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Cci (Â. B.) | Af firma-se que o sr. Ge valcanti> Flores da Cunha, Juracy Mo ?$ "*" cha mou ao Rio os interventores Lima Salles Oliveira e Benedictò Valladares HHBBiBBBBHgWi Direcção LELLIS VIEIRA RIBAS MARINHO ' fi Correio Paulo ANNO II São Paulo —• Sexta-feira, 1 de Junho de 1934 NUM. 610 R. LIBERO BADARÓ Caixa Poste! 2749 Phones Redacção:-2-2990 Administr.:-2-2992 uestão da inelegibilidade dos inter opõem contra os autores de uma revobc tt «i—— s está provocando attitudes que muito in reformadora de costumes politicos... interventor Lima Cavalcanti ain- <{a interessado na emenda sobre a inelegibilidade dos interventores RIO, 1 (AB) À emenda que dispõe sobre a Inelegibilidade dos interventores está sendo objecto de serias "demarches". O sr. Lima Cavalcanti, de Pernambuco, está revelando o maior interesse, no caso. Assim é que telegraphou aos politicos de Minas, chamando a attenção destes para o Importante assumpy.. E como o .-r. Antônio Carlos não tem grande interesse na elegibilidade dos interventores, uma ves- que não é intenso á presidência constitucional, o grupo da bancada pernambucana, que deseja o sr. Lima Cavalcanti afastado eonstitucionalmente, da hipothese dc galgar a presidência do Estado, encontra terreno fecundo para seu trabalho nuquelle sentido. ]Q0 1 (.1)0 correspondente, quer pelo telephone) - O dia de das e honlem, nu Assembléa Gqnstl* tuinte foi de üncçáo religiosa, nâo por se tratar dc u«"« grande festa da Egreja, como tambem pela passagem das emendas Catholicas, referentes ao ensino religioso nas escolas. Dc facto foi um grande trium nho do elemento catholico ciue, incontestavelmente predomina na Assembléa Constituinte. A sessão foi agitada. Os debates foram iniciados pe- lo sr. João Villas Boas que diz concordar com o artigo que se pretende supprimir. 0 sr. Vasco dc Toledo manl- festou-se contrario a todo c qual- ensino dc I sicolas. E ilíi ração citando 'ligiíio dentro .tra sua dccla* exemplo.* de is lisas »is dobro is ira so aooro IS»'- ¦ 1_JBI Sr. JULIO PRESTES I Palácio is Campos Elp lo leio I i. Io Preste REUNIU-SE HONTEM A COMMISSÃO DE TARIFAS RIO, 1 (H.) Realizou-se hontem á tarde, no Ministe* rio da Fazenda, a reunião da commissão encarregada da revisão dc tarifas. Essa re- união foi convocada pelo ml* nislro Oswaldo Aranha, sen" do convidado o ministro Jo" Américo a tomar parte, aíüm de ficar definitivamente resolvido o que diz respeito ás taxas ouro e portuárias. Foram esclarecidos deta- lhes no sentido de um re- ajustamento que permitle cs- tabelecer equilíbrio entre os Estados, igualando equitati- vãmente obrigações e encar gos. Tratou-se tambem da li- bertação dos armazéns por- tuarios, afim de evitar incon- veràentes dos serviços dc atracação e estiva, determi- nados pelos arrendamentos. Os assumptos ventilados sc- rão submcttidos á aprecia- ção do chefe do governo, co* mo medidas complementarea ao projecto da revisão de ta- rifas. De onde se conclue que ha "economias" caras... RIO, (A. B.) Nos meios po- lilicos provocou connnenturios dignos dc nota a reportagem d' "A Gazela", sobre us despezas do Palácio dos Campos Elysios nos tempos do sr. Julio Prestes c no momento actual. Do con- fronto resulta que se gasla ago- ra duas vezes mais. "A Balalha", gue reproduz cm destaque a reportagem do ves- pertino paulista, termina a sua nota com estas palavras: "A economia" do sr. Armando dc Salles cra gastar o dobro do que gastava o sr. Julio Prestes". M^'miiiiiii^j.-V'miúé«.Ji-THaw^y^i^«w««JM'i Sr. SALLES OLIVEIRA Artigos Photographicos Serviço para, amadores T.ARGO S. BENTO, 12 - soljr. Federação dos Voluntários de São Paulo A FISCALIZAÇÃO BANCARIA RIO, 1 (A. B.) Eslá cau- fiando commentarios em todas as rodas do Rio a attitude da íisca- lizaçâo bancaria negando-se a fornecer á policia a relação das pessoas implicadas no escândalo, c de que aquella repartição tem conhecimenao. Esta attitude vern, de qualquer modo, robuste- cer :i opinião geral de que tono esse rumoroso escândalo termi* nará como lantos outros— sem unia solução salisfactoria, pelo interesse claro de esconder csr- tos nomes. Facto verdadeiramente lastima- vel é o que actualmcnte se verifica na Federação dos Voluntários de S. Paulo, agremiação que se fun- dou nesta capital, logo após a me- moravel epopéa de 32, com o fim âe congregar a nossa mocidade cx- perlmentada nas horas torturosas das trincheiras da Lei. Essa cntl- dade, qúe em pouco tempo se cons- tituiu em um nucleo forte, pelo cl- vismo dc seus congregados, passou, como era natural, a ser victima da cobiça dos politicos, que tentaram assim arrastal-a ao turbilhão do partidarismo estrábico, que tanto e tanto vem sendo a causa mater das nossas infeliciãaâes, na hora presente. Se uma parte exígua dos filiados da F. V. S. P. annuiu em que se jogasse com o nome daquella agremiação, ao talante das ambt- ções ãe alguns de seus chefes, a maioria preferiu ficar firme, Irre- ductivel, ante a ameaça de seu des- moronamento. Por isso é que lioje se esboça uma lueta entre esta e aquella, para u disputa da priort- dade do título que encabeça a Fa- deração dos Voluntários de São Paulo. O ãr. Benedictò Montenegro, vi- cc-presidenie do Partido Qonstltu- ctonalista, que liderou a filiação da Federação a esse partido o dr. Benedictò Montenegro, que at* hontem S. Paulo cultuava como um dos seus elementos mais re- presentativos, cava, por suas pro- prlas mãos o ãescolorir da redoma de prestigio que o cercava, entran- áo para uma guerra em que nao se sabe onde começa a myslijica- ção e onde termina a vaidade dos gladiadores. Assim é que, no campo da duvida, com o nome da Federação procura aquelle faculta- tivo attrahir as sympathías do po- vo para o P. C, cnvltniâo, d lm- prensa, communicados em papel tivibráão da Federação dos Volun- tarios, com o fim único de emba- hlr a boa-fé dos menos avisados, como aconteceu comnosco que dt vulgamos em nossa edição de ante- hontem um desses communicados. De outra parte, o ãr. José de Al- meida Camargo tudo faz para que a Federação continue onde sempre esteve, dahi a lueta entre os dois políticos, de que se ãeprehende es- tar a razão com este ultimo, dada a clareza. com que se manifesta no communicado que abaixo trans- crevemos, contendo a copia ãe um officio dirigido ao ãr. Montenegro: "Hlmo. sr. dr. Benedictò Monte negro. d. vice-presidente do Par- tido Constitucionalista Capital. Com a serenidade dos que se jul* gam apoiados pela lei e pela opl- nlão publica do nosso Estado, pro- pomos a v. s. a instauração de um Tribunal Arbitrai para decidir se ao grupo chefiado por v. s. ou a nós cabe o direito de usar do no me da Federação dos Voluntário» de S. Paulo, como partido político para defender o seu programma (Conclue na 3.° pagina) O pro). FERNANÜO.MAGALUAEÒ. o maior defensor do ponto de vista catholico, na Constituinte coacção exercida cm varias es- colas do nordeste* onde os alumnos, mesmo'os cntholicos, são obrigados a freqüentar as aulas de catlM.C!sr:p, U sr. Fernando «íagnlbães de- fende o dispositivo em debate, af firmando que elle não é rea- cionario nem sectário, Foi mantido o uso d.. ••biuid<:l'~ ji\7 .hyjir.ii>' íi-SbetüTas^ èsüiuiTí.es, Entretanto, 0 destaque foi reque- rido pelos .srs. Vieira Marques c Lacerda Werneck. O sr. Vieira Marques justifica a emenda e contra cila He manifesta o sr. Levy Carneiro, que pede prefe- rencia para uma suu emenda so- bre a matéria. Mas o sr. Medei- ros Netto se oppõe á approvação de ambas, c, depois de falarem os srs. Nereu liamos e Leão Sam- paio, o sr. Vieira Marques le- vanta uma questão dc ordem, di- zendo que a sua emenda havia sido apresentada apenas cm la. discussão. Diante dessa observa- ção o.sr. Antônio Carlos decla- ra prejudicada a emenda 810, por não ter sido renovada em 2a. discussão, c passa á votação da emenda do sr. Levy Carneiro, que lambem é regeitada. A maioria dos .srs. .onstitiiin- tes agiram bem neste caso, por- que a bandeira, o hymno e o es- j cudo estadual são manifestações symbolicas necessárias á edu- cação do povo, sem prejuiso da unidade da Pátria, que deverá sobrelevar certamente a qual- quer Kcntimenlo de ordem regio- nal. A Assembléa Constituinte quan- do delibera por si, sem influem- cias extranhas, o seu crilerio c bem mai. elevado. ?or exemplo, na questão referente a eleição dos interventores, é visível a in- fluencia de fora, tanto mais grave, porque deve partir de elementos graduados da poliu- ca, principalmente do próprio chefe do governo. Ramos Sobrinha & Cia. OS LEADERS EM PERFUMARIAS FINAS Rua São Bento, 36-A ¦- x-X&^X- 0 ar. Flores da Cunha affirma categoricamente poder susteir tar a necessidade do principio da elegibilidade dos intervento* res, uma vez que elle não é can- didato nem acceitiirá o governo da sua terra. O sr. Armando de Salles Olivei- ra, de São Paulo, não quer ser candidato, pois fiel aos princi- pios democráticos, elle não per- 'miltirá que se apresente- o .eu nome. O sr. Juracy Magalhães, inter ventor da Bahia, embora te* nha declarado que de forma ai- guma se candidataria, éritrètah- to, determinou que a bancada bahiana fizesse questão fechada relativamente á elegibilidade dos interventores. Importante conferência em que to- maram parte o presidente da Consti- tuinte, o ministro da Justiça e vários lideres RIO, 1 (AB) Houve hontem no gabinete do sr. Antônio Carlos importante conferência, na qual tomaram parte além do presidente da Constituinte, o ministro da Justiça, sr. Antunes Maciel c os srs. Medeiros Netto, Simões Lopes e outros lideres da Assembléa. O conclavc durou cerca defuma hora. Quando o sr. Antunes Ma- ciei se dispunha a deixar o palácio Tiradéntes, os Jornalistas solicita- ram algumas informações sobre o que sc teria disoutido. "Eu nâo posso deixar de me interessar pelos problemas pollll- cos que a Assembléa vae debater. E' natural, portanto, que uqul vles- se para saber em que vão os trabalhos da Constituinte". Acredita-se que hoje terminem os traba- lhos da Assembléa Nacional Constituinte Assim, o sr. Getulio Vargas deverá estar eleito a 11 do corrente ultimo capitulo, que c o das "Disposições transitórias". ²Não acha pouco um dia, presidente, para a votação lotai de matéria lão complicada pergimlou-lhe uni jornalista. ²A inalaria não encerra ne- nhunia complicação. Eslá tudo muilo hcin articulado e eu posso assegurar que não ha, da parle dos deputados, qualquer intuito protelutorio. Havemos de votar tudo ,hoje,, ludo. flu. quasi lutlo, iiireí /ígora, por precaução. ²E quanlo á eleição do pre- sidente cia Republica? ²Ah! imagino que meu amigo Getulio estará eleito a.11 de ju- nho. Oue tulV E' o dia conimc- morativo da grande batalha do Rlactiuèlò. e nós podemos festo- jal-o aqui, dando á Nação o seu presidente constitucional. CÒNSTITUÈ-SE A COMMISSÃO DA REDACÇÃO FINAL RIO, 1 (A. li.) - Espera-se que hoje o sr. Antônio Carlos de- signe os membros que devem constituir, com o sr. Raul Fer- nandes, a commissão de redacção final. 0 sr. Carlos Maximiliano parece mais lira dos nomes lem- brados pela presidência da As- sembléa. I-¦ - \--'*-•¦--•_.\víx: v «3! Sr. ANTÔNIO CARLOS, presidente da Assembléa Constituinte RIO, 1 (A. li.) 0 sr. Antônio Carlos acredita que hoje a As* .sembléa Nacional Constituinte terminará sua tarefa, votando o Confederação dos de São Capacetes de Aço Paulo Sr. RAUL FERNANDES, Utombro da Commissão de Redacção final Sendo o dia 0 de julho, incontes- tavelmente a maior de todas as da- tas que se commemora nestas glo- rlosas plagas de São Paulo, os Ca pacetes de Aço pretendem, com o melhor concurso de todas as orga- nizações cívicas, militares, universl- tarias, estudantlnas, combatentes de São Paulo organizar um grande desfile não de Voluntários, co mo tambem, de todos os que com- bateram por São Paulo, como tem sido fartamente divulgado pela Imprensa, Iniciativa essa de que a Confederação dos Capacetes de Aço tem absoluta e Incontestável Rrlo- ridade. Voltando ha um tempo atrás, os Capacetes de Aço lem- bram que em 2 de julho do anno de 1933 p. passado, deram entrada de um officio, na chefat"ra de Po licia, solicitando a permissão para o desfile, o que lhes foi negado ne- lo então chefe de Policia, devendo ainda estar nos archivos daquella repartição o referido pedido. Deverá ser o maior desfile que em qualquer época tenha sido rea- llzado nesta capital. 9 do Julho, para sempre serft a maior data de todas as datas que se commemora em S. Paulo. Da- ta em que as mães paulistas con- sentiram, foram cúmplices no sa* orifício dos seus filhos, para o bem desta gloriosa terra, onde por es- pecial mercê de Deus nascemos vivemos, 9 de Julho, .a primeira guerra de Sáo Paulo. Por isso, é aos legítimos paulis- tas e a todos aqueiles que prestaram o seu tributo á causa de São Paulo, que endereçamos o nosso convite. Faremos a maior parada que Ja- mais se conseguiu fazer nestas pia- gas sul-americanas. Desfilarão ml- lhares de voluntários e combaten- tes de São Paulo. Devido ao considerável numero de adhesões, preciosas pela quall- dade como pela quantidade, que es- tamos recebendo, agradecendo a boa vontado dos que nos procura- ram, lembramos mais uma vez, as providencias deverão ser lembradas do dia 8 do corrente em diante, fl- cando a nossa sede da rua 11 de Agosto n.o 18, 2.o andar, á dispo- slção dos participantes das 17 ás 19 e depois das 20.30 em diante. Podemos adiantar, comtudo, que o desfile terá lugar na Avenida Paulista, em hora que será esco- Ihlda depois de ouvidos os interes- ses geraes. Serão organizados trens especiaes dos grandes centros de voluntários do interior, assim como contamos obter reducçóes nas passa- gens de estradas de ferro, de todos os pontos do Estado para esta ca- pitai. contamos com grande nu- mero de hotéis que se promptificam a fazer uma reducção em suas es- todas durante os festejos e espera- mos que todos os hotéis desta capi- tal sigam esse exemplo. ilals uma vez, julgamos oppor* fcuno salientar que, de accordo com o artigo 5.0, paragrapho g, dos nos* sos estatutos, a Confederação dos (Conclue na 3." pagina) (Conclue na S.* pagina) DES NÃO REGRESSARA' AO BRASIL RIO, 1 (A. B.) Em enlre- vista á "Batalha", o sr. Ovuliò de Andrade, presidente da Coar missão Executiva do V. R. M., disse, entre outras coisas: "O sr. Arthur Bernardes regressará ao Brasil na vigeir.ia do regime constitucional. A am- nistia decretada pelo governo provisório não provocará o seu regresso, porquanto o illustre es- tadisla não acceila, dc maneira alguma, taes "geslos de clènieu- cia" e, ademais, a medida não se faz acompanhar de garantias ne- cessarias á liberdade dos que vi- sou "beneficiar", pois persiste o caracter discricionário dn diria- dura. Fosso' informar-lhe, desde já, que o sr. Arthur Bcniurles eslá sendo ansiosamente esperado em Minas, onde cada vez mais intensa sc torna a admira- ção de todos pela sua excepcio- nal personalidade." MINAS 0 RECEBERA' COM FESTAS BELLO HORIZONTE, 1 (íí.) Os amigos e correligionários do ex-presidente Artliur Ber- nardes pensam em promover lhe imponente recepção por oceasião do seu regresso do exiiio. Para isso será constituída uma commissão numerosa que enlrará em communicação com os dire- ctorios do P. R. M. cm diver- sos municípios, dc modo a olner a representação dos mesmos, nos festejos a realizarem-se. * Aguarda-se para isso a respos- ta a telegrammas que foram cn- viados pedindo informação exa- cia sobre a dala do embarque do sr, Arlhur Bernardes em Lis- boa. BS25IB RI0,J (A.B.) - Informam de Bello Horizonte que o P.R.M. vae pleitear a eleição mineira dos srs. Ar- thur Bernardes, Djalma Pinheiro Chagas, Mario Brant e outros .,/7 :, '-¦ '.''¦. M

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Cci(Â. B.) | Af firma-se que o sr. Ge

valcanti> Flores da Cunha, Juracy Mo ?$ "*"chamou ao Rio os interventores Lima

Salles Oliveira e Benedictò ValladaresHHBBiBBBBHgWi

Direcção

LELLIS VIEIRA

RIBAS MARINHO

' fi

Correio PauloANNO II São Paulo —• Sexta-feira, 1 de Junho de 1934 NUM. 610

R. LIBERO BADARÓ

Caixa Poste! 2749Phones

Redacção:-2-2990Administr.:-2-2992

uestão da inelegibilidade dos interopõem contra os autores de uma revobc

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s está provocando attitudes que muitoin reformadora de costumes politicos...

interventor Lima Cavalcanti ain-<{a interessado na emenda sobre a

inelegibilidade dos interventoresRIO, 1 (AB) — À emenda que dispõe sobre a Inelegibilidade dos

interventores está sendo objecto de serias "demarches".

O sr. Lima Cavalcanti, de Pernambuco, está revelando o maiorinteresse, no caso. Assim é que telegraphou aos politicos de Minas,chamando a attenção destes para o Importante assumpy.. E como o.-r. Antônio Carlos não tem lá grande interesse na elegibilidade dosinterventores, uma ves- que não é intenso á presidência constitucional,o grupo da bancada pernambucana, que deseja o sr. Lima Cavalcantiafastado eonstitucionalmente, da hipothese dc galgar a presidênciado Estado, encontra terreno fecundo para seu trabalho nuquellesentido.

]Q0 1 — (.1)0 correspondente, querpelo telephone) - O dia de das ehonlem, nu Assembléa Gqnstl*tuinte foi de üncçáo religiosa,nâo só por se tratar dc u«"«

grande festa da Egreja, como

tambem pela passagem das

emendas Catholicas, referentes ao

ensino religioso nas escolas.Dc facto foi um grande trium

nho do elemento catholico ciue,

incontestavelmente predominana Assembléa Constituinte.

A sessão foi agitada.Os debates foram iniciados pe-

lo sr. João Villas Boas que dizconcordar com o artigo que se

pretende supprimir.0 sr. Vasco dc Toledo manl-

festou-se contrario a todo c qual-

ensino dc Isicolas. E ilíi

ração citando

'ligiíio dentro.tra sua dccla*exemplo.* de

is lisas »isdobro isira so aooro

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Sr. JULIO PRESTES

I Palácio is Campos Elplo leio I i. Io Preste

REUNIU-SE HONTEM ACOMMISSÃO DE

TARIFASRIO, 1 (H.) — Realizou-se

hontem á tarde, no Ministe*rio da Fazenda, a reunião dacommissão encarregada darevisão dc tarifas. Essa re-união foi convocada pelo ml*nislro Oswaldo Aranha, sen"do convidado o ministro Jo"sé Américo a tomar parte,aíüm de ficar definitivamenteresolvido o que diz respeitoás taxas ouro e portuárias.

Foram esclarecidos deta-lhes no sentido de um re-ajustamento que permitle cs-tabelecer equilíbrio entre osEstados, igualando equitati-vãmente obrigações e encargos. Tratou-se tambem da li-bertação dos armazéns por-tuarios, afim de evitar incon-veràentes dos serviços dc

atracação e estiva, determi-nados pelos arrendamentos.Os assumptos ventilados sc-rão submcttidos á aprecia-ção do chefe do governo, co*mo medidas complementareaao projecto da revisão de ta-rifas.

De onde se conclue que

ha "economias"

caras...

RIO, (A. B.) — Nos meios po-lilicos provocou connnenturiosdignos dc nota a reportagem d'"A Gazela", sobre us despezasdo Palácio dos Campos Elysiosnos tempos do sr. Julio Prestes

c no momento actual. Do con-

fronto resulta que se gasla ago-

ra duas vezes mais."A Balalha", gue reproduz cm

destaque a reportagem do ves-

pertino paulista, termina a sua

nota com estas palavras:"A economia" do sr. Armando

dc Salles cra gastar o dobro do

que gastava o sr. Julio Prestes".

M^'miiiiiii^j.-V'miúé«.Ji-THaw^y^i^«w««JM'i

Sr. SALLES OLIVEIRA

Artigos PhotographicosServiço para, amadores

T.ARGO S. BENTO, 12 - soljr.

Federação dos Voluntáriosde São Paulo

A FISCALIZAÇÃOBANCARIA

RIO, 1 (A. B.) — Eslá cau-fiando commentarios em todas asrodas do Rio a attitude da íisca-lizaçâo bancaria negando-se afornecer á policia a relação daspessoas implicadas no escândalo,c de que aquella repartição temconhecimenao. Esta attitudevern, de qualquer modo, robuste-cer :i opinião geral de que tonoesse rumoroso escândalo termi*nará — como lantos outros— semunia solução salisfactoria, pelointeresse claro de esconder csr-tos nomes.

Facto verdadeiramente lastima-vel é o que actualmcnte se verificana Federação dos Voluntários deS. Paulo, agremiação que se fun-dou nesta capital, logo após a me-moravel epopéa de 32, com o fimâe congregar a nossa mocidade cx-perlmentada nas horas torturosasdas trincheiras da Lei. Essa cntl-dade, qúe em pouco tempo se cons-tituiu em um nucleo forte, pelo cl-vismo dc seus congregados, passou,como era natural, a ser victima dacobiça dos politicos, que tentaramassim arrastal-a ao turbilhão dopartidarismo estrábico, que tanto etanto vem sendo a causa materdas nossas infeliciãaâes, na horapresente.

Se uma parte exígua dos filiadosda F. V. S. P. annuiu em quese jogasse com o nome daquellaagremiação, ao talante das ambt-ções ãe alguns de seus chefes, amaioria preferiu ficar firme, Irre-ductivel, ante a ameaça de seu des-moronamento. Por isso é que liojese esboça uma lueta entre esta eaquella, para u disputa da priort-dade do título que encabeça a Fa-deração dos Voluntários de SãoPaulo.

O ãr. Benedictò Montenegro, vi-cc-presidenie do Partido Qonstltu-ctonalista, que liderou a filiação daFederação a esse partido — o dr.Benedictò Montenegro, que at*hontem S. Paulo cultuava comoum dos seus elementos mais re-presentativos, cava, por suas pro-prlas mãos o ãescolorir da redoma

de prestigio que o cercava, entran-áo para uma guerra em que naose sabe onde começa a myslijica-ção e onde termina a vaidade dosgladiadores. Assim é que, nocampo da duvida, com o nome daFederação procura aquelle faculta-tivo attrahir as sympathías do po-vo para o P. C, cnvltniâo, d lm-prensa, communicados em papeltivibráão da Federação dos Volun-tarios, com o fim único de emba-hlr a boa-fé dos menos avisados,como aconteceu comnosco que dtvulgamos em nossa edição de ante-hontem um desses communicados.

De outra parte, o ãr. José de Al-meida Camargo tudo faz para quea Federação continue onde sempreesteve, dahi a lueta entre os doispolíticos, de que se ãeprehende es-tar a razão com este ultimo, dadaa clareza. com que se manifestano communicado que abaixo trans-crevemos, contendo a copia ãe umofficio dirigido ao ãr. Montenegro:

"Hlmo. sr. dr. Benedictò Montenegro. d. vice-presidente do Par-tido Constitucionalista — Capital.

Com a serenidade dos que se jul*gam apoiados pela lei e pela opl-nlão publica do nosso Estado, pro-pomos a v. s. a instauração de umTribunal Arbitrai para decidir seao grupo chefiado por v. s. ou anós cabe o direito de usar do nome da Federação dos Voluntário»de S. Paulo, como partido políticopara defender o seu programma

(Conclue na 3.° pagina)

O pro). FERNANÜO.MAGALUAEÒ.o maior defensor do ponto de vista

catholico, na Constituinte

coacção exercida cm varias es-colas do nordeste* onde osalumnos, mesmo'os cntholicos,são obrigados a freqüentar asaulas de catlM.C!sr:p,

U sr. Fernando «íagnlbães de-fende o dispositivo em debate,af firmando que elle não é rea-cionario nem sectário,

Foi mantido o uso d.. ••biuid<:l'~ji\7 .hyjir.ii>' íi-SbetüTas^ èsüiuiTí.es,Entretanto, 0 destaque foi reque-rido pelos .srs. Vieira Marques cLacerda Werneck. O sr. VieiraMarques justifica a emenda econtra cila He manifesta o sr.Levy Carneiro, que pede prefe-rencia para uma suu emenda so-bre a matéria. Mas o sr. Medei-ros Netto se oppõe á approvaçãode ambas, c, depois de falaremos srs. Nereu liamos e Leão Sam-paio, o sr. Vieira Marques le-vanta uma questão dc ordem, di-zendo que a sua emenda haviasido apresentada apenas cm la.discussão. Diante dessa observa-ção o.sr. Antônio Carlos decla-ra prejudicada a emenda 810,por não ter sido renovada em2a. discussão, c passa á votaçãoda emenda do sr. Levy Carneiro,que lambem é regeitada.

A maioria dos .srs. .onstitiiin-tes agiram bem neste caso, por-que a bandeira, o hymno e o es-

j cudo estadual são manifestaçõessymbolicas necessárias á edu-cação do povo, sem prejuiso daunidade da Pátria, que deverásobrelevar certamente a qual-quer Kcntimenlo de ordem regio-nal.

A Assembléa Constituinte quan-do delibera por si, sem influem-cias extranhas, o seu crilerio cbem mai. elevado. ?or exemplo,na questão referente a eleiçãodos interventores, é visível a in-fluencia de fora, tanto maisgrave, porque deve partir deelementos graduados da poliu-ca, principalmente do própriochefe do governo.

Ramos Sobrinha & Cia.OS LEADERS EM

PERFUMARIAS FINAS

Rua São Bento, 36-A

¦- x-X&^X-

0 ar. Flores da Cunha affirmacategoricamente poder susteirtar a necessidade do principioda elegibilidade dos intervento*res, uma vez que elle não é can-didato nem acceitiirá o governoda sua terra.

O sr. Armando de Salles Olivei-ra, de São Paulo, não quer sercandidato, pois fiel aos princi-pios democráticos, elle não per-'miltirá

que se apresente- o .eunome.

O sr. Juracy Magalhães, interventor da Bahia, embora já te*nha declarado que de forma ai-guma se candidataria, éritrètah-to, determinou que a bancadabahiana fizesse questão fechadarelativamente á elegibilidade dosinterventores.

Importante conferência em que to-maram parte o presidente da Consti-

tuinte, o ministro da Justiçae vários lideres

RIO, 1 (AB) — Houve hontem no gabinete do sr. Antônio Carlosimportante conferência, na qual tomaram parte além do presidenteda Constituinte, o ministro da Justiça, sr. Antunes Maciel c os srs.Medeiros Netto, Simões Lopes e outros lideres da Assembléa.

O conclavc durou cerca defuma hora. Quando o sr. Antunes Ma-ciei se dispunha a deixar o palácio Tiradéntes, os Jornalistas solicita-ram algumas informações sobre o que sc teria disoutido.

— "Eu nâo posso deixar de me interessar pelos problemas pollll-cos que a Assembléa vae debater. E' natural, portanto, que uqul vles-se para saber em que pé vão os trabalhos da Constituinte".

Acredita-se que hoje terminem os traba-lhos da Assembléa Nacional Constituinte

Assim, o sr. Getulio Vargas deverá estar eleito a 11 do correnteultimo capitulo, que c o das"Disposições transitórias".

Não acha pouco um dia,presidente, para a votação lotaide matéria lão complicada —pergimlou-lhe uni jornalista.

A inalaria não encerra ne-nhunia complicação. Eslá tudomuilo hcin articulado e eu possoassegurar que não ha, da parledos deputados, qualquer intuitoprotelutorio. Havemos de votartudo ,hoje,, ludo. flu. quasi lutlo,iiireí /ígora, por precaução.

E quanlo á eleição do pre-sidente cia Republica?

Ah! imagino que meu amigoGetulio estará eleito a.11 de ju-nho. Oue tulV E' o dia conimc-morativo da grande batalha doRlactiuèlò. e nós podemos festo-jal-o aqui, dando á Nação o seupresidente constitucional.CÒNSTITUÈ-SE A COMMISSÃO

DA REDACÇÃO FINALRIO, 1 (A. li.) - Espera-se

que hoje o sr. Antônio Carlos de-signe os membros que devemconstituir, com o sr. Raul Fer-nandes, a commissão de redacçãofinal. 0 sr. Carlos Maximilianoparece mais lira dos nomes lem-brados pela presidência da As-sembléa.

