Canal Estreito Lombar Espondilose Degenerativa Sociedade Brasileira de Neurocirurgia Preservação...
Transcript of Canal Estreito Lombar Espondilose Degenerativa Sociedade Brasileira de Neurocirurgia Preservação...
Canal Estreito Lombar Espondilose Degenerativa
Sociedade Brasileira de Neurocirurgia
Programa Nacional de
Preservação do Caminhar Preservação do Caminhar no Idosono Idoso
O que é o Programa O que é o Programa Nacional de Preservação do Nacional de Preservação do
Caminhar no Idoso?Caminhar no Idoso?
O Programa Nacional de Preservação do Caminhar no Idoso é um projeto institucional idealizado por neurocirurgiões através da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia para coordenar ações de promoção da saúde, prevenção secundária às limitações decorrentes de estenose degenerativa do canal lombar e suas reabilitações.
A CampanhaA Campanha
O programa foi criado para atender a uma crescente necessidade médica e social verificada em estudos nacionais.
O projeto segue parâmetros de programas internacionais, associados ao aproveitamento de modelos regionais já existentes, que levam em consideração as diferentes realidades dos estados brasileiros.
Os ObjetivosOs Objetivos
Reduzir o número de casos graves de pacientes portadores de espondilose lombar, buscando conservar a independência e autonomia no idoso;
Estimular a participação de pacientes na identificação da condição;
Criar uma parceria com outros profissionais de saúde;
O programa visa levar uma mensagem educativa à população em geral, direcionada primordialmente aos indivíduos da 3ª idade, sob maior risco.
O que é o Canal Estreito Lombar?O que é o Canal Estreito Lombar?
Também chamado estenose lombar, é o estreitamento do canal central e/ou forame intervertebral da coluna na região lombar. É causada, basicamente, por hipertrofia óssea dos ligamentos e das articulações da coluna.
Compressão da medula espinhal
Canal Estreito LombarCanal Estreito Lombar
A compressão de raízes de nervos espinhais é a principal responsável pelo quadro clínico.
Compressão de raiz no canal estreito lombar
Os númerosOs números
Descrito há mais de um século;
Freqüentemente não diagnosticado;
Nos Estados Unidos a prevalência é de 250mil a 400 mil casos de canal estreito lombar;
Estima-se em cerca de 188 mil brasileiros com a doença;
Afeta 5% da população com mais de 50 anos;
Há estudos prevendo o seu crescimento em até 26% para as próximas décadas.
As CausasAs Causas
Mudanças na estrutura da Coluna Formação de osteófitos; Desidratação do disco; Hipertrofia de ligamentos; Compressão da medula e de raízes;
Complicação pela associação com osteartrose – Artrite da Coluna.
A Duas Formas de Canal Estreito LombarA Duas Formas de Canal Estreito Lombar
1ª - a primária: a estenose lombar é congênita e mais facilmente identificável uma vez que os pacientes são mais jovens e sem outras doenças degenerativas.
2ª - a adquirida: uma condição degenerativa muito mais comum, representando um verdadeiro problema de saúde pública. Neste grupo o diagnóstico é um desafio, em decorrência de sintomas intermitentes e comorbidades freqüentemente associadas, como artrose e osteoporose.
Canal Estreito PrimárioCanal Estreito Primário
Congênito ou idiopático – é a forma mais comum;
Acondroplasia / hipocondroplasia;
Mucopolissacaridoses;
Disrafismos espinhais.
Canal Estreito AdquiridoCanal Estreito Adquirido
Causas Maiores
Degenerativo – Mais Importante;
Traumático / Pós-operatório;
Lesões ósseas;
Metabólico / Endócrino.
Sintomas mais comunsSintomas mais comuns
Dor severa nos membros inferiores que surge durante o caminhar;
Dor irradiada em uma ou ambas as pernas,
Bilateral em 60% dos casos;
Dor acompanhada por parestesias ( formigamentos );
Os sintomas geralmente desaparecem na posição sentada;
Limitação expressiva e progressiva do caminhar resulta da dor nas
pernas e extremidades;
Dor lombar crônica, fraqueza muscular e perda de sensibilidade nos
membros inferiores associada a incontinência urinária e intestinal.
