Cadeia Agroindustrial do Leite no Brasil · Cadeia Agroindustrial do Leite Diagnóstico dos Fatores...

Cadeia Agroindustrial do Leite no Brasil

Diagnóstico dos Fatores Limitantes à Competitividade

André SorioEngenheiro-agrônomo, M.Sc.

Coordenador da Pesquisa

Cadeia Agroindustrial do LeiteDiagnóstico dos Fatores Limitantes à Competitividade

Importância

Fonte: IBGE, MDIC, MAPA, 2018

Elaboração do autor

Em litros de leite fluido equivalente - 2017

Evolução da Produção


Fonte: IBGE, 2018

Bilhões de litros – leite de vaca

Evolução 2006-2017

Leite Total: + 31,9%

Leite Inspecionado: + 44,3%

Consumo de lácteos: evolução


Fonte: Cálculos do autor a partir de IBGE e Comexstat, 2018

Consumo de lácteos: modo de consumo(litros equivalente-leite) – Brasil em 2017


Fonte: Dados da pesquisa, 2018

Produtividade por vacaMilhões de vacas e litros por vaca por ano

Fonte: IBGE, 2018

Produtividade por estado - 2017

Fonte: IBGE, 2018

Produtividade

(litros por vaca por ano)

Pesquisa Pecuária

Municipal

Censo

Agropecuário

Média brasileira

(27 unidades da federação)1.963 2.511

Rio Grande do Sul 3.327 4.301

Paraná 3.076 3.826

Santa Catarina 3.582 4.062

Minas Gerais 2.619 2.836

São Paulo 1.530 2.122

Goiás 1.506 2.396

Brasil sem os 6 estados acima 1.145 1.506

Percentual de captação por Estado


Fonte: IBGE, 2018

Captação da indústria inspecionada

em relação à produção

Pesquisa Pecuária

Municipal

Censo

Agropecuário

Média brasileira

(27 unidades da federação)72,6% 80,8%

São Paulo 169,3% 191,4%

Santa Catarina 92,5% 97,3%

Goiás 82,5% 92,7%

Rio Grande do Sul 75,3% 85,7%

Minas Gerais 67,2% 67,4%

Paraná 66,1% 85,5%

Brasil sem os 6 estados acima 49,0% 57,1%

Composição do prêmio por volume e qualidade - Setembro de 2018


Fonte: Dados da pesquisa, 2018

ParâmetrosPrêmio por litro (R$)

Proteína Gordura CCS CBT Volume Total

Mais de 3,8% 0,04

Mais de 4,19% 0,0175

Menos de 200 mil 0,02

Menos de 40 mil 0,03

Mais de 43,4 mil litros por mês 0,12

Total de pagamento extra 0,2275

Valor base do litro 1,57

Valor final 1,7975

Comercialização

(litros por dia)

Até 250 67%

250-500 19%

501-1.000 9%

1.001-3.000 4%

Mais que 3.000 1%

Total 100%

Estrutura da produção de leiteBrasil

Fonte: Carvalho; Garlan; Venturini, 2016

2015 2016 2017 (1)

Produtores de leite

(quantidade)61.489 56.452 41.604

Produção por produtor por dia

(em litros de leite)336 355 407

Produção por produtor por ano 122.640 129.575 148.555

Maiores indústrias

Estrutura da produção de leite

Fonte: ICPLeite, 2018

Custo de produção 2017-2018

Preço do leite ao produtor - 2010 a 2015Desvio da média de preço internacional (em %)


Fonte: IFCN, 2018

Mundo: exportação (bilhões de litros equivalente-leite)


Fonte: FAO, 2017

Média 2013-2015

2016 2017

União Europeia 17,35 18,48 19,35 Nova Zelândia 18,65 19,37 19,21

EUA 10,07 9,97 10,73 Bielorrússia 3,63 3,93 3,72

Austrália 3,27 3,34 3,28 Mundo 68,81 70,67 71,56

Tendências

Matriz SWOT

Forças da Competitividade

Aplicação do Modelo Analítico

Propostas de Ação

1. Diminuição da quantidade de produtores

▪ Menos de 100 litros/dia é pouco atrativo à indústria▪ Maioria dos produtores têm deficiência técnica e de gestão▪ Atividade com trabalho contínuo, sem final de semana

2. Melhoria genética dos animais

▪ Uso de sêmen de touros importados▪ Diversos programas atrelados à indústria incentivam▪ Porém: uso de genética pouco adaptada à alimentação a pasto

➢ Exclui a maioria dos produtores

Tendências bem definidas (I)


