Canas de Senhorim, Julho de 2016 -...

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Agrupamento de Escolas de Canas de Senhorim Escola Sede - EB 2,3/S Eng.º Dionísio A. Cunha Canas de Senhorim RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO DO AGRUPAMENTO ANO ESCOLAR 2015/16 Canas de Senhorim, Julho de 2016

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Agrupamento de Escolas de Canas de Senhorim Escola Sede - EB 2,3/S Eng.º Dionísio A. Cunha Canas de Senhorim

RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO DO AGRUPAMENTO

ANO ESCOLAR 2015/16

Canas de Senhorim, Julho de 2016

Relatório de autoavaliação 2015/16 • Agrupamento de Escolas de Canas de Senhorim

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INTRODUÇÃO

O Agrupamento/Escola preocupou-se sempre, desde a sua criação nos anos 60 (à época designada por “Escola Técnica do Dão”), com a qualidade do serviço educativo prestado. Assim, aos discentes tem sempre sido dado o melhor que uma instituição deste ramo pode dar – saber, saber fazer e saber estar. Foram estes princípios que levaram a que o órgão de gestão iniciasse, em 2008/2009, um processo de autoavaliação integrado na filosofia e postura que norteiam a organização escolar.

Neste processo de autoavaliação pretende–se uma reflexão que conduza à melhoria da qualidade do serviço educativo prestado. Nesse sentido, definiram–se os objetivos:

• promover a melhoria da qualidade, eficiência e eficácia do sistema educativo; • atingir o sucesso educativo baseado na qualidade, exigência e responsabilidade; • consolidar a credibilidade do desempenho do agrupamento no contexto regional e nacional; • incentivar a melhoria dos resultados do agrupamento; • promover a melhoria da organização do agrupamento.

O atingir destes objetivos implica processos de adaptação, quer ao nível dos recursos humanos quer ao nível dos recursos financeiros, mas também contribui para a identificação das áreas a intervencionar com vista à melhoria a que se propõe o Agrupamento.

O processo de autoavaliação anterior gerou na comunidade escolar uma visão nova, remodeladora e beneficamente formativa, pelo que nos propusemos a uma nova avaliação dos domínios, de modo a fornecer aos intervenientes uma visão mais abrangente e atual dos resultados obtidos e permitir uma análise e divulgação dos mesmos junto da comunidade escolar.

No âmbito da sua abrangência, o presente documento descreve a realidade do Agrupamento de Escolas de Canas de Senhorim, numa perspectiva de análise e de autoavaliação das diferentes áreas de ação sujeitas a processo de avaliação da sua atividade.

Foi criada uma equipa de trabalho que compilou, tratou e analisou/interpretou dados de natureza diversificada, apresentados neste relatório. • Funcionários, docentes e não docentes (por tipo de contrato, categoria profissional)

Quadro 1 • PESSOAL DOCENTE

Ano letivo Categoria

QA QA (fora) QZP CONTRAT. TOTAL

2010/2011 67 2 14 26 109

2011/2012 64 4 10 19 97

2012/2013 65 4 10 8 87

2013/2014 67 7 1 8 83

2014/2015 60 5 2 9 76

2015/2016 65 10 8 16 99 Legenda • QA (quadro de agrupamento); QZP (quadro de zona pedagógica); CONTRAT. (contratados)

Ao longo do período em avaliação, o número de QA não apresentou grandes oscilações, salvo no ano letivo de 2014/2015, em que se verificou uma diminuição entre 6% e 10% relativamente aos valores dos anos anteriores. Em 2015/2016, o acréscimo dos docentes foi de cerca de 30%.

Quanto ao número de docentes QZP ou Contratados, verificou–se uma forte redução entre 2010/2011 e 2014/2015. Em 2015/2016, o número de docentes QZP ou Contratados aumentou cerca de 218% relativamente a 2014/2015.

Quadro 2 • PESSOAL NÃO DOCENTE

Ano letivo Categoria

Assistentes técnicos

Assistentes operacionais

Técnicos superiores

Totais Tipo de contrato

2010/2011 8 36 1 45

Contrato de trabalho em funções públicas por tempo

indeterminado

2011/2012 9 36 1 46

2012/2013 9 36 1 46

2013/2014 7 33 1 41

2014/2015 7 33 1 41

2015/2016 6 19 1 26

Entre 2010/2011 e 2011/2012, o número de funcionários não-docentes não apresentou grandes oscilações, verificando-se uma redução de aproximadamente 10% nos anos de 2013/2014 e 2014/2015 relativamente aos valores dos três primeiros anos em análise. Contudo, constatou–se uma redução acentuada nesse número de funcionários em 2015/2016, a saber: (i) passaram a representar cerca de

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57% do número registado em 2011/2012 e 2012/2013; (ii) sofreram um redução de aproximadamente 63% na transição de 2014/2015 para 2015/2016. • Participação dos Encarregados de Educação na vida escolar dos seus educandos

Gráfico A Percentagem de EE presentes (1.ª reunião)

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016

2.º Ciclo 3.º Ciclo Secundário

Gráfico B Percentagem de EE presentes (se convocados)

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016

2.º Ciclo 3.º Ciclo Secundário

Ao longo do período em análise verificou-se que, pese embora alguma oscilação, a presença de encarregados de educação nas reuniões de início do ano letivo apresentou valores bastante elevados em todos os ciclos de ensino, sempre superiores ou iguais a 50% (gráfico A).

Constatou-se que as percentagens de encarregados de educação presentes nestas reuniões foram superiores no 2.º Ciclo, o que pode decorrer do facto de, neste ciclo, procurarem acompanhar o processo de transição e integração dos seus educandos na escola sede.

Verificou-se, também, que as menores percentagens de participação nas reuniões iniciais ocorrem com os encarregados de educação dos alunos do ensino secundário, o que pode ser explicado pelo facto de se tratar de alunos com um maior grau de maturidade, a grande maioria a frequentar o agrupamento há vários anos, pelo que já familiarizados com as normas de funcionamento da escola.

Da análise do gráfico B, referente à vinda à escola de encarregados de educação quando convocados, constataram-se elevadas percentagens de presença na generalidade dos ciclos e anos letivos, com valores tendencialmente maiores nos 2.º e 3.º Ciclos e menores no Secundário.

Atendendo a que as convocatórias de encarregados de educação pelo diretor de turma decorreram, maioritariamente, de situações problemáticas ao nível da assiduidade/pontualidade, de indisciplina e de desempenho escolar, seria desejável que a percentagem de presença dos encarregados de educação fosse mais próxima dos 100%. Com efeito, em 2015/2016, essa percentagem foi 99% para os encarregados de educação dos alunos do 2.º Ciclo e de 100% para os do 3.º Ciclo. Igualmente se verificou uma subida de 15 pontos percentuais nos valores correspondentes ao Secundário (de 71% em 2014/2015, passou para 86% em 2015/2016).

De salientar que os diretores de turma da escola disponibilizaram, frequentemente, diversos meios de contacto com os encarregados de educação, (telemóvel, e-mail) e flexibilidade para atendimento fora do horário estabelecido.

No pré–escolar e 1.º Ciclo, a comparência dos encarregados de educação foi de 100%, uma vez que os que não puderam comparecer nas reuniões, por motivos de incompatibilidade de horário de trabalho, fizeram-no no horário de atendimento semanal. De notar que, nestes níveis de ensino, há uma maior proximidade entre a família e a escola, dado tratar–se de crianças com pouca idade, pelo que os contactos estabelecidos entre os educadores/professores e os pais/encarregados de educação foram de caráter mais informal e continuado.

• Nota: não foram consideradas, neste relatório, as habilitações académicas dos pais/encarregados de educação, uma vez que a recolha de dados neste âmbito se realiza de três em três anos. • Recursos financeiros (OGE e OP; custo do sistema por aluno). Sem dados disponíveis. • Protocolos e parcerias estabelecidos.

Quadro 3 • N.º de protocolos celebrados no âmbito da educação especial Quadro 4 • N.º de protocolos

celebrados no âmbito do ensino profissional (inclui curso vocacional)

2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016 2013/2014 2014/2015 2015/2016

23 25 22 26 25 25 21 23 26

A existência de parcerias/protocolos consubstancia a abertura da escola à comunidade e ajuda a concretizar o objetivo da formação integral e de qualidade dos seus alunos (mas não só) – são, por si, um sinal do dinamismo da instituição.

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As necessidades específicas dos cursos profissionais exigem o estabelecimento de protocolos, sobretudo concentrados em empresas que servirão aos alunos de local de formação em contexto de trabalho. Esses protocolos têm variado no número e nas áreas profissionais (quadro 4), acompanhando a variação do número de alunos inscritos e dos cursos frequentados, sendo a tomada de decisão de abertura de um curso profissional precedida de uma auscultação das necessidades do mercado, como não podia deixar de ser, não sendo inédito o facto de a proposta de abertura de uma formação profissionalizante ter origem nas próprias empresas da região.

Outra área geradora de inúmeras parcerias é a da educação especial. Ao longo dos últimos seis anos (quadro 3), o número de protocolos ultrapassou as duas dezenas, entre instituições e empresas propriamente ditas. Na verdade, trata-se de uma área onde o Agrupamento proporciona aos seus alunos um diversificado leque de atividades recomendadas para uma verdadeira educação inclusiva.

Por fim, destacamos as parcerias estabelecidas pela biblioteca escolar, envolvida em múltiplas atividades ao longo dos anos letivos, potenciadas pela associação a diversas entidades que vão desde a Rede de Bibliotecas Escolares à Rede de Bibliotecas de Nelas, passando pela colaboração, imprescindível pela mais-valia cultural e educativa que tem trazido ao Agrupamento, da Fundação Lapa do Lobo. Alunos com excesso de faltas e anulações de matrícula

Quadro 5 • N.º de alunos com excesso de faltas

Ciclos 1.º CEB

2.º CEB

3.º CEB

Secundário regular

Secundário profissional

Totais

2010/11 0 2 2 0 2 6

2011/12 0 1 2 0 2 5

2012/13 0 2 9 1 2 14

2013/14 0 3 3 0 3 9

2014/15 0 7 0 0 2 9

2015/16 0 7 1 0 0 8

No quadro 5 apresentam–se os valores relativos aos alunos que registaram grave absentismo, especialmente sem motivo atendível para que as faltas lhes fossem justificadas. Estão contemplados neste grupo os que se ausentaram por longos períodos de tempo, regressando depois à escola, ou os que apresentaram reiterado incumprimento do dever de assiduidade, alguns dos quais com um nível de absentismo intermitente – ora faltam ora vêm às aulas, em dias alternados, ora faltam a uma aula ora vão a outra, no mesmo dia.

Casos houve, inclusivamente, apesar de raros, em que um absentismo elevado num ano letivo configurou uma situação de abandono temporário, pois os alunos acabaram por se inscrever no ano letivo seguinte, não se podendo falar em abandono definitivo. Estes casos, inexistentes no 1.º CEB, foram particularmente notados nos 2.º e 3.º Ciclos, batendo todos os recordes o ano letivo de 2012/2013 com 14 situações registadas, 11 das quais nesses dois ciclos de ensino. Decorreram, geralmente, de situações de alunos com graves problemas de integração familiar, cujo vínculo à escola também se degradou, resultando em comportamentos disruptivos, de indisciplina ou de absentismo. Nos casos mais graves, a resposta da escola foi no sentido de procurar a colaboração das instituições que legalmente lidam com estas situações, nomeadamente a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens e o Ministério Público. Nos restantes casos, algumas intervenções junto das famílias ou ao nível de práticas internas, o acompanhamento individualizado, através de apoios ao estudo e/ou de tutorias, foram as estratégias mais utilizadas para lidar com os problemas surgidos.

Relativamente à anulação de matrícula, o contributo mais significativo veio dos alunos dos cursos profissionais (quadro 6). A anulação de matrícula é uma forma de, completados os dezoito anos, deixar a escolaridade formal – para muitos desses alunos tida apenas como uma obrigação – e tentar o ingresso no mercado de trabalho. O facto de a maioria das anulações acontecer no primeiro ano da formação, revela isso mesmo. Quadro 6 • N.º de anulações de matrícula

Ciclos 1.º

CEB 2.º

CEB 3.º

CEB Secundário

regular Profissional Totais

2010/11 0 0 0 3 6 9

2011/12 1 0 1 0 7 9

2012/13 0 0 0 0 3 3

2013/14 0 0 1 1 7 9

2014/15 0 0 0 1 6 7

2015/16 0 0 0 9 4 13

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OUTROS DADOS ESTATÍSTICOS DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANAS DE SENHORIM

Nesta secção são apresentados dados estatísticos considerados relevantes e caracterizadores do processo de avaliação da atividade do Agrupamento. Foram analisados dados correspondentes a seis anos letivos (2010/2011 a 2015/2016), de modo a perceber regularidades e tendências relativamente aos resultados escolares.

O objetivo foi o da descrição da realidade escolar, ao nível do desempenho dos alunos, e das condições em que as diversas atividades se desenvolveram no Agrupamento.

Com os dados, e a sua análise estatística, pretendeu–se reunir informação adicional no sentido de melhorar as práticas pedagógicas, administrativas e de gestão do Agrupamento.

Alunos do Agrupamento

Quadro 7 • Alunos por ciclo/curso e escola (Pré–escolar, 1.º, 2.º e 3.º Ciclos, Secundário, Profissionais) Ano letivo Pré 1.º Ciclo 2.º Ciclo 3.º Ciclo Sec. Profissionais Totais

2010/2011 72 205 92 166 91 59 685

2011/2012 71 182 109 148 87 78 675

2012/2013 74 174 115 166 81 60 670

2013/2014 54 171 122 157 71 70 645

2014/2015 44 165 113 168 59 56 605

2015/2016 38 172 110 152 70 47 589

Alunos oriundos de outras redes escolares Constatou-se que, particularmente no ensino secundário, o Agrupamento captou um número

significativo de alunos de localidades vizinhas pelo que, como se pode observar no quadro 8. A percentagem que esses alunos representam ao nível do Secundário diminuiu desde 2010/2011 até 2013/2014, estabilizou em 2014/2015 e voltou a diminuir em 2015/2016 (de modo signifcativo). No geral, verificou–se uma diminuição do peso dos alunos oriundos de outras redes desde 2010/2011.

Quadro 8 • Captação de alunos (últimos 6 anos) 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016

Número de alunos de outras redes 81 77 63 44 69 18

Número total de alunos do ens. secundário 150 165 141 141 120 117

Alunos de outras redes/n.º total de alunos (%) 20% 18% 15% 10% 18% 3%

Alunos de outras redes/n.º total de alunos (%) (ensino sec.) 54% 47% 45% 31% 31% 15%

Alunos da Educação Especial

Quadro 9 • Alunos com necessidades educativas especiais (abrangidos pelo DL 3/2008, de 7 de janeiro) Ciclo de ensino 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016

Pré-escolar 2 3 2 0 0 0

1.º CEB 12 15 15 10 8 17

2.º CEB 5 7 6 13 13 17

3.º CEB 14 13 13 12 13 13

Secundário 3 4 8* 12 11 9

Totais 36 42 44 47 45 56

*A escolaridade obrigatória manteve os alunos na escola.