I-¦ - \--'*-•¦--• _.\víx: v «3!

Sr. ANTÔNIO CARLOS, presidenteda Assembléa Constituinte

RIO, 1 (A. li.) — 0 sr. AntônioCarlos acredita que hoje a As*.sembléa Nacional Constituinteterminará sua tarefa, votando o

Confederação dosde São

Capacetes de AçoPaulo

Sr. RAUL FERNANDES, Utombroda Commissão de Redacção final

Sendo o dia 0 de julho, incontes-tavelmente a maior de todas as da-tas que se commemora nestas glo-rlosas plagas de São Paulo, os Capacetes de Aço pretendem, com omelhor concurso de todas as orga-nizações cívicas, militares, universl-tarias, estudantlnas, combatentesde São Paulo organizar um grandedesfile não só de Voluntários, como tambem, de todos os que com-bateram por São Paulo, como Játem sido fartamente divulgado pelaImprensa, Iniciativa essa de que aConfederação dos Capacetes de Açotem absoluta e Incontestável Rrlo-ridade. Voltando ha um tempoatrás, os Capacetes de Aço lem-bram que em 2 de julho do annode 1933 p. passado, deram entradade um officio, na chefat"ra de Policia, solicitando a permissão parao desfile, o que lhes foi negado ne-lo então chefe de Policia, devendoainda estar nos archivos daquellarepartição o referido pedido.

Deverá ser o maior desfile queem qualquer época tenha sido rea-llzado nesta capital.

9 do Julho, para sempre serft amaior data de todas as datas quese commemora em S. Paulo. Da-ta em que as mães paulistas con-sentiram, foram cúmplices no sa*orifício dos seus filhos, para o bemdesta gloriosa terra, onde por es-pecial mercê de Deus nascemos (¦vivemos, 9 de Julho, .a primeiraguerra de Sáo Paulo.

Por isso, é aos legítimos paulis-tas e a todos aqueiles que prestaram

o seu tributo á causa de São Paulo,que endereçamos o nosso convite.

Faremos a maior parada que Ja-mais se conseguiu fazer nestas pia-gas sul-americanas. Desfilarão ml-lhares de voluntários e combaten-tes de São Paulo.

Devido ao considerável numerode adhesões, preciosas pela quall-dade como pela quantidade, que es-tamos recebendo, agradecendo aboa vontado dos que nos procura-ram, lembramos mais uma vez, asprovidencias deverão ser lembradasdo dia 8 do corrente em diante, fl-cando a nossa sede da rua 11 deAgosto n.o 18, 2.o andar, á dispo-slção dos participantes das 17 ás19 e depois das 20.30 em diante.

Podemos adiantar, comtudo, queo desfile terá lugar na AvenidaPaulista, em hora que será esco-Ihlda depois de ouvidos os interes-ses geraes. Serão organizados trensespeciaes dos grandes centros devoluntários do interior, assim comocontamos obter reducçóes nas passa-gens de estradas de ferro, de todosos pontos do Estado para esta ca-pitai. Já contamos com grande nu-mero de hotéis que se promptificama fazer uma reducção em suas es-todas durante os festejos e espera-mos que todos os hotéis desta capi-tal sigam esse exemplo.

ilals uma vez, julgamos oppor*fcuno salientar que, de accordo como artigo 5.0, paragrapho g, dos nos*sos estatutos, a Confederação dos

(Conclue na 3." pagina)

(Conclue na S.* pagina)

DES NÃO REGRESSARA'AO BRASIL

RIO, 1 (A. B.) — Em enlre-vista á "Batalha", o sr. Ovuliòde Andrade, presidente da Coarmissão Executiva do V. R. M.,disse, entre outras coisas:

— "O sr. Arthur Bernardes sóregressará ao Brasil na vigeir.iado regime constitucional. A am-nistia decretada pelo governoprovisório não provocará o seuregresso, porquanto o illustre es-tadisla não acceila, dc maneiraalguma, taes "geslos de clènieu-cia" e, ademais, a medida não sefaz acompanhar de garantias ne-cessarias á liberdade dos que vi-sou "beneficiar", pois persiste ocaracter discricionário dn diria-dura. Fosso' informar-lhe, desdejá, que o sr. Arthur Bcniurleseslá sendo ansiosamente esperadoem Minas, onde cada vezmais intensa sc torna a admira-ção de todos pela sua excepcio-nal personalidade."MINAS 0 RECEBERA' COM

FESTASBELLO HORIZONTE, 1 (íí.)

— Os amigos e correligionáriosdo ex-presidente Artliur Ber-nardes pensam em promover lheimponente recepção por oceasiãodo seu regresso do exiiio.

Para isso será constituída umacommissão numerosa que enlraráem communicação com os dire-ctorios do P. R. M. cm diver-sos municípios, dc modo a olnera representação dos mesmos, nosfestejos a realizarem-se.

* Aguarda-se para isso a respos-ta a telegrammas que foram cn-viados pedindo informação exa-cia sobre a dala do embarque dosr, Arlhur Bernardes em Lis-boa.

BS25IB

RI0,J (A.B.) - Informam de Bello Horizonte que o P.R.M. vae pleitear a eleição mineira dos srs. Ar-thur Bernardes, Djalma Pinheiro Chagas, Mario Brant e outros

.,/7 :, '-¦ '.''¦. M

Page 2: Cci ?$ * Salles Oliveira e Benedictò Valladares Correiofi ...memoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1934_00610.pdf0 ar. Flores da Cunha affirma categoricamente poder susteir tar a necessidade

CORREIO DE S.L JJ. ¦!*_«¦ - L!'- HS '

PAULO — Sexta-feira, 1t__.,._i-1.1.1 ii .i_

6-1934

.

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Os funeraes da Chapa Única...

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NOVIDADES NO PROGRAMMA DE HOJE DÀ P=R=À-5A Radio S. Paulo, r.o seu programnia de hoje nos dará algumas

interessantes novidades. O maestro Amadeu Russo, orchestrador dessaestação nos dará, em primeira mão, seu trabalho originalíssimo Adansa dos tangarás". E' essa uma peça typlca, de sabor bem nosso. Aexecução da "Dansa dos tangarás" será ãs 20 horas o um quarto. Nes-_c mesmo programma o maestro Spartaoo Rossl, apresentará, noutrogênero, lambem uma novidade dc sua composição: "Tango RodriguesPena",' estylizado para orchestra.

Mais um numero sensacional terá hoje a Irradiação da Radio b.Paulo- d. Ida de Alencar, a notável soprano patrícia cantaxa variase escolhidas peças. Como se ve é um programma de primeira ordem(jiic nos offerece a. PRA5 hoje á noite.

.Illlllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllll= Fomos o unico órgão de imprensa que,I coherente com suas attitudes anterio-I res, combatendo e divergindo de quaes-= quer approximaçôes do P. R. P. ao Par-| tido Democrático, viu logo, na infeliz= organização da Chapa Única, os desas-5 tres que adviriam de taes fusões- Não"" era, como não é possivel, um paulista

verdadeiramente paulista, filiado tradi-cionalmente ao espirito conservador doPartido Republicano, entender-se com aalma anti-bandeirante. e a consciênciadestruidora dos democráticos.

Se aquelVe, por educação e patriotis-mo, estrueturava S. Paulo na sua gran-deza, na sua ordani jurídica, no seu ry-thmo civilizado de legalidade; estes, ospedes, allucinados pela obcecação deposse do poder, desarticulavam-se emattitudes c processos de gand .?a politi-ca, desde o insulto roaz aos homens doP. R. P. e seus correligionários, até aofusilamento em massa que tentaram so-bre os presos da Immigração em 1930!Não ha nenhuma Lei terrena, nem decre-to algum de gente que vive apodrecendona terra, em transito material para a vi-da eterna, que possa fazer approxima-rem-se aggressores e aggredidos, calum-niadores e calumniados. diffamadores ediffamados, perseguidores e perseguidos.Só os santos, privilegiados por Deuspara actos heróicos neste valle de la-grimas, predestinados do martyrío e es-colhidos para o padecimento das cepaspagas e dos cavalletes de fogo, é quetêm a prerogatíva divina de esquecer in.jurias, de abafar aggravos e de seccarferidas abertas pelas cutiladas dos cen-turiões do barbarismo...

Por esse motivo de profunda sensibi-lidade humana, perrepistas e democrati-cos, dadas as chagas que estes abriramem S. Paulo, jamais poderiam passar desimples conhecidos politicos. nunca so-lidarios em alliancas de natureza parti-daria. A Chapa Única era portanto umhybridismo inconcebível, insustentável;imnossivel de renresentar uma harmoniasolida, uma perfeita conimunh-io de vis-Ias. Pois se em plena revolução de 32,os pedes, irmanados com a causa, dentro

e

Programma para hoje da P-R-A 5"Radio S. Paulo"

Canto por Hylda de19,00 —» Sextetto de cordasAlencar

19,15 — Orchestra sob aBrenno RossiHora nacionalO que vae pelode orchestrações

regência do maestro

llllllllllllllllllllllllllllllllilllllllllllllllllLaquelles malsinavam a estes, intrigavam, =e até injuriavam, (lá estão documentos =em "fac-similes" no livro do coronel Her- |culano de Carvalho), como se poderia §entender cohesão numa prosaica chapa §de deputados á Constituinte? E os factos §se desenrolaram concretamente, tim-tim. |por-tim-tim, taes quaes imaginávamos e Eprevimos. =

Logo de Inicio a celebrada Chapa de |S. Paulo Unido, pendeu para i- dieta- |dura, na sua maioria democrática, vo- =tando no sr. Getulio Vargas para deposi- Etario de poderes legaes, esse governo, |esse homem, esse politico que íoi o alvo Edos canhões da gloriosa pagina de Julho. =

Dahi por deante, sabemos todos co- =mo se vem conduzindo a bancada pau- =lista, até chegar á completa, absoluta, =indiscutível e franca hostilidade da nos- \sa população, que a tem como passiva :caudataria da dictadura. :

O seu ultimo acto, é esse de louva. \minhas ao dictador por ter decretado inma amnistia de mystificação, votando :louvores da Assembléa. a um governo \que embromou mais uma vez a Nação, =com essa caricata medida de "congraça- :mento nacional", deixando no exílio \aquelles que a onda usurpadon de 1930. \baniu para o estrangeiro. Felizmente o ;brio bandeirante ainda teve defensores e !representantes como Oscar RndricruesAlves, Híppolvto do Rego, Mario VVha.tely e Almeida Camargo, que protesta- \ram contra o voto dos seus companhei-ros, nessas gatinhações á dictadura, esalvaram de certo modo as delicadezasdo sentimento paulista. Ainda nessa atti-tude varonil, foram os deputndos do P.R. P- que imoediram o naufrágio totaldos brios de Piratininga, emquánto osdemocráticos e néo-democraticos consti-tucionalistas empresaram o canto-chãoe o rvthmo gregoriano nos funeraes dabancada...

Se era lá possivel, Chaoa Única, SãoPaulo Unido, Bem de S. Paulo e outrasetiquetas de precária convenção politica,terem um brasão de sinceridade e pa-tríotismo, com duas mentalidade, intei-ramente opoostas: á do P. R. P. paulistaaté ao cerne, a do P. D. ou P. C. dieta,torial... gaúcha até á medula...

O SANTO DO DIA________«——-"•-•—————

S. JUSTINO — 1 de junhoJüslino teve seu berço na cidade

de Nápoles, otitróra capital du pro-vine.ia d-: Sammia. Deram-lhe ospães uma educação pugã, vias aumesmo tempo ornaram o seu espi-rito dc conhecimentos geraes, tor-nando-o um espirito culto nas bel-Ias letras e na philosophla.

O espectaculo de fé que os chris-tãas offereclnm naquella época, en-fretando a morte com o desassom-bro de uma resignação divina, com-moveu profundamente o coraçãodo jovem pagão.

Desde ahi, a sua intelligenctacomprehendeu que só uma grandeabnegação pela fé a qual se encon-tra exclusivamente no seto da re-ligiâo, poderia formar assim almasintemeratas e consciências resolu-tas.

Convertido, Justino foi a Romae escreveu o "Discurso aos Gregos",convencendo-as das sublimes verda-des do cathollcismo. Succcderam-sedepois as suas obras memoráveis,profundas de sabedoria philosuphi-

co-christã, cuja impressão iios ar-raiaos do paganismo determinouum sem numero dc conversões 0.Igreja,

Preso, por disseminar o chrlstk;-nismo e por prégal-o nos arroubosda sua eloqüência e da sua logkadivina, compareceu diante de Rwsti-co, prefeito de Roma, o qual ihsordenou que obedecesse aos deusese acceltasse as proclamações doimperador.

Justino respondeu com altivez,af firmando a sua fé inabalável emJesus Christo unico Deus Ommpo-tente e misericordioso.

Rústico indagou onde se reuniamos chrlstãos convertidos pelo San-to, e foram presos.

A affirmação de fé se mantinhaaltiva diante do prefeito e por Usaforam todos condemnaãos a fia-gello, e juntamente Justino, o gulaespiritual dos seus companheiros d*martyrio-.

Assim, foi morto o glorioso san-to, sábio c piedoso, no reinado deMarco Aurélio e Lucius Verus.

CWAW^JfAnniversarios

Transcorre hoje o segundo anni-versai-lo da interessante menina Nan-cy, filhinha do sr. Francisco Balno ede sua esposa cl. Sylvla BernardoBalno, que festejarão essa grata ephe-meride.

Faz annos hoje. a srta. HildaRosa Silva filha do sr. MarcllianoGonçalves da Silva e da sra. d. Ame-lia Teixeira da Silva.

19,3020,00 mundo — Programma

modernas —- Tangosymphonico, arranjo de Spartacco Ros-si — La Paloma, phantasia de S. Rossi,pela orchestra de concerto PRA 5 —Barcarolle de Offenbach em tempo defoxChronica da moda — Solo de violinopelo prof. Gino Alfonsi — Dansa dostangarás, de Amadeu Russo, com a or-chestra PRA 5, sob a direcção do autorChronica do locutor — Quartetto alie-mão — Willy Schulz, Alberto Kesin,Karl Bayer, Roberto ZonabProgramma orchestralOrchestra de concerto PRA 5, sob a re-

gencia do maestro Brenno Rossi —

Canto por Hylda de AlencarProgramma especial — Chronica deGuilherme de Almeida

21,45 — Discos variados.22,00 — Cascatinha do Gennaro22,30 —- Programma variado22,45 — Programma variado

20,15 —

20,30 —

21,0021,15

21,30

da qual se encontravam os pi-rrepesconsequentemente, S. Paulo em peso,

imimmiimiiiiiiiimiiiummiimiiiniiim. iiiiiiiiiiiimiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiimiiiiiiiiiiiiiiiiiiiniiiiiin iiiii »"'

3*t^^W______^______I

Festas e bailesA _RIM_IRA V_S__Kj__ DO

"NOSSO CLUBE"Como ü é do conhecimento pubU-

co, o "STosso Clube", a, flua soclcda.do que acaba do ser ínndada, porelementos de destaque nos círculos

Ho mundo das artesNO S. PAULO RINK, QUE HOJE SE INAUGURA,

FOI OFFERECIDO, HONTEM, UM CHA'A' IMPRENSA

RADIO EDUCADORA PAULISTA

P. B. A. 6

AULAS DB GYMNASTICAA gymuastlca nSo é somente uma

necessidade para o nosso physlco, é,acima de tudo, um dever ao qualninguém se deve furtar.

Entretanto, a gymnastlca, para ai-rançar os fins a que ella se propõe,clçve ser praticada systematicamen-fp, todos os dias e, principalmente,«ob uma orientação estudada.' Pôde muita gente atalhar que parase ter um professor, para praticarum exercício diariamente em horasmarcadas, custaria não só muito dl-nhelro, como tambem interromperiaas suas horas de trabalho.

Mas, para quem possuo um appa-relho receptor de radio o problemase'torna simples o pratico, com asirradiações da Radio Educadora Pau-lista, que, ha muitos mezes, vemmantendo uma irradiação de aulasde gymnastica. das 7 ãs 8,30 horasda manha.

Proporcionando, portanto, aos seusouvintes, uma hora e meia de gy-mnastica, diariamente, a PRA-6 com-pleta o seu programma educativo, aexemplo das grandes broadcastlngsouropéas.

Programma de hoje:10,00 ás 10,30 ho. — Meia ho-

ra esportiva. — 10,80 âs 11,00 hs.Radio Jornal. — 11.00 ás 11.30 —

Horas Portuguesas. — 11.30 ás 12.30Programma de discos. — 12.30 áa

12.45 — Programma campineiro —12.45 ás 13 hs. — Programma santista.

13 ás 14 hs. — Hora do Lar. —14 ás 16 hs. — Programma social. —16 ás 16.15 hs. — Programma varia-do — 16.15 As 16.30 - Programma doJundiahy. — 16.30 ás 17 hs. - Pro-j?_-nma variado. — 17.00 ás 18 ns. —Nossa hora. — 18 ás 19 hs. - Horada Fazenda. — 19.00 ás 19.30 hs. -Programma variado, — 19.30 ás 19.45

Sônia Carvalho e grupo regional.19.45 ás 20 hs. -- Conjuneto typl-

co e Nino Bien; 20 ás 20.15 — GennyCamargo e grupo regional. — 20.1o fia

20.30 lis. — Lourdinha Queiroz Tel-les — canto; 20.30 ás 30,45 hs. —Conjuneto typlco da P. R. A. 6. —20.45 ás 21 hs. — Soprano EllzinhaPlerotti. - 21 ás 21.15 hs. - Senho-rlta Euntce de Contl — solista deviolino; 2115 As 21.30 — Canções hes-panholas por Mario Qraccho. — 21.30ás 21.35 — Noticiário e boletim com-mercial. — 21.35 âs 21.50 — Pro-gramma de Wilson de Andrade. —21.50 ás 22 - Filé e Regional. — 82ás 23 hs. — Programma variado. —23 ás 23.30 hs. — Programma novo.

23.30 ás 24 hs. — Programma va-riado. — 24 hs. — Hora certa e pro»gramma para o dia seguinte,PROt.RAMM_ PAEA HOJB DAESTAÇÃO DE ONDAS CURTAS DA

HOLLANDAPHOHI

Comprimento de onda: 16.88 me»tros.

Horário: 10.30 ás 12.30 hora local1 — 1030 - Abertura o Hymno

Nacional Hollandez. — 3 - 10.40 -Orchestra PHOHI. sob a direcção daLoe Cohen: l.o — Marcha dos Ola-diadores - J Ph. Souza; 2.o) Son-go d'amour aprés le bál — valsa —A Czllbulka; 3.o) De uma aldeiarussa - selecçâo — V Marsden. — 3

10.55 - Quarto de hora sobre me-das pelas sras. Annelén. — 4 — 1115

Orchestra PHOHI. sob a direcção deLoe Cohen: 4.o 15 minutos com aPHOHI para o circo. - 5 — 11.30 -Ondas curtas, distancias compridas,palestra pelo sr. Sprult. — 8 — 11.50

Orchestra PHOHI. sob a direcçãode I»oe Cohen: 5.o Doce luar do Ha-wal - F. H. Kllokman; 8.0 Marltzl_ Czardas ~ 3. Wiphagen; 7.o ASerenata — valsa — O. Metra; 8.oMarcha final. - 7 - 12.05 - Musicade dansa em discos variado». — 8 -12 25 — Pinai e Hymno NacionalHóll andes.

Hoje, âa 20 horas, â rua MartlnhoPrado. 75, reabrlr-se.á o SAo PauloRink, dotando, assim, a nossa capitaldo mais uma excellente localidade de

"Vomer Bar", com novos nu-meros de variedades, hoje

no Boa VistaE' extraordinário o suecesso que

está alcançando no Boa Vista, aphantasia musical "Vomer Bar", 3modernlsslmos tempos de SalvatoreRubino, e que constltuc o espectacu»lo-mór da actual temporada da Can.zone dl Napoli.

"Vomer Bar" 6 um explendldo "co-cktall" de scenas varladlsslmas, espe-lhando com vlvaoldade, Instantes dealegria, momentos de desalento, se-guldos de tristeza, mas tudo do formaa nao cançar o publico.

Hoje, com o fito de augmentar amagnificência do espectaculo, serãosubstltuidus algumas canções e "*ket.ches" por outros de maior cfíelto eque concorrerão para. o prosegulmentodo exlto que tem alcançado até agora,o trabalho de Salvatore Rubino. Asscenas cômicas para hoje, estáo ten-do especial cuidado por parte da Can-zone dl Napoli, que em todos os soustrabalhos, deseja o máximo do gar-galhadas possível.

diversões próprias da estação de ln»verno,

A sociedade elegante da Paulicéaterá. doravante, onde ir procurar unsmomentos de alegria, praticando umesporte daslo e ommlnentemente po-pular.

Com a Inauguração de hoje, A noite,inicia-se, tambem a estação elegantedo inverno deste anno.

— Hontem. ás 17 horas, a sua em-preza oífereceu um Chá aos represen-tantes da imprensa, és quaes estive-ram presentes em grande numero.

O clichê mostra parte dos convivas,logo ajjós a breve saudação feita pelosr. Affonso Paulo de Albuquerque.

0 recital do dia 5 de junho noTheatro Sant'Anna

Sob os melhores auspícios, realiza-seno proximo dia 5 de Junho, no TheatroSanfAnna, o recital de declamação ecanto, daa applaudldas artistas decla-mado . Edlth Lorena e cantora BllphasChlnellato.

Será um recital dos mais finos, quopor certo levará ao elegante theatroda rua 24 de Maio. uma brilhanteplelade dos amadores da verdadeiraarte onde as duas Jovens artistas mos-trarão sua sensibilidade artística.

E' do esperar-so uma grande afflen-cia á esse recital quo está despertandoenorme Interesse.

C-Cí

A reintegração dos funccionariosfederaes, exonerados em 1932

DR. JACY BARBOSAMEDICO

Especialista das moléstias dos OlhoBCon«ultnrlo- PRAÇA DA SE'. 46

da_ 13 112 á_ 15 1|2 horas.

Recebem», a seguinte carta:"Sr. Redactor.Tenho ltdo constantemente o seu

Jornal o de sua leitura — Impregna-da de uma doutrina sã. defendendosempre, com calor o enthusiasmo asboas causas — conclui que poderiaescrever-lhe para pedir o apoio do"Correio de 8. Paulo" a mais uma. eet-sa, das mais Justas.

Quero me referir aos funccionariosfederaes que vieram sendo, de modoinclemente exonerados de seus cargos,desde 1930, sem causa Justificada.

Agora que está para ser ultimada avotaç&o da nossa carta magna e, am-da, agora que estão elaborando as dis-posições transitórias da mesma, paraserem votadas. Justo seria que se In»clulsse entre ella — logo depois daamnistia ampla para todos os brasllel-roa que estáo no exílio, curtindo asaudade de nossa estremecida pítrl»— um artigo que reintegrasse em suasfuneções todos os íunooionarloe fede-raes nos K.ados sem distlncçâo declasses que foram afastados ou exa-o-nerados de geus cargoe, sem processoadministrativo.

Note bem. senhor redactor: ê precl-so que essa reintegração seja em mas-sa e nos termos que suggerl — ou comoutras, de mais força ainda — piraque amanha n&o surja uma desculpaqualquer por parte do governo quan-to A solução desses casos.

Como disse o sr, Medeiros Nettn,em recente entrevista a um Jornal oa-rioca. Isto é: que seráo reintegradosem seus cargos os funccionarios èxo-nerados por motivos políticos — não

Seria difficil e mesmo Impraticávela reconducç&o doe Bervldores do Esta»do afastados ou exonerados de «euspostos, depois de cinco, dez e, até,

trinta annos de effeotlvo exercido.Eu, por exemplo, fui exonerado sem

mais aquella. «epols de vinte annosde serviços lnlpterruptos. sem que to-nha sido obeervado uma só vez quefosse no exercido das minhas attrl-buiçõesl

E' necessário, pois, que 06 termosda reconducção dos pobres íuncclona-rios aos seus lugares sejsrn "macolaa clara, perfeitamente definida, aemodo que fique facultado, automatl-camente, o relngTesso de cada luuç-clonario, exonerado sem. P"oc?,«,_ a«*mlnlstratlvo, ao seu antigo mtetér.

K* neoessario senhor redactor. queo'seu Jornal faça ver aos constituintesque é preciso bater nessa teola paraque nio surjam, como deixamos dito,dlfflculdades e aborrecimentos na vol-.ta dos funcclonsrtos que ora curtemna mlserlà. depofo de envelheoldos nas i

suas bancas de trabalho, ss conse-quendas de tantos actos lneft'»atldospor aquelles mesmo que deviam «cal-tar a su» dedicação ao trabalho embeneftdo dos Interesses da nossa ama»da pátria.

Grato pela acolhida que drer » mi-

nha carta.Funecionario Federal exonerado sem

causa.23|5[34.

Sociedade de Con-certos LeonKanielsky

A audição da Sociedade daConcertos Lèon Kaniefsky, ante-hontem realizada no Municipal,revelou a S- Paulo uma authcn-tica o irrepre/ienst.eZ artista dolaclado — Maria do Carmo Bo-telho. A parte do programmaque lhe coube interpretar cons-titue o ponto artístico, por ex-cellencia, da noitada que aquel-Ia Sociedade nos proporcionou.

A orchestra de cordas que omaestro Leon Kaniefsky man-tem sob sua direcção marcou umlegítimo exito artístico, distin-yuindo-se a phalange sonora, «afusão do seus elementos, poruma perfeita cohesão e por umadisciplina digna dos melhoresencomios.

A primeira parte da program-ma foi aberta com o "concertogrosso" de Haendel que emocío-nou. verdadeiramente o audito-rio, dado o sabor da composl-ção ingênua, característica daépoca em que viveu o autor.

Da segunda parte constaramapenas solos de piano pela sra.Maria do Carmo Botelho que,como dissemos de inicio, consti-tuiu o verdadeiro suecesso artis-tico da noite, não lhe faltandosentimento e technlca na inter-pretação do quinteto de OttoMailing.

Constavam da terceira parte a"berceuse" de Barroso Netto, oquinteto do terceiro acto dos"mestres cantores" de Wagner."Manhã Sertaneja" de OrestesFarlnello, esta em primeira au-diçâo, e "Orientale" de Gluzou-now, que encerrou condignamen-te aquelle excellente concerto-

Ainda o 23 de MaioO sr. Brcno Ferraz, que se

viu envolvido num dos inc!»dentes do Theatro Municipal,durante a sessão cívica ali rea-

lizada no dia magno do pátrio-lismo paulista, dirigiu uma

carta ao Clube Bandeirante,desligando-se dessa associaçãoe aceusando-a de haver pro-movido "elaque" politica na-

quelle Theatro.O Clube, em resposta, nâo ao

sr. Breno Ferraz, mas numacircular dirigida aos seus as-sooladus, defendeu-se galhar-damcnle daquella imputação emostrou de modo irrefragavelcomo as commlssõcs por ellenomeadas desempenharam ele-vadamente as suas incumben-cias, com o maior desprendi-mento politico e lisura de lm-parcialidade. Os termos doClube Bandeirante são convin-ccnles. Portanto as vaias des-encadeadas naquella noite con-tra o governo de S. Paulo ali re-presentado pelo partido de suafundação e patrocínio, forammanifestações Incontidas daantípathia publica pelos ho-mens e pela politica que, jun-gidos á dictadura, têm mesmode senlir nas situações collé-divas e nas reuniões popula-res, as apostrophcs do povocontra esse desvirluamento daconsciência paulista que nàotolera a dictadura e multo me-nos paulistas transviados que aapoiam, e o que é mais jjrave,do alt0 das posições de gover-no. Não houve i»ols, nenhum"claque" no Municipal. O quehouve, foi uma explosão publi-ca contra os xyphopagosemendados á dictadura...

*-#

Boletim mensal do Centrodos Motoristas de

S. PauloAcaba de ser posto em circula-

ção o 4.o numero do BoletimMensal do Centro dos Motoris-tas.

A matéria é interessante e dereal proveito para todos que sededicam ao espinhoso trabalhode conducção de automóveis.

recreatlviaUti te sociedade pãUliBtati*,realizar! no proximo dia 17 sua pri»meira vesperal. Esta festa estit des»portando entre os associados do no-vel olnbe, nm interesse fora do com-mun, pelo qne não será demais pre»ver, desde já, nm exito Invnlgar,

Os dlreotores provisórios do "NossoClubo" estSo empenhados no maioroxito possível da festa, para, o qnenüo tam sido poupados esforços.

A. vesperal ser_ realizada nos ln.-xuohos salões do Trlanon devendotocar o jass Otto Wey, nm dos malaconceituado» de nossa capital.

Os convites extraordinários vio serdistribuídos por estes dias, havendogrande procura dos mesmos, porgrande numero de exmas. famílias.

CIBCTOO ITALIANOO Circulo Italiano promoverá ama-

nha, ás 22 horas, um grande bailede gala que se prolongará até ás ihoras da manhã, como celebração daFesta do Estatuto.

O objectivo da festa é homenagearo anniversario da Constituição daItália, promulgada no primeiro do-mingo de junho de 1848, no reinüdude Carlos Alberto de Savola.

Foram convidadas as autoridadesbrasileiras, as figuras mais represen-tativas da colônia italiana, bem comoas altas autoridades acredltdas noEstado de São Paulo.

O traje de rigor é obrigatório.

