CARDIOLOGIA_AULA1_FEV2010
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HipertensoHipertenso
V Diretrizes Brasileiras V Diretrizes Brasileiras de Hipertenso Arterialde Hipertenso Arterial
Hipertenso - 2006
V Diretrizes Brasileiras de Hipertenso
Epidemiologia da Hipertenso
200
250
AVC DAC
Porcentagem de declnio ajustada por idade
200
Mortalidade no Brasil 1980/2003
0
150
100
50
01980 1985 1991 1997 2003 1980 1985 1991 1997 2003
150
100
50
Estudos populacionais - PA 140/90mmHg
44 4436
Prevalncia de HA
Araraquara1990
S.Paulo1990
Piracicaba1991
P.Alegre1994
Cotia1997
Catanduva2001
%
3326
32
22
Cavenge2003
RGSul2004RGSul2004
36 33
1
-
2000 - 20042.000.0001.800.0001.600.0001.400.0001.200.000
Hospitalizaes por DCV
1.200.0001.000.000
800.000600.000400.000200.000
0IC AVC HADAC Outras
Idade
A PA aumenta linearmente com a idade;
O risco relativo de desenvolver DAC associado aoaumento da PA no diminui com o avano da idade, eo risco absoluto aumenta marcadamente.
Fatores de Risco
o risco absoluto aumenta marcadamente.
Gnero e Etnia
A prevalncia global em homens e mulheres nosugere que o gnero seja um FR para hipertenso;
mais prevalente em mulheres afrodescententes.
Fatores socioeconmicos Nvel socioeconmico mais baixo est associado auma maior prevalncia de HA e de FR para elevaoda PA. Hbitos dietticos (sal e lcool), maior IMC,menor acesso sade e nvel educacional so
f d
Fatores de Risco
possveis fatores associados.
Sal O excesso contribui para a ocorrncia de HA; A relao entre aumento da PA e avano da idade maior em populaes com maior ingesto de sal.
Obesidade O excesso de massa corporal fator predisponentepara a HA, podendo ser responsvel por 20 a 30%dos casos de HA; A perda de peso acarreta reduo da PA.
Fatores de Risco
lcool O consumo elevado aumenta a PA; O consumo de bebida alcolica fora de refeiesaumenta o risco de HA, independente da quantidadeingerida.
Sedentarismo O sedentarismo aumenta a incidncia de HA.Sedentrios possuem um risco aproximado 30%maior de desenvolver hipertenso do que os ativos.
Outros fatores
Fatores de Risco
A presena de FR ocorre mais comumente deforma combinada: predisposio gentica e fatoresambientais podem contribuir para agregao de FRem famlias com estilo de vida pouco saudvel. Aobesidade aumenta a prevalncia da associao demltiplos FR.
Indivduos adultos 50,8% sabiam ser hipertensos;
40,5% estavam em tratamento;
10,4% tinham PA controlada;
Conhecimento, Controle e Tratamento
Idade avanada, obesidade e baixo nveleducacional mostraram-se associados a menorestaxas de controle.
2
-
Diagnstico e Classificao
V Diretrizes Brasileiras de Hipertenso
1
1. Explicar o procedimento ao paciente;2. Repouso de pelo menos 5 minutos em ambiente calmo;3. Evitar bexiga cheia;4. No praticar exerccios fsicos 60 a 90 minutos antes;5. No ingerir bebidas alcolicas, caf ou alimentos e nofumar 30 minutos antes;6 M t d d i d h
Preparo do Paciente para a Medida da PA
6. Manter pernas descruzadas, ps apoiados no cho,dorso recostado na cadeira e relaxado;7. Remover roupas do brao onde ser colocado omanguito;8. Posicionar o brao na altura do corao (nvel do pontomdio do esterno, ou 4 espao intercostal), apoiado, coma palma da mo voltada para cima e o cotoveloligeiramente fletido;9. Solicitar para que no fale durante a medida.
1. Medir a circunferncia do brao do paciente;2. Selecionar o manguito de tamanho adequado ao brao;3. Colocar o manguito sem deixar folgas acima da fossacubital, cerca de 2 a 3 cm;4. Centralizar o meio da parte compressiva do manguitosobre a artria braquial;5 E ti l d PAS ( l l di l i fl
Procedimento de Medida da PA
5. Estimar o nvel da PAS (palpar o pulso radial e inflar omanguito at seu desaparecimento, desinflar rapidamentee aguardar 1 minuto antes da medida);6. Palpar a artria braquial na fossa cubital e colocar acampnula do estetoscpio sem compresso excessiva;7. Inflar rapidamente at ultrapassar em 20 a 30 mm Hg onvel estimado da presso sistlica;8. Proceder deflao lentamente (velocidade de 2 a 4mm Hg/s);
9. Determinar a PS na ausculta do primeiro som (fase I deKorotkoff), que um som fraco seguido de batidasregulares, e, aps, aumentar ligeiramente a velocidade dedeflao;10. Determinar a PD no desaparecimento do som (fase Vde Korotkoff);11 Auscultar cerca de 20 a 30 mm Hg abaixo do ltimo
Procedimento de Medida da PA
11. Auscultar cerca de 20 a 30 mm Hg abaixo do ltimosom, para confirmar seu desaparecimento, e depoisproceder deflao rpida e completa;12. Se os batimentos persistirem at o nvel zero,determinar a PS no abafamento dos sons (fase IV deKorotkoff) e anotar valores da sistlica/diastlica/zero.13. Esperar 1 a 2 minutos antes de novas medidas;14. Informar os valores de PA obtidos ao paciente;15. Anotar os valores e o membro.
