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RI0,12 (A. B.) - Embora usando da maior discreção, o sr. Armando de Salles Oliveira ini- dou os entendimentos para a participação de S. Paulo no futuro Ministério Constitucional Direcção LELLIS VIEIRA RIBAS MARINHO Correio deS ANNO II São Paulo Terça-feira, 12 de Junho de 1934 NUM. 619 R. UBERO BADARÓ 72*15 Caixa Postal 2749 Phones Redacção;- 2-2990 Adminístr.: - 2-2992 Abusando do mandato expresso que lhe foi conferido pelo povo, a Assembléa "onstituiníe pretende transformar-se, hoje, em câmara legislativa ordinária O trabalho obrigatório na Allemanha Coronel Konstantin Hierl (Secretario de Estado do Relcli) li' indicio de vista curla, con- siderar a idéa do trabalho obri- SHtorio medida transitória apo- nas, na lueta contra o principal rios males da época, a saber, ajfeciuarnm falta de trabalho. Nossa idéa i: mais ampla. Nosso projcclo de trabalho ó s niais profunda expressão do espirito da época agora iniciada; t; parte inherente do nosso sócia- lismo nacional, cuja tendência, cuja interpretação da ethica do trabalho, cujo caracter de inse- purabilidade dos indivíduos e do solo nativo, se acham cm oppo- sição incompatível com o espirito do liberalismo, o qual se equipa- rou, gradativamente, cora a meu- lalidade judia. Tal mentalidade considerava o trabalho simples meio para fina- lidades financeiras, e por isso um mal inevitável; e julgava os mais intelligentes aquelles que sabiam fazer os outros trabalhar no seu interesse, ganhando os maiores lucros possíveis com ura minimo trabalho próprio. Para nós, porém, trabalho sc realizaram melhoramentos do nosso solo em grande escala. Ca- bem a nós, portanto, melhora- mentos superiores aos que sc ef- desde aquelle tempo ate hoje. Os melhoramentos, hoje realizáveis na Allemanha. são capazes dc produzir uni in- crcmcnlo da nossa producção agraria, tle 2 bilhões de marcos. Havemos de dispor de grande nu- mero de braços, actualmente pa- ralyzados, afim de continuarmos RIO, 12 (Dó pelo telephone) prevíamos, hoje, deverá F.er apresentado ao plenário da As- sembléa Constituinte o parecer do sub-comitu constitucional, so* bre a mensagem do chefe do go- verno provisório, relativa ás leis complementurcs. O parecer, segundo sabemos, concluo por tres propostas, a saber: l.o Dissolução definitiva da Assembléa; 2.o Prorogação do manda- to por tempo illimitado; 3.o Conversão da Assembléa cm poder legislativo ordinário por 4 annos. Tudo indica quc cm plenário, a Assembléa decidirá pela sua conversão cm Câmara legislati- va, ou seja pela ultima proposta. Embora sc possa allegar quc, eleito o dictador á primeira pre- i sidencia constitucional, este pre- cisaria de leis para a sua admi* correspondente, i tir esse aspecto da questão, e Conforme | até opinamos que, para evitar laes melhoramentos. As indus-1 nistração e essas leis, não exis- trias, não conseguirão oecupar | tindo uma Câmara para legislar, todos os nossos desempregados; nem na hypothesè da gradativa reanimação da nossa economia. Por meio dos melhoramentos, meio milhão de homens achará trabalho süffiçiènté para 20 an- (Conclue na 3." pagina) necessariamente seriam decreta' das diacrecionariamente pelo presidente, e que, portanto, a conclusão lógica é quc o sr, Ge- túlio Vargas continuaria como dictador, sob o rotulo de gover- no legal. Fomos dos primeiros a discu* NAÇÃO DEU PODERES LIMI TADOS A' CONSTITUINTE nio significa mal nenhum. E a essência da nosa vida. Aprecia- mos o trabalho como .equivalente da lueta. Uma vida sem trabalho e sem lueta parece-nos indigna. A interpretação liberal do tra- balho attribuia-lhc um valor cor respondente aos lucros indivi- duaes obtidos; nós, porém, apre- ciamos apenas seu valor para a communidade nacional. O vaidoso intelleclualismo tia época liberal despresava o tra- balho manual. Emquanto "sim- pies operário" era uma das no- ções principaes da mentalidade Imrgueza, nós procuramos resti- tuir aos operários a honra pro- fissional, julgando-a mais im- portanto do que discussões tari- farias. Tornaremos o titulo "operário" titulo dc honra para Iodos os allemães, c para tal fim, Iodos os allemães hão de passar certa parte da vida como opera- lios manuaes, trabalhando pela honra e no interesse da conectividade. O dito serviço não será compensado por dinhei- vo, correspondendo, nisso, ao ser- viço militar. Qualquer serviço desinteressa- do c honroso. Ha, para nós, uma interpretação de hon- ra, ao invez das varias noções de Honra das antigas classes: é a do liei cumprimento dos deveres 'lu respectiva classe. A considera- ção devida a um indivíduo, não depende da natureza do seu tra- balho, c sim, do cumprimento dos seus deveres. O espirito mercantil e matéria- lista da época do liberalismo considerava tudo "mercadoria", inclusive o indivíduo, executor do trabalho, até o solo materno. Para nós, o indivíduo laborioso é o auge da creação; e o solo materno é o nosso santuário é nossa pátria Innumcrs gerações dos nossos avós transformaram o solo por nós oecupado, em berço dos nossos bens culturacs. Compele ;) nós continuar tal obra. Jui- gamò-nos obrigados, antes de mais nada, a trabalhar as terras allemãs de tal forma que o nosso povo consiga alimentar-se com os fruetos do próprio solo. Tal liberdade constitue a base de quaesquer e todas as demais [ormas de liberdade. Um povo cujo abastecimento depende de potências externas, não é livre. O tratado extorquido dc Ver- salhcs arrancou de nós innumeras terras fecundas; portanto c pro- ciso utilizar-nos das terras que ainda possuímos. Desde os tem* pos de Frederico o Grande não RIO, 12 (A. B.) A seguinte "manchete" appareço em primeira pagina de um dos matutinos de hoje: "A Nação deu poderes limitados á Constituinte, tendo, portanto, o direito de recusar cumprimentos ás leis que vierem a ser votadas caso se transforme em ordinária a assembléa, amortalhando em mulambos as promessas da revolução. O coronel Penedo Pedra, retirando-se do commando da Força Publica, parte hoje para o Rio O cel. Penedo Pedra que du- rante alguns mezes exerceu o cargo de commandante da For- ça Publica Estadual, pedio de- missão do seu cargo, passando o commando ao tenente-coronel índio do Brasil, official mais antigo dessa categoria ci nossa milícia. O cel. Penedo Pedra durante o tempo que residiu entre nós, pe- Ia sua intelligencia e correcção conseguiu fazer um largo circir lo de amigos. O digno official parte hoje, ás 20 horas, para o Rio de Janeiro. *—}•_ OS LEVANTAMENTOS T0= POGRAPHICOS DE S. PAULO O SR. OSWALDO ARANHA não quer que lhe falem na viagem a Washington... RIO, 12 (H.) Em kmsSo do Con- selho Federal de Engenheria e ar- chlkctura, o dr. Paulo Santos relatou o requerimento em que o Centro Acadêmico de Bellas Artes dn Síio Paulo pede para que seja extensivo aos archltcctos e engenheiros archl- tectos de SSo Paulo. O parecer do relator, que foi appro. vado pelo Conselho Federal, constl- tulndo assim sua quarta resolução, terminou declarando: "Picam considerados os trabalhos de topographla como das attrlbuições dos archltectos e engenheiros archl- tect03 sempre que taes trabalhos se- Jam necessários aos vários outros en- numerados no nrtlgo 30 do ja citado decreto". ARTIGO/DE LUXO PARA CAVALHEIRO/ í> PATWAKCM ó-A TÍL 2-4646 ^_m_______ a Sr. um grande mal, era preferível que a Assembléa, prorogasse o seu mandato pelo tempo suffi- ciente á ellaboração das leis ne- cessarias aos primeiros mezes da administração presidencial e até que sc procedesse a novas eleições. Mas dahi para ficar a Assembléa Constituinte transfor- mada cm Câmara Legislativa durante um longo quatriennio, c uma immoralidade, que chega a ser verdadeira usurpação, pois o eleitorado que em maio do an- no passado levou vencedoramen- te ás urnas os nomes dos actuaes deputados constituintes, confe- rio-lhes apenas um mandato res* triclo, que era a ellaboração da nossa Carta dc Direito e a elei- ção do primeiro presidente cons- titucional. O mandato, sefundo todo o mundo sabe, não teve o desenr penho que era esperado, na par" te que lhe foi expressa, pois breve teremos uma Constituição que não corresponde aos anseios de todos os brasileiros. Além disso, vamos ter 'a eleição do dictador, que não c nem pódc f Artigos Photographicos Ssrvlgo pan amadores liABOO S. BENTO, 12 tofer. O SR. GUSTAV3 GAPANE MA VAE SER ATTENDIDO Caber=Ihe=á a pasta da Educação RIO, 12 (A. B.) A "Batalha" ln- íorma quo "o sr. Gustavo Capanema, desde quc deixou de ser Interventor Interino e ex-futuro Interventor efíe- ctlvo de Minas, anda & procura de um bom emprego. Estava custando a ap- parecer esss lugar tfto cobiçado, mas pareço que, afinal, o destino se com- padeceu do sr. Capanema. Com o ad- vento do Governo Constitucional e pa- ra attender ás pretensões do ofílcla- lismo mineiro, cogita-se dividir em duas a pasta da Educação e Saude Pu- blica. Ambas ficariam com os minei- ros, A da Educação com o sr. Capa- nema e a da Saude Publica com o sr. Washington Pires. Pôde ser que n&o se confirmo essa noticia. Mas. como nada mais nos sur- prehende nem deve surprehender..." ser um candidato nacional pela sua visível incompatibilidade. Mas tudo isso é tolerado porque a Assembléa estava no exercício de um direito. O que, porém, não é compati- vel com a moral, o qne aberra das normas até hoje, usadas em todos os parlamentos eleitos pa- ra um fim determinado, é essa prorogação por quatro annos. Esse facto significará a morte moral dc todos os deputados quc sc sugeitarem a essa deliberação arbitraria e francamente indica- tiva da decadência dos nossos costumes políticos... Por esses e outros motivos é quc passamos perante os olhos do extrangeiro quc nos contem- pia, como sendo um dos povos mais atrasados da face da terra! (oram escolhidos os que vão redigir a nossa Carta Magna RIO, 12 (A. B.) O sr. Antônio Carlos não presidiu a ses- são do hontem da Constituinte, tendo escrlpto uma carta ao sr. Pacheco do Oliveira, 1.° vice-presidente, justificando cssQ ausência o pedindo nomear os dois deputados que deviam completar a Com- missão dc Redacção da Constituição da Republica. Bsaa commissão ficou composta do3 srs. Raul Fernandes, re. lator geral; Homero Pires e Godofredo Vianna. FALLECIMENTOS NO RIO RIO, 12 (H) Noticia-se c fal- leclmento das senhoras Lulza Pu- po, Maria Oliveira Senna e Eno- cho Horta do Mello e os srs. Salnt Clair SanfAnna, Augusto Condon, Camillo Guia o Alfredo Lopes. Os jornalistas cariocas foram exclui- dos do recinto onde se realizava o almoço da Marinha RIO, 12 (A. B.) Em virtude de terem os jornalistas se retl- rado do almoço offerecldo em commemoração á data da batalha do Riachuelo, o sr. Herbert Moses, presidente da A. B. I., dirigiu ao ministro da Marinha o seguinte officio: "A Associação Brasileira de Imprensa, interpretando o pensa- mento de todos os jornalistas convidados ao almoço que a gloriosa Marinha brasileira offereceu ao chefe do governo provisório, vem agradecer a v. exa. a gentileza com quc o illustre sr. ministro dis- tingulu pessoalmente ao seu presidente e aos representantes dos nos- sos jornaes. Os jornalistas presentes a esta homenagem se viram na contingência de abandonar a sata ondo a mesma se realizou, por terem sido excluídos do recinto, onde somente poderiam dar des- empenho cabal ao exercido da profissão. Comprehendemos todos que v. exa., como nosso amigo que é c o que tem demonstrado, não concordaria do forma alguma com a maneira pela qual se visou a separação da Imprensa do melo em que ella poderia tra- balhar. E\ justamente pelo alto conceito que todos temos de v. exa.. mais uma vez reaffirmado na attençao que nos dispensou, procu. rando corrigir os erros feitos, é que me subscrevo com a mesma attençao de sempre. (a) Herbert Moses, presidente." A AUTONOMIA FINANCEI- RA DO DEPARTA!» TO NACIONAL DE ES» TRADA DE RODAGEM RIO, 12 (H) Reallzou-so no gabinete do ministro da Fazenda uma conferência entre os srs. Os- waldo Aranha, José Américo e en- genheiro Gumerctndo Penteado, para ultimar os entendimentos relativos á autonomia financeira do Departamento Nacional de Es- tradas de Rodagem, cujo projecto foi, ha dias, enviado aquella secre- tarla de Estado. HOMENAGEM A' MEMO» RIA DE MEDEIROb E ALBUQUERQUE RIO, 12 (H) O sr. AniziS Teixeira, director geral da Instrue- ção Municipal, dirigiu uma clrcu- lar ao superintendente e dlrectorea de escolas, solicitando providen- cias para que fossem prestadas hontem, á memória de Medeiros e Albuquerque, que foi director de instrucçãò publica no Districto Pe- deral, homenagens em todos os es- tabelecimentos de ensino. Ui é cedo para se cogitar da minha ao governo constitucional do Estado" o sr. Armando de Salles Oliveira candidatura -- leciara -#-*- OSWALDO ARANHA RIO, 12 (A. B.) Ao que parece, o sr. Oswaldo. Aranha nfio recebe favo- ravelmento os Jornalistas que o Inter- rogam sobre sua viagem aos Estados Unidos da America do Norte, embora faça essa viagem na qualidade de em- balxador extraordinário e plenlpoten- clario. Afílrma um matutino "O Avante" que o actual ministro da Fazenda recebe o "phoca" que o Inter- roga a respeito com marcado mau hu- mor AS VAGAS DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS O prof. Carlos Chagas substituirá o prof. Mi- guel Couto? RIO, 12 H) Annuncia-sc que para a vaga na Academia Brasl- lelra recentemente aberta com a perda do professor Miguel Couto, cogita-se nos meios literários e scientificos da candidatura do pro- físsor Carlos Chagas. O SR. RENATO KEIIL E' CANDI- DATO A' VAGA DE MEDEIROS E ALBUQUERQUE RIO, 12 (H) Apresentou-se candidato á vaga aberta na Aca- demia Brasileira, com o fallecl- mento do dr. Medeiros e Albu- querque; o dr. Renato Sehl, euge- nista e publicista, autor de varias obras não médicas como dlda- ticas e literárias. Os pagamentos da divida fluetuante vão ser feitos em ordem chronologica RIO, 12 (H.) ~- A commissão incumbida da divida íluetuante, que vem trabalhando ha algum tempo, a resolver, mesmo, a liqui- daçáo de algumas dividas, esteve hontem conferenoiando com o mi- nistro Oswaldo Aranha, em seu gabinete. Ouvida a exposição feita por aquella commissão a respeito dos casos resolvidos e não pagos, o ministro Oswaldo Aranha affirmou que os credores que haviam entrado em accordo com aquella com- missão iriam receber as dividas pof ordem chronologica na pagadorla do Thesouro." A viagem do interventor paulista á Capital da Republica foi quasi de surpresa RIO, 11 (A. B.) O interven- tor federal em S. Paulo, sr. Ar- mando de Salles Oliveira, chegou esta manhã, pel0 "Cruzeiro do Sul", acompanhado do seu secre- cantara Machado e deputado cias- slsta, sr. Rodolpho Pinheiro Lt- ma. Em torno de sua viagem foi in- terrogado pela "A Noite", falan- do sobre importantes assumptos politieos em foco, entre elles a or- ganização do ministério constitu- cional da Republica: ²"A respeito do ministério, quom pode falar é o presidente. De minha parte, càbã-me apenas re- affirmar que não me envolvo em cousas políticas: cuido somente da administração". ²E, quanto aos problemas de que veio oecupar-se, que nos inior- ma? "Conversaremos mais tarde". Havia ainda um ponto interes- sante a tocar: a candidatura do sr. Armando de Salles Oliveira a presidência constitucional de São Paulo. "A Noite" interrogou-o nesse sentido. E elle, ji, se despedindo, á por- ta da estação, declarou: "Ainda é cedo para se cogi- tar do caso. As umas poderão Sr. ARMANDO DE SALLES OLIVEIRA- tario, sr. Carlos Prado, de Meu- donça e do chefe sua casa mi- litar, major Othelo Franco. Foi, parece, uma viagem quasi de surpreza, por isso que poucas eram as pessoas que o aguarda- vam na estação Pedro II. se achavam com effeito, alem de mais alguns amigos, aper». s o H- der da "Chapa Unica", prof. Al- SO' NA f^áSfràciiujJ J.fâtm j responder ao ?3U tempo. Dellas, como sabe, é que sahirão os de- putados que hão de eleger o go- vernante do Estado". DENTE/ALVO/!/O U/ANDO XI//-ME O OURO DOADO A' CAM PANHA PAULISTA DE OURO vae servir de lastro oara a moe^a nacional RIO, 12 (A. B.) —-Em consequen- cia da Campanha do Ouro inaugurou- se, hontem, na Casa da Moeda o ser- viço da compra de jóias e objeçtos desse metal, que depois de apurado e reduzido a barra, será recolhido ao Banco do Brasil para servir de lastro á nossa moeda. Estiveram presentes ao acto os srs, Marcos de Souza Dantas, director da Carteira Cambial do Banco do Bra- sil; Mansuetto Bernardes, director da Casa da Moeda; José Marinho de Rezende, thezouroiro daquelle esta- Ijolecimento e outros funcçionariõs. Da accordo com a cotação forneci- da diariamente pela Carteira Cambial, a compra c feita pelo toque e polo peso, Essa cotnc;iip ora, hontenii de lGi'500 por gramma dc ouro fino. O pagamento ú feito integralmen- lc, no acto, pela thezouraria da Casa da Moeda. Os objeçtos e jóias de ouro, depois de depurados de suas ligas e redu- zidos a meta) fino, serão levados ao Banco do Brasil e ahi depositados —'••¦ o lastro. RIO, 12 - (A. B.) - Uma das pastas, a do Exterior ou da Fazenda, caberá ã São Paulo. Ha mesmo quem imagine que tocarão as duas a esse Estado

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RI0,12 (A. B.) - Embora usando da maior discreção, o sr. Armando de Salles Oliveira já ini-dou os entendimentos para a participação de S. Paulo no futuro Ministério Constitucional

Direcção

LELLIS VIEIRA

RIBAS MARINHOCorreio deS

ANNO II São Paulo — Terça-feira, 12 de Junho de 1934 NUM. 619

R. UBERO BADARÓ72*15

Caixa Postal 2749Phones

Redacção;- 2-2990Adminístr.: - 2-2992

Abusando do mandato expresso que lhe foi conferido pelo povo, a Assembléa"onstituiníe pretende transformar-se, hoje, em câmara legislativa ordinária

O trabalho obrigatóriona Allemanha

Coronel Konstantin Hierl(Secretario de Estado do Relcli)

li' indicio de vista curla, con-siderar a idéa do trabalho obri-SHtorio medida transitória apo-nas, na lueta contra o principalrios males da época, a saber, ajfeciuarnmfalta de trabalho. Nossa idéa i:mais ampla.

Nosso projcclo de trabalho ós niais profunda expressão doespirito da época agora iniciada;t; parte inherente do nosso sócia-lismo nacional, cuja tendência,cuja interpretação da ethica dotrabalho, cujo caracter de inse-purabilidade dos indivíduos e dosolo nativo, se acham cm oppo-sição incompatível com o espiritodo liberalismo, o qual se equipa-rou, gradativamente, cora a meu-lalidade judia.

Tal mentalidade considerava otrabalho simples meio para fina-lidades financeiras, e por isso ummal inevitável; e julgava osmais intelligentes aquelles quesabiam fazer os outros trabalharno seu interesse, ganhando osmaiores lucros possíveis com uraminimo trabalho próprio.

Para nós, porém, trabalho

sc realizaram melhoramentos donosso solo em grande escala. Ca-bem a nós, portanto, melhora-mentos superiores aos que sc ef-

desde aquelle tempoate hoje. Os melhoramentos,hoje realizáveis na Allemanha.são capazes dc produzir uni in-crcmcnlo da nossa producçãoagraria, tle 2 bilhões de marcos.Havemos de dispor de grande nu-mero de braços, actualmente pa-ralyzados, afim de continuarmos

RIO, 12 (Dópelo telephone)prevíamos, só hoje, deverá F.erapresentado ao plenário da As-sembléa Constituinte o parecerdo sub-comitu constitucional, so*bre a mensagem do chefe do go-verno provisório, relativa ásleis complementurcs. O parecer,segundo sabemos, concluo portres propostas, a saber:

l.o — Dissolução definitiva daAssembléa;

2.o — Prorogação do manda-to por tempo illimitado;

3.o — Conversão da Assembléacm poder legislativo ordináriopor 4 annos.

Tudo indica quc cm plenário,a Assembléa decidirá pela suaconversão cm Câmara legislati-va, ou seja pela ultima proposta.

Embora sc possa allegar quc,eleito o dictador á primeira pre-

i sidencia constitucional, este pre-cisaria de leis para a sua admi*

correspondente, i tir esse aspecto da questão, e— Conforme | até opinamos que, para evitar

laes melhoramentos. As indus-1 nistração e essas leis, não exis-trias, só não conseguirão oecupar | tindo uma Câmara para legislar,todos os nossos desempregados;nem na hypothesè da gradativareanimação da nossa economia.Por meio dos melhoramentos,meio milhão de homens acharátrabalho süffiçiènté para 20 an-

(Conclue na 3." pagina)

necessariamente seriam decreta'das diacrecionariamente pelopresidente, e que, portanto, aconclusão lógica é quc o sr, Ge-túlio Vargas continuaria comodictador, sob o rotulo de gover-no legal.

Fomos dos primeiros a discu*

NAÇÃO DEU PODERES LIMITADOS A' CONSTITUINTE

nio significa mal nenhum. E aessência da nosa vida. Aprecia-mos o trabalho como .equivalenteda lueta. Uma vida sem trabalhoe sem lueta parece-nos indigna.

A interpretação liberal do tra-balho attribuia-lhc um valor correspondente aos lucros indivi-duaes obtidos; nós, porém, apre-ciamos apenas seu valor para acommunidade nacional.

O vaidoso intelleclualismo tiaépoca liberal despresava o tra-balho manual. Emquanto "sim-pies operário" era uma das no-ções principaes da mentalidadeImrgueza, nós procuramos resti-tuir aos operários a honra pro-fissional, julgando-a mais im-portanto do que discussões tari-farias. Tornaremos o titulo"operário" titulo dc honra paraIodos os allemães, c para tal fim,Iodos os allemães hão de passarcerta parte da vida como opera-lios manuaes, trabalhando sópela honra e só no interesse daconectividade. O dito serviçonão será compensado por dinhei-vo, correspondendo, nisso, ao ser-viço militar.

Qualquer serviço desinteressa-do c honroso. Ha, para nós,uma só só interpretação de hon-ra, ao invez das varias noções deHonra das antigas classes: é a doliei cumprimento dos deveres 'lurespectiva classe. A considera-ção devida a um indivíduo, nãodepende da natureza do seu tra-balho, c sim, do cumprimento dosseus deveres.

O espirito mercantil e matéria-lista da época do liberalismoconsiderava tudo "mercadoria",inclusive o indivíduo, executordo trabalho, até o solo materno.Para nós, o indivíduo laboriosoé o auge da creação; e o solomaterno é o nosso santuário énossa pátria

Innumcrs gerações dos nossosavós transformaram o solo pornós oecupado, em berço dosnossos bens culturacs. Compele;) nós continuar tal obra. Jui-gamò-nos obrigados, antes demais nada, a trabalhar as terrasallemãs de tal forma que o nossopovo consiga alimentar-se comos fruetos do próprio solo. Talliberdade constitue a base dequaesquer e todas as demais[ormas de liberdade. Um povocujo abastecimento depende depotências externas, não é livre.

O tratado extorquido dc Ver-salhcs arrancou de nós innumerasterras fecundas; portanto c pro-ciso utilizar-nos das terras queainda possuímos. Desde os tem*pos de Frederico o Grande não

RIO, 12 (A. B.) — A seguinte "manchete" appareço em primeirapagina de um dos matutinos de hoje:"A Nação deu poderes limitados á Constituinte, tendo, portanto, odireito de recusar cumprimentos ás leis que vierem a ser votadas casose transforme em ordinária a assembléa, amortalhando em mulambosas promessas da revolução.

O coronel Penedo Pedra,retirando-se do commandoda Força Publica, parte

hoje para o RioO cel. Penedo Pedra que du-

rante alguns mezes exerceu ocargo de commandante da For-ça Publica Estadual, pedio de-missão do seu cargo, passando ocommando ao tenente-coronelíndio do Brasil, official maisantigo dessa categoria ci nossamilícia.

O cel. Penedo Pedra durante otempo que residiu entre nós, pe-Ia sua intelligencia e correcçãoconseguiu fazer um largo circirlo de amigos.

O digno official parte hoje, ás20 horas, para o Rio de Janeiro.

*—}•_

OS LEVANTAMENTOS T0=POGRAPHICOS DES. PAULO

O SR. OSWALDO ARANHAnão quer que lhefalem na viagem aWashington...

RIO, 12 (H.) — Em kmsSo do Con-selho Federal de Engenheria e ar-chlkctura, o dr. Paulo Santos relatouo requerimento em que o CentroAcadêmico de Bellas Artes dn SíioPaulo pede para que seja extensivoaos archltcctos e engenheiros archl-tectos de SSo Paulo.

O parecer do relator, que foi appro.vado pelo Conselho Federal, constl-tulndo assim sua quarta resolução,terminou declarando:

"Picam considerados os trabalhosde topographla como das attrlbuiçõesdos archltectos e engenheiros archl-tect03 sempre que taes trabalhos se-Jam necessários aos vários outros en-numerados no nrtlgo 30 do ja citadodecreto".

ARTIGO/DE LUXOPARA CAVALHEIRO/

í> PATWAKCM ó-ATÍL 2-4646

^_m _______ a

Sr.

um grande mal, era preferívelque a Assembléa, prorogasse oseu mandato pelo tempo suffi-ciente á ellaboração das leis ne-cessarias aos primeiros mezesda administração presidencial eaté que sc procedesse a novaseleições. Mas dahi para ficar aAssembléa Constituinte transfor-mada cm Câmara Legislativadurante um longo quatriennio, cuma immoralidade, que chega aser verdadeira usurpação, pois oeleitorado que em maio do an-no passado levou vencedoramen-te ás urnas os nomes dos actuaesdeputados constituintes, confe-rio-lhes apenas um mandato res*triclo, que era a ellaboração danossa Carta dc Direito e a elei-ção do primeiro presidente cons-titucional.

O mandato, sefundo todo omundo sabe, não teve o desenrpenho que era esperado, na par"te que lhe foi expressa, poisbreve teremos uma Constituiçãoque não corresponde aos anseiosde todos os brasileiros. Alémdisso, vamos ter 'a eleição dodictador, que não c nem pódc

f Artigos PhotographicosSsrvlgo pan amadores

liABOO S. BENTO, 12 • tofer.

O SR. GUSTAV3 GAPANEMA VAE SER ATTENDIDO

Caber=Ihe=á a pasta daEducação

RIO, 12 (A. B.) — A "Batalha" ln-íorma quo "o sr. Gustavo Capanema,desde quc deixou de ser InterventorInterino e ex-futuro Interventor efíe-ctlvo de Minas, anda & procura de umbom emprego. Estava custando a ap-parecer esss lugar tfto cobiçado, maspareço que, afinal, o destino se com-padeceu do sr. Capanema. Com o ad-vento do Governo Constitucional e pa-ra attender ás pretensões do ofílcla-lismo mineiro, cogita-se dividir emduas a pasta da Educação e Saude Pu-blica. Ambas ficariam com os minei-ros, A da Educação com o sr. Capa-nema e a da Saude Publica com o sr.Washington Pires.

Pôde ser que n&o se confirmo essanoticia. Mas. como nada mais nos sur-prehende nem deve surprehender..."

ser um candidato nacional pelasua visível incompatibilidade.Mas tudo isso é tolerado porquea Assembléa estava no exercíciode um direito.

O que, porém, não é compati-vel com a moral, o qne aberradas normas até hoje, usadas emtodos os parlamentos eleitos pa-ra um fim determinado, é essaprorogação por quatro annos.Esse facto significará a mortemoral dc todos os deputados qucsc sugeitarem a essa deliberaçãoarbitraria e francamente indica-tiva da decadência dos nossoscostumes políticos...

Por esses e outros motivos équc passamos perante os olhosdo extrangeiro quc nos contem-pia, como sendo um dos povosmais atrasados da face da terra!