O GRANDE BAILE BENEFIOIENT-SE AMANHA SA A. A. OLYUFIGA

Amanhã, num gesto nobre, esraeympathlca sociedade bomretironíc,por Intermédio do sua digna directo-ria, levará a effeito o baile em be-neficio da viuva e filhos, de AntônioSt6fano, fallecido tragicamente numdesastre automobilístico, no dia 23da abril p. p„ no Largo GeneralOsório.

Dada a publicidade, que o baile se-ria em beneficio de uma pobre fa-mllla, grande íol o numero de pessoaaque procuraram convites até hoje nasede social da A. A. Olymplca, á ruaÂnhala, 35 sob.

Os convites estarão a disposiçãodos interessados, na sede social atéamanha á tarde.

O festival terá inicio ás 21 horas,sendo que o abrilhantará o jaz_ "Pa-legrlno e seus rapazes".

O "ROYAL" B O CARNAVALSE 1934

A directoria do Centro Dramáticoe Recreatlco Royal, ped6 o compare-cimento em sua sede social, á ru-s.Lopes Chaves, 31, todos os dias utei".,das 20 ás 23 horaa, dos directores d_cordSes: Vim do Sertão, e dos In-dios Guaranys da Villa Anastácio.

*-#

Pobres íunecionarios!

DR. UZEDA MOREIRARalos X - Pulmão • Coração •

JMjPf;relho digestivo • fiins • Tratamentoda tuberculose è da asthma - um-suIUb das 8 ás fi horas - W» «gjWÍBadaró. 87 Teleph 8-8-38 8. Paulo

Telephone resld, 6-C_-

SÃO PAULO RINKHOJE - INAUGURAÇÃO, A'S 20 HORAS - HOJE

DnlPOiArclnPATINAÇÃO - HOCKEY - ESPORTES

PONTO DE REUNIÃO DA SOCIE-DADE PAULISTANA

Rua Mar tinho Prado, 75TODOS AO SÃO PAULO RINK"s_feaa_a_B______B8!88a__HEt_^^

/

Outra formidável tapeação daamnistia, é aquella parte do de*creto referente aoB funecionario.?demittidos, já não falamos em 30,que estes nem se quer são citado.!no memorável acto revoluciona-rio, mas nos de 32.

Só serão readmittidos nos seuscargos, depois de uma cousaqualquer proletária passada poruma Commissão (sempre as inco-gnitas Commissões!) aquells .cujos lugares estejam vagos. Oraisso é uma embromação vergo*nhosa. Os cargos estão todos pre-enchidos pelos aventureiros qut-vieram de todos os confins doinundo _ de todos os calcanhar?-»de Judas! Logo, essa gente per*manecerá nos empregos dos ou'tros, seus legítimos donos, e nâohaverá, evidentemente essas va-gas que o decreto ennuineia!

Se o decreto dissesse: "os cargos cujos titulares foram afasta*dos e que estiverem oecupadoapor outrem, deverão ser devolvi-dos ios seus primitivos exerceu'tes, dispensando-se os intrusos",ainda poderia haver possibilida-de de se fazer justiça ás víctimasda sanha revolucionaria. Mas co*mo está redigido, isto é, as re*integrações serão feitas nas va-gas que porventura existam, êpositivamente uma tapeação dcrevoltar um frade de pedra. Osfunccionarios demittidos penna-necem portanto na miséria, coma mentira de uma -.-nnistia feitapara inglez ver e brasileiro chei*rar.

Aos pobres servidores do Es*tado, só resta um recurso: Ro*gar uma praga nessa gente toda,para que toda ella morra sem aiou no... Santo Ângelo.

Justiça divina. Justiça do céu,porque ira terra não ha disso...

v

Page 3: Cci ?$ * Salles Oliveira e Benedictò Valladares Correiofi ...memoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1934_00610.pdf0 ar. Flores da Cunha affirma categoricamente poder susteir tar a necessidade

CORREIO DE S. PAULO — Sexta-feira, 1-6- 1934w*-BM«i***M»l-!MWJBS«W^

!5HSrW ¦WSHWflrJfflR

¥í^^^jfSíff^^^El-Supremo laia.,. Libras a 94$000!

ruis vocSs não sabem? Ah!pol uma acena emocionante-eticlii dc "lagrimas... <s risos-',cbrtudá (le soluços c tremor dcfrio 1 Mas que pândegos, mas quefhiiuirndas, mus que,pintas "bra-bas"...

0 illustre neto do sr. Medei-vos ou soja o eminente MedeirosVto, bancando o "balisa" dafii/aica, foi á frente da banda,chefiando uma cpmmissão daConstituinte, saudar El SupremoSofmr Vargas, pela decretação daml de amnistia que ninguém nãoviu.., IS vae dahi, disse o dis-tindo capolàvòro do Palácio Ti-radentes, que ali eslava, cm no-rito dn soberania popular (estasoberania popular ha de sersempre íim armazém cie pança-Jda...) representada no SenaciiloRevolucionário da Carla Magna,para agradecer ao Hei Carol doCallcte as munificencias ceies-liacs d" decreto, que juntou osbrasilcros num abraço de tainnn-d ii á* ban deira...

Mas que topete, mas que "ele-••anciã" olympica para encherlingüiça com mentiras debruadas!!•; o Príncipe Nássau do SorrisoEterno, desmaiichando-se em ba*nhosns gosadüras, respondeu queaquelle immcnso Badalo Constitu-cional, declarando ainda uma vez¦¦ue as fronteiras do paiz estãoabertas a todos os brasileiros quequeiram vir embora... para *»erpresos, sc sahirem fora da pt*chôrrn, Camarada taco e roxopara embrulhar os outros, El-Su-premo insiste nessa goiabadacascão de fronteiras abertas, mauno decreto de verdade não temnada disso e os exilados dc 19S0continuarão na Europa, cozidosem água fria!

E' preciso desmoralizar essapalhaçada de amnistia de bocea;c preciso que o céu, a terra, osol, a lua, as estrellas c as via-lácteas, os peixes e os caranguei-jos, maribondós (livra!) e pul-gões, salivas e capim mellado, {I-quem sabendo dc uma vez porIlidas, que tudo quanto sáe nestemomento, da bocea e dos decre-tos desse pessoal da Iyra, é des-pistamento já muito surrado, con-lo do vigário conhecido c pecula-lo de sinceridade! Por isso, ohpovos c póvas de ambos os "se-chos", preveni-vos, não ides noarrastão das caraminholas seba*ccas, e não tireis, por caridade,os chapéus nos elevadores, por((lie piolho morre de frio c caspnadora o calor do pericraneol('onservae-vos "tampeixona" nes*sas subidas c descidas, cai nome Ito 1da Lei! Ora,

A base das desgraças do momentao 6 a mentira! Os homenscahiram no mangue do disfarcee do fingimento. Viraram mu-lher, quando dá para passar melna boquinha dos águias dc jaque-tão...

Vocês que entendem de lamberinibira, devem saber que ha qua-si quatro annos, depois da enxur*rada de outubro, o cambio, narealidade, desuppareceu da cir-colação por indigno e má figura,para depois surgir em forma donegro, de Cossio e onlras banhasdo avança em fá sustènido. E astaxas cambiaes, sempre falsas, co-

tudo nesto instante escanha-davam as libras OS

mobifero,G05000!

Mentira! Tudo mentira! l.aquasi um quadriènhio todo queo esterlino está ná base delOüSOOO. Mas, agora, parece queos bonecos de engonço que andamtrampolinondo na direcção dopaiz, perderam completamente usestribeiras, o fio da meada, e re-solveram largar mão do cambiolibertando-o das grades da sabe*dòrià provinciana em finanças. Esurgiram os Bancos, como os deS. Paulo, fixando libras a 945000,doilares a 18*000 e assim por di-ante. Desmascnramento comple*to. Phanlasias abaixo e mentiraspor terra. Somos, portanto, de-pois dc Hino, um paiz, cujo di-nheiro não passa de rotulo degarrafa, como aconteceu na Aus-Iria, em que as fabricas deveja empregavam a sua "moeda"em etiquetas de bebidas...

Libras a 9-lSOÜÜ, vejam bem!Quer dizer que, se antes de outu*bro de 1930, a divida externa dopaiz, que é de 2.">0 milhões de es-terlinos, ao cambio-WashingtonLuis de 40$000 a libra, era dc 10milhões de contos, hoje devemos,ao cambio actual, 25 milhões decontos!

Só neste capitulo, a tal revolu*ção do "voto secreto" do dr. Ar-mando Salles, nos custa lõ mi-lhõcs de contos! Seus "aquelles",mirem-se nesse espelho, e vejamse ainda ha alguma coisa que jus-lifique aquella formídolòsa bur-rada! Seus pândegos, mcttain oestupor dos pés pelas mãos naconsciência, e calem o bico, trin-quem o gargalo, fechem a M'u-mela da lirigua, e não falem maisnessa praga que cahiu sobre opaiz! Escarafuiuücm o raio dareflexão e não piem mais. Bíqui"nho caladinho, seus Irouxas! Vi-ram hein? Quinze milhões decontos, só cm cambio, nos custoua peste do tal dc... voto secre-)

vão bugiar. - -

^Federação dos Volunta-rios de S. Paulo

(Conclusão da Ia pagina.)civico politico approvado no ulti-mo Congresso, bem como sc é vali-da e podo coexistir com a Fede-ração dos Voluntários de S. Paulo,a entidade civica em que v. s.. eseus companheiros dizem estartransformada a Federação.

Os árbitros serão magistrados doreal valor jurídico e cada uma daspartes indicará nomes para que aoutra, dentre elles escolha um.

Dr antemão, escolherão os arbl-tros um terceiro magistrado para.no caso de empate, decidir. Desdejá indicamos os nomes dos drs. ml-nlstros Antônio do Amaral Vieira,vede, Theodmiro de Toledo Piza eJulio de Faria, Polycarpo de Aze-o dr. Juiz de Direito João BaptistaLeme da Silva. '-. ...-

Nós nos compromettemos, üe,-.uojá, se a decisão nos fôr desfavoravel, a renunciar ao nosso direito àFederação dos Voluntários do S.Paulo, fechando sua séde e termt-nando nossas actividades políticasdebaixo dessa bandeira. Tal deot-sao terá força de coisa julgada.Igual procedimento deverá ter v.s. e os que seguem sua orienta-ção.

Ha algum lempo v. s. declarouaos jornaes que iria demandar con-tra nós judicialmente. Esperamoscm vão.

Assim apresentamos agora a v._s.esta formula honrosa para soluçãodo assumpto, cujo ponto final serádado por homens illustres de S.Paulo, juristas serenos, cuja visãojamais foi turbada pelas paixoaspolíticas.

Certos de que v. S. não se nega*râ a acceital-a, damos-lhe o prazode cinco dias para a resposta.

Saudações,Ca) dr. José de Almeida Camar-

go deputado José Nogueira de No-ronha, Halo Brasil Portieri, José deToledo, dr. F. A. Dellape, dr. An-tonio Wey, Oviãio Carlos Padula,Pedro Fraga, Áureo de AlmeidaCamargo, Alberto J. Bytngton Ju-mor, Dimas Oliveira César.

Deixa dc assignar por se acharausente o dr. Romeu de AndradeLourenção".

0 P. C. EM PINDAMONHANGABANão é das mais invejáveis, a

estrella do directorio do P. C.cm Pinda. Não conseguiramafastar a autoridade policial nemo director do Hnrns, aqui nomea-dos sem o "aiiien" da nobre tur-ma dircctora.

Para a voga de escripturariodo Haras Paulista indicaram emreunião uni venerando cidadãoextranho á cidado c com idadealém da exigida para ingressarno funccionalismo publico. Igual-mente, nova dcsillusão, nada con*seguiram.

Em claro aberlo rio corpo do-cento do Grupo Escolar local,todos os conspiscüos dlrectoresdo P. C. indigenn, promeltcramdc pedra c cal suflrngarcm o no-me de determinada professora.Mas, cm memorável cònc.ave,"lahleau"! Após o elogio cia pro-fessora, que diríamos, funchre.

votaram em outra... A eleita doolympo cá da casa, rejubilou-se,veiu a nomeação, novo e doloro*so "lableaii": a nomeada não foia indicada o sim a professora dasescolas mixlas reunidas de Sla.Barbara do Hio Pardo, para oGrupo de Pinda; por necessidadeabsoluta do ensino.

Santa Barbara!...Agora o dilemma: ou o P. C.

de cá, mostra prestigio e destas*o neto do illustre e digníssimosecretario da Educação, deixan-do-o como um titere nas mãos depadrinhos do interior, ou o dire-clorio, num gesto de condignaaltivez, se demitte collccüvainen-te e sáe do jogo dc vez, sem cr-deriar porém a celebre manifes*tãçãozinliho preventiva, para ri*car pnra bem de todos e fclicidll*de geral...

E' isso que a torcida espera.

CORREIO DE SANTOS. i .

¦¦ i

¦ - —•**-*¦ ¦ —¦

UM CASO GRAVEVários morpheticos, residentes na.Bertipga, traba-lham na manipulação da farinha, que é vendida nesta

cidade — Factos degradantes - Providenciasnecessárias

Um tudo deveras fòupreíiendento,quo fatalmente provocara apprchen*soca, pelas clroumBtanolas em que es-tá envollo, oocòrro presentemente naBertioga.

Um grupo do morpheticos, nli-unsdos quaes Ja bastante deformados pe-ia acçilo tleatruldofa da terrível mo-íeatln, se empenhara, para garantiremo seu próprio sustento, na manipula-çfto de farinha (le mandioca, que 6transportada paru esta cidade e aquiIntroduzida no merendo para o consumo da população!

E' verdade que a porção daquelleprodueto, procedente de Bortlogn, 6relativamente pequena. Todavia, nãoê menos verdade que poderá bcoaslo-

nar grandes e lamentávelelliis, pois traz o vírusdoci.cn. Essa farinha cMercado Municipal, oonstltulndi

cor*

ULTIMAS NOTICIAS DO EXTRANGEIR0¦***¦**» **-

LONDRES, 1 — 0 "Daily Mail'\ diz que o sr. Simon pode ficar tranquilio quan*.to á solidariedade do povo inglez á sua attitude na Conferência de Genebra.

EGYPTO ALLEMANHA HESPANHA

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PRÒROGADO O ARMISTÍCIO ENTREAS FORÇAS KM LUCTA NA ARÁBIA

CAIRO, 1 (A.B.) — Foram des-mentidas, por telegrammas de Jeddo,publicados hontem pela Imprensa lo-cal, a» noticias de que sc planejavaa relntclação das hostilidades enlreos habitantes e as forças de Yemen.De accordo com o communicado or-ílclal da delegação de Wahabltcs,devido ao facto das dlífleuldades pa-ra se cumprirem as cláusulas do ar-mlstlcio, este fot prorogado.

SUISSAPROHIBÍDA A REMESSA DE ARMAS

PARA A BOLÍVIA E 1'ARAGUAVBERNA, 1 (A.B.) — O Conselho

Federal sulsso resolveu adhcrlr A pro-hlblçfto da remessa de armas aos be-llgerantes do Paraguay c da Bolívia,de accordo com a decisão da Socic.dade das Nações.

CHINACOMPLICA-SE A SITUAÇÃO NAS

FRONTEIRAS DA MANDCHURIAHARBIN,, 1 (A. B.) — Complica-

sc, novamente a situação nus frontel-ras da Mandchurla com a Rússia,devido ao facto de serem systhemotl-camente bombardeadas peloa forçassoviéticas ali estacionadas, as embar-cações mandchus que trafegam pelorio Amur.

ITÁLIA

UM NOVO ATAQUE BA LITHUA*NIA CONTRA O GOVERNO IDO

KBMELBERLIM, 1 (A. 11.) — Noticias di-

gnas de fé, aimunclam que esta, im-mlnenle um novo ataque da Lilliua-nia ao governo do território de Ke-mel. Os lithuanos se propõe a ceie-brar ná capital do território uni"meeting" de prÕvocaQfip, durante oqual serão formulados pedidos Irre-alisavels uo presidente du çommlssSogovernativa do território, sr. Schrel-der, ufim de cotlocal-0 em situaçãodifficil e promover a queda do seugoverno.

O corresiiondcntc do diário "Ber*llner Lókanzelger" em Memel, ac-crescenta u éíaa Informação que du-rante os últimos dlus vem-se obser-vando consideráveis concentrações detropas lithuanus nas fronteiras doterritório de Jlemel, com visível in-tento de intimidar o governo Sclirol*der.

Nos círculos politicos allemãespreve-se que us conseqüências dessaacção, projeclada ao que parece porelementos litliuanos irresponsáveis,poderão ser gravíssimos, caso o go*verno da Llthuania não Intcrvenha utempo de evllnr que ellas se tornemrealidade.

DES.nosDEZ MIL PESETAS A QUEM

COBRIR O ASSASSINO DE ÜMCHEFES GRE'VISTAS

MADRID. 1 (A. B.) — O bloco pa-tronai nacional abriu entre seus so-cios uma subscripção, para premiarcom a quantia de 10.000 pesetas apessoa que descobrir a Identidade doassassino do um dos chefes do ma*vlmento grevista dos operárias met.nl-lurglcos, crime que alguns Jornaesprocuraram attrlgúlr nos patrões in-teressados na cessação da greve.

ÍNDIAVIOLENTO INCÊNDIO DESTRUIUCERCA DE 21)1) CASAS NA CAPITAL

DA ÍNDIABOMBAIM, 1 (A. B.) — Devido i

causas desconhecidas, declarou.se vio-lento Incêndio em um das balros des-ta capital. Pereceram, em COnseqUen-cia, 20 pessoas e ficaram completa-mente destruídas mais de liOO casas.

ÁUSTRIA

FRANÇA

 Syría, sob oprospera ou

Os libanezes e os syrios trazem no fundo da alma este sentimento de liberda-

de que anima todos os povos

domrètr

inio francez,ocede?

•V NAVEGAÇÃO NA EXTRATOSPHERAROMA. 1 (A. B.) — O ministro da

Aoronautlca annuncia a creação deum departamento especial para estu-dos o solução pratica dos problemasconcernente 4 navegação na extra*tosphera.

O novo departamento chamar-se-aDepartamento das Grandes Altitudesou, simplesmente, Departamento daAlta Velocidade e será o primeiro acrear-so no mundo. No sen progrum-ma estão incluídas experiências e cons.trucção dc machinas especiacs paraviagens através dus camadas rarcfeltasda athmosphora, bem como a escolhade treinamento de pilotos para con-ducção dessas machinas. Dada a orgu-nlzaçao do novo departamento, es-pera.se dclle, em um prazo relativa*mente curto, cxcellentes resultados.

Acredita-se pe hoje terminemos trabalhos da Assembléa

Nacional Constitiume

SUBVENÇÕES A'S COMPANHIAS DEMARINHA MERCANTE

PARIS, 1 (A. B.) — Foi approvado,ante-hontem, pelo Senado francez, oprojecto de lei que concede subven-ções no valor de vários mUhócs dofrancos as companhias naclonaes dcmarinha mercante.

POLÔNIADAS

Antes que se encerre esta "euquGto"sobre o Mandato Francez na Syria eno Líbano, é natural e lógico que sepublique a conclusão a que chegámos,.«¦rn atteutar todavia, contra o bomsenna e a Imparcialidade, recorrendo,nem tão somente aos depoimentos dosnossos entrevistados, como tambemnos factos o acontecimentos qur. tive-ram por corolário a Institui,vij daquel-le Mandato, bem como ás palavras deprestigioso membro das colonta-s dosdescedentes daquelles paizes.•Assim, em rápido golpe de vistaretrospectivo nos mostra as perloecicspelas quaes passaram o-,scs dois paizesdesdes os primeiros séculos da Historiaate depois da grando guerra e da cons-IHulçfiO da Sociedade das Nações, queregularizou definitivamente a situaçãoduquellas regiões.

falemos primeiro da Syrla.Desde os mais remotos tempos, es-

ta região excitou a cobiça dos p>vo*vizinhos notadamento dos babylonlose dos egypolos.

Os primeiros invasores foram os ba-bylonios que Introduziram a sua lin-3iia. No século XV, antes dc Jc*-,u/tChrlsto, a Syrla Col conquistada pelosciívpdos o sob estcn permaneceu cercade quatro séculos. Vler-m outras ri-vllizaçõo-, at6 que cm 634 cahiu empoder dos árabes, tornando so n uiins-eo a capital do aClifado. Os cruzadosoecuparam o paiz de 1098 a o 1202, efim t-egulda ficou unido ao Egypto.Depois foi anncxado á Turquia até-Ul".

Emquanto Isso, o Líbano, quo 6 aantiga Phenlola desfruetava uma sl-tuação privilegiada, conservando aem-pre uma. autonomia completa ou rela-Uva, «pesar da sua superfície exíguao do pequeno numoro dos seus habl-lantes. Nunca, através os séculos dasua historia, o Líbano foi comjilela-monte subjugado o nunca formouparte Integrante de qualquer paiz vi-ninho. Os árabes, que conseguiramdoml o ar o Próximo Oriente e umngrande parte da Kuròpa, tiveram querecuar anto o heroísmo o o denododos descedendehtes dos phonlclos Omesmo vlftor e o mesmo patriotismoencontraram os turcos, quando tenta-r»m reallzcr o sonho dos seus anteces-sores, os árabes; O Líbano ficou sen-do, desde então, o refugio dos ohris-

tãos perseguidos e humilhados oelosmusulmanos,

Entretanto, as investidas do ImpeiíO

europeas é particularmente da Françaquo começou desde o século XVII aentreter relações de amlsado e prot-ac-ção com os libanezes. Mos os turcos,quo cobiçavom sempre a dominação doLíbano e a substituição da reliGlãochrlstã pela mussulmana, conseguiramfomentar a guerra civil .Incitando osmahometanos contra os chrlstã03 eíornccendo-lhes armas, munições e ateaoldõdòs e offlclaes.

Isso fot em 18G0 e a França teveque emprehender uma nova cruzadapara restabelecer a ordem. As tropasde Napoleão III só se retiraram do Li-bano, depois de tcl-o dotado de umaconstituição que o collocava snb aproteeção das sete princlpaes poten-europeas e, portanto, ao abrigo das ra-trigas e machlavellsmos do IlmperioTurco.

Esso estado de coisas durou atê1918, quando so effectuou a oecupa-ção do Líbano c da Syrla pelas tro-

(Concilie na 5.a pag.)

O RESULTADO DEFINITIVOELEIÇÕES MONICIPAES

VARSOVIA, 1 (A. B.) — Foram pu-bllcados hontem, os resultados defl-nltlvos das eleições muiilcipocs rea-Uzadas na Polônia, com excepção dacidade dc Lodz. Em 334 cidades, fo.ram eleitos 5.708 conselheiros. Destes,3.298 pertencem ao partido governa-mental. Os grupos não opposlclonlstastodos reunidos, representam um totalde 3.973 mandatos, o qual vem a ser70% do total da representação. Em239 cidades, o governo dispõe damaioria absoluta. Em Lodz, entretan-to, o Partido Nacional Democrático ob-teve considerável exlto, conseguindoeleger 30 conselheiros, dos 70 quo êo numero total de representantes poressa localidade, ao passo que o par-tido do governo conquistou ahl ape.nas 10 mandatos,

A VIAGEM DE ESTUDOS 1)0 NOVOCÔNSUL EM TIUKSTE

V1KNNA. 31 (A.B.) •- O commlssa-rio federal da propaganda, sr. Steld-le, que acaba de ser nomeado con-sul da Áustria no porto Italiano deTrieste, embarcou nara aquella cida-de, afim de estudar as condições emque desempenhará is suas [uncçOes.Antes, porem, de assumir o posto, osr. Steldle voltará ainda a Vienna.

INGLATERRAO ORÇAMENTO DA ESTRADA DE

FERRO BO ESTADOLONDRES, l (A. B.) — O gover-

no da Llthuania contractou com umaempreza ingleza importantes obras deremodelação nas estradas de ferrodo Estado. Essa» obras deverão seriniciadas brevemente e estão orça-das em um milhão c meio de librasesterlinas.

PENSÃO FAMILIARSANTA THEREZINHA

Installada cm confortável prediocentral, quartos arejados com ve-nezlanas. Diárias a 8$ e 10S. Re-feições avulsas, -!!>. Pensão internide MOS a IfiOS: externos, Inclusivecaie de manhã. 100$. Cozinha bra-sllelra. sô com toucinho o dirigidapela família do proprietário —Constando de Carvalho . Rua Ria-chtiolo. 23 . Phone 2-2946 . S. Paulo

Pegado & Secretaria da VlaçãoBondes de Tamandaré e VIU»

Marlanna á porta.

-ii--*-

O sr. càv. BA SI LIO JAFET, pres-tigioso chefe da coionia libanesa eum dos mais importantes indus-

triaes de São Paulo

Turco se succcdlam c, afinal, este pe-queno povo que so sacrificava em defe-sa da sua pátria e da sua Sé, acaboupor attrahlr a uttençáo das potências

I NÃO TEM MAL I Tfl2-4£4d l

Confederação dos Capa-cetes de Aço de S. Paulo

(Conclusão da *.' paoi-iii;

Capacetes de Aço de São Paulo, or-ganização civica exclusivamente,não -pode se envolver em politicalocal ou partidária, nem se prestard propaganda âe qualquer credopolítico, motivo pelo qual, a com-memoração em perspectiva terá umcunho cajcliíslüa-ncníe —¦ CÍVICO-PAULISTA, — sem cor política.

Desta forma, esperamos contarcom a melhor boa vontade do go-verno e de todos os seus auxilia-res em geral da policia, em partlcu-lar, dos quaes esperamos o melhorconcurso e toda a sorte de íacill-dades, para a maior gloria de S&oPaulo, traduzida pelo maior brilhona commemoração. Assim, com omaior empenho, solicitamos a to-das as organizações, clubes, socleda-des que não organizem programmaspara a grande data, na hora com-prehendida entre 9 e 14 horas. Fo-ram enviados convites ao bravo co-ronel Taborda e a todos os officlaesque valorosamente lutaram por SSoPaulo, para com aua preciosa pre-sença, realçarem o brilho do gran-de desfile.

Picam por este communicado,convidados todos commandantes debatalhões, companhias, pelotões,grupos, esquadras e todos os vo-luntarios desta capital e do interiordo Estado. Pessoalmente ou porcarta ao endereço acima citado.

íC'07iclusão da 1..Í pagina)

A ELEG1BIL1DADE DOSACTUAES 1NTEBVEN-

TORESRIO, 1 (A. li.) — Inicia-se lio-

je a votação üo ultimo capitulodas "Disposições transitórias", ocapitulo politico, por excellencia,da futura Constituição. Essa vo*tação teria sido iniciada hontem,se as bancadas não viessem aceu*sando divergências cm pontos ca-pitáes dessas disposições, como aquestão de elegibilidade c inele-gibilidade dos intirvcntores, aapprovação dos actos do governo, sem mais pennitür aprecia-ções judiciarias a respeito, e ainstituição do decreto-lei comofaculdade do Executivo, nessemomento de transição.

Já eram conhecidas as diver*gencias surgidas nas bancadas dePernambuco c dc Alagoas, quan*do ao fechamento dessas ques*tões. E quanto a Pernambuco; sa*be-se mais que o á\ Aldo Sam-paio foi dos que assignaram comrcsalva o compromisso-manifes-to sobre o fechamento destasquestões.

Na reunião da bancada minei-ra, parece que a mesma correntedc impugnaçâo a estas questõessurgiu, determinando que o lider,sr. Waldomiro Magalhães, adias*se os debates, ficando investidode autoridade para entender-secom o sr. Antônio Carlos, a res-peito.

Em face desta divergência, ca*da vez mais se passou a caracte*rizar o fechamento destas ques*tões, em torno da elegibilidadedos interventores, da approvaçãodos actos do governo, sem per*mittir apreciação ao judiciário, cdos decretos-lei.

Com esta ultima decisão, aliás,dá a Constituinte a sua tarefacomo encerrada com a eleição doprimeiro presidente da Republi*ca, afim de que os deputados sedirijam aos seus Estados, afim deprepararem as eleições estaduaes,logo era seguida da eleição fe-deral para a Assembléa Nacional'e o Conselho Federal.

Quanto a Minas, o interventor,em entendimento com o sr. An-tonio Carlos, presidente do Par-tido Progressista, se pronunciavafinalmente pelo fechamento des-tas questões.

Descoberta uma quadrilhade chantagistas

„—.„ 1 *.—. —

Os directòres da Frente Única Anti Communista em nossa redacçâo

Estiveram hontem em nossa redac- '

ção os srs. Nino Casale e ValendoFernandes. dlrectores da FrenteUnlca Antl-Communlsta, acompa-nhados pelo advogado dr. Antônio deOliveira Pinto, causídico dessa lnstl-tuleão,

Solicitaram-nos. que reotlflcas""*mos a nota inseria na edição de hon-tem do "Correio de Sâo Paulo", sob aeplgraphe acima, O sr. Nino Casaleexibiu-nos vários documentos, oue,segundo dizia, comprovam a legall-zação da sociedade cm questão.

Deixaram-nos em mãos, cgualmente,a seguinte carta:"Sr. redactor:

Em data de hontem. dia 30 do cor-rente, o seu conceituado jornal pu-bllcou na secção de Noticias Diver.sas, sob o titulo "Presos por chanta-g-en", uma noticia, na qual acciden*talmente constava o meu nome <s odo dr. Getulio Braga, como elemen-tos otuacs da directoria de uma so-cledade de combate ao r.nmmunlsmo,conforme sededuz da leitura da mes-ma. Dada a gravidade da mesma no-ticia, só devo lamentar a irrespon-sabilldadc ou -alvez, a malícia,; comoue a nossa policia dft imblicldadea taes noticias Implteando seriamen-te no desrespeito a dignidade deprofissionaes que, por todos os tltu-los dispõem de invejável situação,quer nos meios profissionaes, quernos sociaes desta Capital.