Circunferncia do brao (cm)
Denominao do manguito
Largura da bolsa (cm)
Comprimento da bolsa (cm)
10Recm-nascido 4 8
Dimenses da Bolsa de Borracha para Diferentes Circunferncias de Brao em
crianas e adultos
11-15Criana 6 12
16-22Infantil 9 18
20-26Adulto pequeno 10 17
27-34Adulto 12 23
35-45Adulto grande 16 32
A MRPA o registro da PA por mtodo indireto, com3 medidas pela manh e 3 noite, por 5 dias,realizadas pelo paciente ou por pessoa treinada.A MRPA permite a obteno de grande nmero de
did d PA d d i l fi
II Diretriz Brasileira de MRPA
Medida Residencial da Presso Arterial
medidas de PA de modo simples, eficaz e poucodispendioso.No deve ser confundida com auto-medida da PA,que o registro no-sistematizado de acordo com aorientao do mdico.
So consideradas anormais as mdias de PA acima de135/85 mm Hg.
Hipertenso - 2006
3
-
Identificao e seguimento do hipertenso do aventalbranco.
Identificao do efeito do avental branco.
II Diretriz Brasileira de MRPA
Indicaes de MRPA
Identificao de hipertenso mascarada.
Avaliao da teraputica anti-hipertensiva.
A MAPA o registro por mtodo indireto eintermitente durante 24h, enquanto o pacienterealiza sua atividades habituais.
E t d i di t t d i
IV Diretriz Brasileira de MAPA
Monitorizao Ambulatorial da Presso Arterial
Estudos indicam que este mtodo superior medida casual da PA em predizer eventos CV fatais,como infarto do miocrdio e AVC.
So consideradas anormais as mdias de PA acima de130/80 mm Hg nas 24h, 135/85 mm Hg na viglia e120/70 mm Hg no sono.
Hipertenso - 2006
Suspeita de hipertenso do avental branco.
Avaliao da eficcia teraputica anti-hipertensiva:
a) Quando a PA casual permanecer elevada, apesar daotimizao do tratamento anti-hipertensivo para
IV Diretriz Brasileira de MAPA
Indicaes de MAPA
otimizao do tratamento anti hipertensivo paradiagnstico de HA resistente ou efeito do aventalbranco;
b) Quando a PA casual estiver controlada e houverindcios da persistncia ou da progresso de leso dergos-alvo.
Avaliao de normotensos com leso de rgos-alvo.
Avaliao de sintomas, principalmente a hipotenso.
Diagnsticos pela PAC, MAPA e MRPA
Consultrio (PAC)
MAPA MRPA
Normotenso 130/80 mdia 24h >135/85Hipertenso do 140/90 135/85 mdia 135/85avental branco viglia
Hipertenso mascarada
135/85 mdia viglia
>135/85
Efeito do avental branco
Diferena entre a medida da PA no consultrio ea da MAPA na viglia ou MRPA, sem havermudana no diagnstico de normotenso ouhipertenso
PA inicial (mmHg)
Seguimento
-
Classificao
tima
Pr-Hipertenso
PAS (mmHg)
< 120
120-139
PAD (mmHg)
< 80
80-89
Classificao da PA (VII Joint)
Estgio I
Estgio II
140-159
160
90-99
100
Hipertenso
Investigao Clnico-laboratorial e Deciso Teraputica
V Diretrizes Brasileiras de Hipertenso
2
Confirmar a elevao da PA e firmar o diagnstico dehipertenso arterial;
Identificar fatores de risco para DCV;
Avaliar leses de rgos-alvo e presena de DCV;
Di ti d i d HA
Objetivos da InvestigaoClnico-laboratorial
Diagnosticar doenas associadas HA;
Estratificar o risco cardiovascular do paciente;
Diagnosticar a hipertenso arterial secundria.
Identificao: sexo, idade, cor da pele, profisso econdio socioeconmica.
Histria atual: durao conhecida de HA e nveis depresso de consultrio e domiciliar, adeso e reaesadversas aos tratamentos prvios, sintomas de DAC, sinaise sintomas sugestivos de IC, doena vascular enceflica,
Dados Relevantes da Histria Clnica Dirigida ao Paciente Hipertenso
insuficincia vascular de extremidades; doena renal, DM,indcios de hipertenso secundria.
FR modificveis: dislipidemia, tabagismo, sobrepeso eobesidade, sedentarismo, etilismo e hbitos alimentaresno saudveis.Avaliao diettica: incluindo consumo de sal, bebidasalcolicas, gordura saturada, cafena e ingesto de fibras,frutas e vegetais.
Consumo pregresso ou atual: medicamentos ou drogasque podem elevar a PA ou interferir em seu tratamento;grau de atividade fsica.
Histria atual ou pregressa: gota, DAC, IC, pr-eclmpsia/eclmpsia, doena renal, DPOC, asma, disfuno sexual eapnia do sono.
Dados Relevantes da Histria Clnica Dirigida ao Paciente Hipertenso
p
Perfil psicossocial: fatores ambientais e psicossociais,sintomas de depresso, ansiedade e pnico, situaofamiliar, condies de trabalho e grau de escolaridade.
Histria familiar: DM, dislipidemias, doena renal, AVC,DAC prematura ou morte prematura e sbita de familiaresprximos (homens < 55 anos e mulheres < 65 anos).
Sinais vitais: medida da PA e freqncia cardaca.Obteno das medidas antropomtricas:a) circunferncias da cintura (C = no ponto mdio entre a ltima costela e a crista ilaca lateral) e do quadril (Q = ao nvel do trocanter maior) e clculo da relao cintura/quadril (C/Q)
Dados Relevantes do Exame Fsico Dirigido ao Paciente Hipertenso
trocanter maior) e clculo da relao cintura/quadril (C/Q).Limite de normalidade: mulheres: C = 88 cm e C/Q = 0,85
homens: C = 102 cm e C/Q = 0,95
b) obteno de peso e altura e clculo do ndice de massa corporal [IMC = peso (kg)/altura2 (m)]. Sobrepeso 25 IMC < 30 kg/m2 e obesidade IMC 30 kg/m2
5
-
Se houver forte suspeita de doena arterial obstrutivaperifrica, determinar o ndice Tornozelo-Braquial(ITB)*. Avaliao de eventual edema;
Exame neurolgico sumrio;
Exame de fundo do olho: identificar estreitamento
Dados Relevantes do Exame Fsico Dirigido ao Paciente Hipertenso
Exame de fundo do olho: identificar estreitamentoarteriolar, cruzamentos arteriovenosos patolgicos,hemorragias, exsudatos e papiledema.