Já (oram escolhidos os que vãoredigir a nossa Carta Magna

RIO, 12 (A. B.) — O sr. Antônio Carlos não presidiu a ses-são do hontem da Constituinte, tendo escrlpto uma carta ao sr.Pacheco do Oliveira, 1.° vice-presidente, justificando cssQ ausênciao pedindo nomear os dois deputados que deviam completar a Com-missão dc Redacção da Constituição da Republica.

Bsaa commissão ficou composta do3 srs. Raul Fernandes, re.lator geral; Homero Pires e Godofredo Vianna.

FALLECIMENTOS NO RIORIO, 12 (H) — Noticia-se c fal-

leclmento das senhoras Lulza Pu-po, Maria Oliveira Senna e Eno-cho Horta do Mello e os srs. SalntClair SanfAnna, Augusto Condon,Camillo Guia o Alfredo Lopes.

Os jornalistas cariocas foram exclui-dos do recinto onde se realizava

o almoço da MarinhaRIO, 12 (A. B.) — Em virtude de terem os jornalistas se retl-

rado do almoço offerecldo em commemoração á data da batalhado Riachuelo, o sr. Herbert Moses, presidente da A. B. I., dirigiuao ministro da Marinha o seguinte officio:

"A Associação Brasileira de Imprensa, interpretando o pensa-mento de todos os jornalistas convidados ao almoço que a gloriosaMarinha brasileira offereceu ao chefe do governo provisório, vemagradecer a v. exa. a gentileza com quc o illustre sr. ministro dis-tingulu pessoalmente ao seu presidente e aos representantes dos nos-sos jornaes. Os jornalistas presentes a esta homenagem se viram nacontingência de abandonar a sata ondo a mesma se realizou, porterem sido excluídos do recinto, onde somente poderiam dar des-empenho cabal ao exercido da profissão. Comprehendemos todosque v. exa., como nosso amigo que é c o que tem demonstrado,não concordaria do forma alguma com a maneira pela qual sevisou a separação da Imprensa do melo em que ella poderia tra-balhar. E\ justamente pelo alto conceito que todos temos de v. exa..mais uma vez reaffirmado na attençao que nos dispensou, procu.rando corrigir os erros feitos, é que me subscrevo com a mesmaattençao de sempre. — (a) Herbert Moses, presidente."

A AUTONOMIA FINANCEI-RA DO DEPARTA!»TO NACIONAL DE ES»TRADA DE RODAGEM

RIO, 12 (H) — Reallzou-so nogabinete do ministro da Fazendauma conferência entre os srs. Os-waldo Aranha, José Américo e en-genheiro Gumerctndo Penteado,para ultimar os entendimentosrelativos á autonomia financeirado Departamento Nacional de Es-tradas de Rodagem, cujo projectofoi, ha dias, enviado aquella secre-tarla de Estado.

HOMENAGEM A' MEMO»RIA DE MEDEIROb EALBUQUERQUE

RIO, 12 (H) — O sr. AniziSTeixeira, director geral da Instrue-ção Municipal, dirigiu uma clrcu-lar ao superintendente e dlrectoreade escolas, solicitando providen-cias para que fossem prestadashontem, á memória de Medeiros eAlbuquerque, que foi director deinstrucçãò publica no Districto Pe-deral, homenagens em todos os es-tabelecimentos de ensino.

Ui é cedo para se cogitar da minhaao governo constitucional do Estado"

o sr. Armando de Salles Oliveira

candidatura-- leciara-#-*-

OSWALDO ARANHA

RIO, 12 (A. B.) — Ao que parece, osr. Oswaldo. Aranha nfio recebe favo-ravelmento os Jornalistas que o Inter-rogam sobre sua viagem aos EstadosUnidos da America do Norte, emborafaça essa viagem na qualidade de em-balxador extraordinário e plenlpoten-clario. Afílrma um matutino — "OAvante" — que o actual ministro daFazenda recebe o "phoca" que o Inter-roga a respeito com marcado mau hu-mor

AS VAGAS DA ACADEMIABRASILEIRA DE LETRAS

O prof. Carlos Chagassubstituirá o prof. Mi-guel Couto?

RIO, 12 H) — Annuncia-sc quepara a vaga na Academia Brasl-lelra recentemente aberta com aperda do professor Miguel Couto,cogita-se nos meios literários escientificos da candidatura do pro-físsor Carlos Chagas.O SR. RENATO KEIIL E' CANDI-DATO A' VAGA DE MEDEIROS

E ALBUQUERQUERIO, 12 (H) — Apresentou-se

candidato á vaga aberta na Aca-demia Brasileira, com o fallecl-mento do dr. Medeiros e Albu-querque; o dr. Renato Sehl, euge-nista e publicista, autor de variasobras não só médicas como dlda-ticas e literárias.

Os pagamentos da divida fluetuantevão ser feitos em ordem

chronologicaRIO, 12 (H.) ~- A commissão incumbida da divida íluetuante,

que já vem trabalhando ha algum tempo, a resolver, mesmo, a liqui-daçáo de algumas dividas, esteve hontem conferenoiando com o mi-nistro Oswaldo Aranha, em seu gabinete.

Ouvida a exposição feita por aquella commissão a respeito doscasos já resolvidos e não pagos, o ministro Oswaldo Aranha affirmouque os credores que já haviam entrado em accordo com aquella com-missão iriam receber as dividas pof ordem chronologica na pagadorlado Thesouro."

A viagem do interventor paulista á Capital da Republica foi quasi de surpresaRIO, 11 (A. B.) — O interven-

tor federal em S. Paulo, sr. Ar-mando de Salles Oliveira, chegouesta manhã, pel0 "Cruzeiro doSul", acompanhado do seu secre-

cantara Machado e deputado cias-slsta, sr. Rodolpho Pinheiro Lt-ma.

Em torno de sua viagem foi in-terrogado pela "A Noite", falan-do sobre importantes assumptospolitieos em foco, entre elles a or-ganização do ministério constitu-cional da Republica:

"A respeito do ministério,quom pode falar é o presidente. Deminha parte, càbã-me apenas re-affirmar que não me envolvo emcousas políticas: cuido somente daadministração".

E, quanto aos problemas deque veio oecupar-se, que nos inior-ma?"Conversaremos mais tarde".

Havia ainda um ponto interes-sante a tocar: a candidatura dosr. Armando de Salles Oliveira apresidência constitucional de SãoPaulo. "A Noite" interrogou-onesse sentido.

E elle, ji, se despedindo, á por-ta da estação, declarou:

— "Ainda é cedo para se cogi-tar do caso. As umas poderão

Sr. ARMANDO DE SALLESOLIVEIRA-

tario, sr. Carlos Prado, de Meu-donça e do chefe d» sua casa mi-litar, major Othelo Franco.

Foi, parece, uma viagem quaside surpreza, por isso que poucaseram as pessoas que o aguarda-vam na estação Pedro II. Lâ seachavam com effeito, alem demais alguns amigos, aper». s o H-der da "Chapa Unica", prof. Al-

SO' NA

f^áSfràciiujJJ.fâtm j

responder ao ?3U tempo. Dellas,como sabe, é que sahirão os de-putados que hão de eleger o go-vernante do Estado".

DENTE/ALVO/!/O U/ANDOXI//-ME

O OURO DOADO A' CAMPANHA PAULISTADE OURO

vae servir de lastro oaraa moe^a nacional

RIO, 12 (A. B.) —-Em consequen-cia da Campanha do Ouro inaugurou-se, hontem, na Casa da Moeda o ser-viço da compra de jóias e objeçtosdesse metal, que depois de apuradoe reduzido a barra, será recolhido aoBanco do Brasil para servir de lastroá nossa moeda.

Estiveram presentes ao acto os srs,Marcos de Souza Dantas, director daCarteira Cambial do Banco do Bra-sil; Mansuetto Bernardes, directorda Casa da Moeda; José Marinho deRezende, thezouroiro daquelle esta-Ijolecimento e outros funcçionariõs.

Da accordo com a cotação forneci-da diariamente pela Carteira Cambial,a compra c feita pelo toque e polopeso, Essa cotnc;iip ora, hontenii delGi'500 por gramma dc ouro fino.

O pagamento ú feito integralmen-lc, no acto, pela thezouraria da Casada Moeda.

Os objeçtos e jóias de ouro, depoisde depurados de suas ligas e redu-zidos a meta) fino, serão levados aoBanco do Brasil e ahi depositados—'••¦ o lastro.

RIO, 12 - (A. B.) - Uma das pastas, a do Exterior ou da Fazenda, caberá ãSão Paulo. Ha mesmo quem imagine que tocarão as duas a esse Estado

Page 2: RI0,12 (A. B.) - Embora usando da maior discreção, o sr ...memoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1934_00619.pdfAbusando "onstituiníe do mandato expresso que lhe foi conferido pelo

CORREIO DE S. PAULO - Terça-feira, 12-6-1934¦r 1

Partido Republicano PaulistaCommissão Municipal da Capital

A Comm_slo Directora do P. R. P.attendendo so grande desenvolvi-m«nto tomado pelo munlolpto da Os-plt-t o 4 tníluenola que o seu nume-roalsslmo eleitorado eseroe nos pW-toe eloltoraes, que «*ora se ferem,tendo o Estado Inteiro por clrcums-orlpe&o; oonalderando que » scçlodos 2« dlrectow* dlatrtctaes, pelosquaes so repartem as a<*tlvtdade«i po-nucas do Partido no município, temsido um tanto dlíperse;.* tendo emvista coordenar a acçao partidária, P*-ra melhor aproveitamento das torçasque o» dlrectorios representam, bv-monlsando dlrectrlzes, desenvolvendoob trabalhos de alistamento, eyéte-matlaendo a propaganda:

Resolveu orgenlser, W"** •#0,° dcamesmos dlrectorios e dos seus ecrre»llglonarlos mais graduados da Ca*n<-Ul, uma grande' commlssfto, oomtuncçoe» consultivas e de coordena»çfto, 4 qual é reservada • representa-ç4o partliarla collecttva do munici-pio da Capital, sem prejuízo d*a at*trlbutçocs e direitos dos dtreotorlosdlatrictaes, firmados pelos Brtatutosdo Partido.

Uma lei para si...A Coninilssao «tá formada dos se-

gulntcs nomes: Exmas. era. d.d. Alayde Pinheiro Borba, Albertlna da SilvaGordo, e os srs, dr, Alvwo GulAo,dr. Antônio Murtlnlu> Nobre, Anto-nio Prado Junlor, dr. Carlca CyrllloJunlor. clr. Eduardo Rodrigues Alves,dr. Eurico Sodré, dr. PUmtano deMoraits Pinto, dr, Gilberto Sampaio,dr. Golredo da SUva Tell*e. dr* Hen-rlque Jorge Guedes, dx Joe* Piresdo Bio, dr. José Vicente Alvares Ru*biáo, dr. Laarte Setúbal, dr. LuisAnbala Mello, dr. Hwlaao Oualberto,dr. Mario Whataley, Morvaa Flanei*redo, dr. Raphael Corrêa Sampaio, dr.Roberto Moreira, dr. ,Spencer,V»n»píé,dr. Sylvlo Margarldo e dr, TarcísioLeopoldo e SUva.

O dr. Sylvlo de Campos, ouvidosobre o assumpto e convidado t, fase*parte da Commlssáo, disso se escu-sou por motivos de ontem privada,tendo, entretanto, ooUaborado na su»

organizaçio, prestando s sua Inteirasolidariedade e dando o aeu apoio 4Idéa que acaba de ser posta «m pra-tica.

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I Programma para hoje da P-R-A5 ||J"Radio S. Paulo" "'

18,30 ¦*- Musicas variada*.19,00 ~- Orchestra PRA 5, dirigida pelo maestro

Brenno Rossi.10,15 -*• Programma de canções brasileiras.19,30 — Hora nacional.20,00 -- O qtte vae pelo mundo — Orchestra mo**

dema.20,15 —¦ São Paulo antigo: 1900... — Duo ar-

gentlno.20,30 --* Chrònica do locutor — Numeros de can-

to por Celestino Paraventi.20,45 — Sextetto de cordas PRA 5.21,00 — Programma selecto.21,15 —- Programma de musica variada21,30 — Programma especial.21,45 — Programma variado.22,00 *— Cascatinha do Oennaro.22,30 —• Musicas variadas argentinas e brasileiras.22,45 — Musicas selectas.

.(IlIflIlllllllllHIIIIIHIIIIIIIIIIIIllllllllllt*-.. .e outra para os outros! Façam o queeu mando e n&o façam o que eu faço...Estas espertezas poderiam ser muito in-teressantes em épocas em que os espiri-tos nfto tivessem a agudeza de hoje e aNnura das intelligencias claras. Soltandorojões em honra dessa amnistia appro-vada pela Constituinte e cobrindo deflores a bancada paulista, no presuppostode suas glorias de Pyrrho nesse facto,o órgão da dictadura paulista lançouphrases preciosas e pensamentos dignosde ser embalsamados...

Ora, ninguem mais neste pai. e nestaterra tem feito politica de maus bofese perseguições a adversários do que oshomens actualmente nas grimpas do po-der, o qual nunca conseguiram dentroda lei e só conquistaram á custa da

ruina do paiz e de S. Paulo. Ninguémmais vinha desenvolvendo campanha deextermínio á situação que dirigia a nossaterra, do que essas pennas cujo fei sederramava e ainda hoje vive pingandonas reputações políticas que fizeram agrandeza de Piratininga. Que outros ho-mens, senão esses, ora apoderados domando dictatorial paulista promoveramimpatrioticamente a cizânia entre patri-cios, denunclando-os calumniosamentecomo fraudadores dos cofres públicos eoutras falsíssimas imputações, esboroa-das e destruidas pelas syndicancias re»cuadas e confundidas diante de tantamentira e de tanta injuria?

Entretanto, com uma incoherencia quejá não é censurável, mas ridícula, escre-vem estas coisas que, na bocea delles,são simplesmente de provocar o riso:

"O ódio não é programma politico,nem ha administração publica que prós-pere em ambiente envenenado por seuseffluvios".

Quem foi que encarcerou na Immigra-ção, secretários de Estado, senadores,deputados, jornalistas, etc, expandindo-se em ódios furibundos, a ponto de sersuggerido o fuzilamento em massa dos

15

•iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiliiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiniiiiiiii'

lida de Alencar, cantoradaPRAS

Hilda de Alencar, a vos «« o~r*>.a. notável soprano que vae dia a diaaugmontando o numero Já tnoonta*vel dos seus admiradores, 4 agoracantora exclusiva da Radio B. Paulo.

Nome des mais festejados nao nos-

UMA PORVEZ •0»

sas rodas artísticas s consagrado pe-Ia critica nacional, seus programmasde musica fina tèm alcançado' omaior sucoeeso, Hilda de Alencarprepara novas surpresas da sua ma-ravtlhosa vos par» os ouvinte* d»PRA».

O horário deesa estaclo «caba desoffrer uma modificação, jendo queseus programmas. de hoje em dlant»,começarão ás 11 horas e mela.

OS PROORAMMAS DA RADIOEDUCADORA PAULISTA DIVER.TEM, DISTRAEM E INSTRUEM

P. C. ou Partido dasComidas

Produziu, nos arraiaes peceistas,forte e desagradável impressão, ofacto de haver o general AfolibaLeonel almoçado com o generalGóes Monteiro.

Sabendo-se, como ee sabe, que oTenente Arntando de Oliveira jãesteve em fesüm semelhante como ministro da Guerra, nao ee igno-rando que os membros mais des.tocados do P. O. ae têm banque-toado com o genial Góes, como ministro Antunes Maciel, etc;publico e «otorio como 6 que opróprio Aloantara Machado jãconferentíou, â mesa de um "res-

taurant" elegante, com personali-dade ligada & nefasta «Mctadtwo,ninguém poderia conceber que op. o. pudesse escandalizar-se comam simples almoço do generalAtaliba som o general Góes.

Pois elles todos, aqui mesmo emS. Paulo, ás barbae do povo pau*lista, não comeram e não bebe-ram, cm brados chies com JuarezTavora, Juracy Magalhães e ou.tros proceres da situação que, ha,quatro annos, vem martyrixandoa, Paulo f

Ea, no episódio, uma tírcums-tancia que merece commentoria. O"Correio Paulistano" da aetuoli.dade, orgam officioso do Partidoe do "sol diswit" Governo paulis-ta, — "O Estado de Sao Pau-lo" publicou a- noticia do referido"góesmontérioo" almoço e logoabaixo a i»<*fÍ£r<~to discurso aoconstituinte Abreu Bodré. Nõo pu-deram impedir o almoça, quize-ram perturbar a digestão aos con-vivas.

Alguém, a quem confiei o meuraciocínio, extranlwu a minha ex.tranheza. E disse-me:

O P. C. tem motivos sérios pa-ra estar "esoamado" com o gene-ral Góes por causa da sua ultimarefeição em publico. E' um casode competição e de ciúme.

Ora essa! Não eomprehen-do...

_ Pois é faoil. O P. O. rnxer.

gou no ultimo almoço do GóesMonteiro uma grave ameaça aum privilegio que elle, partido go--veriamentaista, pretende ter-secreado e «!*» defendendo: O MO-NOPQUO DAS *%£**'&

iiiimimiiiiiiiiiiiiiimiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiuera o de serem governo constituído e ode haver defendido S. Paulo dos selva- §gens de 1930? Quem é que ainda hoje |lança offensas graves aos antigos ges. 5tores do Estado, chamando-os caciques, 5retardatarios, carcomidos, retrógrados gindignos de voltar aos postos que tan- 5to honraram na vida publica do Estado? 5

Fomos nós? Não. Foram elles mesmos, sessas mesmas almas sem memória e sem |sentimentos, capazes de tudo, das maio- |res perseguições e violências, de todas 5as picuinhas imagináveis, Inclusive de- 5missões arbitrarias no Tribunal de Jus- 5tiça, de ministros que nio se curvaram Ea secretários revolucionários* =

Haja um pouco de mais pudor na pré- :gaçâo da fraternidade brasileira hoje 2programma da Imprensa official Só pode |appellar, com autoridade moral para is- jjso, no sentido do paiz se confraternizar :para a felicidade eommum, quem nunca :assoprou, pregou e fez revoluções contra ja Ordem e contra a Lei, e os que se 5mantiveram sempre na estacada conser- :vadora dos princípios e dos governos |legaes. Agitadores contumazes, prégoei- {ros da desordem, revolucionários por jambição, por ódio. por despeito, por vai- jdade, não têm o direito de vir s publico •e concitar o apaziguamento dos espíritos ;a quem foram os primeiros a levar o fa- jcho da rebeldia, da indisciplina e da janarchia em que nos encontramos.

Quem perpetra crimes t dellctos só jpode pré~ar virtudes e santidades de- •pois que se arrepende publicamen- jte dessas faltas graves.

E esse arrependimento não existe; ao jcontrario, continua por oarte do* delin- |quentes paulistas de 1930 ho.p no go-verno, o mesmo ódio ao passado e omesmo rancor aos antigos. Logo, o quedizem e o que escrevem, em nome da pazgeral, é reouintadissima hvpocrisia poli.tica. Fazem desordem, não se arrepen-dem e querem tranquillidade. .

Uma lei para si, outra p'ra os outros.Absurdo! Elles podem fazer revolução,

os outros não podem...

O SANTO DO DIAS. PEDRO GONZALEZ — 12 de junho

prisioneiros paulistas, cujo crime umeoMifiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiitiiiiiiiiiiiiitiiiiiiiiiiiiii iiiiiiiiiiiiiiiiifiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiifuiiiiiiniiiiiiiiiiiiiiiiiiiiniiiiiiiii'

E tio Ulundo dos ífeíes =FOI ADIADA A ESTRE'A DE MICHAEL VON ZADORA

RADIO EDUCADORA PAULISTAP. R, A. 6

Programma de hoje:Dou 7,00 ás 8,30 hs. — Hora da Sau*

de — 9,30 ás 10,00 hs. — Program-ma dos mSealnhas. — 10,00 ás 10,30hs. — Meia hora esportiva. -* 10,30ie 11.00 ha. — Radio Jornal. — 11,00As 11,30 hs. — Horas Portuguesas. ***11,30 as 1J.30 hs. — Programma dedlacos, - 12,30 és 1?.*5 ha. -~ Pro-gramma campineiro. — 18,45 és 13,00hs. — Programma santlsU. -• 13,00ás 14,00 hs. — Hora do l>ar. — 14,00és 16,00 hs. — Programma Social. —l«oo ás 10.15 hs. — Programma va-rlado. - 18.15 ás 16.3Q hs. ,-**»*gramma de Jundiahy. — iMO 4«17,00 hs. — Programm» variado, .—17.00 és 18,00 hs. -* Nossa Hora. —18.00 ás 19.00 hs. — Hora. da Papen-da. - 19,00 és 19,30 hs, - P-rog-a»*ma variado. - 19 30 és ?0.00 hs. --Irradiação conjuneta. — 20.00 as 30,15

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Exposição Jairmwmnm

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hs. — Orchestra. — SP.15 as 20JO hs.programma de Aurora Láscaja v!g«

glano. - 20J0 w 30,45 ha. - Ant«aorSilva e Grupo Regional, r- 30,45 4a21,00 hs. — Cançtles allemás por Ma-rla Pelman - 21.00 ás 2115 hs. -Orchestra. - 21,15 és 3150 hs. — Te-nor Jtáo Clbella - 3U0 4a 21,35 ha._ Noticiário e Boletim Commercial.

21,35 és 21,45 hs. - Notas sobre«asumptos financeiros da eémana PJ*To sr. Mario Benl. - 31.45 és 22,00hs. — Cançonetas napolitanas porVicente Cnrbone - 22,00 4a 23.00 hs.-. Programma variado. — 23,00 u7320 hs. — Programma Novo. — ..*23 30 és 24,00 hs. - Programma va-rlado, - 24,00 hs. - Hora cer** -j>rogramma para o dia seguinte.

Foi subitamente atacado de grtppeo Illustre pianista allemfto Michaelvon Zadora, que tinha seu embarquehontem mareado para B. Paulo e aquiee devia apresentar ao nosso publico,boje. no Theatro Municipal, Jnaugu-rando assim a Temporada Official deconcerto» IM4, a cargo da SociedadeArtística Theatral Ud. . ..> . .

Esse desagradável Imprevisto obngas íeièrlda empre» a adiar para épocaopportuna *¦ táo esperada apresentaçfco

de Zadora aos diletantes da musica naPaulicéa. N&o obstante, a série de con-certos atravez dos quaes vamos ouvirum punhado do celebridades que aSociedade Artística Theatral se lnoum-blu de trazer ao BrasU. este anno, mar-ca para depois de Zadora o reippa-e-Cimento d° extraordinário violinistaMlcba Elman. E' este artista mundial-mente festejado que multo em breveoecupara o nosso Municipal.

Deseja ía*»r gymn*~Mo* e conjw*oer cousas Interessantes 4 «ra»saude? Ouça a HORA DA SAUPBda PRA-6, és 7 horas da manha.

Inauguração official daRadio Cultura •—

P.R.E.4Afim Se se preparar, technica e px-

tlstlcamente, para sua InauguraçãooífiQlal, a "Radio Cultura, de S. Pau-|o" cstaçfi.0 P.R.E.4, desta capital, ln-terrompeu hontom as suas Irradia-çôes, permanecendo em «Henolo at* apróxima sexta-feira, A reo*g*nlj»«»0Interna daquella "broadeasting" obede-cendo a um programma moldado nasperfeitas organizações congêneres maisafamadas, completará o período deexperiência que agora termina coma concessão da licença pelo governofederal. Assim, no proxln» sabbado,dia 16, âs 30 horas, dar-svá a tojçn»nldade} inaugurai; para o que * dl»recçao da "Voz do Espaço" organizouuma grandiosa irradiação, encarregan-do-se d03 números escolhidos para os Marina a nranae '

ísSoráçao de nomes bastante «j»*e_.-1 w~«»r«la rnelga de toaas. as peçasdas pela platéa paul-tena»

"Serenatella ncrapela ultima vez, hoje no

Boa VistaHoje, és 20 e ás 22 horas, a Can-

rone dl Napoli reprisaré, a pedido, aenscenada "Serenatella Nera", uma daaboas peças do novo repertório,

Bntremetando as scenas de senti-mentallsmo e emoção, que existemem todo o enredo, ha longa parte ço-mlca e varias canções e cançonetasnapolitanas.

Tom Bill, com seus companhei-ros, fizeram uma estréa ausr

píciosa no RecreioO publico reoebeu bem * "pclor

Companhia, com oa pelotes artlawa •o p^wertorto". «ue Tom Bllltrouue do Rio, e estreou sabbado, noTheatro Recreio, Realmente oe espe-ctaculos que se annunciam "como ospetòres"! estão multo longe disto,provocam gargalhadas do principioao fim, com Intervenção destacadada "trinca" cômica Tom Blll, NinoNello e Modesto de Sousa, quo JAw»qul^ram definitivamente as sym-pathlas do puWleo. Os espectaculossao uma mlscelanea engraçadlsslma.eom "sketes", cortinas, acenas comi-cas, bailados, variedades Internado-naes, etc. fechando eom a "chancha-da" em duas partes "Babylonia emíamllla'' na qual intervém todo •«lenço, destacando-se, além dos comi-cos Já citados, Jnllar Vidal, Ritta RI-beiro e Rlna Welss.

Na parte de "muslc-hall", própria-mente dita, Intervém um punhado deartistas espectallsados no gênero, quetwolnem. fartos applausoe,"Abbasso le donne", em fes-

ta artistica de ítala Marina,sexta-feira no Boa Vista

Sexta-folr* será realizado, no BoaVista, o festival artístico da applan-

| dida actriz Ital* Marina, a grande ln-nHwrnamorado, meiga de todas as peças* " vamp" de alguns trabalhos.

Festival no ColomboAmanhe, dia 13, haverá um grandlo-

so festival artístico neste Theatro or-ganlzado pelo popular actor CarlosNunzlata, constando o espectaculo aoseguinte programma theatral: um actovariado com o brilhante concurso dosartistas Marina de Sousa, Renata ra-ris, Grtzette Moreno. Vera Rios, Pe-pita Alvares, Annita Merslcanos, AliceVera, Roberto Ferri, Franz Geo, Ave-llno Soares Paulo BoreM, Llno Mo-reno e Orchestra Typica Sampalo-Leal-Patané, que gentilmente prestara seuvalioso concurso,

at^Wta^aaja^^m^m^a^ma^ta*

Por mais alpina dias. a expo-elçao de quadros a u&nktm dotlsta patrício Jalr, continuaráaberta, apesar da grande frs*quencla que. vem tendo desde odia de sua abertura.

O suecesso artístico da mesmaultrapassou a expectativa, sendoque a originalidade da modernts-alma escola de Jalr, constituiumotivo forte para Juetaa apreeia*ç6es. Trata-se de uma escola com-pletamente dlfíerente.

Innumeros trabalhos seus Ja fo-ram adquiridos e outro bom nu-mero tem sido reservado. O recln*to da exposição permanece aber*to, todos os dias, das 18 as 21horas.

Uma unica noite de "l/Isola

delle Lagrime", amanhã noBoa Vista

A pedido, a enaeenada "VtooU dellelagrime", que Já foi representada va-rias vezes, tanto nesta temporada co-mó na outra, será reprtsaoa, numaunica noite amanhi, as 30 e ás 22horas, no Boa vista, pela Cmsone dlNapoli.

Uma opereta que ha 20 annosnão se canta em S. Paulo, vae

ser reeditada no Sant'AnnaDomingo, tanto em "matinée" como

á noite a Companhia Italiana de Ope-retas Artistas Reunido» viu cheio o ele-gante theatro da rua 24 de Maio, ondose cantaram "A Casa das três menl-nas" e "Sougnlíza". O eitlto foi «om-pleto. Para esta semana, o ejenco en-cabeçado por Clara Wetss nos promet-te uma grande novidade: "Maseotre"-opereta que ha mais de 20 annos B.Paulo n»o assiste. O libre de Audranestá sendo cuidadosamente preosrado.

Pedro Gonzalez, santo de devo-ção predileota doa marinheiroshespanMes, a quem tantas vezessoccorreu em graves perigos, descondia de familia illustre e nasceuem Astorga, no anno de 1190. Es-tudou em Valenoia sob os auapi-otoa de aeu tio, bispo daquella ei-dade. Muito moço, ainda, sem dia-por dessa austeridade inherente acertos cargos, de representação eprudência, foi nomeado conego daOathedral.

fiaptrtfo imbuido de valdades,mui apegado ds fulguraçóes éa virda, c goaando aa delicias de umbello porte de homem, vestta-aeeom apuro « a sua preoecupaoâoprincipal era destacar-ae pela gra.ça a pelo galanteio. Protegido p*h tio, a instâncias deste, foi petoSanta B6 elevado a dignidade deDedo do Cabido, honra que aindamais envaideoeu a organizaçãofrivolo de Gonzalez. Havia sidomarcado odiada Natividade paraa sua posse solenne. Nease -to.ue«.tu-se oom mais elegância, con-certou mentalmente oa wwulmen*toa "chies", e, no donalre de umafina personagem, montou um oavallo vistoso, forte e de raça pura.Sahiu, pela cidade, a exhibir a auaradiante individualidade, deeman.ohanda-se em sorrisos e amabllfdade para com toda a populaçãoque, de bocea aberta, gosava o es.pectaculo daquelle esplendido ca-valleiro.

