CHECK LIST DE SALA DE AULA FORMAÇÃO DE COORDENADORES FERRAMENTAS DE GESTÃO novembro de 2010.
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CHECK LIST DE SALA DE AULA
FORMAÇÃO DE COORDENADORESFERRAMENTAS DE GESTÃO
novembro de 2010
OBJETIVO DA REFLEXÃO
• Conhecer o instrumento CHECKLIST DA SALA DE AULA e os procedimentos tanto para autoavaliação pelo professor quanto o acompanhamento da sala de aula pelo orientador pedagógico
• Refletir sobre como o CHECKLIST DA SALA DE AULA pode apontar ferramentas de gestão do processo pedagógico ao Coordenador;
• Por que há necessidade de acompanhar a aplicação da metodologia/oficinas de aprendizagem em sala de aula?
• Qual é a diferença entre acompanhamento “natural” e “intencional”?
• Seu pedagogo realiza este acompanhamento? Como faz?
POR QUE CHECKLIST?
POR QUE CHECKLIST?
• As oficinas de aprendizagem implicam em uma nova didática de sala
• É necessário subsídios e feedbacks ao professor com vistas ao melhor desenvolvimento de sua prática pedagógica, bem como aos alunos sobre o novo perfil de aluno que se vislumbra nesta prática.
• identificar tanto dos sinais de concretização efetiva da metodologia, quanto de alguma dificuldade que possa se manifestar no contexto observado.
• Necessária a relação de proximidade e o interesse genuíno pela sala de aula por parte do pedagogo – elemento externo que pode auxiliar.
ASPECTOS OBSERVÁVEIS:
»a organização da sala de aula;
»a abordagem didática;
»a relação professor e aluno.
ORGANIZAÇÃO DA SALA DE AULA1. A sala de aula está organizada em equipes, sendo as mesas dispostas
harmoniosamente.
2. Os alunos encontram-se sentados nas equipes adequadamente
3. Nas mesas das equipes há diversidade de material de estudo e pesquisa - ao menos 3 fontes diferentes
4. Utiliza o quadro de acordo com a proposta: apenas para anotações, indicativos de tarefas a realizar, breves explicações.
5. A freqüência dos alunos é registrada em momento oportuno e reservado, após passagem pelas equipes.
6. O professor apresenta o contrato didático de trabalho no inicio da aula e o retoma sempre que necessário ( o que será realizado, como , porque e em qual tempo)
7. Organiza o fechamento da aula com feedback das atividades, orientação para organização do espaço, respeitando o tempo para troca de sala ou ambiente.
ABORDAGEM DIDÁTICA
1.Orienta claramente as tarefas a serem realizadas
2. Faz relação dos conteúdos trabalhados com o desafio da Oficina ou instiga esta relação
3. Senta com os alunos nas equipes
4. Interage com a equipe, facilitando, orientando e mediando a realização das tarefas
5. Atende as necessidades e dúvidas das equipes que precisam e chamam
6. Esclarece e orienta a todos sobre dúvidas em comum
7. Mais pergunta e instiga que responde
8. Questiona e estimula a elaboração de respostas mais fundamentadas
9. Elabora linhas de pensamento com os alunos
10.Sugere pesquisas adicionais
11. Utiliza estratégias diferenciadas para as atividades: pesquisas em livros, análise de filmes, realização de experimentos, aula de campo, exercícios, etc
12. Propõe tarefas para casa com diferentes finalidades
13. Promove a correção das tarefas de diferentes formas: coletiva, entre equipes, entre alunos da mesma equipe, etc
14. Aplica atividades avaliativas condizentes com o desenrolar dos trabalhos em sala de aula
15. Promove a recuperação processual da forma proposta pelo Colégio
RELAÇÃO PROFESSOR ALUNO
1. A dinâmica da sala de aula é de constante desafio ao aprendizado
2. Demonstra prazer em sala de aula
3. Deixa os alunos livres e os estimula para criar
4. Faz os alunos perceberem que há muito a ser aprendido e os motiva para isso
5. É respeitado como educador pelos alunos que reconhecem seu papel e contribuição na formação deles
6. Manifesta preocupação com a aprendizagem de todos e de cada um
7. Dispensa atenção aos que mais precisam
8. Orienta e exige aos alunos darem o melhor de si
9. Contorna conflitos de forma educativa
PROCEDIMENTOS
PROCEDIMENTOS
Professor capacitado na metodologia
Retomar didática de sala de aula e apresentar checklist
Fazer contrato com professores: entradas em sala de aula, forma e feedbacks
Observação intencional pelo pedagogo
Mínimo 3 vezes no semestre por professor
Tempo que considerar necessário
Cronograma: destinar dias específicos, distríbuido entre os diferentes professores
Checklist mesmo instrumento para autoavaliação
Fazer antes de o orientador pedagógico entrar em sala para acompanhar
Promover estes momentos – identificar os pontos e se propor a melhorar ou pedir ajuda. Sinalizar dificuldade ou necessidade da maioria e agir em prol.