Todos os alunos com necessidades educativas especiais obtiveram sucesso nos anos do triénio 2010/2013. No que respeita aos anos do triénio 2013/2016 houve a registar duas retenções/reprovações de alunos do 2.º Ciclo com necessidades educativas especiais.

Alunos com planos de apoio (recuperação/apoio pedagógico aplicados por ciclo – alunos com plano que transitaram) • medidas implementadas

Quadro 10 • Alunos com plano de apoio e respetiva percentagem de sucesso 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016

N.º de alunos com plano de apoio 132 121 131 107 103 148

Percentagem de sucesso dos planos de apoio 84% 78% 60% 77% 84% 91%

A percentagem de sucesso dos alunos com planos de apoio educativo evidenciou uma diminuição ao longo do triénio 2010/2011 a 2012/2013. Nos três anos letivos seguintes, essa percentagem voltou a aumentar, tendo atingido os 91% em 2015/2016.

Uma leitura dos valores apresentados no triénio 2010/2011 – 2012/2013 poderia sugerir que os planos elaborados não surtiram os efeitos desejados. Como razões que podem ter justificado essa realidade apresentam–se as que decorreram do incumprimento das propostas constantes nos planos, nomeadamente por parte dos alunos a que se destinavam, os quais também envolviam a

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colaboração do respetivo encarregado de educação, numa atitude de alheamento e de desresponsabilização face à atividade escolar dos alunos em causa.

A existência de uma turma regular composta por um considerável número de alunos com muitas dificuldades de aprendizagem que, acrescidamente, apresentou comportamentos desadequados, fez aumentar significativamente o número de planos educativos elaborado em 2012/2013. De notar que os alunos da turma em questão frequentaram um Percurso Curricular Alternativo (PCA) no 2.º ciclo, não tendo sido autorizada a constituição de um PCA no 7.º ano, pelo que passaram a frequentar o percurso regular. O insucesso generalizado dos alunos dessa turma provocou um aumento dos valores globais de insucesso obtidos no Agrupamento. A existência deste outlier introduziu e justificou o forte desvio relativamente aos valores de sucesso observados nos dois primeiros anos do triénio em avaliação.

Nos anos letivos de 2013/2014 a 2015/2016, registou–se um aumento da percentagem de sucesso dos planos de apoio, decorrente de um trabalho de responsabilização dos alunos e dos seus encarregados de educação realizado pelos diretores de turma e pelos elementos da direção do Agrupamento. De realçar, igualmente, o trabalho de acompanhamento dos alunos pelos psicólogos e elementos de uma equipa multidisciplinar (equipa que não funcionou em 2015/2016).

A recuperação ao nível das taxas de sucesso deve ser entendida como consequência de um trabalho conjunto de professores, alunos e suas famílias, com relevância para os discentes que, empenhados em superar as suas dificuldades, cumpriram as medidas constantes nos seus planos, manifestando responsabilidade, empenho e trabalho.

Para os discentes retidos, registe–se que apresentaram, essencialmente, problemas ao nível da concentração, organização, hábitos de trabalho, compreensão e expressão orais e escritas, cálculo mental e raciocínio lógico-abstrato. Apesar dos esforços e do empenho dos professores e da variedade de estratégias adotadas, estes alunos não cumpriram as medidas dos seus planos, não revelaram interesse pela escola, frequentemente não realizaram as tarefas propostas e, por vezes, adotaram atitudes pouco adequadas no contexto de sala de aula.

Para todos os alunos retidos foram elaborados relatórios de retenção, de onde constaram as competências não adquiridas, bem como planos de acompanhamento pedagógico a implementar no ano letivo seguinte. Também foram propostas tutorias para alguns desses alunos no sentido de os orientar e aconselhar sobre hábitos e métodos de estudo; conservação e organização dos materiais escolares – organização dos cadernos diários; comportamentos a ter em sala de aula e mudanças de atitudes face à falta de expectativas em relação à escola e às aprendizagens.

Foram elaborados planos de acompanhamento pedagógico para alunos que, apesar de transitados, revelaram dificuldades, com o objetivo de que esses discentes possam usufruir de medidas de apoio desde o início dos anos letivos seguintes e, desse modo, conseguirem acompanhar com sucesso os currículos dos novos anos de escolaridade.

Como conclusão, podemos afirmar que os planos de apoio contribuíram para que um elevado número de alunos alcançasse o sucesso educativo, o que significou que as estratégias de ensino/aprendizagem postas em prática foram as mais adequadas às características dos discentes que deles usufruíram.

Mais uma vez se destaca o envolvimento dos alunos e suas famílias, professores, diretores de turma, e respetivo coordenador, bem como do das psicólogas e equipas de apoio educativo e multidisciplinar, em todo o processo, tendo permitido a melhoria dos resultados a esse nível.

Alunos subsidiados

Quadro 11 • Alunos subsidiados 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016

Número de alunos subsidiados 250 224 221 200 222 212

Percentagem de alunos subsidiados 37% 33% 33% 31% 37% 36%

A diminuição verificada no número de alunos subsidiados (2010/2011 a 2013/2014) não correspondeu, necessariamente, a uma diminuição do número de alunos carenciados. Fatores exteriores ao Agrupamento alteraram as condições de atribuição de apoios económicos. Essa alteração teve consequências a nível interno. Em 2015/2016, a percentagem de alunos subsidiados voltou a aproximar–se da registada em 2010/2011 e em 2014/2015.

Quadro 12 • Taxa de sucesso escolar dos alunos subsidiados (subsid.) e dos alunos em geral

2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016

alunos subsid.

geral alunos subsid.

geral alunos subsid.

geral alunos subsid.

geral alunos subsid.

geral alunos subsid.

geral

1.º CEB 91 93 94 97 89 93 96 98 98 98 98 99

2.º CEB 100 99 91 93 75 83 93 91 84 88 88 93

3.º CEB 84 88 91 92 75 85 96 92 98 96 84 90

Secundário 81 85 81 86 76 81 79 82 100 93 95 90

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De 2010/2011 a 2013/2014, o sucesso dos alunos com apoio social escolar (ASE) reproduziu o padrão de sucesso dos restantes. Note-se que, no entanto, as situações de carência económica tiveram um ligeiro impacto negativo no sucesso escolar dos alunos em todos os ciclos de ensino.

A tendência foi a do aumento da diferença entre a percentagem de sucesso geral e a percentagem de sucesso dos alunos subsidiados, no mesmo ciclo, ao longo desse triénio, na maioria das situações apresentadas. Tal facto pode ter sido originado pela diminuição do número de alunos subsidiados desde 2010/2011 a 2013/2014, verificando–se a existência de correlação positiva entre as variáveis “sucesso” e “apoio económico”.

No ano letivo de 2014/2015, a tendência dos quatro anos anteriores inverteu–se, verificando–se 100% de sucesso dos alunos subsidiados. De notar que, apesar dessa inversão na tendência anterior, as percentagens de sucesso aumentaram para os dois grupos considerados.

Em 2015/2016, verificou–se um aumento das percentagens dos alunos transitados (subsidiados e geral) nos 1.º e 2.º Ciclos, relativamente aos valores percentuais registados em 2014/2015, tendo sido igual a percentagem de alunos subsidiados transitados no 1.º Ciclo. No 3.º Ciclo e no Secundário, as percentagens em questão foram menores em 2015/2016 do que no ano letivo anterior. Alunos com excesso grave de faltas, que anularam a matrícula e/ou abandonaram a escolaridade

Quadro 13 • Alunos que anularam a matrícula 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016

Número de alunos que anulou a matrícula 10 6 6 9 5 8

Percentagem de alunos que anulou a matrícula 2,5% 1,4% 1,4% 2,0% 1,3% 1,4%

As intervenções da CPCJ de Nelas e do Ministério Público foram mais frequentes nos anos letivos de 2014/2015 e 2015/2016, colaborando com os diferentes intervenientes do Agrupamento no sentido de prevenir situações mais ou menos graves dos contextos familiares. Dessa colaboração, muito positiva, resultou uma diminuição da percentagem de alunos que anularam a matrícula. Processos disciplinares/tipo de sanções aplicadas por ciclo de ensino

Quadro 14 • Penas disciplinares Penas disciplinares aplicadas

Ano letivo Ciclo Tarefas

integradoras Suspensão até 3 dias

Coimas Acompanhamento

pela comissão multidisciplinar

Inibição das atividades escolares

Totais

2010/2011

3.º Ciclo 3 2 1 6

CEF 1 1

Profis. 1 1

Totais 3 2 3 8

2011/2012

2.º Ciclo 1 1

3.º Ciclo 2 2 4

Totais 3 2 5

2012/2013

2.º Ciclo 4 2 2 3 11

3.º Ciclo 5 3 13 4 25

Totais 9 3 2 15 7 36

2013/2014

2.º Ciclo 2 7 9

3.º Ciclo 1 4 5

Profis. 8 5 13

Totais 11 16 27

2014/2015

2.º Ciclo 5 12 1 7 1 26

3.º Ciclo 3 2 1 6

Profis. 2 1 1 2 6

Totais 10 15 1 9 3 38

2015/2016

2.º Ciclo 8 10 9 27

3.º Ciclo 5 5 10

Profis.

Totais 13 15 9 37

No ano letivo de 2010/2011, 75% (6 em 8) das penas foram aplicadas a alunos do 3.º Ciclo. Em 2011/2012, esse valor passou a ser de 80% (4 em 5).

Em 2012/2013, a maioria das penas continuou a ser aplicada a alunos do 3.º Ciclo (cerca de 69%, 25 em 36). As restantes, destinaram–se a alunos do 2.º Ciclo.

Relatório de autoavaliação 2015/16 • Agrupamento de Escolas de Canas de Senhorim

9

No ano letivo de 2013/2014, os alunos dos cursos profissionais registaram a maior percentagem de penas disciplinares (aproximadamente 48%, 13 em 27), seguidos dos alunos do 2.º Ciclo (cerca de 33%, 9 em 27).

Relativamente ao ano letivo de 2014/2015, a maior percentagem de penas foi aplicada a alunos do 2.º Ciclo (cerca de 68%, 26 em 38), tendo as restantes sido igualmente repartidas pelos alunos dos 3.º Ciclo e Profissionais.

No ano letivo de 2015/2016, a maior percentagem de penas foi aplicada a alunos do 2.º Ciclo (cerca de 73%, 27 em 37), tendo as restantes penas sido aplicadas a alunos do 3.º Ciclo (cerca de 27%, 10 em 37).

A tendência de aumento de penas aplicadas a alunos do 2.º Ciclo teve consequências negativas ao nível do desempenho escolar dos alunos desse ciclo, em geral, e em particular daqueles sujeitos às mesmas.

Os resultados dos alunos do 3.º Ciclo pioraram em 2015/2016 relativamente aos registados em 2013/2014 e 2014/2015, ainda que de forma pouco significativa.

No que respeita a penas disciplinares, os dados dos seis anos analisados indicaram uma tendência de aumento do número de penas, com o valor máximo registado em 2014/2015. Em 2015/2016, o número de penas estabilizou (uma a menos no total) relativamente ao do aplicado no ano letivo anterior. Resultados dos Testes Intermédios

Quadro 15 • Resultados dos testes intermédios de 2010/2011 a 2014/2015 (classificações médias)

2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015

Ciclos Anos Disciplinas Esc. Nac. Esc. Nac. Esc. Nac. Esc. Nac. Esc. Nac.

1.º 2.º Língua Portuguesa

(a) –––– (a) –––– (a) –––– (a) –––– (a) –––– Matemática

3.º

8.º Matemática 62,1 50,9 46,5 39,3

9.º

Português 59,3 55,0 50,0 46,7 57,8 49,0 65,1 57,3

História 44,5 42,3 60,2 51,7

Inglês 63,5 60,9 11,4 11,7

Ciências Naturais 55,3 56,0 55,8 48,0 53,0 46,6

Geografia 56,9 54,0 51,1 52,3 55,1 50,0

C. F. Q. 62,8 61,7

Matemática 40,6 40,7

50,7 31,1 38,7 32,4 52,3 45,8

48,3 44,2

Sec.

10.º

Matemática A 11,5 8,8 12,0 9,6

Biologia e Geologia 11,2 10,1 9,7 9,6

Física e Química A 12,1 11,2 8,6 7,8

Filosofia 12,0 10,1

11.º

Matemática A 11,0 8,8

14,1 9,0 10,1 8,8 12,2 9,5

11,6 10,3

Biologia e Geologia 11,9 10,4

9,9 9,8 9,7 9,7 10,6 10,1

11,8 11,9

Física e Química A 11,0 10,1

8,6 7,1 8,0 8,3 7,9 9,4

9,9 8,9

Filosofia 13,5 10,7 12,4 10,5

12.º Matemática A

14,0 11,1 13,5 11,8 12,5 9,5

12,8 11,6

12,8 10,5 11,5 9,6 9,8 8,9

Português 13,1 11,0 13,4 12,2 11,9 11,3

(a) No 2.º ano do 1.º Ciclo não há resultados globais, nem a nível de escola nem a nível nacional, dado que a informação disponibilizada é de cariz individualizado.

Na generalidade das disciplinas, a média dos testes intermédios realizados no agrupamento foi superior à nacional, exceptuando os seguintes (assinalados a cor de laranja no quadro 15):

• em 2010/2011, Ciências Naturais e Matemática (1.º teste) do 9.º ano; Biologia e Geologia (2.º teste) do 11.º ano; • em 2011/2012, Geografia do 9.º ano; • em 2012/2013, Biologia e Geologia e Física e Química A do 11.º ano; • em 2013/2014 Física e Química A do 11.º ano; • em 2014/2015, Inglês do 9.º ano.

De acordo com a gestora dos testes intermédios do Agrupamento, os resultados destes testes foram sempre objeto de reflexão por parte dos grupos disciplinares envolvidos. No 2.º ano do 1.º Ciclo, o cariz eminentemente formativo e individual dos resultados foi usado no desenvolvimento das áreas que evidenciaram maiores dificuldades.

Relatório de autoavaliação 2015/16 • Agrupamento de Escolas de Canas de Senhorim

10

No ano letivo de 2015/2016 não se realizaram testes intermédios em qualquer ano de escolaridade, de acordo com as alterações introduzidas pelo Ministério da Educação.

Resultados da avaliação interna e externa e resultados nacionais

1.º Ciclo

Tabela A • Percentagem global de positivas 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016

1.º ano 96,43 93,60 97,97 95,24 98,17 97,50

2.º ano 93,83 96,34 93,16 94,79 95,11 97,50

3.º ano 100 99,07 95,83 97,30 94,77 98,54

4.º ano 99,48 98,11 97,92 95,35 99,32 98,81

A percentagem global de positivas não apresentou grandes oscilações, tendo os alunos obtido, na sua maioria, resultados bons e muito bons em todas as áreas.