Ao dobrar uma rua, o cavallofogoso dá umas reviravoltas, em-

pina, saracoteia, não obedece aofreio do hábil montador, e, nummovimento rápido, atira Qonealcs,todo enfeitado, num tremendo la-maçai, fétido, immundo e peri-goso.

Pedro Gonzalez, num estado de-ploravel, ititetramertíe enlameado,dos pés o cabeça, os sapatos bran-cas pretejados de lodo, e a roupaelegante salpicada de detriotos, lo-«jottíott-ss coxeando, na mais trie*to das figuras.

O povo, vendo.o nessa situaçãogrotesca o mievravel, e que anteso acclamava com aympathia, eembeveclmento, rompe numa vaiaestridente reduzindo-o ú tristecondição de objecto de debocho ede pagode.

Envergonhado, mas ao mesmotempo enraivecido, perguntai

—¦ Ho pouco me applaudieis, mereverenclaveis, e agora, me cobriade apodos e chacotas! Comprehen-do neste momento o muruio...

De facto, a UçOo fora terrívelo o ensinamento appareceu em to-da a sua clareza. De nada valemaa valdades humanas e o prestugio do homem è uma coisa tãofrágil, tão inconsciente, que bemee pôde affirmar que lido e-tste.Quanta vez, os capriohos da sortenos ascencwnom de fulguloe posi-ções, dominamos, impómoe, bri-lhamos, triumphamoa <-. sem eepe.rarmos, um "oavallo fogoso" «osatira para a vulgaridade da vida,e voltamos ao anonymato da «te*

tenda, esquecidos dos homens, dosaeus applausos, daa suaa oorteer^nioa e enlameado de calumniasvis, de frias falsidades, de oppta.bios humilhanteaf

Pedro o recebeu o viu oii no-mento, calcou sob oa pés eaan /ai*sa indumentária vaidosa, reconheceu o nada que somos, e abawl/i.non o mundo com as suas menti.roa, oa suas cruezas e as trvmvaias quando se "cãeP na vida...;

Recolheu-se ao oUtustro Domw1-cano, de Valencia e, com fervor,admirável, fe» o seu noviotado ra-Ugioso, praticando a obediência, ahumildade, o desprendimento, aresignação « o peniteitcto. Sua at.ma purifioovrse nesse doce pMtrodo fé, e jã professo, dedlcou-tc dpregação de Jesus Christo. Pala.vra fácil, convincente, a*dent<umente sincera, arrebatadora pclnexemplo e fulgurante pela irwt-nuancia, ganhou milhares de <*í*mas para a igreja na conversc.odoa peccodores e dos ímpioa.

Pedro Gonzalez foi chamado 4corte pelo rei d. Fernando, que oqueria ao seu lado, tal o renovade virtude e de santidade quo ex-tornava o outfota vaidoso de Va.lencia,

B nesse mister de conselheirodo rei, vivendo humildemente en-tre as pompas reaes, prestou reis*vantes serviços ao monarcha, i.i*clusivo no tempo da tomada d*Oordoba, em que o santo moderoucom sua palavra o Ímpeto dos ven.cedores, salvando milhares de vir-gens da sanha destrvtdora da soWdadesca furiosa.

Os cortezãos do rei, quizeramum dia, por uma trama infamo,perder Sâo Pedro de Gonzalez. Pora Isso mandaram-lhe uma «tf/-lher perdida, de belleza estonteaiyte, cujas tormos lasoivaa er-toK*de prazer, para tentai-o.

Pedro areeebeu o viu ali, m-queüo corpo langue « quente, trei.calando o perfume da lumria, ,%alma do demônio.

Jtetixowse por instante « dlm-6d mulher que a im seu slgnal

I abriJBo o auarto onde estava t en-.trasse. Já o peceade ooníavo a suavictoria fatal, e a presa cahiria na 3seus braços lubrioos.

Dado o signal, entrou a formosacreatura e viu Pedro ds Oonzate.'^revestido de sua oapa de -mango,

sobre um fogueira suspenso motocando-Vie « t«*r»ve4« labo.ar,

lhe queimassemrodas, sem queum fio de tecido.

A mulher oahiu de joelhos, pe-diu perdão ao santo, e oonvertet/,-ae & vida recolhida das peniten.cias.

Pedro Gonzale» fez extraordlna-rloa milagres, eontando-ee comdocumentos o amaino dae tempos-tades no mar, salvando tripula,,çôes de marinheiros por iwatevezes.

Morreu em X264, bobou sepiü-oro 6 depositário de grandes feitosmilagrosos.

caoçgac__,__, i . rrr - re-rnn-"*-j

, peci AE/I ¦* . gulrio com a comitiva do Çearj"V,_# AnmversariOS gWuoo¦• Recreativo BjrdbPg

¦_w^l...^tsyiy^,-L-.t-*;.-*rM-V'Tll*'iri.****ÍC-'>

Vae ser eresido um mawoléo aocoronel Marcondes Salgado

Por motivo da passagern de seu

anniversario nataJtcio, íol offere-cldo ao sr. Alfredo Schurlng, pe-Jos seus amigos e admiradores, V X

almoço que se realizou hontej»nesta .apitai.

Usando da palavra, um dos con-vivas, dr. Norberto de Alcântara,que, fazendo o elogio do homena-geado, relembrou ter sido elle o oi-fertante de um mausoléo aos vo-luntarios de Jaoarehy mortos emcombate no sector norte, e 1wnas visitas feitas ans vários cerni-terlos desta capital afim de esco-lher motivos para aquelle monu-mento, notou o abandono em quese encontrava a sepultura, do

GRAVATA/

vo militar paulista que foi o coro-nel Marcondes Salgado,

Essa observação do sr. AlfredoSchuring servia para ser lançada,.a idéa de uma subscripçâo em fa-var de um mausoléo aquelle mlU-tar, cujos restos mortaes desoan-çam no cemitério 8. Paulo.

A idéa do orador teve logo ge-raes applausos dos pre mtes, sen*do immediatamente iniciada essasubscripçâo, que attingiu no mes-mo momento, a avultada cifra a*25:200$QOO, para a qual concorreuo homenageado sr. Alfredo Schii-rtag, com a importância de20:000$, sendo organizada umacommissão encarregada de ane*'riar outros auxílios nesr sentido

ovadexc

ra,- li' T**—"-

Transcorre hoje a data naWlcla damenina Lourdes. «Ilha de d. MariaCândida Bastos e do sr. ArnaldoBastos, J4 fallecido.

Faz annos hoje o sr. Manoel Ono-fre dos Santos, caixa das FabricasOrlon S|A., desta praça .

Transcorreu ante-'ontem o annlversario natalicio do galante menino Jalr,filho do dr. Antônio Pereira e d.Esther Pereira, residentes nesta ca-pitai.

Os pães do pequeno annlversarian-te reuniram hontem era sua reside..-cia um grande numero de pessoas desuas relaçCes, tendo sido servido aospresentes uma lauta mesa de doce*

BaptisadosNa residência de seus progenlto-

res, recebeu pabbado ultimo as águasJustraes do baptlsmo, o robusto me-nino Gilberto, filho do er. RachldSaad e de d. Albertlna Arges Saad.

Foram padrtelWB do plmpolhp, osr. Miguel Argea e a sra. d. MariaPlb.

HomenagensOom. ANTÔNIO JOSE' -BIT-

Teve lugar hontem. no Restauran-te Jaclntho, um bapquete offerecldopor amigos, parentes e adrairadore»do Commendador Antônio José l_t-te, uma das mais destacadas figurasda lavoura de café do Bastado de São

Nesse prelto de justa homenagemprestada á passagem do natalicio doincansável Batalhador faltaram dl*versos oradores, tendo íelto o brln-de de honra, o nosso presado collegade Imprensa, prof. Bastos Neves, queterminou por evidenciar os trabalhosefflclentes do Commendador Leitecomo um padrão de glorias do ban-deiranttsrao da nossa raça.

Dentro os presentes notam-se ele*mentos destacados da nossa melhorsociedade.

Festas e bailesnosso coMma

Beri levada a effelto no próximoAis, 17, a primeira «esperai qu» ¦Nosso Clube, a ftaa sociedade woewfundada oífereoe im hos aseooladoae •_-*•. íamllla».

Bita primei» íeeta do Nomo Clubesa» realisada noa amplos salões doTrlaaoa.

Um tomo dessa vesperal reinagrande anlmaçác e espectativa emnossos meio* soclaes. pois «oe tiatan4o.se da primeira festa em soadirectoria, espera-se nma festa digasque venha firmar deffl_ltlvama.nte oprestigio da novel eaoeUcto.

Os convites já estto sendo dlstrl-baldo» podendo .erem procurado» aaséd» soolal 4 praga do Patríarcha^- 3.0 andar, sala 3.H, das 17 4» V»horas.PICNIC DO "ROVAI." UM SANTOS

A medida que se epproxlraa o dia 17de Junho augmanta conslderavelmen-to ae inscripções de pessoa* que se-

Santos, onde nos ioeaw do Restau-rante Bella Vista - Praia José Me-nino, fará realisar um pte-nie, abn-lhantado pela Corporação MusicaiOperaria da Lapa, sob a regênciado maestro Vicente Santoro, devendoa comitiva seguir de S. Paulo, par-tlndo da Estação da Lua, naquellsdia 4b 6,10 minutos, e, em cantoshaverá bondes especiaes que tran;,-portarão oa componentes da comiilvaaos locaes do pic-nlc

Além de grandioso concurso coaiprêmios offerecldos pela directoriado Royal, haver* o jogo de íutebolentre casados e solteiros em dispuude 200 litros de cnopps.

As passagens, convites, acham-M4 disposição das exmaa famílias ln-quentadoras da» reuniões do Royal,em sua sede social, 4 Rua Lop«Chaves, 31, todas as noites d»* 20 aí23 horas até o dia 15 de junho.

BASU) BB SAO JOÃONa véspera de £áo Joáo, o Royal,

alegrará o povo da Barra Funda, ia-sendo realisar tm sua sede íoojal,á Rua Lopes Chave», 31, das 21 ho*ras em diante, um formidável Ba»!á Caipira, ao som de duas orchr^u.sob a regência do maestro faáci.oaide Lasclo, e do Grupo Regional tfan-ejelrante. sob a chefia de Veue-iu,aquelle moreno que encantou os M*mstentes dos bailes carnavalescos dottoyal no Republica.

A sede do Royal. será toda ente.-tada a caracter náo faltando nad^absolutamente rada, havendo coutur-so entre as pessoas que se apresen-tarem trajadas 4 caipira, otteree^udoa directoria do Koyal valiosos pro-qUos aos vencedores, bem como ln*números prêmios de consolado anpessoas não classificadas no convursúFinal.

Os convites, achara-se 4 disposiçãodo» senhores ..odos e e*mas. íami-Ua» na secretaria do Royal, em sa*-aéde social,

A PBSXA JOA-TWA BO 0_TXRJ'ESPERIA

Nos meios s..iues uo Clube Esperia6 grande o enthusiasmo reinantícom a approxlraaç&o das festas, pois,a exemplo doe annos anterlortw, adirectoria vae promover uma intere*-sante festa Joanlna nos dias 23 e24 de junho, e que por certo alcau-çar4 o mesmo suecesío da» anterio-res.

A sede social, na Ponte Grando,será completamente metamorphosea-da, estonteantemente lllumlnada, eenfeitada rigorosamente é. moda daroça,

Como sempre, a quadra de boia aocesto será o logar do baile, haveado•luintudo muitos outros divertu.ia-.nlo.ipara os que nôo dansam. Haverá aja clássica loguelra com as batatase pára terminar, os fogos de arti-flcío.

Vè-se pois, por este resumo o queserá a tosta do Ssperla, que já vemtomando um cunho verdadeiramentetradicional, e que estA fadada a ai-cançar o maior ejtito, premiando osesforços doa dirigentes do alvi-ce-leste, que tudo vêm fazendo para <>seu brilhantismo. .

O» soclo» poderio solicitar convi*tee, para «erem entregues ae iam»*lias de aua relaçSo.

Page 3: RI0,12 (A. B.) - Embora usando da maior discreção, o sr ...memoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1934_00619.pdfAbusando "onstituiníe do mandato expresso que lhe foi conferido pelo

CORREIO DE ^ PAULO - Terça-feira, 12-6-1934

TDAÇO/ E TDACA/.Bico calado.,.

Sio ha como a gente verificar«me pito dc barro nio é folie deferreiro, e que nem sempre chu*lê dc pc de vento sopra no vãodo dedo. Dahi a ra-íío pura «*imples porque, no inverno jpingação do nariz é um laeto eIres goles d'agua um cm riba dooutro, cura soluço que pára no«urgalo...

0 illustre sr, interventor che-jrou a todas casas conclusões hy-notrilicotérias, cessando repentí*ii-mcnte o jorro democrático do»;eas violentíssimos discursos con*tra o P. K. P., contra o passado,contra os homens antigos, contraDeus c todo mundo.

Na peregrinação a Limeira, suaexcellencia não disse mal» umavírgula sobre politica, limitando-se a orgulhar-se citriculturalmen-lc dc uma das obras maia nota*veis do governo Júlio Prestes,i|ii«> é a laranjação de Limeira ea limação dc Laranjal, visto comoem Batatatcs só ha mandioca, cmJabuticaba! ha pouca, jaboticabac om Cunha só ha bigórnas...

Mas, voltando ao fio da con-^ersa: o illustre sr. dr. Armandoachou talvez qu reatava falandode mais cm matéria partidária,<-. resolveu entrar no silencio disanteriores catilinariaa contrasão Paulo.

Vamos ver sc aua excellenciafará o mesmo cm Jahu', onde iráem pregrinação de charóla, e on-He o aguarda, entre outras bada-lada.s um banquete dc 200 talhe-res a 500SOOO cada um, ou sejam100 contos de réis, quantia esta«(iic c uma verdadeira quirérapara os commandantca do... ca-fé, com raízes na politica da-quella cidade.

Milhares de contos que custemas festas cm honra dc sua excia.,em Jahú, é canja p'ra o "S. Paulo"porque os arames saem de qual*quer dlfferença p'ra mais, obtidano próprio trust rubiacco!

Scnza malícia...

^^^^^m^^*M**^k^'^******s^msWS»MsWsWSÈmsVmsmfdmsm

Cora pnas de pavão...Mais de yagar com o andor,

senhora bancada paulista cha-punica do Pu', mais amor e "me-nas" confiança. Não sc vae as-sim com tanta sede ao pote e na*da de foguetorio antes do tempoe manifestação de apreço fora dchora...

A emenda da amnistia do sr.Accurcio Torres é que devia *erapprovada. Essa é que é com-pleta, ampla, irrestricta, semconversa, positiva, mandando cs-borrachar com toda essa mel-gueira dc 1930 para cá. Mas ogoverno, pelo seu lider MedeirosNetto, ge oppoz tenazmente áaprovação dessa emenda, e, ven*do o porta-voz do Cattete que aConstituinte em peso estava dis-posta a approval-a, foi ahi ques. exa., num golpe de fuga, lan-çou mão da primitiva emenda dabancada paulista, cuja redacção(leiam bem os dois textos) c amesma, em espirito o fins do taldecreto-mirim assignado antespelo sr.'Getulio. Nessa emendatodo é vago, especialmente o di-reito de reintegração dos func-eionarios demittidos. E a ban-cada do Pú fez um baruüio dosgeiscentos mil demônios, cantandovictoria sna da amnistia, quando,a rigor, estão mantidos os ter-mos do primeiro decreto do dic-tador. Vejam bem isso e nosdigam depois sc não é exactoAliás, a emenda chapúniea, nesteponto, está perfeitamente em li-nha de lógica, pois se ella felici-tou o sr. Getulio por aquellaamnistia rostricta, marca pistola,decretada ha dias, c claro que aemenda Accucio Torres, estra-gando o dictador, estragaria tam-bem quem o felicitou por aquillo,e por isso o sr. Medeiros Nettose prevaleceu da redacção daemenda paulista, para mais oumenos ficar tudo como dantes...

Essa é que c a verdade, tudomais são historias de foguclsluminárias "pro domo sua", in-clusivé a immcnsa burrada dc ti-rar chapéu nos elevadores, numaépoca como esta, dc frio na ca-reca, constipando o estupor dosmiolos que já não são muitos...

Mappin Stores editou um catalogoillustrado que é uma maravilha

O que pôde conseguir um "Departamento de Publi-cidade, Technico"

Roupas do banho e aoce-sorios, cln-tas, finos veutldo» para nupclM, meiasde afamada marca, tudo emfim, dei-

Recebemos, hontem, um exemplar docatalogo que a Casa Mappin Storesestá distribuindo aoa seus Innumerosfreguezes e ao publico em geral, Re-vestido de elegante capa onde se vêmchies modelos de tollotte, elle soapresenta repleto de informações utele,como sejam as da secção de vendaspar correspondência com amplas ins-trucçõc*.

Manuseando-o, encontramos verda-deiro figurino sobre os mais recentes"mantcaux", pelles, vestidos parapasseio, bailo, leves, etc.

Traz também algumas gravura* comtrajes de montaria, ondn o leitor po-do apreciar o apurado gosto com quesilo confeccionadas essas roupas.

Blusas e chnpoos para senhoras,Impermeáveis, roupas de baixo, py-Jamas e "pclgnoirs".

tacando-so as secções dedicada» iscrianças, oom suRgestlvoá o interes-santes modelos, e a que se destina rosrapazes, com sobretudos, capas, caml-saria "chambres". meias, gravatas,lenços e o que mais seja preciso parao Jovem se tornar um verdadeiro"gentleman".

Outras seesfies, taes como perfu-marla, armarinho, objectos de ador-no, artigos de toucador, calçados, *de outras miudezas n&o foram es-

quecldas, encontrando-r.e completa ecxprasslva lista de preços.

Utll, sob todos o« pontos do vista,o ultimo catalogo do Mappin Stores.

A COLÔNIA SYRIO-LIBANEZADE BUENOS AIRES

mmmsssssswstsmmmmssmsmswsWÊsmiswsmssimmsssmmtmsssm^O sr. MOYSE'S JOSÉ' AZIZE cm companhia do dr. Robtist.iano

Patron Costas, num banquete, cm Buenos Aires

Ás grandes realizações da RadioEducadora Paulista

Serão realizados, dentro em breve, os terceiros con-cursos de Piano, de Historia e de Geographia de SãoPaulo, organizados pela Hora Infantil da conhecida

e esforçada transmissora paulistaE' de sa notar o suecesso alcançado

pckjs diversos concurso? promovidospela Hora Infantil da Radio Educa-dora. Paulista, cuja dltvcção nfio me-de esforços para, rBda ven mais. In-crntlvar o gosto das nossas criançasjv-los coisas artísticas.

Tir-Aliz-ados com grande exlto os pri-melros dos seus concursos de Plano,Historia e Geographia de SSo Paulo,

apreciada Hora Infantil da PRA-8promove, presentemente, os terceirosconcursos, que Já vao se revestindodc multo suecesso.

Tcm-so dito mais de uma ver;. rxtlaimprensai c pelo mlcrophone da PRA-6que esses concursos são feitos paraidas as crianças do Estado de São

r'aulo, sem dlstlncçfio alguma, bas-:ando para isso que os candidatos seapresentem 4 supcritendcucla da Ra-dio Educadora Paulista, Estamos nas'esperas das realizações desses tercei-ros concursos o Já se tém apresenta-do nos «criptorlos da Radio Educa-dora Paulista um grande numero decandidatos.

Entretanto, ainda, ha tempo para asin.<oiipç(5es, que tá serão encerradasnas vésperas das realizações d<36 con-«.ursos.

O terceiro concurso de plano, queconstará do duas peças, a primeira de«onfronto "Invenção n. 6 de Bach",

duao vozea, e a segunda de livre

escolha, serA realizado no próximo do-mingo, dia 17 do corrente.

Do terceiro «xmeurso de Historia, o.Geographia de Sfto Paulo, organizadotambém pela Hora Infantil da PRA-6,constam as seguintes questões: a) Quesabe da acção do p&dre Leonardo Nu-nes em S. Vicente?: b) Dè em tra-iioa geraes a blographla do padre Josérie Anchleta.; c) Em que anno foi ins-tallada a Villa de Santo André daBorda do Campo? Quem foi enc&rrc-pado de alli levantar o pelourinho?;d) Que sabe do local escolhido noplanatlo pelos Jesuítas para a fuuda-ção do novo collegio? A esse concurso,como aos demais, podem concorrertodas as crianças de São Paulo, bns-tando que se Inscrevam nos escripto-rios da Radio Educadora Paulista, arua Felippe de Oliveira, 1. 9.° andar(antiga trav. do Quartel).

Secção Livre"Correio _T$. Paulo"Communicamos a todos os leitores e

«mlgos desta folha, que o sr. Francls-co de Salles, quo se Intitula repre-sentante do "Correio de S. Paulo",não faz parte do quadro dos funcclo-nvios deste Jornsl.

Uma das vlctorias mais brilhantes,até hoje registadas no mundo dasactividades productlvas. dc estrangel-ros que buscaram outros paizes, onnomelhor desenvolver a sua acçfto, í,sem nehunia duvida, a conquistadapor esso arabe Illustre, que. na vlslnhaRepublica Argentina, a par com umnome multo querido no selo da so-cledadn porter.hii. conseguiu aceumu-lar unia fortuna considerável, mercêde um trabalho probo e honesto, cffl-ciente c Ininterrupto — Moysés JoséAzlze.

A imprensa dc Buenos Aires semprec sempre regista, com carinho Incxce-dlvel, «I nome desse estrangeiro ope-roso. "El Hogor", a grande revista da-quella capital, ha dias trouxe rasga-dos elogios a Moysés José Azlze, cujaobra renllzadn no vlsinho paiz, mnlsque a elle próprio, dignifica toda a co-lonla syrlo-llbancza de Buenos Aires,porque ella se nsspnta ou se esteia einbases solida», representada-, pelo que

i do mnls sublime poderia realizar o eu-genho humano.

O Bnnco Syrlo-I.llmnez da capltnlportenho, o "Dlarlo Syrlo-Llbanez",sao dois frueto* optlmos amodurecl-dos ao sol do trabalho Incansável des-sc Incansável e esforçndo nrabe, quetanto e tanto tem elevado o nome danossa. raça. cullocando-o no lugar quelhe é devido, pelo seu passado o pelasconquistas de seus maiores, em todos

os campos da activldade humana."La Naclon", o importante orgam daimprensa argentina, em seu numero desabbado ntrazado. regista com grandedestaque uma festa realizada pela co-lonla syrlo-llbaneza de Buenos Aires,o que nos commove e orgulha a um sôtempo, porque vemos que num doamaiores centros civilizados rio mundo,o nome da nos«a rnça e da nossa Ren-te desfrueta dr um conceito II alturadn valor real das nossos glorias prete-rltas. Nfio é difficil descobrir-se a orl-gem dcõse acatamento nor parte dosargentinos para com os nossos compa-trlclos daqurllc paiz. Folhele-«e a obradc Moysés José Azlze, • nelia se en-eontrará a causa do verdadeiro mo-tlvo que. originou essa umbclln dc sym-pathla que cerca o iioko nome.

Eu não conheço Moysés José Azlze,mas quero bem a esse homem que agolpes tle intelligencla e pertinácia notrabalho conseguiu erigir um monu-mento eumptuoso ã nossa raça. numpaiz estrangeiro — JACOB NETTO.

*-* —

Tenente Walter PompeuIniciamos hoje a collabora^ão do cs-

crlptor tenente Walter Pompeu, danossa Regido Militar, eujns publica-ções serão foitas semanalmente, ásquartas-feiras. .

0 sr. Clovis Bevilacqua acha que aAssembléa Constituinte deve trans-formar-se em Assembléa Ordinária

RIO, 12 (H.) — Alguns deputados á Assembléa Constituinte cs-tiveram, ao que se annuncia, em conferência com o sr. Clovis Bcvila-cqua sobre assumptos tratados no pacto constitucional. No correr dapalestra veiu á baila a questão da transformação da Constituinte emassembléa ordinária, indagaram da opinião do eminente clvilista. Osr. Clovis Bevilacqua falou sobre o assumpto, accentuando a certaaltura:

— "Minha opinião deve ser íguu! á de todo mundo. Sou parti-dario dessa transformação porque nunca se viu nenhuma AssembléaConstituinte deixar de transformar-se cm Câmara Ordinária.

0 TRABALHO OBRIGATO-RIO NA ALLEMANHA

(Conclusão da 1.* pagina)

nos, trabalho este dc alto valornacional. As moedas estrangel-ras quo gastamos para pagamentode gêneros alimentícios, melhorpoderíamos erapregal-as com*prando as matérias primas quusempre escasseiam ás nossas in*dustrias.

A época liberal causou umaapoplexia das nossas industrias cuma concentração nociva do nos-so povo nas grandes cidades, uo-mo nas regiões industriacs. Tor-nou*sc, por isso, necessidade vi-tal, uma reforma das profissõesc das classes, arrancandoas doinfluxo deletério das cidades, ré*integrando considerável parte danação na agricultura. Nossoprojcclo de trabalho obrigatóriaestabelece as condições básicasde tal reforma, mormente me-diante a educação physica c psy«chica da mocidade.

A época do liberalismo separounosso povo em burguezes e pro*letarios, cm proprietários c po-bres, cm intellectuaes c incultos.

O alto valor pedagógico e so-ciai dc tal serviço não poderá, noentanto, sc manifestar, cmquanloo trabalho envolver só uma par-le da nossa mocidade. Eis o quesc dá com o actual systema detrabalho voluntário.

Os que mais do que quaesqueroutros precisariam de educaçãomediante o trabalho, a .saber, ospreguiçosos c os almofadinhas,náo sc sujeitara, actualmente, atal dever social. Ao passo queparte da mocidade cumpre vo-iuntariamciite seus deveres pa-ra com o povo e a palria, outraparte não os reconhece. O nacio-nal-socialismo, porém, não ad-mittirá semelhante attitude.

Nós, como nacioiKil-socialistas,nunca abandona remos n convi*cçâo da necesidade do traballioobrigatório. Uilgamol-o medidaindispensável para equiparar-mos h nação inteira como a men-t a 1 i cl a d e nacional-socialisla,aproximando as almas c os espi-ritos, por meio do trabalho so*ciai. Todos os povos tem o di-reito intangível ile organizarsuas vidas de accordo com aspróprias condições e necessicla*des.

Os numerosos visitantes es-trangeiros dos acampamentosdos nossos trabalhadores volun-larios, têm as mais amplas pos-sibilidades para se convenceremcie que esta organização c umaobra pacifica de incomparavelvalor cultural.

Nosso projecto de traballioobrigatório, geral u igual, paraIodos os cidadãos, como suppo*sição du acquisição dos direitosdc cidadão, constitue uni incom-palivcl antagonismo para com oespirito da época do liberalismo.Por isso c fácil de se compre-hender, porque os reprcscnlan-tes dc tal espirito, dentro e forada Allemanha, sc oppõem obsli-nada e apaixonadamente á reali-zaçáo do projecto. Nada, porém,poderá nós desviar do nosso ca-rainho. Achando-o trancado, cn-contrarcnios outro. Nunca per-deremos de vista o nosso alvo,c nunca deixaremos que a idéado trabalho obrigatório seja fui-sificáda ou contorcida. Sabemosque, todas as grandes idéas., no-vas'e revolucionárias, sc mun-tèm só luetando energicamentecontra a malevolcncia e a estu-pidez. Não receiáraos a lucla; sernacional-socialista, significa lu*ctar. Confiamos na energia inhe-renle a nos«i idéa.

Numerosas nações, mormenteas pertencentes ao mundo germanico, i já seguiram o nossoexemplo. Nossa idéa ha de ven-cer, tanto na Allemanha, comoem todo o mundo civilizado.

NOTAS tt MARGEMO* intellectuaes de São Paulo...

O ar. embaixador portuguez deve-ria ter levado dos intellectuaes deSão Paulo optlma Impressão que.certamente, ainda Uie ÍLlsca no espi-rito de homem de letras, que de fa-eto 6, entra oa grando de «ua pátria,

Compareceram entre os maloraesda Intelectualidade paulista, os srs.Octavlo Gonzaga, director do Servl«^iSanitário, Horacio ds Mello. CintraOodlnho, presidente da AssociaçãoCommercial e, como centro deslapLelado brilhante. Syneslo RangelPestana, director da Santa Cas»,

Ao lermos a noticia, ílcamoa pie-nos do satisfação pelo brUho apresen-tado pelos representantes da uiteUe-atualidade do nosso querido 34oPaulo ao duplamente embaixador: re-presentante de um governo amigoo da expressão espiritual dos maioresda nossa língua..

A palestra desenvolvida durante oágape, no Clube Commercial, corda-llsslma, foi de eloqüência esfuslonte.