Positivamente, trata-se de um des-lelxo que compromette sobremodo anossa organização policial, desde queella, sem fundamento algum, fome-ce a publicação, noticias falsas e,por que não dizer, contra o mais co-mesinhb principio de ethica.

Devo declarar que nao pertenço asociedade alguma desse gênero, sebem que tivesse, para Isso sido con-vldado pela Frente Unlca Antl-Com-munista, assim como o meu collegadr. Getulio Braga, a participar dadirectoria da mesma, convite esse quefoi rejeitado, conforme consta deuma acta da referida liga e do umofficio por nós dirigido aos seus dl-rectores. srs. Nino Casale, ValencloFagundes e Theodorlco Lopes.

A bem da verdade, ê necessar oque se faça chegar ao conhecimentopublico, que existia uma un ca entl-dade de combate ao communismo, aqual, - por divergências internas, setrlpartlu, dando formação a tres ou-trás. sendo que da primeira fazemparte os drs. Ignacio da Costa Fer-reira, João Baptista de Souza e ou-tros; da segunda dentre outros o dr.Pupo Nogueira, e da terceira os «rs.Nino Casale, Valenclo Fa-fundcs e

Theodorlco Lopes, occasiiío em quefomos convidados por esla terceira esendo eleitos recusámos posterior-mente os cargos, para os quaes ti-nríamòs sido eleitos, por motivos par-tloulares, conforme consta de actadessa entidade, e tle um officio pornós dirigido a seus directòres.

O quo hoje, existe entre essas tresentidades, de combato ao comunismo,e uma fortíssima rivalidade da or-dem econômica, culminando com aoppresfião exercida pelos outras duasligas contra esta terceira, que teveos seus diroteores presos illefralmcnle.dado o íacto do as outras dl.sporemde elementos do prestigio dlrecto napolicia.

A nossa Interferência em todo essecaso, limlta-so simplesmente ao fa*cto de termos sido constituídos ad-vogados dos srs. Nino Casale, Valeu-cio Fagundes e Theodorico Lopes,para cuja liberdade requeremos um"habeas-corpus" que, em vista doInformações falsas dos autoridades,teve de ser convertido em diligenciapara o seu fiel cumprimento, sendode crer quo este facto deu origem aoengano de sermos apontados comoactuaes directòres dessa organização.

Agradecendo ao alto espirito deequidade e justiça desse jornal, dan-do agasalho a esta carta, subscreve-mos com estima o consideração.

S. Paulo, 80, 5, 34.Do V, S. Getulio Braga, Antônio de

Oliveira Pinto".Falando a um redactor, Nino Casa-

le affirmou que essa perseguição daDelegacia de Ordem Social se justi-fica em virtude de ter o respectivodelegado de Ordem Social, uma Ins-tltulção Idêntica.,.

consequeii.<la horrívelvendida nq

por-tanto, uma percnne ameaça ãs Pes-soas qUe n adquirem, pelo principiomórbido que contem e que estubcle-ce o contagio.

rjevtríi causar exlranheza que umfõòto de tni gravidade nfto tenha sido,ainda, denunciada ás autoridades «a-nitartos. Entretanto, podemos asse-gorar que vários moradores nas clr-oumvlzlnhanoaa do local onde vivemos morpheticos em questão, apprchen-slvos com a sorte negra que osaguarda, se continuarem a viver empromiscuidade com aquellas Vlptlmoado mal de Hansem. podlram provlaen-elas ao Inspector de quartolrío resi-dente naquelle logar. Esse pedido Jus-to e humano, não chegou, rorém, noconhecimento das autoridades respe-otlvas.

E' inexplicável o procedimento dorepresentante da policia naquella»parauens. Um caso dessa natureza dis-pensa qualquer pedido ou reclama-ção. Alquolle policial competia com-munlcar-sfl irtimcdlntaménte eom asautoridades sanitárias, lo[-n que tevesçlenoln tio que ocoorrla, informando-as do perigo a que estavam expostos,não só os moradores vizinhos, comolambehi os compradores dn mercado-rio fabricada pelos morpheticos.

O referido inspector deve ser cha-mado a responsabilidade, afim de ex-plicar os motivos por que se mostrouIndlfferente deante de um caso datanta relevância.

UMA FAMII.IA DI. MOUPI1F.TICOSI.oko que soubemos vagamente do

fneto, puzeitio-nos em campo afim decolhermos detalhes precisos. Assim •que conseguimos ficar ao par dos mi-nlmos pormenores.

No sitio "Cambury". na BcrUog».reside uma familia de morpheticos,composta de oito pessoas, a qual échefiada por Prudoncio de tal. Essesitiante é viuvo, tendo a sua mulher,assim como dois filhos, fallecido ho.tempos, victima da in.sidlnsn moléstia.

Essa família Inteira rstã contamina-da, notantlo-se-lhe accentuados sym-ptomas do funesto mal de Hansem.Dois moços, porém, estão mnis atacn-dos. apresentando algumas deforml-liados.

Essa família, para conseguir o n--cessarto para o seu próprio sustento,ompenha-se na manipulação de fari-nlia de mandioca, blju's c outros pro-duetos. Os morpheticos, com as suaspu.stulentns mftos, não tomam o ml-nimo cuidado, E aquellas mercadoria»vem para esta cldnde. sendo trans-portadas pela lancha "Boa Sorte" oupela "Vlllu de Conde", cmburcaçóe.sempregadas na conducçSó de passa-¦tetros e mercadorias entre Santos »Bertioga.

Ao chegar A rampa do Mercado, »mercadoria é vendida no mesmo ins*tante. ou. algumas vezes, trocada poroutro" qualquer produeto. sendo cmseguida posta à venda puro. o consu-mo publico.

,7á expuzemos, linhas acima, a gr»-vldade do facto e as conseqüência.*lamentáveis que poderão decorrer doconsumo de tal mercadoria. Resta,apenas, fts autoridades sanitárias pro-yldenotaíem com a máxima urgênciae precisão, cortando o mal pela raiz.

OUTROS CASOSEsse caso, Infelizmente, náo £ o uni-

co. Outras pessoas vivem «aquellasparagens, atacadas, tambem. de fatalmoléstia. E como a Infeliz familia dnsitio "Cambury", oecupam-sc do fa-brlco de farinha p guloseimas, que seconvertem em dinheiro, o qun! é cm-pregado na compra de mantlmento.snecessários.

Uma dessas pessoas, uma pobre mu-lher, de nome Adelaide, cau:;a repu-gnaneia pelo seu aspecto. E' uma ver-(ladeira pústula humana, O seu nariz,pés e mãos, sáo chagas nojentas. Vi-ve Isolada no .seu humilde casebre,localizado nos fundos <ia casa de Po-dro Hyglno, sahindo raramente.

UMA FONTE DE OUE TODOSSE SERVEM

No local onde está situado 0 sitio"Cambury", existe apenas unia fonte,de que todos se servem, inclusive osmorpheticos.

E'. positivamente, uni perigo, pois aágua utilizada para a lavagem de rou-jias, é tirada da mesma fonte quefornece para os mi-radorcs do localbèberém.

Toda a vez que uma das pessonssíls procura beber uni pouco dáguao especto da morphéa lhes salta amente, prodnzindo-lhe urn terrorin.stlnctlvo. Dessa forma, oreou-soentre os referidos habitantes, uma sl-tuação verdadeiramente intolerável.CASOS REVOLTANTES OUE DEFINEM

V PERVERSIDADE DOSMORPHETICOS

Como se não bastasse a repugnnn-cia causada pela presença dos mor-phetlcos, os demais habitantes são vi-ctlmas de toda a sorte de attentadospor parte daquelles. Talvez despeita-dos nor verem os seus vizinhos fortese robustos, emquanto elles estão de-formados por affecções gangrenosas.os morpheticos dão largos aos seuslustinclos viruléntos, provocando re-volta a Indignação.

Se encontram roupas estendidas aosol, op doentes procuram tocal-as comas mãos, enxugandOrse e dclxnndonellas restos do PU'S de suas chagas!

Como esso, muitos outros meios osmorpheticos lançam mão para manl-testarem o seu rancor pelot* vizinho:*e conseguirem contagiai-os do funes-to mal.

UMA DENUNCIA QUE NÃO FOIPROVIDENCIADA

Revoltados com esses factos, os vi-ctlmas do procedimento desvairadodaqucllas Infelizes criaturas procura-ram o inspector de quarteirão, de no-me Lauriáo. e lhe solicitaram provi-dencias no sentido de ser encaminha-da a sua queixa & Sanitária, para,que esta resolvesse a questão de nia-neira a evitar o constante sobresaltoem que vivem.

O referido Inspector. como dissemosno Inicio desta noticia, não ligou amínima importância ao Justo pedidodos habitantes da Bertioga.

PROVIDENCIAS URGENTEMENTENECESSÁRIAS

Pelos factos expostos, urge provi-donclas das autoridades sanitárias,afim de ser evitado que se propaguea funesta doençn.

0s mineiros estão muito interessados

sobre a inelegibilidade dosinterventores...

RIO, 1 (AB) — Sob a presidência do seu lider, sr. WaldomiroMagalhães, reuniram-se secretamente, na séde do Instituto Mineiro doCafé, os deputados da bancada mineira do Partido Progressista.

Foram objecto da attenção e de estudo dos constituintes monta-nhezes, o artigo 14 das "Disposições transitórias", a inelegibilidade dosinterventores, os actos do governo provisório e outros assumptos im-portantes a serem votados na Assembléí»

Page 4: Cci ?$ * Salles Oliveira e Benedictò Valladares Correiofi ...memoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1934_00610.pdf0 ar. Flores da Cunha affirma categoricamente poder susteir tar a necessidade

^ORREIO DE S. PAULO — Sexta-feira, 1 -6-1934i, _____^

mn

0 derradeiro treino do Paulista para enfrentar a Portugueza foi optimoVARIAS DE ESPORTE

Oe nadadores Japonezes continuamIncansáveis no que se refere A re-cordes. Temos aqui mais dois novosrecorda mundloca quo acabam dc ba-ter dois estudantes nlpponlcos. Umdelles, de nomo Kolou, asslgnalou re.oentcmente numa piscina de Tolcloo magnífico tempo de 2'39" 2|10 paroos 200 metros estylo dc peito, recordeque pertencia ao francez Cartonneltcom 2'42" 0|10. Durante a mesmacompetição outro estudante clioma-do Klowoa bateu o recorde que Ko-Jac estabelecera em 1928 ao cobriros 100 metros de espaldus em 1'8" 2 10.O tempo do novo recorde alcançadopelo nadador Japonez é de l'7"0!10.

A propósito do extranho caso desuicídio do tennlsta Japonez Jlro Sa.toh. um Irmão do grande raquetlsta.Taro Satoh, acoba de publicar umviolento artigo em "AJahl", dlarlo daCapital nlpponlco, em que diz, cm-tre outras coisas: "Asseguro que meuIrmão Jlro desejava abandonar o no-vio quando este chegou a Singapura,porque sentla-se seriamente Infermo.Porém, a Federoção ordenou.lhe quecontinuasse viagem até a Europa,porque estimava que o seu retorno apátria constituiria um desfalque nasfinanças da entidade Japoneza. E'por demais doloroso constatar que aFederação haja dado mais Importau-cia ao dinheiro que ã saúde de meuquerido irmão. Durante uma guer-ra um soldado pode ser internadonum hospital, quanto mais um Jogo-dor de tennis quo vae disputar a taça"Davis".

Ao contrario do que rol noticiado oencontro Atlantlc.LInhas realizadosabbado ultimo, no campo da ruaItuanos, em disputa do campeonatorie futebol cio Acea, terminou empa-todo por tres pontos.

-O-Confirmando nosso furo. o encon-

tra Portuguezo-Paulista, morcodo pa-ra depois de «manhã, em prosegul-mento do campeonato paulista deprofissionaes, foi antlclpado paraomanhã, sabbado, a tarde, no campoda rua Cesario Ramalho.

-O-Mathias, antigo arquelio do quadro

principal do Sáo Paulo Gaz F. C.que esta afastado do futebol ha mui-nos mezes, vae réapparecer amanhã,no certame aceano, defendendo a mê-ta dos gazistas no Jogo que este clu-be disputará em seu campo contra oAnglo-Mexican.

-10-No dia 27 do corrente reallza-se em

Paris a primeira tentativa de corri-rias de cavallos nocturno, no elegan-te hlppodromo de Longchamps, ten-do alcançado exlto, apesar dos anl-mães se mostrarem hostis aos ralosdos reflectores. Os autores dessa ln-novação estão trabalhando para fa-zer disputar a primeira reunião pu-blica no dia 30 do corrente. A Julgarpelas preparativos, essa festa esportl-va alcançará retumbante suecesso, Osfamosos costureiros de Paris envia-rão porá Longchamps os seus mane-qulns vivos, que desfilarão perante ãalta sociedade ali reunida, exhlblndoos últimos modelos em vestidos, Osystema de Illuminação do hlppodro-mo obedece aos requesltos mais mo-dernos. Poderosos reflectores Jorramluz lndlrecta abundantíssima na pistae nas tribunas.

-(:)-Os futebolistas brasileiros, ao por.

tirem porá Belgrado, enviaram o se-guinte telegramma ao Podestã deGênova, marquez Bombrltl: "A lios-pttalldade de Gênova e o euthuslas-mo demonstrado á véspera do encon-tro com a Hespanha, bem assim comons manifestações do sympathia que seseguiram 4 derrota, tocaram profunda-mente noseos corações. Ao deixar aItália, nosso pensamento é de adhe-são c de devoção á Itollr- Fascista.que ofíeroce ao mundo um novo des-tino e uma íorço de vontade , quegula os povos para uma civilizaçãonovo". -d-

Amanhã, o seleccionado cebedenseenfrentará em Belgrado, numa parti-da Internacional, o selecção dessepaiz. -O-

Nino, o actual mela-dtrelta do qua-dro principal do O, A. Paulista, queteve actuação destacada no Jogo con-tra o Palestra, velo de Araraquara,onde Jogava para o Paulista, Junta-mento com Nery.

Ao contrario do que noticiou umconfrade desto capital, o sr. BenjamlnBevllacqua continua exercendo asfuncçôes de direetor esportivo do Pa-lestra e a merecer toda a confiançados directores do clube. Para Isso oalvi-verde distribuiu um communlca-do official aos Jomoea da Paulicéa.

-(:)-O Flnmengo está a espera üe mais

alguns "croclts" do futebol gauoho,para reforçar suas fileiras, Vanderll.no e Barbosa, que fizeram uma via-gem bastante accldentada chegaram

lm Ulus. Em conseqüência rios fraoas-sos soífrklos no certame carioca oFlnmengo pretende reformar «uaequipe, com elemontos do Rio Grandedo Sul, Mais dois "eracks" o olvi-ru.bro contractou em Porto Alegre. Sãoelles: Alfredo Delvaüx e Juwel silvei-ra do Internacional. A vindo dessesdois destacados Jogadores ganchos, es-lá revolucionando os círculos espor.ti vos portò-alègrenses.

Plrlcu, sx-extrema-oBqueida tlu quu.dio principal do Botafogo F. O., quelambem pertenceu ao seleccionado cluAmeu, acaba tle Ingressar uo Flunil-nense F. C. O treino do novo ele.mento agraciou aos teclinlcos do tri-color carioca, que JA o coiitracturuin.-o—

Conforme tivemos oceasião Ue no-tlclor, o direetor esportivo do Anierl-ca F. C, do Rio, havia suspendidoo excellente centro.médio Oscarlnoaté o próximo reunião riu directoriaEm suo reunião a directoria do Ame-rica resolveu não appllcar suspensãouo Jogador em questão. Quer dizeique o prestigio rio dlrèctor esportivorios americanos ficou um tanto ubn-ludo, de forma, que possivelmente rc-nuiicliirá ao cargo.

-O—O Supremo Tribunal Federal mele.

feriu o pedido cie preferencia Inter-posto em favor cio julgamento cio"liabeas-corpüs" dos Irmãos Oracle,

-IO—E. C. Branco o primeiro reniutloi

brasileiro que vae competir em dia*puto do tropheu rins regatas do Dln.moncl 8çulls, está fazendo presente-mente um rigoroso treino uo Rio Tu-mtsn, cio manha á noite, sob a dire-cção do famoso profissional Bert Bar.ry, Suo ciietn comprehende o tracli-clonul "beefsteak" cios remadores brl-tannlcos e cerveja;

-O-Teiegrammas de Gênova unnuncluni

que o technico cebedense Luiz VI-nhoes pretende modificar o quadroque deverá enfrentai' amanhã, a se.lecçúo do YuKoslavia, em Belgrado,Germano, deverá ocupar n meta, fl-guiando Octacilio nu zagn, uo lario rioLuiz Luz. Talvez Aiiel Jogará de iné-dio direito no lugar de Tlnoco. Car-valho Leite commandarã o atnque.

-U-

Um meia-direita de Araraquara que promette fazer furor contra os lusos — Oque nos disse o direetor esportivo do clube da rua da Moóca sobre o jogo de

amanhã — Um trio atacante que impressionou bem

? "

! 10 Campeonato Mundial de Futebol

Campeonato da A.C.E.A.OS JOGOS MARCADOS PARA AMA.

NHA K DEPOIS DÊ AMANHAA Commlssfto Technlcn rio Associo-

ção Commercial de Esportes Athletl-cos, escalou para esta semana, maisquutro partidos de futebol, em con-tlnuação do campeonato commercia-Uno. Damos abaixo o communicado oi.flclal da Acea sobre os Jogos a rea-llzureni-.se amanhã e depois de num-nhã:

DIA 2 (SABBADO)Tramway Cantareira x Mctallurgica

Matarazzo — Cumpo do TramwayCantareira; — Representante, sr. Mo-rio Guimarães, presidente riu Comnus.são Technlcn; — Juizes — los qun-dros: Cyprlano F. Santos; 2.os qua-dras: Luiz Guedes; — Hororlo — 2osquadros! ás 14,30 horus: los. quadros;ás 15,45 horas.

Sfto Paulo Gaz x Anglo-Mexican —Cnmpo do Sfto Pnulo Gaz, á avenidado Estudo; — Representante, sr. JoséMarcclllnl, dn Commissâo Technica; —Juizes — los quadros: Arthur Janeiro:2os, quadros: Victorio Culejano; -Horário — 2os. quadros: ás 14,30 horns;los. quadros: ás 15,45 horns.

DIA 3 (DOMINGO)Atlantic x h, P. B. — Cnmpo do Au-

gllcus F. C, á ruu dr, Almeida Lima;Representante, sr. Spartaco Cavlchlol.II, 2.o thesoureiro; — Juizes — losquadros: Miguel Camcvalc; 2os. qua-dros: Jofto Shimlno; — Horário —2oii. quadros: ás 8,30 horas; los. qua-dros: ás 10,00 horas.

Mecânica x Fillzola — Cnmpo doMecânica F, C; — Representante, sr.Edmeo Plcclnlnl, secretario geral; —Juiz — Benedicto Amaral; — Hora-rio — 0,45 horas.

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C. R. TIETÊINAUGURAÇÃO DA PISCINA

A directoria do clube avisa os seusassociadas que a Piscina será inau-gurada domingo próximo, pelo sr.prefeito municipal, ás 14 horas.

Em seguida ás provas da competi-ção Inaugural, será offerecido aossócios e convidados um grandiosobaile, abrilhantado por uma das mo-luares bandas de musica da capital,pelo apreciado "Jazz" Otto Woy e,ainda, pelo formidável radio VirgílioRibeiro.

FICHA I)E EXAME MEDICOA directoria do Olube avisa aos

seua associados que, lnaugurando-soa Piscina a 3 de Junho próximo,delia sô poderão fazer uso aquellesque possuírem a ficha de exame me.dlco. •

Outroslm, avlaa Igualmente que essasílchaa nfio Berilo extrahldos pelo Se-oretorla, nos próximos dlos 2 e 3,(sabbodo o domingo).

Prosegulndo nu campanha de anl-mar os clubes fracos que acluulmen-te disputam o certame paulista deproflssionaes, u nossa reportagem vi-sltou hontem á tnrdo a praça deesportes do O. A. Paulista, onde «erealizava o derradeiro treino dus equl-pes principaes que deverão enfrentaramanhã, no cnmpo da rua CesarioRamalho, os forte quadros da Por.tugueza,

O.S DIRIGENTES DO PAULISTA MOS-TRAM-SE ENTHUSIASMADOS

Ao entrarmos no cstndio "Antarctl*ca" Paulista", os dirigentes cio clubeestavam em conferência com o trel-nador cio clube, o veterano fütebo*lista Sebastião Cravalloe, actual tech-nico rio Paulista. Via-se perfoltamen.te que os paredros do bemjiimlniapeano estavam dnnclo UustruoçOea aotreinador. O presidente do clube, sr.Sylvestre cia Silvo, ern o que mnlsse manifestava, demonstrando comIsso o seu grunde Interesse e amoruo Puulistn. Notavu-.se nu physlono-mia de todos, Intensa satisfação peloexcellente resultado obtido domingoultimo contra o formidável esqua-cirfto cio Palestra.

CONVERSANDO COM O ACTUALDIRECTOR ESPORTIVO

Após uniu proteção que o technicoSebastião Cravallos fez uos Jogado-res todo.s. reunidos no centro cio cum-po, lnlclou-se a segunda phuse doexercício. Fomos pnrn o Indo rios ves-tlnrlos :iiiiu de palestrar com o uctualdireetor esportivo desse clube, senhorManoel Costa Mouru. mitigo e de-ciicnrio dirigente cio Paulista, o sr.Mouro não escondeu o seu enthu-alosmo pelo Jogo de domingo contraa Portugueza, assim como demons-trava estar satisfeitíssimo com n ac-tuaçfto de seu "onze" no Jogo como campeão paulista e brasileiro.

O.S 3 A 2 DO EMBATE COM OPALESTRA

Depois cie falar sobre os futurosprojecto;. rio Paulista, o sr. Mouradisse-nos o seguinte, sobre os 3 a2 com o Palestra: "Eu tinha con-flonçu na rnpnzlucla, naturalmente,nfto esperava obter uma vlctorln, poisIsso serln pretender multa coisa empouco tempo. No ultimo ensaio verl-fiquei quc a equipe não estava emoptlmus condições de preparo, com-tudo, apresentava-se apto pnrn nãofazer má figura. Agora, com frnnque-zo, nunca Julguei que os nassos Jo-gudores olfereccssem tanta reslsten-cia e perdessem honrosamente porumn dlf'«ronca mínima. O enthuslas-mo o n vontade ferren de rehnbllltaro clube dos revezes anteriores, fezcom que os componentes do nossaturma, enfrentassem o Pnlestrn comenergia e vontade. Perdemos por 3

o 2, um score que poucos clubes con-seguem obtor frente ao valoroso alvi-verde." «

A PELEJA COM A PORTUGUEZAE «obro o Jogo de depois Ue

amanhã com a Portugueza, que nosdiz? Ha esperanças na vlctorln? Qunla disposição dos Jogadores?

Que poderei dizer sobre o Jogode domingo? Naturalmente, que te-mos multo vontade do vencer, mas,quê Julgo isso uma tarefa dlfflclllmo.A minha pictenoâo e a cios demaiscompanheiros de direcção esportiva.assim como dos dirigentes rio Pau-lista, nfto chegam ao ponto de ter-mos lllusfio na vlctorln. Voiltudopara Isso não falta, mas, dar-me-elpor satisfeito em perder por um sco-re apertado. A turma lusa 6 podero-so e tfto bôa como a do Pulestru.Quanto á disposição dos nossos Jo-gudores, posso desde Já adeantar queé a melhor possível. Estão todos bus-tonte alegres e satisfeitos pelo rcsul-todo obtido com o nlvl-verdc.

NÃO HOUVE MODIFICAÇÕES NAEQUIPE

Dudo o oxlto rie domingo ulti*mo, é de se esperar que nfto hovo-rá mocllflcnções na equipe? Nfto éassim ?

Perfeitamente, O "onze" que en-írontou o Palestra ultrapassou todoo qualquer espectntlva, de forma quonão será feita nenhuma mocllficuçfto.Aliás, cu sou contra os modificações,noivo quando se trata de um clemen-to extraordinário. Penso que nãoudeunta nada a gente substituir Joga.dores apenas a titulo de experiência,porquanto ns experlcnclns so fazemnos treinos. O senhor pode verificar:o quadra que está treinando é o mes-mo que Jogou domingo.

COMO TREINAM AS EQUIPES TI-TULAK E RESERVA

O ensaio de hontem foi bastante

Pelo C. A. IndianoVllhenn, o conhecido cestobollsta,

disputará o campeonato deste annopara o C. A. Indiano.

Jordão, quc integrou a turma prin-clpal do Bandeirante em 1931, jogaráeste anno para o O. A. Indiano.

A dlrectorlo do C. A. Indiano estáestudando a possibilidade da llluml-nação da sua quadra no BrooklynPaulista, bom como a construcção dcnovas Installaçoes. para concentraçãodo seus Jogadores.

O Extro-Incllano disputará o cam-peonnto "clttndlno" no Divisão Se-cundnrlo.

proveitoso, pois foram 80 minutos pu-xodós, com um descanso de apenasdez minutos, Os quadros exercita-rom-se com a seguinte escalaçfto:

Quadro Titular - DamlSo; Plnhel-ro e Pedro; Mono, Del Popolo e Attl-lio; Guilherme, Nino, Heitor, Marioc Juyme. Reservas: Coyuba, Elysco eLuiz.

Quadro Reserva — Rosettl; Germa.no e Carmo; Romano, Aquillno e Or-londo; Seixas, Palermo, Juta (depoisElysco), Cuclo e Delphim. Reservas:Murlo, Slgrlo, Lnerclo, Anindeu e João-zinho.

OS QUE SE DESTACAM

A zugu formada por Pinheiro e Pe-dio esteve bastante firme, principal-mente o ex-corlnthlano, santista otricolor, que demonstrou ser aindaum zagueiro que impõe respeito. Dosmédios, gostámos do trabalho de DelPopolo. O ex-cenUo médio palestrinosubo actuar com Intelligencia e dis-trlbulr com calmo. Attlllo, o médioesquerdo, tombem está bem afiado.Os dois pontos escnlnram sempre comexlto c centraram com proveito. Ocentro avante Heitor Já é conhecidopelos suas avançadas rapidíssimas.

UM MEIA DIREITA EXCELLENTE

Na vanguarda, um dos que mnlsImpressionaram, foi o melo direitaNino, do Poullsto de Araraquara, com.panheiro de Nery, extrema esquerdado Corinthians. Trata-se de um jo-gutlor que sabe actuar com rapideze quc nfto dorme para chutar emgól. O Jogador araraquarense combi-nou bem com Guilherme e comHeitor.

UM TRIO ATACANTE DE RAÇA...

Na equipe reüervu, o trio ntacantedeixou excellente Impressão. Trnta-sede tres elementos do grande futuro,notadumente o mola-esquerdo, quemanejo o couro com bastante íacl-lidade. Chama-se elle Cuclo, e temapenas 18 annos. Pertence ao Juvenildo C. A. Paulista. No Jogo contra oPalestra onthuslosmou o nsslstenclucom as suas Investidas.

O JOGO REALIZA.SE SABBADO•A Portugueza havia proposto ao

Paulista antecipar a peleja para sab-bado á noite, tendo para Isso obtidogratuitamente o campo do S. PauloF.C. Os dirigentes do O, A. Poullsto,porém, reunlrom-se, e verificando aInconveniência do realização de umapartida nocturno, resolveram náo con-cordor com a proposta lusa, quantoá realização do Jogo nocturno, masacceltaram o anteclpamento do Jogo.Quer dizer que hontem á noite, osdirectores dos clubes entraram numaccordo para quc o jogo fosse dis-putado no campo da Portugueza,amanhã, á tarde.

Ii ísíI de Arthur FriedenreicA reunião dos redactores de esportes realizada hontem na redacção das "Fo=

lhas" — A direcção dos festejos e o programma a ser executadoReullzou-se hontem á noite, na re-

docçfio dos nossos collegas dus "Fo-

lhas", uma reunião dos redactores deesportes de S, Paulo, parn tratar rioJubileu esportivo do consagrado jani-peão patrício Arthur Frledenreloh, oconsagrado futebolista que tantas etantas glorias conquistou puru SftoPaulo e Brasil. Esteve presente ámaioria dos chrontetas da Paullcen.os quaesi depois de varias trocas deidéas, approvarãm as suggestões up*o-sentadas pelo collega Astro Slntrn,quo são as seguintes:

Praça Uos Esportes — Pedido ao sr.prefeito municipal paro que esse no*me seja dado ã praça ondo estão sl-tuados os campoa do S. Paulo F O.e A. A. São Bento.

Busto de Fried — Mandar erigir umbusto de Fried na futura praça dnsEsportes.

Jogos Río-S. Paulo (Proflssionaes)— O l.o no Rio, om l.o de Julho, o 2.oem S. Paulo, em 29 do Julho — Dispu-ta do trophéo "Arthur Frledenrelch".

(Arbitragem de Arthur Frledenrel-ch).

Rua Arthur Frledenrelch — Pedidoao sr. prefeito municipal para queease noma seja dado á actual travessaGrande Hotel (entre as ruas 8, Bra-to e Libero Badaró).

Estádio Arthur Frledenrelch — Soll-citação ao São Paulo F. O. para queaproveite essa denominação em suafutura praça de esportes.