De notar que, ao nível do 3.º ano, a variação apresentou uma ligeira oscilação entre o bom e o muito bom, tendo-se verificado um aumento gradual da menção de bom.

Tabela B • Percentagem de alunos transitados(T)/não transitados(NT) – 1.º ao 3.º anos – e aprovados(A)/não aprovados(NA) – 4.º ano

2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016

T NT T NT T NT T NT T NT T NT

1.º ano 100 0 100 0 100 0 100 0 100 0 100 0

2.º ano 88,46 11,54 90,38 9,62 82,50 17,50 95,83 4,17 95,65 4,35 95 5

3.º ano 100 0 100 0 100 0 90,91 9,09 100 0 100 0

A NA A NA A NA A NA A NA A NA

4.º ano 98,39 1,61 98,11 1,89 98,28 1,72 96,08 3,92 100 0 100 0

Os dados da tabela B evidenciaram que: • no 1.º ano não houve alunos retidos; no 3.º ano, com a exceção de 2013/2014, também não

houve retenções; no 2.º ano verificaram–se as maiores percentagens de retenção de alunos, resultantes de avaliação interna; no 4.º ano, a percentagem de não aprovações foi residual, consequência da oportunidade de obtenção de aprovação a partir dos resultados obtidos na avaliação externa até 2014/2015. Em 2015/2016 não houve retenções no 4.º ano.

Ainda conforme dados das tabelas 1.1.1 a 1.4.1 em anexo, nas áreas de Português e Matemática, sujeitas a avaliação externa no final do 1.º Ciclo (até ao ano letivo de 2014/2015, inclusive), verificou–se que:

• na transição do 1.º para o 2.º ano, houve uma tendência de descida nas percentagens internas da menção mais alta (muito bom) nas duas áreas e um aumento das percentagens relativas às menções de não satisfaz e de satisfaz;

• a introdução das metas curriculares (2012/2013, 1.º ano) provocou uma diminuição significativa das percentagens das menções de bom e muito bom na passagem do 1.º para o 2.º ano;

• relativamente à transição dos alunos do 3.º para o 4.º ano houve uma tendência de diminuição da menção de muito bom, com exceção de 2011/2012, e uma tendência de aumento da menção de não satisfaz, à exceção de 2012/2013 e 2014/2015;

• na transição do 3.º para o 4.º ano, com a introdução das metas curriculares (2012/2013, 3.º ano), registou–se uma tendência de descida nas percentagens internas da menção de muito bom de Português e Matemática e um aumento das percentagens da menção de satisfaz.

As situações de exceção resultantes da análise efetuada não nos suscitaram justificações e argumentos muito consistentes ou fundamentados, tendo em conta a recente vigência e aplicação das metas curriculares e dos novos programas do ensino básico. Apenas uma análise de resultados futuros poderá evidenciar uma tendência evolutiva desses resultados, o que acontecerá a partir do momento em que a aplicação das metas e dos novos programas se verifique em todos os anos do 1.º Ciclo (alunos que frequentaram o 4.º ano em 2015/2016).

Nas restantes áreas, ao longo dos seis anos do estudo, e no que respeita à avaliação interna, constatou–se que:

• no Estudo do Meio, nos quatro anos do 1.º Ciclo, a percentagem da menção de não satisfaz/insuficiente foi sempre inferior às das áreas de Português e Matemática, registando uma tendência de diminuição, que foi de 0% em 2014/2015; contrariamente, a percentagem da menção de muito bom foi maior do que a verificada nas áreas de Português e Matemática;

• nas áreas das Expressões (que a partir de 2013/2014 deixaram de surgir com avaliação discriminada) – as percentagens da menção de não satisfaz foram, na grande maioria dos casos, de 0%; relativamente à menção de muito bom, verificou–se uma grande oscilação de ano para ano, não se podendo estabelecer uma tendência na evolução das mesmas.

Relatório de autoavaliação 2015/16 • Agrupamento de Escolas de Canas de Senhorim

11

4.ºano de escolaridade

Resultados de Português

A análise seguinte baseou–se nos dados das tabelas 1.4.2 e 1.4.3, em anexo, que revelaram que na avaliação de Português do 4.º ano:

• a percentagem interna de positivas variou entre 92,16%, em 2013/2014, e 100%, em 2010/2011; • a percentagem de positivas na prova final variou entre 52,63%, em 2012/2013, e 97,67%, em

2014/2015, não tendo sido possível aceder aos dados de 2011/2012; • a percentagem de positivas da classificação interna foi maior ou igual à da prova (sem dados

para 2011/2012); • a diferença entre a percentagem de positivas da avaliação interna e externa variou entre 0%,

em 2013/2014 e 2014/2015, e 45,62%, em 2012/2013; • em 2015/2016, a percentagem de positivas foi de 97,62, não se tendo realizado Provas Finais.

Comparação das classificações médias de frequência (Cf), de prova (Cp) e nacionais (Nac)

Tabela 1.4.4.

Médias

Ano letivo Cf Cp Nac

2010/2011 3,93 3,49 3,48

2011/2012 4,02 3,37

2012/2013 3,84 2,6 2,64

2013/2014 3,76 3,41 3,23

2014/2015 3,86 3,86 3,39

2015/2016 3,90 –––– ––––

Médias de Português (Cf, Cp, Nac) - 4.º ano

0

1

2

3

4

5

2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016

dia

s (n

íve

is)

Cf

Cp

Nac

Ao estabelecer uma análise comparativa das classificações médias de frequência, de prova e nacionais constatou–se que (tabela 1.4.4):

• a média interna da disciplina foi positiva nos seis anos em estudo, com um mínimo de 3,76 em 2013/2014 e um máximo de 4,02 em 2011/2012; de 2014/2015 para 2015/2016 verificou–se uma subida na média interna da disciplina de 0,04;

• a diferença entre as médias (de níveis) obtidas na avaliação interna e externa variou entre 0 (2014/2015) e +1,24 (2012/2013), com a tendência de diminuição da média obtida na prova relativamente à classificação interna registada, com a exceção de 2014/2015;

• as médias nacionais das provas foram sempre inferiores às médias das classificações das provas dos alunos do Agrupamento, à exceção de 2012/2013, tendo a diferença variado entre –0,47, em 2014/2015, e +0,04, em 2012/2013 (sem dados para 2011/2012).

Em 2015/2016 não se realizaram Provas Finais de Português no 4.º ano. Resultados de Matemática

A análise que se apresenta foi elaborada a partir dos dados das tabelas 1.4.5 e 1.4.6 em anexo, constatando–se que, na avaliação de Matemática do 4.º ano (em falta 2011/2012) :

• a percentagem interna de positivas variou entre 92,16%, em 2013/2014, e 98,39%, em 2010/2011; • a percentagem de positivas na prova final variou entre 72,58%, em 2010/2011, e 86,27%, em

2013/2014; • a percentagem de positivas da classificação interna foi sempre maior do que a da prova; • a diferença entre a percentagem de positivas da avaliação interna e externa variou entre

5,89%, em 2013/2014, e 25,81%, em 2010/2011; • em 2015/2016, a percentagem de positivas foi de 88,09, não se tendo realizado Provas Finais.

Comparação das classificações médias de frequência (Cf), de prova (Cp) e nacionais (Nac)

Tabela 1.4.7.

Médias

Ano letivo Cf Cp Nac

2010/2011 3,82 3,26 3,46

2011/2012 4,04 2,80

2012/2013 3,74 3,14 2,97

2013/2014 3,61 3,45 2,95

2014/2015 3,79 3,24 3,10

2015/2016 3,64 –––– ––––

Médias de Matemática (Cf, Cp, Nac) - 4.º ano

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016

dia

s (n

íve

is)

Cf

Cp

Nac

A análise comparativa das classificações médias de frequência, de prova e nacionais denotou

que (tabela 1.4.7):

Relatório de autoavaliação 2015/16 • Agrupamento de Escolas de Canas de Senhorim

12

• a média interna da disciplina foi positiva nos seis anos em estudo, com um mínimo de 3,61, em 2013/2014, e um máximo de 4,04, em 2011/2012; de 2014/2015 para 2015/2016 verificou–se uma descida na média interna da disciplina de 0,15;

• a diferença entre as médias (de níveis) obtidas na avaliação interna e externa variou entre +0,16 (2013/2014) e +0,60 (2012/2013), sendo sempre menor a média obtida na prova relativamente à média da classificação interna (em falta 2011/2012);

• as médias nacionais das provas finais foram inferiores às médias das classificações das provas dos alunos do Agrupamento, à exceção de 2010/2011. A diferença variou entre –0,17, em 2012/2013, e +0,50, em 2013/2014 (em falta 2011/2012).

Em 2015/2016 não se realizaram Provas Finais de Matemática no 4.º ano.

2.º Ciclo No que respeitou à avaliação dos alunos nas diferentes disciplinas curriculares, optou–se por uma

análise dos resultados das disciplinas sujeitas a avaliação externa e dos das em que tal avaliação não existe. Assim, apresenta–se a evolução dos resultados (2010/2011 a 2015/2016) relativos às disciplinas de Português e Matemática e das restantes disciplinas curriculares. Em 2015/2016, deixaram de existir Provas Finais de 6.º Ano, mas passaram a realizar–se Provas de Aferição no 5.º Ano (Português e Matemática), apesar de não se terem efetuado no Agrupamento por decisão do seu Diretor, como contemplado na Lei.

De notar que, na avaliação interna, o peso das atitudes e comportamentos na avaliação de cada disciplina foi de 20%, restando 80% para o da avaliação dos conhecimentos. Na avaliação externa, o peso atribuído às atitudes e comportamentos foi de 0%. Esta diferença de pesos teve reflexos ao nível dos resultados internos e externos dos alunos ao longo dos anos letivos, introduzindo discrepâncias, por vezes muito significativas, entre eles. 5.ºano de escolaridade

Nas tabelas e gráficos que se seguem apresenta–se uma comparação das médias das classificações obtidas por disciplina.

Pôde verificar–se que existiram diferenças, em termos de avaliação interna, nas médias das disciplinas com avaliação externa e sem esse tipo de avaliação, sendo maiores as médias obtidas nas últimas (tabela 2.5.1) na grande maioria dos casos.

Tabela 2.5.1 • Resultados internos: médias de níveis das disciplinas curriculares Disciplinas 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016

Português 3,39 3,25 3,03 3 3,34 3,35 Matemática 3,32 3,26 3,05 2,77 3,06 3,13

Inglês 3,54 3,53 3,32 3,17 3,52 3,48

HGP 3,68 3,64 3,40 3,28 3,26 3,54 C. Naturais 3,68 3,53 3,52 3,39 3,56 3,49

EV 3,68 (*) 3,78 (*) 3,87 3,25 3,93 3,71

ET –––– –––– 3,55 3,39 4 3,78 EM 3,78 3,59 3,80 3,66 3,65 3,67 EF 3,85 3,70 3,63 3,34 3,35 4,06

EMRC 4,16 4,26 4,30 4,21 4,34 4,46

(*) Nos anos letivos de 2010/2011 e 2011/2012, os valores médios da disciplina de EVT estão representados na de EV. Nota • menor média (a vermelho); segunda menor média (a laranja); maior média (a azul), excluída a disciplina de EMRC.

Médias de níveis (5.º ano): a maior e as 2 menores (disciplinas curriculares)

Port.Mat.

HGP

EV EVET

EMEF

EF

Port.

Port.

Port.Port.

Mat. Mat.Mat.

Mat.Mat.

0

1

2

3

4

5

2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016

Anos letivos

Nív

eis

Port.

Mat.

HGP

EV

ET

EM

EF

Na tabela 2.5.2, foram assinaladas as duas menores percentagens de positivas registadas para as disciplinas curriculares por ano letivo. A percentagem de positivas nas disciplinas sem avaliação externa foi sempre maior do que a de Matemática e tendencialmente maior do que a de Português. As disciplinas de EVT e EMRC registaram 100% de positivas.

Relatório de autoavaliação 2015/16 • Agrupamento de Escolas de Canas de Senhorim

13

Tabela 2.5.2 • Percentagem de positivas das disciplinas curriculares Disciplinas 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016

Português 95,12 75,47 75,86 71,93 86,79 79,60 Matemática 80,49 73,58 67,24 54,39 71,7 72,92

Inglês 87,80 88,68 75 76,27 87,04 85,42

HGP 92,68 92,45 82,76 80,7 77,36 83,33 C. Naturais 100 92,45 88,33 84,75 90,91 89,80

EVT 100 100 –––– –––– –––– ––––

EV –––– –––– 98,33 84,75 100 93,88 ET –––– –––– 98,33 86,44 100 87,76 EM 100 96,3 98,33 93,22 92,73 87,76

EF 100 100 100 96,61 98,18 100 EMRC 100 100 100 100 100 100

Nota • menor percentagem (a vermelho); segunda menor percentagem (a laranja); maior percentagem (a azul), excluída a disciplina de EMRC.

Resultados de Português

Tabela 2.5.3 • Frequências absolutas da distribuição da avaliação dos alunos por ano letivo

Níveis 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016

1 0 0 0 1 0 0

2 2 13 14 15 7 10

3 25 18 30 27 26 19

4 10 18 12 11 15 13

5 4 4 2 3 5 7

Totais 41 53 58 57 53 49

Médias 3,39 3,25 3,03 3 3,34 3,35 Nota • maior média (a azul); menor média (a vermelho).

Tabela 2.5.4 • Frequências relativas (em percentagem) da distribuição da avaliação dos alunos por ano letivo

Níveis 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016

1 0 0 0 1,75 0 0

2 4,88 24,53 24,14 26,32 13,21 20,40

3 60,98 33,96 51,72 47,37 49,06 38,78

4 24,39 33,96 20,69 19,3 28,3 26,53

5 9,76 7,55 3,45 5,26 9,43 14,29

Os dados (tabelas 2.5.3 e 2.5.4) evidenciaram que, na avaliação interna de Português do 5.º ano: • a média da disciplina foi positiva nos anos em estudo, com um mínimo de 3 em 2013/2014 e um

máximo de 3,39 em 2010/2011. O valor médio de 2015/2016 situou–se próximo do máximo observado no período de seis anos (3,35);

• a percentagem de positivas variou entre 71,93% (2013/2014) e 95,12% (2010/2011). Resultados de Matemática

Tabela 2.5.5 • Frequências absolutas da distribuição da avaliação dos alunos por ano letivo

Níveis 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016

1 0 1 2 3 3 1

2 8 13 17 23 12 12

3 18 18 21 19 24 20

4 9 13 12 8 7 10

5 6 8 6 4 7 5

Totais 41 53 58 57 53 48

Médias 3,32 3,26 3,05 2,77 3,06 3,13 Nota • maior média (a azul); menor média (a vermelho).