O sr. Cintra Oordlnho falou, lon-fja e profundamente dos problemasIntellectuaes da associação de que,merecldameute, 6 presidente dlgntasl-mo. O sr. Octavio Gonzaga, no seucstylo camoncano, disse versos, omvernáculo castiço sobre a estatísticademograpb,o-sanltarla o o sr. Horaciodc Mello, como o cypreste de LuizOulmora*a Junior mostrou no seu si-lenclo a eloqüência tfto nosia wnhe-clda dos tempos om que -. e. tra

vereador. Dons tempos aquelles, emqut» o sr, homonymo da embaixadorportuguez, sentado ua sua poltion».da edllldado, "sem nada dlüor, dUiatudo",

Bmíim, para. cumular o brilho dafeita- puramente do espirito, .ungia, afigura toda branca, tle óculos dolru.-dos, do sr. Syiiesio Rangel Pestana,o director da nossa Santa Ca^u. Olharfalscante, um sorriso irônico dr; Vol-talr© misturado com o enigmático delGoconda, pendurado e rjololçante aum canto da sua bocca loque». Acada phraíe que articulava sobre o«problemas literários da Santa, Casa,t>, exa. o embaixador tinha • im-presaão de ouvir a voz de AlexandreHerculano cantando a prosa musica-liisadtt do Eurlco — o Prcíbytero.

O tnegualavel "causem" falou so-bre enfermarias, sobre o numero cx-cesslvo de doentes, tendo, em dadomomento esta phrase qunn) qua deMollérc: "cest vratment dc "encom-

brernent", phrase que multo agradou& Illustre osscmblcíi que, num es-tremeclmcnto, tirou dos caderno» etomou nota. Dlssertou, em magnífico/;alexandrinos, i-obre a questão do-ambulatórios e terminou, telU, , comum sorriso delicioso de fadiga queteve a expressão do uma reticência.

Festa maglnlflca do liitellcctuallda-de, tio raras em S, Patdo

Só faltou o sr. RodovalhoANDIlri' LOrKS.

A COMEDIA HUMANAO momento premente é o da victoria

da. mediocridade. Vimos uma épocacm que a. arte definha e a phlloso-phia tornou-se Incapaz de qualqueraynthcsc grandiosa. Tudo c sensualls-mo, 6 prazer, é amor... O dinheiroescravlsa, domina governa. A rlque-za symbollsa a vida, E 6 só com ellaque sc conquistem todos as posiçõessociaes. A plutocracla. filha do mer-cantllUmo, o mala folho dos syste-mas políticos, é o verdadeiro e unlcopoder dominante neste século dc con-venclonallsmo, de hypocrlslas e dedissimulações cm que vivemos.

A burguczla domina e tutela, como ouro, o pensamento artístico esclcntiflco do mundo. Assim, enquan-lo o Industrlaltsmo de tudo se apode-ra, o nlvol Intellectual vae decllnaii-do agonlctmcnte. dia a dia. Tudosc cnvllecc e se mercantlliza, nestahora, de desalento, de inquietação,de angustia.,.

Aquella magnificência dos tres ul.tlmos séculos cclypsou-se ante á es-terllldade do século de pieguices ridl-nulos, das lufecçfxe sentimentacs, daobsessão feminina. Ha uma pequenareacção, poréna, é a rcacção de umaminoria febril, que sc aquieta deanteos ruídos das desordens cóllectlvas dovicio, do crime e da prostituição...

Hoje. cm dia, um poeta, uni escri-ptor ou uni pensador perdeu o pres-Mglo que possuíam os homens intelle-ctuacs do passado. Sbssl tão decautadademocracia, que suecedeu ao regimecathollco-feudal, firmando o prUicl-pio da revolução, só serviu para armaros argentarios do forma tal, que ei.le» dominam, absolutamente, todas as'esferas sociaes, São a democracia e aplutocracla os doía grandes c podero-«os Inimigos do Idealismo. Os homens«contemplativos, como sejam: — osmúsicos, os poetas, e os pintores saoconsiderados meros parasitas huma-nos.

Ií' que o passado dosapparece se-imitado no dollar ou na estellua.

Aristóteles, Comte e Marx só sãoconhecidos de nome.

Byron. Shelley. Hugo o Goethe vi-vem citados apenas em revistas mim-danos.

Oarwln, Lamarck e Huxlcy ninguémlé ou mais consulta.

Aragas c Plamarlon não são levadosa serio.

Ate mesmo a musica soítro as con-sequlncias do regime de mysttflcaçãoburgueza.

Berlloz, Wagner e Reyuci não temmais quem os applauda. A musicabregclro o sensual substituiu a sim-phonla de Beethoven; enquanto oiazz-hantl deslumbra os bailes arlsto.cratleos, onde a rumba estonteia asgarotas românticas, histéricas apalxo-nadas de Ramon Novarro,

_ o mercantilismo invasor dominatao poderosamente o espirito mode>no, que só as obras lmmoraes ou hn-perfeitas, os livros de aventuras poli-claes, os contos grottescos e os mu-

WALTER POMPEUnicas chulas são entendidos pelo.1, cn-thusiastlcoa dominadores doa uossoitempos...

Mas o dia de amanhã, sc aproxima.Estamos na antevespera dc proíun-das rcbeldlas. Todos sentem a tem-pestade que se avlslnha lentamente eque JA se annuncla pelo surdo ri-bombar das trovoadas longínquas. Areacção não tardará a chegar: — ps-ta cm marcha, marcha lenta, vaci-lante, Intermitente, porém, amcoçan-te, desesperada, inevitável, sempi"para frente, impelida pela mao lnvl-eivei da Historia. E quando chegará nmomento em quo "não mais tntprej--eam a ansla universal da libertaçãocollectlva, ou assumptos privada», oscasos pessoaes da literatura indívi-duallsta; ]>orquc o drama geral ha d*sobrepôr-se as -tragédias particulares,que só interessam como conseqüênciado dcsequllUbrlo do conjuneto". f"quando a Idade delirante das grandeseloqüências épicas cederá á realidade'social, como cederá também á real ida.de humana á phase lyrica dos casossentlmentaes. Porque, como bem dis-sc um pensador nacional, é o Instanteem que não ha cadáveres humano.'-para a sala da a.utopsla do realismode um Balsac; ou então, sc existir.não caberá num anprlntheatro: -- eo cadáver dc umo civilização..."

creodordúmodo mo/culino

3PÁTRlARCHA,é-A'2-4d4ò

ManicuroProcurem o melhor

JANUÁRIOP. Patriarcha, 6

6.° andar-Phone 2-3963

,*WCT*______BH______¦___¦"Oj Corambas" — AmandoFontes — Ltvravta Schmldt -*Blo de Janeiro.

O naturalismo encontrou a arte nasnuvens *.• Jogou-a na lama; foi esseo seu dellcto e íoi esse o seu me-rito, A ella, que andava tranaviadados seus seculares caminho», tornou-amais humana, pois que os homens>« avizinham mais dos porcos do que-dos deuses, Provou, pela exaggeração,que a realidade é a sua matéria pri-ma: sem ella, que e« redoira e seapequena ao fundo do ctisol, e secondensa e ae transmuda, e se fazcarne e 3e faz verbo ás mãos domago, a ficção deixa de ser ficção eMssa A linhagem suspeita dos caprl-cbos o a phantasia, o freio nos den-lc», vae perder-se na, flora amorpbae convulsa das extravagâncias e dosdcsvarlos, Lembrou assim que, a me-«lida que a arte se afasta da vida, avida se afasta da arte; forjou uma« voltar á outra e, desempenhado o«eu papel, augusto e ephemero, entroucm decomposição. Eterno em essen-ela, estava morto como escola: persls-'ii- nelle, era um caso de necrophllla.Man, houve quem persistisse; nãoconsta que a hyena e o abutre se-Jarn espécies extlnctas. Ainda hoje,ehlorotlcos e retardatarlos, os seusepígonos remotos, os últimos talvez,os contlnuadores da sua agonia, os".slmalojos da sua putrefacçío, re:pontim aqui e alli com um ar dephantasmas cansados e franzinos: *verdade, também, que nio Interessammais a, ninguem ou interessam apenas* um ou outro curioso de coisas fú-uebres.,.

Comtudo. ao lado, ou acima desserebutalho Incolor, ha uma descenden-ci» legitima e vigorosa do naturalla-nw; aão os depositários da suallcçio,'* herdeiros do seu espirito. Crescem.cbetos d* su» seiva e do.seu iangiie,

A sombra fecunda do seu exemplonem por Uso, ás vezes, esquecendo-sede que vim das lonjuras do passado,deixam de negar as suas origens ede apedrejar os alcantls dc onde bro-tam o» mananciaes da sua inspiração.Foi um punhado de escriptores da-quella família literária que, achandoem todos e em cada um o traço queob dlstlngula e os Irmanava, agrupou-ee e chamou-se — o grupo do» po-pulistas.

Ora que vem a ser, exactamente, o

popullsmo ?JA nfto é tão facll responder. Depois

do "Man!f<wte du roman popullste".de Léon Lemonnler, o movimento to»mou umà Importância theorioa absur-da; maa, & parte easas pretensões in-offenalvaa, vale a pena encaral-o de

perto. Nasceu de um encontro casualde Léon Lemonnler e .André Thérlve.em Junho de 1029, em casa de JeanGulrec. Tratava-se simplesmente, nocomeço de reunir cscrlptores de ten-denclas' afflns: nada mais. Depois é

que esse' projeoto primitivo se dilatouaté is proporç«5es de uma escola llte-raria. Literária, sim, e puramente 11-tcrarla: oa. popullstss recusam todasignificação política e social á pro-pria obra. Assim é que. entre outros,logo-figuraram nas suas fileiras, alémde Léon Lommonier, o.próprio AndréThérlve, com "Sans áme" e "Charbon

ardent".' e Céllnc Lhotte, com "La pe-tlte filie «ux maln*. «ales", "Sur le*íortlfs du pare-dla" e "Chceur tristechez .lea aans-repos". que Léon Le-monnier velo a prefaciar. Acolmaram-nos de continuar passivamente o na-turallsmò, maa logo reagiram: reagi-ram, atacando no naturalismo o pes-simismo sem l*"""í«*> a antipathiamesquinha petas personagens e a ne-cessWade doentia de tudo diminuir,de tudo macular, emquanto affírma-vam que, para elles,'o mysticismo ti--h» jnuito mais Importância do <iue

{R ronda dos fiurosPOPULLSMO

para o malur numero dos naturalistas.Para. Pierre Dominique, o popullsmose reduz a Isso: apresentação da mui-tidão operaria das cidades. A divisaadoptada pelos populistas é multoantiga e não lhes pertence como nftopertence a ninguém: copiar a verdade.Mas, quem melhor o resume é LéonLemonnler, quando assevera no pre-faclo à obra do Céllne Lhotte: O po-pullsmo designa, por um lado, todaobra que trata do povo, seja em queespirito fur, c, por outro lado, todaobra que continua a tradição reaUsta.Fazer reviver a alma popular, tal ium de seus füis. Tudo Isso, acerescen-tc-se, sem qualquer Idéa de partido,sem qualquer tendência social ou po-lltlca.

Pois bom. E' no numero dos popu-listas que tenho vontade de collocarAmando Fontes: não ha companhiamelhor para a sua obra. Com effeito.ella faz reviver a alma popular; con-tinua a tradição realista; apresenta amultidão operaria; e, o que é mais,náo tem Intenções sociaes nem poli-tlcas.

Forque, se as tinha, o autor dei-xou-as, por descuido ou por fraqueza,no bojo do tlntelro. E' simplesmenteum narrador. So, perante as desegual-dades que geram os confllctos e cshorrores de que está cheio o seu 11-vro, elle se commovcu, e sentiu a von-tade de protestar, ou de amparar, oude castigar, ninguem sabe O autortuglu das personagens. Sim: ergueu-asdo chão — c abandonou-as.

A sua sombra não pussa, uma uni-

ca vez, pelas paginas do romance...E' um bem ?E' um mal ?Nem é uma coisa, nem outra. Piau-

bert andava sempre ausente dos seusmundos; mas, cm paga, Hamsun to-ma toda a scena que elle próprio de-senha. Pode-se ser tâo grande falandode si, como falando dos demais: oessencial é ter o que dizer e dlzel-ode modo interessante,

Amando Pontes tom o que dizer,porém quasl nunca o diz de modoInteressante. A forma, que c o ele-mento do eternidade da literatura, noseu livro não está; não, n&o está. Emseu lugar ficou uma coisa molle obaça. incolor e arquejante, de umapobreza e de uma monotonia queassustam. As phrases, insignificantesc errôneas, sangram e cambaleiam co-mo um bando de ratazanas bêbadase mutiladas. Essa falta de nervos efulgor torna a obra algo assim comoum mlngau — um nâo sei que acha-tado e pordacento. que desgosta pri-melro e que depois adormenta. Nãoha uma linha, o»de fale o narrador,que se não crie» de solecismos secu-lares ou de seculares lugares com-muns; por todas as partes, é o mes-mo espectaculo, literarlamento degra-dante, da chapa que vem & tona ouda regra que vao ao íyndo. Parece umpropósito; parece um systema. B éaponas, uma lastima. Por vezes, essasmisérias sabem com uma candura es-trema: Postavam-se Junto is conheci-das e punham-se a trocar Impressões,.,naturalmente,, como quem troca raot-.

das. Outras, o resultado é a contusão:Além dos parentes c padrinhos, umou outro convidado. Um amigo dosaüneiro levava a noiva pelo braço;elle ia ao lado dè «libertina. Elle,quem? O convidado? O amigo? O sa-lmelro? Ou, quem sabe, o braço?Quando o autor apresenta uma flgu-ra, Julga-a, acha-a bôa ou ruim, re-commenda-a ao leitor e o leitor temque ficar quieto; mas, isso não estádireito. Dahi, as suas affirmações,perfeitamente gratuitas e pcrfeltamen-te excusadas, O doutor Barros, porexemplo, nâo era unia grande intelli-gencia; mas estudara multo; conse-guira, mesmo, uma cuJtura soUda cvariada; tinha a prosa fluente e co-lorida. Eis ahl. Pôde sy verdade; ou,porém, não creio: ponho em duvidaa palavra honrada do romancista. Demais a mais, o leitor é que deve Jul-gar as personagens e nunca o próprioescriptor. Que as ponha de pé e emacção: se ellas tiverem a cultura so-lida e variada ou a prosa fluente ecolorida, isso se verá e, pois. seriaInútil dizel-o; se as nao tiver, tam-bem se verá e, pois, dizel-o seriamentir. Amando Pontes taz o mesmocom José Affonso ás paginas 92, 93,102 e 103; com o doutor Celestino ápagina 105 o até com o mundo, ápagina 211: Tarde beltissima, Cansa,afinal I

Ha multo mais. O entrecho náo émau; porém, o autor teve como quepreguiça para tratal-o. Começa logopor fugir ãs difficuldades das transi-çíes, quebrando o« oapifrulos em p«-

daços que delimita por asterlscoa. E'commodo, por certo; mas, é detesta-vcl. Tem-se a. impressão de que car-rcou os tijolos, porém esquoceu a ar-gaiuaasa que os uniria c, por isso, aoinvés de construir paredes, limitou-sea fazer montões. Talvez sejam bonsos tijolos; comtudo. ficaram soltos edesarrumados. E' pela mesma razãoque os seus períodos são sempre in-completos: elle engole os verbos. Ve-Ja-se isto, á pagina 111: A cidade cmsilencio. Apenas, as vezes, o cantarde um gallu, triste; um cão ladrando,longe; n lesonv dot, passos de umtranseunte retardado... Ei' deplorável;por esse melo, queda-se o trecho semsentido, morto, como a orbita vaziade um olho. Também Isso c comnio-do; mas, é imperdoável.

Conseqüência, talvez, dessas talhas,estonde-se poi todo o livro uma ler-deza que descamba a pouco e poucoparu a Immobllidade. Dé resto mau

grado as appurencius, a multiplicidadede scenas e de protagonistas, de epl-sodlos e de digressões, falta-lbc todoe qualquer movimento. Amando Pon-tes descobriu mesmo uma maneirapratica de fazer o tempo correr áolongo da narrativa, ao invés de fazera narrativa correi ao longo do tem-po: é ficar quieto. Não è gracejo.Basta abrir o uvro a pagina 7, ondeelle diz: Setembro já fora escasso dechuvas... Pois bem. Chegando-se ápagina 9, depois de pular-se por duas

trempes de asterlscos, Já elle annun-cia, sem o uso do um verbo: Dezenovede março. Dia de São José. Lã paradoaute, á pagina 88, recebe-se a nott-cia; Todo ura anno decorrido. Oraisso nfto pode ser: o leitor quei sa-ber como decorreu asso anno; elle seInteressou por um punhado de cria-turas e exige que se lhe nfto oceulteassim, sem mais nem menos, um

anuo Inteiro do seu vivei, Entretanto,á pagina 200. sem saber como sim,nem como não, esse mesmo leitor,atordoado, ouve gritar de repente:Sao João!... São Joául... Como! ,lãestá em junho, então? N5o; esteve.Porque, a pagina 22í>. Amando Fontesdesíolhou o calendário todo u eil-o aexclamar: Anno Bom! Anno Bom!

E assim por deante. E' como sevê, uma maneira extremamente pra-tlca de mover o sol sem sahü decasa, t^pecle de machlna para usodos romancistas quo náo sabem ouque não podem conduzir a ficção deaccordo com ,a noçào de duração...Mas, diga-se a verdade: 6 um recur-so de novellista primário!

Primário, allús, é o livro todo. Oque ha nello de aproveitável c, aquie ali, o enredo c. de quando emquando um retalho de dialogo ouuma aunotíiçáo de pbysionomla E1 ahistoria de um casal de velhos quetroca o engenho, no Interior, pelacapital do estado. Aracaju'. Aqui. a.sfilhas se empregam numa fabrica dt;tecidos e, uma a uma, perdem-»*tres, enu|iianto outra morre; um fl-lho, o único, metti.do numa greve, cdeportado. A fabrtea. assim, cresce ese transfigura, devora, e unia" torna-lha cannlbal. Mata ou prostitua. Eos dois velhos, depois desse árraza-mento, cheios do desespero, regressamao torrão longínquo de onde Iainaisdeveriam ter sahido. E' uma paginaque Amando Pontes, com um poucodo sangue nas velas, teria enchidodo luz: mas. em vez disso, talhou-ana mesma substancia fosca «• fria deque c feito o resto

"O.s Còrurriuas' oouyurãin uiii un-menso exlto; nào me espantei - co-pheço o Brasil lia vinte c .sete annos...

Será sempre assim ?

-'ANDKKLFY

Page 4: RI0,12 (A. B.) - Embora usando da maior discreção, o sr ...memoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1934_00619.pdfAbusando "onstituiníe do mandato expresso que lhe foi conferido pelo

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CORREIO DE S. PAULO - Terça-feira, 12-6-1034|^p|M||wtweTMtg,!g!!!!i!!!!!|!!!|!M^

gMBBBMBBMBBaWaeaa.BHggBBBeeMeMB*!*1^^

0 caso Palestra-ficará xr

São Paolo-Iorinliiiios i Lauro (ms-Eiiii Ininl Aluosolvido depoii €È.e> a. «ml aa. im lm a

A temporada official de catch-as-catch-can, em São Paulo

A estréa do conde Karol Nowina — OardinI acceitouo repto de Castanos e lutará amanhã contra Jack

Conley — Outras lutasEm proseguimenlo da disputa

do torneio cie entrh-ns-calch-eancm Sâo Paulo, a Knipresa ítaloHugo levará a effeito amanhã,ío confortável Colyseu Pnulisl.i,;ito no largo do Arouclic, í!Q,

Outra lucla que está fadada agrande suecesso é a que vae sertravada entre üardinl, campeãoitaliano e Jack Conley.

Como é sabido, Gardini foi 'le-sn fiado por Castanos, campeão

0 Palestra e o Corinthlan*, nó caso dé ficar de pé a léi das ingressos dos so-cios, não disputarão dc forma alguma o V turno do campeonato paulista, dis-se ao "Correio de S. Paulo" o dr. Mo Minervino — OS. Paulo P. C. está aolado dos corinthianos e palestrino* — O Santos F. C, á ultima hora, adheriu aotriumvirato — Á Portugueia na ordem do dia — Lauro Gomes e Ennio Juve=nal Alves na lista negra? —* Outras informações colhidas pela nossa reportagem

GARDINI, o hercúleo campeão italiano que enfrentará amanhã ocampeão inglez CONLEY, no Colyseu. Paulista

mais tres importantes luctas danova modalidade esportiva quelanto suecesso alcançou na noiledé sabbado ultimo.

0 inicio da temporada officialagradou plenamente aos affciçoa-dos do violento esporte, quc nãosc cansaram de applaudir os va-lorosos luetadores.

Para a noite dc amanhã, novointeresse está despertando nopublico paulista. Trata-se da es-tréa do conde Karol Nowina, umdos mais perfeitos technicos domundo. 0 aristocrata jpólonéii,quc além dc ser um perfeito"gentleman", pratica a maioriados esportes, destacando-se ocatch-as-catch-can, tennis, poloaquático, natação e é um perfei-to professor dc gymnastica.

0 seu contenclor será CharlesSenda, campeão americano, ven-cedor de Jim Londos c outros, li'eljc possuidor de uma tcchnicaformidável e de um physicobastante desenvolvido.

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i I

hespanhol, porem, antes da rea-lização dessa sensacional lueta, oluetador italiano deverá enfrentarcm priemiro lugar o campeão íh-glez Jack Conley, quc foi viva*mente ovacionado pela numerosaassistência quc compareceu hareunião de sabbado ultimo.

Conley, que é possuidor dcapurada technica, garahte véncòrGardini.

0 veterano Estanislau Zbysko,quc já foi considerado o honien»mais forte do mundo, o que jáfez delirar as platéas mais ini-portantes, enfrentará Roncliehko,o campeão hungaro, que teve ac-tuação destacada no torneio rea-lizado ultimamente em BuenosAires.

Além das luctas de catch-as-catclrcan, a Empresa fará reali-zar duas importantes luctas debox, como preliminares, e que ie-rão disputadas entre os nossosmelhores amadores.

Com um programma verdadel-ramente sensacional, a noitada deamanhã promette alcançar gran-de suecesso e por certo reuniráno local do embate numerosa as-sistencia. 1]

Associação AthleticaSão Pauto -(Nota Officlal)

CAMPANHA 2.400 PROPOSTAS:Prosegue com grande AnlmaçSo i,

campanha do novos eooioa providapela Athlantlca, a qual faculta a en-trada no quadro social do Olube, me-diante o pagamento de uma unlcataxa de 5)000 e da lmportanola daprimeira mensalidade, devendo encer-rar-se alguns dias antes da íeít*caipira.FESTA CAIPIRA

No próximo dia 29, a Athletica íar*realizar a sua tradicional festa cal-pira. A julgar pelo enthusleamo rei-nante espera-se um grande succeeao.O Departamento Social communlcaque o 3.° ensaio da "quadrilha" qu«serA dançada nessa festa reallrár-sa-iamanha, domingo, dia 10, âs 14,30horas, estando o gymnâalo rttervadú.nessa hora, exclusivamente para oensaio. .... ...COMPETIÇÃO "BRANCO E PRBTQ»

No dia 24 do corrente será realliadaa 4.* competição poly-esportlva tnttnos dois grandes partidos Intarnoa "dt1nomlnados "Branco" • "Prato".

O "Correio de SSo Paulo" íoiquem noticiou em primeira mio,na semana passada, que o Pales-tra, São Paulo e Corinthians, ottres grandes clubes da Paulicéa,não sc conformando com a reso*lução do Conselho Superior da iAPEA, determinando qu* l no*va lei do pagamento de ingressonos campos de futebol por partedos sócios do» clubes que ae d**-locam, entrasse ém vigor no se-gundo turno,, resolveram nãocontinuar a disputar 6 certamepaulista, ameaçando abandonara APEA, caso essa lèi não fòSSêrevogada.

A noticia, como é natural, cau-sou grande reboliço nòa circu-los esportivos de SÍO Paulo, re-percutindo também e côirt léh-sação na Capital Pcdèral. Nocomeço poucos foram os queacreditaram na altitude extrema-da quc iriam tomar Palestra, S.Paulo e Corinthiân», mas, deart*te das declarações que o dr.João Minervino, vice-presidentedo alvi-verde fei ao "Côí+eió deSâo Paulo" logo após a reuniãodo Conselho Superior apèanò, ocaso tomou outro aspecto e as-sumiu maior vulto quando dire-ctores do Corinthians confirina*ram tudo quanto sc disse sobrea attitude quo iriam assumir ostres clubes de maior destaque einfluencia em São Paulo.TROCA DE IDE'AS ENTRE 08PAREDROS DOS TRES CLUBES

A decisão do Conseiho Súpè-rior da APEA, sobre a lei dosingressos dos sócios dos Clubesnos campo», toi tomada na quar-ta-feira passada e, logo no diaseguinte, á tarde, os páredrosdos tres clubes, rcuniram-w e jtrocaram idéas sobre < tàko, Nascxta-feirá á noite, houve outrareunião na sede do Sio PauloF. C, entre òa directores demaior destaque do Palèitra, SioPaulo e Corinthians, çuè efitâbe*leceram mais ou mertos uiVi ac-cordo.

As duas reuniões foram secre-tas, nada transpirando ao certodo que ficou resolvido, Tivento*conhecimento da* duas reuniõespor alto. e como a nossa repor*tagem não conseguiu obter in*

CYCUSMOA PHIMBIRA CORRIDA iNféRNA SO

"DOPOLAVORO"Á 0. n. Dopolavoro, soeiwade nu*

eficazmente está trabalhando parao maior desenvolvimento dè «Sjüariedò pídil ém nota* Wfra, fará dis-putar no próximo dia 17. uàiâ inte*reasante provi lütottia aobw O &«*curso a sw coberto dus» vtMt. largoCambucy — Av, IndcptóCtWici» —Ipiranga — estrada Sacôman — 810Caetano — Villa Prudente - Ipirkògt— av. do «atado — rua Afia* Harir «4rua Cllmaoo Barboèa - Ur»o tíátt-bucy.

Á corrida é realizada em hofnena-gem ao sr. Comm. Caetano Veçohtotti,real cônsul da Itália em 8. faulo,que a este esporte vem «nprtStA&doO prestigio do aéu apold t dà tuasympathia.

Sério formada* trai «Quadras d*corredores:

l.a esquadra — Oomra. O. VWWtttl(braçal verde) — Càpltâò Lul» Orla-totaro,

2.a esquadra — Dtrtátorl* O. M. D."briçal Atui) jj- Luta Ulkia.3.* eidiutdra - WealtWata f. t. o.

(braçfl vartóelho) — oapltáo holsAdòMofite*. .

O ponto da reunião é lixado na ruaBueno de Aádtadé. áa, a* i horta.

O» cycllátas, quer m devMto apít-sentar todos em traje dt corrida, ú«a-fuario, logo apua, M o largo ddCambucy, Onde attí dada a partida.

A organlzaç&o da» eaquadrea qu*deverão participar á luita e dtfputàlrttu a honra da vlctorla, aará falta natéda social, no {«ogrimè dia 14 de éòr*rente, ás 30,30 hcftaa, mil tí*t* oacycllfltaa lnscriptói a O O. *f. «tqconvidado* a a* rtunifato.

RAIOS XDr. Sebastião Vieira frauto

4-aoi.

de Vienna,. Radlòdlaánotftóõ" • *idlo*ttoerapla — ftadió Gloria, pn

' "moe dt Aatvado, 16Oofts.: 4-2M4 - ttm

im*. mi -in ii.ll I lá«»

formações segurai, em nossasedição dé sexta-feira e sabba*do, deixámos de abordar o as-sumpto, esmerando colher melho*rés detalhei.0 QUI NOS DISSE O DR. J0A0

MINERVINOAgora, porém, a nósàa repor-

tagem ctfnsêgulu èòlher dadoscértòs sobre as "demaTches" quevem sendo feitas péloa tres elu-bes, pòr iMo, réiolvèmôs voltarao assumpto, afim de esclarecerá opinião publica sobre o que hade positivo neète mõihentosocaio» que, possivelmente, nftotèrrdiiiará sèm que ae vMifiqueuma scImo no fuíebol bandei-rante « quôra sabe até marcaráo desappárecimento oa própriaAPEA, caso esta entidade nãoresolva mudar de attitude, vol-tando atíáx afim de evitar umanova guerra na familia esporti-Va dé SSo Pflulò, corno aconte-céu ha tempos quando surgiu aLiga de Amadores de Futebol,qué déú cora os costados h'aguápor faita de habilidade e de tinoadministrativo di teu» dlrigen-tes, qué se deitaram envolvernas malhas dos empreiteiros dediscórdias do futebol bandeiran-te, alguns dos quaes, ainda ten*tam tirar partido doe casos quesurgem, quando nio provocadospelos interessados.