Mimo — Acqulslçfto, por subscrlpcaopublica, aberta em todos os Jornaes deS. Paulo.

Homenagem popular — Almoço> em18 de Julho (anniversario natallolo deArthur Frledenrelch) com o compare*

cimento de representações de todas osentidades esportivas do Brasil.

Comitê dc propaganda — Chefes (ouseus representantes) rias secções e;por-tlvus dos Jornaes paulistas, reprjsen-tantes dus estações rndio-dlfusoras oagencias telegrapliicos.

Grande Commlssfto — Orgnnizn,;no,para patrocínio dos testas, de umuGrunde Comniissão de que íuçum par-te, entre outres: — Antônio Prado .lu-nlor, BBenerilcto Montenegro, ArnaitioGulnle Mnrlo Polo, Oswaldo Gome?,Pacheco, Luiz Aranha, Sérgio Meira,Luiz de Barros, Cunha Bueno, SdcardNobre de Campos, Jorge Coldelra> Ea-gar do Sousa, Ferreira dos Santos,Leopoldo SanfAnna, Américo Notto,L. Sucupira, Mario Cardim, Mario Ma-cedo( Motta Mello, Wenceslau Arco eFlexa, Elpldlo de Paiva Azevedo, Da-cio de Moraes, presidentes dos clubesda Apea e da L. O, F.

Parada esportiva — Força Publica,Liga de Esportes da Força Publica,Apea, Amea, L. C, F. Federação Pau-lista de Futebol, O. B. D., FederaçãoPaulista de Bola ao Cesto, FederaçãoPaulista de Tennis e outras arreglmen-taçôes esportivas de S. Paulo e Rio,além de outras entidades des esportesdo Brasil, por melo de delegações.

Convite especial — Para as homena-gens a Arthur Frledenreloh devem serconvidados seus companheiros da sele-cção brasileira que venceu o Campeo-nato Sul-Amerlcano em 19199: — Neflò,Amilcar, Heitor, Sérgio, Bianco, Mar-cos, Plndaro Fortes e Arnaldo.

A DIRECÇÃO DOS FESTEJOS

A seguir foi eleita a seguinte dire-ctoria e commissões para tratar do»festejos e tudo o que diz respeito ao

Jubileu do grande centro avante Ar-thur Frledenrelch:

Presidente de honra — LeopoldoSanfAnna.

Presidente — Taciono de Oliveira.l.o vice - Dr. Ame Eng.2.o dito — Dr. Américo Netto.3.o dito — Mello Monteiro.Secretario geral - Paulo Várzea.l.o secretario — Salathlel de Cam-

pos.2.o secretario — Manoel Domingues.3.o socretarlo — Lido Plcclnlnl.Ligações:Com a A. B. I. — Breno Pinheiro.Com o athletismo — Dr. Pompeu do

Amaral e Joel Nelly.com a A. P. I. — Astro Slntra.Com Bola ao Cesto — Bernardo

Monta (Foguinho).Com Náuticos — João Pimenta

Netto.Com Cyclismo — Valentlm Jan'celll

e João Pimenta Netto.Com a Força Publica — Ttte. Raul.Com a Prefeitura — Dr. Araorlco

Netto.Oom a A. P. B. A. — Dr. Paulo

Melrelles, Mello Monteiro e EduardoJardim.

Com a li. O. V. — a ser designado,Com Clubes Proflssionaes — Thomaz

Mazzone e Barbou Passos.Oom a Amea • O. B. D. — a de-

slgnar.Oom a F. P. P. — Salathlel de

Campos.Com a F. B. F. — a designar.Com as Radloa — Tuma e Benedi-

eto.Oom Agencias Telenraphlcas — Do»

mlngos e Várzea.Paredros veteranos — Mario Macedo

e Motta Mello.

Os italianos empataram com os hespanhoestado dos demais jogos

Resul»

Continuando a disputa do Cam-

peonato Mundial de Futebol,realizaram-se hontem na Itália,mais quatro partidas, sendo quea mais importante se travou nacidade de Flórençn, entre os se-lèccionàdos da Itália e Hespanha.

Este prelio, que eslava sendoaguardado com bastante interes-se, terminou com » resultadoinesperado de. Ia 1. Slgnal de qtieos italianos não possuem um se-leccionado bom, porquanto o j"-go se travou em seu campo ecom torcida a favor.

Quer dizer que se o Brasil ti-vesse mandado á Itália um se-leccionado bem organizado, teriaconquistado faoilmente o Cam"peonato mundial.

Damos abaixo os teiegrammassobre os jogos.

IU0, 31 (A. B.) — Telegram-mas chegados dc Florença, airnunciam que o jogo travado eirtre as equipes da Hespanha e daItália, terminou com o empatede 1 a 1. \

Esta partida teve prorogaçãa,de accordo com as regras inter-nacionaes. 0 tento conquistadopelu equipe italiana foi feito porintermédio de Ferrari. A partlidaterminou ás 19,06 horns, depoisde ler sido prorogada como aci-ma dissemos. O resultado finalfoi de um tento para cada umdos quadros.

RIO, Iti (A. B.) — Segundoçoirimiinicação recebida á ultimah«ra, de Florença, tem-se comocerto que desempatarão hoje, áslli horas, a partida honlem tra-vada entre as equipes da Itáliae da Hespanha, a qual terminoupelo score de 1 a 1.

1110, 31 (A. B.) — São os sc-guintes os resultado? dos jogosrealizados hoje em disputa doCampeonato Mundial de Futebol:Allemanha vs. Suécia — Allema-nha, 2; Suécia, 1; Tchccoslova-quin vs. Suissa — Tchccoslova-quia, 3; Suissa, 2; Áustria vs.Hungria — Áustria, 2; Hungria,1 ponto.

As actividades à® C. A. Syrio-Libanez

Constituição da directoria e do conselho — SalimSimão Racy, é o actual presidente

O Clube Athletico Syrio-Libanez, fundado nesta capital no dUtquatro de abril do corrente anno, apesar de ter apparecido no scena-rio esportivo de S. Paulo ha bem pouco tempo, já se tornou uma ag-gremiução bastante conhecida nos círculos esportivos da Paulicéa, de-vido á sua grande actividade e aos esforços de seus fundadores.

Este clube que tem por fim principalmente propagar c inceiiti-var a pratica da cultura physlca entre amadores, já possue sua sedeoplimamentc installada no prédio da rua Boa Vista, 11, 5,o <andar+sala 3, onde todas as noites reunopuse os associados e convidados.

A presidência do Syrio-Libanez está entregue a um esportistadistineto e enthuslasia dos esportes. Portanto, o sr. Salim Simão Ra-cy, auxiliado naturalmente pelos seus collegas de directoria, pelosmembros do conselho c assim como pelos associados, espera dentroem pouco tempo, cpllocar o clube no lugar quc elle bem merece noesporte paulista.

Damos abaixo como está constituída a aclual directoria do C. A.Syrio Libanez, e a formação do conselho.

DIRECTORIA

Presidente — Salim Simão Racyl.o vice-presidente — Nagib Jafet.2.° vice-presidente — Alexandre, I. MalufSecretario geral — Dr. Ernesto Kury1." secretario — Nelson G. Khouri2." secretario — Antônio Gebara1.» thesoureiro — Gabriel Caljat

• 2.o thesoureiro — Calil AndrausProcurador — Elias AssadCONSELHEIROS EFFECTIVOS — Cuv. liasilio Jafet — Jorge

Bey Maluf — Elian Naccach — Salim Simão Racy — Gabriel Calfal:Cav. Fares Nem cr — Salim Buchain — Elias D. Schouery — Michcl

Bey Maluf — Nagib Jafet — Calil Andraus — Alexandre I. Maluf --Nacim Schoueri — José Abs — José Atilicar — Dr. Ernesto Kury —Chafik I. Maluf — Melhem Ragy — Dr. Fudlo Hatdár — Rachid Bus-sab — Nagib Jacob — César Thamé —• Waâih Cattlni Maluf — Ra-phael Jafet — Fuad Racy — Chedid Jafet — Nelson G. Khouri — An-tonio Gebara — Galcb Sajady — Aced Jafet — Anis Racy — SamuelKhuri — Felippe Azer Maluf — Dr. Alfredo Mathias — FelippeLulfalla.

CONSELHEIROS SUPPLENTES - Gabriel Jajet — Jamil Mo-hcrdaui — ,4brão Andraus — Elias Jajct — Elias Assad — José Kalil

Nagib Sea// — Salim F. Maluf — Michcl Naicf Maluf — José ElujAlexandre Racy — Hasib G. Khouri — Miguel Calfat — Adtb Gc-

bara — Karam Racy.'TURFE"Montarias prováveis para as corridas de domingo,

no prado da MoócaPara as corridas de domingo, no pro-

do da Moóca são prováveis as seguin-tes montarias:

PRIMEIRO PAREO — 1.000 METRÔSASTARTE - A. Molina . 53 ks.PARANAGUÁ - E. Silvo ... 53 "GARDA ~ M. Medlna ... 53 "GARLAND - J. Montanha 51 "BRAOATINGA - T. Baptista 53 "•LAGARTIXA - Duvidoso correrNEUROLEGI - X. 51 "CANOPDS - X. X. .... 55 "

SEGUNDO PAREO — 1.450 METROSZUCOARI - L. Gonzalez . 53 ks.MALAYR - M. Medlna . . 50 "SEMPRE VIVA - J. Montanho 50 "CORINTHO - A. Molina ... 53 "GEISHA — A. Arthur .... 53 "LEGIOLOOE - X. X. ... 51 "DUOATO - M. Ribeiro ... 53 "JAGUARY - T. Baptista ... 55 "ZORAI — G. Crespo . . 52 "FANÁTICA - A. Nappo ... 51 "

TERCEIRO PAREO — 1.000 METROSGARÇA — O. Fernandes . 55 ísTRAHIDOR - M. Ribeiro ... 52 "NANOY - A. Arthur .... 51 "OAMITA - E. Silva 55 "HEPACARÉ - A. Molina . 55 "JOANINA - L. Gonzalez . 52 "LA PLATA - T. Baptista . 51 "

QUARTO PAREO — 1.300 METROSTANA — li. Gonzalez 51 ke.TATA — O. Mendes 51 "SALMON — O, Fernandez ... 53 "SOLANO — J. Montanha ... 53 "KANGURU - T. Baptista ... 53 "QUBBRANTO - E. SUva . 53 *CAMBROMA — A. Henriques 51 "É PAULISTA - B. Garrido . 51 "

QUINTO PAREO - 1.650 METROSDAMASQUINEÊ - T. Baptista 52 les.ÚTIL — S. Godoy 50 "

ALEGRIA - M. Ribeiro ... 51 "CORSICAN — E. Silva .... 55 "BIG BORN - J. Montanha . 50 "RUGOL - C. Fernandez ... 51 "MALAMOCCO - M. Medlna 50 "

SEXTO PAREO - 1.450 METROSLEOISLADOR - C. Fernandez 5-1 ks.TRAHIDOR — M. Ribeiro ... 52 "DORADINHA - A, Henriques BI "BAGUALITO - J. Montanha '13 "FAVELLA - X. 52 "ZORILLA - A. Molina ... 54 "EROS - G. Crespo 54 "MARVUEZA - Sl correr, B.GARRIDO 49 "

EMBAIXATRIZ - M. Medlna 46 "LA PLATA - T. Baptista . 50 "

SÉTIMO PAREO — 1.650 METROSORLEANS - c. Fernandez . 52 ks.PAGODE - A. Henriques ... 58 "ENEMIGO - T, Baptista ... 56 "SYBEL - S. Godoy 50 "TRITONIA - A. Molina ... 54 "P. ROYAL — E. Silva ... 56 "

OITAVO PAREO — 1.650 METROSYAYA - L. Gonzalez .... 55 ks.MULATILLO —'B. Garrido . 54 "MARROEIRO - A. Molina . 54 "TEMPERO - O. Fernandez . 53 "XEREMIAS — J. Montanha . 51 *AISONE - F. Blernacsky . 52 -

NONO PAREO - 1.650 METROSTABORDA - L. Gonzalez ... 55 ks.SATURNO — S. Qodoy .... 56 "CAMBARA - T, Baptista ... 53 "VISCONDE — M. Medlna ... 49 "ASTURIAS - A. Molina . 56 "FORAGIDO - D. Dlez . . 50 "MALIK - M. Ribeiro .... 56 "EIRA - A. Henriques .... 50 "

0 jogo Portugueza-Paulista foi antecipado para amanhã, á tarde, no campo da rua Cesario Ramalho

Page 5: Cci ?$ * Salles Oliveira e Benedictò Valladares Correiofi ...memoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1934_00610.pdf0 ar. Flores da Cunha affirma categoricamente poder susteir tar a necessidade

CORREIO DE S. PAULO - Sexta-feira, 1-6-1934 o_______¦

0 jogo dc desempate entre italianos e hespanhoes será realizado hoje á tardePeioClubeFlorlanopolls

j CARN£RA ENFRENTARA' BAERA 14 DE JUNHO

O JOGO DE DOMINGOPRÓXIMO COM O C. A. FABRICA

SANTANNA

Está sendo aguardado com vivointeresse o jogo que Irá, ser dlspu-lado domingo no gramado da ruaMuller entre o grêmio dos calçõesa;;ue.s e o Juta SanfAnna.

Ambos são velhos rlvaes, estandomutuamente preparados para sa-hir do cumpo com os louros da vi-ctorla, ¦* que até hoje n&o se deu,pois ainda no ultimo encontro dis-putiido, registou-se empate de 2pontos,

A direcção esportiva do Floriano-polis pede o comparecimento deIodos os seus jogadores ás 13 horasna sedo social-

ATHLETISMOAcham-se abertas as Inscripções

para a marcha athletlca entre S&oPaulo e São Bernardo, promovidapura o dia 10 do corrente pela LigaSuburbana de Athletismo, da qualfaz parte o Florianópolis.

1'| _ _ .Sams Clube vs. Lidger-

wood F. C.

O encontro será em Madison Square — As preoc-cupações dos contendores

JA se conhecem, afinal, os primei-ros detalhes a respeito do troino dePrimo Carnera e de Max Baer que.como se sabe, trocarfto soecos em NovaYork. na noite de 14 de junho pro-xlmo, em troca dos milhares de dol-lares que os espactadores deixem nabilheteria... E um pouco também pelocampeonato puglllstlco mundial de to-dos os pesos.

Com a realização do encontro entreos conhecidos quadros supra, forma-rios pelos auxiliares da B|A. MoinhoSantista. desto Capital, e Cia. Lld-ncrwood, de São Bernardo, os apre-cludorcs do futebol, torfto no próximosnbbado, oceasião de assistirem a umadispütadisslma partida.

NSo se trata de um prognostico op-tlmlstas, mns sim, a realidade, poisesses quadros disputando ha poucomnls de um mez, o seu primeiro en-contro, demonstraram suas optlmasriunlldades, sendo o resultado de 1ponto a 1, o -oflexo real da partida.

Por Isso, o nroxtmo encontro é•guardado com viva ansiedade pólosadeptos de ambos os contendores, «_-perando.6e que o campo da AvenidaÁgua Branca, -). 164, venha a apanhar

Vil> Guarany F. C.Para o reorgulmento do "Bugre",

rie .Jabaquara, foi realizado ante-hon-tem uma assembléa geral e eleita, a.segulnto directoria: Presidente, Au-

gusto Martins de Almeida; vice presl-dente, Antônio Ferreira; 1.° secreta-rio, João Lopee; a.» secretario, Joa-qulm Pereira; 1.° thesoureiro, JoséManoel; 2.° dito, Jullo Marques. Mes-tre dc Haia, Antônio Peixoto. Directorde pingue-pongue. Matheus Longhatl.Commissfto do Esportes: Osvaldo deSousa, José Costa e José Pivato.uma grande assistência.

O encontro dos quadros secundáriosterA Inicio impcterlvelnfente As 14horas.

Para este Jogo, a direcção esportivado Sams Clube, pede o pontual com-

pareclmento dos seguintes elementos:Arllndo. Alberto, Roberto. Gaspar,Macítrelll, Orlando, Manoel, Mario,Seone, Furlan, Pelludo, Orln, BIdollGastão, Saltlnl, Progulnho, Antônio,Augusto, Américo, Ary, Germano, Do-rival, Tony, Rosário, Ricardo, Scoppe-ta, Corrêa e Mondlnl.

[-

A. A. PiratiningaPromette rovestlr-se de grande bri-

lhantismo o campeonato interno quea A. A. Piratininga promove parainaugurar a sua secçfto de xadrez.

For ser o primeiro que o clube faz

realizar, a directoria nfio poupará es-

forços para que elle alcance o maiorexlto possível. Faz parte do seu pro-gramma de acção «, formação de tur-

mas qua possam participar tanto de

torneios amistosos como officiaes.

SlÉrA Í

MAX BAER, único adversáriouctual do campeão mundial

ãe box

O Estado de Nova Jorscy^ retiro tra.diclonal dos pugilistas que se prepa-ram para disputar os campeonatosmundlaes, foi o lugar escolhido pelosdois pesos máximos para se pôr emforma. Primo, o campeão, lnstallou-se em Pompton Lak.e; Bear, o desa-ílante, assentou seus arralncs na po-voação de Deal.

As primeiras Informações referentesAs actividades preparatórias do cam-peonato serviram para diminuir aevidente tensfto que reinava nos clr-culos doa amadores de box. O silencioque existia em torno do campefto edo aspirante quasl deixava a impressãode que o projecto de lueta havia sidoabandonado, mas repentinamente Car-nera chegou a Nova Yorlc, procedentedos bosques do Malne, adornado comuma barba "a general ítalo Balbo" eBaer também chegou A metrópole vln.do do Interior dos Estados Unidos,onde estivera se exhlblndo em váriostheatros de "vaudevllle".

A presença dos rlvaes em Nova Yorkserviu, é claro, para que os Jornalls.tas tivessem opportunidade de enchercolumnos e columnus. E o materialnão faltou.

Tanto Carnera como Baer consen-tiram em posar para os photographos,em attitude amistosa, quasl como osdiplomatas que, ao se reunirem numbanquete, pronunciam discursos bom.bastlcos Jurando-se amizade eternaemquanto em seu foro Intimo forjamplanos para se enganarem uns aos

macarrão", com barbas o tudo; Carne-ra disse que Baer era, sem duvidahabll paru luetur com palavras, masquo teria opportunidade dc ver, empublico, o quo cllc, o amigo do Duo-,era capaz do fazer no ringue com pnr.lapatões como Baer,

Na verdade, Carnera é o quo maispromette. _evantando-se ao amanhe-cor, ocoupa.so cm manejar o macha-do nos bosquos de Novo Jorsey, aopasso que Baer gastando sempre dagrata companhia femlnlnat só parecepreoecupa-se, ao menos no momento,com a organização de. partidos no-cturnas de brldge. /

A continuarem as coisas nesse an-dar, é possível que as aspirações doJogador de brldge, que ameaço dor-rlbar Carnora, como um "boi ferido",so desfaçam como costellos dc cartas,e que seja a Italia, nu pessoa deCarnera o psiz que retalha o campeo-noto.

Phenix F. C. vs. JardimPaulista

Domingo próximo o tricolor Joga-rá em sua praça de esportes comas fortes conjunetos do Jardim Pau-lista.

Para esso fim a direcção do clubode Maestre pede o pontual compa-recimento de todos os seguintes ele-mentos, as 131|2 horas, em sua sedodo Campo:

Salles, Bouças, Falia, Attllio, Gua-rany, Iracy, João, Dyonislo, Castilho,Thcodorlco, Rublno, Osvaldo, Arman-do, Abate, Junqueira, Barollo, Jay-me, Paulo, Xandoca, Quedlnho, Joa-qulm, Argemlro, Antônio, Valdemar,Andrade, Eugênio, Glm, Olympio,Virgílio e Ganhoto.

JUVKNIL PHENIX VS. A. BRASILEIROPara esse encontro amistoso pede-

se o comparecimento pontual de to-dos os Jogadores da turma Juvenil,As 8 horas, na sedo de campo.

ESTORILALMOCE OU JANTENO RESTAURANTE"PALÁCIO ESTORIL"

O miclo deste campeonato interno

esta marcado para o próximo dia 7. °utr°8- «f- ne» ben> h"v'<"» voltado

As Inscripções, que sfto gratuitas, se-.

rão encerradas no dia 5, as 20 horas,ímprctcrlvolmente. Haverá prêmiosliara os tres primeiros collocados. I

aos hoteto onde se hospedavam, fi-zeram os habltúaes declarações.

Baer reiterou quo despacharia numabrir e fechar de olhos o "comedor do

* ^gi /V

Jogo Palestra Italia vs.S. Paulo F. C.

Venda dos liicrcssos do cadeiras nu-moradas: — Nus sedes sociaes do SftoPaulo F. C. c do Palestra Italia,acliam.se A venda os Ingresos do ca-delras numeradas, para o encontro decampeonato do depois de amanha, noParque Antactica. O preço dessas lo-oáildades * de rs. US500.

Treino dos Quadros lixtras: - Hoje.no campo social, haverA treino puraos quadros extras (l.o o 2.o> do fute-boi. Os Jogadores e reservas devem seapresentar As 14 horas.

Reservado para os sócios das "Pol-

tronas de Honra": — Avlsa-se aos so.cios de "Poltronas de Honra" do Pa-lestra ltaliu que o Ingresso no localquo lhes é reservado, só serA permit-tido modlnntp a nprcscntaçfto da car-teiro de Identidade dc cõr preta.

Os sócios dessa categoria que aindanfto possuírem esse documento s&oconvidados n enviarem duns photogra.phlas, afim de ser destacada a res-pectivo cnrtelra.

DlRECCAO ESPORTIVA

Havendo sido noticiado uma prova-vel modificação na direcção esportivodo Palestro Italia, o directorlo com-mímico que o sr, Ângelo BenjaminBevllacqua continuo o merecer o Intel-ro apoio do seus collegas dc directo.ria, no desempenho do cargo dc Dl-rector Esportivo, que esso senhorexerce a inteiro contento do clube.

Antecipado o jogo da As-sociação Portugueza de

Esportes vs. C. A.Paulista

Communica a Associação Portugue-za do Esportes quo foi antecipadopara amanhã, sabbado, dia 2, o Jogoentre a Assocloçâo Portugueza dc Es-portes e o Clube Athletlco Paulista,que deveria ser realizado no próximodomingo, dia 3.

O campo serA o da Portugueza, Arua Cesario Ramalho, 25, Inlclando-sea preliminar As 13,30 horas em ponto, j

Phenix (1) contra Bota-1fogo do Belém (0)

Foi brilhante a victoria do quadrode Thcodorlco, sobre o Botafogo, noencontro realizado domingo passado.

Depois de uma lueta equilibrada emque ambos os esquadrões luctarampara a victoria, é que esta eflnal sor-riu aos Phenlxtas pola contagem de |um ponto, autoria dc Castilho, quo Ioproveltou um magnífico passe dc jThcodorlco.

No Jogo dos segundos quadros o Bo-tofogo venceu por 2 a 1.

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(Conclusão da 3.» pi«B.)

pus aluadas o a França, declaradapela Soolcdado dns Nações, como man-dataria nestes dois paizes.

Em resumo, n historia política dos-tas regiões consiste ein luetas reli-fflosns travndas pelos musulmnnos fa-nntlcos contra os chrl.stftos, que fl.zeram esforços tltanlcoa pnra nftoiiiccumblrem c que, finalmente, te-riam succumbldo sem n Intervençãoprompta » rfflcnz dns tropa» fran-cezas.

Essns luetas e n nvorsfio que osturcos nutriam contra todo sympto- -ã Turquia, os syrlosmn de progresso, que 6, alias, con-trarlo ás prrscrlpções da sun religião,Impediram o adeantamento economl-co. E. emquanto a Europa caminhavad frente, as províncias do ImpérioTurco ficavam num estado estado-nario e o Ltbnno, cercado nor «*stasprovíncias, e theatro Involuntário epermnnentc do dramas sangrentos,nilo podia tomar o surto a que lhepredestinavam n inteligência c n com-pctoniln dos seus filhos.

Eis o resumo dn historia passadadn Syria e do Llhrvio.

Passando ngorn no estudo dn si-tuncílo actuni ric-ses dois paizes erccnnlr.uitinrlr' p depoimento colhidoque diz ser esta situação multo maisfn«'ornvcl tmrn os flyrlos «¦ Llbnnezesdo que o estado em que elles esta-vam antes dn Grande Guerra.

Além do oue. confrontando estesdepoimentos «^dm as noticias e ln-formerjões que temos recebido, ve-mos uma cnmpleti e Incontestávelmudança no çstnrln geral dns coisas.

Do tionf/i de vlstti político, o LI-bnno «> a Syria formam agora duasropubUr.ns collncnrlas sob o mandatofranc» nuc -'«sempenha optlmamen-to a sua wl".ifio dc gula e de con-solholrn

A desigualdade entre as classes eas seitas cede o lugar fl completaIgualdade de condições c do direitos.

A lewirdorn oue reinou durante oregimen turco 'oi substituída pelaordTn e pela nnz. Os musulmnnostonlnram em 1D1B c cm 1926 repro-du"ilr ns chacina- turcas, mas ostropas francezo* Infligiram-lhes umofwttRÓ do qtitl nunca se esquecerãoAs rcpartlcõe? publicas foram nssl-mtladns Ss suas congêneres franeezas,perdendo destarte a autocracia e aarrogância que caracterizavam as re-partições turcas.

A Imprensa UbártOU-se dn censuraeterna que os turcos mnntlnham so-bre ella e Integrou-se no seu verda-delro papel de conselheira do gover-no o porta.voz rin oplnllio publica.Do ponto rie vista econômico, o Li-bnno e n Syria entraram numa pha-sc novn de emnrehendlmentos de to-da espécie.

A agricultura floresceu, as expor-tnçôcs augmentaram. E o Líbano,graçns nos esforços do seus habltan-tes. conjugndos com a orientação ea perícia franeezas, tornou-se de ummomento pnrn outro, a Sulssn doOriente.

Efícctlvamente, a mio do homem,aproveitando sabiamente as 'lellezasda natureza, fez daquelle pnlz umparnlso quo vlsltnm mllhnres de tu-rt**"o "«ínualmente.

As construcções surgem em todaparte; os planos dc urbanismo foramtraçados e estfto sendo executadoscom clarlvldencla e vigor; a llluml.nnção electrlca extendeu-se nté ásmais afastadas aldeias; e, flnalmen-te, o escoamento do petróleo do Irakpelo porto de Trlpoll (Líbano), não* mais uma hypothesc ou um pro-Jecto, JA é umn realidade, porquan-to no fim deste anno, este preilosoliquido começnrà a derramar sobreo paiz verdadeiros rios de dinheiro.

Pela simples enumeração desses fao-toa se nota a dlfferença que ha en-tre o regimen turco, dc nnarchla ede cstnclonnmento, « o regimen fran.cez. de ordem c dc grandes empre-hendlmentos. Entretanto, Isto naoquer dizer que a dominação extran-gelra seja preferível á Independênciacompleta.

Os llbnnezes e os syrlos trazem nofundo das suas almas, este scntlmcn-to de liberdade que anima todos ospovos, mas os mais ajuizados dentrecllcs comprchendem que a realizaçãodas suas nsplraçôes se choca actual-mente com dois Impedimentos gravesc. Insuperáveis: 1.°) — a deficiênciadc preparo cívico, oriunda das dlver-gencins dc religiões o da qual tivemosum exemplo recente nos acontecimen-tos de 1919 c 1926, citados anterior-monte; 2.°) — a cobiça dos paizes vi-zinhos o notádamente da Turquia eda Inglaterra; esta ultima exerce sunprotecção na Palestina e na Trans-Jordânia, regiões llmltrophes da Syria.A Turquia nfto sc conformou aindacom a perda que soffreu. E a Ingla-terra, que cogita contlnuadamentc dcnugmcntar a extcusSo do 3eu pode-roso Império colonial, acaricia ainda aesperança dc supplríiitnr a França na

Syria. Esta attltudo dn Inglaterra íl-cou putontendn nos ollio.r dc todos,logo nos primeiros nnnos dc uccupn-çfto militar, fl tol confirmada pelo»Innumcroa documentos que fórum pu-bilcndos sobre ns manobras políticasdos agentes Inglezes no Oriente. Umdestes documentos foi traduzido pelosnossos confrades da "A Gnuctu" e pu-bllcado no numero dc 1<! dc líialo P.p. desse Jornal, sob os titules dc Osdramas da espionagem Internacional,..— O ouro tnglOZ 0 a Insurreição daSyrlu, etc. ...

Orn, entre as alternativas dc seremEovcrnados peln França, Inglaterra ou

os llbnnezesoptam naturalmente p<;la primeiradessas potenclus, ft qual mio ligadospor tradtclonacs Inços dc amizade.

Dc outra pnrte. n França .-.emprefiel uos seus princípios dc amplo liiit-rallsmo, exerce, no Líbano e na Sy-ria. uma simples mlssfto de cònselhol-ra e oricntndorn desses dois paizes nasua nova óra política. Além disso osestadistas francozes Já declunirum. emdiversas oceasiões, que, quando os pul-zes collocados sob o mandato franceztiverem adquirido ns condições inter-nas c externas necessárias para a sunmanutonçfto. n França considerará asua mlssfto termlnadu e sc retirara sa-tLsfelta com a sun obro,

De tudo o que temas exposto, scconclui' que o regime em «iuc scacham actualmente n Syrlu o o Llbuuoó o regime que mnls se udaptu as con-dlçõcs políticas c econômicas destespaizes; que o mandato francez deuprovas da sua efíiclencia c do séiiall-berallsmo, tondo trazido somente bo-neflclos e vantagens para o.s habltan-tes; c, finalmente, que as dc.scutiteii-tes. afastados da sua terrn c mui In-formados sobre o verdadeiro desenrolardos acontecimentos, sc deixaram levurpólos Impulse* frenéticos dc umu In-explicável cxaltaçílo.