* ITB direito ou esquerdo = PA tornozelo D ou E/PA braoD ou E. Normal = acima de 0.9; obstruo leve = 0,7-0,9; obstruo moderada = 0,4-0,7; obstruo grave =0,0-0,4
Anlise de urina;
Potssio plasmtico;
Creatinina plasmtica*;
Glicemia de jejum;
Avaliao Inicial de Rotina para o Paciente Hipertenso
Colesterol total**, triglicrides plasmticos;
cido rico plasmtico;
Eletrocardiograma convencional.
* Calcular a taxa de filtrao glomerular estimada pela frmula de Cockroft-Gault.
** O LDL-c calculado pela frmula LDL-c = colesterol total HDL-c triglicrides/5 (quando a dosagem de triglicrides for abaixo de 400 mg/dl)
Taxa de filtrao glomerular estimada (TFGE)(ml/min) = [140 - idade] x peso (kg)/creatininaplasmtica (mg/dl) x 72 para homens; paramulheres, multiplicar o resultado por 0,85Interpretao:
Frmula de Cockroft-Gault
- funo renal normal > 90 ml/min- disfuno renal leve = 60-90 ml/min- disfuno renal moderada = 30-60 ml/min- disfuno renal grave < 30 ml/min
Pacientes hipertensos diabticos, hipertensos com SndromeMetablica e hipertensos com trs ou mais fatores de risco:recomenda-se pesquisa de microalbuminria ndice albumina /creatinina em amostra isolada de urina (mg de albumina/g decreatinina ou mg de albumina/mmol de creatinina).
Normal < 30 mg/g ou < 2,5 mg/mmol; Microalbuminria: 30 a 300 mg/g ou 2,5 a 25
/ l)
Avaliao Complementar para Pacientes Hipertensos
mg/mmol).Pacientes com glicemia de jejum entre 100 e 125 mg/dl:recomenda-se determinar a glicemia 2h aps sobrecarga oral deglicose (75 g).Em hipertensos estgios 1 e 2 sem HVE ao ECG, mas com trsou mais fatores de risco, considerar ecocardiograma paradeteco de HVE.Para hipertensos com suspeita clnica de insuficincia cardaca,considerar a utilizao do ecocardiograma para avaliao dafuno sistlica e diastlica.
Fatores de risco maiores
Tabagismo;
Dislipidemias;
Diabete melito;
Identificao de Fatores de Risco CV
Nefropatia;
Idade acima de 60 anos;
Histria familiar de DCV em:
Outros fatores
Relao cintura/quadril aumentada;
Circunferncia da cintura aumentada;
Microalbuminria;
Identificao de Fatores de Risco CV
Tolerncia glicose diminuda/glicemia de jejum alterada;
Hiperuricemia;
PCR ultra-sensvel aumentada.
6
-
Hipertrofia do ventrculo esquerdo;Angina do peito, ou infarto agudo do miocrdio
prvio;Revascularizao miocrdica prvia;Insuficincia cardaca;
Hipertrofia do ventrculo esquerdo;Angina do peito, ou infarto agudo do miocrdio
prvio;Revascularizao miocrdica prvia;Insuficincia cardaca;
Identificao de leses em rgos-alvo e DCV
;Acidente vascular cerebral;Isquemia cerebral transitria;Alteraes cognitivas ou demncia vascular;Nefropatia;Doena vascular arterial de extremidades;Retinopatia hipertensiva.
;Acidente vascular cerebral;Isquemia cerebral transitria;Alteraes cognitivas ou demncia vascular;Nefropatia;Doena vascular arterial de extremidades;Retinopatia hipertensiva.
Para pacientes com trs ou mais fatores de RCV,considerar marcadores mais precoces da leso dergos-alvo, como:- Microalbuminria (ndice albumina/creatinina emamostra isolada de urina);
Parmetros ecocardiogrficos: remodelao ventricular
Identificao de leses em rgos-alvo e DCV
- Parmetros ecocardiogrficos: remodelao ventricular,funo sistlica e diastlica;- Espessura do complexo ntima-mdia da cartida (ultra-som vascular);- Rigidez arterial;- Funo endotelial.
Riscoalto
Riscomdio
Risco baixoSem FR
Fator de risco PA
Estgio 3Estgio 2Estgio 1LimtrofeNormal
Sem risco adicional
Estratificao do Risco Individualdo Paciente Hipertenso
RiscoaltoDCV
3+ FR ou leso de rgo-alvo ou DM
1 a 2 FR
Riscomdio
Risco muito alto
Riscobaixo
Riscoalto
Risco muito alto
Riscomdio
Risco muito alto
Categorias Meta (mnimo)
Hipertensos estgios I e II com RCV baixo e mdio
-
Tratamento No-medicamentoso
V Diretrizes Brasileiras de Hipertenso
3
Controle de peso;Padro alimentar;Reduo do consumo de sal;Moderao no consumo de bebidas alcolicas;Exerccio fsico;
Tratamento No-medicamentoso
Exerccio fsico;Abandono do tabagismo;Controle do estresse psicoemocional.