Sintomas VariáveisSintomas Variáveis
Dor na coluna e membros inferiores mesmo em repouso;
Sintomas variam de pessoa para pessoa;
Pode não haver sintomatologia.
As VítimasAs Vítimas
Afeta predominantemente pessoas com 50 anos ou mais;
Média de idade de 71,8 anos;
Não é possível prever quem será afetado;
Não há discriminação de raça, ocupação, sexo ou padrão físico.
Fatores ComplicadoresFatores Complicadores
Não se pode evitar a estenose lombar, no entanto,
podemos determinar fatores que pioram o quadro clínico quando
associados:
Obesidade;
Artrite;
Tabagismo.
O DiagnósticoO Diagnóstico
História Clínica;
Exame físico;
Ressonância Magnética ou Mielotomografia;
Normalmente não aparece em radiografias simples.
O DiagnósticoO Diagnóstico
O DiagnósticoO Diagnóstico
Tratamento ClínicoTratamento Clínico
Dor melhora em repouso;
Medicação;
Imobilização externa.
Tratamento ClínicoTratamento Clínico
Reabilitação– Orientação postural;– Modalidades passivas;– Terapia manual;– Programas de Educação;– Exercícios de estabilização e treinamento de propriocepção;
Evitar trauma repetido.
Tratamento CirúrgicoTratamento Cirúrgico
Laminectomia
Operação mais comum;
Estima-se que uma média de quase 40 mil cirurgias destas são
necessárias a cada ano no Brasil;
Bilateral ou unilateral;
Usualmente é realizada em mais de um nível da coluna vertebral.
Tratamento CirúrgicoTratamento Cirúrgico
Laminectomia
Raiz comprimidaRaiz comprimida
Lâmina vertebralLâmina vertebral
Visão superior da Visão superior da vértebra lombarvértebra lombar
Tratamento CirúrgicoTratamento Cirúrgico
Laminotomia
Bilateral ou unilateral;
Reduz risco de provocar instabilidade da coluna;
Preserva ligamentos da coluna vertebral;
Menos agressiva.
Tratamento CirúrgicoTratamento Cirúrgico
Laminotomia
Visão posterior da Visão posterior da coluna vertebralcoluna vertebral
Lâmina vertebralLâmina vertebral
Tratamento CirúrgicoTratamento Cirúrgico
Fusão Vertebral
– Necessária em menos de 20% dos casos;
– Resulta em estabilização da coluna;
– Normalmente realizado em casos avançados mais graves de
canal lombar estreito;
– Em alguns casos exige utilização de materiais especiais
metálicos ou polímeros.
Tratamento CirúrgicoTratamento Cirúrgico
Fusão Vertebral
As Más NotíciasAs Más Notícias
Não há como evitar o surgimento do canal estreito lombar;
Usualmente é progressivo;
Há expressiva limitação do caminhar;
Ocorre perda da independência com marcante queda na
qualidade de vida.
As Boas NotíciasAs Boas Notícias
Há casos sem sintomas;
Ocorrem casos leves em que os pacientes toleram a dor, o
tratamento com medicamentos e atividade física são eficientes.
As Boas NotíciasAs Boas Notícias
Orientação médica é imprescindível;
A intervenção nos casos leves resulta em melhora expressiva da
qualidade de vida;
A atividade física regular com caminhadas é de grande
importância.
As Boas NotíciasAs Boas Notícias
Embora não se possa evitar o surgimento do canal estreito,
fatores como obesidade e tabagismo podem ser complicadores
e agravadores;
Dieta equilibrada, atividade física e abandono do tabagismo
podem melhorar a evolução da doença.
As Boas NotíciasAs Boas Notícias
O diagnóstico precoce evita a progressão para os casos mais
graves, com um tratamento menos traumático e eficiente;
As operações, quando necessárias, podem ser realizadas com
segurança por neurocirurgiões;
Procure seu Médico.
Muito Obrigado!Muito Obrigado!
Sociedade Brasileira de NeurocirurgiaSociedade Brasileira de Neurocirurgia
Filiada a World Federation of Neurosurgical Societies
Presidente: Marcos MasiniPresidente do Conselho: Ronald M Fiúza
Co-produção: Departamento de Neurocirurgia da Coluna VertebralGeraldo Sá Carneiro
Diretor de Projeto: Wellingson PaivaProjeto Gráfico: Marlos A. Masini