3. Automação e aumento da produtividade do trabalho

▪ Ordenha mecânica▪ Carga e descarga dos tanques resfriadores▪ Máquinas para colheita e distribuição de alimentos▪ Informatização da propriedade rural▪ Universalização dos aplicativos para celular

4. Redução da Informalidade e Concentração Industrial

▪ Aumento da produção primária dificulta a informalidade▪ Aumentou a quantidade de indústrias e postos de recebimento▪ Baixa concentração industrial em relação a outros países▪ Presença de grandes empresas mundiais▪ Cooperativas do Sul investindo▪ Brasil é atrativo para empresas leiteiras de países tradicionais

Tendências bem definidas (II)


5. Inovação e Agregação de Valor

▪ Consumo abaixo dos 200 litros recomendados pela OMS➢ Em leite fluido o consumo é alto➢ Falta aumentar consumo de queijo e outros lácteos

❖ Carne é barata no Brasil, sendo concorrente especialmente dos queijos

▪ Novos hábitos de consumo▪ Ativismo contra indústria de alimentos

▪ Segmentação do consumidor➢ Densidade nutricional e conveniência➢ Digestibilidade e bem-estar➢ Funcionalidade e prevenção➢ Controle e adequação➢ Premiumização e sensorialidade➢ Sustentabilidade e naturalidade

Tendências bem definidas (III)


1. Relacionamento do produtor com a indústria

▪ Contratos serão aceitos pelos produtores e/ou pela indústria?

▪ Pagamento por qualidade atingirá qual percentual do preço?

➢ Prêmio por volume é regra➢ Prêmio por proteína e gordura, às vezes ocorre➢ Prêmio por baixa CCS e CBT, atende à normatização➢ Em locais de grande competição por leite são esquecidos os parâmetros

de qualidade em prol do atingimento de metas de captação

Tendências indefinidas (I)


2. Expansão da produção até 2030

▪ Mercado interno ou mercado externo será o motor?▪ Preço diminuirá ao produtor?

Tendências indefinidas (II)


ParâmetroAumento entre

2006 e 2017

Produção (bilhões de litros)

Em 2017 Em 2030

Pelo aumento da produção

segundo PPM37% 33,49 47,90

Pelo aumento da produção

segundo Censo Agropecuário46% 30,11 46,37

Fonte: FAPRI, 2018.

3. Crescimento do consumo interno de lácteos

▪ Depende do aumento da população▪ Depende de aumento de renda▪ Depende de diminuição de preços

Tendências indefinidas (III)


ReferênciaPopulação

(milhões)

Consumo per capita

(litros/hab/ano)

Consumo total

(bilhões de litros)

2017 2030 2017 2030 2017 2030

Só o crescimento

previsto da população

207,7 224,9 166,8

166,8

34,64

37,51

Chegar ao nível

preconizado pela OMS200,0 44,98

Aumentar consumo

pelo padrão 2006-2017230,3 51,79

Fonte: Cálculos do autor, 2018.


▪ Elasticidade-renda varia ao longo dos anos

Tendências indefinidas (III – cont.)


Fonte: Hoffmann, 2010; Carvalho et al, 2008; Silveira et al, 2007.

POF (1)

2008-2009

POF (2)

2002-2003

POF (3)

1995-1996

Leite 0,34 0,39 0,59

Manteiga 0,47 --- 0,75

Queijos 0,77 --- 0,82

Queijo prato 0,75 --- ---

Queijo muçarela 0,82 --- ---

Queijo minas 0,67 --- ---

Leite em pó 0,07 --- 0,17

Iogurte 0,55 --- 0,56

Leite condensado 0,63 --- 0,77


▪ Se a renda crescer 2% ao ano



Fonte: CDIC, CLAL, IBGE, FAPRI, 2018. Cálculos do autor.

Leite

fluidoManteiga Queijo

Leite em pó

Desnatado Integral

Elasticidade-renda da

demanda de lácteos0,44 0,05 0,36 0,39 0,39

Consumo

per

capita (1)

2017 48,2 0,43 7,20 0,90 3,18

2025 51,8 0,43 7,65 0,96 3,39

2030 54,4 0,44 7,96 1,00 3,54


▪ Consumo total (milhões de toneladas) – se a renda crescer 2% ao ano

▪ Consumo total em 2030 (equivalente-leite)

➢ 40,6 bilhões de litros

▪ Consumo per capita em 2030 (equivalente-leite)

➢ 180,5 litros por habitante por ano



Leite

fluidoManteiga Queijo

Leite em pó

desnatado

Leite em pó

integral

Consumo

total (1)

2017 10,01 0,09 1,49 0,19 0,66

2025 11,33 0,095 1,67 0,21 0,74

2030 12,24 0,10 1,79 0,23 0,80

Fonte: CDIC, CLAL, IBGE, FAPRI, 2018. Cálculos do autor.

