C.A.S.A. Magazine N° 7

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Núm. 51 - de l’1 al 31 d’octubre de 2013 Alt Penedès www.viuloci.cat Av. Tarragona, 91 - VILAFRANCA - Tel. 93 817 39 51 VIC - TORELLÓ - TARADELL - ST. HIPÒLIT DE VOLTREGÀ - TONA - ST. HILARI SACALM - PUIG-REIG - STA. MARIA DE PALAUTORDERA NO TANQUEM AL MIGDIA OBERT ELS DIUMENGES -20% DESCOMPTE EN TOTES LES JOGUINES Durant el mes d’octubre Anticipa’t al Nadal!

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O C.A.S.A. Magazine foi criado com o intuito de preencher uma lacuna existente nas publicações de expressão portuguesas existentes no do Grão-ducado. Com uma equipa dinâmica, experiente e motivada para dar noticias de norte a sul do Luxemburgo e também de Portugal, o C.A.S.A. Magazine estará em permanente contacto com o mundo lusófono associativo no sentido de melhor informar os seus leitores.

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As férias acabaram e você retornou ao trabalho sentindo desânimo, cansaço profundo, alterações de apetite (para mais ou para menos) e até taquicardia? Cuidado, você pode estar sofrendo de depressão pós-férias. A síndrome, mais uma que surgiu com os maus hábitos dos tempos actuais, dura pouco tempo, mas pode fazer com que o indivíduo perca todos os benefí-cios que conquistou com a merecida pausa ou que volte ainda mais cansado e stressado que antes.Este tipo de depressão foi detectado por vários pesquisadores Universitários de varias partes do mundo. Ela é encontrada mais facilmente em jovens, mulheres e crianças, neste último caso surge após grandes pausas nos estudos. Segundo a pesquisa não se trata de uma depressão “clássica”, já que não necessita de tratamento e ocorre por cerca de uma semana mais ou menos.

Por isso a equipa do C.A.S.A. Magazine esta aqui para poder ajudar nesta fase, com novas crónicas e conteúdos mais agradáveis para toda a família.Esse é o nosso objectivo de chegar a cada casa e a mais leitores, podendo assim dar as novidades e convidar a participara nas várias iniciativas de festas e de encontros, organizados pelas várias associações e ranchos folclóricos no Luxemburgo

Um bem-haja a todos e até a próxima edição

Equipa de C.A.S.A. Magazine

editorialPROPRIEDADE

Fundação Comendador José Ferreira Trindade

15, Monté de Clausen, L-1343 Luxembourg

Tél:(00352) 43.27.49 Fax: (00352) 46.90.70

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Facebook: C.A.S.A. Magazine

DIRECTOR GERALComendador José Ferreira Trindade

REDACÇ ÃORodrigues SilvaSabrina SousaPaulo DâmasoPaula Marques

COLABORARAM NESTE NÚMERO

Drª Marlene Rodrigues, Patricia Ferreira

Isabel AfonsoAna Viriato

Catarina Bandeira

FOTOGRAFIA Rodrigues Silva,

Arquivo C.A.S.A.,Manuel Dias, Paulo Dâmaso

RESPONSávEL DE EDIÇÃORodrigues Silva

ARTELAYOUT DESIGN E PAGINAÇÃO

Rodrigues Silva

PUBLICIDADE & MARkETINGRodrigues Silva , Luis Cunha

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ENvIO DE CORRESPONDÊNCIAC.A.S.A. MAGAZINE15, Monté de Clausen, L-1343 Luxembourg

Direitos de reprodução (textos e fotografias) reservados para todos os países.

A redacção não é responsável pela perda oudeterioração dos textos e fotografias que lhe são enviados.

O material (textos e fotografias) não é devolvido, salvo acordo prévio.

Nota: Toda a publicidade inserida nesta revistaé seleccionada, devendo por isso ser lida com atenção.

O C.A.S.A. Magazine é de total imparcialidade para com tendências político-partidárias, de índole desportiva ou

clubística e de quaisquer religiões.

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07C.A.S.A. MAgAzineconteúdoS

SUMMEr in thE City

SChUEbErfoUEr 2012

i LovE PortUgAL

fêtE dU rAiSin Et dU vin 2012

“MobiLboArd PowErEd by SEgwAy”

“AqUi EntrE nóS...” fErnAndo giL tEixEirA

PALáCio grão-dUCAL

“ALL Knit Long”

UM Ano dEPoiS

CidAdE doS JogoS oLíMPiCoS

rUi gonçALo MontEiro

intEgrAção doS iMigrAntES CoMEçA nA APrEndizAgEM dA LíngUA

i LovE PortUgAL

Comemorações & Festividades

Mundo do Trabalho

novos Talentos

eventos

exclusivo

Futuro Associativo

Lazer

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Chegou o Outono.

Depois de tempo associado a férias e lazer, todos nos preparemos para, com, redobrada energia, abraçarmos enpenhadamento o nosso trabalho.Milhares de crianças e jovens com renovada esperança regressam às aulas, preparam o futuro.Renovam-se projectos, Recolhem-se frutos, lançam-se à terra as primeiras sementes. Como é importante o acto de semear ! Sem ele, não haverá colheita.Também nós, como quem lavra a terra e cuida da sua sementeira, lançamos projectos, renovamos propostas e iniciativas culturais, para que amanhã o fruto cresça, forte e saudável. A cultura é uma semente que precisa de tempo para geminar. Mas que alegria quando, mesmo a custo, ela rompe a crosta da terra e vamos crescer dia a dia pujante e de raízes sólidas e profundas.É esta a nossa sementeira : Sementes de cultura. Frutos, aqui fica o nosso convite : abrace connosco este projecto, participe nas iníciativas culturais organizadas pela nossa instituição.

Comendador José Ferreira TrindadePresidente do Conselho de Administração da Fundação C.A.S.A.

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C M (C.A.S.A. Magazine) - Como surgiu esta opor-tunidade de

actuar no Luxemburgo?HC (Hélder Costa) - A oportunidade surgiu quando nos foi dirigida uma proposta por parte da Andree Star, para representarmos Portu-gal no Luxemburgo.

CM - Como definiriam o som dos Xícara?HC - O som dos “Xícara” é o resultado da fusão de sonorida-des da música tradi-cional portuguesa com outros estilos musicais como o jazz e a música erudita.

CM- Quais as vossas principais influências?

Xícara representaram Portugal no encerramento deste festival culturalA banda portuguesa “Xícara” esteve, pela primeira vez, no Grão-ducado onde participou no encerramento (“closing Act”) da iniciativa cultural “Summer in the city” 2012, organizada pelo turismo da cidade do Luxemburgo. o grupo, oriundo de Guimarães e Famalicão, actuou no dia 15 de Setembro e dividiu o palco, na Place Guillame II, com a cabo-verdiana Lura, os franceses the Yokel e os luxemburgueses exemo. o c.A.S.A. Magazine esteve à conver-sa com Hélder costa e Rui Ferreira, dois dos elementos dos Xícara.

“é um património rico de que ninguém quer saber.”

RF (Rui Ferreira) - As nossas influências são bastante vastas, pas-sando um pouco por todos os estilos.

CM - A vossa música espelha o gosto pela poesia e pela música tradicional portugue-sa. Pretende também prestar, musicalmente, uma homenagem aos poetas portugueses?HC - No que toca a todo o material que criamos até agora, EP e o álbum que estamos a preparar, sim, o que não quer dizer que isso vá acontecer em traba-lhos futuros.

CM - Têm muitos con-certos, tanto em Por-tugal como no estran-geiro. Como tem sido

a experiência, a aceita-ção do público?RF – Nascemos em 2012 e desde então, tem sido uma experiên-cia fantástica. O públi-co tem-nos recebido muito bem. Quanto as datas, estão disponíveis no nosso site:

www.xicaramusic.com. Depois do concerto no Luxemburgo, e se não forem canceladas pela falta de dinheiro na cul-tura em Portugal, serão dia 30 de Setembro e 1 de Outubro.

comemorações & Festividades

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“é um património rico de que ninguém quer saber.”

CM – O vosso primeiro EP “Xícara” foi um êxi-to. Já se prepara o seu sucessor?HC - A nossa discogra-fia actual é esse EP homónimo, de quatro temas, lançado em Fevereiro de 2011. Actualmente, estamos a preparar o nosso primeiro álbum que sairá em breve. Julgá-mos que poderá sair ainda durante o mês de Outubro.

CM - É importante re-velar às gerações mais jovens o legado cultural e tradicional de um país cada vez mais envelhe-cido?RF - É, mas mais importante que isso é

mostrar esse legado de uma forma atractiva. (A etnografia musi-cal portuguesa) é um património rico de que ninguém quer saber. Olhando para países como a Espanha ou

o Brasil, chegamos a conclusão que ainda não se fez nada no nosso país.

