BugioDezembro2008

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EDITORIAL E mais uma vez se aproxima o final de um período escolar E uma vez mais estão a chegar as tão desejadas e merecidas férias E está de volta o Natal De repente sinto saudades, muitas saudades dos tempos em que os nossos pais nos faziam acreditar na figura de um velhinho, de barbas brancas, que entrava pela chaminé das nossas casas e nos presenteava com o tão desejado presente Saudades do tempo da inocência, da fantasia, da magia! Saudades da espera ansiosa, do desejo cumprido! Que nunca deixem de acreditar no Pai Natal, que nunca deixem morrer a magia do verdadeiro Natal, que saibam sempre esperar por um desejo, saboreando o gosto de o verem cumprido Que, sobretudo, descubram que o presente mereci- do e batalhado é mais apetecível e mais gratificante Um feliz Natal! São os desejos da equipa do Conselho Executivo. P.S. Quem não acredita no Pai Natal? Ano XIV Nº 37 2008 1 Bugio Edição de Dezembro de 2008 Notícias da Biblioteca 2 Projectos do agrupamento 3 Departamento de C. Exactas 5 Departamento de C H e Sociais 6 Departamento de Expressões 7 Desporto Escolar 8 Departamento de Línguas 9 Eb1/JI da Balsa 11 Eb1/JI de Campelo 13 Eb1/ JI de Fijós 15 Eb1 da Lomba 17 Eb1/ JI do Paço 18 Passatempos 20 Agrupamento de Escolas de S. João de Sobrado Destaques desta edição O livro é um pretexto para os alunos se aproximarem O S. Martinho continua a deliciar miúdos e graúdos Falamos sobre alimentação saudável esta edição:

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Jornal do Agrupamento de Escolas de S. João de Sobrado

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Page 1: BugioDezembro2008

EDITORIAL

E mais uma vez se aproxima o final de um período

escolar�

E uma vez mais estão a chegar as tão desejadas e

merecidas férias�

E está de volta o Natal�

De repente sinto saudades, muitas saudades dos

tempos em que os nossos pais nos faziam acreditar na

figura de um velhinho, de barbas brancas, que entrava

pela chaminé das nossas casas e nos presenteava com

o tão desejado presente�

Saudades do tempo da inocência, da fantasia, da

magia!

Saudades da espera ansiosa, do desejo cumprido!

Que nunca deixem de acreditar no Pai Natal, que

nunca deixem morrer a magia do verdadeiro Natal, que

saibam sempre esperar por um desejo, saboreando o

gosto de o verem cumprido�

Que, sobretudo, descubram que o presente mereci-

do e batalhado é mais apetecível e mais gratificante�

Um feliz Natal!

São os desejos da equipa

do Conselho Executivo.

P.S. Quem não acredita

no Pai Natal?

Ano XIV Nº 37 2008

1 Bugio

Edição de

Dezembro de 2008

Notícias da Biblioteca 2

Projectos do agrupamento 3

Departamento de C. Exactas 5

Departamento de C H e Sociais 6

Departamento de Expressões 7

Desporto Escolar 8

Departamento de Línguas 9

Eb1/JI da Balsa 11

Eb1/JI de Campelo 13

Eb1/ JI de Fijós 15

Eb1 da Lomba 17

Eb1/ JI do Paço 18

Passatempos 20

Agrupamento de Escolas de S. João de Sobrado

Destaques desta edição

O livro é um pretexto para os alunos se aproximarem

O S. Martinho continua a deliciar miúdos e graúdos

Falamos sobre alimentação saudável �esta edição:

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Página 2 O Bugio

Tem sido grande o movimento à volta dos livros e da leitura. Até este momento, foram já requisitados 2.609 títulos, o que ultrapassa, em muito, o movimento dos últimos anos. Não é para menos, já que todos estamos implicados na promo-ção do livro e da leitura.

No Dia das Biblio-tecas Escolares, os alunos das Esco-las EB1 de Fijós e EB1 de Campelo, do Agrupa-mento Ver-tical S.

João de Sobrado, deslocaram-se à Biblioteca do Agrupamento, onde tiveram oportunidade de usufruir dos diferentes espaços, ler e fazer ilus-trações. Foram, ainda, dinamizadas, por alguns alunos da Escola E.B.2,3, horas de conto. No dia 27 de Outubro, alunos do 2º ciclo reali-zaram uma venda de marcadores.

Na semana do Halloween, a Biblioteca animou-se com uma exposição de bruxinhas realizadas pelos alunos do 2º ciclo.

O nosso painel tem sido dinami-zado com temática variada. O arran-que do ano lectivo foi pretexto para uma selecção de textos sobre este momento. No S. Martinho, foram divulgadas para além da lenda, ima-gens de pintura, escultura relevo e outras alusivas ao milagre do santo. O painel serviu, ainda, para divulgar sugestões culturais como exposi-ções, concertos e novas publica-ções.

A Biblioteca não deixou passar a presença da escritora “ Alice Vieira “ na Biblioteca Municipal de Valongo, tendo assistido, com o 7ºC, a este encontro.

Entre os dias 26 de Novembro e 5 de Dezembro, realizar-se-á a habi-tual Feira do Livro, com a participa-ção da Bertrand e da Divulgação. Contamos com a visita dos Pais/E.E. no dia 28 de Novembro, pois a Feira estará aberta até às 23 horas.

A nossa árvore de Natal vai encher-se, mais uma vez, de perso-

nagens dos livros que os alu-nos vão ilustrar. Aproveitamos para divulgar o “ Top dos Leitores “ deste período. Cada um destes alu-nos requisitou 15 obras. Espe-ramos que tenham gostado das leituras!