Tabela 2.5.6 • Frequências relativas (em percentagem) da distribuição da avaliação dos alunos por ano letivo

Níveis 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016

1 0 1,89 3,45 5,26 5,66 2,08

2 19,51 24,53 29,31 40,35 22,64 25

3 43,9 33,96 36,21 33,33 45,28 41,67

4 21,95 24,53 20,69 14,04 13,21 20,83

5 14,63 15,09 10,34 7,02 13,21 10,42

Os dados das tabelas 2.5.5 e 2.5.6 revelaram que, na avaliação interna de Matemática do 5.º ano: • a média da disciplina foi positiva nos anos em estudo, com um mínimo de 2,77 (2013/2014), e um

máximo de 3,32 (2010/2011), acompanhando a tendência evidenciada em Português;

Relatório de autoavaliação 2015/16 • Agrupamento de Escolas de Canas de Senhorim

14

• a percentagem de positivas variou entre 54,39% (2013/2014) e 80,49% (2010/2011), também acompanhando a tendência verificada em Português, apesar dos menores valores percentuais. 6.ºano de escolaridade

Resultados de Português

A avaliação de Português do 6.º ano mostrou que (tabelas 2.6.1 e 2.6.2 em anexo): • a média interna da disciplina foi positiva nos seis anos em estudo, com um mínimo de 3,12

(2013/2014) e um máximo de 3,71 (2010/2011); de 2014/2015 para 2015/2016 verificou–se uma subida na média interna da disciplina de 0,08;

• a percentagem interna de positivas variou entre 85,71% (2012/2013) e 97,37% (2010/2011); • a percentagem de positivas na prova final variou entre 61,4% (2013/2014) e 97,37% (2010/2011); • a tendência foi a de que a percentagem de positivas da classificação interna fosse maior do

que a da prova final, com a exceção do sucedido em 2010/2011, em que foram iguais; • a diferença entre a percentagem de positivas da avaliação interna e externa variou entre 0%

(2010/2011) e 28,07% (2013/2014); • a percentagem de positivas em 2015/2016 foi de 87,04%, não se tendo realizado Provas Finais.

Comparação das classificações médias de frequência (Cf), de prova (Cp) e nacionais (Nac)

Tabela 2.6.3

Médias

Ano letivo Cf Cp Nac

2010/2011 3,71 3,84 3,31

2011/2012 3,33 3,23 3,08

2012/2013 3,33 3,12 2,75

2013/2014 3,12 2,72 3,04

2014/2015 3,35 3,13 3,12

2015/2016 3,43 –––– ––––

Médias de Português (Cf, Cp, Nac) - 6.º ano

0

1

2

3

4

5

2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016

dia

s (n

íve

is)

Cf

Cp

Nac

Ao estabelecer uma análise comparativa das classificações médias de frequência, de prova e nacionais constatou–se que (tabela 2.6.3):

• a diferença entre as médias (de níveis) obtidas na avaliação interna e externa variou entre –0,13 (2010/2011) e +0,40 (2013/2014), sendo a tendência a da diminuição da média obtida na prova relativamente à classificação interna registada, com a exceção do sucedido em 2010/2011;

• as médias nacionais das provas foram sempre inferiores às médias das classificações das provas dos alunos do Agrupamento, à exceção de 2013/2014, variando a diferença entre –0,32, em 2013/2014, e +0,53, em 2010/2011. Resultados de Matemática

A partir dos dados analisados constatou–se que, na avaliação de Matemática do 6.º ano (tabelas 2.6.4 e 2.6.5):

• a média interna da disciplina foi positiva nos seis anos em estudo, com um mínimo de 3,04 (2014/2015) e um máximo de 3,63 (2010/2011); de 2014/2015 para 2015/2016 verificou–se uma subida na média interna da disciplina de 0,19;

• a percentagem interna de positivas variou entre 62,75% (2014/2015) e 86,84% (2010/2011); • a percentagem de positivas na prova final variou entre 36,84% (2013/2014) e 76,32% (2010/2011); • a percentagem de positivas da classificação interna foi sempre maior do que a da prova; • a diferença entre a percentagem de positivas da avaliação interna e externa variou entre

10,52% (2010/2011) e 38,6% (2013/2014); • a percentagem de positivas em 2015/2016 foi de 79,25%, não se tendo realizado Provas Finais.

Comparação das classificações médias de frequência (Cf), de prova (Cp) e nacionais (Nac)

Tabela 2.6.6

Médias

Ano letivo Cf Cp Nac

2010/2011 3,63 3,26 3

2011/2012 3,23 3,03 2,86

2012/2013 3,31 2,9 2,66

2013/2014 3,12 2,39 2,61

2014/2015 3,04 2,39 2,78

2015/2016 3,23 –––– ––––

Médias de Matemática (Cf, Cp, Nac) - 6.º ano

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016

dia

s (n

íve

is)

Cf

Cp

Nac

A análise comparativa das classificações médias de frequência, de prova e nacionais de Matemática mostrou que (tabela 2.6.6):

Relatório de autoavaliação 2015/16 • Agrupamento de Escolas de Canas de Senhorim

15

• a diferença entre as médias (de níveis) obtidas na avaliação interna e externa variou entre +0,20 (2011/2012) e +0,73 (2013/2014), sendo sempre a média da prova menor do que a média da classificação interna registada;

• as médias nacionais das provas foram inferiores às médias das classificações das provas dos alunos do Agrupamento em 2010/2011, 2011/2012 e 2012/2013, invertendo–se esta realidade em 2013/2014. A diferença variou entre –0,39 (2014/2015) e +0,26 (2010/2011).

Uma comparação das médias das classificações obtidas por disciplina, apresenta–se nas tabelas e gráficos que se seguem. Puderam–se verificar diferenças, em termos de avaliação interna, nas médias das disciplinas com avaliação externa e sem esse tipo de avaliação, sendo a tendência a de serem maiores as médias obtidas nestas últimas (tabela 2.6.7).

Tabela 2.6.7 • Resultados internos: médias de níveis das disciplinas curriculares Disciplinas 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016 Português 3,71 3,33 3,33 3,12 3,35 3,43

Matemática 3,63 3,23 3,31 3,12 3,04 3,23

Inglês 3,58 3,38 3,39 3,67 3,25 3,67 HGP 3,76 3,88 3,82 3,61 3,29 3,49

C.Naturais 3,61 3,53 3,76 3,35 3,37 3,76

EV 4,15 (*) 3,68 (*) 4,10 3,91 3,73 4,11 ET –––– –––– 3,80 3,84 3,92 4,13 EM 3,74 3,60 3,98 4,02 3,88 3,98

EF 4,44 4,03 4,16 3,77 3,53 3,96 EMRC 4,25 4,21 4,78 4,56 4,23 4,66

(*) Nos anos letivos de 2010/2011 e 2011/2012, os valores médios da disciplina de EVT estão representados na de EV. Nota • menor média (a vermelho); segunda menor média (a laranja); maior média (a azul), excluída a disciplina de EMRC.

Médias de níveis (6.º ano): a maior e as 2 menores (disciplinas curriculares)

Port.Mat.Ingl.

ETET

EM

EF

EFEF

Port.Port.

Port.Mat.

Mat.Mat.

Mat.Mat.

C. Nat.C. Nat.

0

1

2

3

4

5

2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016

Anos letivos

Nív

eis

Port.

Mat.

Ingl.

C. Nat.

ET

EM

EF

Na tabela 2.6.8, foram assinaladas as duas menores percentagens de positivas registadas para as disciplinas curriculares por ano letivo. Tal como no 5.º ano, verificou–se que a percentagem de positivas nas disciplinas sem avaliação externa foi sempre maior do que a de Matemática e tendencialmente maior do que a de Português. De realçar os 100% de positivas em EVT, EV, ET, EF e EMRC em todos os anos analisados.

Tabela 2.6.8 • Percentagem de positivas das disciplinas curriculares (Cf) Disciplinas 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016 Português 97,37 92,5 85,71 89,47 92,16 87,04

Matemática 86,84 80 81,63 75,44 62,75 79,25

Inglês 92,11 85 85,71 92,98 78,43 96,30 HGP 92,11 100 89,8 100 80,39 81,13

C. Naturais 97,37 95 100 91,23 90,2 100

EVT 100 100 –––– –––– –––– –––– EV –––– –––– 100 100 100 100 ET –––– –––– 100 100 100 100

EM 100 97,5 100 100 94,12 98,15 EF 100 100 100 100 100 100

EMRC 100 100 100 100 100 100 Nota • menor percentagem (a vermelho); segunda menor percentagem (a laranja); maior percentagem (a azul), excluída a disciplina de EMRC.

3.º Ciclo

Relatório de autoavaliação 2015/16 • Agrupamento de Escolas de Canas de Senhorim

16

7.ºano de escolaridade

Resultados de Português

Tabela 3.7.1 • Frequências absolutas da distribuição da avaliação dos alunos por ano letivo

Níveis 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016

1 0 0 2 0 0 0

2 10 6 9 4 1 10

3 40 23 32 18 33 27

4 15 10 7 16 19 9

5 5 8 3 6 8 7

Totais 70 47 53 44 61 53

Médias 3,21 3,43 3 3,55 3,56 3,25 Nota • maior média (a azul); menor média (a vermelho).

Tabela 3.7.2 • Frequências relativas (em percentagem) da distribuição da avaliação dos alunos por ano letivo

Níveis 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016

1 0 0 3,77 0 0 0

2 14,29 12,77 16,98 9,09 1,64 18,87

3 57,14 48,94 60,38 40,91 54,1 50,94

4 21,43 21,28 13,21 36,36 31,15 16,98

5 7,14 17,02 5,66 13,64 13,11 13,21

Os dados anteriores revelaram que, na avaliação interna de Português do 7.º ano: • a média da disciplina foi positiva nos anos em estudo, com um mínimo de 3 (2012/2013) e um

máximo de 3,56 (2014/2015); • a percentagem de positivas variou entre 79,25% (2012/2013) e 98,36% (2014/2015) – tabela 3.7.6.

Resultados de Matemática

Tabela 3.7.3 • Frequências absolutas da distribuição da avaliação dos alunos por ano letivo

Níveis 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016

1 0 0 4 0 0 0

2 17 13 18 11 12 12

3 29 17 16 14 27 22

4 15 13 11 13 16 14

5 9 4 4 6 6 5

Totais 70 47 53 44 61 53

Médias 3,23 3,17 2,87 3,32 3,26 3,23 Nota • maior média (a azul); menor média (a vermelho).

Tabela 3.7.4 • Frequências relativas (em percentagem) da distribuição da avaliação dos alunos por ano letivo

Níveis 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016

1 0 0 7,55 0 0 0

2 24,29 27,66 33,96 25 19,67 22,64

3 41,43 36,17 30,19 31,82 44,26 41,51

4 21,43 27,66 20,75 29,55 26,23 26,42

5 12,86 8,51 7,55 13,64 9,84 9,43

Da observação dos dados anteriores, a avaliação interna de Matemática do 7.º ano revelou que: • a média da disciplina foi positiva nos anos em estudo, com um mínimo de 2,87 (2012/2013) e um

máximo de 3,32 (2013/2014) – tabela 3.7.3; • a percentagem de positivas variou entre 58,49% (2012/2013) e 80,33% (2014/2015) – tabela 3.7.6.

Quando se estabeleceu uma comparação entre as médias das classificações obtidas por disciplina, verificaram–se diferenças, em termos de avaliação interna, nas médias das disciplinas com avaliação externa e sem esse tipo de avaliação, sendo maiores as médias obtidas nas últimas, na generalidade dos casos (tabela 3.7.5).

Tabela 3.7.5 • Resultados internos: médias de níveis das disciplinas curriculares Disciplinas 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016

Relatório de autoavaliação 2015/16 • Agrupamento de Escolas de Canas de Senhorim

17

Português 3,21 3,43 3 3,55 3,56 3,25 Matemática 3,23 3,17 2,87 3,32 3,26 3,23

Inglês 3,36 3,53 3,19 3,61 3,59 3,11 Francês 3,26 3,79 3,33 3,8 4,3 3,54

Espanhol 3,38 3,79 3,88 4,5 3,76 3,36

História 3,36 3,53 3,26 3,61 3,49 3,32 Geografia 3,05 3,15 3 3,48 3,3 3,11 C. Naturais 3,12 3,45 3,04 3,75 3,51 3,23

Fís.-Química 3,47 3,51 3,06 3,68 3,16 2,89 EV 3,49 3,64 3,43 4 4,07 3,64 ET 3,78 3,91 3,62 4,05 3,75 3,32

EF 3,43 3,74 3,83 4,07 3,43 3,81 TIC 3,18 –––– 3,15 3,82 3,44 3,77

EMRC 4,13 4,09 4,35 4,81 4,46 4,46 Nota • menor média (a vermelho); segunda menor média (a laranja); maior média (a azul), excluída a disciplina de EMRC.

Médias de níveis (7.º ano): a maior e as 2 menores (disciplinas curriculares)

Franc.

Esp.

Geog.

Geog.FQFQ

ETET

EF

Port.Mat.

Mat. Mat. Mat.

Esp.

Geog. Geog.Geog.C.Nat. Inglês

0

1

2

3

4

5

2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016

Anos letivos

Nív

eis

Port.

Mat.

Franc.

Esp.

Geog.

C.Nat.

FQ

ET

Inglês

EF

Na tabela 3.7.6 foram assinaladas as duas menores percentagens de positivas registadas para as disciplinas curriculares por ano letivo. A percentagem de positivas nas disciplinas sem avaliação externa foi tendencialmente maior do que a de Matemática. Registem–se os valores de positivas apresentados em Geografia (2010/2011 e 2011/2012) e Físico–Química (2014/2015 e 2015/2016), menores do que os de Matemática. De salientar as médias de Geografia, que se encontram entre as duas menores observadas, por ano letivo, em cinco dos anos analisados. Realçam–se os 100% de positivas de EMRC. Tabela 3.7.6 • Percentagem de positivas das disciplinas curriculares

Disciplinas 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016 Português 85,71 87,23 79,25 90,91 98,36 81,13

Matemática 75,71 72,34 58,49 75 80,33 77,36 Inglês 85,71 80,85 73,58 86,36 93,44 64,15

Francês 86,96 95,74 69,44 90 100 96,43

Espanhol 82,98 95,74 100 100 100 92 História 83,05 87,23 83,02 93,18 88,52 83,02

Geografia 72,88 65,96 73,58 88,64 85,25 73,58

C. Naturais 74,58 89,36 79,25 88,64 96,72 83,02 Fís.-Química 88,14 82,98 73,58 84,09 65,57 62,26

EV 91,43 95,74 86,79 100 100 100

ET 98,31 100 100 100 100 94,34 EF 92,86 100 100 100 100 100 TIC 90,91 –––– 83,02 100 93,44 100

EMRC 100 100 100 100 100 100 Nota • menor percentagem (a vermelho); segunda menor percentagem (a laranja); maior percentagem (a azul), excluída a disciplina de EMRC.