CM - A formação inicial dos Xícara permanece coesa nesta cami-nhada. Apresentem a banda.

A iniciativa “Summer in the City” (Verão na Cidade) assinalou 15 anos de existên-cia. Organizada pelo Turismo da Cidade do Luxemburgo, a campanha “incenti-va a participação na criação de sinergias entre os organizado-res, os turistas e as diversas instituições da capital”. Entre 21 de Junho e 15 de Se-tembro, a época alta contou com inúmeros actividades por toda a cidade. A maioria das iniciativas decorre-ram ao ar livre ou em espaços públicos e foram, na sua maioria,

gratuitas. No campo musical, os destaques do “Sum-mer in the City” 2012 recaíram na actuação do ex-Supertramp Roger Hodgson (no “Rock Um Knuedler”), no festival “MeYouZik” (com a melhor músi-ca étnica dos quatro cantos do mundo) e no “Blues´n´Jazz Rallye”, com mais de 50 concertos em ape-nas 24 horas.Teatro e arte de rua, mostras ao ar livre, exposições, merca-dos, festas populares foram outras das atracções turísticas na edição deste ano,

HC – Os Xícara são Carla Carvalho (Voz), David Viegas (Baixo e Voz), Hélder Costa (Braguesa, bandolim e cavaquinho), Nuno Cachada (Guitarra clássica), Pedro Oliveira (Percussão) e o Rui Ferreira

que incluindo ainda a celebração da Festa Nacional Luxembur-guesa, data assinala-da a 23 de Junho, e o famoso parque de diversões da “Shue-berfouer” que, este ano, terá ultrapassado os dois milhões de visitantes. O encerramento do “Summer in the City” 2012 aconteceu nos dias 14 e 15 de Setembro com vários concertos agendados na Place d´Armes e Place Guillame, o “coração” da capital do país. Saiba mais em: www.summerinthecity.lu

“Summer in the City”

(Piano, Acordeão).CM - Para concluir, unir o tradicional e o con-temporâneo não deve ser tarefa fácil! Como é conciliar esses dois universos musicais?RF - É Xícara (risos).

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A festa que fe-cha as férias escolares, a maior festa popular am-

bulante da Europa esteve mais uma vez no Luxem-burgo entre os dias 23 de Agosto e 11 de Setembro de 2012.Tendo a sua origem em 20 de outubro de 1340, festejou este ano a sua 672ª edição.Como vem sendo tradição a inauguração da feira contou com a presença dos ilustres do Luxembur-go bem como do desfile de ovelhas acompanhados da fanfarra “Harmonie Municipale Luxembourg & Limpertsberg”. O seu nome tem por origem o local onde fora realizada: Schuedbuerg, e tinha um principal papel económico pois aqui de-corriam as mais importan-

Schueberfouer2012

comemorações & Festividades

Comércio, tradição, magia e divertimento para um final de Verão sempre em cor.

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tes trocas comerciais de tecidos, porcelanas, entre outros produtos. Mudara--se em 1893 para o actual local do Limpertsberg, e tornara-se uma feira de divertimento com concertos e actuações, mas apenas no século XX apareceram

a primeira roda gigante e a primeira “montanha russa”, evoluindo até à Schueber-fouer que conhecemos nos dias de hoje.Todos os que visitaram a feira na terça-feira dia 28 de Agosto, dia dos respon-sáveis comunais – Bourg-mestres – teve a honra de ser servido por estes, proporcionando momentos de grande diversão e de convivialidade. O dia 29 de Agosto foi dedicada à família, uma forma de proporcionar um dia com a preços reduzi-dos, e dia 30 de Agosto os visitantes puderam apreciar a beleza das rainhas/mis-ses presentes na feira.Este evento contou com a presença de mais de 2 milhões de visitantes e até o bom tempo mostrou-se clemente e permitiu-nos aproveitar este evento ao máximo. Símbolo do reen-contro, do fim das férias e dos últimos momentos de divertimento ao ar livre an-tes da rotina do quotidiano, a Schueberfouer continua a ser um momento importan-te no país e ao qual todos fazem questão de ir, pelo menos uma vez, aproveitar os momentos de diverti-mento que proporcionam. Alguns dos visitantes con-fiam que é uma altura em que regressam à infância e esquecem os problemas da vida, que nos dias de hoje,

momentos como estes se tornam cada vez mais apre-ciados e raros.A feira culminou com um dia chuvoso mas que não impediu que o céu se ilumi-nasse com o fogo-de-arti-fício lindíssimo e uma feira repleta de pessoas para o último momento de convívio

e de festa. Neste final todos marcamos presença para 23 de Agosto de 2013 (vés-pera de São Bartolomeu) que promete continuar com toda a sua grandeza e ma-gia, e, quem sabe, com um toque português.

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Durante a tarde houve oportunidade para assistir e cantar no espectáculo infantil do Alfa

i Love Portugal, uma festa por PortugalUm festival que foi uma celebra-

ção e um encontro em português

Vizela foi o local de encontro no dia 4 de Agosto, para quem quis festejar a música, a gastronomia e as tradições portuguesas na 1ª edição do I LOVE PORTUGAL.A festa foi grande e foram milhares as pessoas que visitaram o bonito Parque das Termas e a zona

visitantes, como previs-to.Às 21h teve início o concerto de David Carreira, seguido de Mi-ckael e de Tony Carreira, certamente os momen-tos mais esperados do dia. As fãs das 3 gerações do clã Carreira come-çaram a chegar ainda no dia anterior para verem e ouvirem todo o espectáculo a partir da primeira fila.A partir das 11h eram várias as actividades disponíveis no Parque das Termas de Vizela: insufláveis e pinturas faciais para os mais no-vos, actividades radicais para os mais aventu-reiros, petiscos como a Ginginha de Óbidos o tradicional Bolinhol de Vizela, a doçaria e

comemorações & Festividades

ribeirinha de Vizela. Aí assistiram a concertos e espectácu-los infantis, provaram a gastronomia portuguesa e partici-param nas inúmeras actividades espalhadas pelo recinto.A colaboração entre a organização e a Câma-ra Municipal de Vizela permitiu que o evento decorresse com confor-to e segurança para os

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os enchidos nacionais para os apreciadores da gastronomia.Durante a tarde hou-ve oportunidade para aprender a confeccionar saladas frescas, fáceis e muito saborosas no show-cooking do Chef Álvaro Costa, assistir e cantar no espectáculo infantil do Alfa, e recor-dar canções com muitas memórias no concerto «Alexandra recorda Amália». Pelo palco 2 passaram ranchos e filarmónicas

locais, alguns deles em desfile, espalhando o ritmo e a animação por todo o recinto.Com bilhetes a partir de 7,5€ e entrada gratuita para as crianças, a pro-gramação incluiu 15h de festa, que conseguiram seguramente propor-cionar momentos de felicidade a quem por lá passou.A aposta de promover um festival popular por-tuguês foi ganha e está aberto o caminho para a realização da segunda edição em 2013. Onde é que iremos ouvir I LOVE PORTUGAL em 2013?

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comemorações & Festividades

com a Alemanha. A componente cultural é também outro dos pon-tos altos desta grande manifestação que conta com um grandioso fogo--de-artifício que ocorre sempre na noite de Sábado;Como em edições anteriores, a vila de Grevenmacher encheu--se de cor e vida para receber as mais de 25 mil pessoas que este ano se deslocaram nos três dias de festa, tendo

e sta grande festa da uva e do vinho, é uma tradição com mais

de 63 anos e sempre realizada na pequena vila vitícola plantada na margem norte do rio Mousel e que dá pelo nome de Grevenmacher. Já começa a ser um hábito na vida quotidiana das pessoas, uma festi-vidade aguarda durante o ano inteiro, tanto pelos moradores, como pelos milhares de turistas que ocorrem a esta festa nos 3 dias, que se distribuem sempre ao longo do segundo fim-de-semana de Setembro.Conhecida pelos seus cortejos de carros alegó-ricos alusivos ao vinho e a tudo o que rodeia este precioso néctar de uva, a degustações dos mais variados vinhos, é feito pelas mais diversas co-operativas agrícolas da zona, são um dos muitos motivos de visita por parte dos habitantes do Grão-ducado e também de muitos turistas vindos dos países vizinhos visto que Grevenmacher está localizada na fronteira

Fête du Raisin et du Vin 2012Mais um ano de tradição, em Grevenmacher, é acima de tudo uma fes-ta de convívio multicultural com presença e várias nacionalidades e muitos turistas nesta festa do vinho de 2012

