Canadá capítulo 3 resumo - um mosaico humano

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Canadá Capítulo 3 – Resumo Um mosaico humano O Canadá é um país com vasta cultura. Em torno de 30 grupos étnicos, sendo que o governo possui até um ministério – Ministério do Multiculturalismo – que busca integrar esses diferentes grupos. Verifica-se que os maiores grupos étnicos do Canadá são os anglo-canadenses e os franco-canadenses. Na realidade os anglos, englobam os diferentes povos de origem britânica: escoceses, gauleses, ingleses e irlandeses. O grupo de origem britânica corresponde a 40% da população canadense, sendo que do total da população do Canadá, 85% habitam num raio de 300 km da divisa com os EUA. Um exemplo de uma típica família canadense seriam os fictícios Bell, de origem escocesa e pertencente à classe média trabalhadora. Habitam o subúrbio de uma capital ou grande cidade, num núcleo familiar com marido, mulher e dois filhos. A casa é hipotecada, com 3 ou 4 quartos, e eles possuem 2 carros, um deles utilizado pelo Sr. Bell para ir ao trabalho numa indústria em que é supervisor, e o outro fica em casa, o qual a Sr.ª Bell utiliza para ir ao supermercado, levar os filhos a escola, ou outras atividades. Os Bell não são ricos, mas vivem confortavelmente, com um estilo parecido com o norte-americano, mas que apresentam certas diferenças, como a de pagar impostos mais altos, mas que também geram maiores benefícios. Alguns exemplos desses benefícios são os serviços de assistência à saúde e seguridades aos desempregados, de forma gratuita e com cobertura do governo. A classe média do Canadá forma a maior parte da população. Médicos, engenheiros, advogados e demais magistrados, fazem parte da classe média alta do Canadá. Eles possuem maios rendimentos e poder, mas não ostentam, por conservarem o estilo canadense, discretos. Mas esse poder de compra maior se torna perceptível em suas roupas de grife, que apesarem de não chamarem atenção, mostram esse poder aquisitivo maior. Além disso, a maior parte deles possui um segundo lar, cotteges, às margens dos lagos. As casas principais são espaçosas e se localizam nos subúrbios, ou como vem se modificando, próximos aos centros comerciais. Os membros das classes médias altas fazem viagens de turismos, por vezes às praias tropicais. Os seus filhos frequentam as escolas, e quando são realmente bem de situação, frequentam escolas particulares, que são poucas no

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Canadá

Capítulo 3 – Resumo

Um mosaico humano

O Canadá é um país com vasta cultura. Em torno de 30 grupos étnicos, sendo que o governo possui até um ministério – Ministério do Multiculturalismo – que busca integrar esses diferentes grupos. Verifica-se que os maiores grupos étnicos do Canadá são os anglo-canadenses e os franco-canadenses. Na realidade os anglos, englobam os diferentes povos de origem britânica: escoceses, gauleses, ingleses e irlandeses. O grupo de origem britânica corresponde a 40% da população canadense, sendo que do total da população do Canadá, 85% habitam num raio de 300 km da divisa com os EUA. Um exemplo de uma típica família canadense seriam os fictícios Bell, de origem escocesa e pertencente à classe média trabalhadora. Habitam o subúrbio de uma capital ou grande cidade, num núcleo familiar com marido, mulher e dois filhos. A casa é hipotecada, com 3 ou 4 quartos, e eles possuem 2 carros, um deles utilizado pelo Sr. Bell para ir ao trabalho numa indústria em que é supervisor, e o outro fica em casa, o qual a Sr.ª Bell utiliza para ir ao supermercado, levar os filhos a escola, ou outras atividades. Os Bell não são ricos, mas vivem confortavelmente, com um estilo parecido com o norte-americano, mas que apresentam certas diferenças, como a de pagar impostos mais altos, mas que também geram maiores benefícios. Alguns exemplos desses benefícios são os serviços de assistência à saúde e seguridades aos desempregados, de forma gratuita e com cobertura do governo. A classe média do Canadá forma a maior parte da população. Médicos, engenheiros, advogados e demais magistrados, fazem parte da classe média alta do Canadá. Eles possuem maios rendimentos e poder, mas não ostentam, por conservarem o estilo canadense, discretos. Mas esse poder de compra maior se torna perceptível em suas roupas de grife, que apesarem de não chamarem atenção, mostram esse poder aquisitivo maior. Além disso, a maior parte deles possui um segundo lar, cotteges, às margens dos lagos. As casas principais são espaçosas e se localizam nos subúrbios, ou como vem se modificando, próximos aos centros comerciais. Os membros das classes médias altas fazem viagens de turismos, por vezes às praias tropicais. Os seus filhos frequentam as escolas, e quando são realmente bem de situação, frequentam escolas particulares, que são poucas no Canadá. E se preparam para depois frequentarem as universidades, que também não são muitas no país. A classe alta, que realmente conduz a economia do país é formada por cerca de 2000 pessoas. Muitos desses são de tradicionais famílias de origem britânica, que conservam um pouco desse estilo de vida. Mas existem também os novos milionários que emergiram com as riquezas do petróleo e gás, em novas terras do oeste. A antiga e tradicional elite britânica não é muito afeita a se exibir, ostentar. Os novos ricos do oeste não compartilham muito desse estilo, gostam se destacarem. Em Calgary, no estado de Alberta, é um lugar onde se vê o que é o sonho de prosperidade canadense. A antiga Calgary, um posto da polícia montada, cresceu através da agricultura e é conhecida como a cidade dos cowboys. Mas sua nova prosperidade se deve ao enriquecimento com o petróleo e o gás. Um exemplo de sucesso e prosperidade é o de um advogado escocês que comprou terras em Alberta e enriqueceu, com seus investimentos e vê o seu lucro o fazer um canadense rico. Esse escocês vê os hábitos de outros como ele como os que devem ser seguidos, assim como os outros canadenses de outras origens enxergam os seus hábitos como os certos. Mas num estudo da década de 1960, feito pelo sociólogo, John Porter, verificou-se que a maior parte da elite canadense, cerca de 80% é de origem de tradicionais famílias britânicas. Mas este cenário vem mudando nos últimos anos, pode ser visto de outras formas se for olhar nos tempos mais atuais.

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