8.ºano de escolaridade

Relatório de autoavaliação 2015/16 • Agrupamento de Escolas de Canas de Senhorim

18

Resultados de Português

Tabela 3.8.1 • Frequências absolutas da distribuição da avaliação dos alunos por ano letivo

Níveis 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016

1 0 0 1 0 0 0

2 8 6 4 2 5 4

3 24 34 21 28 19 38

4 8 18 12 7 11 13

5 3 6 8 4 4 5

Totais 43 64 46 41 39 60

Médias 3,14 3,38 3,48 3,32 3,36 3,32 Nota • maior média (a azul); menor média (a vermelho).

Tabela 3.8.2 • Frequências relativas (em percentagem) da distribuição da avaliação dos alunos por ano letivo

Níveis 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016

1 0 0 2,17 0 0 0

2 18,6 9,38 8,7 4,88 12,82 6,67

3 55,81 53,13 45,65 68,29 48,72 63,33

4 18,6 28,13 26,09 17,07 28,21 21,67

5 6,98 9,38 17,39 9,76 10,26 8,33

Os dados apresentados revelaram que, na avaliação interna de Português do 8.º ano: • a média da disciplina foi sempre positiva nos anos em estudo, com um mínimo de 3,14, em

2010/2011, e um máximo de 3,48, em 2012/2013 (tabela 3.8.1); • a percentagem de positivas variou entre 81,4% (2010/2011) e 95,12% (2013/2014) – tabela 3.8.6; • no ano letivo de 2015/2016, foram introduzidas Provas de Aferição no 8.º Ano, mas os alunos do

Agrupamento não as realizaram por decisão do Diretor, nos termos da Lei. Resultados de Matemática

Tabela 3.8.3 • Frequências absolutas da distribuição da avaliação dos alunos por ano letivo

Níveis 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016

1 0 1 0 0 0 0

2 6 15 13 8 3 17

3 22 20 14 19 14 22

4 13 20 11 9 13 14

5 3 8 8 5 9 7

Totais 44 64 46 41 39 60

Médias 3,3 3,3 3,3 3,27 3,72 3,18 Nota • maior média (a azul); menor média (a vermelho).

Tabela 3.8.4 • Frequências relativas (em percentagem) da distribuição da avaliação dos alunos por ano letivo

Níveis 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016

1 0 1,56 0 0 0 0

2 13,64 23,44 28,26 19,51 7,69 28,33

3 50 31,25 30,43 46,34 35,9 36,67

4 29,55 31,25 23,91 21,95 33,33 23,33

5 6,82 12,5 17,39 12,2 23,08 11,67

Da observação dos dados, na avaliação interna de Matemática do 8.º ano constatou–se que: • a média da disciplina foi positiva nos anos em estudo, com um mínimo de 3,18, em 2015/2016, e

um máximo de 3,72, em 2014/2015 (tabela 3.8.3); • a percentagem de positivas variou entre 71,67% (2015/2016) e 92,31% (2014/2015) – tabela 3.8.6; • no ano letivo de 2015/2016, foram introduzidas Provas de Aferição no 8.º Ano, mas os alunos do

Agrupamento não as realizaram por decisão do Diretor, nos termos da Lei.

Quando se estabeleceu uma comparação entre as médias das classificações obtidas por disciplina, verificaram–se diferenças, em termos de avaliação interna, nas médias das disciplinas com avaliação externa e sem esse tipo de avaliação, sendo maiores, na maioria dos casos, as médias obtidas nas últimas (tabela 3.8.5).

Relatório de autoavaliação 2015/16 • Agrupamento de Escolas de Canas de Senhorim

19

Tabela 3.8.5 • Resultados internos: médias de níveis das disciplinas curriculares Disciplinas 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016 Português 3,14 3,38 3,48 3,32 3,36 3,32

Matemática 3,30 3,30 3,30 3,27 3,72 3,18 Inglês 3,35 3,58 3,7 3,49 3,62 3,48

Francês 2,83 3,7 4,1 4 3,71 3,26

Espanhol 3,27 3,19 3,5 3,39 4,33 3,64 História 3,67 3,39 3,52 3,39 3,28 3,28

Geografia 3,36 3,22 3,3 3,41 3,33 2,97

C. Naturais 3,38 3,49 3,41 3,54 3,41 3,47 Fís.-Química 3,55 3,43 3,5 3,24 3,64 3,23

EV 3,54 3,46 3,7 3,68 4,23 3,88

ET 3,97 4,02 4,02 4,07 4,05 3,80 EF 3,24 3,63 4,07 3,8 3,97 3,42 TIC 3,15 2,77 3,39 3,71 4,05 3,90

EMRC 3,75 4,24 4,36 4,74 4,79 4,49 Nota • menor média (a vermelho); segunda menor média (a laranja); maior média (a azul), excluída a disciplina de EMRC.

Médias de níveis (8.º ano): a maior e as 2 menores (disciplinas curriculares)

Mat.

Franc.

Franc.

Esp.

Esp.

Geog.

ET ET ET

TIC

TIC

Port.Mat.

Mat. Hist.Geog.Geog.

FQ

TIC

0

1

2

3

4

5

2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016

Anos letivos

Nív

eis

Port.

Mat.

Franc.

Esp.

Hist.

Geog.

FQ

ET

TIC

Na tabela 3.8.6 foram assinaladas as duas menores percentagens de positivas registadas para as disciplinas curriculares por ano letivo. A percentagem de positivas nas disciplinas sem avaliação externa foi tendencialmente maior do que a de Matemática. Em 2010/2011, registem–se os valores de positivas apresentados em Português e Francês, menores do que os de Matemática. De salientar as médias de Geografia, que se encontram entre as duas menores observadas, por ano letivo, em três dos anos analisados. EMRC registou sempre 100% de positivas. Tabela 3.8.6 • Percentagem de positivas das disciplinas curriculares

Disciplinas 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016 Português 81,4 90,63 89,13 95,12 87,18 93,33

Matemática 86,36 75 71,74 80,49 92,31 71,67

Inglês 86,05 90,63 89,13 85,37 84,62 93,33 Francês 66,67 100 100 100 91,67 86,96

Espanhol 93,94 77,78 88,46 88,89 100 100

História 93,94 86,27 78,26 85,37 82,05 81,67 Geografia 87,88 80,39 82,61 97,56 89,74 71,67 C. Naturais 90,63 88,24 78,26 92,68 82,05 96,67

Fís.-Química 93,55 84,31 80,43 78,05 94,87 80 EV 100 90,77 95,65 100 100 100 ET 96,97 98,04 100 100 100 100

EF 86,67 93,85 97,83 100 100 93,33 TIC 100 53,85 78,26 100 100 100

EMRC 100 100 100 100 100 100 Nota • menor percentagem (a vermelho); segunda menor percentagem (a laranja); maior percentagem (a azul), excluída a disciplina de EMRC.

9.ºano de escolaridade

Resultados de Português

Os dados mostraram que, na avaliação de Português do 9.º ano (tabelas 3.9.1 e 3.9.2 em anexo): • a média interna da disciplina foi positiva nos seis anos em estudo (com um mínimo de 3,13, em

2011/2012, e um máximo de 3,49, em 2013/2014); • a percentagem interna de positivas variou entre 80% (2011/2012) e 97,56% (2013/2014); • a percentagem de positivas na prova final variou entre 66,67% (2012/2013) e 100% (2015/2016); • a percentagem de positivas da classificação interna foi sempre maior do que a da prova, à

exceção do sucedido em 2015/2016;

Relatório de autoavaliação 2015/16 • Agrupamento de Escolas de Canas de Senhorim

20

• a diferença entre a percentagem de positivas da avaliação interna e externa variou entre 5,56% (2015/2016) e 25,92% (2012/2013).

Comparação das classificações médias de frequência (Cf), de prova (Cp) e nacionais (Nac)

Tabela 3.9.3

Médias

Ano letivo Cf Cp Nac

2010/2011 3,23 3,03 2,74

2011/2012 3,13 2,93 2,82

2012/2013 3,3 2,7 2,61

2013/2014 3,49 3,49 2,94

2014/2015 3,31 3,17 3,06

2015/2016 3,44 3,47 2,99

Médias de Português (Cf, Cp, Nac) - 9.º ano

0,00

0,50

1,00

1,50

2,00

2,50

3,00

3,50

4,00

4,50

5,00

2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016

dia

s (n

íve

is)

Cf Cp Nac

Ao estabelecer uma análise comparativa das classificações médias de frequência, de prova e nacionais constatou–se que:

• a diferença entre as médias (de níveis) obtidas na avaliação interna e externa variou entre –0,03 (2015/2016) e +0,60 (2012/2013), sendo a tendência a da diminuição da média obtida na prova relativamente à classificação interna, com as exceções de 2013/2014, em que as médias registadas foram idênticas, e de 2015/2016, em que a média de classificação da prova foi maior do que a interna;

• as médias nacionais das provas foram sempre inferiores às médias das classificações das provas dos alunos do Agrupamento, à exceção do sucedido em 2015/2016, variando a diferença entre –0,55 (2013/2014) e +0,03 (2015/2016). Resultados de Matemática

A análise dos dados revelou que, na avaliação de Matemática do 9.º ano (tabelas 3.9.4 e 3.9.5 em anexo):

• a média interna da disciplina foi positiva nos seis anos em estudo, com um mínimo de 3,04 (2012/2013) e um máximo de 3,57 (2011/2012);

• a percentagem interna de positivas variou entre 68,57% (2010/2011) e 90% (2011/2012); • a percentagem de positivas na prova final variou entre 42,86% (2010/2011) e 80% (2015/2016); • a percentagem de positivas da classificação interna foi sempre maior do que a da prova; • a diferença entre a percentagem de positivas da avaliação interna e externa variou entre 6,11%

(2015/2016) e 40,75% (2012/2013). Comparação das classificações médias de frequência (Cf), de prova (Cp) e nacionais (Nac)

Tabela 3.9.6

Médias

Ano letivo Cf Cp Nac

2010/2011 3,06 2,37 2,45

2011/2012 3,57 3,27 2,86

2012/2013 3,04 2,48 2,43

2013/2014 3,42 3,23 2,79

2014/2015 3,43 2,79 2,69

2015/2016 3,39 3,18 2,63

Médias de Matemática (Cf, Cp, Nac) - 9.º ano

0,000,50

1,001,502,002,50

3,003,504,00

4,505,00

2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016

dia

s (n

íve

is)

Cf Cp Nac

Uma análise comparativa das médias de frequência, de prova e nacionais denotou que: • a diferença entre as médias (de níveis) obtidas na avaliação interna e externa variou entre +0,19

(2013/2014 e 2015/2016) e +0,69 (2010/2011), sendo sempre menor a média obtida na prova do que a média da classificação interna;

• as médias nacionais das provas foram inferiores às médias das classificações das provas dos alunos do Agrupamento em todos os anos letivos à exceção do de 2010/2011. A diferença variou entre –0,54 (2015/2016) e +0,08 (2010/2011).

Apresenta–se uma comparação das médias das classificações obtidas por disciplina nas tabelas e gráficos que se seguem. Verificou–se a existência de diferenças, em termos de avaliação interna, nas médias das disciplinas com avaliação externa e sem esse tipo de avaliação, sendo a tendência a de serem maiores as médias obtidas nas últimas (tabelas 3.9.7 e 3.9.8).

Relatório de autoavaliação 2015/16 • Agrupamento de Escolas de Canas de Senhorim

21

Tabela 3.9.7 • Resultados internos: médias de níveis das disciplinas curriculares Disciplinas 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016 Português 3,23 3,13 3,30 3,49 3,31 3,44

Matemática 3,06 3,57 3,04 3,42 3,43 3,39 Inglês 3,6 3,53 3,89 4 3,64 3,58

Francês 3,27 –––– 3,56 4,14 3,76 3,81

Espanhol 3,38 3,47 3,67 4,11 3,71 4,33 História 3,46 3,77 3,56 3,59 3,24 3,47

Geografia 3,51 3,33 3,3 3,54 3,43 3,78

C.Naturais 3,29 3,77 3,7 3,22 3,55 3,81 Fís.-Química 3,4 3,7 3,15 3,1 3,38 4,03

EV 4,21 3,78 3,52 4,1 4,29 4,58

ET 4,21 4,33 –––– –––– –––– –––– EF 3,54 3,7 3,96 3,83 3,76 3,92 TIC 2,97 2,9 3,3 –––– –––– ––––

EMRC 4,84 4,67 4,74 4,65 4,4 5 Nota • menor média (a vermelho); segunda menor média (a laranja); maior média (a azul), excluída a disciplina de EMRC.

Médias de níveis (9.º ano): a maior e as 2 menores (disciplinas curriculares)

Port.Port.

Franc.

C.Nat.

EV EVEV

ET

TICPort.Port. Mat.

Mat.Mat. Hist.FQFQ

ETEF

0

1

2

3

4

5

2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016

Anos letivos

Nív

eis

Port.

Mat.

Franc.

Hist.

C.Nat.

FQ

EV

ET

EF

TIC

Na tabela 3.9.8 foram assinaladas as duas menores percentagens de positivas registadas para as disciplinas curriculares por ano letivo. A percentagem de positivas nas disciplinas sem avaliação externa foi tendencialmente maior do que a de Matemática. Registem–se, em 2011/2012, os valores de positivas de Português e TIC, menores do que os de Matemática, bem como as percentagens de positivas de História e Físico–Química obtidas em 2014/2015. De realçar que Espanhol, ET e EMRC registaram 100% de positivas em todos os anos analisados.

Tabela 3.9.8 • Percentagem de positivas das disciplinas curriculares Disciplinas 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016

Português 94,29 80 92,59 97,56 95,24 94,44 Matemática 68,57 90 85,19 78,05 85,71 86,11

Inglês 100 96,67 100 100 92,86 94,44

Francês 90,91 –––– 100 100 100 100 Espanhol 100 100 100 100 100 100 História 100 100 92,59 90,24 80,95 91,67

Geografia 97,14 96,67 100 100 100 100 C.Naturais 94,29 96,67 100 78,05 100 97,22

Fís.-Química 100 96,67 81,48 68,29 83,33 100

EV 100 100 96,3 100 100 100 ET 100 100 –––– –––– –––– –––– EF 100 93,33 100 100 100 100

TIC 80 83,33 100 –––– –––– –––– EMRC 100 100 100 100 100 100

Nota • menor percentagem (a vermelho); segunda menor percentagem (a laranja); maior percentagem (a azul), excluída a disciplina de EMRC.