Hontem, á tarde, na rua Boa'Vista, encontrámos cora o dr.João Minervino. O paredro pa'lfc»trlno incumbiu-se de nos for*necer o material para esta repor-tagem. A uma noèia perguntasobre as "dematthes" dos tresclubes, reipondeumos o dr. JoãoMinervino o que segue abaixo:QÜlNTA^rWRA O CAIO MCA-

RA' hÉBOLVlDO . .."Ainda nio ficou nada resol-

vido em definitivo. Houve, va*rias rèun(Óèfe ènlrô óh pírecjros

Saiestrjnòs, trjoóbre» e corin-

íiartòt, é verdade, para que es-conder uma coisa que o publicodeve sèrJ> primeiro a s«r intpr-mado? Mas, até agora, porém,houve àpènas troca de idéas,afim de se estabelecer qual aorientação a seguir. Emfim, quin-t^-félrá hávérà u'ma rioVa reu-nião entre os directores do» tresclubéís, é ness4 reühiSo iremostomar uma resolução definitiva.N&o cúata esperar.O PALESTRA E O COR1N-tttlANft NÂO DISPUTARÃO O

lo TURNO"Agora, independentemente

dó qkiè vâe ser resolvido napróxima rèuhiâo, posSO aaêantârqiie o Palestra, bem asfeim comod Corinthians, nio disputarão osegundo turno do campeonato.Os nossos sócios e os do Corirt-thiáhs, de accordo com os está-tuto» tèm o direito de assistirgratuitamente todo? 0$ jogos mque tomarem parte òs dois elu-faés. Ora, nlo é possível modifi'car oa estatutos de um momentopara óütto. Ptír liso que pleiteá-mos ná ultima reunião do Conse-lho Sujiérlbr, o adiamento da leidos ingressos dos sócios, para ocertamedéi9à5.OS. Paulo f. C.eatá comnosco nessa qüeblao.O SANTOS F. C. ADUBOU A'

ULTIMA fíORA"E âètuàlmente já nio somos

apenas três clubes, porquanto oSantos F. C. já adhèrlu. Querdizer qué o poiio gruoo já con*ta çétti o apoio doi clube da Vil-Ia Beltoltò, 4ue aChóu que esta'vámoi oòra a ráiio nesse casode nOVa lei de pagamento de in-

Íressoa nos campo» de futebol,

i a Portugueia, também, nioacredito que continuará prestrgiando o sr. Ennio Juvenal Al-ves, porquanto, os associados doclube luso rtSo concordarão comeSáa lei de pagar ingresso e pa-

Sar recibo ao mesmo tempo. E

e accordo com o que Ü na im-préníâ, parece que vários sócios

5á se manifestaram contra,

SNNto JUVENAL ALVES ELAURO ÓÒME8 NA LISTA

NEGRA"fe «ifxAt ú Palestra e mesmo

o Corltithian» ji esílo cansadosde ver seus interesses prejudica*dós pôr terceiro». De ha umtembo para èá, parece qne aAPEA está seguindo ato cartl-nho «rtado, detérwinaüdo tudoquanto lhe é apresentado ou

proposto pelos srs. Ennio Juvc-nal Alves e Lauro Gomes. Estesdois senhores 6 quc dão ordensdentro da APEA. E o mais inte-ressante é que ambos não per-tencem á directoria da mesma,e o que é curioso ,é que o sr.Lauro Comes, pertence a um elu-be que está licenciado. Ora, oPalestra nâo continuará mais naAPEA emquanto esses dois se-nhores continuarem a manejarna APEA, isto porque não está-mos dispostos a perder maistempo numa entidade onde duaspé&soas faícm e desfazem a seubél prazer.A FUNDAÇÃO DE UMA NOVA

. .ENTIDADE"O Corinthians, também, é do

mesmo parecer do Palestra. Deforma que não havendo um re-medlo para harmonizar as coi-sas, estamos dispostos a tratarda fundação de uma nova enti-dade, que seria constituída porcinco Clubes, a saber: Palestra,São Paulo, Corinthians, Santos ePortugueza, creando-se, natural-mente, üm lugür para um sextoclube. Como está é que de formaalguma poderá continuar. Umaentidade dirigida por dois ho-mens é quc nâo está certo. Nocaáo de se verificar a scisão,então òs ?,rs. Lauro Gomes e En-nio Juvenal Alves poderão ficará vontade..."

Ahi, pois, o que nos disse o dr.João Minervino, influente pare-dro palestrino.

Um repto sem respostaO sr. Ennio Juvenal Alves, a imprensa carioca

e a celebre prestação de contasQuando através destas columnas perguntámos ao sr.

Ennio Juvenal Alves por que não vinha a publico desfazerns graves aceusações que lhe foram feitas, respondendo aorepto de honra que o convida a mencionar quaes foram os

jornaes da Imprensa Carioca que receberam os famosos 20contos, cuja conta foi por elle apresentada a APEA, Unhamoscerteza de que o w. Ennio não arranjaria uma sahida e pro-curaria como única medida de salvação fechar-se em copas...

E se perguntássemos agora ao sr. Ennio quem e o chetede embaixada ao Rio de Janeiro, que semcerimoniosamentemandou augmentar a conta de hotel, de 10$000 por cabeça epor dia, para embolsar os cobres, como se arranjaria pararesponder-nos aquelle hábil esportista, quc e tido na contade um eximio conhecedor da arte de se defender e perito emartimanhas nos meios associativos do paiz?

E dizer-se, para vergonha nossa, que são dessa "marca"

alguns dos homens que "manobram" na parte directiva devários dos nossos melhores clubes.

ESTÁDIO PAULISTA Embarca hoje para o Rioa Portugueza

AS LUCTAS ÜE SABBADO PRÓXIMO

A Empresa Puglllstica levará a ef-feito no próximo sabbado, no seuEstádio, mais uma reunião de pu-glllsmo, tendo como lueta principalo violento choque entre Ermlnlo Spal-ia, ex-campeâo ouropéo, o Laver Bax-ter, pugilista de quallda*. e cam-podo canadense

Em primeiro llnal, o allem&o Wlas-sal:, que proproolonou boas luteas emS. Paulo, voltará ao tablado enfren-tando Vlcento Caetano, vencedor deRodrigues, César, etc.

Ruta, abrirá o programma de pro-flsslonaes, enfrentando o carioca Ed-mundo Pires.

Mais tres boas luctas entre os me-lhores amadores quo completarão o

0 GRÊMIO LUSO ENFRENTARA'AMANHA, o S. CHRISTOVAO, 1NAU.OURANDO A ILLUMINAÇÃO DOCAMPO DO GRÊMIO CARIOCA

Afim de inaugurar as novas instai-laçôes de Illuminação do campo de 8,Chrlstovâo Athletlco Clube, a Asso-claçao ' Portugueza de Esportes, em-barca á noite pelo 2.o noc turno parao Rio.

Pede-se o comparecimento de todoaos escalados As 19 noras, na Esta-çio do Norte.

Chamada de Jogadores — E' Obriga-torio O comparecimento de todos oselementos dos l.o o 2.o quadros, bo-Je, áa 14 boras, em nosso campo so-daí do Cambucy.programma.

Cabelli regressou hontem do ürapyi - -¦ * ' Ui

0 treinador palestrino trouxe dois "cracks" de Montevidéo: Guttierez, meia-esquerda do Defensor, e Martinez, ex«centro=avante do Bella Vista, clube uru»

guayo, e do River Plate, da Argentina — Ambos vieram a São Paulosem compromissos definitivos

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O íreirtodor palestrino HUMBERTO CABELLI, em companhia dos dois "cracks" uruguayos, Martineze Gutierrez, contractados pelo Palestra sem compromisso definitivo

Ha tempos noticiámos a idado conhecido technico e vetera-lio futebolista uruguayo Hum-berto Cabelli, 4ue em temposidOs brilhou no* campos da Pau-licéa, defendendo aa cores do E.C. Syrio, pára o Uruguay, incum-Udo pelo Palestra Itália paraObter o concurso de dois "era-cks" do futebol da terra dostampões do mundo. Desobrigan-do-se da missão recebida, Cabel-li, que com a sahida do ex-trei-nador palestrino Platero foi con-vidado para reassumir novamen-te ae funeções de preparador dasequipes do alvi-verde, desobri-gou-se a contento da missão re-eebida, tendo feito a acquisiçãode dois jogadores, a saber: Gut-tierrez meia-eaquerda e Marti-ner, eentro-avante.

Cabelli, em companhia dos'doif< futuros elementos palestri*noa, chegou hontem, a esta ca*pitai, de regreaao <":> Uruguay.QUEM SÁO OS DOIS NOVOSJOGADORES PALESTRINOS

Damos abaixo alguns dados

sobre os dois jogadores adqui-ridos por Cabelli no Uruguay,por conta do Palestra.

DANIEL GUTTIERREZ - jo**gador uruguayo, defendeu porvario tempo o clube Defensor, deMontevidéo, na posição de cen-tro-atacante e meia-e&querda. E'natural de Vivera, cidade uru-guaya, localizada nas fronteira?do Brasil. Conta 24 annos, phy-sico avantajado, gosando regtrlar fama.

ISMAEL MARTINEZ — Jo-gador uruguayo, que appareceucom grande brilho este anno emBuenos Aires. Quando o RiverPlate suspendeu o famoso Ber-nabé Ferreyra, mandou buscarMartinez em Montevidéo, pagan-do para o Bella Vista, Clube pa-ra o qual Martinez estava ins-cripto no Urugbay, a quantiade 6.500 pesos uruguayos, equi-valentes a mais de 50 contos danossa moeda. Com o regressode Bernabé Ferreyra nO quadroargentino conhecido pelo "doa

millionarios" o Nacional e Pena-rol de Montevidéo pediram aoRiver Plate, o passe dc Marti*nez. O grêmio argentino, paranao descontentar nenhum dosdois clubes uruguayos, dandopreferencia do passe a um ou aoutro, impediu que Martinez in-gressasse novamente no futeboluruguayo.Dahi o motivo por queeSse elemento resolveu vir parao Brasil, accedendo ao conviteque lhe fez Cabelli para ingres-sar no Palestra Itália. A famade Martinez culminou em Bue-nos Aires quando o River Platederrotou o Uracan pela expres-siva contagem de 5 a 2 tendo ei*le marcado 3 tentos

Esses dois jogadores ingres-sam no Palestra Itália aem com-promisso definitivo. O contractoque os liga ao duplo campeão de1933 é provisório. Serão experi*mentados e caso nãò correspon*dam, a única despesa que o Pa*lestra Itália terá com elles seráo pagamento da viagem de volta.

'' ¦ '¦ i .. SUS " ' " 'l "¦"" ' "li.'» .ii..»IW rl.«. nlhm.lii iimii, .¦'¦Il 'ij '1 »!' '.'.'|* " """ i ' "-*' ~

A Mi ii mi, no 1, Uni o S. Mol iWnlo 9 illuminação I caio carioca

Page 5: RI0,12 (A. B.) - Embora usando da maior discreção, o sr ...memoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1934_00619.pdfAbusando "onstituiníe do mandato expresso que lhe foi conferido pelo

CORREIO DE S. PAULO -. Terca-.fe.ra, 12*6*. 1934

0 Syrio empatou com o C, A, Bragantíno por 1 a 1-'¦-^ *' ll um ¦i-«.. I ., _¦_"COISAS NOSSAS..." 1

quando se fálá éih modificar ásregras de bola ao cesto, geralmente,m "entendidos" que vegetam dentrod* Federaçfto Paulista dè Bola áofesto, sfio oè primeiros t levantar,mss vozes csnorss è a espalhar portoda part* que nâo Cabe á hos Mo-(llflcal-as « sim Sos Xstsdos Unidosda America do Norte, como se essepulo tivesse privilégios especiaes paratal...

E nao rarss vezes conimontom:— Os americanos ainda n&o fizeram

l*to ou aquillo...Infelizmente, esses senhores, assim

te exprimem, porque nunca tiveramem m&os as Ultimas regras de "bas-krt" editadas nos listados Unidos... Aprova está ahi, patente: emquanto osamericanos, de anno em anno, talhamnovas modalidades desse Jogo, adap-tando-se » ellas paulatinamente, S&oPaulo, — parece Incrível que sendoo pioneiro dos esportes no Brasil, te-nha chegado a esse estado de coisas— desde qué aqui se Introduziu oeeetobol, só conheceu umas quatro oudnco modificações, quando multo,..

Agora, que a novel Liga Carioca denasketball está appllcando as ultimasregras importadas dos Estados Unidos(sempre oa listados Unidos...), • a ellasos seus "amadores" (?) estao se fa-mltlsrlzando ao* poucos, Irá ensinaraos paulistas como se joga O novorestobol "afim de dar aos bandeirantesum* demonstração CONVINCENTE dáApplicação dás novas refiras"» confor-m« divulga o "Jornal dos Aportes",da 37 d* maio pp.

Isso vem provar o que dissemos ha• ¦nu sobre a ''doença do somno" queha alguns annos vem envolvendo ánossa Federsçto. Ba oa nossos mento-res, -compatthsssem, passo * passo.cm"» seria de seus deveres, a evolu--ío do "bisket" nos continentes ame-'-•mo-, a estas horas, seriamos nós

-u-rn levaria á Ouanabárá Uma equi-pa pu-s mostrar como sé Joga Misso cesto, repetindo a proeza de 26,quando, nõváto» como éramos, con-qulstámos o mais brilhante campeo-'«to nacional até hoje disputado.

*Hs cerca de sete annos, por Inicia-

tlva de um chronista esportivo e ele-

mento dé destaque nss nossas qua-drás, óra sfsstadó dé qualquer actl-vidade, qué* esportiva quer Jornalls-tloá, côgltou-éé de niodlflear as regrasde bola ao cesto "aqui em Sfio PãUtoé por nossa conta". A Innovaçfio pro-posta pétO chronista em questão, emnada prejudicaria s parte technlca doJogo. Tratava-se. apenas de abolir aregra que mínda prolongar uma par-tlflà qUaiido a mesma termina ém-patada' aílm de decldtr-se um vence-dòf. Séria multo mais lógico do quscomo sa fas actualmente. Terminandouma partida empatada, contar-sé-ls umponto para cada quadro a exemplo decomo se iat em todos os Jogos deconjuneto, ouja duraç&o tem um"tempo determinado" e n&o uma "con-tagem estipulada"; naquelle caso te-mos, por exemplo o futebol, o poloaquático, o rugby e etc., emquantoque neste, temos o tennis, o pingue-pongue, o volebol e outros.

Sé, amanh», tivéssemos que enfren-tar um olube extrangelro que desço-nhecosee ss "regras paulistas" Jogar-se-la pelu "regras americanas" aemprcjulsso para qualquer dos conjunc-tos.

*Conversando com esse mesmo vete*

rsno chronista, disse-nos que, apezardoa cariocas pretenderem vir s MoPaulo dar uma demonstraç&o dis no-vas regres, slnda nfio se encontramelles a altura que pretendem estar,pois, actualmente — e Isto existe des-dé irai — nos Estados Unidos depoisdé conquistado um "tento" (cesta)nfio ha mais bola ao ar no centrodo campo; a bola 4 posta em Jogonovamente por um dos Jogadores doquadro que soffreu o ponto do ladodireito ds tebella e independente déqualquer apito ou signal do Jul* oufiscal, dando-se assim um "handlcap"áo time que tém contra si a cesta.como o a no futebol. K nfio constaqué dé cariocas Jfi estejam usando essaregra...

— fe á Federaçfto — terminou o nos-ao amigo — porque nfio introduz es-sss regras nos seus campeonatos, pola,como se vi, em nada vem prejudicaro andamento technico de umá par-tida?

c*a-*M-***g*osT***a*i*-**c»v<tgfe-*a*--t-a»-^^TURFEProjecto de Inscripções para a 25.a corrida do Jockey

Clube, a realizar-se em 17 de junho de 1934,no Hippodromo Paulistano

O. F. Oen. COUTO Dt MAOA-MIAIS — 10:000». 3:0001 e nOOtOOo -Dlât. 3.311 mts. — FrodueMs n-jel-dos no Estado. (Cohflrmiofiâ dé ins*rrlpções).

Prêmio WriTÜM — 4:0001 e 800*000Dist. 1.300 mts. — Productos dé

2 snnos nascidos no Estado, tém vl-ctoria.

PremlO IMPORTAÇÃO - 4:0001 •"150$ — Dist. 1.300 mt*. — Productosargentinos dé 3 annos. sem victoria.

Prêmio CMTEBIUM -* éiOOOMOO esoo» — Dist. 1.450 mte. — Productosno 3 annos, sem mais dé 1 victoria.Descarga de 3 tr«. ao* estrangeirossem victoria.

Prêmio PBOOBEDIOR - 3:000» *6008. — Dist. 1.300 mts. — Produetosde 3 snnos, estrangeiros sem victoria« n-ctonsM, s«m mel* de 3 vlctorlas.~ Descarga de 3 ks. aos naclonaes-om l victoria. (Pesos da tabeliã) —Bstrangelros M ks., naclonaes. S3 kl.

Prêmio EMULAÇÃO — 3:300» *"0o| — Dist. 1.ÍS0 mts. - Productosda quslquèr pala. — HANDICAP —Cauto M — Xolotlan 8» — Almanso-rá 84 — Hermes 51 — Yvérne 51 —llrlind 4».

Promlo COMBINAÇÃO - 3:000» *.6008 — Dlít. 1,050 mts. -. produotosdo qualquer páls. — HANDÍCAP f*Trltonlá 80 — Árabe 54 — Hésaca 83

Enemlgo 53 -» Yeyá 5i - PanacheRoj-sl 50 — Pagode 50.

irem io BXOBtBIOB - 3:000» é 000»Dist. 1.650 mts. — Productos dé

qualquer pais. — HANDICAP — Arau-to 80 — Malandro 55 — Dôg of Wár55 - Márroslro 54 - MUlátlllO 53 <-Xylopla 83 - Zagala 83 - Amparo53 - Alsone 82 - Predllecto 50.

Prêmio INTERNACIONAL — JlOOOl<• 600» - Dist. 1.030 mts. - Pròdu-ctos de qualquer paiz. — HANDICAP

Xeremlas 56 — OSmbárá 68 — 840Bernardo 56 — Fandor 55 — Loira 55

Grls Grls 54 - Wèstchestér 54 -•Saturno 83 — Malik Sá — Asturias 53

Galgo 82 — Báguasâu" 52 — Tabor-do Si — Bnrraka 50 — Itsnguá 30 —Valnls 56.

Prêmio MIXTO - 3:0008) e «OOíOOODist. 1.500 mts. — Productos de

qualquer paiz. — HANDICAP - Litdarlo 56 - Foragido 58 — Elr* 68 -Meu Bem 56 — Duooa 56 — Larralfi55 - Joànlna 53 - Itstá 52 — Baby52 ~ ZotrôTj 50 - Hétá 30 - OoútM-tempo 50 - Mies Prlmro'é 50 --. An-des 50 - Canuta 80

"-• Xerea 50 —

Gares 50.Prêmio SÜPPLEMBNTAft — 3:000»

« 6008 - Dist. 1.450 mt*. -» ProdUé*tos de qualquer pslz — HANDICAP

Guandu' 56 — GalaOr 56 — Wh)t-tord 50 - Btiguallto 54 - Legislador54 - „orllla 52 - Talenullla 52 -Leverrlér 52 - Corslcan 51 — La Piá-ta 51 - Pavella 50.

Preipio EXTRA - 2:500$ e 500*000Dist. liso mts. — Productos dé

nu-lquer pslz. - HANDICAP - Am*P--lla 56 - Kock Robln 56 -. K«r-üieísp 56 - Erhbalxatrlz 56 — Xoque-ma 56 - Franklln 63 — Damasqul-"éf> 53 - Alegria 53 - Utll 52 - Ger-mania 51 - MalamocCô 50. - BlgRnrn 50 - Valparaiso 40 — Sárcastl-en 40 - Hléma) 48.

Prêmio VELOCIDADE - 3:0001000 ««008 - Dist. 1,000 mt*. - Productosde qualquer paiz. - HANDICAP -Andes 56 - Xerez 56 - Yvon 50 -Hcpár-nré 55 - OálSÔr 54 -» flélVítlaM — Cànüta 53 - Legislador 53 . —Talesiiiila 50 — Joanlnà 50 r- Mar-queza 49 ' — Nancy 48 — MalSmOc*co 48.

PKÍVIIO EXPERIÊNCIA - 3:300»* 500» f-> Dist. 1.500 mts. - Piso*especiaes parfi os seguintes productosnaclonaes de 3 annos sem mais de 1victoria e de 4 e mais sem mais de 2vlctorlas desde 1933. Pesos: 3 annos53 ks.í 4 e mau, 55 ks. - (2 ks. devantagem ss eguaS), Descarga dt 3ks. aos de 4 e mala nnnos com menosde 2 vlctorlas. — Comedie 5» - Tupá55 — Qulmgombô 58 - Jaguar* 85 —Marlola 85 - Estro 53 - Corlnto 53

Gélsha Í3 - Zoral 52 - E«tôrtlá51 *- Fanática 51 - Legloloce 51 -Semprevlva 50 — Gracová 50 — Má-lavir 93 - Brscstlnga 53.

Prêmio CON80LAÇAO - 3:000» *400» - Dist. 1.300 mt*. - Pesos ta-peclaes para oe seguintes productosnaclonaes sem máls de 1 vistoria dis-de 1033. - Pesos: cáv&llos 35 ks. -«gusa 53 kl. - Descarga de 2 kilossos sem victoria no pàlz desde 1033

Trigo - Oanopus - Venturoso —Paranaguá —Topsdor - Astnrte —aarda - Olorlfan - Bagdá *- *uter-pe — Bsttéi — Neurolígl - Oárland

Tre-fea. ..tAs lnsorlpçoc* serkú recebidas ate

ás 14 horas de hoje.

REUNIÃO DA COMMISSÃO DE COR-RIDAS DO JOCKEY CLUBE REALI-ZADA NO DIA 11 DE JUNHO DÊ 1Í34

Re-oluçflín — 1) — Encaminhar ádirectória para approvsçto dé suu do-tações. o projecto de lnaorlp«6ea ela-bórado psra áS corridas do próximodomingo dlá 17| 2) - Multar ém 100»o Jookey 8. Godoy. piloto de Solanono prêmio Initlum por Infracçío doart. 118 do Código; 3) - Multar em100» o JocKèy A, Nappo. piloto deWestchester no prêmio Internacional,por infracçfto do art. 118 do Código;4) - Multar em ÍOO» o Jockey LuteGonzalez piloto de Totá nn prêmiotnltlum por infracçAo do árt. 123. pá-r&grapho 1.' do Codlgoi 5) - Níopermittlr mal* a lneorlpçfio pare. ascorridns da Sociedade, dos cavsllosVlscond- e flrs-j Cubft*; í) -*• couo-cár nas partidas, atrás dos demaiscompetidores oomo determina o srtl-go 119 do Código de Corridas, os ca-vailoa westèchèster e Heivêtla III; 1)

Chamar a attençfio dos tratadorespara os artigos 119 e 120 do Codlgnds Corridas; 81 - Prohlblr a perma-nènCla de pessoa* entranhas n» tonadt rala em que se deva effeetusr apartida; de accordo com o art. 10o. III do Código dé corrida*; 9) —

REUNIÃO DA DIRECTÓRIA DO Jp-CKEY CLUBE REALIZADA NO MA

11 DE JUNHO DE 193*ResoiuçAeii l) - Approvar a dota-

çfto dos prêmios constantes do pro-Jecto de lnsorlpçôea elaborado pelaCommlssfto de Corridas pára a reunl&odo próximo domingo. 17 deste; 3) —Approvar 6 balancete das corridas réa-llzadas hontem. dia 10: 3) — Autori-zar o pagamento dos prêmios das cor-ridas realizadas no dia 3 do corrente.

DR. UZEDA MOREIRARalos X • Pulmão • Coração • Appa-relho digestivo • Rins • Tratamentoda tuberculose * dâ astlima. - Coh-sintas das 8 ás 6 noras - Bua LiberoBadaró. 87 ¦ Télèph 2-8423 • & P*Ulo

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KI//-MEFOOM/CKHtOODlLVA/HWCTOM CALDA/!

0 alvi-rubro conseguiu conquistar o tento do empate quando faltavam oitomiiiutos para findar a luta — Tres novos elementos estrearam no Syrío •—

Véga e Júlio, autores dos pontosConfome íol largamente notl-

ciado, eífècUiou-sõ ante-honlem,cm Bragança, o esperado encon*tro intermunicipal de futebol,entre o quadro principal do li.C. Syrio, -*esla aCpiial e o cor-respondente do C. A. Bragflnll-no. O jogo, que foi presenciadopor grande assistência, conse-gulu agradar, porquanto, dilhnvte os oitenta minutos dejogn,verificou-se perfeilo equilíbriode forças.

O clube da Paulicéa, stirpichendido diante da potençlalídu*dc do "onze" local, e extranhan-do o campo, teve que se empre*gar a fundo para evitar umapossivel surpreza. Assim mes-mo, apesar dos esforços dos lio-mens da retaguarda, nfio podeevitar a queda da sua cidadelaA phase inicial terminou, pois,com o resultado de 1 a 0, favo-ravel ao clube local. Tento con*quistado por .lulio, meia csqúcr*da.

No tempo complementar, os vi-sitantes forçaram a defesa con-traria, tentando descpei-adanieii-je alcançar o tento do cmpalc. Eisto só foi possivel quando fal-tavam oito minutos para o ter-mino da lllcflt, porquanto, a rc-taguafda bragrntina resistiu comgalhardia, è só cedeu nu momen-to cm que foi mesmo impossívelevitar que o meia direita Végü,

Por 3 a 1, o Extra Cruzei-ro Paulista abale o forteconjuneto do Vasco daOama, de Villa Esperança

Effectuou-si) domingo ultimo nocampo do sagundo o forte Jogo acima.

Dada a superioridade do primeiroeste, conseguiu levar a melhor ven-cendo o forte quadro do Extra Vascoda Oama pela contagem de 3 pontosa 1. Com esse feito o bamba da ruuGuaynuns, consPRiliU malp uma taçapara o seu honroso archivo de tru-phéos. O forte con.tunlo de oDmingo.*estava assim organizado;

Jofto; Paulo e Santinho; Japonez.Baptista e Pedro: Nnndo, Palm, Ll-no. Oswaldo e Paulo.

Marcaram os pontos para o vence-dor os seguintes jogadores: Llno 2e Palm 1.

num golpe intelllgente, obtivesseo tento do empate.

Sallentaram-se, do quadro lo-cal, o contío avanlc Quita, queapesar de machucado, evidenciouqualidades que o reeonitaeivlain

; 3

'•'¦--e-isaMÍáa-a-a-s-a-aa

pensnçáo, reforçou a vanguardacom tres optimos dianteiros, asaber: Jtlbal, Chlquinho e Vicen-te, quo demonstraram possuirqualidades para figurar no qua-dro principal. São todos ele-mentos que conhecem suas posl*ções e que não farão feio no cer-tame de profissionaes. Os treso mais Véga, que actuou na meiadireita, actuaram com destaque.Na defesa salientaram-se Russi-nho e Mama, que na sua novaposição revelou-se ühi bom za-guciro. O arqueiro esteve fir-me.

Os quadros apresentaram-seem campo assim formados:

SYHIO - José; Nicola e Ma-má; Turillo, Zago e líussinliO;Gero, Vcga, Jubal, Chlquinho eVicente.

BRAGANTÍNO - Juquery;Myro e Toledo; Hermes, Donatoe Nando; Valle, Figueiredo, Qui-ta, Júlio c Juan.

Arbitrou a partida o sr. aPuloWanzcl, do Corinlhiails Paulista.

Apóós o jogo, a directória doC. A. Bragantinc) offereceu umbanquete ú delegação visitante.

A' noite houve baile nos amplossalões do C. A. Uragnntiiio, cmhomenagem uos jogadores do li,.G. Syrio, que se prolongou ataas primeiras horas da madruga-da do dia seguinte.

A delegação do Syrio regres-sou hontem á Paulicéa.

*p*-**---g---g--a*Cc****-***a_^^

LÁZARODEVE SER 0 SEU ALFAIATE

CONFECÇÃO ESMERADA — AVIAMENTOS DE li» OR-DEM — FEITIOS DE TERNOS POR PREÇOS MÓDICOS

Vista-se pelos ultimos figurinos gastando pouco

RUA 11 DE AGOSTO, 64 - 2.° andarKii'L't';::t,.tv^tt^^\^i*t--.->v.v.i't*-,vv-;^iv'.:i*tv''.v.'*í*i';'j

CERTAME C0MMERCIALIN0DE FUTEBOL

O jogo Linhas para Coser-Mecanica não terminou notempo regulamentar por falta de luz — Quando a lutafoi suspensa o Mecânica estava vencendo por 3 a 2

Orande assistência compareceu sab-bodo ultimo no campo da rua Itua-nos, uo Ipiranga, afim de presenciara partida de futebol que alli se tra-vou entre o Linhas para Ooser P. C.e o Mecânica P. O.; em disputa docampeonato da Acea, EmU- prollo umdos melhores da presente tomtwraüucommerclallna, que estava sendoaguardado com bastante interesse pe-los írequètádoreB doè campos acea-nos, correspondeu plenamente á gran-de espectatlva. Os dois clubes man-daram a campo suas equipes bempreparadas e dispostas x vender bemcaro a derrota,

ii i UMBWW

iiiiimiiiiimiiiiimimiiiiiuimiiiiiii,OLiniCA so

Prof. Dr. Luciano GualbertoProtessor cathedratico de ClinicaUrologiea da Faculdade de Motli-cina — Cirurgia do Sanatório lli

bio, Cutli.-irlnaEspecialista tm mtstiias d« Be-nhoraa • Vlss ürinarlai — Opera-cóes de pscjnena e alta clxttrgia —Gjrtosoopia, Ottbeterlsmo dos ure-tires e Undosoopia operatoria —Balo X — Dtathermla — Baios Ul-

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RUSSINHO. o optimo médio es-querdo do Syrio, que teve uctuu-ção destacada no jogo contra o C.