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este ano o cortejo foi observado da varanda da Commune de grevenmacher por ilustre pessoas entre elas, o Laurent Mosar, presidente da Câmara dos Deputados e o nosso Cônsul geral de Portugal Rui gonçalo Monteiro

São Pedro estando este ano particularmente alegre e dando nos três dias bom tempo e calor, para provar o delicioso néctar abençoando pelo do deus Baco. Mais uma vez, este evento teve a sua rainha coroada, na sexta-feira, dentro do centro desportivo e cultural desta vila, e dando inicio às festivi-dades. Como rainha do vinho, Lynn Mantz tem a responsabilidade de ser a embaixadora dos vinhos nacionais luxem-burgueses em todos os eventos internacionais

e culturais. O trânsito é condicionado e fica de fora durante este fim--de-semana para deixar livres as ruas, onde os transeuntes podem pas-sear por entre os vários expositores, pontos de prova de vinhos e as várias festa que são organizadas pelos cafés, ou por associações que duram a noite de sabado dentro até de manha. Este ano o cortejo foi ob-servado da varanda da commune de Grevenma-cher por ilustre pessoas entre elas, o Laurent Mosar, presidente da

Câmara dos Deputados e o nosso Cônsul Geral de Portugal Rui Gonçalo Monteiro, sendo este, convidado de honra do presidente do “Grupo Português Assistencial e recreativo de Greven-macher” (GPARG) o Sr. Reinaldo Campolargo e estando a associação representada no cortejo com um carro alegórico e divertido, tendo como tema a Pesca.Como principais patroci-nadores deste grandioso evento vitícola e cultural, a Bernard-Massard e a Domai¬nes Vinsmoselle são as duas principais empresas produtoras de vinho da região que fa-zem questão de marcar com uma forte presença ao longo destes três dias. O nível de álcool é algo que pode subir mas onde também as devidas precauções foram to-madas, nomeadamente uma linha de autocarros que fizeram o percurso entre Grevenmacher e a cidade do Luxemburgo completamente gratuito para os passageiros e disponibilizado pela em-presa de viagens Emile Weber.

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Segway oferece formas alternativas de conhecer a cidade.com o verão a chegar ao fim, a “MobilBoard” oferece novas formas de passeios turísticos para quem deseja conhecer algumas cidades do Luxemburgo. o “Segway Personal transporter”, vulgarmente conhecido por Segway, conquistou os luxemburgueses e também os turistas que, na época alta, visitaram o Grão-ducado.todos os vinhos Portugueses que representam, em especial.

“Au Plaisir du Vin”

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Mundo do trabalho

A receptivi-dade tem sido muito boa. As pessoas

adoraram o produto. Começamos com oito veículos e actual-mente temos 16, mas queremos ampliar a nossa frota. Felizmente temos a agenda muito pre-enchida” disse, à C.A.S.A Magazine, Bruno Pinto, um dos mentores do projecto “Mobilboard powered by Segway”.

Inventado pelo norte--americano Dean Kamen em 2001, o Segway é um meio de transporte eléctrico e ecológico que obede-ce às políticas verdes europeias.

“É um veículo 100 por cento amigo do Ambiente. Inova-dor, seguro, fácil de recarregar, silencioso e tecnologicamente avançado” sublinhou Bruno Pinto, revelan-do que cada Segway custa cerca de 7500 euros.

O projecto “Mobilbo-ard powered by Se-gway” foi apresentado durante a Feira do Turismo, em Janeiro. A ministra do Turismo, Françoise Hetto-Ga-asch, e o burgomes-tre da capital, Xavier Bettel, “apadrinha-ram” a chegada da “bicicleta eléctrica” ao Grão-Ducado.

Ultrapassadas al-gumas questões burocráticas como, por exemplo, a homo-logação do veículo, a ideia é, presente-mente, “uma aposta ganha”. “O Segway cativa por ser inovador e por ser mais fácil de andar do que uma bicicle-ta normal. Cada veículo tem uma auto-nomia até

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“Au Plaisir du Vin”

40 km e uma veloci-dade máxima de 20 km/h” explicou Bruno Pinto.

Actualmente, existem qua-tro circui-tos

dis-poní-

veis para os utilizado-

res: A cidade do Luxemburgo, Remich, Schengen e Rumelan-ge recebem, desde Junho, as novas ofertas de excursões turísticas com este meio de transporte, de duas rodas, que funciona a partir do equilíbrio do indivíduo que o utiliza.

Os percursos, com uma duração variável entre 50 e 120 mi-nutos, foram idealizados de forma a con-ciliar o turismo patrimonial com a natureza. O passeio mais

longo acontece em Rumelage

onde, durante duas horas, pode

contemplar a natu-reza ao longo de 16

kms. Em Schengen, e sob a temática eu-

ropeia, o percurso começa na cida-de do tratado, entra em França, passando pela

Alemanha e regres-sando a Schengen.

“É uma forma dife-rente e apelativa de mostrar o Luxembur-go e não só. As pessoas podem ver os mais belos e históricos monumen-tos dos país bem como contemplar a magnífica natureza do grão-ducado. No futu-ro, queremos alargar a oferta criando mais percursos” revelou o empresário de 36 anos.

Fácil de manobrar, graças à tecnologia de funcionamento idêntica à do clássico pêndulo invertido, o Segway deve no en-tanto ser utilizado por maiores de 14 anos e por pessoas que pesem entre os 45 e os 118 Kgs.

Os Segways podem também ser requisitas ou alugados, median-te formação prévia, por pessoas individu-ais, empresas ou para eventos. Para mais informa-ções deve consultar o sitio da internet www.mobilboard.com.

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novos talentos

“Aqui entre nós...” o livro “Aqui entre nós...” é o seu primeiro. A obra consiste numa com-pilação de todos os poemas e prosas poéticas que fui escrevendo nestes últimos anos. os temas dos versos é diversificado, mas tem como base fundamental o amor e a interven-ção social, área em que sempre quis intervir, dada a crise de valores que a sociedade vive nos dias de hoje.

Fernando Gil Teixeira nasceu a 18 de Janeiro de 1996 em Coimbra e é

estudante de Línguas e Humanidades, escritor e jornalista futebolístico.

Ainda antes de iniciar o ter-ceiro ciclo, já se dedicava à escrita, embora apenas como hobbie para passar o tempo. Em 2010 começou a escre-ver para uma comunidade futebolística chamada “Lu-soFans”, da qual se tornou rapidamente coordenador. Em 2012, integrou a reda-ção do jornal “Tribuna Des-portiva” e viu o seu primeiro trabalho ser publicado no “Record Online”. Neste ano, iniciou-se ainda no jornal escolar mensal “Olho Vivo”, no qual publica

crónicas de reflexão.

No decorrer do ano de 2009 conseguiu a sua primeira condecoração, no concurso “Uma Aventura”, dinamizado pela editora Leya, no qual foi terceiro classificado, em conjunto com Maria Miguel Félix e Mónica Teófilo. Entretanto já participou em várias formações na área, nomeadamente acerca de Fernão Lopes e Escrita Criativa.

Em 2012, iniciou-se na publicação com o apoio da Câmara Municipal e da Junta de Freguesia do concelho do Fundão, com o livro “Aqui entre nós…” de poesia essencialmente interventiva, com prefácio da professora de ensino básico Célia Gil e apresen-

Aqui entre nós...

de Fernando Gil Teixeira idade: 31 anos

Edição/reimpressão: 2012

Editor: Temas Originais

Fernando gil Teixeira

tação de Jorge Bonifácio e Cesaltina Neves, dois professores de secundá-rio e de Alcina Cerdeira, vereadora da cultura do concelho.

O seu novo livro “Nas Teias do Poder” vai estar dispo-nível já em Outubro, o seu primeiro romance policial. Certa é a presença de no-mes como Ricardo Peres e Laurent Filipe como autores do prefácio.

Tem sido noticia em vários jornais e revistas portugue-ses e sonha agora conse-guir atingir o seu apogeu no 14º Campeonato Nacional de Escrita Criativa.

Esta trata-se da sua primeira incursão numa área tão complexa como o mundo editorial em Portu-gal, já que de momento as editoras procuram apenas a segurança financeira, tratando os escritores como uma mera forma de o atingir, cobrando valores insuportáveis para a edição de obras, mesmo que as mesmas sejam de quali-dade. Raras são as editoras que não seguem este regime. Um livro intimista, para quem gosta de criar laços com o que está a ler e apaixonar-se palavra a palavra.