Modificaes do estilo de vida no controle da PAModificaes Recomendao Reduo aprox. na PAS
Controle do peso
Manter o peso corporal na faixa normal (IMC entre
18,5 e 24,9 kg/m2)
5 a 20 mm Hg para cada 10kg de peso reduzido
Padro alimentar
Consumir dieta rica em frutas e vegetais e alimentos com baixa densidade calrica e
8 a 14 mm Hg
Tratamento No-Medicamentoso
baixa densidade calrica e baixo teor de gorduras
saturadas. Adotar dieta DASH
Reduo do consumo de sal
2 a 8 mm HgReduzir a ingesto de sdio para no mais de 6g sal/dia*
Moderao no consumo de lcool
2 a 4 mm HgReduzir consumo a 30g/dia (homens), 15g/dia (mulheres)
Exerccio fsico 4 a 9 mm HgHabituar-se prtica regular de atividade fsica aerbica:
caminhadas 30 min/dia, 3-5x/sem
* 6g de sal/dia = 4 colheres de caf rasas de sal = 4g + 2g de sal prprio dos alimentos
Caractersticas das bebidas alcolicas mais comuns
Bebida% de etanol oGL
(Gay Lussac)
Cerveja
Consumo mximo tolerado
~6% (3-8)
~2 latas = 700 ml ou1 garrafa= 650 ml
Etanol (g) em 100 ml
Volume para 30g de etanol
6g/100 ml x 0,8* = 4,8 g
625 ml
Vinho ~12% ~2 taas de 150 ml12g/100 ml x 312,5 ml
Tratamento No-Medicamentoso
Vinho ~12% (5-13)
2 taas de 150 ml ou 1 taa de 300 ml
12g/100 ml x 0,8* = 9,6 g
312,5 ml
Usque, vodca, aguardente
~40%(30-50)
~2 doses de 50 ml ou 3 doses de 30 ml
40g/100 ml x 0,8* = 32 g
93,7 ml
* Densidade do etanol
Recomendaes de atividades fsicas
Recomendao populacional
- Todo adulto deve realizar pelo menos 30 min. de atividadesfsicas moderadas de forma contnua ou acumulada em pelomenos 5 dias da semana.
Tratamento No-Medicamentoso
Recomendao individual
- Fazer exerccios aerbicos: caminhada, corrida, ciclismo,dana, natao;
- Exercitar-se de 3 a 5 vezes por semana;
- Exercitar-se por, pelo menos, 30 minutos (para emagrecer,fazer 60 minutos).
Hipertenso Secundria
V Diretrizes Brasileiras de Hipertenso
4
8
-
- Hipertenso Renovascular;- Feocromocitoma;- Hiperaldosteronismo;- Coarctao de Aorta;- Doena renal Parenquimatosa;
Hipertenso Secundria
q ;- Sndrome de Cushing;- Apnia Obstrutiva do Sono;- Hipertireoidismo;- Hiperparatireoidismo;- Acromegalia.
- HA antes dos 30 ou aps os 50 anos;
- HA grave (estgio 3) e/ou resistente terapia;
- Trade do feocromocitoma: palpitaes, sudorese e cefalia emcrises;
- Uso de frmacos e drogas que possam elevar a PA;
- Fcies ou biotipo de doena que cursa com hipertenso:
Indcios de Hipertenso Secundria
Fcies ou biotipo de doena que cursa com hipertenso:Doena renal, hipertireoidismo, acromegalia, sndrome deCushing
- Presena de massas ou sopros abdominais;
- Assimetria de pulsos femorais;
- Aumento de creatinina srica;
- Hipopotassemia espontnea (< 3,0 mEq/l);
- Exame de urina anormal (proteinria ou hematria).
- Aumento de aldosterona (Ex: Hiperplasia de supra renal, adenoma Sd Conn, carcinoma);
- Prevalncia de 3-22%- Mais comum em HAS estgio 2 ou 3;
- Prevalncia de hipopotassemia no hi ld t i d 9 37% d
Hiperaldosteronismo Primrio
hiperaldosteronismo de 9-37% dos casos.
Abordagem:- Rastreamento;- Confirmao;
- Diagnstico diferencial (Hiperplasia x Adenoma);- Tratamento.
Rastreamento:
- Pacientes hipertensos com hipocalemia;
- Hipertensos resistentes;
- Paciente hipertenso com Tumor Adrenal.
Hiperaldosteronismo
HAS e hipocalemia, HAS estgio 3 ou resistente, HAS com Tu Adrenal
Dosar Aldosterona Srica (A) e Atividade Renina plasmtica (R)
A/R > 30 e A > 15 ng/dl
Provvel Hiperaldosteronismo
A/R < 30
Descartado Hipe aldoste onismo
Hiperaldosteronismo
Hiperaldosteronismo
Teste sobrecarga salina SF 2l em 4h
A < 5 ng/dl (Aldosterona Suprimida).
Hipertenso Primria
A > 5ng/dl. Hiperaldosteronismo Primrio
TC ou Ressonncia de Adrenais (Adenoma X
Hiperplasia)
Adenoma Adrenal = Adrenalectomia
Hiperplasia Adrenal Bilateral = Aldactone
Hiperaldosteronismo Primrio Tratamento
9
-
- Tumores Neuroendcrinos da medula adrenal ou deparagnglios que secretam catecolaminas- Prevalncia de 0,1 0,6%- Espordico ou se associado a Sd genticas
- NEM tipo 2A e 2B;
Feocromocitoma
- Doena de von Hippel- Lindau).
- Pode ser- unilateral/bilateral;- benigno/maligno;- HAS paroxstica ( 30%) ou sustentada ( 50%).
- O Paroxismo geralmente acompanhado de:cefalia, sudorese e palpitaes
Teste bioqumico
Metanefrina plasmtica*
Sensibilidade (%) Especificidade (%)
99 89
Catecolamina plasmtica 85 80
Testes Bioqumicos no Diagnstico de Feocromocitoma
Catecolamina urinria 83 88
Metanefrina urinria 76 94
cido vanilmandlico (urina) 63 94
*No disponvel em nosso meio
10% no cursam com HAS;10% so extra adrenais;10% localizam-se fora da cavidade abdominal;10% ocorrem em crianas;10% so familiares;
Quadro ClnicoRegra dos 10%
;10% so bilaterais;10% so metastticos.
Tomografia computadorizada (S= 90%);
Ressonncia Magntica (S=90%);
Feocromocitoma Exames Complementares
Cintilografia Meta-iodo-benzilguanidina (S=85%,
E=99%).
Tratamento Clnico Promover alfa bloqueio (Ex: Fenoxibenzamina); bloqueadores de canal de Ca; Usar beta bloqueador aps alfa bloqueio.