Relatório de autoavaliação 2015/16 • Agrupamento de Escolas de Canas de Senhorim

22

Secundário

10.ºano de escolaridade

Resultados de Português

Tabela 4.10.1 • Frequências absolutas da distribuição da avaliação dos alunos por ano letivo

Classificações 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016

[0, 7[ 0 0 0 0 0 0

[7,10[ 1 0 1 2 0 3

[10, 14[ 19 11 17 15 6 18

[14, 17[ 11 8 5 11 10 5

[17, 20] 4 1 2 3 3 2

Totais 35 20 25 31 19 28

Médias 13,74 13,73 13,08 13,65 14,87 12,71 Nota • maior média (a azul); menor média (a vermelho).

Tabela 4.10.2 • Frequências relativas (em percentagem) da distribuição da avaliação dos alunos por ano letivo

Classificações 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016

[0, 7[ 0 0 0 0 0 0

[7,10[ 3 0 4 6 0 10,71

[10, 14[ 54 55 68 48 32 64,29

[14, 17[ 31 40 20 35 53 17,86

[17, 20] 11 5 8 10 16 7,14

Os dados anteriores revelaram que, na avaliação interna de Português do 10.º ano: • a média da disciplina foi sempre positiva, com um mínimo de 12,71 (2015/2016) e um máximo de

14,87 (2014/2015) – tabela 4.10.1; • a percentagem de positivas variou entre 89,29% (2015/2016) e 100% (2011/2012 e 2014/2015) –

tabela 4.10.10. Resultados de Matemática

Tabela 4.10.3 • Frequências absolutas da distribuição da avaliação dos alunos por ano letivo

Classificações 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016

[0, 7[ 2 4 2 2 0 0

[7,10[ 6 0 5 5 1 4

[10, 14[ 11 7 12 11 7 8

[14, 17[ 12 6 3 11 8 6

[17, 20] 4 3 1 2 3 4

Totais 35 20 23 31 19 22

Médias 12,86 12,33 11,24 12,55 14,32 13,5 Nota • maior média (a azul); menor média (a vermelho).

Tabela 4.10.4 • Frequências relativas (em percentagem) da distribuição da avaliação dos alunos por ano letivo

Classificações 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016

[0, 7[ 6 20 9 6 0 0

[7,10[ 17 0 22 16 5 18,18

[10, 14[ 31 35 52 35 37 36,37

[14, 17[ 34 30 13 35 42 27,27

[17, 20] 11 15 4 6 16 18,18

Da observação dos dados da avaliação interna de Matemática do 10.º ano constatou–se que: • a média da disciplina foi positiva nos anos em estudo, com um mínimo de 11,24, em 2012/2013, e

um máximo de 14,32, em 2014/2015 (tabela 4.10.3); • a percentagem de positivas variou entre 69,57% (2012/2013) e 94,74% (2014/2015) – tabela 4.10.10.

Relatório de autoavaliação 2015/16 • Agrupamento de Escolas de Canas de Senhorim

23

Resultados de Física e Química A

Tabela 4.10.5 • Frequências absolutas da distribuição da avaliação dos alunos por ano letivo

Classificações 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016

[0, 7[ 1 0 0 4 0 2

[7,10[ 5 4 7 4 0 2

[10, 14[ 15 10 12 13 10 8

[14, 17[ 8 5 3 10 7 7

[17, 20] 6 1 1 0 2 3

Totais 35 20 23 31 19 22

Médias 13,17 12,50 11,67 11,58 13,97 12,91 Nota • maior média (a azul); menor média (a vermelho).

Tabela 4.10.6 • Frequências relativas (em percentagem) da distribuição da avaliação dos alunos por ano letivo

Classificações 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016

[0, 7[ 3 0 0 13 0 9,09

[7,10[ 14 20 30 13 0 9,09

[10, 14[ 43 50 52 42 53 36,36

[14, 17[ 23 25 13 32 37 31,82

[17, 20] 17 5 4 0 11 13,64

Os dados da avaliação interna de Física e Química A do 10.º ano revelaram que: • a média da disciplina foi positiva nos anos em estudo, com um mínimo de 11,58, em 2013/2014, e

um máximo de 13,97, em 2014/2015 (tabela 4.10.5); • a percentagem de positivas variou entre 69,57% (2012/2013) e 100% (2014/2015) – tabela 4.10.10.

Resultados de Biologia e Geologia

Tabela 4.10.7 • Frequências absolutas da distribuição da avaliação dos alunos por ano letivo

Classificações 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016

[0, 7[ 0 0 1 1 0 1

[7,10[ 11 5 4 5 0 4

[10, 14[ 11 12 14 13 8 9

[14, 17[ 11 3 4 12 9 6

[17, 20] 2 0 0 0 2 2

Totais 35 20 23 31 19 22

Médias 12,37 11,65 11,63 12,52 14,34 12,52 Nota • maior média (a azul); menor média (a vermelho).

Tabela 4.10.8 • Frequências relativas (em percentagem) da distribuição da avaliação dos alunos por ano letivo

Classificações 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016

[0, 7[ 0 0 4 3 0 4,55

[7,10[ 31 25 17 16 0 18,18

[10, 14[ 31 60 61 42 42 40,91

[14, 17[ 31 15 17 39 47 27,27

[17, 20] 6 0 0 0 11 9,09

Nos dados da avaliação interna da disciplina de Biologia e Geologia do 10.º ano verificou–se que: • a média foi positiva nos anos em estudo, com um mínimo de 11,63, em 2012/2013, e um máximo

de 14,34, em 2014/2015 (tabela 4.10.7); • a percentagem de positivas variou entre 68,57% (2010/2011) e 100% (2014/2015) – tabela 4.10.16.

Quando se estabeleceu uma comparação entre as médias das classificações obtidas por disciplina, verificou–se existirem diferenças, em termos de avaliação interna, nas médias das disciplinas que têm avaliação externa e das que não a têm, sendo maiores as obtidas nas últimas na maioria dos casos (tabela 4.10.15).

Relatório de autoavaliação 2015/16 • Agrupamento de Escolas de Canas de Senhorim

24

Resultados de História A

Tabela 4.10.9 • Frequências absolutas da distribuição da avaliação dos alunos por ano letivo

Classificações 2015/2016

[0, 7[ 0

[7,10[ 1

[10, 14[ 3

[14, 17[ 2

[17, 20] 0

Totais 6

Médias 12,58

Tabela 4.10.10 • Frequências relativas (em percentagem) da distribuição da avaliação dos alunos por ano letivo

Classificações 2015/2016

[0, 7[ 0

[7,10[ 16,67

[10, 14[ 50

[14, 17[ 33,33

[17, 20] 0

Nos dados da avaliação interna da disciplina de História A do 10.º ano verificou–se que: • a média foi positiva em 2015/2016 (único ano em que a disciplina foi frequentada dos seis em análise); • 83,33% dos alunos obtiveram positiva à disciplina.

Resultados de Geografia A

Tabela 4.10.11 • Frequências absolutas da distribuição da avaliação dos alunos por ano letivo

Classificações 2015/2016

[0, 7[ 0

[7,10[ 0

[10, 14[ 3

[14, 17[ 3

[17, 20] 0

Totais 6

Médias 13,75

Tabela 4.10.12 • Frequências relativas (em percentagem) da distribuição da avaliação dos alunos por ano letivo

Classificações 2015/2016

[0, 7[ 0

[7,10[ 0

[10, 14[ 50

[14, 17[ 50

[17, 20] 0

Nos dados da avaliação interna da disciplina de Geografia A do 10.º ano verificou–se que: • a média foi positiva em 2015/2016 (único ano em que a disciplina foi frequentada dos seis em análise); • 100% dos alunos obtiveram positiva à disciplina.

Resultados de Literatura Portuguesa

Tabela 4.10.13 • Frequências absolutas da distribuição da avaliação dos alunos por ano letivo

Classificações 2015/2016

[0, 7[ 0

[7,10[ 0

[10, 14[ 3

[14, 17[ 3

[17, 20] 0

Totais 6

Médias 13,75

Relatório de autoavaliação 2015/16 • Agrupamento de Escolas de Canas de Senhorim

25

Tabela 4.10.14 • Frequências relativas (em percentagem) da distribuição da avaliação dos alunos por ano letivo

Classificações 2015/2016

[0, 7[ 0

[7,10[ 0

[10, 14[ 50

[14, 17[ 50

[17, 20] 0

Nos dados da avaliação interna da disciplina de Literatura Portuguesa do 10.º ano verificou–se que: • a média foi positiva em 2015/2016 (único ano em que a disciplina foi frequentada dos seis em análise); • 100% dos alunos obtiveram positiva à disciplina.

Tabela 4.10.15 • Resultados internos: médias de classificações das disciplinas curriculares

Disciplinas 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016

Português 13,74 13,73 13,08 13,65 14,87 12,71 Matemática 12,86 12,33 11,24 12,55 14,32 13,5

Física e Química A 13,17 12,50 11,67 11,58 13,97 12,91

Biologia e Geologia 12,37 11,65 11,63 12,52 14,34 12,52 História A –––– –––– –––– –––– –––– 12,58

Geografia A –––– –––– –––– –––– –––– 13,75 Literatura Portuguesa –––– –––– –––– –––– –––– 13,75

Inglês 14,67 14,25 13,65 14,13 16,08 14,98 Filosofia 14,14 13,33 12,32 14,16 13,92 13,14

EF 15,83 14,75 13,98 16,08 15,47 14 EMRC 15,50 –––– –––– 15,75 –––– ––––

Nota • menor média (a vermelho); segunda menor média (a laranja); maior média (a azul), excluída a disciplina de EMRC.

Médias de níveis (10.º ano): a maior e as 2 menores (disciplinas curriculares)

Biol. Geol.

Ingl.EF

EFEF

EF

Mat.

Mat.

Mat.FQ A

FQ A

Biol. Geol.Biol. Geol.Biol. Geol.

Biol. Geol.

Ingl.

Filos.Hist. A

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016

Anos letivos

Nív

eis

Mat.

FQ A

Biol. Geol.

Ingl.

Filos.

EF

Hist. A

Na tabela 4.10.16 foram assinaladas as duas menores percentagens de positivas registadas para as disciplinas curriculares por ano letivo. A percentagem de positivas nas disciplinas sem avaliação externa foi tendencialmente maior do que as que são sujeitas a esse tipo de avaliação. De salientar que as médias de Matemática, Física e Química A e Biologia e Geologia registaram, ao longo dos seis anos, a menor ou a segunda menor percentagem de positivas. Em 2015/2016, a menor média registada foi a da disciplina de História A. Nos anos em que funcionou, a disciplina de EMRC registou sempre 100% de positivas.

Tabela 4.10.16 • Percentagem de positivas das disciplinas com e sem avaliação externa Disciplinas 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016

Português 97,14 100,00 96,00 93,55 100,00 89,29 Matemática 77,14 80,00 69,57 77,42 94,74 81,82

Física e Química A 82,86 80,00 69,57 74,19 100,00 81,82

Biologia e Geologia 68,57 75,00 78,26 80,65 100,00 77,27 História A –––– –––– –––– –––– –––– 83,33

Geografia A –––– –––– –––– –––– –––– 100 Literatura Portuguesa –––– –––– –––– –––– –––– 100

Inglês 88,57 100,00 95,65 90,32 100,00 92,86 Filosofia 91,43 90,00 80,00 90,32 94,74 89,29

EF 100,00 100,00 95,83 100,00 100,00 100 EMRC 100,00 –––– –––– 100,00 –––– ––––

Nota • menor percentagem (a vermelho); segunda menor percentagem (a laranja); maior percentagem (a azul), excluída a disciplina de EMRC.

Relatório de autoavaliação 2015/16 • Agrupamento de Escolas de Canas de Senhorim

26

11.ºano de escolaridade

Resultados de Português

Como se pode observar nos dados disponíveis (tabelas 4.11.1 e 4.11.2 em anexo), a avaliação interna de Português do 11.º ano revelou que:

• a média da disciplina foi sempre positiva nos anos em estudo, com um mínimo de 13,42 (2013/2014) e um máximo de 14,47 (2011/2012);

• a percentagem de positivas variou entre 94,12% (2015/2016) e 100% (2011/2012, 2012/2013 e 2013/2014) – tabela 4.11.12. Resultados de Matemática

Os dados em anexo (tabelas 4.11.3 e 4.11.4), relativos à avaliação interna de Matemática do 11.º ano, evidenciaram que:

• a média da disciplina foi positiva nos anos em estudo, com um mínimo de 11,96 (2013/2014) e um máximo de 14,34 (2014/2015);

• a percentagem de positivas variou entre 75% (2013/2014) e 95,45% (2014/2015) – tabela 4.11.12. Resultados de Física e Química A

Da observação dos dados em anexo (tabelas 4.11.5 e 4.11.6), na avaliação interna de Física e Química A do 11.º ano constatou–se que:

• a média da disciplina foi positiva nos anos em estudo, com um mínimo de 12,14 (2013/2014) e um máximo de 13,89 (2014/2015);

• a percentagem de positivas variou entre 80% (2012/2013) e 95,45% (2014/2015) – ver tabela 4.11.12.

Comparação das classificações médias de frequência (Cf), de prova (Cp) e nacionais (Nac)

Tabela 4.11.7

Médias

Ano letivo Cf Cp Nac

2010/2011 13,5 12,6 10,5

2011/2012 13,4 10,0 8,1

2012/2013 12,7 7,3 8,1

2013/2014 12,1 9,3 9,2

2014/2015 13,9 12,1 9,9

2015/2016 13,7 11,7 11,1

Médias de Fís. Química A (Cf, Cp, Nac) - 11.º ano

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016

dia

s (n

íve

is)

Cf Cp Nac

Resultados de Biologia e Geologia

Os dados (tabelas 4.11.8 e 4.11.9 em anexo), relativos à avaliação interna de Biologia e Geologia do 11.º ano, mostraram que:

• a média da disciplina foi positiva nos anos em estudo, com um mínimo de 12,39 (2012/2013) e um máximo de 14,55 (2010/2011);

• a percentagem de positivas variou entre 83,33% (2012/2013) e 100% (2010/2011 e 2013/2014) – ver tabela 4.11.12.

Comparação das classificações médias de frequência (Cf), de prova (Cp) e nacionais (Nac)

Tabela 4.11.10

Médias

Ano letivo Cf Cp Nac

2010/2011 14,6 13,6 11,0

2011/2012 13,3 12,1 9,8

2012/2013 12,4 7,0 8,4

2013/2014 14,1 12,0 11,0

2014/2015 14,2 11,1 8,9

2015/2016 13,7 9,9 10,1

Médias de Biologia e Geologia (Cf, Cp, Nac) - 11.º ano

024

68101214

161820

2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016

dia

s (n

íve

is)

Cf Cp Nac

Quando se estabeleceu uma comparação entre as médias das classificações obtidas por disciplina, puderam verificar–se diferenças, em termos de avaliação interna, nas médias das disciplinas com avaliação externa e sem esse tipo de avaliação, sendo maiores as médias obtidas nas últimas na maioria dos casos (tabela 4.11.11).