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Informações e reservas: Tel. 29 95 96-202

Grande Noite de Gala com jantar incluído

“20 Anos Radio Latina”

Convidado de honra: André Sardet com a sua banda

Sexta-Feira, dia 12 de Outubro 2012 no Casino 2000 em Mondorf-les-Bains

tel.: 29 95 96-1 | tel. studio: 1363No SMS: 64342www.radiolatina.lu facebook/radiolatinalux

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eventos

Habitualmente, as visitas ao palácio cos-tumam de-correr até ao

final do mês de Agosto mas este ano, excepcio-nalmente, devido aos pre-parativos do casamento do grão-duque herdeiro Guillaume com Stéphanie de Lanoy, marcado para 20 de Outubro próximo, o programada sofreu altera-ções sendo encurtado em duas semanas.Localizado na rue du Marché-aux-Herbes, o palácio é uma das prin-cipais atracções turísti-cas do Verão na capital luxemburguesa. Ao longo da sua História serviu de Câmara (“Hôtel de Ville”), foi sede do Departa-mento de Forets durante o governo francês de Luxemburgo, em 1795, e só no final do Séc. XIX, o palácio ganhou estatuto de residência dos sobera-nos do país.Ao longo de uma hora, os turistas foram con-vidados a descobrir o ambiente de trabalho dos soberanos luxemburgue-ses, excepto os espa-ços privados da família grã-ducal. Para além de

Palácio grão-Ducal do Luxemburgo atraiu turistas

proporcionar a admiração da beleza arquitectónica do imóvel e das obras de arte que decoram os vários espaços, quem visitou o palácio ficou a conhecer um pouco da sua História, desde a sua construção em 1572, por Adam Roberti, à sua quase destruição durante a ocupação nazi. Os alemães utilizaram o palácio durante a Segun-da Guerra Mundial, trans-formando o espaço em estalagem e bordel para oficiais do regime nazi. De acordo com o guia, na visita acompanhada pelo C.A.S.A. Magazine, os alemães “destruíram uma grande parte da colecção de arte e móveis do palá-cio”. A, hoje, designada “Salle d´Armes” foi, no tempo da ocupação nazi, transformada num bordel de luxo para os militares mais graduados.Em 1945, com o final da guerra, a Grã-Duquesa Charlotte retornou do exílio e o palácio voltou a sede da corte. Entre 1991 e 1996 o imóvel foi completamente restaura-do e o seu interior é, hoje, moderno e com padrões elevados de conforto. No

Mais de oito mil pessoas visitaram a residência oficial do Grão-duque Henri e da sua família na cidade do Luxemburgo que, entre 16 de Julho e 12 de Agosto, abriu as suas portas aos tu-ristas. da beleza arquitectónica às obras de arte que decoram o Palácio Grão-ducal, os turistas ficaram ainda a conhecer a História daquele espaço.

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presente, os chefes de Estado estrangeiros são acomodados no palácio, como convidados do grão-duque e da grã-du-quesa, durante as visitas oficiais ao Luxemburgo. O salão de baile serve de cenário para os banque-tes de Estado dados em sua honra.No primeiro piso do imó-vel estão localizados os espaços mais belos do edifício histórico, antece-didos pela escadaria de honra e pelo magnífico “hall d´honneur”. A sala de chá, o salão dos reis, a sala de jantar, o salão de festas e a sala “Ama-rela” (de onde na noite de Natal, o grão-duque costuma ler uma mensa-gem ao povo) revelam um cenário de beleza exis-tente apenas nos contos de fadas ou em filmes de Hollywood. Neste périplo foi ainda possível visitar o escritório de trabalho do grão-duque Henri. É neste espaço, paredes meias com a “Cham-bre de Députés”, que o soberano luxemburguês trata de assuntos oficiais do país. As diversas visitas guia-das realizaram-se em

luxemburguês, francês, alemão, holandês e in-glês. Das quarenta e nove visitas guiadas semanais nenhuma decorreu em língua portuguesa. Um facto curioso tendo em conta a numerosa comu-nidade lusa residente no grão-ducado, superior a 100 mil pessoas, ou seja, cerca de um quinto da população do país.De referir que o lucro das

vendas dos bilhetes das visitas guiadas reverte para as obras da Fun-dação Grão-Duc Henri e Grã-Duquesa Maria Teresa que, em 2011, no campo da assistência social no Luxemburgo, prestou auxílio em 53 casos, num valor superior a 76 mil euros (mais 45% do que em 2010).

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ste fenómeno atingiu uma tal dimen-são que já é conhecido

por “Knitting Movement” (Movimento do Tricot): a moda invadiu a internet, com si tes e blogues sobre o tema, e gerou a criação de grupos de tricot um pouco por todo mundo. Seja devido ao facto de se ter voltado a dar importância a tudo o que é confeccionado à mão, seja pelo efeito terapêu-tico que o tricot promove (os movimentos repetiti-vos que são efectuados provocam uma sensação de relaxamento que ajuda a aliviar o stress e a an-siedade, além de aumen-tar a concentração), certo é que ele veio para ficar.

Efectivamente, existem cada vez mais pessoas a querer aprender a manu-sear as agulhas. Contu-do, nem sempre é fácil encontrar quem esteja disponível para ensinar a tricotar. Daí a importân-cia cada vez maior dos grupos de tricotadeiras, que promovem encontros

“All Knit Long”

eventos

tricotar é dos lavores mais antigos de que há memória. Mas se durante algumas décadas esta arte foi esquecida, de há uns anos a esta parte, tem-se assistido a um reviva-lismo pelas peças tricotadas à mão. o tricot voltou a estar na moda e tem ganho uma força extraordinária, com cada vez mais seguidores, em especial em ambientes urbanos.

onde as pessoas podem conversar, trocar ideias e fazer tricot.

Constatou-se, no entanto, que faltavam grupos com este conceito no Luxem-burgo. Foi por isso que o “All Knit Long” surgiu. Tudo começou com uma proposta enviada à Confederação da Co-munidade Portuguesa no Luxemburgo (CCPL) para criação de um grupo onde as pessoas se pu-dessem reunir e tricotar

em conjunto. E de imediato esta confe-deração abraçou a ideia, tendo sido, desde o iní-cio, um dos pilares para o sucesso dos eventos organizados mensalmente.

Sob o lema “Tricotar, Conversar, Aprender e Ensinar”, o “All Knit Long” pretende assim ser um ponto de encontro para todos os que pretendam reunir-se em torno do tri-cot, independentemente

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Mail: [email protected]:allknitlong.blogspot.comFB: www.facebook.com/allknitlong.info Telefone: CCPL – (+352) 29 00 75

da idade, sexo e naciona-lidade. Entre os participantes reina um espírito de en-treajuda, e a disponibili-dade para ensinar e para partilhar ideias, modelos e esquemas é uma cons-tante. A participação é gratuita, não havendo pagamento nem de taxa de inscrição nem de mensalidades. O primeiro encontro ocor-reu em Maio deste ano. Os participantes foram, na sua maioria,

de nacionalidade portu-guesa. Com o decorrer dos meses, foram-se-lhes juntando participantes de origem italiana, búlgara, islandesa, belga, france-sa e australiana. A entrada para o grupo de uma partici-pante luxemburguesa de origem portuguesa, que actualmente colabora também na organiza-ção dos eventos e na manutenção do blogue e da página do Face-book, permitiu ao grupo alcançar um público mais abrangente: a informação passou a ser traduzida também nas línguas oficiais e não apenas em português e inglês, o que tem facilitado a divulga-ção do grupo junto dos

meios de comunicação nacionais, nomeadamen-te jornais e televisão.Durante os meses de verão, o grupo tem apro-veitado para tricotar na rua, na bonita Place de Clairefontaine. Pretende-se com isso dar a conhecer esta arte a um maior número de pes-soas e ao mesmo tempo colaborar na promoção de eventos culturais no país. Com o aproximar dos me-ses mais frios, todavia,

o grupo voltará a reunir--se em cafés, pastelarias e gelatarias. Todos os meses será escolhido um local diferente para assim se continuar a divulgar o tricot a um maior número de pessoas. Serão sempre locais de fácil acesso, para que todas as pessoas interes-sadas se possam juntar a nós. Durante os próximos meses, o grupo estará também envolvido no projeto “Tricotar por uma causa” - até Dezembro, todos os elementos do grupo tricotarão peças que, serão oferecidas a uma instituição de solidariedade social, por alturas do Natal.Os interessados em colaborar nesta iniciati-

va devem inscrever-se no grupo, para assim poderem participar nos encontros. No entanto, a impossibi-lidade de estar presente nos mesmos, seja por condicionamento físico ou geográfico, não será impedimento para cola-borar: as peças poderão ser tricotadas em casa e posteriormente enviadas para a CCPL. Se quiser juntar-se ao grupo, só terá de contac-

tar a organização do “All Knit Long”, através de um dos contactos abaixo indicados. Depois, é só marcar na sua agenda o dia 23 de Setembro, a data do próximo encontro, 16 horas é a hora marcada e a Place de Clairefontaine o local da reunião. Só terá de levar lãs, agu-lhas e boa disposição. O resto fica por nossa conta.