Tratamento Cirrgico
Feocromocitoma Tratamento
Tratamento Cirrgico
Tratamento Quimioterpico
Prevalncia: 4%
Causas
Aterosclerose (90%);
Fibrodisplasia (Principal causa em
O tratamento pode ser Cirrgico; revascularizao
percutnea (Stent).
So indicaes de correo da estenose renal:
HAS Renovascular
( pjovens).
O tratamento visa cura/melhora da HAS e preservao da funo renal
HAS resistente; perda progressiva de
funo renal; ICC; edema agudo de
pulmo de repetio.
10
-
HAS RenovascularEtiologia
Fibrodisplasia Aterosclerose
HAS Renovascular - Aterosclerose
Normalcortex
RightKidney
Rightrenalartery
50 ml/min Aorta 50 ml/min
Leftrenalartery
LeftKidney
Mildatherosclerosis
Total glomerular filtration rate Total glomerular filtration rate
65 ml/min 35 ml/min
Progressive aorticatherosclerosis and severa
unilateral renal-arterystenosis
Aorta
Cortical thinningand loss of renal
mass
BA
100 ml/min
Atherosclerotic plaquein perirenal aorta and severebilateral renal-artery stenosis
Cortical thinningand loss of renal
mass
15ml/min 15ml/minAorta
Total glomerular filtration rate30 ml/min
g100 ml/mint
C
Alta (25%)Hipertenso acelerada/maligna, hipertenso grave ou refratria com insuficincia renal
Angioressonncia ou Arteriografia com ou sem interveno
Indicadores Recomendaes
Indicadores Clnicos de Probabilidade de Hipertenso Renovascular
com insuficincia renal progressiva, elevao de creatinina com inibidor da ECA, assimetria renal, assimetria de tamanho ou funo renal
HAS RenovascularTratamento Intervencionista
PS - ATC
Tratamento Medicamentoso
V Diretrizes Brasileiras de Hipertenso
5
- Ser eficaz por via oral;
- Ser bem tolerado;
O medicamento anti-hipertensivo deve:
Princpios gerais
Tratamento Medicamentoso
- Permitir a administrao em menor nmero possvel detomadas dirias, com preferncia para dose nica diria;
- Iniciar com as menores doses efetivas preconizadas paracada situao clnica, podendo ser aumentadasgradativamente. Deve-se levar em conta que, quantomaior a dose, maiores sero as probabilidades de efeitosadversos.
11
-
No recomendvel o uso quando obtidos atravsde manipulao, pela inexistncia de informaesd d d t l d lid d
Princpios gerais
O medicamento anti-hipertensivo:
Tratamento Medicamentoso
adequadas de controle de qualidade,biodisponibilidade e/ou de interao qumica doscompostos.Pode-se considerar o uso combinado demedicamentos anti-hipertensivos em pacientes comhipertenso em estgios II e III que, na maioria dasvezes, no respondem monoterapia.
Ser utilizado por um perodo mnimo de 4 semanas,salvo em situaes especiais, para aumento de dose,substituio da monoterapia ou mudana da
Princpios gerais
O medicamento anti-hipertensivo deve:
Tratamento Medicamentoso
substituio da monoterapia ou mudana daassociao de frmacos.
DiurticosInibidores adrenrgicos:
Ao central agonistas alfa 2 centrais;Alfabloqueadores bloqueadores alfa 1 adrenrgicos;Betabloqueadores bloqueadores beta-adrenrgicos;Alfabloqueadores e betabloqueadores
Classes de Anti-Hipertensivos
Alfabloqueadores e betabloqueadores.
Bloqueadores dos canais de clcioInibidores da ECABloqueadores do receptor AT1 da angiotensina IIVasodilatadores diretos
Medicamentos
DiurticosTiazdicos
ClortalidonaHidroclorotiazidaIndapamidaI d id SR
Mnima
12,512,52,51 5
Mxima
252555
Nmero detomadas/dia
1111
Posologia
Agentes Anti-Hipertensivos Disponveis no Brasil
Indapamida SRAla
BumetamidaFurosemidaPiretanida
Poupadores de potssioAmilorida (em associao)EspironolactonaTriantereno (em associao)
1,5
0,5206
2,55050
5
****12
5200100
1
1-21-21
11-21
Medicamentos
Inibidores adrenrgicosAo central
AlfametildopaClonidinaGuanabenzoMoxonidina
Mnima
5000,24
0,2
Mxima
1.5000,6120,6
Nmero detomadas/dia
2-32-32-31
Posologia
Agentes Anti-Hipertensivos Disponveis no Brasil
MoxonidinaRilmenidinaReserpina
AlfabloqueadoresDoxazosina PrazosinaPrazosina XL
Terazosina
,1
0,1
1141
0,62
0,25
1620820
11
1-2
12-31
1-2
Medicamentos
Inibidores adrenrgicosBetabloqueadores
AtenololBisoprololMetoprolol/Metoprolol (ZOK)Nadolol
Mnima
252,55040
Mxima
10010200120
Nmero detomadas/dia
1-21-21-21
Posologia
Agentes Anti-Hipertensivos Disponveis no Brasil
NadololPropranololPindolol
Alfa e BetabloqueadoresCarvedilol
40/8010
12,5
120240/160
40
50
12-3/1-2
2
1-2
12
-
Medicamentos
Vasodilatadores diretosHidralazinaMinoxidil
Bloqueadores dos canais de clcioFenilalquilaminas
Verapamil Retard*Benzotiazepinas
Diltiazem SR* ou CD*
Mnima502,5
120
180
Mxima20080
480
480
Nmero detomadas/dia
2-32-3
1-2
1 2
Posologia
Agentes Anti-Hipertensivos Disponveis no Brasil
Diltiazem SR* ou CD*Diidropiridinas
AmlodipinaFelodipinaIsradipinaLacidipinaNifedipina Oros*Nifedipina Retard*NisoldipinaNitrendipinaLercanidipinaManidipina
