Bulimia

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Bulimi a DIOGO, 6ºA

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Bulimia

DIOGO, 6ºA

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O QUE É A BULIMIA?

Bulimia nervosa é uma disfunção alimentar. Tem incidência maior a partir da adolescência, em cerca de 3 a 7% da população. Cerca de 90% dos casos ocorre em mulheres.

Para "compensar" o ganho de peso, o bulímico vomita o que come e faz uso excessivo de laxantes e diuréticos. A bulimia costuma causar sofrimento psíquico e afecta áreas diversas do sujeito. Ele sente-se afectado nas suas relações sociais - uma vez que festas e confraternizações envolvem alimentação. O paciente perde o controlo sobre si mesmo e depois tenta vomitar ou evacuar o que comeu.

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O QUE É A BULIMIA?

O bulímico geralmente encontra-se com peso normal, levemente aumentado ou diminuído (mas não chegando à magreza da anorexia). Essa aparência de normalidade muitas vezes dificulta que se identifique o problema, o que muitas vezes leva a uma demora em se procurar ajuda.

Pacientes bulímicos costumam envergonhar-se dos seus problemas alimentares.

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CAUSAS

Assim como na anorexia, a bulimia nervosa é uma síndrome multi-determinada por uma mistura de factores biológicos, psicológicos, familiares e culturais. A ênfase cultural na aparência física pode ter um papel importante. Problemas familiares, baixa auto-estima e conflitos de identidade também são factores envolvidos no desencadeamento desses quadros.

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SINAIS DE BULIMIA

Esconder a comida reservada para episódios de voracidade (incluindo pão, massa, doces, sobremesas, batatas fritas e gelados);

Mentir sobre o que comeram; Comer compulsivamente em segredo;   Deixar a água da torneira ou do duche a correr na

casa de banho para disfarçar os episódios de purgação;  

Demonstrar uma preocupação profunda em relação ao peso, forma do corpo e aspecto em geral;

Queixas frequentes em relação a dores de garganta (causadas pelos repetidos vómitos);

 

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O QUE SE SENTE?

Ingestão compulsiva e exagerada de alimentos. Vómitos auto induzidos, uso de laxantes e diuréticos

para evitar ganhos de peso. Alimentação excessiva, sem aumento proporcional do

peso corporal. Depressão. Obsessão por exercícios físicos. Comer em segredo ou escondido dos outros.

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COMPLICAÇÕES

Problemas dentários pelo excesso de acidez gástrica e sensibilidade excessiva ao frio e quente;

Inchaço e dor nas glândulas salivares (por indução ao vomito);

Hérnias de estômago e esófago; Desequilíbrio na excreção; Arritmia cardíaca, podendo chegar a ataque cardíaco

em casos mais severos; Aumento da probabilidade de suicídio;

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COMO É O BULÍMICO?

Basicamente é um paciente com vergonha do seu problema, com sentimento de inferioridade e auto-estima baixa. O bulímico reconhece o absurdo do seu comportamento, mas por não conseguir controlá-lo sente-se inferiorizado. A bulimia muitas vezes sucede aos episódios de anorexia. O paciente consegue planear os seus episódios, espera para ficar sozinho e guardar alimentos.

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COMO É O BULÍMICO?

Os pacientes bulimicos fazem frequentes tentativas de dieta. As tentativas de adaptar os afazeres e compromissos rotineiros com os episódios de ingestão e auto-indução de vómito tornam seu estilo de vida bizarro, pois os episódios devem ser feitos às escondidas, mesmo das pessoas íntimas. Uma alternativa para a manutenção de seu problema escondido é a opção pelo isolamento e distanciamento social, que por sua vez gera outros problemas.

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TRATAMENTOS

Não existe uma cura única e reconhecida para a bulimia mas há uma variedade de opções de tratamento. Cada doente trabalha com profissionais de saúde mental para conceber uma fusão de tratamentos que se adeqúem a todos os seus comportamentos e preocupações. Os tratamentos comuns para a bulimia incluem:

Aconselhamento/ terapia; Terapia cognitivo-comportamental (para alterar os

hábitos alimentares); Aconselhamento e planeamento nutricional. Raramente é utilizada medicação como tratamento para

a bulimia.

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CURIOSIDADES

Cientistas espanhóis descobriram uma variante genética que aumenta a predisposição para a anorexia e a bulimia.

Os investigadores descobriram que existe uma variante de um gene, que participa na interacção dos neurónios, que se associa à anorexia e bulimia aumentando a predisposição ao seu desenvolvimento.

Por isso estes distúrbios alimentares têm também uma componente hereditária.Mas há que ter em conta também outros factores como «o metabolismo, a personalidade o stress, a adaptação ao ambiente e a cultura».