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exclusivo

“Quero ser a cara desta equipa seja para o bem ou para o mal”

A viver um novo desafio na sua carreira enquanto

diplomata, o novo Côn-sul Geral de Portugal no Luxemburgo já se sente “em casa”. “Só me faz falta o mar”, desabafou em conversa com o C.A.S.A. Magazine.

Apesar do “optimismo” com que encara esta nova etapa, Rui Gon-çalo Monteiro sabe das dificuldades inerentes ao cargo que ocupa. “A comunidade portugue-sa no Luxemburgo tem um peso enorme e isso faz aumentar as nossas responsabilidades.

É um desafio interessan-te e onde quero deixar a minha marca pessoal. Estou disponível para dialogar com os nossos compatriotas e ouvir o que têm para nos dizer”, garante o diplomata.

São muitas as queixas dos portugueses so-bre o funcionamento consular e é essa “má imagem” que o Cônsul Geral quer inverter. “Já defini prioridades. É preciso dignificar os funcionários que têm demonstrado grande profissionalismo, preci-samos de melhorar ao nível do equipamento que nos permita tam-bém melhorar ao nível

do atendimento e gosta-ria que este consulado fosse uma entidade mais aberta para os seus utentes”, referiu Rui Gonçalo Monteiro, que aguarda luz verde do Ministério dos Negó-cios Estrangeiros sobre alguns projectos que

pretende implementar no consulado português no Grão-Ducado.Não é de admirar se um dia encontrar o novo Cônsul geral junto aos balcões de atendimento ao público.

“Quero estar junto da comunidade, perceber os seus problemas e ne-cessidades. Movimento--me e estou disponível para dialogar.Ouvir queixas é impor-tante. Só assim pode-remos fazer algo para melhorar. Quero estar

junto dos nossos com-patriotas”, sublinhou.O exemplo desse empe-nho ficou demonstrado aquando do recente acidente de autocarro, em França, onde vinte e

o novo cônsul geral de Portugal no Luxemburgo quer mudar a “má imagem” que os portugueses têm do seu consulado no Grão-ducado. Rui Gonçalo Monteiro assumiu funções em Julho, substituindo José Rosas, e já traçou objectivos: “É preciso fazer mais e melhor para mudar a imagem que têm de nós”

“nós, no consulado, não estamos limitados a festas!”

Rui Miguel Peixoto Gonçalves MonteiroNasceu a 1 de Julho de 1965 em Lisboa;Licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa;Aprovado no concurso de admissão aos lugares de adido de embaixada, aberto em 30 de Agosto de 1991;Adido de embaixada em 13 de Maio de 1992;Secretário de embaixada em 28 de Outubro de 1993;Na Embaixada de Portugal em Budapeste, em 5 de Janeiro de 1998;Cônsul-Geral de Portugal em Valência (Venezuela), em 5 de Janeiro de 2004 (desempenho, em simultâ-neo, das funções de Cônsul-Geral em Caracas, entre Abril e Julho de 2006);Chefe de Divisão na D.S. Diplomacia Económica (DGATE), em 14 de Fevereiro de 2009;Chefe de serviços na D.S. Diplomacia Económica (DGATE), em 13 de Agosto de 2010;Conselheiro de embaixada em 20 de Outubro de 2010;Na Embaixada de Portugal em Paris, em 6 de Outubro de 2011;Cônsul-Geral no Luxemburgo desde 4 de Julho de 2012 e Conselheiro da Embaixada de Portugal no Luxemburgo desde 08 de Junho de 2012.

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dois portugueses fica-ram feridos, quando o veículo se despistou du-rante a viagem Braga--Luxemburgo. “Fiz somente o meu papel de acompanhar o caso e tentar prestar o auxílio possível que uma situação desta exige. “Nós, no Consulado, não estamos limitados a festas!”, disse Rui Gonçalo Monteiro.

O Cônsul geral de Por-tugal ocupa um duplo cargo, sendo Conselhei-ro social da Embaixado-ra Maria Rita Ferro. Um “casamento” de funções que “traz van-tagens”. “Queremos e devemos falar a uma só voz e julgo que estes dois cargos são com-plementares e, desta forma, há uma coorde-nação e uma forma de trabalhar mais estreita com a Embaixada”, defendeu Rui Gonçalo Monteiro.

Nesta conversa com o C.A.S.A Magazine, o Cônsul geral negou ainda que vá ocupar qualquer cargo no Instituto Camões – Cen-tro Cultural Português no Luxemburgo. “Não serei eu a ocupar funções nesse Instituto até porque acho que, face à sua

importância cultural, merece ter personalidade própria”, sublinhou, desmentindo alguns rumores que apontam o seu nome para aquele organismo.

Nesta sua nova missão, Rui Gonça-lo Monteiro pretende “incentivar” o recen-seamento eleitoral da comunidade portuguesa no país. “Somos uma comunidade em quantidade e qualidade, sendo por isso impor-tante par-ticiparmos activamente na vida deste país. Ora, votar é uma das for-mas participativas de que podemos usufruir”, exortou o diplomata.E numa altura

em que se assiste uma vaga de emigração por-tuguesa para o Luxem-burgo, só comparável à década de 60, Rui Gonçalo Monteiro deixa um alerta. “Acon-selho os compatriotas portugueses que procu-ram o Grão-Ducado a informarem-se primeiro, sobre a língua, sobre

tra-

balho e sobre a situa-ção do país de forma a evitar situações dramá-ticas. Não estou a dizer para não virem para cá, antes a referir que é preciso ter cuidado! O Luxemburgo já não é o elo dourado como muitos ainda fazem crer. É preciso bom senso e cautela”, alertou o Côn-sul geral, revelando que, em breve, a Secretaria

de Estado das Comu-nidades Portugue-

sas irá lançar algum material

informativo destinado aos portugueses que procu-ram o Luxemburgo.

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integração dos imigrantes começa na aprendizagem da Língua

Política Social

O Luxembur-go é um país trilingue, onde o francês, o alemão e o lu-

xemburguês são as línguas oficiais. O alemão é a primeira lín-gua ensinada nas escolas luxemburguesas e 85% dos artigos publicados na imprensa são em alemão, 12% em francês e apenas 3% em luxemburguês. Contudo, a maioria dos do-cumentos oficiais são em francês, que é também a língua mais falada no país.

Rigaldina Fortes, 55 anos, nasceu em Cabo-Verde mas, há 36 anos, que tem nacionalidade portuguesa. Chegou ao país em Maio

“à procura de um futuro melhor” mas, confessa, a língua tem sido “a maior dificuldade”. “Não há trabalho em Portugal e com a minha idade sou velha demais para traba-lhar mas nova demais para a reforma. Por isso decidi arriscar mas a língua tem sido um grande entrave”, lamentou Rigaldina, em conversa com a C.A.S.A. Magazine. A aprendizagem do francês no seu nível mais elementar constitui um imprescindível instrumento de sobrevivência. “Feliz-mente, estou a trabalhar nas limpezas desde Julho e as aulas foram essen-ciais para dar os primeiros

“ F e l i z m e n t e , e s t o u a t r a b a l h a r n a s l i m p e z a s d e s d e J u l h o e a s a u l a s f o r a m

e s s e n c i a i s p a r a d a r o s p r i m e i r o s p a s s o s n o p a í s ”

A imigração é um fenómeno mundial e um dos maiores problemas dos imigrantes, em qualquer parte do mundo, reside no desconhecimento da língua do país de acolhimento. no grão-ducado, a Amitié Portugal-Luxem-burgo (APL) asbl é uma das associações que leccionacursos de línguas para adultos.

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“ F e l i z m e n t e , e s t o u a t r a b a l h a r n a s l i m p e z a s d e s d e J u l h o e a s a u l a s f o r a m

e s s e n c i a i s p a r a d a r o s p r i m e i r o s p a s s o s n o p a í s ”

passos no país”, confes-sou.Irina S. é romena. Fala e escreve alemão, japonês, inglês e romeno mas quer mais. A residir há um ano no país decidiu, agora, aprender francês. A agente imobiliária, de 36 anos, sabe que para “vingar” no mercado de trabalho é “necessário” falar a língua predominante. “Falar ale-mão ajuda-me no dia-a-dia mas, a nível profissional, preciso do francês e con-sidero que estes cursos são perfeitos na ajuda a in-tegração dos imigrantes”, referiu Irina que deixou a Roménia para fugir ao desemprego, à inseguran-ça e a uma economia mais estável.