180
2,55
2,5220205101010
480
1020208604040403020
1-2
11-22112
1-22-311
Medicamentos
Inibidores da enzima conversora da angiotensina (ECA)
Benazepril Captopril
Mnima
525
Mxima
20150
Nmero detomadas/dia
12-3
Posologia
Agentes Anti-Hipertensivos Disponveis no Brasil
CaptopCilazaprilDelaprilEnalaprilFosinoprilLisinoprilQuinaprilPerindoprilRamiprilTrandolapril
252,5155105104
2,52
530402020208104
11-21-2111111
Medicamentos
Antagonistas do receptor AT1da angiotensina II
Candersartana
Mnima
8
Mxima
16
Nmero detomadas/dia
1
Posologia
Agentes Anti-Hipertensivos Disponveis no Brasil
IrbesartanaLosartanaOlmesartanaTelmisartanaValsartana
15025204080
3001004080160
11111
Inibidores da eca Suplementos e diurticos poupadores de potssioCiclosporina
Hiperpotassemia
Aumento dos nveis de ciclosporina
Anti-Hipertensivo Frmacos Efeitos
Anti-Hipertensivos: Interaes Medicamentosas
Anti-inflamatrios esterides e no-esteridesLtioAnticidos
ciclosporinaAntagonizam o efeito hipotensor
Diminuio de depurao do ltioReduzem a biodisponibilidade do captopril
Bloqueadores dos canais de clcio
Digoxina
Bloqueadores de H2
Verapamil e diltiazem aumentam os nveis de digoxinaAumentam os nveis dos antagonistas dos canais de clcioA t d l d i l i
Anti-Hipertensivo Frmacos Efeitos
Anti-Hipertensivos: Interaes Medicamentosas
Ciclosporina
Teofilina, prazosinaMoxonidina
Aumento do nvel de ciclosporina, exceo de amlodipina e felodipinaNveis aumentados com verapamilHipotenso
Antagonistas do receptor AT1 da angiotensina II
Moxonidina Hipotenso com losartana
Medio inadequada da presso;Ingesto excessiva de sdio;Terapia diurtica inadequada; Doses inadequadas;Interao de drogas
Causas de Hipertenso Refratria
g por exemplo, AINH, drogas ilcitas,
simpatomimticos;
Excesso de lcool;Hipertenso Secundria.
13
-
Falta de conhecimento do paciente sobre a doena ou demotivao para tratar uma doena assintomtica ecrnica;Baixo nvel socioeconmico, aspectos culturais e crenaserradas adquiridas em experincias com a doena nocontexto familiar e baixa auto-estima;R l i t i d d i d d
Principais Determinantes da No-adeso ao Tratamento Anti-Hipertensivo
Relacionamento inadequado com a equipe de sade;Tempo de atendimento prolongado, dificuldade namarcao de consultas, falta de contato com os faltosos ecom aqueles que deixam o servio;Custo elevado dos medicamentos e ocorrncia de efeitosindesejveis;Interferncia na qualidade de vida aps o incio dotratamento.
Classe Efeito pressor/freqncia Ao sugeridaImunossupressores
Ciclosporina, TacrolimusGlicocorticide
Intenso e freqente Inibidor da ECA e antagonista de canal de clcio (nifedipina/ amlodipina). Ajustar nvel sricoReavaliar opes
Antiinflamatrios no-esterides Eventual, muito Observar funo renal e
Frmacos e Drogas que Podem Induzir Hipertenso
Inibidores daCOX-1 e COX2
Eventual, muito relevante com uso contnuo
Observar funo renal e informar efeitos adversos
Anorexgenos/sacietgenosAnfepramona e outrosSibutramina
Vasoconstritores, incluindo derivados do ergot
Intenso e freqenteModerado, mas pouco relevante
Varivel, mas transitrio
Suspenso ou reduo de doseAvaliar a reduo da presso arterial obtida com a reduo de pesoUsar por tempo determinado
HormniosEritropoietina humana Anticoncepcionais orais
Terapia de reposio estrognicaHormnio de crescimento (adultos)
Varivel e freqenteVarivel, prevalncia de HA at 5%Varivel
Varivel, uso cosmtico
Avaliar hematcrito e dose semanalAvaliar a substituio do mtodo com especialistaAvaliar riscos e custo/benefcio
Suspenso
Classe Efeito pressor/freqncia
Ao sugerida
Frmacos e Drogas que Podem Induzir Hipertenso
AntidepressivosInibidores da monoaminoxidaseTricclicos
Intenso, infreqente
Varivel e freqente
Abordar como crise adrenrgica
Abordar como crise adrenrgica.; vigiar interaes medicamentosas
Drogas ilcitas e lcool
Anfetaminas, cocana e
derivados dolcool
Efeito agudo, intenso;dose-dependenteVarivel e dose-dependente; muito prevalente
Abordar como crise adrenrgica
Vide tratamento no-farmacolgico
- ICC Beta-block, IECA, IAT1, antagonistas daaldosterona e tazdicos
- Ps IAM Beta-Block, IECA, Antag. Adosterona- Alto risco Cardiovascular Beta-block, IECA, Bock
de Clcio e Tiazdicos
Anti-Hipertensivos Especficos para Cada Condio Clnica
de Clcio e Tiazdicos- Diabetes IECA, IAT1, Tiazdicos, Block Clcio
- Doena Renal Crnica IECA, IAT1
- Preveno de AVCI recorrente IECA, Tiazdicos
Anti-Hipertensivos Especficos para Cada Condio Clnica
- Emergncia Exige reduo imediata da PA, com drogas EV
Urgncias Hipertensivas Permitem a reduo
Diferenciao entre emergncias e urgncias Hipertensivas:
Causas de Hipertenso Refratria