A prova de que os descontentes és-tfto mal Informados, consiste nas In-íundudas e repetidas rccrimlnaçocsquo fizeram contra a .sahldn cio ouro,apontando a França como responsávelpeln falta deste precioso metal.

Ora, se estivessem muls bem lntor-modos, ellca nílo fariam recahlr sobrea França umu culpa da qual a Tur-qula é a unlca responsável. De facto,ninguem Ignora que, durante a con-ílagrnçfto europeu, os turcas puzeramcm cur.so um papel-moeda que desdeo seu apparecimento cahiu em desva-lorlzaçilu. Miui apesar dcata desvalorl-znçfto, elles obrigavam os habitantes atrocarem ns llbru; ouro por libras pa-pei, estabelecendo uma clespotlcaIgualdade, entre 110 duas moedas, quan-do, realmente o papel nfio valia a de-cima parte do ouro. Os turcos usaramtambém de outros expedientes paraextorquirem o ouro, como sejam: aobrigatoriedade para os homens Isen-tos do serviço militar (velhos, rapa-zes, inválidos, ute. ...) de compraremesta isenção, annuulmente, com urnaImportância, fjue variava de 50 a 100libras ouro. Para remediar a situaçüoeconômica, creada com a falta do ou-ro, a França teve que emlttlr logonas primeiros mezes da occupuçúo porintermédio de um banco especial.' umpnpel-moeda ao qual deu o mesmovalor do franco e que prestou c cou-tinua a prestar relevantes survlças nastransacçèèí commcrciaes. Emíim, fa-zemos votos para que a França leveá bom termo a sua missão no Líbanoe na Syrln, pnra o bem destes povoscujas colonlns, radicadas entre nós,eemp.-e gosaram do nosso conceito <:da nossa admiração."

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uanto receberam De Saa e Dedovíftís para ingressar no quadro do AmericaSobre a Requisição de Jogadores ar-

gontlnos por parte dos clubes profls-slonàes brasileiros, eis o que diz arõvlstil "El Grnpliico", que se editacm Bircnos Aires, que sobre esse as-sumpto obteve umn entrevista do pre-sidente do Velcz Sarsfield. referenteaos jogadores De Saa o Dedovlttls.

"A «:vasfto de Jogadores para o es-Irangelro, ou melhor, para o Brasilo Itall.i. ó um assumpto que de hamulto tempo está preoecupando osdirigentes e os torcedores de todos osclube*. De todos, effectlvamente, por-riue o temor do "contagio" fez comque se dilatassem os syntomas.

O alarme confunde-se com a lncom-presSo porque nfto se choga a oiiten-der a possibilidade de que entre oscvadlrior. — chamal-os assim — exis-lem Jogadores que em seus clubes go-savam de. nma poslçáo vantajosa comrespeito ao qua elles podem esperarno estrangeiro, A emigração para onorto cxpllca.se multo bem quando setrata de Jogadores quo aqui nfio re-cebem o sufflclente — o caso de Del-Ia. Torre, por exemplo. — porém, quan.1/3 aos outros —De Saa, Dedovlttls,Fassora, etc, — tem-se a ldôa, logloapor cxrto, de que fizeram um máu ne.goclo.

Deixando isto & parte, ainda fora doaspecto econômico destas negociações,apressadas, a curiosidade e o lnteres-se de todos dlrlgem-se ao aspeoto mo-ral do problema. Ha urgenoia para seconhecer detalhes,, para se estar emcondições de so qualificar 1 attitudedesses futebolistas que com tantadesenvoltura e preclpltaçfio deixam decumprir os contractos assignados ourenunciam ás perspectivou de uma re-novaçfto vantajosa.

Dentre os vários casos produaldoirecentemente, resolvemos escolher odos Jogadores profissionaes do olubeVelcz Sarsfield. Do Saa e Dodovlttls,para quo as sócios e sympathlsantesria equipe de Villa Luro, assim comoos afflclonndos om geral, fiquem aocorrente desses "affalresv, de manei-rn quo existe uma base fundamentalpara se apoiar e emlttlr uma oplnlSo,sobre os casos produzidos, e para sepor em guarda á prováveis relrlclden-elas.

FALANDO COM O DR. AIAIUNMORENO

Ha tres annos desempenha o cargode presidente do Clube Athletlco Ve-lez, o dr. N. Marln Moreno, o devecontar com o beneplácito de todo»,porque sun ultima reelelçfto verificou-se após ter manifestado seu desejo deabandonar esse cargo.

— A acceltaçfto de um posto slgnl-fica um compromisso que, necessa-rlamente, tem que ourprlr, o o de umapresidência, nos actuaes momentos,exige absoluta dedicação. Aggregue tisso que minha condição de medicoé das de que deixam escassos momen-tos livres. E quando tudo se complicacom casos como os dos senhores DeSaa o Dedovlttl...

O mesmo dr. Marln encarou o the-ma, «omo desconfiando que era esseo motivo de minha visita, Expliquei-lhe então que desejávamos fazer umanota em parte Informativa, para satls-facção dos numerosos associados doVelez Sarsfield — que oscilam em7.000 actualmente — e que por outrolado abordasse em termos geraes oproblema das evasões.

O CASO DE SAAFazem dois mezes mais ou menos,

segundo o presidente do Velez Sars.íleld, que o popular zagueiro direitodo "íortln" andava em negociaçõescom o sr. Villengul, encarregado decontractar os futebolistas argentinos,como representante dos olubea brasi-Ielros em Buenos Aires.

Antes disso, como se sabe,- havia-bo suscitado uma questão pessoal en-tre De Saa e Forrester, os dois za-guolros do Velez, que até então ha-viam sido tfto amigos.

— Esse distanciamento — explica odr. Marln Moreno — obedecia ao fa-oto de quo De Saa teve conhcclmen-to de certas palavras proferidas porForrester, Julgadas offenslvas paraelle, por quanto tratava-sí do um seuamigo. Essas criticas do eompanhel-ro de zaga foram tomadas a seriopor Do Saa, e dahi houve quebra dereloções entre os dois, sendo, portan.to, Inúteis as gestões amistosas quefizomos, meus collogos de directoria eaté seus companheiros de quadro, pa-

Tres mil pesos a De Saa e apenas promessas ao jogador Dedovittis — 0 dr.Marin Moreno, presidente do Vélez Sarsfield, concede uma entrevista á revis-ta "El Grafico", sobre os jogadores argentinos que abandonaram o clube semmotivos justificados — A ausência de De Saa e Dedovittis não conseguiu di=

minuir a potencialidade da turma, diz o dr. Marin Morenora uma reconciliação, Era realmentesonclvel que dois camaradas de mui-tos annos cortassem suas amisadebpor um motivo que carecia de impor-tancla.

No anno anterior, o zagueiro « ca-pltão da equipe, Manuel De Saa, ha.via renovado seu contracto com oClube Velez Sarsfield, com luvas do7.000 pesos, que Iria recebendo a ra-zfto de 2.000 por anno — 1.000 em Ju-nho e 1.000 em dezembro. — As duasprimeiras quotas desse convênio fo-ram pontualmente satisfeitas peloclube.

DE SAA NEGA-SE A JOGAR,O dr. Marln Moreno segue lnfor.

mando-me de que De Saa mereceualgumas censuras e foi chamado &ordom por nfto ser constante aoatreinos e ás concentrações, não che-gando a serem cumpridas as ameaçasde multa que lhe fizemos, porquetratava-se de um elemento de larga eefflcaz actuação na equipe principal.Encurtando o assumpto, chega-mos a eomprehender que a sua attl.tude com o clube e com o seu com-panhelro Forrester, não se prendia afactos Internos, mas sim, prendla.sea assumptos externos, pois Já haviaentrado em negociações som o clubebrasileiro, e procurava uma suspen-sfto por parto do Velez Sarsfield para

.cobrir com decoro suo retiradaChegou assim a partida com o

Estudlantes de Lo Plata, Sabia-se noclube que De Soa recusava.se a Jogar,allegando sempre a sua lncompattbl-lidade com o seu parceiro de zaga,Contudo, foi para o campo, porém,

quando chegou o momento de mudardc roupa para entrar no gramado,declarou que não Jogaria.

— Um companheiro de commissãopodlu-me que. dada a minha lnfluen-cia sobre os Jogadores da equipe, fl-zesso, com boas maneiras, com quoDe Saa desistisse das suas Intenções.Accedl, contra minha vontade, porquoentendo que é contraproducente pe.dir por favor a um Jogador para Jo-gar; porém, os postos dlrectlvos obrl-gam a essas coisas,.. Bem. Na quall-dade do amigo, falando-Ihe com cor.dlalidade, de ooclo para soclo, pedi-lho que deixasse de lado essas "coisasde crianças", e que entrasse paro ogra«nodo. "Não, dr," contestou-me,"Poça-me qualquer coisa, o que o se-nhor quizer, mas nfto parn que Jo-gue" Em visto do umo resposta se-molhanto, reagi para lhe dizer: "Bom,veja, De Saa: agora n&o lho fala oamigo nem o medico, mas sim o pre-sidente do Olube, e como tal lhe or.deno que Jogue", "Não Jogo!", res-pondeu-me. "Jogue", Insisti ou, "por-

que do contrario to vamos tapear;vamos te tapear apllcando-te uma sus.pensão e umn multa^—" Não faleiprecisamente

"tapear", mas, foi Issomais ou menos. Isso não era ummotivo para que De Saa dissesse queo tratei como um lacaio. Orelo queentre homens podo so admlttlr umaexpressão assim, nn qual existe o pro-poslto de se empenhnr coisa alguma,é uma conseqüência lógica do aca-lornmento momentâneo.

COMBINAÇÃO TRANSITÓRIANa. primeira reunido da C. D., 6

dr. Mnrln Moreno, logo após ter rc-latado o occorrldo, pediu que se np-plicasse ao Jogador De Saa uma multade 1.000 pesos e suspensão por tempoindeterminado A commissão. porém,foi mala severa todavia e augmentoua multa para 5,000 pesos — ou sejao resto do luva fixada no contracto.— porém, posteriormente, houve ln-tervenção de pessoas amigas, o casofoi melhor esclarecido e De Saa vol-tou a oecupar seu posto na equipe,

Sinceramente — proseguiu o dr,Marln — declaro-lhe que. nos encon-tros seguintes, pareceu.m* que De Saaactuava sem vontade, e essa suspeitatomou pé quando lembrei-me de queo arranjo havia sido transitório.

CONFIRMAM-SE AS SUSPEITASEntretanto, a O. D. recebeu va-

rias denuncias de que De Saa e Dedo-vlttls estavam se preparando para em-barcar para o Brasil.

Confirmando essas suspeitas, ai-guns dias antes da partida soubemosque os dois Jogadores haviam montl-do conversações telegraphlcas com oRio, e que, ademais, que seus passa-portes e o de Cosso estavam sendopreparados, com a promessa de queficariam prompto» na terça-felro. Nodin anterior, ou seja. na segunda,feira, estive á tarde no Departamentode Policia, para solicitai que retardas-sem a entrega dos passaportes, expll-cando os motivos, e Informaram-meque Já os haviam retirado pela ma-nha. Assisltl também, oomo do cos.turno, á sessSo de entrolnamento daítorças-felros, e conversei com os trwJogadores. .

Quando o dr. Marin perguntou a DcSaa o que havia de verdade sobre asuo viagem, o zagueiro rindo, porém,com firmeza, disse que tude era menti-ra.

—¦ Procedeu com manifesto má fé —disse o presidenta do Velez Sarsfield— e com uma deslealdade que nftoacreditei ser elle capaz. Chegou aJurar quo ficaria em Buenos Aires, tterminou por dlzcr-me mais o menos:"Asseguro-lhe que não vou embora,Como quer que lhe digo? Quer quolhe diga quo vou?" E pensava Ir es-sa mesma noite 1 Em vista da suo res-posta, não Insisti mais com De Saae chamei Dedovlttls,

Aqui convém Informar que o mela-esquerda estava - entretendo vários

I dias aos dirigentes do Velez Sara-íleld com a assignatura do contracto,Este Já estava prompto dc accordo comas pretenções do futebolista, ou sejaIncluindo uma luva de 2,000 pesos Emquanto Dedovlttls definia seu com.promlsso com o clube brasileiro, dlla-tavn o prazo para asslgnar o contra-eto, apresentando a desculpa de queseu pae encontrava-se em Rosário etinha que esperar seu regresso.

— A mim constava-me que isso eraIncerto, porque foi precisamente emcompanhia de seu pae falar por tele-phone para o Rio. Perguntei-lhe, logoporque havia tirado o passaporte, econtestou-me que para tel-o em soupoder e nada mais... Naturalmente,seus argumentos não me convenceram,porém, entendi, ao mesmo tempo, quohavia cumprido meu dever ao tratar,por todos os meios que a equipe per-desse esses dois elementos.

Deante do que se passava, nume-rosos torcedores do Velez Sarsfield,Inteirados do succedldo, nãoocculta.vam sua animosidade contra os doíaJogadores. ap«5s essa sessão de entrol-namento. tiveram que sahir á ruacustodiados por alguns membros decommissfto.

Para evitar um contratempo com ostorcedores do clube, que os ameaça-vam do poncadas caso tentassem par-tir. Do Saa e Dedovlttls propuzeram.sc embora ás cinco horas da tarde,porém, essa noticia também espalhou-se logo e, advertidos opportunamente.

não embarcaram no transatlântico;Fizeram uma hábil manobra... epartiram de avláo.

A ATTITUDE Uli COSSO

Os dois ex-defensores do Velcz Sar.-;-fleld nfto são, por certo, na.-, mesmascondições, segundo soubo o dr. MarlnMoreno.

Para De Saa, sim. entragaram-lhe 3.000 pesos adeantndos por contados luvas de 5.000 pesos que lhe of-fereceram para asslgnar contracto.Em troca. Dedovittis uão recebeu an-tes de sua partida, dinheiro algum,,de maneira que não é um negocioapoiado em base firme.

E Cosso, também tinha-Intençõesde partir?Com certeza recebeu propostas,porém, sua attitude para comnoscofoi correctlsslma. Quando o Interro.gucl. ao entelrar-nas de que lamiiemhavia obtido o passaporte, respondeu-nos com toda seriedade o franqueza:"Eu Já não sou multo Jovenslnho; res-tam-me ainda uns tres ou quatroanno? do futebol, e pretoudo obter omáximo proveito possivel, porém, sealguma vez decidir abandonar o VelczSarsfield, podem os senhores estarseguros que nfto deixarei dc avisa! .oncom antecedência".

A UNICA SOLUÇÃO

Tal como flcn explicado produziu-seo "affalro" Do Sua o Dedovlttls, deaccordo com as dcclnrações do pre-sidente do Velez Sarsfield. Referindo-se aos prejuízos que essas ausênciasIrão produzir na potencialidade daequipe, o dr, Marln Moreno deícnde-seallegando que nada neste mundo 6Insubstituível, e cita como exemploOlano c Presasco, sem que por Issoconstitua um desmoreclmento ás rc.

conhecidas aptidões de Dcoovittls eDe Saa."

i

Page 6: Cci ?$ * Salles Oliveira e Benedictò Valladares Correiofi ...memoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1934_00610.pdf0 ar. Flores da Cunha affirma categoricamente poder susteir tar a necessidade

CORREIO DE S. PAULO — Sexta-feira,! -6- 1934

Coi a exhibição de ''Rainha fcinéflto nos cinemas naniistas

Isflna, luien no Paramount, r564 ingressos, senhia

WÈST - o ídolo do m(ESPECIAL PARA O "CORREIO DE S. PAULO", POR AUBE COSVAR)

.- - -;:' :¦': Ú f ¦ :-:;,|:?l. , ., II.: *' •' ¦ fe ¦:«.. ,::¦<. ,,.:,,m^'''¦''¦'¦ ':¦¦¦ 'V': ¦:.. :_<^K

"0 homem invisível", de Wells, íilmado pela Universallíis at|iii, cm primeira mão,

unia noticia cjue vae interessarimniensiiniciile os nossos;,"fans":"O lioiiifin invisível", tuna dasiiovejlas mais liunosas dt: II. ti.Wells, o grande escriptor inglezautor dn "Guerra dos Mundos",tio "Alimento dos Deuses", "OsPrimeiros Homens na Lua", "AMachina do Tempo", "UtopiaModerna" c outros grandes sue-c.òssds mundiacs cie livraria —acaba dc ser filmada pela Uni*versai; a marca das grandes rea-lizàçõès, e será muilo brevea presen lada no l.nsario. Conhe-

cidissimo como é o romance, lo-dos poderão aquilatar das diffi-cuidados innunieras c|iie se apre-sentaram aos produetores do fil*me para a sua completa exceu-ção, como de igual modo fácil-mente se poderá prever o exilode cjue sc rodeará a sua proxi-ma exhiliiç.ãcr entre nós. GloriaSluart, Claude Hains WilliamIhirrigan, Ducllcy Digges c Una0'Cònnòr foram o.s artistas cs*colhidos para interpretarem aspersonagens da famosa novella.Será, sem duvida, tini grande ecuriosissimo espectaculo,

3BS3SBBm9

iiiiií:'.i;:iiiiii;--JlllllllllllllllllllllllllllillllllllllllUIIIIIIIIIIHIIIIIIIH

COMO EU FIZtrawwsm

(Continuação)vez ha sun cnrrelni profissional ti-vossa quo ir ciar bons dias ao Juiz,c trinta din.s consecutivos tivesse ciueacordar o saudar o sol por detrazdc uma Janella cie grades como nos-pedo Involuntária ;ia i?I,' ftas Iísoíol mim período da cuu carreira emque os defensores da moral publica,com prodilectos arruines da sua ncçc.ono melo theatral; qt__iiilcar.ini MaeWest como uma d.u mais Immlda-veis Iníráctorás do publico clecoio.

Comtudo isso, quando dlu reatoude servir a sua ¦-•en.etiça, conside-rou-a o director da prisão umn dusmais dlsMnctas senhora.-} qne tlle ja.mais hospedara, c na 'estação seguln-te, quando montou "Diamond LU",Mae West ora de tal modo um ídolodc rlbalta que ninguém que aspiras-se nesse inverno o d vrtuquo social nasociedade de Nova York, se privavadc reservar lugares todas' as semanasnas primeiras filas da platéa paranpplaudlr o trabalho da grnurio netriss.Quando descia o panno sobra o ultl-mo acto, todas císes "sophlstlcnUd"varava o palco om dlrecçílo no cama-rim de Mae, para lhe dizerem quan-to a haviam apreciado c para a vc-rem actuur para além da rlbnlta. talo qual lia pouco actuará, a trocode entradas pagas.

Ha tanto vem cila representandoMao West no palco e no cernu quenfio lhe fazem fnltn cortinas nemluzes baixas pnrn assumir dlsposlcííoadécmàda no da.sn.periho dos seuspapeis. E quando ello acaba, motro-nas de peito chato, de typo prefe.rido p"lo livro azul dos registros dasuas fitas de velludo bordadas denlt.i. roda, arrancam do pescoço asbrilhantes o atiram-lh'as da platéa,ao que Mac corresponde brlnrinnrio-ascom os la-.olvps "eouplct.s" de Frnn-kle and Johnny".

Tres senhoras, pelo menos, tresgrandes nomes do "camet." socialnova-yorklíio, com Idade para sabero que fazem, copiaram a famosa cn-mi ri» c"~ne de "DInnvmd 1.11", masquando aquelle grande exito thea.trai finalmente alcnncou a sun ultl-ma recita, com o scenario cm tirasc Mae extenuada após o trnbnlhoIncessante de um nnno. ellas so cs.quecernm ou pÃnsaràm ter-se esque-cirio rie Mne West.

Os tres maiores elogios que se po-dem fazer-a Mae West sfto o da suafrincjüo.a pasmosa, o dc ser cila.emp-e )<-unl, sempre a mesma ca-marada leal c sincera, e o do odloquo ella tom pelo dlzque-dlzque. Aestas virtudes sc deve, porém, aceres-centnr mais uma — a dn não es- jquecer mmen os que a ajudaram,antes delia alcançar o alto pinnaculoondo paira agora.

Com os rendimentos que tem hoje,Mae podia mandar construir um pa-lado de mármore no mnis alto cu-me de Boverly Hllls. Entretanto, viveapenas num appartamento conforta-vel com scu irmão Jack. o dalli ob-serva como cresce mais o mais osaldo da sun conta no banco, ft. me-dldn que novas receitas ella auferedo scu trabalho. E' que tendo che-gado ha annos a Hollywood, quasisem dinheiro, e sem ninguém queconfiasse nella, Mne velo a aprenderquo o melhor amigo do qualquerloura estrella do Hollywood 6 a "bo-lnda" quo cila tem no banco.

Quando cila chegou a Hollywoodmezes e mezes se passaram sem quoella obtivesse accesso á tela. Hoje ossnblos funcclonarlos executivos dasdiversas empresas quo naquelle tem-po rechassaram os seus "tests" comcerteza Mo do estar rogando pragasao scu Infallivel critério quando vêemos lucros quo conseguem os filmesde Mae West.

Os Indivíduos pagos para fazer ftpropaganda delia o dos seus filmestalvez agora façam gnla da popula.ridade que olla tem entro as estrel-Ias do Hollywood. Mas Isso nüoillude Mac West. A raras festns ellaíoi desde quo habita a cldadella docinema, e essas poucas bem lhe mos-traram quo ella nfio era alli a rai-nha da noite. Quaesquer lllusões queporventura ella tivesse sobre a suasituação social na metrópole do cel-lulolde, tel-ns-la dissipado o escassocomparecimento dos famosos á sen-saclonal estrela da sua nova fita omLos Angeles. Os "leões" o "leoas" datela brilharam pela sua ausência. Enenhuma homenagem maior que essaterá Jamais Mne West em toda asua cr rclra no cinema.

Trata-se da Garbo, o os famososcomparecem porquo ella é sueca e

naturalmente não estará presente;trata-se dc Norma Shearor o elles sevc. tlrão do armlnlio porque o ma-rido desta 4 director cie uma empre-sa produetorn, e os "leões" e "leoas"náo sabem sé algum dia estarão atrabalhar com n Metro-Goldwyu; tra-r.a_se de Marie Drésler o ficarão rou-cos da gritar porque sabem que lhesficaria mal não o fazerem; trnte-scclc Wallace Beery c elles lhe baterãopalmas ato rebentarem as mãos, por-que cllc, como a Drcssler. está fl-cando velho. Quando, porém, a fitadc Mae West passou numa tela da

Cnlllornla pela primeira vez, ellesficaram em casa n Jogar "bczlque".

Mas. ter-se-á Mne West impressio-iintí:) por Isso? Sô sc dia fór maismalucn ainda do que dizem que ellat. especialmente se ella levou emconta quo niu bilheterias dos cine-mus üq Nova York e Chicago, fts no-ve horas da manhã desse mesmo dia,o publico era dlfflcilnicnlc mantidoem linha pela policia, c Parle e Lou-dres não cessavam do clamar por quese lhes enviasse oom urgência umncopia do seu derradeiro filme.

(Continua amanha)

¦SRA»! ,0NIA PORTUGUEZA NO BRASIL"AGRADECE AO "CORREIO DF, S, PAULO !»

PllPPílfe

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¦¦¦ ^•.¦¦¦•y^'-<w-ys0^f.--- -¦:¦:'.-:¦¦¦¦¦

liiijiiiímiíiiiiii por W. S. VAN DYKE iiiiiimii nnfDá-nos aqui W. S. Vun Dyke, o director famoso dc "Delis

Branòò", "O Pagão", "Tradnr Hum", e outros filmes tiaMetro, uvui suggestiva narrativa dos precalços c snr-

presas por cllcs encontrados quando, nu Arctícu, dirigiu'JEskimó", tambem para a Metro.

O gelo c traiçoeiro. Quando dcsll-savámòs om scgulmento ás phocascom Joc Snucrs, Bob Robert e RoyClavk. levando coiminscn o .¦ippnrcllia-mento pròtògráphltò, rompeu-se dc-repente Ò gelo aos pés dos tres rapa-_es. As phocas avançaram mas as cn-noas dos esqulmftun os recolheram nomomento conveniente. Volta-se no nn.vio. Roupas aquecidas. Um bom tragode "Wlsky" pnra todos. E todos jãestão trnnqulllos!

branco. Seu idioma, seus cosumes,sfto mais primitivos ainda que nasselvas africanas.

Por conseguinte, um estranho co-digo de mornl reina entre cies. Peterfreuchen tem commentado Isso einseus livros. Nós o mostrámos na pel-llcula.

Para comprehcndel-o. é necessárioconsiderar que uma mulher . tão nc-cessaria i)nrn esses homens como umcachorro. Ella prepara e cozinha ns

O frln e sécco, que se uão sente pélleè emquanto elles parte em busca.

"CAROLINA", A SUPER-PELLIGULABEÇADA POR JANET

UOHEL BARRYMÓRE

¦y'¦>¦¦' :.¦¦

Senhorlta Amélia Borges Rodrigues

Recebemos hontem os agradeci-montas da senhorita Amélia BorgesRpdrigues a "Rainha da ColôniaPortuguezã no Braxil", pelas refe-rendas que lhe fizemos, hontem,cm nossas coltimmis.

Aproveitando à ppportunldáde, adlstlncta senhorita pediü-hòs para

informar que. uo contrario do quefoi noticiado, seu embarque não sedaria hontem para o Rio, ficandoaluda enlrc nós durante varias dias.

No Hotel Esplanada onde ac cn-contra hospedada, a "Rainha" têmrecebido hinumeros cumprimentose visitas.

i!I!;:i::í;::::;:íi:,:; .;.. !'!!iiiii!iiií;ii:í;i:;. ;, :::;iiiiiiiiiiiii.

DE ACO 1

tanto como o de unia noite humldade Hollywood. Mas, é capaz de gelara qualquer. Gelou a mão de um cs-qulmáu. Golgeou-n ron tra um poste— e lhe cahlram o.s dedos.

Lsso é o que ou «uitendo por frio!CAPITULO III

O CÓDIGO DD NOUTEOs eíqulmáus, no meu conceito, são

o povo mais Interessante, mais sym-pathtco que conheço. No melo dotdesertor do gelo, onde se precisa ma-tar ou morrer, não existe, no enten-der dor povos civilização nada quese possa acercar da felicidade, Entre,tanto, r. raça dos esqulmáus é umadas mais dltosas do mundo.

A vida inteira dc csqulmáu so rc-solve cm lucta constante contra a na-tureza em suas manifestações mais

dc alimento. Um homem sem mulher6 um Invalido. 12' por Lsso que, sc umhomem perde sua mulher, e tem umamigo disposto a emprestar-lho asua... o gesto é multo natural c bemncelto. Ninguém o levaria a mal.

Sua religião — salvo entre os quese converteram ao chri.st.ianismo pelosmissionários — é uma espécie dc ndo-ração aos espíritos. Perto de Kotzebuoha grandes montões de pedras quoeram nporados pelos nntivo.. Mas con-tam as lendaw que ha vários séculos,os esqulmáus, vendo-se atacados pela.stribus da Sibéria, amontoaram esaspedras de maneira quo á distancia oinimigo acreditaria que tinha que en.frentar mais combatentes do que narealidade elle. eram. De longe as pc-dras pareciam homens. Os esqulmáusvenceram, parece a grando lucta che-

violentas. Combatem com animaes i gnndo à conclusão de que algum es-enormes pnrn obter meios de subsis- j plrlto protector residiu naquellas pc-tenda. Luctam contra o gelo e as ven- dras, que com o tempo su converte-tantas. São victimas do negociante Iram em divindades...

KUA ONZE DE AGOSTO N.° 18 - 2." ANDAR • SALAS 3el:

Expediente das 12 ás 18 horas ftiiiiiiiiiiMiiiiiiiiiiiüiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiMiiiiiicüMKiiüniiiiiiiiiiniiiii:'

ELLE ALUf.SU UM SOSBA PARA REPRESENTAL-O.

Janet Gaynor, a formosa interprete dus filmes da Fox, reappáre-ce em "Carolina" com o galã Robert Young, segunda-feira, no

Odeon, Sala Vermelha

O trabalho mais empolgante apre-sentado pela Fox, cm uma pelllcu-Ia, desde "Feira de Amostras", queinclue dois dos galãs mais jovense mais queridos da tela. e umaactriz descoberta recentemente pelaFox, apparecem em. "Carolina". Os"astros" protagonistas da obra sãoJanet Gaynor, Llonel Barrymóre,Robert Young, Henriette Crosman,Richard Cromwell, Mona. Barriee Stepin Fetehlt. Diz-se que RobertYoung. Richard Cromwell e MonaBarrie, causarão sensação nestefilme.

Robert Young continu'a auaascenção firme e seguro, até che-gar a "astro" perfeito, o que breveveremos, cimentando a fama queconseguiu grangear em "Vivamos

hoje" e "Saturday's Mlllions", re-partindo as honras românticas comJanet Gaynor em "Carolina".

Richard Cromwell, em premio aoseu trabalho em "Lábios de íogo",apparece como seu rival.

Mona Barrie famosa actriz aus-traliana, contractada receiVemen-te pela Fox, representa um dos pa-peis principaes. Fez a sua apresen-tação em "Sleepers East".

"Carolina" foi baseada na famo-sa obra de Paulo Green, apresen-

tada pelo Theatro Guild, dè NovaYork, e adaptada á tela por Re-glnald Bcrkeley, que tambem acla-ptou "Cavalcade".