Relatório de autoavaliação 2015/16 • Agrupamento de Escolas de Canas de Senhorim

27

Tabela 4.11.11 • Resultados internos: médias de classificações das disciplinas curriculares Disciplinas 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016 Português 13,73 14,47 13,53 13,42 14,18 14

Matemática 13,29 14,06 12,67 11,96 14,34 13,83 Física e Química A 13,45 13,41 12,65 12,14 13,89 13,74

Biologia e Geologia 14,55 13,34 12,39 14,12 14,20 13,69

Inglês 15,45 15,03 16,07 14,83 15,05 15,53 Filosofia 14,13 14,39 14,13 13,68 15,31 15,56

EF 14,88 16,77 16,63 16,88 15,50 16,25

EMRC 16,36 –––– –––– –––– –––– –––– Nota • menor média (a vermelho); segunda menor média (a laranja); maior média (a azul), excluída a disciplina de EMRC.

Médias de níveis (11.º ano): a maior e as 2 menores (disciplinas curriculares)

Port.

FQ A

EF EF EF

EFEF

Mat.

Mat.

FQ AFQ A

FQ AFQ AFQ A Biol. Geol.

Biol. Geol.Biol. Geol.

Ingl.

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016

Anos letivos

Nív

eis

Port.

Mat.

FQ A

Biol. Geol.

Ingl.

EF

Na tabela 4.11.12 foram assinaladas as duas menores percentagens de positivas registadas para as disciplinas curriculares por ano letivo. Tal como no 10.º ano, verificou–se que a percentagem de positivas nas disciplinas sem avaliação externa foi tendencialmente maior do que as das sujeitas a esse tipo de avaliação. De salientar as médias de Matemática e de Física e Química A que registaram, ao longo dos seis anos, a menor ou a segunda menor percentagem de positivas. EF e EMRC registaram 100% de positivas.

Tabela 4.11.12 • Percentagem de positivas das disciplinas com e sem avaliação externa Disciplinas 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016

Português 96,67 100,00 100,00 100,00 95,45 94,12 Matemática 85,71 88,24 88,89 75,00 95,45 83,33

Física e Química A 90,48 85,71 80,00 81,82 95,45 84,21

Biologia e Geologia 100,00 91,43 83,33 100,00 86,36 94,44 Inglês 100,00 96,88 100,00 100,00 100,00 93,75

Filosofia 100,00 90,63 93,75 100,00 100,00 100

EF 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100 EMRC 100,00 –––– –––– –––– –––– ––––

Nota • menor percentagem (a vermelho); segunda menor percentagem (a laranja); maior percentagem (a azul), excluída a disciplina de EMRC.

12.ºano de escolaridade

Resultados de Português

Os dados recolhidos (tabelas 4.12.1 e 4.12.2 em anexo) revelaram que, na avaliação interna de Português do 12.º ano:

• a média da disciplina foi sempre positiva nos anos em estudo, com um mínimo de 13,28 (2013/2014) e um máximo de 15,30 (2011/2012);

• a percentagem de positivas foi de 100%, à exceção das registadas em 2013/2014 e 2014/2015.

Comparação das classificações médias de frequência (Cf), de prova (Cp) e nacionais (Nac)

Tabela 4.12.3

Médias

Ano letivo Cf Cp Nac

2010/2011 14,5 12,4 9,6

2011/2012 15,3 11,5 10,4

2012/2013 14,7 12,2 9,8

2013/2014 13,3 13,8 11,6

2014/2015 13,9 12,4 11,0

2015/2016 14,5 10,8 10,8

Médias de Português (Cf, Cp, Nac) - 12.º ano

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016

dia

s (n

íve

is)

Cf Cp Nac

Relatório de autoavaliação 2015/16 • Agrupamento de Escolas de Canas de Senhorim

28

Resultados de Matemática

Da observação dos dados em anexo (tabelas 4.12.4 e 4.12.5), na avaliação interna de Matemática do 12.º ano constatou–se que:

• a média da disciplina foi positiva nos anos em estudo, com um mínimo de 13,05 (2013/2014) e um máximo de 15,74 (2015/2016) – tabela 4.12.4;

• a percentagem de positivas foi de 100%, à exceção do sucedido em 2012/2013 e 2013/2014.

Comparação das classificações médias de frequência (Cf), de prova (Cp) e nacionais (Nac)

Tabela 4.12.6

Médias

Ano letivo Cf Cp Nac

2010/2011 14,3 15,3 10,6

2011/2012 14,2 12,1 10,4

2012/2013 13,3 14,6 9,7

2013/2014 13,1 8,3 9,2

2014/2015 13,9 15,9 12,0

2015/2016 15,7 14,2 11,2

Médias de Matemática (Cf, Cp, Nac) - 12.º ano

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016M

éd

ias

(nív

eis

)

Cf Cp Nac

Ao estabelecer uma comparação entre as médias das classificações obtidas por disciplina, puderam verificar–se diferenças, em termos de avaliação interna, nas médias das disciplinas com avaliação externa e sem esse tipo de avaliação, sendo maiores, na maioria dos casos, as médias obtidas nas últimas (tabela 4.12.7).

Tabela 4.12.7 • Resultados internos: médias de classificações das disciplinas curriculares Disciplinas 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016 Português 14,47 15,30 14,71 13,28 13,93 14,5

Matemática 14,34 14,18 13,29 13,05 13,93 15,74 Física 15,86 14,25 16,54 12,88 14,25 17,75

Biologia 16,07 15,23 13,82 15,19 15,43 15,68

Química –––– 14,50 16,43 14,67 –––– –––– Psicologia –––– 13,35 14,79 14,23 –––– –––– Geologia 15,80 –––– –––– –––– –––– ––––

Sociologia –––– 15,50 –––– –––– –––– –––– EF 16,00 15,72 17,34 17,38 15,11 16,92

Inglês –––– –––– –––– –––– –––– 16,17 Nota • menor média (a vermelho); segunda menor média (a laranja); maior média (a azul).

Médias de níveis (12.º ano): a maior e as 2 menores (disciplinas curriculares)

Port.

Física

Biologia

BiologiaEF

EF EF

Port.

Port.

Port.Mat.

Mat.Mat.

Mat.Mat.

Física

BiologiaBiologia

Psic.

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016

Anos letivos

Nív

eis

Port.

Mat.

Física

Biologia

Psic.

EF

Na tabela 4.12.8 foram assinaladas as duas menores percentagens de positivas das disciplinas curriculares por ano letivo. A percentagem de positivas foi de 100%, em todas as disciplinas e anos letivos, à exceção de Português (2013/2014 e 2014/2015), Matemática (2012/2013 e 2013/2014) e Biologia (2012/2013).

Relatório de autoavaliação 2015/16 • Agrupamento de Escolas de Canas de Senhorim

29

Tabela 4.12.8 • Percentagem de positivas das disciplinas com e sem avaliação externa Disciplinas 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016 Português 100,00 100,00 100,00 93,75 85,71 100

Matemática 100,00 100,00 78,79 94,74 100,00 100 Física 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100

Biologia 100,00 100,00 94,12 100,00 100,00 100

Química –––– 100,00 100,00 100,00 –––– –––– Psicologia –––– 100,00 100,00 100,00 –––– –––– Geologia 100,00 –––– –––– –––– –––– ––––

Sociologia –––– 100,00 –––– –––– –––– –––– EF 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100

Nota • menor percentagem (a vermelho); segunda menor percentagem (a laranja); maior percentagem (a azul)

Alguns dados resultantes da comparação da avaliação interna e externa de alunos que realizaram provas de aferição, provas ou exames nacionais em ciclos diferentes do período em estudo

Durante o período de seis anos em análise, e a partir dos resultados obtidos pelos alunos nas provas de aferição, provas ou exames finais de Português e Matemática, procedeu–se à análise comparativa entre ciclos (1.º e 2.º, 2.º e 3.º, 3.º e Secundário regular) das médias de níveis/classificações obtidos. Selecionaram–se todas as situações possíveis de acompanhamento e comparação dos resultados em dois ciclos consecutivos, tal como evidenciado nas tabelas seguintes.

• Transição do 1.º para o 2.º Ciclo

4.º ano • 2010/2011 6.º ano • 2012/2013

Cp Nac. Cp–Nac. Cp Nac. Cp–Nac.

Português 3,49 3,48 0,01 3,12 2,75 0,37

Matemática 3,26 3,46 –0,20 2,90 2,66 0,24

4.º ano • 2011/2012 6.º ano • 2013/2014

Cp Nac. Cp–Nac. Cp Nac. Cp–Nac.

Português 3,37 2,72 3,04 –0,32

Matemática 2,80 2,39 2,61 –0,22

4.º ano • 2012/2013 6.º ano • 2014/2015

Cp Nac. Cp–Nac. Cp Nac. Cp–Nac.

Português 2,60 2,64 –0,04 3,13 3,12 0,01

Matemática 3,14 2,97 0,17 2,39 2,78 –0,39

Os resultados anteriores evidenciaram variações nas avaliações do final dos 1.º e 2.º Ciclos, não se identificando um padrão ou regularidade das mesmas em ciclos consecutivos, sugerindo que o desempenho escolar dos alunos não é constante ao longo da sua escolaridade, verificando–se oscilações muito grandes na transição do 1.º para o 2.º ciclos – houve grupos de alunos que melhoram os seus resultados na transição de ciclo e outros que os pioraram.

Em 2015/2016 não se realizaram Provas Finais de Português e de Matemática nos 4.º e 6.º Anos.

• Transição do 2.º para o 3.º Ciclo

6.º ano • 2010/2011 9.º ano • 2013/2014

Cp Nac. Cp–Nac. Cp Nac. Cp–Nac.

Português 3,84 3,31 0,53 3,49 2,94 0,55

Matemática 3,26 3 0,26 3,23 2,79 0,44

6.º ano • 2011/2012 9.º ano • 2014/2015

Cp Nac. Cp–Nac. Cp Nac. Cp–Nac.

Português 3,23 3,08 0,15 3,17 3,06 0,11

Matemática 3,03 2,86 0,17 2,79 2,69 0,10

Na transição do 2.º para o 3.º ciclos verificou–se, novamente, uma ausência de regularidade nos resultados obtidos pelos grupos de alunos que os frequentaram no período em análise, apesar de se registarem valores mais próximos entre os resultados nas provas finais dos 2.º e 3.º ciclos quando comparados com os das dos 1.º e 2.º ciclos. A esta realidade não deverá ser alheia uma organização curricular mais próxima entre 2.º e 3.º ciclos, bem como uma maior maturidade dos alunos.

Dado que as escalas de classificação utilizadas no 3.º Ciclo e Secundário são diferentes, a comparação que se segue considera que os valores da escala do 3.º Ciclo correspondem a um quarto dos da do Secundário (trata–se apenas de procurar indicadores de análise, com todos os constrangimentos e limitações que uma opção metodológica desta natureza acarreta).

Relatório de autoavaliação 2015/16 • Agrupamento de Escolas de Canas de Senhorim

30

• Transição do 3.º Ciclo para o Secundário

9.º ano • 2010/2011 12.º ano • 2013/2014

Cp Nac. Cp–Nac. Cp Nac. Cp–Nac.

Português 3,03

(12,12) 2,74

(10,96) 0,29

(1,16)

13,8 (3,45)

11,6 (2,9)

2,2 (0,55)

Matemática 2,37

(9,48) 2,45 (9,8)

–0,08 (–0,32)

8,3

(2,075) 9,2

(2,3) –0,9

(–0,225)

9.º ano • 2011/2012 12.º ano • 2014/2015

Cp Nac. Cp–Nac. Cp Nac. Cp–Nac.

Português 2,93

(11,72) 2,82

(11,28) 0,11

(0,44)

12,4 (3,1)

11,0 (2,75)

1,4 (0,35)

Matemática 3,27

(13,08) 2,86

(11,44) 0,41

(1,64)

15,9 (3,975)

12,0 (3)

3,9 (0,975)

9.º ano • 2012/2013 12.º ano • 2015/2016

Cp Nac. Cp–Nac. Cp Nac. Cp–Nac.

Português 2,7

(10,8) 2,61

(10,44) 0,09

(0,36)

10,8 (2,7)

10,8 (2,7)

0 (0)

Matemática 2,48

(9,92) 2,43

(9,72) 0,05 (0,2)

14,2

(3,55) 11,2 (2,8)

3 (0,75)

Na transição do 3.º Ciclo para o Secundário, e à semelhança do que se verificou nas restantes transições de ciclo analisadas, também se constatou uma ausência de regularidade nos resultados obtidos em Matemática pelos grupos de alunos que os frequentaram, apesar de ter havido melhoria nos resultados de Português nos dois grupos considerados.

Cursos Profissionais

Evolução do número de alunos a frequentar cursos profissionais

A oferta profissional arrancou em 2007/2008 com o curso de animação sociocultural. Desde então, tem vindo a ser diversificada em termos das formações, procurando ir ao encontro das escolhas dos alunos que terminam o ensino básico, afirmando-se como alternativa para os que decidem não prosseguir o secundário regular.

Assim, em 2010/2011 estavam em funcionamento quatro cursos, um a terminar – gestão e programação de sistemas informáticos, e um a iniciar – animação, dois a meio do percurso formativo – comércio e energias renováveis. No ano letivo seguinte, coexistiram cinco cursos, frequentados por um total de 76 alunos, o maior contingente do período analisado no gráfico 5.A. Em 2012/2013 e 2013/2014 foram quatro os cursos que mantiveram funcionamento simultâneo, para voltar aos cinco cursos em 2014/2015.

Este aumento da diversidade da oferta foi possível graças à junção, numa mesma turma, de duas áreas profissionalizantes: energias renováveis e gestão da produção têxtil e vestuário, no 10.º, e animação sociocultural e cozinha e pastelaria, no 11.º. As dificuldades de abertura resultaram do facto de o número de alunos da base de recrutamento dos formandos – o 3.º Ciclo – ter diminuído.

No ano letivo de 2015/2016 iniciaram–se três cursos em simultâneo com um total de 54 alunos. Houve a junção, numa mesma turma, de duas áreas profissionalizantes: restauração, variante cozinha e pastelaria, e energias renováveis do 10.º ano; gestão da produção têxtil e do vestuário e energias renováveis do 11.º ano; animação sociocultural e restauração, variante cozinha e pastelaria, do 12.º ano.

Gráfico 5.A • Evolução do n.º de alunos nos cursos profissionais (a)

5453

6963

76

60

0

10

20

30

40

50

60

70

80

2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016

N.º

de

Alu

no

s

(a) Alunos que iniciaram o ano letivo (não contabilizados os que anularam a matrícula ou foram transferidos até setembro)

Quando comparado com o secundário regular (gráfico 5.B), o ensino profissional apresentou uma curva de frequência irregular desde 2010/11, mas com tendência de descida a prazo.