A, Braganlino

co iiiiiiiin dos melhores alacütltesdo interior do listado; Figuc-in--do L-x-iiiciii direitu do Corin*' ihiliiís, que formou :i ala dirciliii-iiiinllikinn com 1'iló; Myni, <;i-gut-ini do C. A. Y|iirang:i. que1'oi'inou Garcia, ex-ziigileiro o>

1 cjüerdõ do Santos, uma zuga >.e*I guni e respeitável, u o árqüálrói qüe praticou éxxcellentés dele-| sas. Us dmais jògadorciS agiraiu

bem. A acluiiçâo da equipe doCA. 'Unigantinoêdas niais ef*ficieiilt-.s do inluriói' e pode per-fèitarnente enlrcnlar qualquerconjunto de profissionaes desta('apitai, niiluralmcnti', em jjog.isdisputados em seu campo.

O "onze" do Syrio apresentou-sc em campo sem os dois za-gueiros offüctivos, mas, em com-

DEMPSEY TEM CONFIANÇA NAVICTORIA DE MAX BAER

O campeão do mundo Primo Carnera está treinandoem Pompton Lake — O ex-campeão mundial Benny

Leonard, declarou que o gigante italianoconservará o titulo

VARIAS DE ESPORTE

MAX BAER, exercintando-se para o seu próximo encontrocow CARNERA — Jack Dempsey orienta cads vez

eom maior rigor, os trabalhos da ultimasemana de treinamento de Max Baer,Já pelo interesse teohnlco que temna batalha do dia 14, Já pêlo Inte-resse llnanoelro pois que a conquistado campeonato s Carnera lhe propor-otonara preciosa reserva de dóllarespara os negócios complexos que pos-sua na Califórnia.

O Matador de Manasse, o homemque manejou o punho mais devasta-dor de que ha memória na historiados pesos pesados, esta longe de serum super optlmlsta, mas entendo quese Baer realizar, at. o dia 14, as condi-efies que delle exige, poderá arreba-tar o titulo absoluto, prlnclpalmcn-te ss íatlgar o Qoilath do Venetonas esqulvas, o milhar poderosa-mehte nas ccstellas, entrando côm os

dois punhos toda a vez que a tech-nica monos apurada do latino torne-cer opportunidade.

Perderá, porém, so tentar a lufctados golpes longos, a grande distancia,quanto mais que entende que Baer,levou quasi que na brlnoadelra a pha-se Inicial do treinamento, emquantoquo o valor de Carnera, melhoradoconsideravelmente nos últimos tem-pos, tem sido e continua a aer 6Ub-estimado.

Severamente policiado por Dempsey,o callfornlano tem intensificado suaspraticas e o cuidado pela forma, naosendo poucos os chronistas que o jul-gam em boas condições.

As noticias que chegam de Pom-pton Lake, onde Carnera está fa-zendo os treinos de apuro, sáo alta-

Chegaram ao Rio maus dois fute-bollstas gauohos contrectados peloFlamengo. Trata-se i* Russo, mé-dio eaquerdo do Cruzeiro e Javel,extrema esquerda do Internacional,ambas de Porto Alegre, Ao que pa-rece, porém, apesar de terem asslgna-do contracto com o rubro negro, oe"crucks" riograndenses, nem bem che.garam ao Rio, Jà ameaçam regressai.E' que oe olubes gaúchos estao traba-lhando na surdina para readquirir seusJogadores, Basta dizer que Russo Jápussu" uma passagem paru PortoAlegre, para onde dov-rp seguir deavláo. Ds demais Irx-adnre- gaúchosque estáo no olube curioca. preten-dem tambem regt^sar

*Continuam ss 'demuiclies" entre o

S. Paulo, Palestra e Urrinthlan- pa-ra tratar do caso da lei dc. pagamentode ingresso por parte dc* soclo* dosclubes, que deverá eiitiar em exe-cugào aos Jogos do segundo turno.Ao que parece, estarm* eni vésperasde umn sclsáo no rutebol paulista.E' que oe tres clubes ->t&< dispostosa abandonar a APEA caso ufto sejarevogada essa nova lei.

***•Reina grande descontentamento en-

tre os associados du d-rtugueza, de-vido a attitude do sr, fcuulo JuvenalAlves, que está prejudicando oe ln-teresBcs do clube, uiun de satisfazeiseus inteie&sea partlculaies tíexta-fvi-ra, á noite, estiveram em nossa re-claccau liinumeros sociuc do clube lu-so, qUe se mostravam u.diguadue como facto da Portuguesa ser dirigidapor um dlctudor. Os associados daPortugueza vau convocai uniu assem-bléa para chamar as ordens o si.Enulo Juvenal Alves, que faz e desfazdentro da APEA, st-m procurar defen-der os Interesses do cJubi e dos as-sbcíadòs.

Peucelle, o perigoso d.onieiru doRiver Plate, da Argentina, recebeupropostas de um clube da Itália. Osjornaes de Buenos Alret uutlcuun queo olube dos milUonarlc* náo deixa-ra partir o seu optimo avante, pa-ra Isso já houve entendimento entre oclube e o Jogador vlaadc pelos Ita-llanos.

Parece que alguns lanutiuoe partida-rios do amadorismo enrapotudo, pre-tendem fazer escundalo, afim de verse conseguem annullur o accordo fir-modo na semana passada para a pácl-ricaçáo. Alguns clubes da Alnea, napróxima assembléa, pi<;tndeai elunl-nor os paredros cariocas do falsoamadorismo que trabalharam pelapacificação. No Botalogn, tambem, al-guns descontentes, que ainda nàose cjutzeram conformar com a derro-cada do "amadorismo" convocaramuma assembléa com o Intuito de des-prestigiar a directória e obrlgal-a arenunciar. Ao que parece os cebe-denses ainda nào conseguiram masti-gar a plrula... por Isso é QUe Oon-tlnuam esperneando...ha tederaçáoPaulista de Futebol? Nlt se manl-festa oom a rasteira jue recebeu daO. B. D.? Entregará a marmelada semcstrlltar! S o "prestigio" do SilvaFreire, onde ficou?... Sef-á o Benedl-oto?...

mente favoráveis ao campeio. BennyLeonard, um doe maloreti technicosdo rlng. o campeão mundial dos le-ves que se retirou do quadrado decordas sem derrota, esteve boje ob-servando os exercícios do gigante Ita-llano, e declarou am jornalistas quedlfflcilmente o latino peiderd a lueta.

Humberto Cabell!. ex-treinador pa-lestrino, deverá reassumir suas func-ções eata semana. CabeUl chegou hon-tem à Paulicéa de regresso do Uru-guay, em companhia de dois Jogado-res uruguayos, a jaber: Outtierea eMartinez.

Francisco Oarraffa, do Racing, deBuenos Aires, considerado o melhormédio esquerdo da Argentina, acabade er oontractado pele olube Ita-liano Llvorno. O emissário do olubeItaliano, um tal de Tacchl, foi quemconseguiu obter o conourso do optimo"crack" platino, mediante uam offertade lo.ooo peso» dé luvas, um orde-nado mensal de 2,000 Uras e mats1.000 lira.- por Jogo ganho. Oarraffarecebeu adlontadamente uma partedo dinheiro,

*O encontro final da Uça da Ingla-

terra, disputada entre o Manuhestere 0 Potomouth, rendeu 24,850 libras,quusl dolf mll contos de rél em nos-sa moedal

*fiornabé Ferreira ocuupa a prlmeha

uullcjcuçoo oa unucaçao dt tentos docampeonato argentino dt profisslo-naes, tendo marcado iü. Naóu, cedeu,pois, o primeiro iugai ao artilheiro doclube dos inllllonarlus. jftaóii marcounove tentob, Em terceiro Iugai vemMayo e COsso. üsi* esteve em uego-eaçõeb com o America, do Rio e de-pois com o S, Paulo, mus. achou pru-denl« permanecer em Buenos Aires.

Quarenta, o oentro avante do Vasco,que treinou uo S. Paulc e depois re-gressou novamente ao Bio, embarcouhontem para o Pará, suu terra na-tal, no vapor "Itaimge".

*O sr. Armando Ualtliiizar, do Bo-

quelrâo, do Rio, vira b Paulicéa ain-da esta semana, afim de combinarcom a A. A. Light and Power, a paj-tida revide de bola «o cesto. D-utavez nao é necessário nbtei licençada Federação Paulista e iseln du C. B.D. para a realização Ài Jogo Inter-

estadual.

O encontro disputado anv-hontem.em Montu-vldéo, entre o Nacional e oPeüarol, que terminou uum a vicio-ria daquelle por 3 a o. foi em dis-

puta de uma das provas seml-imuc-da taça "Competência" Nn próximodomingo reallza-se o encontro final,entre o Nacional e o vencedor do Jo-go Wanderers-Rumpa Juniors.

*Izldro Sà, no encontro realizado

sabbado ultimo, no (tio contra oboxeador Qabrlel Pena, foi vencido

por pontos.

*A Liga Bahlana de Futebol tele-

graphou à Federaçáo Brasileira deFutebol, concordando com o accordoassignado entre essa entidade e a O.B. D, O representante du Liga Ba-ülana no Rio, participou à F, B. F„qUe caso a Conledoraçào rtaolvn vol-tar atraz, por intermédio dos que nãose querem conformar nom a derrooa-da dos amadorlstas encapotados, aentidade da Bahia desílllar-se-ô da O.B. D., filiando-se Inunedlatamente àF. B. F,

*A Portugueza jogar* amanha, à

noite, no Rio, uma partida amistosade futebol contra o S. Cbrlstovam A.C. Trata-se de um Jogo pára a lnau-guraçao da illuminação do campo s&o-chrlstovense.

De facto, a lucla desenvolveu-se comJogadas electrlzantes de parte a par-te. Pena, que devido á falta de luza pugna náo terminou no prazo re-gulamentor, sendo suspensa pelo Juize representante do Jogo. quando fal-tavam quinze minutos para o seutermino. Na phs-s Inicial o clube lo-cal obteve vantavom, marcando doíatentos, contra uni de seu adversário,No tempo complementar, porém, oMecânica raglu com êxito, conquls-tando dois tentos, emquanto que oLinhas para Coaer nao conseguiu au-gmentar o açore.

Os tentos foram obtidos por Ma-nolo, Paaserlnl, Olustl, Laurindo (pe-nal) e Novelll.

Os quadros estavam assim formados:MECÂNICA — Domingos; Emílio o

Nascimento; Gallo, MMavasl o Mes-slas idepols Laurindo); NoveUl, Ma-riano, Olustl, Facloll t Revolta.

LINHAS PARA COSER - Ribas;Brasolln II (depois Oliveira) e Ml-lanes); Brasollm I, Oswaldo o Artene;Manolo, Machado (depois BrasollmII), Plerln, Miguel e Passcrinl.

O Jula do encontro, sr. MiguelCarnevale, esteve talho.O XRAMWAV CilNTAKElKA VENCEU

o l. v, a.No campo da -ua Anhaia. realizou-

se o encontro entre ós clubes acima,perante regular assistência, em clldpu-ta do certame commerclullno. Esteprelio, que transcorreu bem movliuen-tado. tcrmlnoU com a victoria doTramway Cantareira por 5 a 2. Oresultado final do Jogo, porém, nãotraduz fielmente como se desenvol-veu a lueta. Pelo resultado do Jogo,tem-se a Impressão de que a cqulpsvencedora desenvolveu actuaçáo su-perlor A de seu adversário, quandonada disso so verificou. Na phaseinicial houve perfeito equUlbrlo e notempo complementar, o clube localdominou durante os primeiros quinzeminutos, mas nos restantes 25 mlnu-tos, o Tramway reagiu e equilibrounovamente a lueta.

Ot> tente* foram obtido* pelos so-guin„<.-.-, Jogadores: Vicentinho (4 Raul,Damião o Natolc. A primeira pliaseterminou com o açore de i> a 1. AVictoria dos tramwayaiios foi obtida,pois, devido á excellente actuação deseu extrema esquerda Vicentinho, quemurcou quatro tehtos.

Damos a seguir a escalaçâo das duasequipes:

TRAMWAY CANTAREIRA - Plxo-xó; Armando e Modesto; Garrlta, Fl-gueiròu e Tito; Franklln, Raul, Vi-ctor, Paulo e Vicentinho.

L, F. B. F. O. - Clodô; Humbertoe Cavallarl; Ângelo, Carlino e Vlctorio; Orlando. Natale, Pamifio, Ohlqui-to e Caetano.

O sr. Thomaz Clcarelll dirigiu apartida com acerto,

No Jogo secundário o Tramway ven-ceu por 4 a 2.

-[]-Carlos Ferraz Alvim, so-cio correspondente do TI-

jucá Tennis Clube,em S. Paulo

Os Irmãos Ferraz Ãlrini, são an-tlgos e dedicados biitaíhadorcs des-portlvo:- na capital bandeirante, •radicados uu imprensa como assíduoscnllnboradores.

Carlos Ferraz Alvim, um tios primei-ros directores da FederBçáo Paulista

. de Tennlsi multo tem trabalhado pe-lo programo do esporte da requèta em•*âo Paulo. i

Actualnv nte a sua acç&o principalse accentua no Santo Amaro TennisClube, novel filiado da entidade pau.lista, onde Vem produzindo actu.-içfio!no'nve!,. apresentando em sua ofitil-pe um grupo de tennistas Jovens epromissores, que innegavelmente mui-to tém lucrado com a orientação aa-bla Imprimida nos treinos pelo lllus-tre tenrnsta Curtos Ferraz Alvim, oanimador rnflectldo, o espirito Jovialpermanente, verdadeiro eixo em tor- ,no do qual elrn a destacada actua-çfio ds equipe do Santo Amaro Ten-'nlp Clube, que brilha esportiva-e socialmente, confraternizando con--todos os contentado!--*, patenteando-uma esportlvidnde. como pouco* po_:.dem igualar. .(

Pois foi esse dedicado tennlsta ml-:Ittante e Illustre advogado paulista,,'que o Rrande clube carioca, o TI- iJucá Tennis Clube, approvando açor-ts.'a Indlcaçíío do director DJnlma Df-Vlnceri-il. escolheu pára confiar cm'S. Paulo a sua representacfio. t-alliar-'!doandc-lhe com o titulo de soclo nor-respondente.

Battallno. ex-campeao mundial, ven.ceu o boxeador argentino Oedran porpontos, no encontro tirvodo seita-.'feira ultima, no Rio.

0 E. C. Syrio jogará domingo próximo em Santos contra a Portugueza

Page 6: RI0,12 (A. B.) - Embora usando da maior discreção, o sr ...memoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1934_00619.pdfAbusando "onstituiníe do mandato expresso que lhe foi conferido pelo

CORREIO DE S. PAitin- Terça-feira, 12-6-1934

Busby Berkeley, o grande director de «Rua 42», «Cavadoras de Ouro», «Belle7.as em

revista» e «Modas 1934». firmou contracto com a Warner-Rrst, pelo prazo de sete annos

CIlrllâATâlM^IIIAi ¦¦ "*""¦ ¦¦'¦¦¦ —11 ¦ "' " ¦" *"" ¦¦ H "' ' '' -

A primeira dama de Hollywood"Lábios de fogo",amanhã na sala

azul do Odeon

L ESKIMÓ

:v-7ft|!_B _____? >______

____!#<" ]______

Reunindo um punhado de ar-

SOBRE A PERSONALIDADE DA ARTISTA QUE SEGUN DA=FEIRA VAMOS VER EM "RELÍQUIAS DE AMOR"_ O QUE FOI 0 "DIA DE MARIE DRESSLER"

BUSBY BERKELEY, DURANTE SE-TE ANNOS, SOB CONTRACTO EX-CLUSIVO COM A WARNER FIRST

O "Motiott Picture Herald",de 26 dc maio ultimo dá no.ticia do contracto recentemen-te feito entre a. Warner Bro-thers First National e o gran-de director de revistas, BusbyBerkeley.

Por esse accordo, BusbyBerkeley continuam sendo du-rante Um período dc mais setaannos director cm caracter ex-cltt.iivo da Warner First, en-tendendo-sc por isso que única-

i mente nas producções dessacompanhia, poderá figurar como prestigio, aliás immenso, doseu nome e a grandeza incom-paravcl da sua arte.

Busby Berkeley, como sa-bem os leitores, dirigiu as sce-n(ts dc revista de "Rua 42",••Oavadoras de ouro", "Bellezasem revista", "Modas de 1934"e do filme que proximamenese verá, "Wonder Bar" — to-das Warner First.

Nas suas visitas & Londres, Paris e Berlim, Marle Dressler é recebida, pelasmnls Importantes figuras dos grandes círculos sociaes, e muitos dlgnatarlosdessas sociedades, Indo á America, procuram sempre Marle Dressler.

Ella vendeu mais Liberty Bonds na campanha da Guerra Mundial, cm.1917, que qualquer outra creatura. Afílrma-sc que Marle Dressler, conseguiuvender noventa milhões de dollares — e todas as despezas a que iol obrl-gada nessa sua actividade Immonsa, cila pagou do seu próprio bolso.

Mario teve uma occasl&o uma casa cm New England. Mas nio era umacasa para uso pes

UM FILME-OPERETA QUE IRA' FICAR CELEBRE.

"0 gato e o violino"prosegue forte, decisivo, o exito de

"O gato o o violino", no Rio dc Ja-nclro. Oa "fnn.s" cariocas de RamonNovarro e Jeanette Mac Donald tómtido momentos inesquecíveis de etno-ÇÃO.

Esta adorável opereta tem o mágicodom tle predispor o rtoseo espirito aooptlmlsmo resultando que após ass's-

tlr a tno encantador espectaculo, tu-do o que de real nos cerca, parecc*_osmais bonito, e até a própria vida maiscòr de rosa!

Effeltos da musica? Effettos dosidyllos de Ramon com Jeanette? Opublico o dlrà...

E', ceimo fi';mpre, um filme da Me-tro-Goldwyn-Mayer!

Reunindo um punhado de ar-tistas esplendidos para colla-borarem num filme emocionalc amoroso, Frank Lloyd, o rea.lizador dc "Cavalcade", esco-lheu Clara Bow, a terrível "it"de Hollywood, Prestou Foster,Rlchard Oromwcll, Mihriâ Com-bcll. Resultou naturalmenteuma pellicuh soberba, enfeita-da de romance, c oom o pres.tigio poderoso da presença daClarlnha a turbar a imagina-rão de todos os homenü: Dahio titulo acertado de "Lábios dc.fogo" — pois só mesmo umaClara, Bow, poderia ter lábiosassim, porque cm cada beijo hauma chamma vivi dc amor,volúpia, c seducçâo. Amanhã aSala Azul rio Odeon irá proje-ciar este /i/me ria Fox e todosterão o pntzcr sensacional doassistir ao grau r. á qualidadetios brijos do Clara Bow, a ih-ventora do "it" a as terríveisaonsèqucnoiãs, i

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RAMON e JEANETTE, gue nos irão inebriar com expressão amorosadc suas vozes admiráveis!

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"Heroe moderno", comBarthelmess

O elenco confirma o titulo... Bir-lliclmcss. «este filme quo a WarnerFiií.t apresentara segunda-feira na Ba-Ia Vermelha do Odeon, tem em souredor cinco "estrellas" todas, é claro,em papeis importantes. Nos temposque correm( sem duvida, náo se podeser mais heróe... E o nosso herói;,aqui, encabeça um "cust" ondo sft-jheroinas Jun Muir, uma bella que diasi dia so vae tornando mais Tam-va,Murjorlc Rambeau, Verree Teordale,Dorothy Burgess e Florence Elridse,ns duas ultimas vencedoras em rec*n-tes concursos de belleza e prov_3 do"carnera eni Hollywood.

G. w'. Pabst, o director notável,cuja fama se construiu om obras devulto na nlta clnemutographia, ._*.-como "Kameradschaft", Wstfront 1913".¦ -The Whlte Hell of Pltz Pãlu", dirigiuesta outra "Heróe moderno", adaptada da nôvclla sensacional de LO'JlsBromficld.

Rlchard Barthelmess tem em "Heróe

moderno" o seu maior trabalho, des-de "Vendido". E' curioso ver nos'*se íllme o mundo unico que um he-rÓB dos dias que correm vae creandoa mercê da sua phantasia e acceit.n-tio, naturalmente, todas as contingen-cias da vida real. Pabct sabe sar deum formidável poder de synthese neste

particular, para o que, alias, conta a

cada passo com os magníficos rccuwr,de expressão do principal Interpretedo íllme.

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soai, como LionelBarrymore, írlzouno breve discursoque feü no ban-quete que a Me-tro ofícreoeu aquerida Marle. Erauma casa para to-dos os Indigentes,todas as creaturasnecessitadas aquem o theatro fe-cbara as portas,

No dia de seuanniversario a Me»tro Ooldwyn Mayeroffcrcceu-lhe umbanquete cujagrandeza certamen-te nâo so repetira.Tres grandes pai-cos foram trans.formados num"hall" de lmmen-sas proporções. Es»tiveram presentesoltocentas c cln-coenta pessoas. OÇovernador Rolph,da Califórnia, che-gou a HollywoodAs pressas, vindode Sacramento,para não faltar íigrande homena.gem. E quandoMaria Dressler pe-netrou no "hall",vinha conduzidapolo Governador,emquanto aa oi.(«contas e ctncoen-ta pessoas se lc»vantavam, respeito*.as, e uma grandeorchestra fazia ou*vir os accordes ma.leatosos e emoclo*naes do "AuldLane Syne".

\V 111 Rogersfez um Interes-«ante "speech" lo-go no Inicio. Suasultimas palavr*-»reuniram todas asverdades que todaa gente deveria sa-ber a propósito dogrande coração daPrimeira Personall-dade de Holly-wood. E Rogersterminou assim :"Quando era ie»--.onhecida, humll-de, Marle, nuncate revoltaste; equando te tornas*te famosa, rica,desejada por to-dos os corações, ti.*'"egf|ÍssS^I:ÍS^S_

os olhos humldos. no Brande hall do J^^Jg Dre_sler. quo. com»

o mundo. „_»_-r,_iirii«io de Hollywood t uma mulher. Uma actrla.A Pr melra Personalidade ™ ™J^t£jleo

* uma »•«• Terry, de umaFe a. Bastante Idosa. Nao tem o rcie\o *".,?„•„,--. daí! tragédias gregas nemBernhardt ou Duse. Nunca **$*£** £á$gg& NâTtemo au.a dasrepresentou Shakcspeare ou Çeorge-íBoro»™

°™v- ££? BUbtllezas de uma

grandes noites dos theatros lmP"ia"nn^ Madd.rn Hske. da seducçâo doLtharlne Cornell da W^S^W«W *-«¦• **uma Margaret Anglln ou de WO? """' . _ M j Dressler,multo humana, conquistou toda a humanidade Xtêm senáo tempo para

Numa edade em que quasl toda. as Creaturas nao ««¦ wallace

sc sentirem velhas. Marle Dressler è a Interprete de um i me wBeery, é a .pátnaW-rto.^^^So^étàKa^amSn sessenta e

^•afino7-lBbaK-o Adl.nhomen_^

^ClToraV tr,bu?adas a qualquer

dia 9 de «oieiaí^^rjam^^^^^^.^Zi as secçoeaartistas têm invadido -ft W-^-^J^KK? Dressler teve o seu nóm«SS£^XÍ^^t52S? ded^dos ao mercado de algodão .*«_

SStf BeToTmodre pTa^mpa^lsslL^e bondosa Marle

ECnt' "dia de Mal -^^^^ íeKdcK^rr-m^d^^mlUlonario enfermo. Telcgrammas do

Q^ quo ha mX I muitos annostern Union. Um telegramma do um ho*nem^uon Dresslerfoi comparsa na representação do Time. mgiie™..... ,interpretou antes dc ser famosa. _ ^j^,.. fle bord0i de cheícs de Indus

E telegrarnmas - '"leieiiriiiiiiiii. ««= -- -:::_:._.„ „ _ fJe Novembr."garçons" e camarel-

Um mundo de tele»

Ew_W.._Ti?3_£Síf'i>',

IfiÊÊB&Sffity&çí¦>''¦' '¦'.L-yfr''í»fl_______ffl?^

_HSs2_r*ft >e<!<¦it-&&> - - ¦ _>- 5-T-* -"'vt'«__y_2____i

mmtMmmMMf&iL/iKkSjLsi?, 0 _ ¦"• - *_ l*»> '«''-_• __ > *v'.-í,?T*l-tY^________I

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^^mW^^^^^^^mWmmmWmlÊàmmmMBÊÊl*e-*.1*Tjt. ¦*— sB*5)BC'T%Q_^-6'8__»»P-*g *r\*\^mm*^ji'-í-; _^5_4___íc?^' SSí '^mVess^.\ -hW H

.¦•:¦¦<-v?«bmívíiSS''-'- *"-.____rW^ -v jvar

¦^^^~T*^TrT «-Mm»» Mntier em exlilblcdo no Cimo Para-r^íJffí authenticos esqulmâus, Pro.sê ttm?££r~ tss&^ssr.

namarquez.

m?m-mm?mff-mX£rZ- » ««»'» fV ' ***.

^ão^S^mo^nl uma espingarda, e gue con.

ta Mít^mffiS casa que nada". Toda a aldeia se ene lio

Vacada- o todos vão, assim, oonhecr « navio. Tratava-

.*. de um barco com traficantes de peites.IlESaW ooneeíue fazer negocio com o capitão dpjgrço,

riavdJh,Tirando numero dc peites em troca de algum objectos

SS üvZr,qZ

c, esquimáu acha maravilhosos. Do accordo

ooZ osZstZes de, suas tribue, accordo que elles acham dentro

STditaZM estranho código de moral g^^^S

os esqulmdus costumam dar e emprestar suas mulheres seteu,

disso o capitão do barco, vendo Aba, a esposa- dc Mala, pega-a

blSàlmãeea obriga a /tor «M m barco, para ali passar a

nOÍt%esconhecendo altitudes hostis 6 de repulsa, Mula apenas es-

tranhaque 7branco tenha resolvido ficar, desse modo rude -sem

TeTedlr licença, com sua esposa. Comludo, sozinho deixa o barco.

pLmadZada, porém, sua esposa regressa, ao "igloo" comple.

taterto embriagada, isso desgosta profundamente o esquim&u, q «

vae, m manhã seguinte, exigir satisfações do capitão. Este lhe pro-mette aue não repetirá aquella attitude.

EiZtogado, porém, o capitão, nessa mesma noite, manda dot

capangas seus ao "igloo" capturar â força a esposa *f.;M*J>

bravo caçador n&o está, no momento, e espera toda a «o<to VeUCSP°fó

ao amanhecer, dc mvo embriagada, Aba deixa o barco do»

traficantes. Tropeçando, cila cmprehaide a, jornada aU>* igloo ,

mas um caçador branco, tambem do barco, )ulgandr,a. duàue as

Tràndes peites com que ella se cobriu, um mimai, ^ata-o.noran

depois Mala sabe do oceorrído - e naturalmente, *»'/^Mjvingança, já agora manifesto, 'não obstante a bondade da sua Mola,

alS o capitão do barco. Elle o procura, e sem uma palavra,mniJra.lhe no coração um Urpão. E volta â sua cubano... onda sous

irmãos de trlbu lhe dão novas esposas, dc accordo com os sm na-

""he para Mala o seu acto constituía coisa natural, para os ho-

mens brancos constituía um assassini». E Mala, sem o preseiúir, pa.nsou, a ser perseguido. Um dia, quando elle se entregava v caçar,

para alimentar sua tribu, o prenderam. E elle foi para, multo longe,

onde lhe prenderam oa pulsos cm algemas. Mala, mgemio anta a

maldade dos bra.ncos, não comprchende a razão daquelle captivrtro.Passam.se os dias, os mezes, entretanto, e ella comprchendo quetoda a tribu, com o rigor do inverno, estaria ás portas do fome.Elle sc resolve, então, e foge. E' terrível, cruciante, a sua jornadapelo deserto de gelo. Quantos perigos affronta, a ponto de precisa):luetar, corpo a corpo, com um lobo! Comtudo, ello chega co sau,destino. Salva os sous semelliantes.

Os brancos encarregados de sua captura resolvem mentir, ai-sendo d Justiça que elle morrera nos gelos. Haviam oomprehendiãoque um filho da Natureza-não nascera para ser preso...

