Cibercultura aula 06 comunicação digital (of. 2)

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Cibercultura (06) Advertising, Big Data, and the Clearance of the Public Realm

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Cibercultura (06)

Advertising, Big Data, and the Clearance of the Public Realm

Big data, segundo a Wikipedia

● Big Data é um termo amplo para conjuntos de dados muito grandes ou complexos que aplicativos de processamento de dados tradicionais são insuficientes.

● O Big Data é a quantidade enorme de informações existentes dentro de servidores de bancos de dados que funcionam dentro de diversos servidores de rede de computadores utilizando um sistema operacional de rede, interligados entre si, que hoje em dia funcionam dentro de um sistema operacional Cloud Computing, cujas informações são acessadas pela internet por pessoas utilizando um computador comum ou celular, para lêr essas informações ou para incluir mais informações dentro do banco de dados via Cloud Computing.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Big_data

Ahn?

https://youtu.be/7D1CQ_LOizA

Para ajudar a entender: um texto

Objetivo do texto

● Trabalhar as implicações para a democracia envolvendo estas duas questões interconectadas:

– Segmentação dos consumidores para a publicidade por comerciantes e da nova indústria de captura de dados que lhes serve de suporte

– A transformação da abordagem dos anunciantes para subsidiar a produção de conteúdo de mídia

Big data

● Entende-se big data na publicidade em termos de muitos pontos acionáveis de informações sobre milhões de indivíduos

● Possibilidade de conhecer melhor os consumidores

● Caminho para se chegar ao consumidor certo no momento mais apropriado

● É necessário empenhar-se em coleta constante de dados para ter os subsidios necessários a essas empreitadas

A preocupação dos autores

● A atividade de coleta constante de dados e produção de mídia personalizada faz com que cada indivíduo seja tratado de maneira única, dificultando (de acordo com eles) a criação de elementos que conectem estes indivíduos a um contexto amplo.

Nas palavras deles

Are we witnessing the birth of a new media logic— personalization—whose dynamics will erode democracy

unless their hidden workings are made public and contested broadly?

Os autores pretendem esclarecer o que está em jogo em aceitar, ou não, a cultura emergente de uso da big data que é cada vez mais dominante em dois setores culturais principais: publicidade e mídia

Senta que la vem a história

O uso da indústria da publicidade de big data para incentivar anúncios personalizados, preços, notícias, publicidade e definir o entretenimento fornece as bases para uma personalização profunda com conteúdo cuja seleção já foi decidida para os cidadãos, com base em critérios desconhecidos para eles.

Este desenvolvimento não é o resultado de conspiração para remover pessoas de experiências coletivas. Ao contrário, é um efeito-colateral negativo uma externalidade; de como a propaganda, big data e produção de conteúdo passaram a coexistir nas últimas duas décadas.

Uma importante mudança

Importante mudança proporcionada pelo digital na publicidade e mídia:

– Uma idéia que não estava clara no início do século: O lado editorial de uma empresa de mídia deve ser independente da parte de publicidade (comercial) do negócio.

A ascensão da mídia digital altera fundamentalmente a capacidade das indústrias de mídia na definição dos termos do subsídio a publicidade.

O coração da mudança é a competição sem precedentes para as receitas que as empresas de mídia estão enfrentando.

As implicações

Os profissionais de marketing tem deixado claro que os editores têm que lhes oferecer mais e mais dados sobre a audiência.

Isso leva a três dinâmicas de personalização:

1. Editores trabalham com anunciantes para personalizar as mensagens comerciais que recebem em torno da matéria editorial.

2. „Native advertising“: Um anúncio nativo é textual, pictórico, e / ou material audiovisual que apoia os objetivos de um anunciante (e é pago pelo anunciante) enquanto ele imita o formato e estilo editorial da editora que leva.

3. Editores irão começar a variar seu próprio material com base em seus visitantes e no que eles sabem sobre os visitantes. Os anunciantes tem há mais de uma década usado técnicas para testar se os anúncios com determinadas características atraem cliques

O que isso significa?

Quando estas três dinâmicas trabalham em conjunto, não em um ano ou dois, mas durante mais tempo, editores rotineiramente exibirão diferentes construções da realidade para as pessoas. Crucialmente, as pessoas não percebem que estão sendo tratadas de forma diferente. Com efeito, a lógica de "esconder" o que é menos "relevante" esconde automaticamente também o motor de sua operação.

O que está presente para nós no palco do mundo já terá sido ajustado pela operação de portas laterais sobre as quais não sabemos nada. Os profissionais de marketing e os editores vão tentar reduzir as tensões sobre a situação através de o mantra da relevância e da aura de atenção personalizada, e, depois de um tempo, as pessoas vão ter a personalização como a lente através da qual entendem o mundo.

Conclusão do texto

A capacidade da mídia para divulgar material que constrói conexões entre diversos grupos não ajudou, mas sim minou estas conexões, em virtude das pressões em direção a personalização.

Ainda é difícil encontrar rotas eficazes para desafiar esta personalização.

We may need to rethink the relations between media institutions, society, and democracy in ways that are more explicit about not just the direct effects of advertising messages on individuals but the profound, if indirect, consequences of the advertising industries’ self-transformation for the whole public media environment.

E nós?

● O que podemos conlcuir disso?