Diz-se cjue a obra apresenta Ja-net Gaynor, no papel mais drama-tico de sua carreira artística.

"Carolina" nos serã apresentadana próxima segunda-feira, 4 de ju-nho, na Sala Vermelha do Odeon.

Henry King, que dirigiu a pelli-cuia fez uma viagem por todo oSul dos Estados Unidos, onde sedesenrola a scena, cm busca de da-dos e de material para assegurar aauthenticidade da pnflucção.

Figurinos ParisiensesOs melhores e mais ba-ratos só se encontram na

AGENCIA SCAFUTOá BTTA 3 SS DEZEMBKO, 29

ANTIGO S-A

E' um trabalho que. lem um "ap-

pello" intensamente humano, c quetanto interessa ao espírito como aocoração, esso "Masqucradcr" o fil-me Unil.cd Artists que o Rosárioexhibirá segunda-feira. Envolvendod sua producção um difjieil pro-bièiriü lechnic.o. como o dc mostrarRonald Colmun num admirável pa-pel duplo, com filmagem dupla detodas as scenas cm que o grandeartista apparece, •'Masqucradcr" a

fretando problemas de vida inteira-mente diversos. Elle é o aristocratainglez que "aluga" um parente dis-tanle para representai-o — até cmseu próprio lar, junto de sua espo-sa! Dahi situações desconcertantespara o improvisado aristocrata, queve a sua '"esposa" terrivelmenteapaixonada por elle, e que acabaelle mesma por apaixonar-se delia— Elissa Landi, a loira fascinado-ra. E', como se vê, um enredo so-

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W. S. Van Dyke — que realizou pura a il/. G. as maravilhas "O

pagão", "Tradcr Hom", "Deus Branco" c "Tarzan", e agora "Es-

kimo" — fui agraciado com o litulo dc membro honorário da.Academia Franceza de Artes c Letras. A cerimonia foi offcreci-da pelo general II. H. Whitney . testemunhada pelo exploradorBurlou ílulnies, conhecido escriptor-viajante, c capitão JamesAichibald, famoso correspondente na grando guerra. O clichê mos-Ira Vun Dyke gloriosamente condecorado com medalha dc ouro

"DOW, A EMOÇãO íílfflpS E ALLUCINANTE

-X:S -.." ¦:;.¦;.,. :;;.:,::.« ..V. ?V... .. _íf.:.._í. «.¦_¦¦_.;::..:.:, •.:.."'...:...:¦.:¦' :.¦¦:¦.,-:..', . -,^:¦>¦¦'--l-.v'"¦::¦.¦¦ :>x -¦.:¦:-;¦:¦:¦>:;: ,;...;. tf: •.¦¦¦¦¦\:-.<---:y,\-iw.'--<\'-: ¦,:¦•¦::¦ ,:¦:¦¦¦¦-:¦.;:.:':.¦:.-.:-'.:;. ..-;¦-::¦'-. -. /..'¦ ¦¦':'-¦.¦:,;¦ ¦'¦. ¦ ' -¦;¦..

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par dessa, difficuldade, vencida comperícia pelos technlcos de Hollv-ivood, ainda significava para Ro-nald Colman, uma árdua provapara os seus recursos de artista, porisso quo, sem "maquillage" de es-pede alguma, tinha, que ser "duas"pessoas, physlcamenle parecidas,mas de temperamentos c caracteresdiametralmente oppostos, vivendocm planos sociaes dlfferentes, e en-

bremaneira interessante, que cui-mina ainda quando, illudida a es-posa, não consegue o sósia illudir aamante, que descobre, por um refi-namento dos sentidos, o embuste deque está sendo victima.

Trabalho admirável, "Masquera-der", é um triumpho para RonaldColman, uma glorlftcaçâo paraElissa Landi.

A G2VIU2â&ÃO.Esse filme da RRO-Rurlo que o"Broadway Programma" nos mostra-

rá a seguir tio Cinema Broadway, pe-lo arrojo da sua technica c pelaousadia da slia concepção, nos dá bemuma Idéa precisa do máximo do dc-«envolvimento n que Já nttinglu o cl.nomn, nesto secuio clc grandes reali-zações.

"DILÚVIO" c um celluloide rie pro-porções phantastlcas, que fixa, com assuas cores mais vivas uma hecatom-be do proporções mais lmpresslonnn-tes do que ns do antigo dilúvio, quoa Sagrada, Escriptura nos conta.

E' Nova York, a monumental me.tropolc dos arranha cens que, batidapelas violências dc um maremoto

tremendo, transforma o scu scenai'i\>espcctnculoso de grandeza em uramontão dc ruínas!... Empolgn o nssls-tlr-se o desmantelamento daquellesformidáveis edifícios que avançam,céu acima, num fragor Immeriso,constituindo um "Bello horrível" quoficará fixado na nossa retlnn pnrasempre. Mas a c.Unstrophe brutal, quonos mostra outras visões nllucliinu-tes, cria o romance que começa a des.novelnr-se aos nossos olhos, para maisnos empolga o espirito. E uma hlsto-ria forte e singular, vivida pelos so-brevlventes dn tragédia immensa, da-da a proproção dos que restam: melacentena de homens, disputando mela(luzia de mulheres...

a.

'''—ÍÊm mWlBffl pife" ~ „ : ¦¦¦àÈ&^ !

Wm^0^ ^ÊÊm\m ia. 3'** ¦

UM FILME PE VAE DEIXAR GRATAS RECORDAÇÕES E' "CAROLINA" QUE 0 ODEOH EXHIBIRÁ' NA PRÓXIMA SEGUNDA-FEIRA, E ONDE VAMOS APRECIAR UM "CAST" FORMIDÁVELENCABEÇADO POR JANET GAYNOR E LIONEL BARRYMÓRE :—»-:

Page 7: Cci ?$ * Salles Oliveira e Benedictò Valladares Correiofi ...memoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1934_00610.pdf0 ar. Flores da Cunha affirma categoricamente poder susteir tar a necessidade

CORREIO DE S. PAULQ - Sexta-feira, 1-6-1934IJHMW.PWWWUl. IP'*. H ammWamJg),

"0 DRAMA DE UM HO-MEM", GOMO FO! VISTO

i PELA CRITICAA "performance1' dn Lioncl é ad-

miravel, por ser de uma simplicida-dc extcnuimtc. O artista que man-tem aquella linha equilibrada tlenaturalidade deve, cm verdade, fi-enr exhau-te. Sor simples nem sem-pre é coisa das mais foceis,

O Himc conta outros trabalhosdc merecimento: o de May Rob-sou c o de Jqcl Mc. Crea, inclusi-ve, Todas suecumbem, no entanto,offuscadòs pelo toque mágico im-prlmldo por Lioncl á sua figura gl-gantesca dc homem generoso, ho-in em desprendido, homem-deus.que vale por um symbolo. O medicoabnegado, que sabe renunciar o to.dos os prazeres para cuidar desvela-damshie de seus clientes, recalcan-th com estoicishió a dor intima

Salão Crystal do Miguel CÚaBarbeiros - liabetleirefròs — Ma-nlcurc — Cliariitiu-in — Freqüenta-

do pela elite paulistanaR. 3 do Dozonibro, 9 - Flione 2-38e.il

quando se vê impotente para arre-batal-os aos estertores da agonia,o qualquer coisa de sublime queprecisa ser, com toda a justiça,apregoado com a idoneidade da cri-tlca mais severa.

Se a nossa palavra goza de ai-gum prestigio junto aos leitores cse elles alguma vez decidiram guiar-fio pela nossa orientação na escolhadc um programmà cinematographi-co, quo o façam hoje, assistindo,sem demora, essa pagina de fé, re-nuncla e bravura, offerecida pelocelluloide á nobre profissão do me-dico de todos as tempos... quandoa sabe ennobrecer, é claro!

1 ífi£* V^TÍH, CARYCRANT 1i ÜÜ&;'"' **' /_w) ^ loura tias curva:- I

I 'TM NO AUQÍl"-IMP.PARA memores*• 1"^^í^ E-i-J-iZ il_^__^_I_ilií^M^_^_i

i _?íeÜ ,3!-'•».',' _r^*^___l

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JLj^A ... mas a Amante souln \(I \\ \ âistingidl-os...íi . Como? |

ffJJ f RONALD COLMANPu '

Apresentando "Eskimó"A realização dc "ESKIMO"'

nos desertos do Arclico, propor-cionou a W. S. VAN DYKE eaos. seus 53 technicos curiosida-des extraordinárias. Esse "unit"esbarrou accidenlalmente comuma descoberta que pôde auxi*liar n sciencia a solucionar omysterio das tradições polaresou aurora boreal daquellas fri-gidas regiões.

"ESKIMO"', filme exolico quea METRO GOLDWYN MAYERapresentará dia 11 no Cine Pa-ramoúnt, vae mostrar curiososcostumes dos nativos das regiõesareticas c através do qual o pu-blico vera sensacionaes caçadosde ursos c baleias.

A revelação das photogrophiasifilmadas pela expedição da Me-tro, foi feita por CLYDE DEVINNA, que vae assombrar os"faiis" dc São Paulo, revelandoas irradiações polares, que aléagora, julgavam ser relaciona*das :üiii o relâmpago; a presen-ça dc raios semelhantes aosraios X ou emanações, do radio.

Eni vários casos, explica PE-TEU FREUCIIEN, autor de "Es*l.inió", descobrimos que os le-tfeiros, gonzos e outros olije-ctos opacos encerrados em cai*xas, de metal á prova de luz, ap*pareciam impressos no filme. Is-to era evidentemente devido ápresença de algum raio análogoao raio X que peneira nas cai-xas dc metal. Isso acontecia in-variuvelniente quando os filmeseram juurdados em regiões on-dè àpparecé a aurora boreal. Oseclínicòs do laboratório in.sis-

tem que não ha a'menor duvidadc que a» irradiações polaresemitem uni raio especial quepossue esta propriedade. Desdeentão lemos recebido informa-

I ções semelhantes de outras ca-sas produetoras que filmarampclliculas nas regiões areticas.Os filmes tine eram guardadospor muito tempo naquellas zo-nas, acabam estragando-sc emmuitos casos.

PROGRAMMAS DE HOJE

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'MASQUERADER"• •O ACASO _ TUDO1'

can, EUSSA .ANDI

SEG.FE1HA

•1 ROSÁRIOT O «.-UMO..*- CINEMA OB S.PAU1.C.

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wt_^^ È* __._!_, •u(._l__a,.i ¦•» - _

SEG..EIRA0DE0N S .VERMEIHA

PARAMOUNT — "Rainha Chrls-tina" com ürctu Garbo c JohnOUbert. — 1 jornal o uma co-mela.

ROSÁRIO — "Dama por um dia''com Warren William e May Rob-son. — 1 comedia e um desenho

ODEON — Sala Vermelha — "Mo-das dc 1934" com William Powell eBcttc Dnvis. — No palco: Desfilodc modelos da Casa Allemã.

BROADWAY — "O drama dc umlieuncm" com Lionel Barrymore;um Jornal, um desenho c uma co-media.

ODEON - Sala Azul — "TerraPortugueza", filme educativo. — 1i-ducatlvo o um Jornal.

REPUBLICA — "O trem cor-olotlc Bombaim" — "Danúbio Azul" —1 desenho.

ALHAMBRA — "Os desapparecl-dos" com Bette Duvls. — "Amorcie dansarlna" com Joan Crawfovüo Clark Gable,

BRAZ POLYTHEAMA — "Eu SOU-_.us.anne" com Lllian Harvey. '—"Olíi! Nelllc" com Paul Muni. -Jm desenho e um Jornal.

PARATODOS — "O bamba dazona1! com Wallace Beery c GQnrfcCElaft. — "O ultimo chã do generalVon" com N1U> Asther e Barbaracjtanwlck.

ROYAL — "O bamba da zona"com Wallace Boery e George Ralt.

"Beijos por dinheiro" com Mau-rcen O' SulUvan o Alice Brady,

S. BENTO — "Eu sou Suzanne"com Lllian Harvey. — "Olftl Nelllc"com Paul Muni; o um Jornal.

COLOMBO — "Massacre" com Ri-chard Barthelmess. — "O rei daJaula" — No palco: "Teatro perPiccoll".

MOINHO DO JE'CA - "As leis doamor", filme rigorosamente prohl-bido para menores c senhoritas.

BOM RETIRO — "Pilha de Ma-ria". — "Como me queres" o "Se-Jamos camaradas".

SANTA CECÍLIA — "Guerra dasvalsas" com Pornand Gravoy o Jea-nine Chrlsplm. — "O maior casodo Chan", com Warner Oland. —Um educativo e um Jornal.

CAPITÓLIO — "Guerra das vai-sas" com Femand Gravey. — "Omaior caso dc Chan" com WarnerOland. — Um desenho o um Jor-nal.

CENTRAL - "Nfio deixes a por-ta aborta" com Raul Roulien e Ro-sita Moreno. — "Cocktall Musical"com Bing Crosby. — Um desenho eum educativo e um Jornal.

MAPALDA — "Bellezas em revls-ta" com JamcB Cagney e Joan Blon-doll. — "RaBtro Invisível" comGeorge Brent. — Um Jornal e umshort.

OLYMPIA — "Mme. Dynamlte"com Jean Harlow. — "Quando aluz se apaga", com Elissa Landi.

RIALTO — "Cavando o dello"com Joo E. Brown (o bocea larga).

"Pilha de Maria" com DorothéaWleck. ''¦—; Um desenho e um Jor-nal.

COLYSEU — "Amores de Henrl-que VIII. — "Que somanal" — 1desenho e um Jornal.

S. CAETANO — "8, O. S. Ice-berg". — "O thesouro do mar" —Um desenho.

GLORIA — "Juventude manda"e "Guardião do Texas".

S. PEDRO — "Nós e o destino"com John Boles. — "O lobo malva-do".

S. PAULO — "Serpente de luxo"oom Barbara Stanwlok. — "Da Bro-odway a Hollywood" com AllcòBrady. .

AVENIDA — "Paredes de ouro"com Sally EUcrs. — "A Guarda Se-creta" com Wallace Boery.

A8TDRIAS — "Romance antigo"com Leslie Howard. — "RoblsonCrusoé" com Douglas Fairbanks.

BAIOS _

, Dr. Sebastião Vieira Franco$adlotoglsta pelo Inst. "Hol-__nc.i,i

d. Vienna. Radlodlagnostlco e .Indi.-itlei-nepia. — Predio Gloria, pratja l_[m •.-, cie Azevedo, 16 • 6.° andai - IV'Cu».: 4-2314 . Hi,: 4-81-1,

EDITAL3.0 Officio Clvol

O doutor Francisco do Paula Cruz NetoJuiz de Direito substituto da Z.aVara Civel, desta comarca da Capl-tal do Estado de Sfto Paulo.FAZ saber aos quo o presente editai

de terceira praça virem ou delle co-nhecimento tiverem, (|uc no dia 7 dojunho vindouro, as 14 o 1|2 horas aporta do edifício do Palácio da .lustl-ça, fi rua Onzo de Agosto n . 43, oporteiro.dos auditórios ou quem suasvezes fizer, trará a publico prcgfio devenda e arremataçâo em terceira praça,a quem mais der o maior lanço offere-cer aolma da respectiva avaliação como abatlmonto legal, os bons ponhora-dos aos herdeiros de Jorge Mcsker noexecutivo hypothccario que lhes mo-vc Charkcr Mcsker, a saber: — Umacasa com frente para a primeira tra-vossa da rua Apiay, onde tem o nu-mero cento o dezoito, construída nosfundos do terreno, o qual mede do-zolto metroB do frento para a ruacitada e approxlmndnmento trinta •cinco metros do fundos; 6 de constru-cçfio antiga o estft bastante deterioro-da, necessitando de grande reforma;possue duos portas o duas Janellasque dão para a travessa roferlda; 6do um só pavimento, tendo no sub-solo um porão que não se preslnpara ser habitado; compõe-se de qua-tro commodos pequenos, uma grandevaranda dividida cm duns partes porum tnblque, duas cozinhas e uma pri-vatla; parte elo protllo é assoalhada eparte cimentada, medindo o mesmomais ou menos setenta metros quadra-dos; a parte do terreno que sobra eque serve dc quintal, é cercada porum muro de tijolos cm péssimo esta-do de conservação, estando em certospontes esburacado. A metade do im-movo! doscripto, que foi penhorado,foi avaliada por seis contos de reis evae o esta terceira praça pela impor-tancia de quatro contos e oitocentosmil réis (4:800SOOO). Caso não hajalicltante por preço superior ao daavaliação com o abatimento menciona-do. serfi dita metade do Immovel pos-ta cn, franco leilão, desprezada a ava-liaçfio e deducção, decorrido o pra-da lcl. Sobre o mcsinei immovel nãopesa ônus real algum, alóm do quedeterminou o executivo, conforme cer-tidões dos officiaes das primeira esexta blroümsòrlpçoes cin Registro Go-ra! c de Hypothecas dn Capital Jun-tas aus autos. E para cpie chegue eiOconhecimento de todos, mandou passareste quo serfi afixado e publicado nnforma da lei. São Paulo, vlnto e qua-tro de maio de mil novecentos e trln-ta e quatro. Eu, Antônio Carlos daCunha Conto, escrivão, subscrevi. OJuiz de Direito, substituto, (a) Fran-cisco de Paula Cruz Neto.

(25—1—3)1.» Vara Civel — ..» Oíicio civcl

EDITAI, DE CITAÇÃO UE DONA Fl-I.OcMENA DA LUZ ItKV DE FIGUKI.ItEDO, COM O PRAZO UE VINTE (211)DIASO doutor Manoel Uonies Oliveira. Juiz

tlc Direito da primeira Vara Cível eComercial desta Capital, etc.Faz saber nos que o píwsilte edital

virem que, por parte de dona MariaRosa do Mesquita, por jeu procura-dor Dr. Oscar Drummond Co._, cmaudiência eleste Juízo rcalljidí, em de-ZSJ1OV0 dc Maio do Corrente anno, lbcfoi requerido o seguinte; "C mpareceuo doutor Oscar DrummonJ Conta porparto do Maria Rasa de Min.iultu edisso que de acordo com o mundadoe autos que oferece, acusava o seques-tio feito no predio numero cincoentao um da. rua Marquez de Valença, hl-potecado por dona Filomena dn LuzRey de Figueiredo, assim como nossou; alugueis o r.querla que sob pro-e-ííe so houvesse o seqüestro p»r leitoe acusado; e como não tenha sid., pos-slvel realizar a citação rt,l executadat/f.i sc achar a mesma óaí lunar In-certo e não sabido, coütorme centlll-cou o oficial encarregado ua dlligt-n.cia, requeria ao Merltlsslmo Juiz ordo-nasse a expedição dc cdltaes do cita-ção pelo pruzo que so dignasse mui-car, cltando-a para vir fi primeira au-diencia deste Juízo após o prazo doscdltaes ver-se-lhe acusar a cltaçfiopropor-sc-lhe a açfio o ass!nar-so-lhe e-prazo para embargos, sob penn derevelia, tudo nos termos da petiçãoInicial, que devera ser transcrita, como despacho do Merltlsslmo Juiz e omais prescrito em lei. Apregoado, nfiocompareceu. O Merltlsslmo Juiz deíe-riu, ordenando que fossem expedidoscdltaeB com o prazo do vinte dias. Elavro este termo pelo protocolo de au-dlencias, ao qual me reporto. Eu, Rauldc Almeida Prado, escrivão o subscro-vi". Petição Inicial do folhas duos:—"Excelentíssimo Senhor Doutor Juizde Direito. Diz dona Maria Rosa doMesquita, viuva, portugueza, domlcl-liada nesta Capital, fi rua Brosser, tre-_entos o quarenta e sete A, pelo seuadvogado lnfra-asslgnado, que por sen-tença do Merltlsslmo Doutor Juiz doDireito da segunda Vara Clvol destaComarca, em processo de Inventariode sua filha Dorothéa Rosa, processa,do pelo cartório do segundo oficio cl-vel foi-lhe adjudicado, entre outros, ocredito hypothecario de que era tltu-lar aquella sua filha contra dona Fl-lomena da Luz Rey de Figueiredo eque se achava Inscripta sob numerovinte e tres mil o oitenta e oito noregistro da primeira Circunscriçao. Afinada sua filha Dorothéa Rosa porescritura publica d« quatro do Feve-relro do mil novecentos o vinte esete, lavrada nas notns do décimo-so-gundo Tabollfio tomou-so credora dodona Filomena da Luz Rey de Fl.gueiredo, viuva, domiciliada a, ruaMarquez de Valença, cincoenta e um,da quantia de sete contos do réis sobas condições estipuladas na mesmaInclusa escritura e garantia hipotecariado imóvel numero cincoenta e um darua Marquez do Valença, adquiridopela transcrlpçfio numero cincoentamil oitocentos e setenta e oito no re-gistro da primeira Circumscripçao.Essa divida 6 exiglvel não só pelotranscurso do prazo para sou venci-monto (quatro annos a contar de qua-tro do Janeiro de mil novecentos evinte o sete) como ainda por se achara devedora atrazada no pagamento dosJuros desde quatro de Setembro domil novecentos e trinta e um. Assim,a supplicante requer á Vossa Excellen-cia so digne mandar citar por man-dado a devedora dona Filomena deLuz Rey do Figueiredo para pagar In-continentl a quantia do dez contoaselscentos o sessenta e quatro mil sois-centos e treze réis, que se discriminadesta forma: capital sete contos deróis, Juros de um eum quarto porcento ao mez desdo quatro de Se-tembro de mil novecentos o trinta eum a quatro de Abril de mil nove-centos e trinta e tres, um conto seis-centos e sessenta e dois mil e qui-nhontos réis, Juros de dez por contoao anno de acordo oom a lol federalnumero vinte e dois mil selscentos evinte e seis de sete do Abril do milnovecentos e trinta tres, contados dequatro do Abril de mil novecentos etrinta e tres a quatro de Maio cor-rente, setecentos e cincoenta e oitomil trezentos e trinta e tres réis, mui-ta de dez por cento, sobre a dividatotal' novecentos e quarenta e dol3 mile oitenta o tres réis, Impostos sobreo oapital particular empregado emempréstimos e referentes aos annos demil noventas o trinta c um, mil no-vecentos e trinta e dois, mil novecen-tos e trinta e tres o mil novecantoso trinta e quatro, trezontos o um milo setecentos réis além da taxa Judl-ciaria o custas, sob pena de nâo ofazendo, so proceder 4 ponhora noimmovel hypothecado ou ao seu se-questro, na forma da lcl, oltando-se-á,depois, pura vir fi primeira audiênciadeste Jul. vor-so-lhe acusar a pe.-

¦•

nhora ou o seqüestro, propor-se.lhe aacçfto oxecutlva hypothocarla, nsslg-nar-se-lhe o prazo lognl para embar-gos e acompanhar a noção om todosos seus actos e termos até final, tu-do sob pena de revelia. Nestes tor-mos, D. o A. esta com uma procura,ção, uma escriptura publica, uma cor-tldão, os roclbos do pagamento doImposto, sobro o capital particular iempregado cm empréstimos rotativosaos annos do mil novecentos e trintao um, mil novecentos o trinta o dois.mil novecentos e trinta o trea o milnovecentos e trinta e quatro, e o re-clbo do pagamento da taxa Judiciaria.P. Deferimento. E. R. M. Sfto Paulo,qulnzo do Maio do mil novecentos etrinta o quatro. P.p. Oscar DrummondCosta, advogado". Distribuição: "A'primeira vara. Ao segundo officio Cl-vel. Ao tercolro Contador. Ao primeiroDepositário. 8. Ptiulo, quinze-clnco-mil novecentos e trinta o quatro. Dou-tor Joaklm T. de Barros". Despacho:"A. Sim. Sfto Pnulo, quinze-clnco-trinta o quatro. Gomea Ollvolra". —Cortldfto: "Certifico eu official deJustiça, abaixo assinado que em cum-prlmento ao mandado retro o sua res-poltavel assinatura, me dirigi em a ruaMarquez do Valença, numero cincoen-ta o um o ohl sendo deixei do Intl-mar a executada dona Filomena daLuz Rey de Figueiredo, por nfio o terencontrado o nem obter Informaçõesde seu paradeiro e em vista do queprocedi o seqüestro conforme se vildos autos que seguem. O referido overdade quo dou fé. São Paulo, do-zessols do Maio de mil novecentos etrinta e quatro. Álvaro do Oliveira".—Citada a dita supllcndn donn Filomenada Luz Rey do Figueiredo, para, fin-do que soja o prazo concedido de vln.te dias, vir & primclrn audiência ordl-norla deste Juizo, vor-so-lhe conver-ter o seqüestro cm penhora, propor-so-lhe a açfto executiva hipotecaria,asslnar-se.lhe o prazo legal pnra em-bargos e acompanhar a ação em to-dos os seus fitos e termos nté final,tudo sob penn do revelia. Cientificadafica, outrosslm. a sitpllcnda, de queas audiências deste Juizo se realizamaos sábado, ns 13 horas, na ma Onzede Agosto, nesta Capital, ou no dlnutll imediato, as 14 1|2 horns. no mos-mo local, so aqueles forom feriadosou legalmente Impedidos. E para quechegue no conhecimento de todos,mandou expedir o presente edital queserfi afixado e publicado, na forma dnlei. São Paulo, 23 rie Maio dc 1934.Eu, Raul de Almeldn Prado, escrlvftoo subscrevi. — Manoel Gomes Oliveira, i

25-1 '

credores, designada pnra o dln vinteo oito (28) do més de agosto do cor.rente ano, ô« quatorzo horas (14), nnsala do despachos do m. Juiz de dl-relto da ifl vara cível e comercial,no Palácio da Justiça, fi rua 11 deAgosto, 43, desta Capital, afim dc ou-virem n leitura do róquòílmpnto dt,Concorelatarlo, relatório elos eomlssa-rios, que é a firma: Companhia Pau-lista de Papeis e Artes Gráficas, rc-qtterlniento c relatório, que serão pos-tos em discussão o, bem assim, assis.tirem fi verificação e legitimidade doscréditos o ciarem o seu voto de acel-tação ou recusa ft concordata propôs-ta, na forma ela lei. E. para que e;hc-gue ao conhecimento de todos, man-dei expedir o presente edital, nflmdo ser afixado e pul-llciido pela Im-prensa oficial c- outro orgíeo dn Im-prensa local, na forma legal. SãoPaulo, 28 de maio do 1934. Eu, Ab.dalla Ferreira, escrevente, habilitado,datilografei. Eu, Agenor Bnrbosn, cs-crivão. subscrevi. O Juiz de direito:(n) Antônio Pereira da Silva l.arros.