De acordo com dados da Organização Mundial das Migrações (OIM), em todo

o mundo existem mais 175 milhões de emigrantes (3% da população mundial). A Europa é o continente com maior número de emigran-tes (56,1 milhões), seguido da Ásia (50 milhões) e da América do Norte (41 milhões). A lógica da sua recepção é sempre a mes-ma: serão bem recebidos se escasseia a mão-de--obra, mas indesejáveis se o desemprego estiver em crescimento.

A família Kralj chegou ao grão-ducado em Maio. Oriundos do Monte Negro pediram asilo ao Luxem-burgo. Ivan (52), Ljiljana (37), Branko (22) e David, de apenas 9 anos, vieram à procura de um “futuro”. “Procuramos condições dignas de vida e o Lu-xemburgo é um país que sabe receber e acolher bem. Queremos retomar as nossas vidas, quere-mos trabalhar e, para isso, aprender francês é essen-cial”, sublinhou, à C.A.S.A. Magazine, Branko Kralj. Cada novo imigrante repre-senta um contributo para o enriquecimento da socie-dade de acolhimento mas o problema é que são fre-quentemente despojados da sua identidade e cultura acabando reduzidos a mera força de trabalho. A

APL, através do Centro de Formação Lucien Huss, dá formação linguística a asilados, desempregados, a pessoas com problemas de integração. “Para além dos cursos de línguas, ajudamos na integra-ção dando a conhecer a cidade, a sua realidade sócio-económica e política, bem como sensibilizando para a sua História, cultura do país”, revelou Rossana Valentini, formadora de francês e responsável pela coordenação do grupo pedagógico.

Desde 2010 que mais de mil adultos frequentaram os cursos de idiomas. A crescente onda de migra-ção faz aumentar a procu-ra. “Temos muitos pedidos mas não temos condições para mais. Precisamos de mais salas mas não há espaços disponíveis”, lamentou a docente.

Francês, alemão, inglês, luxemburguês e chinês são os cursos disponíveis no Centro de Formação Lu-cien Huss. No ano lectivo 2012/13 há uma nova ofer-ta: o curso de árabe. “É, cada vez mais, uma língua importante para os negó-cios”, justificou Rossana Valentini. As inscrições estão abertas no sítio da internet www.amitie.lu.

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“Paparazzi Lux”

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até Portugal,espero que tenham tido a oportuni-dade de matar todas as saudades e tenham levado na mala de viagem um saquinho com o melhor de Portugal:) Mesmo com um verão atri-bulado de muitas viagens

pelo país fora, consegui “apanhar” a minha convi-dada deste mês e dar-vos a conhecer um pouquinho mais de uma das mulheres que mais admiro na tele-visão portuguesa...Tania Ribas de Oliveira ! Todos os dias dá as boas tardes aos portugueses através do Portugal no Coração e foi com muita simpatia que me deu esta entrevista.

Todos os dias apareces no ecrã com um sorriso, bem disposta, és sem-pre assim?Ninguém está feliz todos os dias, mas eu felizmente tenho muitos motivos para sorrir! E vejo sempre o copo meio cheio, olho a vida com optimismo!

Como surgiu o teu gosto pela televisão?Acho que já nasceu comi-go, mas foi-se tornando evidente com o crescimen-to. Primeiro quis ser jor-nalista e fui. Mais tarde a RTP abriu-me as portas do entretenimento e agarrei a oportunidade.

É uma paixão ou uma profissão?As duas coisas. Encaro esta paixao com a serieda-de que a profissão exige.

O que te fazia mudar de vida? A impossibilidade de continuar a viver esta vida. Por minha vontade, nao mudo de vida.

Estás neste momento a viver uma experiência nova, a gravidez. O que é que mu-dou? Sentes que influenciou a tua forma de ver e viver a vida?Sim, claro! É a fase mais feliz da vida de uma mu-lher. É o cumprir de um ciclo de felicidade. De repente a nossa perspectiva sobre o que nos rodeia muda. A nossa priorida-de é o nosso filho.

Estás ansio-sa por ver o Tomás? Como o imaginas?Estou expec-tante, claro! Imagino-o mais parecido com o pai com expres-sões minhas. Mas o impor-tante é que seja

Olá a todos... Espero que as ferias tenham sido boas e suficientes

para recuperar forças para mais um ano de traba-lho. Para os que tiveram a possibilidade de vir

Ana Viriato

Lazer

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saudável e com uma personalida-de forte.

O Tomás já surgiu nas tuas histórias?No livro que es-crevi, a protago-nista era a Sara. Neste próximo é o irmão da Sara... No fundo sempre que escrevo para crianças escrevo para a minha...

Mesmo antes de saber que ele estava a caminho!Como sabes esta revista é lida por por-tugueses que vivem no Luxem-burgo. Já tiveste a oportunidade de lhes fazer uma visita?Claro! No princi-pio do Portugal no Coração visitei a comuni-dade portugue-sa residente em Hamburgo e na Suíça!

Sentes muito o carinho dos portugueses que es-tão espalhados pelo mun-do? O portugal no coração deu-te essa oportunidade, de chegares mais longe, de ires aos 4 cantos do mundo...é um projecto que te preenche?O programa preenche-me a todos os níveis, e o facto de ser emitido através da rtp internacional é muito interessante. Tornamo-nos uma ponte de saudade. Tenho o maior carinho e respeito pelos portugue-ses que têm a coragem de sair do seu país.

O que mais ambicionas na tua carreira profis-sional?Espero continuar a mere-cer a confiança de quem me mantém a fazer o que faço.

Alguma vez vais “largar” o João Baião?Nunca. Se tivermos de nos afastar profissionalmente, seremos irmãos o resto da vida.

Numa altura em que por-tugal vive uma situação complicada, são muitos

os jovens que optam por emigrar. Se tives-ses essa necessidade, emigravas? Se sim, para onde? e porque?Claro, para onde houvesse oportunidade de trabalho.

Na tua opinião o que fal-ta para surgir a grande mudança...Falta um conjunto de cir-

cunstancias. Se houvesse uma só resposta acredito que a Europa e o Mundo nao estariam a atravessar esta crise.

Qual é o teu segredo mais bem guardado? Vai permanecer bem guar-dado...

O que te diz o espelho todos os dias?Bom dia, Tania!

O que é que nunca te esqueces de dizer?Obrigada.

Como é a Tania Ribas de Oliveira?É uma pessoa alegre e honesta, essencialmente.

Gostava que deixasses uma mensagem a todos os leitores da C.A.S.A. magazine, a todos os portugueses que mesmo longe lutam pelo seu país!Um enorme beijinho de admiração para todos os portugueses que orgulham o nome de Portugal lá fora!

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S uicídio

Nascemos com a

capacidade de terminar com a

nossa própria vida. Por ano, um

milhão de pessoas fazem essa

escolha.

Para muitas pessoas que pen-

sam em suicidar-se, parece não

existir outra saída. A morte é a

solução naquele momento e a

força dos seus sentimentos sui-

cidas não deve ser subestimada.

Não existem curas mágicas.

Sabe-se que as doenças men-

tais, particularmente a depres-

são, são o factor de maior risco.

Refira-se que a depressão é a

segunda causa de incapacidade

na União Europeia.

No entanto, também é verda-

de que:

• Osuicídioéuma

solução permanente para um

problema temporário.

• Quandoseestá

deprimido, têm-se uma visão

das coisas muito reduzida

pela perspectiva do momento

presente. Uma semana ou um

mês depois, tudo pode parecer

completamente diferente.

• Amaioriadaspesso-

as que pensaram em suicídio

está feliz por estarem vivas.

Dizem que não queriam acabar

com as suas vidas - queriam

apenas acabar com a dor.

O passo mais importante é falar

com alguém. As pessoas que

pensam em suicídio não devem

tentar lidar com algo tão difícil

sozinhas. Devem procurar ajuda

imediata.

Falar com a família ou amigos

Conversar com um parente, um

amigo ou um colega pode ser

um grande alívio.

Contactar linhas de apoio

Algumas pessoas não podem

falar com a família ou amigos.

Podem preferir falar com um

estranho.

Falar com um médico ou

psicólogo

Se alguém está a atravessar um

período mais longo em que se

sente em baixo ou pensa em

suicídio, pode sofrer de depres-

são. A depressão é uma doença

provocada por um desequilíbrio

químico, e pode ser tratado por

um médico através da pres-

crição de medicamentos e/ou

terapia.

SiNAiS dE AviSO dE SuiCídiO

O suicídio raramente é uma

decisão repentina. Nos dias e

horas antes das pessoas se

suicidarem, existem pistas e

sinais de aviso.

Os mais fortes e perturbantes

sinais são verbais: “Não aguento

mais”, “Já nada importa” ou

“Estou a pensar em acabar com

tudo”. Estas expressões devem

ser sempre levadas a sério.