- Urgncias Hipertensivas Permitem a reduo da PA ambulatorialmente, com medicao VO
14
-
Emergncias Hipertensivas Emergncias Hipertensivas
Preveno Primria e SecundriaControle da hipertenso com diferentes frmacos tem grande impacto na preveno primria e secundria do AVC
Fase Aguda do AVC isqumicoElevao da PA frequente e transitriaEvitar reduo intensa da PA (>25% da PAD)
Acidente Vascular Cerebral
Hematoma CerebralPAS 160mmHg relacionada expanso do hematomaPAM deve ser mantida entre 90 e 130 mmHg
Evitar reduo intensa da PA (>25% da PAD)Melhores nveis da PAS situam-se entre 150 180 mmHgAnti-hipertensivos somente em condies especiais:
Isquemia miocrdica, insuficincia renal ou cardaca, disseco artica, PAS >220/120 mmHg (medidas repetidas)
Nvel da PA* Tratamento Prolongado
O paciente com AVC candidato a ser tratado com t-PA, mas tem hipertenso:
Em geral, uma PA to alta uma contra-indicao para a terapia fibrinoltica. No entanto, se um dos esquemas
PAS > 185 mm Hgou
PAD > 110
a terapia fibrinoltica. No entanto, se um dos esquemas abaixo conseguir diminuir e manter a PA 185/110 mm Hg, esta contra-indicao retirada:- Pasta de nitroglicerina: 2,5 a 5 cmou- Labetalol: infuso IV de 10 a 20 mg; pode ser repetido 1 (uma) vez em 10 minutos (faixa: 10 a 40 mg)ou- Enalapril: infuso IV de 0,625 a 1,25mg
Nvel da PA* Tratamento ProlongadoA ocorrncia de presses arteriais altas durante ou aps a infuso de 60 minutos de t-PA considerada de alto risco. Isto exige tratamento urgente e agressivo, da seguinte maneira:
Aparecem PA altas:PAS entre 180 e 230 mm HgouPAD entre 105 e 120 mm Hg
- Labetalol: infuso IV de 10 mg durante 1 a 2 minutos- possvel repetir ou dobrar a infuso IV de labetalol durante 1 ou 2 minutos; dar a cada 10 a 20 minutos (no mximo 150 mg)ou- Labetalol: infuso IV de 10 mg seguido de infuso de labetalol de 2 a 8 mg/minou
Enalapril: infuso de IV de 0 625 a 1 25 mg- Enalapril: infuso de IV de 0, 625 a 1,25 mg
Aparecem PA muito altas:PAS > 230 mm HgouPAD entre 121 e 140 mm Hg
- Labetalol: infuso IV de 10 mg durante 1 a 2 minutos- possvel repetir ou dobrar a infuso IV de labetalol durante 1 ou 2 minutos; aplicar a cada 10 minutos (no mximo 150 mg)ou- Labetalol: infuso IV de 10 mg, seguida de infuso de labetalol de 2 a 8 mg/minou- Enalapril: infuso IV de 0,625 a 1,25 mg
Aparecem PA extremamente altas: PAD > 140 mm Hg
- Nitroprussiato de sdio: infuso IV na taxa de 0,5g/kg por minuto- Procurar chegar a uma reduo de 10% a 20% na PAD
Nvel da PA* Tratamento Prolongado
O paciente com AVC NO candidato a receber t-PA, mas tem presso arterial alta. Sem receber t-PA, esta situao apresenta menos riscos, mas ainda h necessidade de um tratamento oportuno:
Aparecem PA altas:PAS entre 180 e 220 mm HgouPAD entre 105 e 120 mm Hg
- A terapia anti-hipertensiva de emergncia para estas PAs adiada em ausncia de disseco artica, infarto agudo do miocrdio, insuficincia cardaca congestiva grave ou encefalopatia hipertensiva
Aparecem PA muito altas:PAS > 220 mm Hg
- Labetalol: infuso IV de 10 a 20 mg, durante 1 a 2 minutosPAS > 220 mm Hg
ouPAD entre 121 e 140 mm HgouPAM > 130 mm Hg
2 minutos- possvel repetir ou dobrar a infuso IV de labetalol durante 1 a 2 minutos, a cada 20 minutos (no mximo 150 mg)ou- Labetalol: infuso IV de 10mg, seguida de infuso de labetalol na taxa de 2 a 8 mg/minou- Enalapril: infuso IV de 0,625 a 1,25 mg
Aparecem PA extremamente altas: PAD > 140 mm Hg
- Nitroprussiato de sdio: infuso IV na taxa de 0,5g/kg por minuto- Procurar atingir uma reduo de 10% a 20% na PAD
15
-
Emergncias Hipertensivas Emergncias Hipertensivas
Emergncias Hipertensivas
Oxignio, acesso venoso, monitor + ECG;
Analgesia (Morfina);
Reduo de Ps Carga (Nitroprussiato);
Conduta na Disseco Aguda de Aorta
g ( p );
Reduo de Presso de Pulso (-bloqueador).
Emergncias Hipertensivas Emergncias Hipertensivas
16
-
MOV + ECG;
Decbito Elevado;
Oxignio ( Mascara/ CPAP);
Reduo de Pr Carga (Diurtico Morfina
Conduta no Edema Agudo de Pulmo
Reduo de Pr-Carga (Diurtico, Morfina, Nitroglicerina, Nitroprussiato);
Reduo de Ps-Carga (Nitroglicerina, Nitroprussiato).
- Droga de escolha em geral Nitroprussiato de Sdio;
- Rpida ao e meia-vida Potente, seguro e titulvel
Drogas EV
Emergncias Hipertensivas
titulvel.
- Disseco de Ao Beta-bloqueadores, diminuem dP/dT;
- AVC Beta-bloqueadores, por no diminuirem muito a PA;
Drogas EV especficas para cada situao
Emergncias Hipertensivas
- Isquemia Nitratos e Beta-bloqueadores, diminuem consumo miocrdico de O2;
- Edema Agudo de Pulmo Interessante associao de diurticos de ala.
Papiledema = Nitro
Dica
Emergncias Hipertensivas
- Evitar o tratamento cosmtico da PA;
- Tratamento sintomtico to eficaz quanto.