31-1

6.a Vara Civel — lZ.o OfficioEDITAES DE FB-MEIBA PBAÇA

O doutor Adriano de Oliveira, Juizde Direito da Soxta Vara Civel eCommerclal desta comarca da Ca-pitai do Estado de S. Paulo, natorma da lei, etc,Faz saber aos que o presente edi-

tal virem, ou delle conhecimento t>verem, eiue o porteiro dos auditório*.Octavio Passos, ou quem as suas vo-zc-3 fizer, porá cm publico pregão de.pruça o arremataçâo, a quem mal»dor e maior lanço offerecer, acimr.da respectiva avaliação, no dia 12de Junho, p. futuro, fts quatorze (14)horas, em a porta lateral do Palácioda Justiça, fi Rua Onze ele Agosle-quarenta e tres, nesta Capital, 03bens penhorados a Sebastião Cramere sua mulher, nos autos do Gxccutl-vo Hypothecario que lhes move III-glno Lenclone. a saber: "Um terron ísito A Rua Brigadeiro Gavião Peixe,-to pegado ao numero vinte c nove(29) e mede dito terreno vinte e treametros do frente para a referida ruaBrigadeiro Galvilo, digo, Rua Briga-deiro Gavião Peixoto, por quarenta equatro (44) motros e quarenta (40)centímetros da frente aos funelos.de umlado, onde divido com a CompanhiaCity e trinta e oito (38) metros esessenta (GO) centímetros de outrolado, que divide com José da Con-eelrao Salgado, confinando peloifundos, com a Companhia City. ondetem a mesma dlmensfto da frente,pela quantia de Rs. 10:0008000 - dezcontos elo réis". - Um terreno sitoti rua Brigadeiro Gavião Peixoto nu-mero oitenta e cinco (85). pegado aoloto de propriedade do Conego OscarSampaio Peixoto, medindo dezesete(17) metros o trinta (30) centímetrosde frente para a rua Brigadeiro Ga-vlâo Peixoto, no districto dc paz daLapa, desta Capital, por quarenta edois (42) metros o sessenta e cinco(65) centímetros da frente aos fun-dos, de um lado, onde divide como Conego Oscar Sampaio Peixoto, equerenta c um (41) metros o cincoen-ta (50) centímetros, da frente aosfundos, de outro Indo que dividecom João Floriano dc Brito e deze-novo metros e noventa centímetrosno fundo, onde divide coni a Com-panhla City, avaliado em Rs. a:00U5— Cinco contos de réis". Conformocertldõos juntas aos autos dos Ofi-cine.» do Registro da quinta Clrçuns-crlpçüo e segunda Circumscrlpçãodestu Capital, sobre os Immoveisacima descrlptos, não consta ou-Ira hypotheca e ônus renaes ,a naoser a hypotheca exequenda, no valordo principal de Rs. 10:0005000 - dezcontos de réis — passado a favor rioexequente, Hlgino Lenclone, confor-mo escriptura lavrada nas notas elo2» Tabelllfto dostn Cnpital. inscriptasob o numero mil. selscentos e ses-senta e tres. B. para que cheguo aoconhecimento de todos os .nteressa-dos e ninguém possa allegar Igno-rancla, mandou expedir o presenteedital do prae» quo será publicadopela Imprensa e afflxndo no lugar docostume. Dado e passado nesta Ca-pitai do Estado Io S5o Paulo, aosvlnto e um dias do mez de Maio demil novecentos o trinta e quatro. Eu.Oswaldo Dias Faria, ajudante o daç-tylographel. Eu, Moaeyr Cataldl. pr -meiro escrevente o subscrevi.. O .Tunde Direito (a) Adriano de Oliveira.^

4.» Vara — í.° OfficioCONCORDATA PREVBNTIVA DE

ARTHUR THIELEO doutor Antônio Pereira da Silva

Barros, Juiz de direito d. 4.a varaclvol e comercial, desta Capital d>*São Paulo, etc.Faço saber que, por parte de Ar-

thur Thiele, comerolante, estabelecidocom fabrica de sacos do papel, pratosde papelão e fltllhos "Aurora", á ruaAurora n. 43, nesta Capital, me foirequerida a convocação de seus cre-dores para lhes propor uma concor-data preventiva para pagamento do«0% (sessenta por cento) dos valoresdo seus créditos, sem Juros, nos pra-zos de sóis (8), doze (12), dezoito(18) e vinte e quatro (24) meses,contados todos da data »m que tran-sltar em Julgado a sentença que ho-mologar a concordata, para oujocumprimento oferece todo o seu ativocomercial consistente em seu fundodo nçgoclo, composto do maqulnarlos,tanto da fabrica de sacos de papel.pratos de papelão e fltllhos, como desua tipografia, moveis . utensílios,etc, eto. O seu bom nome e passadocomerciaes. Segunda hipoteca de umpredio da sua propriedade, sito & ruaThòmé de Souza, n. 29, assobradado,com garage, Jardim, etc; no .valor dors. 60:000$000 (sessenta contas de réis)e onerado com uma hipoteca de rs.20:0003000 (vlnt. contos de réis) e fl-nalmente a fiança de d. AntonlettaIaconolll Pandolfl. Encerrados os 11-vros do Requerente e tendo concor-dado o doutor 2.» curador das Mas-sas Falidas, mandei expedir o presen-to edital, pelo qual convoco todos oscredores e interessados a apresenta-rem as suas habilitações de creditono prazo do 15 dias, e a reclamaremo quo for a bem de seus direitos e_ comparecerem 4 1.» issemblé*, de

3,a Vara — S.o OficioTERCEIRA PRAÇA E LEILÃO

Dos bens penhorados ne, espe,-lio de Adriano Cardoso nos au-tos dc executivo cnmblnl, que

lho move VaVlcntlno Giicrta,O doutor Cândido dn Cunha Cintra,

Juiz de Direito da 3 a Varn Civcl oComercia! desta comarca da Capita1dn Estado de São Paulo, na forrem

di let, etc.FAZ SA11ER nos que o presente eül-

tnl vlrnrri ou dello noticia tiveremque no dln sete do mez de Junho pro-xlmo futuro, fts quatorze horns, nolocnl do costume do Foruní Cível, Pn-Inclo dn Justiça, á rua Onze de Agos-to ri. 43, nesta Oapital, o porteirodos auditórios Oc.nvio Passos, ouquem legalmente as suns vezes fizer,porfi a publico pregão de venda e nr-,-ematação, cn, terceira praça, a quemmais der e mnlor lanço offerecer acl-ma cln avaliação reduzida, os benspenhorados ao espolio de Adriano Car-doso. nos autos do executivo cambialque no mesmo move Valentlno Guerl-nl. a saber: — "Um terreno situado árua Torezn Hnckel n. 21, no bairrode Nossn Senhora da Penha. VtllnSanfAnna desta Cnpltnl. no qual soentra por umn pequena entrada, e eide forma Irregular, medindo pelo la-do ela írente 45 monos, do um elos la-dos 49 metros nos fundos -15 metroso do outro lado 40 motros, tendo umaftrea total de 3 000 metros quadrada.mais ou menos, contendo uma casacom 5 commodos e cozinha, de cons-trucçío antiga, coberta dc telhas typofrancezas e rebocadas com cal e areiao 2 barracões; terreno esso todo piau-tado de arvores frueti feras e todo cer-cado ele arame farpado. O terreno su-par descripto c caracterizado está si-tuade, no fim dn rua mencionada, nãotendo, entretanto, frente para eslarua, na qual tem apenas uma entradao confronta dc um lado com PalmiroPiva, dc outro lado com Manoel doOliveira, pelos fundos com AntônioCcnjolutk e de outro lado com quemde direito, avaliado pela qunntla UoRs. 15:OOOSO0O, mns. cm virtude doabatimento legal, irá a esta terceiraprnçn peln qunntln de 12.000SOOO. E.se desta vez. ainda não nppareccrcmllcltantes ditos bens serão levadosa publico leilão, desprezada a avalia-ção c seus rebates, na conformldndocom os ni-tigos 1.032 íi 2.0 e 1.033 íunlco do Código do Processo do Estn-do. Da.s certidões fornecidos pelo ot-cln) do Registro Geral e de Hypothe-cas dn 3.a c 7.a circumscrlpçõe...não consta que Adriano Cardoso te-nha constituído hypothecas do qual-quer natureza ou outro ônus sobre oImmovel desorlpto. E, para que che-gue ao conhecimento de todos, e nin-guem possa allegar lgnornncln, mun-dou expedir o presente edital, que so-rfi aftlxado c publicado na forma dalei Dado e passado nenta cidade deSfto Paulo, aos vinte e tres do matodo tnll novecentos e trinta e quntro.Eu, Nelson dc Cn.stro Gonçnlvee,, es-crevente habilitado, o escrevi. E eu,Jugurtha Pereira de Artlagn, escrlvftoo subscrevi.

(25—1—6)

Terceira Vara — Sexto OficioEDITAL DE PROTESTO DE INTEIÍ-

nUPÇAO UE PRESCItIPÇAOO doutor Cândido da Cunha Cintra.

Juiz de direito da Terceira Vara Cl-vel desta comarca da Capital do Es-tado dc São Paulo, Republica doslistados Unidos do Brasil.FAZ SABER que por pHrlc do Banco

Nacionni Ultramarino, lhe foi dirigi-dn a petição do teor seguinte: — PE-TtÇ-AO. - Exmo, sr. dr. Juiz ele Dl-relto. Diz o Banco Nacional Ultra-miirlno, sociedade niionyma com se.dee-ni Lisboa o flllnl nesta Cnpltnl, nes-te nete, representado por .seu gerentee contador abaixo assigriados, que co-mo se verifica do Incluso oxtrncto deconta corrente são credores do CarlosCastilho Cabral; da quantia ele Rs.5:4403700 (cinco contos quatrocentos oquarenta e nove mil o setcecnte.sréis), datando o ultimo lançamentode doze ele maio dc mil novecentoso trinta. Devendo oceorrer a preser!-pçilo desse credito no dia doze docorrente, no.s termos do artigo quatro.-centos e quarenta o cinco do CódigoCommerclal, quer c, supplicante pro-mover a sua Interrupção, de nccoril.com o artigo quatrocentos e òlnooentan tres, numero tres do mesmo Código.Nestes termos, pelo presente o sup-plicante protesta como de. facto tem.pela iriterrupçftp ela prosònpçao do re-ferido credito, o requer a v. c,:a. sodigne do ordenar seja o protesto to-mado por termo, delle Intimado osupplicado Carlos Cn.tllho Cabral, tu-do nos termos pnra os effeltos e áObas pena:, da lcl. Termos em qun,p. dclerlmeneo. Sue, Puulo, liei demaio de mil novecentos e trinta oquatro, Banco Nacional ultramarino,Agencia de Sfto Paulo. (n.sslgnnlurallleglvel). p. p. Mnrcondc.. Filho.(Devidamente sellada), Dl3tril.u!e;áo:A' Terceira Vara Civel. — Ao sextoOfficio Civel. Ac, Segundo Contador.Ao Depositário. Sfto Paulo, sote-olnco-mil nòv.centejfi .- trinta e quatro. Dr.Jonkirri T. de Burros, (a) Teixeira doBarros Ulio.-...-UO: — "A. sim. UãoPaulo, sete-cluco-trlntfl e quatro. —Aguiar". TERMO DE PROTESTO: —Ae.-s sete cllns do mez de tnülo de milnovecentos e trinta c ejuatro, nestaclduele de Sfto Paulo, no edifício doPalácio ela Justiça, em cartorlo, com-pareceram Mario Mcndo; de Oliveira.- Humberto Bàrbose, respãctlvaméritégerente o sub-gerente do Banco Na-cional Ultramarino, sociedade nnony-ma com seide cm Lisboa e filial nestaCapital, acompanhados de seu advo-gado doutor Alexandre Marcondes Fl-ino, e por elle. perante as duees to._;e-m,unhas adiante assignadas. me foidito que, pelo presente termo e nomelhor forma de direito, vinham pro-testar como de fnctu praótestado tém,contra n prescripção constante ela pe-tiçfto retro, que eleste termo fica Ia-zendo parte Integrante paru o., cí-feitos de direito. E, de come, assimo disseram e protestaram, do que doufé. E, pnra constar, daotylographelesle, que lido o achado conforme, vaedevidamente assignado. Eu, José uN-jar. ajudante habilitado, o daciylogra-pliel e eu, Raymundo Prado, primeiroescrevente, o subscrevi, na forma dnlei. (aa) Mario Mendes de Oliveira.— Humberto Barbosa. — AlexandreMarcondes Filho. — Lázaro dos San-tos (seguindo uma assignatura ille-glVCl), PETIÇÃO: - Exmo sr. dr.Juiz de Direito da Terceira Vara Cl-vel. Diz o Banco Nacional Ultramn-rlno, nos autos elo protesto que re-quereu contra Carlos Castilho Cabral,que, tendo o offlcinl de Justiça certi-ficado na petição Inicial que o cit-idoacha-se om lugar desconhecido e ln-certo, sfto os termos desta para re-querer a v .exa., nos termos do artigocento e noventa c tres do Código doProcesso, que se digne mandar cx-pedir o competente edital de citação,no prazo de que v. exa. marcar. Nes-tes lermos, p. deferimento. São Pau-lo, vinte o um de maio de mil nove-centos e trinta e quatro, p. p. Lui.Lopes Coelho (devidamente sellada).DESPACHO: "J. sim o com o prazode trinta dias. São Paulo, vinte adols-cluco-novecentos e trinta c qua-tro. C. C. Cintra". E, não tendosido encontrado o supplicado CurioaCastilho Cabrul, conforme certidãopassada pelo official encarregado dadtllgencls, mandou expedir o presenteedital com o prazo de trinta tiluí, peloqual citado ílca do Inteiro teor da-petições e termo supra trailscrlptos, oreferido Carlos Castilho Cabral e de-mnis interessados. E, mandou expediro presente, que será aíflxaílo no lu-gar do costume c publicado pela Im-prensa e "Dlarlo Offlcinl" do Estadona forma da lcl. Dado o passado nc_,tecidade dc São Puulo, aos vinte e qua-tro dias do mez do maio dc tnll no.vecentos o trinta c quatro. Eu, Rny-mundo Prado, primeiro escrevente, osubscrevi, na forma da lei. O JuU>de Direito (a) Cândido dn Cunha Cln-tra.

(25-1)

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0 procedimento dos "bolicheiros" é uma afronta á nossa população e ás auto-ridades — As medidas que serão tomadas pela Policia

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São Paulo — Sexta-feira, I de Junho de 1934 ANNO II — NUM. 610

A's 2 damadrugada...

Zulmlra Ferreira Fogaça, do 30 an-nos do Idade, residente á rua CoronelRodovalhho, 58, em companalo du umhojo entrou no quintal de João Ber-homem, ás 2 horas du madrugaua degomaschl, A rua Jurea i, c, ludo oogullinhe.ro, deu inclo a cfuuaçáe,' das"pensosos". Sendo presenva.lo pelo do-no da clica, o homem jousegulu íu-gtr. A mulher não foi tão 'aíiz por-que, além de apanhar em melo duescuridão foi íi-omruda ejeiin umsueco ás costas tendo dentro delleuma gaillnha.

Bemettida pura o rjoatr.il de Policia,loi Zuimiru iiad-coda ca Assistonciao em seguida ehylodu ao (iablncte tíeInvestigues, onde VS» con-.ui u ,„-torla de tnu.tpa quintal'*, tu cup. Fe-dro Caipua.

Sobre esse iu;to íol aberto inciue-rito.

-SH-st-7

PROVAS DO CONCURSOpara carteiros=auxilia=res da Directoria Re=gional de Botucatu

Nunca 6 demais vollar-se a in*sistir no caso do funecionamentodc "boliches" cm nossa capilal,tle cuja praga ficamos livres,y.'áças iis actividades desenvolvi*das pelo dr. Mario Guimarães,que lia bem pouco tempo deixoua.Chefia de Policia, para assumiro cargo de ministro no Tribunalde Justiça.

Já em nossas edições anlcrio-res lemos relatado, sob váriospontos dc vista, a invasão auda-ciosa desses conhecidos "balotei*ros", querendo arranjar licençapara uniu modalidade de "boli*che" como sendo jogo tia pela,cujos moldes dc pratica são, po-demos dizer, legalizados pelasautoridades.

Agora, sob os olhos da nossapolicia, os "bolicheiros" proprie-larios do pseudo-froiilão "Ypi-ranga", novamente ãnriuhciaiu asua abertura para ás 15 horas dehoje.

E' esle já o quarto annuncioda sua inauguração.... para aqual furam distribuídos grandequantidade de convites...

*Todavia o que 6 interessante

no lar, c quc esses exploradoresdesse novo jogo dc azar preteri*dem abrir u sua casa, mesmo semo alvará dc funecionamento, por-

COISAS NOSSASALMOCE OU JAJMTB NO

RESTAURANTE NACIONAL

GRUTA BAHIANAB TEEA' SliMO-KB UMA SADIA __1.MESTAÇAO, COZINHA BBABI-EIBAOE COISAS NOSSAS, SO' NOSSAS

Hoje ao almoço:Vatapá de peixe,Bacalhau com lei-te do coco, Lln-gua fresca oompurê de batatas cGarôpu frita.

W\ Gruta H)tt^q___a|[

Mm

Refeição

Commercial

quanto, segundo foi a nossareportagem informada cm bôafonte, «s taes "bolicheiros" ain-da não lograram obler a provade vistoria c licença da Prefei*tura Municipal, documento esseindispensável para a retirada doalvará dc funecionamento daquel*Ia casa de jogos, caso esteja nascondições do requerimento.

*Agora, mais curiosa ainda sc

torna a intenção dos "bolichei-ros" da avenida São João, emquerer inaugurar uni "boliche",aniniiiciando um frontão, lucli**briando c burlando as nossas au*tóridades, apesar da jilaca, nafrente do edifício declarar so-incute "Ypiranga"...

Será uma casa de jugo da pela,idêntica ás quc eslão funecio-riando?

E' a pergunta, cuja respostadará solução definitiva ao caso.

Sendo mesmo um fronlão, sónos restará concordar, porquantodou Ira forma seria estabelecerum privilegio em favor de doisfrontões que funecionam, o quenão se justificaria de forma ai*guina.

Não sendo fronlão, que afinalc quc ainda se perinillc comcerta liberalidade, mas em todocaso por um decreto, não ha ou-Ira sabida: é prohibirse o func-cionamciito.

Já temos noticiado que as auto*ridades policiaes de São Paulo,tanlo o sr, chefe de Policia comoo sr. delegado dc Jogos, admitti-ram a possibilidade da aberturadaquella casa dc jogos, desde quese trate unicamente dc frontão.Mas, os conhecidos "batoleiros"não vão inaugurar, como annuii-ciam, um frontão e sim um per*feito "boliche", com todos os seuscaracterísticos.

Pelo que vemos, querem osproprietários do chamado "Pron-tão Ypiranga" abrir as suas por

ser um desvirltiameiilo do jogoda pela, será iniinediatamente te*chada a casa e suspensa a inau-guração...

*Hontem mesmo, recebemos um

convite do pseudo- frontão daavenida São Joáo, assignado peloconhecido esportista Artliu Krie-denrcicli, como director espor*tivo.

E' de se lamentar que o sr.Arthur Priedcnreich tenha em*prestado o seu nome para su;viruma meia dúzia de aventureiros,exploradores da bòa fé do publi-co paulistano.

RIO, 1 (A. B.) — Pelo dire-ctor geral dos Correios e Tele-graphos, foi marcado o dia 4 deJunho próximo, para o inicio dasprovas do concurso para cadei-ros auxiliares da Directoria He-gional oe Botucatu', no Est;uJ;>de São Paulo, sendo designadospara a.s bancadas examinadorasos seguintes funccionarios: por-tugue/. prof. Euclydes Campos,francez, telegraphista de 4a.,João Uainaceno Arruda Lobo;inglez, professora Altina May-nard; Arilhmelica, prof. GenaroLobo; geagraphia geral e coro-graphia do Brasil, prof. Manoelde Mattos e dactylographia, auxiliar Maria Judith Pigrinelli._-£^

pharmaciaA Pharmucla Popular, sita o ma du

Moóca, 345, esta madrugada Incendlou-se, tendo o fogo sc declarado nolaboratório, devido a expiosáo dB duaslutas dc álcool eatavum junsas a vi-dros de ethcr e outros iníílaauíiftvelé.

Compareceram ao local a autoridadedc serviço na Central e uma turma debombeiros do Quartel Central, com-mondado pelo coronel Álvaro Mortliit,que atacaram o fogo com prejlúsa,extinguludo-o pouco tempo depois,

Na policia compareceu o pruptietario do estabelecimento, o cap. ePdroRibeiro Filho, que pouco pôde <ed:ontar a respeito do incêndio, declaruudoque a sua pharmacia está seguradana Cia. Adriático cm 50:001)5000.

Os prejuízos são Insignificante».Ha inquérito.

0 guarda nocturno assassinou umsoldado do Exercito

Conforme as informações quea reportagem do "Correio de SãoPauio" colheu bontem, acerca dobárbaro crime dc que fôra victi-ma o soldado Oscar de Alencar,o facto sc passou da seguinte ma-neira:

Terminada a reunião intima naresidência do tenente Luiz b\>:-nandes Novaes, este acompanha-ra alguns officiaes e sargentosalé o quartel da 2,a Cia, de Es-tabelecimento.

De volta, o tenente Novaes am*da encontrara próximo á sua ce:sicicncia os alludidos soldados,envolvidos no caso em questão,c mais o soldado-bagageiro LuizPeres, que ainda desejavam pas*sear pelo cidade, pedindo paraisso a permissão do seu superior.Aconselhando-os a se recolheremao quartel o tenente, retirara*secm seguida, destinando-se á suaresidência.

Já a caminho do quartel, osmilitares encontraram o guardanocturno Manoel Martins, de na*

ías, sua S os Snl (gggffií ^tl« SÜgtos exigidos para a obtenção do

Ao jantar:Sopa de creme decamarão ou canjaPeixe á bohiana.Miudoa de frango:om arroz do for-io, Peixe a por-augueza e contrailleto ou costelle-ta de porco. Sa-lada de alface.

Tres sobremesas a escolher e cafãNem todoa os pratos são apimentados

alvará de funecionamento, semregisto dos que vão trabalhar alie ainda sem a permissão defini-tiva da Chefatura de Policial E'quasi incrível,

Ainda hoje á tarde, se todasessas exigências forem cumpri-das, o dr. Juvenal Toledo Ramosirá assistir, acompanhado de seucommissario, conforme nos de-clarou, á propalada inauguração,afim de verificar se a pratica ea exploração do jogo está con- I nente Novaes, correra ao seu enforme com os termos do requeri*mento, e logo que se verifique

bem seguia a nesma direcção.Este notara que aquelles grace*javam em voz alta. Procurandoadvertil-os, o guarda insultou-os,dizendo que o lugar próprio pa*ra farras era na rua Victoria,tendo o soldado Nestor replicadoenergicamente. Surgiu, então adiscussão.

Indignado com as phrases vio*lentas do vigilante, Nustor vi*brou-lhe uma bofetada e dahi ocrime foi consummado, usando oaggrçssor de seu revolver.

Peres, que é bagageiro do te*

contro, afim de notifical-o doque se passava. Immediatamente

o tenente Novaes foi ao local, on-de effectuou a prisão cm flagran-te do criminoso, que ainda offe*recera resistência.

Deante do delegado dr. GalvãoBueno, o assassino af firmou quenenhum dos soldados exhibiraqualquer arma conlra si, isto é,no momento estavam desarmados.

Ainda colhendo informaçõesentre o companheiro do inditososoldado, que era estimado na cor-poração em que servia, soubemosquc Oscar jamais ingerira álcool,bem como os seus companheirosnunca foram vistos embriagados,como dão a entender varias no*licias publicadas sobre o lastima*vel caso.

Accresce ainda a circumstanciade que, os referidos soldados seretiravam, no momento do crime,da residência particular do tenen*te Luiz Novaes, onde costuma-vam ir diariamente, e este offi-ciai, conhecido como militar cri-terioso e intransigente em mate*ria de disciplina, não poderiaconsentir que os mesmos solda-dos estivessem embriagados.

Aliás, isso ficou cabalmenteconstatado com o exame pericialprocedido a pedido desse pro-prio official, isto é, que, ambosos militares visados pelo guardanocturno, não estavam alcooli*sados. /

Uma caravana de médicos visitou osSanatórios de Campos do Jordão

Sobre as suas impressões, íala ao "Coi-reio de S. Paulo" o dr. Araujo Cintra.conhecido clinico (lesta capital

A disseminação do peste brancotem sido intenso, tonto cm S, rumocomo em todo o Brasil.

A porcentagem do doentes uííccta-dos por esso terrível moléstia asceu Ido dumo forma assustadora, deixun.do claro quunto sc torna necessáriauniu cumpuuliu educativo e systema-tico, o par com modelarcs instullo-ç6cs hospitalares acccsslveis os cias-ses mais pobres.

8. Paulo, infelizmente, resente-soda falto do sanatórios o do publtcida-do repressòra dos maus costumes queIncentivam o progresso du lutecçàe,pulmonar.

A' proporção relativa com o numero de habitantes, que se eleva cadovez mais. nada se tem feito no ter.ra bandeirante em defesa dos lnlo-Unes atirados ás garras do tubercu-lose.UMA CARAVANA MEDICA VISITA

CAMPOS DO aOUUAOConvldadew pela directoria do Sa-

natorio S. Paulo, uma caravana com-posta de 40 médicos, tyslologos o cll-

nlcos. visitou aquella Cosu dej Saudesituada em Campos do Jordfto.

A propósito, o Correio dc S. Paulo"juhu um do» visitante», o Cuulltiòido clinico dr. Aruujo Cintra quc noatrunainittiu os »uiu> Impressões sobrea organização nosp.tuiui quc e diri-glda pelo »ru Ueatnz Cintra ferrei-ru, presidente do instituição dos Sa-natorios de Oampoa do JoidOo.

Assim se expressou o dr. Cintra:— "S. Puulo possue, numa região

do excellente clima, um suiiutono mo-delur quo podu ser comparado oosmelhores do muuüo. O tratamentoquc 6 feito por eminentes tlslologos.tornam o Sanatório S. Paulo uma ln-comparável casa do saude.

Percorrendo minuciosamente todosas dependências, notei muita ordemo liygiene, que bem traduzia a orieu-tnçUo dos administradores. Logo cha-mura-mo u attenção uma sério doquartos que duo para amplos gole-rias do cura; a sala de estar, olblio-tlieca o rcíeitorlo; o gabinete medi-co, laboratório, pharmacia, optlmos

Novamente em moda o "conto

da cascata"MAIS UMA FALCATRUA DO LUIZ SILVA

A Delegacia de Vodiagcm, que temá testa, como delegado, o dr EgasBotelho, ultimamente vem agindocom energia contra os Innumeros"malandros" quo Infestam nossa Ca-pitai.

Ainda ha pouco tempo, uma ver-dodelro batida foi feita em toda acidade, tendo sido muitos malandrosrecolhidos ao Gabinete de Investiga-ções.

Muito tem concorrido poro o bomexito da campanha encetado, os cs-forços dlspendldos pelo sub-chefe Ro-drlgues que, á frente de vorlos ins-pectores daqueUo Delegacia, percorre,diariamente, diversos bairros da cl-dade, dando caça aos malandre».

Sabbado ultimo conseguiram os

hâmltâ**

to denominado Uu "cascata" e que,momentos untes, por volta dos 12,30horas daquello mesmo dia, nas pro-xlmldades do Mercado Novo, auxilia-do por Mclchladcs Kets Alves, outromalandro, lesura o negoclonte Zlkl

MELCHIADES REIS ALVES ,

agentes daquella Delegacia prender oaudacioso maladro Luiz Silva, quese especializou na passagem do con-

I KI./V-ME|Foii/A./aeHT.6o a va/wkton cuja/

|/Í BEM EM iib|HS.I*»AUL0?fmmmw

LUIZ SILVA

Slniôo, residente a rua da Moóca, 305,no quantia do 380SOOÜ, oppllcondo otal conto.

Luiz SUva, quo já conta multaspassagens pelo Gabinete do Investi-gações c cujo clichê, bem como odo seu digno "comparsa", "lllustro"esta noticia, foi mondado descançardas suas actividades uo "estado maiordas grades".

Contra estes malandros foi Instau-rado o competente inquérito, tendoo escrlváo Rodrigues, daquella De-legado, ouvido varias testemunhas,estando o processo em vias de con-clusfto pura ser remettido ao FórumCriminal.

*—•*;Academia Paulista

de LetrasRealiza-se hoje ás 17 horas,

no Instituto Histórico e Gcogra-phico dc São Paulo, uma sessãoda Academia Paulista de Letraspara a eleição de sua nova di-rectoria, preenchimento de va-gas c discussão dc outros as-sumplos.

COMTftA.OMAÜHAllTOKI//-MB

Installaçôca do Rolos X, sola de Pliy-slotlieraplo; rouparla, lovaudcrui, co-zinho, capela, etc, sáo todos sejcç.k.acompletas, que caracterizam % atten-çfto da presidente d. Beatriz Perwlrapor tudo quo proporciono «outonooos doentes ali internados.HOSPITAL SANTA CKUiS 13 O PRE.

V-NTUKlü SANTA CLARAContinuando, o dr. Aruujo Cintra

falou sobre o Sanatório Santa Cruz,quo se especializou nos tratamentosas pessoas de sexo masculino. Estosanatório está lnstallado em coníor-tovel edifício. O Prevcntorlo SantaClara, quc c destinado ás criançaspredispostos á tuberculose, esta 6cn-do ampliado em suas lnstallaçõct coma construcçao de novos pavilhões, Ossanatórios do emergência, mantldoapela Assoclaçáo de Sanatórios Popu-lores permlttera que os doenteu mulapobres fiquem hospltollzados dispon-do apenas do quantia de 10US00Omonsoes, Inclusive medicação, estadao demais regullas dispensados oosdemais pestonlstas."

O Sanatório b. Paulo, bem como osoutros hospitacs, náo tèm intuitoscommerciaes. As rendas da secçóa. pa-gante sáo totalmente consumidas uoauxilio ao custeio da secção de indLgentes. A assistência prestada os do-entes gratuitas pouco dilterc da quo6 dispensado ás pensionistas. Doliios bons resultados obtidos pelos doen-tos gratuitos em 1933. Sahiram doSanatório em numero dc 33, dosquaes 6 clinicamente curados, 4 comgrando melhora a 4 com melhora, oque dá 60% de aproveitumento.

Tivemos occasláo de observar queos resultados theropeuticos alcun-çodos pelos doentes submettldos aotratamento têm sido oltomeute be-ncíleos. O dr. Moura Coutlnho gen-tllmentc nos informou do estado dosdoentes alguns cm observação outrosJá com alta. Mostrou-nos as radio-graphlas nas diversas phases da mo-lestla, constando u iiiiipeza radio-lógica após a cura. A doente só teráalta, Isto è, considerada clinicamentecurada após seis mezes dc observa-çfto com as rodlogrophlos normues ©exames de escarro negatlveis duronteesto período.

A porcentagem do oproveitnmentodas doentes é optimo, conforme orelatório do anno do 1933 Existiamcm tratamento 32 tuberculosos. Ti-veram alta com cura clinica

com grando melhora ....com melhora cm estado estacionario ..com peora Fallecidos ....

Porcentagem:cura clinica 31<,ogrando melhora ... 18%melhora 20%

Essa porcentagem comprova a efli-ciência da clinica dos sanatórios doCampos do Jordfto, os mais aperíeL.çoade» do Estado e únicos que, dcdirecção particular, assistem gratul-tamente aos doentes pobres.

Artigos PhotographicosServiço para, amadores

LABGO S. BENTO, 12 - sobr,

)| 69%)

HOJE

Atropelamento graveHontem, ás 18,30 horas, na

rua Jairo dc Góes, João Augus-to tle Sousa Camargo, de 50 an-nos de idade, residente á ruaGuabalinga, 66, foi atropelado egravemente ferido, por um au-to, que fugiu.

A victima recebeu vários fe-rimenlos na cabeça e outraspartes do corpo, sendo da Assis-tencia removido para a SantaCasa.

Foi aberto inquérito a respei-to.

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BACALHAU _• POBTUGir-ZA - "7A-TAPA' DE OABOPA

Optimo .serviço i ia corte - Gabinetesresorvadoa oara famílias

160 ?RATOS A ESCOLHER

RECIFE, l (il.) • O "Me .epellif chegou ás io te, fl. regresso do 1 de Ho