▪ Aumento da oferta

▪ Segundo Censo Agrop. - 46,37 bilhões de litros

▪ Segundo Pesq. Pec. Mun. - 47,90 bilhões de litros

▪ Aumento do consumo per capita

▪ 166,8 (atual) - 37,51 bilhões de litros

▪ 181 litros (expande renda 2% a.a.) - 40,60 bilhões de litros

▪ 200 litros (OMS) - 44,98 bilhões de litros

▪ 230 litros (= crescimento 2005-17) - 51,79 bilhões de litros

Resumindo Cenários para 2030


4. Consolidação e expansão da exportação de lácteos - interno

Dependerá de:

▪ Aumentar produtividade por vaca e por propriedade➢ Produtor a pasto tem maior resiliência à flutuação de preços, mas

depende do clima➢ Confinamento depende de muito investimento e compra de insumos

▪ Melhorar a qualidade do produto➢ Só as normativas do MAPA serão suficientes?

▪ Superar gargalos logísticos➢ Resfriamento na propriedade➢ Transporte do leite da propriedade à indústria➢ Transporte da indústria aos portos

Tendências indefinidas (IV)


5. Consolidação e expansão da exportação de lácteos - externo

Dependerá de:

▪ Comportamento do câmbio

➢ Uso de ferramentas de hedge – criação de ferramenta para lácteos?

▪ Preços no mercado internacional

➢ Preços não subiram muito nos últimos 20 anos (grãos subiram)

▪ Continuidade dos subsídios

➢ Países ricos não parecem que irão diminuir apoio➢ OMC poderá ajudar?

Tendências indefinidas (V)


6. Consolidação e expansão da exportação de lácteos - outras

Dependerá de:

▪ Implantar política de apoio às exportações de lácteos➢ Quais seriam efetivas?➢ Superar barreiras não tarifárias

➢ Brasil já exporta para 50 países (Mercosul é principal mercado)

▪ Medidas para ampliar exportação:➢ Leite em pó (Matéria prima é mais cara que a dos competidores)

➢ Leite condensado (Consumo mundial relativamente pequeno, depende também

da cotação do açúcar e do aço)

➢ Queijos (Valor agregado, alta competitividade)

➢ Manteiga (Brasil não produz suficiente e é importador líquido)

▪ Países populosos continuarem aumentando a importação

Tendências indefinidas (VI)


6. Consolidação e expansão da exportação de lácteos

➢ Elasticidade-renda da demanda em países selecionados

Tendências indefinidas (VII)


Ex: Colômbia: Leite fluido 0,27 = cada 10% de aumento de renda, aumenta 2,7% na demandaFonte: FAPRI, 2018.

Leite fluido Manteiga QueijoLeite em pó

desnatado

Leite em pó

integral

China 0,31 0,20 0,25 0,30 0,30

Colômbia 0,27 0,26 0,41 -0,07 0,64

Egito 0,40 0,05 0,17 0,25 0,80

Filipinas 0,50 0,10 0,35 0,10 0,34

Indonésia 0,30 0,20 0,45 0,60 0,50

Malásia 0,40 0,50 0,50 0,30 0,60

México 0,15 0,41 0,55 0,33 0,15

Peru 0,44 0,42 0,40 0,13 0,54

Rússia 0,06 0,19 0,30 0,13 0,30

Venezuela 0,12 0,29 0,44 -0,06 0,41

Vietnã 0,38 0,43 0,16 0,67 0,95

6. Consolidação e expansão da exportação de lácteos

➢ Consumo esperado em países selecionados

Tendências indefinidas (VII – cont.)


Em milhões de toneladas

Fonte: Cálculos do autor, 2018.