Medicao sintomtica to eficaz quanto anti-hipertensiva
Urgncias Hipertensivas
Um homem de 45 anos tem, por diversas vezes, apresentadopresso arterial de 156x96mmHg em avaliaes de rotina. etilista social, tabagista, sedentrio, tem 170 cm de altura e 85kg de peso e fundo de olho normal. Apresenta glicemia de jejumde 95mg/dl, creatinina de 1,2mg/dl, sedimento urinrio,eletrocardiograma, perfil lpidico e radiografia de trax normais.O di t d di t hi l i
Exame Nacional de Concursos MEC 2001
O mdico que o atendeu prescreveu dieta hipocalrica,hipossdica e rica em clcio e potssio, exerccio fsico,absteno de fumo, reduo do consumo de lcool e retornopara reavaliao em 3 meses. A conduta deste mdico estcorreta?
17
-
Como vc trata cada um dos pacientes abaixo?a) senhora de 65 anos, obesa, hipertensa e diabtica h 20anos, vai visitar a me na UTI e fica emocionada, apresentatontura e levada ao PS, onde se constata PA=210x120 mmHg;o restante do exame fsico, com exceo da obesidade, normal;b) jovem de 12 anos refere que h 15 dias teve impetigo;ontem acordou com as plpebras edemaciadas e hoje noconseguiu praticar educao fsica por dispnia. Ao exame fsico,observaram-se PA = 160x100 mmHg, pulmes livres, fundo deolho normal;olho normal;c) senhor de 72 anos, revascularizado do miocrdio h doisanos, refere dor retroesternal h trs horas. Seu exame fsicorevela PA = 210x130 mmHg e os pulsos diminudos emmembros superiores e no palpveis em membros inferiores;d) moa lpica de 22 anos h uma semana fez todos os examespara avaliao de atividade da doena, que foram normais; hojerefere cefalia e PA=180x100mmHg;e) senhora de 48 anos, portadora de estenose artica devido acardite reumtica, refere tontura rotatria e vmitos desde hojecedo, PA=180x105 mmHg.
Homem, 58 anos, retorna UBS para avaliao dos resultadosde exames de rotina. H um ano, glicemia de jejum= 180mg/dl. Exame fsico: IMC= 34 kg/m2, PA= 135 x 85 mmHg,FC= 90 bpm, fgado palpvel a 2 cm da RCD, borda fina,consistncia normal. Exames laboratoriais: glicemia de jejum=160 mg/dl (VR, 70-110 mg/dl), colesterol total= 277 mg/dl (VR< 200 mg/dl), colesterol HDL= 47 mg/dl (VR > 40 mg/dl),
UNICAMP 2005
triglicrides= 200 mg/dl (VR < 200 mg/dl), uria= 22 mg/dl (VR< 49 mg/dl), creatinina= 1,2 mg/dl (VR < 1,3 mg/dl). Qual aconduta?
USP-RP 2010
Mulher, 62 anos de idade, tabagista h 20 anos, apresentoupresso arterial de 162 x 90 mmHg em duas consultas seguidas.Exames laboratoriais mostraram colesterol total = 210 mg/dL,LDL = 162 mg/dL, HDL = 32mg/dL, creatinina = 1,2mg/dL,Urina rotina sem alteraes, eletrocardiograma com sinais dehipertrofia de ventrculo esquerdo. A alternativa correta :b) provvel que a paciente tenha hipertenso do avental branco. Deve-se solicitar monitorizao ambulatorial da presso arterial (MAPA) ese solicitar monitorizao ambulatorial da presso arterial (MAPA) einiciar somente medidas no medicamentosasb) o tratamento medicamentoso com monoterapia est indicado e umaopo seria o uso de atenolol 25mg/diac) o perfil da paciente mais adequado ao uso de associao demedicamentos hipotensores. A associao de hidroclorotiazida cominibidor da enzima conversora seria uma boa opod) deve-se preferir o uso de inibidores de enzima conversora associadoao antagonista de receptor AT1 como forma mais eficaz de regredir ahipertrofia de ventrculo esquerdo
Homem, 60 anos, diabete melito tipo 2, hipertenso de longa durao,fumante com baixa adeso ao tratamento anti-hipertensivo. atendido naemergncia com PA = 250 x 150 mmHg, cefaleia intensa, viso borrada,vmitos e crise convulsiva. Fundo de olho evidencia edema de papila. Emrelao ao diagnstico e conduta, correto afirmar que se trata de:a) crise hipertensiva, devendo o paciente ser tratado com metoprolol,hidralazina e diurtico, trazendo os nveis de tenso arterial para a faixa denormalidade.b) emergncia hipertensiva; imediatamente usar hidralazina endovenosa,
FMJ 2010
objetivando trazer os nveis de tenso arterial para baixo de 120 x 80mmHg.c) crise hipertensiva; de imediato usar metoprolol endovenoso e mantertenso arterial em nveis abaixo de 130 x 80 mmHg.d) emergncia hipertensiva; de imediato usar nitropussiato de sdio,iniciando simultaneamente esquema anti-hipertensivo via oral paradesmame precoce do nitroprussiato, evitar hipotenso, mantendo nveis detenso arterial em torno de 140 x 90 mmHg.e) emergncia hipertensiva; de imediato usar nitropussiato de sdio e, sepossvel, mant-lo por vrios dias, s iniciando esquema anti-hipertensivooral, tardiamente, aps normalizao da tenso arterial com o nitroprussiatode sdio.
Um paciente atendido no servio de ortopedia devido a umaentorse no tornozelo. O mdico constatou a PA=160x110mmHg. Todo o resto do exame fsico era normal. A melhorconduta neste paciente :a) nifedipina sublingual;b) furosemida e benzodiazepnicos endovenosos;) it i t d di i t (IV)
IAMSPE 2000
c) nitroprussiato de sdio intravenoso (IV); d) captopril sublingual;e) tratamento escalonado da hipertenso arterial em ambulatrio.
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