Outros sinais comuns incluem:

• Tornar-seumapessoa

depressiva e reservada

• Tercomportamentos

arriscados

• Pôrosassuntosem

ordem e desfazer-se de coisas

valiosas

• Demonstraruma

acentuada mudança de compor-

tamento, atitudes ou aparência

• Abusodeálcoole

drogas

• Sofrerumagrande

perda ou mudança na vida

A lista seguinte fornece mais

exemplos, que podem indicar

que uma pessoa está a pensar

em suicídio. Em muitos casos,

estas situações não conduzem

ao suicídio. Mas, geralmente,

quanto mais sinais a pessoa

apresenta, maior o risco de

suicídio.

SiTuAçõES:

• Antecedentesde

suicídio na família ou violência

familiar

• Abusosexualou

psicológico

• Mortedeumamigo

intimo ou parente

• Divórcioousepara-

ção, fim de um relacionamento

• Mausresultadosnos

exames, reprovar de ano

• Perderoemprego,

problemas no trabalho

• Acçãojudicialpen-

dente

• Prisãorecenteou

libertação em breve

Comportamentos: Chorar; Lutar;

Infringir a lei; Impulsividade;

Auto-mutilação

COMO AJudAR uM AMiGO

SuiCidA Ou FAMiliAR

Esteja em silêncio e escute!

Se alguém está deprimido ou

pensa em suicídio, a nossa

primeira resposta é tentar ajudar.

Damos conselhos, partilhamos

as nossas experiências, tenta-

mos encontrar soluções.

É melhor estarmos calados e

ouvir. Quem está a pensar em

suicídio não quer respostas ou

soluções. Querem um espaço

seguro para exprimir os seus

medos e ansiedades, para

serem eles próprios.

Ouvir - ouvir realmente - não

é fácil. Temos de controlar o

impulso para dizer alguma coisa

- fazer um comentário, contar

uma história ou dar conselhos.

Temos de ouvir não só os factos

que a pessoa nos está a contar

como também os sentimentos

que estão por trás. Temos de

compreender as coisas do seu

ponto de vista, e não através do

nosso.

Algumas coisas que deve lem-

brar-se se está a ajudar alguém

que pensa em suicídio.

O QuE QuEREM AS pESSOAS

QuE pENSAM EM SuiCídiO?

Alguém que as ouça. Alguém

que tenha tempo para as ouvir

realmente. Alguém que não

as julgue, dê conselhos ou

opiniões, mas que lhes dê toda

a atenção.

Alguém em quem confiar.

Alguém que as respeite e não

as tente controlar. Alguém que

mantenha a confidencialidade.

Alguém que se interesse.

Alguém que se disponibilize, que

as tranquilize e fale calmamente.

Alguém que as aceite e acredite.

O QuE AS pESSOAS QuE

pENSAM EM SuiCídiO NãO

QuEREM?

Estar sozinhas. A rejeição

pode fazer com que o problema

pareça muito pior. Ter alguém a

quem recorrer pode fazer toda a

diferença. Escute apenas.

Ser aconselhadas. Dar ser-

mões não ajuda. Nem sugerir

“anima-te”, ou simplesmente

dizer que “vai correr tudo bem”.

Não analise, compare, classifi-

que ou critique. Escute apenas.

Ser interrogadas. Não mude

de assunto, nem as inferiorize.

Falar de sentimentos é difícil. As

pessoas que pensam em suicí-

dio não querem ser apressadas

ou colocadas na defensiva.

Escute apenas.

O luto por suicídio também é

muito complicado, pois perder

alguém próximo provoca um

grande sofrimento e desgos-

to. A perda de alguém que se

suicidou origina muitas vezes

diferentes respostas e emoções.

O choque, o isolamento social

e o remorso são grandes e o

elemento da escolha levanta

dolorosas questões.

COMO COMBATER O SuiCídiO?

Medidas universais como a

restrição a métodos letais, como

armas de fogo ou pesticidas,

têm demonstrado ser medidas

efectivas. Também a prevenção

e adequado tratamento da de-

pressão, assim como um segui-

mento dos que já cometeram um

comportamento para-suicidário

ou tentativa de suicídio, pode

reduzir as taxas de suicídio.

Se desejar alguma informa-

ção com todo o sigilo pode

contactar pelo 691 980 029 ou

para o endereço :

C.A.S.A. MAGAZiNE * “Cada

Caso é um Caso”

Á atenção de dra. Marlène

ROdRiGuES

15, Montée de Clausen

l-1343 luxembourg

Fonte: www.befrienders.org

Cada Caso

É

Um Caso.

Lazer

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29

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Voo Operado Por:

Os actores principais da vida social e cultural da comunidade portuguesa do Grão-Ducado do Luxemburgo oferecem, a partir deste momento, uma ligação regular de avião entre o Luxemburgo e o Porto.

106, rue de MamerL-8081 BERTRANGETél. : 31 80 24-1Fax : 31 17 06www.gazeautherme.lu

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30

or vezes sinto que

pouco ou nada

sei…Outras vezes

há dias em que o

mundo é meu ,que

me corre nas veias, que bate forte

em meu coração e as palavras

fluem com naturalidade sem gran-

des reflexões, e tudo fica mais

claro ,mais perceptível a meu ver.

Por vezes faz se silencio, um silen-

cio estrondoso que me fere os

sentidos, que me magoa a alma

e tudo parece penoso, tudo fica

difícil…subitamente tudo o que

estava certo me parece errado

colocando assim tudo em dúvida

tudo o que aprendi, ou que pensei

ter aprendido.

Como sempre quero escrever o

que me vai na alma, mas por ve-

zes não consigo bem encontrar as

palavras de modo a exprimir este

sentir…Rabisco papéis, escrevo e

apago palavras, quero tanto desa-

nuviar mas não sei como…

Paro…Penso…Recomeço mas a

revolta que se apodera de mim

por vezes escreve palavras dori-

das…Risco de novo tudo o que

até aqui tinha escrito…

Escrevi essencialmente sobre a

amizade, pois esse é o tema que

escolhi Querido (a)Leitor(a)…

Não sei bem por onde começar,

quais palavras utilizar para não

ferir, quero tanto ,preciso tanto

desabafar sem chocar.

Por vezes quando escrevo sobre

este tema, recordo que a amizade

é dos valores adquiridos ainda

“Por vezes”

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na infância, não se trata de um

sentimento que se aprende, é

sim algo que nasce entre seres

humanos, que se constrói com

alicerces de sinceridade para

colmatar a vivencia do dia a

dia…Em outros termos é bom

saber que temos um amigo que

tal como nós ,vive ,sente…

Por vezes quando falo de ami-

zade refiro me aquela verdadei-

ra, isenta de mentiras e inveja,

refiro me enfim a algo que pura

e simplesmente não existe.

Sempre fui alguém de sentimen-

tos fortes, talvez por este motivo

a desilusão tenha sido o meu

prato principal nesta “ementa”.

Tenho observado que por vezes

a amizade para muitos não

é assim tão importante, tudo

porque a ganância de chegar

em primeiro fala mais alto, tudo

porque a intriga é rainha.

Efetivamente penso que os tem-

pos de crise em que vivemos

não ajudam e as pessoas que-

rem a todo custo chegar mais

alto, mais depressa do que o

outro ,sem olhar a meios para

atingir o fim…Mas agora coloco

eu a questão:-Chegará onde?

De facto não consegui bem ain-

da compreender onde querem

chegar, se afinal vamos todos

a caminhar na mesma direção,

segundo a lei da vida…

Para mim ,no caminho que

seguimos todos no conjunto

,baseia se numa aprendizagem

de valores morais. No caminho

que vou percorrendo tenho ten-

tado cultivar um pedaço de mim

sem excepção, não excluído nada

nem ninguém…Para mim a rique-

za é apenas um bem passageiro,

porque rico pode se ser apenas

por um dia, mas leal seremos por

todos os dias.

E assim vou caminhando na

esperança de cativar todos os

corações, mesmo os mais rudes,

pois esses mesmos por vezes

necessitam mais ainda da minha

compreensão, vou amando á

minha maneira todas as criações.

Divinas, entendendo cada detalhe

ou pelo menos tentando de cada

ser humano.

Amizade…Bem…Amizade essa

para mim ainda é algo que tenho

de voltar a procurar, mesmo que

desiludida não darei tréguas,

jamais a deixarei de oferecer ,para

assim também a receber.

Querido(a) Leitor(a) sorria ,viva

a essência da vida ,cultive no

seu próprio caminho um jardim

,estenda a mão a quem na alma

lhe tocar, sem receios…Mas não

se esqueça de cuidar bem desse

jardim que é seu para que flores

desabrochem ao longo da sua ca-

minhada…que no final de contas

nos leva a mim e a si…

…Ao mesmo

destino…

Com Amizade

Patricia Ferreira (Poetiza Popular)

I S A N A I L SManicure, Pedicure, Unhas de gel. Cuide de si ,sinta se bem,sinta se voçé mesmaSinta se bela…sem sair de casa.IsaNails ao seu dispor . Contacte –nos : 661220949

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Lombinho folhado com pasta de Azeitona.