Leite fluido Manteiga Queijo LP desnatado LP integral

2025 2030 2025 2030 2025 2030 2025 2030 2025 2030

China 16,26 16,87 0,15 0,16 0,15 0,16 0,31 0,32 2,10 2,18

Colômbia 3,80 4,02 0,02 0,02 0,22 0,24 0,01 0,01 0,04 0,04

Egito 2,21 2,47 0,09 0,10 0,48 0,53 0,05 0,06 0,07 0,08

Filipinas 0,09 0,10 0,02 0,02 0,03 0,03 0,16 0,18 0,01 0,01

Indonésia 0,71 0,76 0,03 0,03 0,02 0,03 0,20 0,22 0,15 0,16

Malásia 0,15 0,17 0,01 0,01 0,02 0,02 0,10 0,11 0,14 0,16

México 4,71 4,99 0,31 0,34 0,61 0,68 0,41 0,44 0,07 0,08

Peru 1,17 1,29 0,01 0,01 0,03 0,04 0,01 0,01 0,01 0,01

Rússia 8,61 8,54 0,37 0,38 1,18 1,21 0,20 0,20 0,11 0,11

Venezuela 1,68 1,79 0,01 0,01 0,29 0,32 0,01 0,01 0,05 0,06

Vietnã 0,94 1,01 0,02 0,03 0,01 0,01 0,03 0,03 0,05 0,06

Matriz SWOT

Tendências

Forças da Competividade


Propostas de Ação

Matriz SWOT


a) Grande produtor mundial de leite e lácteos

b) Grande mercado consumidor interno

c) Disponibilidade de terras agricultáveis e água

d) Propriedades leiteiras com atividades variadas

e) Diversidade de sistemas de produção: pasto e ração

f) Produtor adaptado a produzir com infraestrutura deficiente

g) Financiamento público abundante

h) Tecnologia tropical desenvolvida no Brasil

i) Empresas públicas de geração de informações científicas

j) Rede de extensão rural, pública e privada

Lácteos no Brasil: Pontos Fortes (I)


k) Capacidade de processamento maior que a oferta de leite

l) Setor industrial domina a tecnologia de produção de lácteos

m) Variedade de queijos, industriais e artesanais

n) Tradição de exportar proteína de origem animal

o) Exporta lácteos para mais de 50 países

p) Exportação consolidada, apesar de baixa:

• Leite condensado, queijos e leite em pó

Lácteos no Brasil: Pontos Fortes (II)


a) Preços e custos internos acima do padrão internacional

b) Índices de produtividade ainda são baixos

c) Grande quantidade de produtores de subsistência

d) Escassez crescente de mão-de-obra no meio rural

e) Qualidade variável do leite produzido

f) Dificuldade de exercer controle sanitário mais rigoroso

g) Informação técnica não chega ao campo com rapidez

h) Falta assistência técnica pública para atender aosprodutores menores e menos tecnificados

i) Infraestrutura deficiente: estrada, energia elétrica, etc

Lácteos no Brasil: Pontos Fracos (I)


j) Competição entre indústrias pela matéria prima torna o custode logística alto em determinados locais

k) Pagamento por qualidade ainda não é praxe

l) Informalidade em produtos lácteos é tolerada

m) Fiscalização sanitária em 3 instâncias: graus de exigência distintos;

n) Grande quantidade de entidades representativas

o) Falta de estrutura de governança da cadeia produtiva

p) Dados sobre cadeia produtiva estão dispersos (já melhorou...)

q) Baixa diferenciação de queijos de origem brasileira

r) Não há acordos bilaterais, comerciais e sanitários, paraexportação de leite

Lácteos no Brasil: Pontos Fracos (II)


a) Fácil melhorar a produtividade

• Genética, alimentação, manejo

b) Legislação ambiental mais rigorosa que a média mundial

c) Mercado brasileiro tem potencial de crescer

d) Inovação em produtos lácteos

• Novos hábitos

• Novas tendências de consumo

Lácteos no Brasil: Oportunidades (I)


a) Demanda mundial com perspectivas de crescimento

b) América Latina e África importam lácteos: maioria dos países

c) Potencial de exportação para

• América Latina e Caribe: México, Venezuela, Colômbia, Peru,Bolívia, Paraguai, Chile, Trinidad e Tobago, Haiti, Cuba

• EUA• Rússia e China• Oriente Médio• África: norte da África e países de língua portuguesa

Lácteos no Brasil: Oportunidades (II)


a) Exclusão crescente de pequenos produtores

• Falta escala de produção• Pressão pela adoção de sistemas produtivos inadequados à sua

realidade• Aumento do custo da terra• Diferencial do preço do leite

b) Concentração do varejo limita margem da indústria

• Principalmente os médios laticínios

c) Perda de poder de compra pela população

d) Propaganda negativa e ideológica contra:

• Produtos industrializados• Produtos de origem animal

e) Lácteos importados gozam de prestígio no mercado brasileiro

Lácteos no Brasil: Ameaças (I)


g) Regulação estatal complexa

• Especialmente na questão de impostos estaduais• Também na inspeção sanitária da produção industrial• Rotulagem com parâmetros discutíveis

h) Câmbio volátil

• Pode favorecer a exportação e/ou a importação• Dificulta planejamento

i) Regulações protecionistas na maioria dos países

• Subsídios, impostos de importação, barreiras sanitárias eambientais, etc

j) Muitos mercados são restritos ao lácteo brasileiro

• Tarifas altas, não reconhece status sanitário, etc

Lácteos no Brasil: Ameaças (II)


Tendências

Matriz SWOT



Propostas de Ação

As 5 forças da competitividade


Fonte: Porter, 1998

As 5 forças da competitividade

Fonte: Porter, 1998


Força Competitiva Ponto – Chave

Ameaça de novos competidoresBarreiras à entradaCapacidade de reação dos competidores atuais

FornecedoresPoder de barganhaAumento de custo de insumosRedução de qualidade de matéria prima

CompradoresPoder de barganhaRedução de preço do produto finalDiscórdia entre competidores

Produtos substitutosEstabelece teto de preçoAfeta margem de lucroDá poder ao consumidor

Rivalidade entre empresasConcorrênciaParticipação e posição de mercadoNovos produtos

Produtos Lácteos:mercado interno


Produtos Lácteos:mercado externo


Tendências

Matriz SWOT



Propostas de Ação

a) Ampliar capacitação:• Dos produtores, focada em gestão técnica e financeira• Da mão-de-obra assalariada

b) Desenvolver política pública por segmento• Mais de 150 vacas: linhas de crédito específicas• 20 a 150 vacas: assistência técnica e gerencial• Menos de 20 vacas: questão social, mas ainda atende a pequena

indústria

c) Estimular a criação de condomínios rurais• Ampliação da escala de pequenos produtores

Produção rural (I)


a) Prosseguir o melhoramento genético• foco em animais mais eficientes no aproveitamento de pasto

b) Investir em renovação/modernização dos tanques deresfriamento

c) Desoneração de PIS/Cofins da aquisição de:a) ração, sal mineral, energia elétrica, tanques de resfriamento,

ordenhadeira mecânica...

d) Estímulo ao estabelecimento de:• APLs

• Identificação Geográfica

Produção rural (II)


a) Simplificar a tributação interestadual

b) Criar linhas de crédito

• P & D para inovação em lácteos• Atualização tecnológica para linha de produção das inovações• Modernização e automação de pequenas e médias indústrias

c) Investir em aprimoramento dos caminhões de coleta

d) Estimular o pagamento por qualidade do leite

e) Aumentar a participação do leite nas compras públicas

• Aumentar o limite de aquisição por produtor

f) Valorizar a produção local

• Identificação geográfica, APLs e outras iniciativas

Processamento


Sanidadea) Estimular aplicação do Programa Nacional de Erradicação de

Tuberculose e Brucelose• Fundo de indenização

b) Ajudar a indústria a se preparar para atingir as metas dequalidade de leite que serão criadas pelas novas InstruçõesNormativas sobre o tema

Ambiente Organizacional e Institucional




Coordenação, Informações e Marketinga) Criar Comitê Gestor de Agenda Estratégica da cadeia produtiva

b) Implantar sistema de coleta, análise e difusão de dados

c) Impedir que se denomine leite a produtos de origem vegetal

d) Campanha de promoção do consumo e combate àdesinformação

e) Agir para evitar que a lei de rotulagem prejudique ascaracterísticas intrínsecas do leite.

Acesso ao mercado internacional

a) Buscar cotas e ampliação em todos os mercados,especialmente: EUA, Colômbia, Rússia, China, Equador

b) Aprovar certificado sanitário com União Europeia e México• Evitar que a questão de Tuberculose/Brucelose se torne barreira

c) Habilitação massiva de plantas para exportar: Rússia e China

d) Ampliar exportações para:• EUA, América Latina e Caribe

• Argélia, Egito e países africanos da CPLP

• Oriente Médio

e) Criar sistema de alerta para retaliar práticas desleais decomércio internacional• Medidas antidumping



André SorioEngenheiro-agrônomo, M.Sc.

Coordenador da Pesquisa

(61) 999 283 870

OBRIGADO!!

Cadeia Agroindustrial do Leite no Brasil · Cadeia Agroindustrial do Leite Diagnóstico dos Fatores...

Documents

Transcript of Cadeia Agroindustrial do Leite no Brasil · Cadeia Agroindustrial do Leite Diagnóstico dos Fatores...