Serve para o orientador preparar-se para o que pretende observar – auxilio externo.
-Entrada em sala de aula: o mais “natural possível – alguém que compartilha.
- ter clareza dos aspectos que pretende observar
- não levar checklist e não anotar
- a cada nova entrada focar outros aspectos não observados ainda
- ficar apenas o tempo necessário
- Registrar no checklist após
sair da sala de aula, em espaço reservado
- comparar com a autoavaliação do professor
- Local reservado, horário previamente agendado ( hora individual)
- Utilizar o checklist para o feedback ser objetivo – mostrar o que observou em sala de aula no momento.
- nas divergências perguntar ao professor o que ele entende sobre aquele tópico.
-Todos os itens observados, serão comentados, esclarecidos e tomadas as decisões.
- Busca da melhoria da prática do professor – estreitar relação de confiança e colaboração entre pedagogo e profº.
- Registrar encaminhamentos combinados.
- Fechamento do semestre: após 3ª observação intencional – ao longo do semestre e mais as observações “naturais” – haverá elementos mais concretos.
-Cruzar com a autoavaliação identificando convergências e divergências
- Apresentar os resultados ao Coordenador e agendar devolutiva, para realizarem juntos.
-Coordenador cruza todos os desempenhos dos professores e analisa a incidência dos conceitos.
-Quanto mais SEMPRE para todos os professores nos mais variados aspectos, mais em sintonia está o Colégio na aplicação da metodologia.
- Pode-se identificar aspectos que mereçam trabalho de orientação a todos os professores se a maioria apresentar ‘nunca’. Pode-se realizar combinados coletivos para reverter pontos a melhorar por todos.
ASPECTOS QUALTITATIVOS
- ASPECTOS QUALTITATIVOS cruzar com os QUANTITATIVOS:
- QUANTITATIVOS:
. Resultados bimestrais
. Resultados ENEM
. Desempenho SENAI
. Desempenho Concurso Vestibulares
-Quando feedbacks parciais não surtiram efeito e conclusão semestral apontar grandes fragilidades- profissional entra em avaliação
- Elaborar plano de ação, de melhoria, com prazos junto ao professor
- Realizar observações mais frequentes, acompanhar mais de perto, dar mais subsídios, etc
- Aliado a outros pontos de avaliação de desempenho pode-se optar por desligamento do professor.
Ferramentas de gestão?
FERRAMENTAS DE GESTÃO?
-Conhecimento pelos professores do checklist e compreensão da importância do acompanhamento da sala de aula - sinergia para todos darem o melhor de si. ( reunião de estudo e clima geral)
- Cronograma de observação apresentado pelo pedagogo (plano de trabalho do pedagogo – mensal)
- Retorno parcial pelo pedagogo das observações e feedbacks realizados (reuniões periódicas com pedagogo)
- Retornos semestrais para os professores junto com o pedagogo ( reunião com cada professor)
- Analise geral do desempenho do Colégio e plano de ação quando necessário – coletivos ou individuais
- Abrir processos de avaliação – casos especiais
VALORES PRESENTES !
FOCO DE ACOMPANHAMENTO:
- Sucesso da metodologia
- Reconhecimento do diferencial e da qualidade do Colégio
- Sinergia entre a equipe
- Confiança e colaboração
- Transparência e diálogo
- Aprendizado mútuo
- Melhoria constante - Busca da excelência
- Nova cultura de trabalho escolar – profissionalização docente