Médio 45 M Fácil

Ingredientes:1 lombinho de porco com 500g “filet-mignon”1 folha de massa folhada100g de pasta de azeitona Almo-janda100ml Azeite V. extra Joao das Barbas2 dentes de Alho esmagadoFlor de Sal Marisol q.b.Pimenta q.b.40ml de Brandy1 gema de ovo batido

Os Prazeres

da Cozinha

Isabel Afonso

Preparação: 1. Faça uma papa com o azeite, alho, flor de sal, pimenta e pasta de azeitona.2. Barre o lombinho de ambos os lados.3. Numa frigideira, leve ao lume 50ml de azeite e deixe aquecer, (nao ferver)aloure o lombinho de ambos os lados com o lume moderado para não queimar.Junte o brandy e puxe-lhe o fogo. Retire o lombinho para um prato e reserve.4. Desenrole a massa folhada e barre o centro com um pouco de pastade azeitona.5. Coloque o lombinho por cima da massa folhada. Enrole e feche aspontas com um garfo.6. Coloque o lombinhos num tabuleiro untado com azeite.Pincele de ambos os lados com a gema do ovo batido.7. Leve ao forno pré-aquecido nos 180º e deixe cozinhar entre 20 a 30minutos, até a massa ficar douradinha.Pode acompanhar este prato, com legumes salteados....

Bom Apetite... Esta receita acompanha muito bem com um vinho tinto QUINTA DO INFANTADO 2009

.

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Humor &

Divertimento

1° - Qual é coisa, qual é ela, que tem escamas mas não é peixe, e tem coroa mas não é rei?

2° -O que será, que será,que o livro de Português disse ao livro de Matemática?

3° - Qual é coisa, qual é ela,que enche uma casa, mas não uma mão?

Humor Passatempo

Resultados: revista 06

Adivinhas:

4° - Uma meia meia feita,outra meia por fazer,digam lá, se conseguirem,quantas meias vêm a ser?

Adivinhas: 1° - O BURACO

2° - O TELEFONE

3° - O ALHO

4° - A CHUVA

5° - O GARFO

6° - O NOME

Descubra as diferencias: 7

5° - Qual será, qual será,o céu que nunca tem estrelas?

6° - Qual é coisa, qual é ela, que nunca está no princípioe nunca está no fim?

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Depuis sa fondation en 1978 par M. José Vieira et Mme Golemski, Ecogec SA, entreprise de construction et de génie civil, n’a cessé de se développer.

Experte en réalisation de travaux publics et privés, notamment de travaux d’infrastructure de lotissements et de constructions de routes, Ecogec SA emploie à ce jour une centaine d’employés formant une équipe dynamique et motivée qui met toute son expérience et son savoir-faire au service de sa clientèle.

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Londres nunca sofreu terremotos, mas detém o re-corde de incêndios gigantescos que quase a destruíram nos anos de 962, 1087, 1262 e 1666. Durante a II Guerra, quase a metade da cidade foi demolida pelos bombardeios alemães.

Billy Gibby tem um “trabalho” absolutamente incomum. Ele vende sua pele para empresas que desejam anunciar nele. Isso mesmo, ele vende espaços no próprio corpo para marcas e endereços de

sites.

A indústria cinematográfica da Índia é a maior do mundo. Produz cerca de 700 filmes por ano, emprega 2 milhões de pessoas e atrai 70 milhões de espectadores por semana. Sessenta por cento da arrecadação reverte em impostos para o gov-erno indiano. A enorme quantidade de filmes produzidos reflete-se na qualidade.

O livro mais antigo do mundo é o Y-Ching ou Livro dos Números dos chineses, hoje tão em moda entre os que acreditam em profecias e adivinhações. Muito tempo antes de Confúcio, já causava grandes controvérsias entre filósofos na China e também na Índia.

Fim do mito de AtlântidaO sonar revelou, com certeza, que nenhum continente submergiu em qualquer oceano, mesmo antes de surgir a vida na Terra. Com isso sepultou-se o mito de Atlântida, que teria levado para o fundo do mar, em época remota, uma civilização altamente desenvolvida.

O salário gastronômico do Egito AntigoO pão, um dos alimentos mais consumidos pela humanidade e também um dos mais antigos (sua história remete à Pré-História), não foi usado apenas como comida na Antiguidade. No Egito, o pão também servia para pagar salários. Um dia de trabalho valia três pães e dois cântaros de cerveja.

Soja, amiga da saúdeOs nutricionistas estão descobrindo cada vez mais boas razões para a ingestão de doses diárias de soja. O alimento, além de ser rico em vitaminas, ferro, cálcio e proteínas, ajuda a previnir doenças como osteoporose, câncer de mama e de colo de útero, e doenças cardíacas.

A descoberta dos raios X, em 1895, deu origem a um curioso incidente. Após fazer correr o boato sobre um dispositivo portátil que permitiria ver o corpo das mulheres através da roupas, os lojistas aproveitaram para promover a venda de tecidos “a prova de raios X”.

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Opening hoursMonday - Friday: 09:00 - 18:00 Saturday: 09:00 - 12:30

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ABERTURA DE CURSOS E

INSCRIÇÕESPara a rentrée de Setembro de 2012, o C.A.S.A. propõe:

Reabertura das inscrições para os cursos de informática até dia 28 deSetembro, as aulas começarão a 1 de Outubro.

Abertura de inscrições para Cursos de Francês (nível básico/principiante) até dia 28 de Setembro. Começo das aulas será a 1 de Outubro.

O curso de pintura para iniciantes começará a 18 de Setembro entre as 14 e as 18 horas, ainda tem vagas.

O grupo de Cantares da região de Lafões procura novas vozes einstrumentais voluntários. Os ensaios serão às quartas-feiras, às 20h30 nasinstalações do C.A.S.A..

Para mais informações e inscrições, contactar o número 43 27 49, no sitewww.casa-asbl.lu ou por mail [email protected] .

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A la Place Cunégonde (près de l’église)

Rentrée des festivités sócio-culturelles  du  C.A.S.A.  

11h00: Animation musical 12h30: Gastronomie typique portugaise 13h30: Ouverture de la 6ième fête du quartier Folklore : Estrelas do Minho Folklore : Tricanas de Differdange Groupe de danse : Sexto Sentido Groupe de danse : Love danse du C.A.S.A. Groupe de Chante : Cantares de Gilsdorf Folklore : Grupo de Folclore da Nazaré Groupe de Concertinas: Os Borguinhas Groupe de danse: River Crew 17h00- Tirage de la Super-Tombola annuel du C.A.S.A.

Collaboration: Embaixada e Consulado-Geral de Portugal + CASA MAGAZINE+ Rádio-Latina + Jornal Contacto + Jornal Correio

!!!! toutes les personnes sont bien venues à cette fête d’amitié!!!!

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Números Úteis

Policia 113Urgências Ambulâncias, Bombeiros, Proteção civil, Hospitais, Médicos, farmácias e veterinários de serviço 112Embaixada de Portugal 46 61 90 1Consulado Geral de Portugal 45 33 47 11Instituto Camões 46 33 71 1Santa Casa da Misericórdia 26 43 19 51Missão Católica Portuguesa Lux. 47 15 52 Missão Católica Portuguesa Esch/Alzette 54 06 69União dos consumidores 57 49 61 / 49 60 22 1LCGB 49 94 24OGBL 54 05 45 1 / 26 54 37 77SOS Dépannage et Remorquage 37 88 37 1ACL 45 00 45 1SERVIOR – Séniores 47 20 21 1RBS – Séniores 36 04 78 HELP – Cruz Vermelha 26 70 26 SOS Détresse ajuda por telefone 45 45 45 Femmes en Détresse 40 73 35Femmes en Détresse - informação, ajuda e suporte 12344 Ajuda a crianças 12345Europa Donna – ajuda ao cancro da mama 26561323/621478394Parlamento Europeu 4300 1Comissão das Comunidades Europeias 4301 1Caisse Nationale de Sante 2757 1Caisse Nationale des Prestations Familiales 477153 1Adem Lux. 247 85 300 Esch/Alzette. 247 75 401 Diekirch. 802929 1OLAI – Office Luxembourg de l’accuiel et de l’Intégration 247 85 700Fonds nationale de Solidarité 49 10 81 -1Ministère des Affaires Etrangères et de l’Immigration Direction de l’Immigration 247-84 040

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A força social ao serviço do trabalhador

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