Se analisarmos o peso relativo que cada uma das ofertas formativas tem tido no conjunto do secundário (gráfico 5. C), confirmamos a maior opção pela via científico-humanística, mas não muito

Relatório de autoavaliação 2015/16 • Agrupamento de Escolas de Canas de Senhorim

31

longe do equilíbrio percentual entre as duas ofertas. No ano letivo de 2015/2016, os alunos que iniciaram cursos profissionais foram menos (54 alunos) comparativamente com os do ensino regular (70 alunos). Em termos percentuais, dos alunos que iniciaram o ensino secundário, 43,5% frequentaram cursos profissionais e 56,5% frequentaram o ensino regular.

Gráfico 5.B • Evolução do n.º de alunos a frequentar o ensino regular (secundário) e o ensino profissional (b)

545360

7663 69

7059

7181

8791

0

20

40

60

80

100

2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016

N.º

de

Alu

no

sProfissionais

Regular

(b) Alunos que iniciaram o ano letivo (não contabilizados os que anularam a matrícula ou foram transferidos até setembro)

Gráfico 5.C • Evolução da percentagem de frequência (ensino profissional e científico–humanístico) no conjunto dos alunos inscritos no Secundário

0

20

40

60

80

100

2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016

Pe

rce

nta

ge

ns

Sec. Profis.

Sec. Regular

Taxas de abandono ao longo do percurso formativo

Neste âmbito, a nota mais significativa refere-se ao facto de os alunos que terminaram os diferentes cursos serem em número muito inferior ao daqueles que os iniciaram (gráfico 5.D). Se analisarmos o período de vigência dos quatro cursos que começaram e acabaram dentro do quinquénio 2010/2011 a 2014/2015, apenas no curso de serviços jurídicos a diferença entre o número dos que se inscreveram no primeiro ano e o dos que terminaram o curso não foi relevante. Já nos restantes três cursos, o abandono atingiu cerca de 50% em turismo e acima desse valor em cozinha/pastelaria e animação.

Gráfico 5.D • Evolução do n.º de alunos (c) ao longo do triénio da formação • cursos profissionais que iniciaram e terminaram entre 2010/2011 e 2015/2016

0

5

10

15

20

25

10.º ano 11.º ano 12.º ano

N.º

de

Alu

no

s

CPA (10/13)

CPSJ (11/14)

CPRCP (11/14)

CPT (12/15)

CPA (13/16)

CPRCP (13/16)

(c) Alunos com frequência efetiva, isto é, descontados os que anularam a matrícula, foram transferidos ou simplesmente nunca compareceram, apesar de inscritos

Verificados os dados disponíveis, concluiu-se que a saída de alunos aconteceu sobretudo no 10.º ano (primeiro ano da formação) onde se concentrou o maior número de anulações e de transferências (tabela 5.1).

Tais números não nos podem deixar indiferentes e devem mesmo ser olhados com alguma preocupação. Na verdade, cerca de metade dos alunos que iniciaram os cursos não os concluíram, seja porque anularam a matrícula ou nunca chegaram a frequentar as aulas (mais de 25% do total),

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32

porque pediram transferência para outra escola, porque simplesmente não renovaram a matrícula ou porque (ainda) não conseguiram terminar o curso por não terem concluído todos os módulos (gráfico 5. E). Percebe-se pela leitura deste gráfico que as anulações de matrícula ou excesso de faltas caracterizaram as saídas no curso de cozinha e as transferências dominaram no de turismo. Foi no curso de serviços jurídicos que a turma inicial se manteve praticamente inalterada até ao fim do ciclo formativo, a contrastar com a média de conclusão dos restantes três cursos, a rondar os 50% (turismo) ou muito abaixo desse valor (cozinha e animação sociocultural). No triénio 2013/2016 constatou–se que iniciaram 25 alunos (12 alunos do CPA e 13 alunos de RCP) e que, desses, 18 não abandonaram os seus cursos, desistindo, por diversos motivos, 7 alunos.

Um exercício de interpretação destes dados levou-nos a avançar com diversas razões. Os casos de anulação de matrícula e de excesso de faltas referiram-se, sobretudo, a alunos com

mais de dezoito anos, fora da escolaridade obrigatória, que experimentaram, entretanto, uma ocupação profissional. Uma certa descrença face à escola – parte desses alunos havia tido um percurso disruptivo ao longo da escolaridade obrigatória que os levou a permanecer mais tempo no sistema e a chegar ao 10.º ano com dezoito anos completados ou prestes a completar – pode ter apressado a sua saída.

CPA (2013/2016) RCP (2013/2016)

10.º 11.º 12.º 10.º 11.º 12.º

NRM 0 1 0 0 0 0

M 12 7 7 13 11 11

TRF 4 0 0 1 0 0

AM/EF 0 0 0 1 0 0

MA 0 1 0 0 2 1

T 8 7 7 11 11 11

Gráficos 5.E. e 5.F. • Percentagem de conclusão dos cursos e distribuição percentual dos motivos de não conclusão

Gráfico 5.E - Percentagem de conclusão dos cursos

0

20

40

60

80

100

CPA

(10/13)

CPSJ

(11/14)

CPRCP

(11/14)

CPT

(12/15)

CPA

(13/16)

CPRCP

(13/16)

Percentagens

Gráfico 5.F - Distribuição percentual dos motivos de não conclusão dos cursos

0

20

40

60

80

100

CPA (10/13) CPSJ

(11/14)

CPRCP

(11/14)

CPT (12/15) CPA (13/16) CPRCP

(13/16)

Percentagens

NRM TRF AM/EF MA

Apesar do esforço da escola no sentido da diversificação das ofertas formativas, é razoável supor que, ainda assim, não consiga acomodar todas as preferências dos candidatos ao ensino profissional, argumento que poderá explicar algumas transferências de escola, certamente à procura do curso mais desejado.

Seja como for, ao longo do ciclo de vida dos cursos, houve como que uma clivagem progressiva, resistindo aqueles que fizeram o percurso sem grandes sobressaltos, o que é confirmado pelo facto de a maioria dos alunos que chegou ao fim o fazer, geralmente, dentro da faixa etária prevista para o ciclo formativo (gráfico 5. G).

Tabela 5.1 • Situações justificativas do abandono dos cursos ao longo do triénio da formação

CPA (2010/2013) CPSJ (2011/2014) CPRCP (2011/2014) CPT (2012/2015)

10.º 11.º 12.º 10.º 11.º 12.º 10.º 11.º 12.º 10.º 11.º 12.º

NRM 0 2 1 0 0 0 0 1 0 0 1 3

M 22 11 9 18 17 17 20 14 10 27 22 15

TRF 2 0 0 0 0 0 0 0 0 4 1 0

AM/EF 7 1 0 1 0 0 5 4 2 0 3 0

MA 0 0 1 0 0 0 0 0 2 0 0 1

T 13 10 9 17 17 17 15 10 8 23 18 15

Legenda • M (matriculados); NRM (não renovou a matrícula); TRF (transferidos); AM/EF (anulação de matrícula/excesso de faltas); MA (alunos com módulos em atraso); T (transitaram ou terminaram o curso – 12.º)

Relatório de autoavaliação 2015/16 • Agrupamento de Escolas de Canas de Senhorim

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Gráfico 5.G • Distribuição dos alunos por idade (à data da conclusão do curso)

17 - 18 anos60,6%

19 anos25,8%

20 anos ou + 13,6%

Desempenho dos alunos nos cursos profissionais

Gráfico 5.H • Percentagem de alunos sem módulos em atraso

Gráfico 5.I • Percentagem de alunos com 1 a 5 módulos em atraso

Gráfico 5.J • Percentagem de alunos com mais do que 5 módulos em atraso

Gráfico 5.K • Percentagem de alunos – módulos em atraso Gráfico 5.K - Percentagem de alunos com módulos em atraso

(2015/2016)

0

20

40

60

80

100

10.º ano 11.º ano 12.º ano

Pe

rce

nta

ge

ns

Módulos em atraso (zero) Módulos em atraso (1 a 5) Módulos em atraso (6 ou +) Se analisarmos os gráficos 5.H a 5.K, uma conclusão salta imediatamente à vista: ao longo dos

últimos seis anos, a percentagem de alunos sem módulos em atraso (total absoluto do ciclo formativo de três anos) regista uma tendência de sentido inverso à daqueles que não terminam os módulos “à primeira”, situação que pode ser interpretada como indicativa de uma evolução positiva da apetência dos alunos para os cursos (pelo menos daqueles que efetivamente permaneceram na formação), certamente conjugada com uma melhoria da perceção acerca das áreas profissionalizantes à medida que se foram consolidando e conquistando o seu lugar na escola. Contudo, este otimismo não pode generalizar–se, a avaliar pelos dados do gráfico 5.E.

A análise dos dados mostrou-nos igualmente que, com poucas variações, foi no último ano da formação que os alunos registaram uma maior percentagem de sucesso na avaliação modular, certamente em virtude disso mesmo – trata-se do ano terminal e só se obtém o diploma com todos os módulos feitos. Por outro lado, o número de módulos em atraso é condição a ter em conta para a frequência do estágio profissional. Também não é de negligenciar o facto de, no 12.º ano, o formando estar já longe do começo titubeante e muitas vezes irrefletido que marcou o 10.º ano, fruto de alguma imaturidade que foi entretanto ultrapassada, dando lugar à tomada de consciência de que quem chega ao 12.º tem de “levar o barco a bom porto” com o menor número possível de rombos. Situação dos alunos no ano imediato à conclusão do curso profissional

Seguimos o rasto dos alunos dos cursos profissionais a quem a escola concedeu uma certificação nos anos letivos de 2012/2013, 2013/2014, 2014/2015, cozinha/pastelaria e animação sociocultural no

Relatório de autoavaliação 2015/16 • Agrupamento de Escolas de Canas de Senhorim

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primeiro ano, serviços jurídicos no segundo, e turismo no terceiro, num total de 48 finalistas. O gráfico 5.L mostra que uma fatia relevante desses alunos – mais de um terço – se encontrava, cerca de um ano após a conclusão da formação, a frequentar o ensino superior numa área equivalente à do curso profissional frequentado, particularmente os finalistas de serviços jurídicos, mais de metade dos quais nessa situação, circunstância reveladora de que esse era já o objetivo da maioria quando optou pela formação.

Se adicionarmos as duas fatias mais significativas, verificamos que mais de metade dos finalistas de 2012/2013 e 2013/2014 prosseguiram os seus estudos no ensino superior. A valorização académica, percebida como decisiva para uma futura inserção profissional, aliada às dificuldades que, pelo menos por ora, afetam essa inserção, podem ter sido duas boas razões para a opção tomada.

Dos que não estavam a estudar (39%), a maioria estava a trabalhar, embora apenas 6% na área profissional onde foram formados. A oportunidade de experimentar um emprego, mesmo que precário, e a escassa procura de vagas na área da formação explicam em boa parte os dois setores do gráfico. De notar que aqueles 6% são constituídos exclusivamente por finalistas do curso de cozinha. Relativamente aos alunos formados em animação sociocultural, as instituições que os podiam absorver não o estão a fazer, por razões conjunturais, de cariz económico.

Gráfico 5.L • Situação dos alunos dos cursos profissionais um ano após a conclusão da formação

(cursos terminados nos anos letivos de 2012/2013 e 2013/2014)

Situação dos alunos dos cursos profissionais um ano após a formação

Estuda fora da área

15%

Estuda na área

37%

Trabalha fora da área

33%

Trabalha na área

6%

Não trabalha/não estuda

9%

No que respeita à situação dos alunos dos cursos profissionais, a quem a escola concedeu uma certificação no ano letivo de 2014/2015 (14 no total), em 2015/2016 verificou–se que:

• 1 frequentou o ensino superior (≅7,14%); • nenhum aluno prosseguiu estudos na sua área profissional (0%); • 2 não trabalharam ou estudaram (≅14,29%); • 2 trabalharam na área do seu curso (≅14,29%); • 5 trabalharam fora da área do seu curso (≅35,71%); • não há informação sobre a atividade desenvolvida por 4 deles (≅28,57%).

PONTOS CRÍTICOS E SUGESTÕES DE MELHORIA

• de ordem geral

• específicos Cursos regulares

Apesar do trabalho realizado revelar resultados positivos na maioria das áreas/disciplinas analisadas, o objetivo futuro será o da melhoria do desempenho escolar dos alunos e o da diminuição dos casos disciplinares, de excesso de faltas e de anulação de matrícula ou abandono escolar.

Para tal, foram e continuarão a ser implementadas medidas que podem concorrer para atingir desse objetivo, nomeadamente no que respeita:

• a um aumento dos tempos de apoio semanal nas disciplinas de Português e Matemática no 2.º Ciclo;

• à atribuição de tempos de apoio semanais a diferentes disciplinas curriculares (desde o 2.º Ciclo ao Secundário);

• à implementação de apoios individualizados e tutorias destinadas a alunos com problemas de natureza diversa, bem como aos alunos da educação especial;

Relatório de autoavaliação 2015/16 • Agrupamento de Escolas de Canas de Senhorim

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• ao acompanhamento psicológico de alunos, e a algumas iniciativas, que estão a iniciar–se, de acompanhamento dos encarregados de educação de alunos com necessidades educativas especiais;

• ao trabalho dos diretores de turma, ao alertarem e prevenirem situações consideradas graves no percurso escolar dos alunos;

• à colaboração com outras entidades competentes, nomeadamente, CPCJ e Ministério Público, mantendo contactos frequentes para obviar situações problemáticas;

• à prevenção de situações de violência ou de perigo, com o desenvolvimento de ações em colaboração com a GNR.

Cursos profissionais

Apesar do esforço que tem vindo a ser desenvolvido pela escola no sentido de se apetrechar com os equipamentos necessários ao funcionamento das áreas mais técnicas, é aqui que o investimento tem de ser reforçado, nomeadamente, por exemplo, na criação de oficinas que garantam a qualidade desse funcionamento, reconhecidamente um dos “calcanhares de Aquiles” das escolas secundárias face ao que é oferecido nas escolas profissionais.

Deve a escola igualmente estar mais atenta ao período pós-formação, monitorizando o percurso profissional dos alunos que formou. Esse acompanhamento permitir-lhe-á uma avaliação mais sustentada do seu plano de formação, redefinindo-o no sentido de criar ofertas formativas que aliem as preferências dos alunos às necessidades do mercado de trabalho, sempre em mutação.

As horas da formação em contexto de trabalho foram aumentadas por regulamentação do Ministério, mas a escola pode ir mais além, estabelecendo protocolos/parcerias que permitam aos alunos, logo no 10.º ano, ter um contacto com a realidade laboral, nomeadamente no âmbito das disciplinas técnicas.

Canas de Senhorim, setembro de 2016 A equipa de autoavaliação, Professoras Teresa Almeida e Helena Cunha Colaboração na recolha de dados, Professor Paulo Santos Disponibilização de dados, Direção do Agrupamento Serviços Administrativos Professor César Gomes Professora Cristina Dinis