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ns e sociaes — mas ruane i*reeoi« -*¦¦»," ¦*í- --•"-"ed.torlacs" dedicados ao mercado de algodão eúe

nos manda»jctrlz Marle

de toda a

graipll

leda Wasis

flllle's Nlgíitmare", que Marle Dressler

trlas. Tambem um temJ* ^Smente a 9 de Novembro e porcldo, cuja primeira íi"l»jn« P Telegrarnmas dc "garçons" e camarel-isso foi baptlsada como Marle P^lSfl^d5 de ferro. Um mundo de tele.ras dos carros ™^™*\^„'?^tolJto Marle Dressler, a mu-grammas enchendo de alto abaixo as mes» anno__lher mais amada do mundo -a°s *^X oaPg0vernadores at* os "garçons"

E nenhum - extranhòforquei tiesae ft ^^dos carros Pullmann - Marle Dressier ¦ i»"

._ _-. r_w.»-./.f_ V.Ua «ftn ... „ Foi como uma

no re-conhece. ,„¦ wnerie da Casa Branca. Ella n&o iol a residência

Marle foi, recentemente, hospede aa^g noras.-. Foi como umapresidencial para uma ^SkoMevelts. B là passou doze dias, -velha amiga de velhos smlgos, os **w=cesso da illustre íamllla. ¦

. , ¦ „¦• a .«iná mama Marle Dressler, vae com-"Tugboat Annle» de "Narclssus . » "™L»$g\£T&i0, cm "Relíquias de

pôr segunda-feira no Bonitoi ^"^¦.ffle cantado nos corações velh -Amor", um filme que ó um can,í?r„ n icmbrança de passados amores. Flll-nhos. onde ainda vive. í^/ffií _obre Sla borela Marle Dressler umgrana subtll de sentimento o t"nur^ ae aga, E 0 faz com os requintes^oema cinzento dc reçordaçSo quo nao so P ^ COnvlcç8o, com adTsua arte formidável, corn áquelle ^

nMitáta qUe ellaexpontânea naturalidade com.que[ seu gemo Go]dwyn extra^

j faz viver. E' um trabalho do .Pprenèz guarde a Ia pelnture" qu epossue^um1 da novella dc René Fanchols.^g^^ijtlhp, e q.ue Sldney Howard soubeencanto e um sentlmentç>f«f"=la™e?^ra adaptação clnematographlca."sentir" com rara sensibilidade *» J»*^rma.,0,"^trla caricata do momento.Nella. se admiram: Marle Dressler como a maior ac

A historia dess$ extranha reformaío-ra de homens que a RKO»R*.dlo. II-sou, com os maiores cuidados iosseus produetores, no cellulolde. in-teressa pela originalidade do enr.?doe pelo desempenho doa seus protago-nlstas, que dão o máximo do seu ta-lento lnterprotatlvo aos papeis que en-carnam. Historia, bem do século30, para ser mostrada A gente do seou-lo 20, essa de "Treinando Homens",de facto, agrada e Impressiona por amconjuneto de razões apreciáveis... Enão 6 para menos que impressione: Ocinema, que tudo nos tem mostrado,s6 nfio nos tinha revelado ainda umromaneo como esse, na sua orlglntll-dade. Wynne Glbson faz a grandereforma de homens, com grande te-lldade. Elia imprime uma grande «lo-

se de sinceridade a essa figura sobre»natural de mulher poderosa, quo aoseu sopro mágico íaz de um l.a-mem perdido, um santo o de um anjo¦um demônio!,.. Multo os "fans" temque apreciar, no desdobramento dco-í»historia "sul-generls" no desempenhomagistral de Charles Farrell, .que ri»apparece. victoriosamente, depois delonga ausência dos noseos olhos, numpapel differcnte daquelles em que nosacostumamos a vel-o. Mas a notabarulhenta de "Treinando Homens" eaZzu Plttsi que nos dá o trabalho maiscurioso dê sua carreira, desopllandoo fígado dos que tém mau humor ..Quinta-feira, felizmente,- está oerto,

para os 1 "fans" matarem a curiosidadeque os . domina.'.. O "Brodway Pro-gramma" nos mostrará no Broadwayesse primor de íllme moderno,

Nella. se admiram: Marle Dressler como a maiur» tem sido

essa admiração alcançará -<)^f *'"dl Amor" será magistral e. Inegualavcl,grande e perfeita. Mas ^ "EmXretnçao

do thema. Ademais. lionel Bar-íefmando sentidos na exata «Wjwrewsao ^ m^ formando umarymore, outro grande "az do cine-m .rymore, outro grande a* "" v:"r„ nersholt e H"dupla" invencível. Helen Mac_, Jean aen.uuo elenco.

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CORREIO DE S. PAULO - Terça-feira, 12-6-1934

Quando morrer, (feiraina terra; por toso. vivoa contemplar o céo!...— diz Speneer Tracy,

tangido pelo deeejodo Infinito

Em Taraiso de um homem"(Man'i Castle) da Columbla rictu-r_ — que o Republica cxhlblrAquinta-feira — deeponta para onosso sentido de espectadores a.surpresa de um filme em que ospersonagens pensam ás vezes emv .¦•-. alta, e fazem pensar, tambemao «ou publico, Tudo isso porém,decorre com tanta naturalidade, tioá vontade dentro do movimentodas scenas, que nlo ae chega •

sentir o peso das Idéas poeta» emfoco, _. exemplo do que aconteceem algumas das manifestaçõestheatraes de vanguarda, desde lia-nncttl a Jule» Roma In, autor de"Knou", Multo ao contrario, o cl-numa que é a própria vida, nessa. .íper-producçSo, que é a maior detodas no gênero, graças a um dt-rector que é o "az" dos "asea" noassumpto — Frank Boráage! —conseguiu íaaer um verdadeiro mo-nurnento de belleza, de psycholo-gia, de pensamento compondo easeestranho • differente "Paraíso deum homem". Basta imaginar, parurápida comprehenelo destas afflr-matlvas, a figura do seu principalprotagonista — Blll, um vagabun-do por lnstinoto, dominado sem-pre pelo desejo lnsoffreavel dasdistancia*, que odeia qualquer res-IrleçJo A «ua fome de liberdade..,Esse typo, assim curioso o comple-«_ , encarnado magistralmente pelu"sstro" Speneer Tracy, ería paracl m«imo • para o mu mundo, umesquisito e iubtll código de phtlo-sophla, que desorienta as mulhe-rt* que o amam, as homens que otemem • detestam... Ha multoque aprender, senhores moralistast phllosophos, com eete empolgen-te vagabundo, em parte produetoda cri_ de trabalho, na Amerlea.,.Tambem as mulheres deverto«.prender com elle o segredo decartas brutalidade» amorosas doehomens!... AH** o papel da ma-ravilhoaa Loretta Young, que f«a apaixonada submissa • dócil aodespotismo do' seu amado, é umallçio soberba da alma feminina 1Outro flagrante do grande realle-mo consiste I» rtl da "ptraU"

Olenda Jftirel, qw Interpreta, eomtodo e colorido qae lbs é peculiar,* figura de um» «ctrts da varie-dades, eeeandalosa • sensual, sem-pre com nm "jreíraln" eanalha daBroadway nos lábio» multo pinta-dea • aeqnlora d» beijos fáceis,..Ainda vario» p»mox_»w_ estrema»mente fieis eowpletam o "east", nacooperação brilhante d» WalterOemn-tf, Nttjori» Bamba». ArthurBWl. • » e_wpe_do --troto DfckteMoer*

"KRAKATOA"rumando oom toda arte e com io*

da scieneia, e mostrando detalhada-mente com graphlcos as expllcaçSeedo» remanescentes de um vulcfto, estetrabalho olnematogvaphloo, executadosob o» auspícios do governo hollandos,apresenta edúcatlvamente todas asmais famosa*'erupçftes de vulcões quese tornaram celebres pelas tf.ua diabo»llcas e destruidor»» actividades. Desdeo Inicio que assistimos deslumbrados oVesuvlo, o Btna, o Stromboll, vario»vulcões que infestam o Japão, piraterminar no mais phantastlco e lncrt»vel eepeoto vuloanlco de "Krakatoa" •lava submersa que os sclentlstas dei.cobriram sob a* águas do Oceano In-dloo, no limite de Jav» e Sumatra.O espectaculo que aaelstlmos no re-surgir de "Krakkutoa" constltue todo opadrfio de belleza que a natureza of»ferecc no seu bello terror de Jorrarcinzas e fumo como o mal» tentadorfogo de artificio, sob cortinas n _"Wque se desfazem em nuvens brancasno »eu belllerfjlmo declínio. Eis emsumma o que é este lavor artístico eeduclonal que obteve o primeiro pre-mio da Academia de Artes e Bclenciasde Hollywood, como o mala deslum-brante e o mais perfeito vehlculo deInstrucção apresentado em 1933.

"Krakatoa" será apresentado quinta-feira, no Broadway, o olncma mats lu»teressante de 8. Paulo.

PROGRAMMAS DE HOJE

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DR. JACY BARBQSA

OoosaHorio: PRA0A O* eW, tf*_ M W tt ii _p hom,

ítama_Ie"i_ bolsai«ARQUES 4 lütTINSonde »e con» verdadetrameate•to • bem» • onde p mau' 4» mais variado • melhor d*

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B06ARXO — "O homem tovlsl»vel". — l ootnedle — 1 «esenbo •1 Jornal.

ODEON — (Basa Vermelha) —"Heroen sem Pátria", eem HansAlberto * Kate von N»gy. — 1Jornal * 1 educativo,

ODEON (Sal* Asul) - "Betou

feita por voltara", eom MagdaBobnelder • "Satan ao volanto",eom Bdmun Lowe, — 1 Jornal.

BRODWAY. - "DUuvlO", coo.Pegg? Sbannon e Louts Wilson. —1 Jornal — 1 desenho • 1 cômica.

RIPUBUCA - "Nem tudo sso*mpre". eom May «obejm. — "O

bamba da sona", oom WallaoeBeery.

9. BXNTO — "Tigre demônio"."Sorte negra", com Bdtfard G.

Robinson. — 1 JornalALHAMBRA. - "Reporttgem de

estouro", oom Oleudette Oolbert. —"8. O, S. Iceberg". oom Rod LaRooque.

FARATODOS. - "Maequera-

der", com Ronald Colman. — "Se-

gredos", com Mary Plekford.OLYMPIA — "Amor de dansarl-

n»", com Joàn Crawford. — "O

conselheiro", eom Jofhn Barry-more.

COLOMBO — "O ultimo chà do

general Ten", com Barbara Stan-wyck. — "O thesouro do mar", eomPey Wray.

BRAZ POI»_THEAMA - "Tigre

demônio". — "Sorte negra", eomEdward O. Robinson. — 1 sbort —

1 jornal e 1 natural.SANTA CBCMA - "Llílo dè

amor", eom Maurtee Ohetaller eAnn» Dvoralc. — "Terra portvgue-ase", filme natural. — X Jornal.

OAFITOUO — "Uçlo de amor"com Maurtee Chevaller e AnnDvorak. — "Terra portugueza". lll-mo natural. — 1 comlo» e 1 Jor-nal.

OBHTRAL — "Bu »ou Suaanne",com Llllan Haney * Oene Ray-mond. — "Danúbio dos meu»

amore_", eom Hoey Bareonl. — l

Jornal.MAFALDA —" Ouerra daa vai-

sas". com Fernand Oravey e Jea-nine Chrlsplm. - "O maior casod* Ohan", com Warner Oland. .—1 desenho • 1 Jornal,

ro4*L — "Meequerader". comRonald Colman. — "Segredo»",

oom Mary Plekford.S. CAETANO - "O guardião da

lei", com Buolt Jones.. — "Danu-

bio" mu.", oom Brtgltte Relm.BOM RETIRO - "A comedia de

um lar", eom Olaudet Oolbert."Prlnoeaa de Broadway". oom

Rob. Montgomeiy. — 1 desenho e1 Jornal.

RIAWO — "O caso de Hilda La-ke". - "A comedia de um lar",

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TeroelM, Ta» — Sexto OfficioBBSTJÜCi BB FBXXEIBA BB-ÇA

O doutor Cândido da Cunha Cintra,Jula de Plrelto da Terceira VaraCível desta Comarca da Capital doBalado de Sao Paulo, Republicados Estados Unidos do Brasil.Faz saber a todos quantos o pre-

sente edital virem ou delle conheci»minto tiverem, que o porteiro doaauditórios cidadão Octavlo Passos ouquem legalmente suas vezes fizer, tra-rá a publico pregão de vende e arre-mataçfto,' em primeira praga, a quemmais der e maior lance offerecer acl-ma da respectiva avaliação, no dia11 de Julho proximo futuro, ás 14 ho-ras, 4 porta do edifício do Palácioda Justiça, alto i rua 11 de Agostonumero 43, nesta Capital, o Immoveladeante descripto, penhorado a Af-íonso Nataccl e sua mulher, no exe-cutlvo hypothecario que lhes movedona Maria do Carmo da Costa Glu-dlce, a saber: "Uma gleba de terre-o Districto de Paz de São Bernardo,no situado no Município, Freguezlano lugar denominado Bairro dos Me-hinos, além vinte e cinco metros, maisou menos, do marco do kilometro

auatorae da Estrada do Mar, que vM

esta Capital a Santos, medindo defrente para essa mesma estrada cemmetros, com as seguintes confronta-efies: de um lado com propriedadede Francisco Cortez, por outro comGustavo Rathsam e Joaquim Felippe,pela frente, como já se disse, pelaEstrada do Mar. O terreno está lo-calizado no alto de uma colllna e fe<bem conformado, revestido de vege-taçío e, em grande maioria, em "bar-ba de bode7, e a sua totalidade *de cem mil metros quadrados, maisou menos". Avaliado pela quantia devinte contos de réis 'Rs. 20:0001000).De certidões fornecidas pelos Offl-cises dos Registros Geraes e de Hy-pothecas da Primeira, Terceira e Sex-ta Clrcumscripçao, desta Capital, severifica que sobre o Immovel acimadescripto nSo pesa nenhuma hypo-theca ou ônus reaes. E, para quechegue ao conhecimento de todos osinteressados e ninguém possa allegarIgnorância, mandou nspedir o presen»te edital afim de mr afflxado no lu»gar do costume e publicado pela lm»prensa e "Dlarlo Official" do Esta»do, na forma da lei. Dado e passadonesta cidade de SSo Paulo, aos 28dias do mez de maio de 183.. Eu,Raymundo Prado, Primeiro Escre-vente, o subscrevi, na forma da lei.O Juiz de .lreito (a) Cândido daCunha Cintra.

29-X2-10

S.» Oficio CívelO doutor Francisco de Paula Crua

Netto. Juta de Direito substituto da2.» Vara cível desta comarca daCapital do Estado de Sáo Paulo.Faz saber aos que o presente edl.

tal de primeira praga eom o prazode vinte dtas virem, ou dele conhe»cimento tiverem, que no dta 13 dejunho vindouro, ás 14 e 112 horas,a porta do edifício do Palácio daJustiça á rua Onze de Agosto o 43.o porteiro dos auditórios Octavio Pas»soe ou quem suas vezes fizer, trar*a público preg&o de venda e arrema*tacSo, em primeira praça, a quemmais der e maior lanço oferecer acimada respetiva avaltaçfto, o Imóvel penho-rado a Melldonlo Ferrara e sua . u-lher no executivo cambtarlo que lhesmove Juan Esçudero digo Juan Ra-mon Escudero Arena*, oue é o »guinte: Uma casa * rua Carmo Cln-tra numero 14, nesta Capital, ocu.pando o terreno todo que mede 4,20(quatro metros e «lote) de frentepor vinte metros da frente aoe fun-doe: na frente tem a casa rcterldauma porta e uma j-an»_i e contémdois cômodos ..» íroite seguidos deuma pequena varanda ou «ala dejantar e logo após um nutro cônvdo;possue ainda dito pre_lo, uma pe-quena área aoe fundos com depar-tamento* higiênicos, e um outro cO-modo que atualm-ate serve d» ••zi»nha; nessa arsa e:.eonire».c tampemum tanque, para uaos domésticos; opredio, de constru .Io regular, estan-do em oi Imo estado de coujerwfio,é. por4»i, como demonstre- * própriametragem pequeno; .se .mrtvel foixvallado por dj">Ih contou í.p rélB(18:0001000). Sobre o mencionado pre-dio pesa uma hipoteca constituídapelos executados a favor de VascoMarohl. por escritura de 6 de abrilde 1029, para garantia de um débitode dose contos de réis, vennlvel dadata da escritura a um ano, com osJuros de um por cento ao mês, pa-gaveta mensalmente, hipoteca essainscrita sob n. 17.781, conforme cer»tld&o do oficial do registro de >mâ-veis da 2.» clreunscriçáo da comarcada Capital. E para que chegue aoconhecimento de todos, mandou pau-sar o presente edital, que será afixa-do e publicado na forma da lei. Dadoe passado nesta oldade de S, Paulo,aos 18 de inalo de 1834, Eu, Antônio

Carlos da Cunha Canto, aacrlvio, ta Capital, a que pertencem; cincosubscrevi. O Jula de direito subetitü-to, Francisco de Paula Cruz Netto.

23-2-12

FAIXENCIA DB REYNALDO VAZ *IRMÃO

AVISO AOS CREDORESA CIA. PUQLI81, syndlco nomeado

e oompromlseado da mossa íajitda deReynaldo Vas Si Irmão, padeiros es-tabetecldos á rua Pinheiros, 177, nes-ta Capital, communlca a todos osInteressados que está á dlsposlçlodos m_mo6, para todas as Informa»çoes necessárias, no escriptorio do seuadvogado, dr. Francisco A. CamposAmaral, á rua S. Bento, 38, 3.9 andar,sala 13. diariamente, das li às 18horas,

Sáo Paulo, 9 de Junho de 1834.COMPANHIA MJGLISI.

n-12-13

Cartório do 12.» Officio CívelFAM.KNCIA DE RCTNALDO VAZ k

IRMÃOO dr. Adriano de Oliveira, Jula deDireito da 6.» Vara Commercial dea-ta Capital de Sáo Paulo.Fas saber que por sentença profe»

rida neeta date decretou, hoje ás 13horas, a íallenota de Reynaldo Vaatt Irmào, commerctante» estabelecidosnesta Capital, com padaria, à ruaPinheiros n. 177, a contar o termolegal da quebra 40 dtas anteriores

,a 28 de abril ultimo, tendo nomeadosyndlco o credor Ola. Pugllse S|A..marcando o prazo de 20 dias par»todos os credores do fellldo apresen-tarem as suas declarações de créditos,em eartorlo, em duas vtis, Designouo dia 7 de agosto p. futuro, áa 14horas, na sala de deepaehos desteJuizo, no Palácio da Justiça, à rua11 de Agosto, 43. desta Capital, parater lugar a l.a assembléa de credo-res. Para tomarem parte na menclo-nada assembléa floam por este con-vocadoe todos os credores e interes-sadoe. na forma da lei. E, para co-nhecimento de todos, mandou expe-dlr o presente edital, que serf pu-bllcado e afflxado no lugar do cos-turno. ; ¦*___. __.

S. Paulo, . -i Junho de 1934. Eu.Oswaldo Dias Faria, euorevente auto-rizado. o dactylographei O Julei de

PRIMEIRA PRAÇA „. ,Cartório do S.o Oficio «vel

O doutor Manoel Gomes de Oliveira,Juiz de direito da Primeira VaraCível e Oommerclal, desta Capital «eSáo Paulo, etc.Fa» saber aoa que o £•**•* *"«

virem que o porteiro dos auditóriosOctavio Passos, ou quem bum vezesfizer, trará a publico pregão de praçae arrematação, a quem mala der emaior lanço offerecer. acima da res-pectlva avaliação, no dia vinte e tresde Julho próximo futuro, M quatorzee mela hora», á porta do Palácio daJustiça, à rua Oonee de Agosto, nestaOaplUl oe immoveUi abaixo descri»ptos, penhorados a Ramon Sanchee ecompanhia, no «^vo^hjr^hecajrio que lhes movem Raphael ,«°H»eee sua mulher dona Maria Calle Tor»n»y de Morales, a saber: "dois arma-zéns, sendo um térreo oom duas por»tas de ferro ondulado na frente, eoutro sobrado com tree portas, no «n-dar térreo e tres Janella* no andarsuperior sitos á rua Carlos Garcianúmeros trinta e dois e trinta e qua-tro districto do Bras, desta Capital,com o respectivo terreno que mededezesete metros dc frente por qua-renta metroe, da frente aos fundos, dl-vldlndo com Antônio Rodrigues eFrancisco Guedes e, nos fundos, comos exequentes, Immoveis esses adqul-ridos pelos executados Ramon Sanohea.cia. conforme transoripçào numero9 615 do Registro Geral da Terceiraoiroumscrlpçío a que pertenoe. eavaliados conjuntamente por bs......95:00080100 (noventa e «-»» -vsotoa deréis); um terreno no mesmo dlatrlotodo Braz desta Capital, com noventae sete metros e oitenta centímetrosna» a rua Toblae Barreto, duzentose ouatorze metro» para a rua Sapu-cala, quinze metros e oitenta e aua»tro centímetros para a Oasslantae duzentos metro» na face restante, ad»quirldo pelos Ramon Sanchea 11 Cta.,íonforme transoripçào numero 30.298,do Registro Geral da Terceira Olr»

casas a ruu Maria Marcollna, dlstrlctodo Braz desta Capital, de nume»ros duzentos o quarenta e seis a du»zentos e cincoenta e seis, com o res-pcetlvo terreno formando um quadri»latero lrregulat com vinte e sete mo»tros e setenta centímetros de frente,vlüte e nove metros e dezoito centi-metros nos ludu. e vinte metros evinte centímetros nos fundos, contl»nundo peloe ladoe e noe fundos compropriedade do Ur. Rudge Kainus ouseus sueceesoree. prédios estes huvt-dos por Benito Sanchez, conforme areferida trunscrlpgáo numero 30.831 oavaliado* em conjunto pela quantiade Rs, 123:U0080U0 (cento e vinte etres conto* de réis); a casa numerocento e setenta e tres da AvenidaBrigadeiro Luiz Antônio, distrito daBela Vista quarta Clrcumscripçao doRegistro Geral desta Capital, com orespectivo terreno medindo seis metro»e de* centímetros de frente por qua-renta e oito metros, mats ju menosda frente aos fundoe e confr.mtu.udo,de um lado com o predio numerrcento e setenta e cinco de AntônioCaruao, nos lundos, com Braslllo Trin.dade, e, de outro lado, com o predionumero cento e setenta e um, de Ray-mundo Zebert, predio esse havido porBenito Sahchez conforme transcripç&onumero 38.453, do Registro Ut-rul daprimeira clrcumscripçao desta Capitalavaliado por Us. 5i»;iW-|SU_o (clncoeu-ta contos de réis); duas casos, umanumero duzentos e trinta e sele darua Treze do Mulo e outra numero de»zesels da rua dos Ingleztt. dlstrlctodu Baila Vista, desta Capital, com orespectivo terreno que mede sete me-tros para a primeira ruu, dividindo,de um lado, com o predio numero du-Zentos e vinte, da rua Treze de Maio,de outro, oom o predio numero du.zentos e. quatorze, da meaniu rua.pertencente a dona Bronca SoaresLouza, e, nos iuiiüob com a rua dosIngiezes, predio esse adquirido por Be-nito Sancnez, conforme train^cripçOunumero 28.768 da primeira Circunis-cnpçao e avatlaao com as duas refe-ridas casas pela quantia de Rs. ...80:000|OOU (oitenta cantos de rélei,Sommum us avaliações o total de Rs,íítfiUOOfOC f,qulnhontoa e trinta e nowcontos de reis). Sobre os bens des-crlptcs náo pesam quaesquer ônus ouhypothecas, a náo sor a hypothecaexequenda, conformo se verifica dascertidões dos officiaes dos Registros deImmoveis da primeira, segunda, ter-ceira e quarta circiunscnpgões destaCapital, Juntas aoe autos. E pora quechegue ao conhecimento de todos «ninguém possa allegar Ignorância,mandou expedir o presonte edital queserá publicado e alíixado na formada le». sáo Paulo, u do Junho de1934, - Eu. Raul de Almeida Prado,escrlvào i. subscrevi.. Manoel Gomesde Oliveira.

(12 de Junho—5—21 de Julho)-. «*'

"Origem da Familia"A casa editora "Nosso Livro", de

S, Paulo, acabo de lançar mais umprecioso

'volume, de soolologla sclon-

tlflca, da autoria de F, Engels, eIntitulado "A origem da família, dapropriedade privada o do Estado",traduzido para o portuguez sob a dl»reoçáo do dr. Abrahfto Blay, e es-tando Já á venda nas principaes II-vrarlas deeta capital ao preço de81000.

Como se sabe, conforme a concep-çáo materialista da historia, os ele-

sentos predominantes na historia dauumanldade, dos quae» decorrem to-dos os outros por acto reflexo, s&oa producç&o dos meios do subststen-cia, para a allmentaç&o, da vestlmen-ta da habltaç&o e dos utensílios deque, para lseo, se necessito; e a pro-ducção dos seres humanos, ou sejaa reproducçfto da espocle, decorre des-sa» duas espécies do producção, asInstituições soclaes sob as quaes vl-vem os homens de uma época l%sto-rica e de um pala d^ennlnado Deformo que, quanto nvftji estiver otrabalho desenvolvido, sendo menor »quantidade de produetoa c, conse-quentomonte, precária o riqueza dasociedade, maior será a predomlpan-cta doe vínculos de sangue sobre aordem sooial, a dlfferença de fortu-na, a exploraç&o da força do traba-lho alheio, a proprledado jrWada, e,dahi, os antagonismos do Meses

Disso flido, desso ordem de coisa»,é que, segundo essa concepção ma-terlallsta, se origina » família na»mate diversa» formas, Já estudadas,no tempo e no espaço, quaes matrl-monlos por grupos, ou casamentocommunal, polygamla, polyandrla.monogamle, etc, e que tanto pre-oecuparam o» estudiosos, principal-mente do século XIX, como Bacho-fen, autor em 1861, do "Direito Ma-ternal", e' Mac-Lennan, seu oppostodirecto, aquelle, o allem&o. um ge-nlol mystlco e eete, o inglez, umsecco Jurista. Morgan trouxe mal»esclarecimentos sobre o assumpto, de»pois daquelles, em 1871, vindo a pu»bllcar sua obra fundamental em1887, Intitulada "Anctent Soclety". Eé grandemente baseado neste ameri-cano que Frledrlch Engels escreveuo seu conhecido trabalho "A origemda família, da propriedade privada edo Estado", e procura pôr, ent&o, o»factos no» seus Justos termos,

Desfarte, o citado livro é de uragrande alcance, sendo Innumeras asedições contadas desde sua publica-çáo até hoje, em todas as línguas,e cuja traducçáo em portuguez, ago-ra pelo "Nosso Livro", veiu Justa-mente preencher uma lacuna, ostan-do, pois, de parabéns todos os que,no Brasil, se dedicam a esses estu-dos, quer Juristas, quor soolologos,quer mesmo apenas os curiosos

O "Correio" agradece o exemplarque nos foi enviado, composto emoptlmo papel e revelando um bellotrabalho rnaterial, com duzentas etantas paginas.

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#.RÁTo\fAAIMMÍI

Ja »v.Rah«iPut*iu. 6WkJa lm»im*-u*-o-A-r'\ »J

WjTll JWfHt* SU.THUIM. 20 V V&

^Ls&^SSJíW

FAIXENCIA DE AM1N ABI SABER &AVISO DO SYNDIOO

IRMÃOA Casa Bancanu "ASSAD BATAH",

syndlco na fallencla de AMIN ABISABER ii IRMÃO, avisa aos credoie..e demais Interessados que, no escrlp-torlo do seu advogado, Dr. JovinoBaptista de Avellar, á» praça da SéN. 83-3.0 andar, salas 6 e 7, todos osdias utels, das 15 ás 18 horas, seráoprwtadas Informações sobre esta fal-lenola.

S&o Poulo, 11 de Junho de 1934P.p. Jovino Baptista de Avellar

12-13-14

JA' COMPLETOU 30 ANNOS ?"Desde que franqueamos as ralas da noetda»

de, precisamos permanentemente poltetar oa

nossos Intestinos".

Dr. link Pereira Barreto.

A autu-intoxicação é a roalor causa da velhice. N&o va atras de hti»PEÇA UM KEPHYR OU UM ÍOUHURT NAS UMTERIA8 A CON-

torta» de rejuvenescimento eom panacéaa.Seja sóbrio e temperam, em todo» oi actos de tua vldaj frugal ás ir.

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LABORATÓRIO AIRAN (Celso Garcia, 335 - 9-1057)

Patrimônio inalienável do "Centro

Acadêmico Onze de Aogsto"Após a passe do actual presl-

dante Paulo Beatos Onas, foramfeitos donativos de acções dft Oom-panhla Paulista dt Estradas deFeiro, eom a cláusula de lnalle-nabllldade para augmento do pa-trimonlo dessa instltuiç&o aoade-mloa peloe an. dr. Luis Lins deVascóncellós Filho; sr, Tho; \~Wathely, dr. Joaquim Álvaro V*reira Leite; dr. Ooffredo da SilvaTelles; dr. Surieo Sodré, Associa-«io Nacional de tecurslo e Turis»

mo, dr. Eduardo dé Modelroe, dr.José Vicente Alvares Rubilo, dr.Aristide* de Toledo, dr. MancnTamandaré Uchoa, sr. JustinlanoLacerda de Oliveira, dr, PedroDias da Sllva, dr. Jovlano de Mo-raes, sr. Moacjrr Barbosa Ferraz,dr. Jorge Pacheco e Chaves, dr,Carollno de Motta e Silva e dr.Francisco Ribeiro da Silva, umacada um; e o dr. Raul Jord&o deMagalhães e o «• Alberto Blanchl,duas eadft um.

IIIIIIIIIIMIlllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllimillllllllllllMMIIIIIIIIIIIIIIIIML_ CONFEDERAÇÃO DOS CAPACETES DE ACO fi RUA ONZE D» AGOSTO ÍI.» 18 • 2." ANDAR - SALAS 3 e « S

Expediente das 12 ás 18 horas_____M___________MW_MIWIIBHWm^ C*i_ t_ úmtn «KU-neerlpçáo,"de*.

oümsorípçáo, avaliado por Rs84:0008000 (sessenta e quatro contosde réis); um Immovel á rua CapitãesOenerata, do mesmo dlstrlcto do Braa,compreendendo a m»»-"»»!^ gdesaa rua, avaliada por Rs. lOlOOOSOOO(dw contos de ríle), duas casas ge»meas de números quatro ,quatro-A,seis e sels-A, da mesma rua, avalia»liada» por Rs. «:000|000 (quarenta •dol» conto» de rtl»). oom cent» e yln»t« - olnco metro» e vinte centímetrosmetros e trinta e nove centímetrospara a rua dos Trilhos, noven-ta • quatro metros noe fundos,dividindo com o dr. Calo Egydto aMauro Bgydio de Souaa Aranha, »auatora» metros para a rua dos Cam»plnelro», »ommando m avallaçfles deessas e terreno, a quantia de Ra...g.:0O0|O00 (noventa » quatro conto*de rei»; um terreno com trinta e ottometros de frente para a ottada ru»dos Campineiro», trlnt» metro» paraa rua Oapltáe» M6ns, trinta e sei»metro» nos fundas, dividindo com oa. Oslo Wdlo e Mauro Bgydiode sou»a Aranha, e trinta e tels me»tro» de outro lado, avaliado pelaíuantta d» Rs, lBiCOOSOO (deeoltocontos de rela); doto terrenos á oltadsrua Oapttáes Mores, um oom vintemetros de frente por quarenta e seismetros da frente aos fundos, con»frontendo com Immoveis dos exeeu*tMlo» e do dr. Calo Ifcydto e MauroEgydto de .SQUBa Aranha, avaliado porRs. 6:000|000 (sei» contos de reto), f

PROTESTO PELA INTERRUPÇÃO DKPHESCRIPÇAO

I. OfficioEu, o Doutor Antônio Pereira da Sil-

va Barros, Juiz de direito da Quartavara cível e commercial neeta cida-de e comarca da Capital do E.tadode Sáo Paulo, etc.Pago saber aos que o presente -edl-

tal virem ou delle conhecimento tive-rem e interessar possa, que por partodo Dr. Eimano da Cunha, me foi dl-rígida a petição do seguinte teor: —"ibuno. Sr. Dr. Jula de Direito daVara Ctvel. -.mano da Cunha, advo-gado, domiciliado nesta Capital, comescriptorio á rua Baráo de Itapetlnln-ga n. 23, data venta, em causa pro-prla, quer expor e requerer a VossaExcla. o seguinte: O suppiicante é cre-dor de Outman Ktlisek que era do-mlclltado nesta Capital, á rua Vlcto»ria n. 94, da quantia de Rs, 9:912|000(nove contos novecentos e doze milréis), como fas certo a Inclusa cam-blal cujo vencimento oceorreu a 10de Junho de 1929. Assim, querendoInterromper a prescrlpçáo é a presen-te para requerer a V. Excla. que, to-mado por termo o seu protesto, ra-tlftcada a presente, se expeçam edl-taes, pelo praso que V. Excla, deter-mln»r, um» vez que » parte citandaee encontre em lugar Incerto e náosabido, tudo conforme o art. 439 doCódigo do Processo do Bstado. D. esta» A. com um documento e o conhe»cimento de pagamento da taxa Judi-ciaria, requer mais a V. Exc. que, pu-bllcado» os editaes, sejam os autosentregues ao Supplloante, lndependen»te de traslado, após o pagamento dascustas. P. deferimento, Sáo Paulo, 9da Junho de 1934. (a) Elmano da Ou»nha, adv.o (Sobre duas estampllhaseetaduaes no total de tre» mil réis.devidamente Inutilizadas)." (Distribui-çáo): "A 4.» Vara Olvel - Ao 8.° Offl»cio Olvll — Ao 3,° Contador - ÀoDepositário. - 8. Paulo. 9-6-1934. N.°203. Pg. 51000." (Despacho): "A. sim;editaes por. trinta dias. 8. Paulo 9-6-934. (a) Sllva Barros." — Em vlrtu»ile do que íot tomado por termo eratificado o protesto feito na Inicial,conforme consta dos autos, Pelo que,• na fôrma da lei, pelo presente edl»

. tal, oom o praso de trinta dtas, a con-__$ _______ id___a vs: mm p_« mm. „_.__.venta centímetros de frente, por qua.renta e olnoo metro» e meto da fren»te aoa fundos, dividindo de um ladocom Coiwuelo Alre» Pedro Melchore José Pedro Rodrigues, e de outro Ia»do, e no» fundos, eom <* terreno»atrás desoriptoe, avaliado por Rs....9:0009000 (nove contos de réis), com.tltulndo esses dol» terrenos, mal» oda rua Campineiros, acima descripto eaa menolonadas oasa* das, rua» Oapl-táes oenerae» todas do citado dtetrl»cto do Braa, objwto da» tt-anaeripetanúmeros 30,931 e 32.801 do Regtetro

"Diário Official" do Estado, fica lntlmsdo o supplicado Gutman Klllsek,por todo o teflr da petlçáo transcrlpta,distribuição e despacho, e bem assimdo termo- de ratificação de protesto.Interrompendo a preseripçáo requerida,para todos os effeitos de direito. Doque para constar mandei expedir opresente edital para ser afflxado epublicado, na forma da lei. Dado epassado nesta cidade e comarca da Ca»pitai de Sáo Paulo, em 9 de Junhode 1934. Bu, Joe* Teixeira da 8llva,escrivão ajudante, o dactylographei, E

Cus-cus de peixe — Rabada í ja.dlneira — Papas i portugueza

Optlmo serviço á ia carte — Oablne»te» reservados para famílias,

ISO pratos a escolher.

eu, Agenor Barbosa escrivão, subscre-vi. O Juiz de Direito, (a) A. P SilvaBarros, 12-11

EDITAL Dl PR1MKIRA PRAÇAO doutor Antônio Pereira da Sllva Bar-

ros. Juiz de Direito da quarta varaolvel, desta comarca da Capital doEstado de Sáo Paulo, da Republicadoe Estados Unidos do Brasil, eto.F«z saber aos que o presente edital

virem ou dele conhecimento tiveremque no dia vinte do proximo mez deJulho, ás quatorze e mela horas, oporteiro dos auditórios Octavlo Passosou quem suas vezes fizer trará a pu-blico progáo de venda e arremataçáoa quem mala der o maior lanço • ofe»recer acima de sua respetiva avalia-çfio, os bens penhorados a José Soa-res Pinheiro e sua mulher, no execu-tivo hipotecário que lhe move JoséMartins Borges e sua mulher, a saber:Um predio e seu terreno situado árua Joaquim Nabuco, numero vinte eum (21), medindo doze (12) metrosde frento ao fundo, no distrito e fre-çuezla da Moóca. desta Capital e Co-marca, confinando de um lado compropriedade de José Soares Pinheiro,ou seja, o mesmo proprietário do imo-vel ora em avallaçlo, de outro ladocom propriedade de Rafael Anunclatoe noe fundos com os herdeiros deAmbroslo da Concelçfio Rodrigues. OImóvel compreende um predio cons-truldo num terreno de forma reton-guiar, que tem doze metros no ladofronteiro á rua e fundo, e trinta ecinco metros nas indos lateraes. Aconstruçáo ocupa toda essa área. comexceçáo somente de uma fnlxa acl»montada de um metro de frente aqual acompanha todo o edifício, noseu lado esquerdo. Consta o edifíciode dois lances. O lance torreo é todoladrllhado e compreende dois (2) sa-lões e uma (1) sala intermediáriaentre artes. O lance superior compre-ende seis (6) commodos, dc modo aservir para uma casa de familia, osquais ocupam uma área total lnfe-rior á metade da área total do lançotérreo, sendo que o que falta paraperfazer a área desse lance térreo, éocupado, no lance superior, por umaárea aclmentada, na qual se achauma construçlío pequena que ocupaa área de dois metros de cada lado,ou seja, quatro metros quadrados. To-do o predio é de construçlío recentee solida, achando-se, porém, ma! con-servado. A avallaçfio do terreno, qua-trocento» e vinte metros quadrados(420mts,2), a razão de 10OS000 o me-tro quadrado fazem o total de qua-renta e dois contos de réis (42:0003000).Avallaçfio do predio: noventa e oitocontos de réis (08:0009000). Total daavallaçfio: cento c quarenta contos deréis (Rs. 140:000$0001. Sobre o refe-rido Imóvel nfio pesa outro ônus anfto ser a hipoteca exequenda, cou-forme certidões fornecidas pelos oíi-ciaea do» Registros lera» de Hipote-cas da sétima e primeira otrcunscrlçfiodesta Comarca, E para que chegueao conhecimento de todos e ninguémpossa alegar Ignorância, mandou ex»pedir o presente edital de praça, queserá publicado pela imprensa e afixa-do no lugar do costume, na formada lei. Dado e passado nesta cidadede Sfio Paulo Capital do Estado domesmo nome, aos onze dias do mezde Junho de mil novecentos e trintae quatro Eu, Estanlslau Borges, esorl-váo, subscrevi, O Juiz de Direito (a)A, F. Sllva Barros.

12-14

t

Page 8: RI0,12 (A. B.) - Embora usando da maior discreção, o sr ...memoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1934_00619.pdfAbusando "onstituiníe do mandato expresso que lhe foi conferido pelo

RECIFE, 12 (H\)-O^Graf ZjLppelin" chegou ás 6 horasejSmin^s

H DÈiia ie Oün, não descurioa si Glevatia ii, continua

caca i lidrapdai Correio de S.Paulo

m*neU4e U Bmpreu CO BM10 PB I. PAf-^O tu.

RUA L1UERO BADAKO' J3 e ISCalxo Postal «49

fliONKB; - Keducçfto »-28tfOGerencia e Publicidade: 2-^1)92

São Paulo — Terça-feira, 12 de Junho de 1934 ANNO II — NUM. 619

fi PRISÃO DE DIVERSOS "PU3GUISTAS" E "VIGARISTAS"

A Delegacia do Vadiagem, sol) a di-leccrto do dr. Egas Botelho, conformevimos noticiando, ha tampos JA vemdesenvolvendo intensa perétgu.sfto nosmalandros.

Os Inspectores Asma Doligacla, bemorientados pelo seloão SMU chefe Ro- jdrigUêS, n»o tom clescurnclo das Ins-trucoécs chio recebem cm cumprlmcn- Ito das quaes raro i o dia cm que nftosfto conduzidos presos, pura ali, dlver-sos malandros.

Ainda hontem, a actividade desen-volvida pelos Inspectores daquella De-legada produziu optlmos resultados.

Manoel Augusto dos Santos, vulgo"Parafuso", conhecido c Inveterado vi-garista, hontem. na rua Siqueira Buc- Ino, na companhia de um outro ma- !laiidro, passou o "conto do bilhete". !tambem conhecido na c.vrla par "toco- Imoco", ao seu honionymo Manoel dos ISantos, morador no Alto da Moóca, |que ficou sem a apreciável quantiadc 250SCOO. O comparsa d: Manoel Au- :

gusto conseguiu fugir, mas a policia

"Paço", que conseguiu escapar ft acçftoda policia,

As pessoas que síio obrigadas aviajar nos bondes que sc acautelcm,pois, sfto em grande numero os ma-lohdros que. aproveitando as horasdc maior movimento; quando os estn-bos rcgorgltam dc "plugentes-, pro-

v^H3 E__£_H___0_____E___Ki*'BB mBfT' w^1mU

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Tambem foi preso, por inspectoresda Delegacia tle Vncliagcm, o conhe-cido malandro Jofto Coata, que usaIgualmente c nome de Romeu fer-reira. perigoso

"pungulsta".Este malandro que regista um sem

numero do passagens pelo Gabinetede Investigações, estft sendo proces-e.ido por vadiagem e vae ser enviadopnra a Cadôa Publica.

*Joso Fonseca, o habll e Intelll-

1.gente passador do "conto do vloll-no" dc cuja façanha demos detalha-da notlciu cm uma das nossas ulti-maa edições, vae, hoje. para a Cadeainiblica r.Ruardar Julgamento, porestar pronunciado', pclo Juiz de direi-to da 4.a uua criminal, pelo crlm?clc estetlionato.

*Na Delegacia de Vadiagem, fomos

informados que foi preso, no Interiorcio Estado, o malandro Frinclsco Mar-

Bermudcs. conhecido pela ai-Untius". Bermudcs. que cUns

runha dc

. MANOEL AUGUSTO DOS SANTOS vulgo •'Parafuso!'

i curam por cm acção as suas hnblll-dades, nlllvlando o próximo da gui-ta" que trazem nes bolsoj ou nascarteiras. Estes piratas trabalham,quasi tempre, cm "cluetto'. e.V.cm,"uuanto um esbarra c aperta o ota-rio" por um lado. pelo outro o com-

FRANCISCO BENITES.vulgo "Paço"

está no seu encalço. Este, entretanto,foi preso e está sendo processado.

Outra "pinta", multo conhecida dapolicia, tambem foi. hontem; apanha-da por Inspectores da Delegacia deVadiagem. Trata-se do psrlgcso "pun-

gulsta" Francisco Bcnites, vulgo "Pa-co", que foi preso quando, no estritado um bonde, na rua Baião de Ita-potlninga. procurava "bater a cartel-ra" a um passageiro descuidado.

Conduzido pata o Gabinete de In-vestlgaçõcs. foi lavrado contra elle fia-grnnte por crime dc vadiagem, pelo.iual serft processado, devendo por estesdias ser remettldo para a Cadeia Pu-blica.

Não fo! detido o companheiro do

Empresa United tio Brasi!A SUA RECENTE ORGANIZAÇÃO

NESTA CAPITALAcaba de ser organizada nesta ca-

pitai mais uma emprega de publlcl-dade.

A Empresa "United" do Brasil, sob

a. responsabilidade da firma Braga o

Cia Ltda. desenvolvera um amplo ser-

viço dc propaganda, em todas a.3suas modalidades, moldado aos mais

modernos systemas americanos.O seu quadro clc funccionarios é

composto dc profissionaes competen-tes e a serviço redactorlal possuo um

núcleo de velhos é experimentados

jornalistas.A Empresa United" do Brasil, que

tem installado os seus escrlptorios ft

av. Sfio Jofto, 285. 6 ainda a organiza-

dora do "Consórcio de Publicidade do

Interior".

í

m—*—••¦•—ia_____¦—¦_—¦—¦¦—¦—il

K NOVA ORTHOGRAPHIAquerem-na os estudan=tes da F. L. F.

Os estudantes cia Faculdade Pau-lista dc Letras o Fllosoplil.-i, em rc-união hoiitein realhuida, resolverampasàr á Assembléa Nacional Consti-tulntc ci seguinte tòlegrnmmá de pro-testo conlra n revogação do decretoque Instituiu a nova orlograpliia:"Unanimidade dos alumnos da Fa-cúlclade Paulisla de T.elras o Filoso-phia protestam perante constituintecontra a abolição da reforma orlo-graphica. segundo accordo do 1931 —que representa, indubitavelmente, al-ta cultura cl<>s phtlõlògòs brasileiroscomo Mario Barreto e cios phllologOSportuguezes como Gonçalves Vianna"

Morte BÜe I ii

kS ¦nvnBnK/uff* •**•»¦¦,-¦•, '^-r>K*^-j/****__a_HÍ

PRINCIPIO DEINCÊNDIO

coíoíj íf pe»0 signal na Centrai de Policia — A caravana da policia segue para o local -**

Entrando na casa *- Deparando com os cadáveres — Cousa impressionante— A retirada dos corpos — Tremenda luta com a morte — üm guarda-cml

cuidadoso — 0 inquérito — A Technica no local

j Na garage Auto Norte, a avenida| Rangel Pestana. 28Ü, dc propriedade

de Samuel Cioltsman A: Cia., hoje, fts7,15 horas, manlfcstòu-so um princi-pio dc Incêndio.

O fogo teve Inicio na pintura deuma bomba de gazolina installada naentrada do estabelecimento.

Os prejuízos ainda não puderam sercalculados, mas são insignificantes.

Foi aberto Inquérito.

*m . _d .-.^...'ysxi.-f.

Mais uniu scena horrível se regia-trou hontem cm nossa Capital: Umafamília inteira morre asphyxiada pe-lo gaz de illuminação, desprendidodc um registro.

A morto de todos os membros dafamilia, composta de um casal c tresfilhos menores, sc passou, segundoas declarações do clr, Aranha, do Ga-binete Medico Legal, que acompa-nhou a deligencia policial, mais oumenos entre uma e duas horas damanhã.

ío*'..', '.'lbl '-\Ui___S!i

j__&^fc&*_j|B i

MORTE SÚBITA

FRANCISCO MARTINS BERMU-DES, vulgo "Linhas"

par-se vae razendo, com destreza, a"limpeza" da victiími.

Multa attenção. pois. nos Bondes,com os batedores de carteiras, si naofiúlaerem ser despojados das suasminguadas economias.

JOAO COSTA, ou ROMEUFERREIRA

um perlgosissirno ladrão Internado-nal, pois tem andado Jft fts voltascom as policias de vários paizes, rcgls-undo péssimos antecedentes no dabi-nt-tc de Investigações, vae ser enviadopura esta capital, onde serft devida-:uentc processado.

Mais um ladrão presoOs inspectores da Delegacia de

Roubos, José Alexandre e Edmundo

Macedo Soares, prenderam, hontem.na praça da Sé, o conhecido ladrfioPedro dos Santos.

Conduzido ao Gabinete dc Investi-

cações, onde conta multas passagensPedro dos Santos foi posto á dispo-

sição da delegacia de Vigilância e

Capturas, afim de ser contra elle, de-

vldamcnte cumprido, um mandado de

prisão, alli existente, expedido porum dos Juizes das varas crlminaes

desta capital, por onde o mesmo íol

processado e pronunciado por crime de

roubo, pelo quo serft remcttido ho-

Je, para a Cadela Publica, onde

aguardarei Julgamento.

Era passageiro dc um omnibus quepassava pelo Largo S. José do Belém,hoje cedo. uni homem do 35 annos,branco, operário, que. sentindo-se Uratanto mal, pediu que parasse o vchl-culo para descer. Uma vez na rua.foi solicitada a Assistência: mas, antesque esta chegasse, o homem cahlumorto.

Ao local compareceu a autoridade,que tomou conhecimento do facto,nfio sendo ainda Identificado o ca-daver.

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Homenagem ao dr. Eurico

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Jmhàjr MELHORI A - Jr DE S. PAULOI foffÚr Rua Quintino'f__-^(y Bocayuva, 3^

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nu ¦—vv.; »-**!

ESTHER BARRETO CHAVES

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'•oslclela ile "or-iv, e salada dealface.

Trei «obremesas a escolher e caíéNem todos os pratos 55o apimentado!

us fÜncçiqnarips da Light pres-taram, 3abbado ultimo, no aPlacioToçayndaba, significativa homena-gem ao dr. Eurico Bactos, medico-

cirurgião da Caixa de Pensões eAposentadorias e director clinicodaquella companhia.

A' esta cerimonia comparece-

ram todos os directores da bfgnt ocompanhias associadas. Falaramdiversos oradores.

Divulgamos nas gravura, doisaspectos da solennidade.

Quando chegou ao local o sub-de-legado Nestor Pedroso de Carvalho,chefiando a caravana policial, á qual

I acompanhava o repórter do "Correio

de S. Paulo", c do medico legisla, oscorpos Ja se encontra.am sob a ri-gidez cadaverlca.

0 espectaculo que se apresentavadeante dos olhos do todos que aliestavam era simplesmente doloroso.Um menor morto, esticado no chão,ubráçava a progenitora. Isso no quar-:o do casal. No quarto contíguo, on-•le dormiam as creanças, estava ochefe de toda essa familia victima-da pelo gaz, agarrado ás pernas deuni outro filho. Numa cama, junto aparede do quarto, deitado, como seestivesse dormindo, o caç Ia da casa.Não parecia estar morto. Bem co-berto com uma colcha branca,rocia resonar trunqulilamentc.

O SIONAL NA CEHTBAL

Não faziam duas horas aindao sub-delegado Pedroso, queplantão com o dr. Walter Autran,2.o delegado de Policia, entrava deserviço na Central, quando o tele-phone tilintou. Um guarda civil avl-sava que. talvez, unia familia Intei-ra estivesse em perigo de vida,

Immediatamente Fcgulu para o lo-cal a caravana organizada e, chogan-do ã rua Rariío de Jaguara, 70, jáencontrou a porta desse prédio aber-ta, estando enorme agglomeroção for-mada diante da mesma.

Penetrando no interior da casa,que tem dois andares, mal se podiasuportar o odor de gaz. Assim mes-mo, Iodos os componentes da cara-vana, inclusive o repórter deste Jor-nal, subiram a escada que vae terno andar superior e, ali, ae capaci-taram a horrível" tragédia.

UM EMPREGADO DA CIA OE OAZ

Quando já a policia dava inicio ásinvestigações no Interior do prédio,chegou um empregado da Cia. deGaz. Vinha sôfrego, trazendo umachave e uma maleta contendo outrasferramentas.

Apresentado á autoridade, esta nãoo deixou tocar em nada, conaervan-do-o sob as vista de um vigilante.Assim mesmo cllc tentou examinaro registro de onde se desprendia ogaz mortífero, que victimou as cincopesosas da família Chaves.

Mais uma vez foi elle obatado noseu propósito. Chegou, nesse mo-mento, outro funccionario da Com-panhia, que se declarou alto func-clonarlo, da mesma procurando in-telrar-se do facto.

PROCURANDO QUAMTICAR 08CADÁVERES

Os policlaes entraram, então, a in-vestigar afim de saber se poderiamser os cadáveres identificados. As-sim, depois de dada uma busca emtodos os moveis dos dois aposentossuperiores, foram encontrados al-guns documentos, pelos quaes se con-seguiu Identificar os mortos comosendo: Argeu Borges Chaves, casadoeom d. Esther Barreto Chaves e seusfilhos, Arlowaldo, Arlindo e Sylvio.

Mais tarde, o sub-delegado Pedroso,encontrou uma caução de deposito deluz, feito em 5 deste mez, com o no-me de Argeu pelo que se presumelenha a família ido morar nessa casa,no principio do mez. Os nomes dosmenores foram descobertos por meiode trez cadernetas da Caixa Econo-

mica Federal, de Santos, contendo,cada uma, o deposito de 9$700.

NENHUM PABENTE HXSTACAPITAL '

A reportagem do "Correio do S.Paulo", sahindo a campo, conseguiuapurar que o casal não tem nenhumparante nesta Capital pola, aqui veloresidir ha pouco tempo, procedentede Santos.

A familia viotimada pelo gaz de-prendido do registro, que estavaaberto, residiu tambem na Villa deS. Bernardo, durante alguns mezes,no anno de 1932.

Entre a documentação encontrada,estava tambem um talão de cheques,pelo qual se constata que o chefe dafamilia havia retirado de um bancoquantias regulares.

E' provavei que o casal victimado,èm companhia de aeus filhos, tenhaparentes na visinha cidade, os quaes,naturalmente pelo noticiário dos Jor-naes, não tardarão cm procurar apolicia,

A TECHNICA NO LOCA-

. O dr. Walter Autran, sabedor do1 tacto em todos os seus pormenores,

da Central sc communlcou com o La-ooratorio da Policia Technica, quecompareceu ao local, tirando variasphotographlas, especialmente do re-gislro por onde se escapava o gaz.

Outras tantas poses foram photo-graphadaa pelo nosso repórter photo-graphlco.

A RETIRADA DOS CORPOS

U aviso á Central de Policia loidauo, mais ou menos, quinze mlnu-Los depois das b horas da manhã,uma nora e meia uepoia chegavamao local dois carros do transporte dccadáveres. ..

Por ordem do dr. Aranha, legislaque accòrrêu ao local, íoram oa cor-pos uescidos do andar onde sc en-contiavam e collocados nos respe-ctivos caixões e, depois, removidoapara o necrotério üo Cemitério doAraça, á disposição do Uabinete Ale-dico _egai, que, na tarde de hontemainda, examinou os corpos corivenien-temente.

ás 7.35, foi avisada por «lie a. Cia.do Gaz, que não mandou verificaronde era o defeito. A's 8 horae, mai?ou menos, a Cia. foi avisada nova-monte.

ARROMBANDO A CASALourenço, vendo que ninguém si-

hla da casa, bateu á porta multotempo e como ninguém respondesse,resolveu arrombar a porta da casa >¦,entrando, notou logo algo da anor-mal, tal a quantidade do gaz que

COMO SE TERIAM DADO ASMORTES

Segundo ficou constatado, o gazque enenia toda a casa, provinha doregistro-medidor da própria caaa, oqual esta localizauo junto á parede,

-atava cllc completamente aberto,perto cia porta da entrada,e, junto ao mesmo, loraju encontra-uos dois pedaços de borracha verme-lha, preauinlnuo-se que com esses tu-uua tosse feita uma ligação clandes-tina.

luais tarde, ficou apurado que, naCia. dc Gaz, alguém da família vi-ctimada fez o respectivo deposito, namanha dc sabbado ultimo.

Um dos tubos dc borracha encon-Irados estava do lado de fora e ooutro eslava em baixo do registro,junto a umas ferramentas, coiwtitui-das por um martello pequeno, umalicate c uma chave dc íenda.

O empregado declarou que essasferramentas não pertenciam á Cia.referida.

A TREMENDA LUCTA CONTRA AMORTE

Pelo que se deduz e conforme aposição dos moveis quo se acnavamnos quartos, houve uma lucta tre-monda das victimas contra a morte.

.Naturalmente, a acção mortiterado gaz sc fez mais sentir no quartoonde dormiam ob menores. Provaisso o lado de ter o filho maiur docasal se levantado e tr morrer abra-çado- com d, Esther, no quarto docasal. Naturalmente, ali chegando,elle contou o que se pasava no quar-to onde dormiam. Argeu, desespe-rado com o quo possivelmente souoe,correu ao aposento dos'menores e,nâo resistindo mais á acçâo do gaz,foi morrer agarrado aa pernas dooutro filho.

A esposa de Argeu, antes de cahirpara não maia se levantar no esler-tor da agonia, tentou naturalmenteabrir a única janelia existente no seuaposento, chegando a cahir sobre umtoilletc, derrubando tudo quanto alihavia. Por ahi, pode-se avaliar a lu-cta tremenda havida entre a vida ea morte!

O QUE DECLAROU O dUARDACIVIL

A reportagem do "Correio de S.Panlo", conversando com o guardacivil, 1.884, da 6,a divisão, LourençoVicentino, apurou que, mais ou me-nos, a uma hora da madrugada, noprédio vislnho, 68, onde reside umafamilia syria, o gaz, passando de umacasa para a outra, deixou bem malo menor José Aais, que foi soecor-rido pela Asisténcla e posto fora deperigo.

Talvez a casa hora, mala ou menoa,a familia inteira estivesse na agoniada morte. Esse facto foi communiea-do á policia, quando pediu a presen-ça do medico da Assistência, por umoutro guarda que eBtava de serviço,Este porém, não tratou do investigar Ide onde é que sahla o gaz.

Lourenço foi avisado desse facto e,nas suas constantes voltas, pela rua,constatou que do Interior do prédio70, forte cheiro se desprendia. Assim,

ARGEU BORGES CHAVES

havia no interior da mesma. AS3Ímmesmo, conseguiu subir com certadlfflculdade até o andar superior.Quando ali chegou, deparou com atetrlca realidade. Abriu uma janel-Ia e, descendo, foi & pharmacia dasimmedlações e deu o aviso a policia.

O INQUÉRITO

Com os elementos conseguidos pe-lo escrevente Macedo, íoi instauradoinquérito a respeito.

Foram arroladas varias testemun-nhas, que irão depor na delegacia dídistricto.

Mas, com tudo isso, o Inquéritonada poderá adiantar, pois é neces-sario quo o laudo da Technica fiqueprompto, trasendo talvez, alguma luzsobre o facto.

falleciménto"Falleceu hontem, nesta capital

o sr. Carlos Pereira de Araújo. 0extineto era casado com d. Ernes-tina Ramos de Araújo. Deixa nu-merosos filhos. O sau sepultameu-to, realizou-se, hoje, no cemitériodos Protestantes, com numerosoacompanhamento.

M COMER WkIE BEM EM Hà|||S.PAÜL0?|^

I fc.v;u- .______S*!__».:_-a„

Artigos PhotographicosRevelações, copias, etc.

LARGO S. BENTO, 12 • «obr.

HÃIlOn aos acontecimentos de hontem, foram presas duas personalidades ieprestigio dos partidos da direita, o conde Altamirano e o sr. Miguel Primo de Rivera, sobrinho do ex-ditador