João Daniel Alves Lamas Helena Isabel S. de Paiva Ferreira Miguel Ângelo Magalhães Brito

Podemos oferecer-lhe a nossa

Biblioteca? Temos

todo o gosto em disponibili-zar-lhe o nos-so catálogo. Poderá instalá-lo em casa, no seu computador. Só precisa de ter aces-so à Internet e poderá aceder a todos os recursos disponíveis na nossa Biblioteca.

FELIZ NATAL PARA TODOS! A Equipa da Biblioteca

UM POEMA

Não tenhas medo, ouve:

É um poema

Um misto de oração e de feitiço...

Sem qualquer compromisso,

Ouve-o atentamente,

De coração lavado.

Poderás decorá-lo

E rezá-lo

Ao deitar

Ao levantar,

Ou nas restantes horas de tristeza.

Na segura certeza

De que mal não te faz.

E pode acontecer que te dê paz�

Miguel Torga, Diário XIII

NOTÍCIAS DA BIBLIOTECA

Os primeiros

presépios

surgiram no

século XVI,

na Itália.

Data de

1567 o pri-

meiro presépio feito numa casa parti-

cular, a da Duquesa de Amalfi, que

tinha 116 figuras para representar o

nascimento de Jesus, a adoração

dos Reis Magos e muitas outras

cenas. Até ao século XVIII eram

sobretudo as cortes que tinham pre-

sépios, feitos por artistas famosos.

No entanto, a celebração do nas-

cimento de Cristo vem dos finais do

século III, quando os peregrinos visi-

tavam a gruta em que nasceu, em

Belém. Pinturas, relevos e frescos

ilustram, desde o século XIV, o nasci-

mento de Jesus. E a primeira réplica

da gruta, onde teve lugar o nasci-

mento de Jesus, foi feita em Roma,

três séculos mais tarde.

Em 1223 São Francisco de Assis,

em vez de festejar a véspera de

Natal na Igreja, como era hábito, fê-lo

na floresta de Greccio. Mandou trans-

portar para o local uma manjedoura,

um boi e um burro, para melhor expli-

car a cerimónia às pessoas. Por isso

é, muitas vezes, visto como o autor

do presépio. Clube de Jornalismo (retirado de)

http://politica-monarquica.naturalforum.net

Page 3: BugioDezembro2008

Página 3

O Bugio

GRUPO DE TEATRO

C o m e -

çou o

ano lec-

tivo e

abriram

uma vez

mais as

inscrições para o nosso grupo de

teatro. Mais uma vez os alunos

aderiram ao nosso projecto e este

ano contamos com cerca de 65 alu-

nos inscritos.

Já seleccionámos a peça e de

novo a nossa escolha foi António

Torrado�digo de novo, porque o

grupo já dramatizou 3 peças do

autor: O adorável homem das

neves, os doze de Inglaterra, o

Homem sem sombra e, agora,

Toca e foge e a flauta sem mági-

ca.

É nossa intenção mostrar ao

escritor o carinho que lhe temos

dedicado, enviar-lhe a gravação

das peças que já dramatizámos e

convidá-lo a vir assistir, este ano,

ao nosso mais recente trabalho. Já

nos correspondemos com ele, nou-

tras alturas, e acreditamos que não

vai resistir desta vez�E porquê que

gostamos tanto de António Torrado,

porque já vamos na quarta peça

deste escritor? Porque o nome de

António Torrado emerge como um

dos mais significativos no panora-

ma português (algo pobre) da pro-

dução dramática para os mais

novos. Com alguns textos premia-

dos, o universo da escrita de Antó-

nio Torrado preenche-se de perso-

nagens fabulosas, objectos porta-

dores de capacidades extraordiná-

rias, peripécias que nos transpor-

tam para cenários plenos de imagi-

nação, em suma, um mundo prodi-

gioso. A dimensão lúdica da lingua-

gem, tão grata ao autor noutros

livros, assume nos seus textos dra-

máticos um lugar de destaque.

Em Toca e foge a magia da

palavra alia-se à magia da música.

Uma magia que na situação inicial

da história se caracteriza por uma

condição de perda, circunstância

esta antecipada pelo subtítulo da

peça: A flauta sem mágica.

Nesta peça, a problemática cen-

tral aponta para a questão da har-

monia do ser, para a sua realiza-

ção. Neste contexto, a luta desen-

rola-se entre o eu e o seu reverso,

afinal a eterna luta entre o bem e o

mal, que com frequência convivem

dentro de nós. Será através, uma

vez mais, da magia, mas também

pela coragem e perseverança,

como o próprio autor anuncia no

preâmbulo (e não serão estes atri-

butos qualidades “mágicas” neces-

sárias para se enfrentar a vida?),

que a harmonia se restabelece,

porque, como esclarece o Mago

Paraninfo, “Ireis enfrentar adversá-

rios terríveis. Entre eles, os cami-

nhos que iludem o desânimo que

paralisa, o monstruoso avesso dos

vossos sentidos e vontades” (p. 53).

Mas, sublinhe-se, essa condição

harmónica implica a coexistência de

sons diferentes, ou seja, da diversi-

dade dos seres e não todos a um

“só toque”, como era pretendido

pelo “exército dos Cinzentões”,

metáfora de um certo totalitarismo e

seguidismo, simbolizado pelo som

da marcha, única melopeia admiti-

da. A coordenadora: Elsa Bessa

CLUBE DE PROTECÇÃO CIVIL

Pelo segundo ano consecutivo

está a funcionar na nossa Escola o

Clube de Protecção Civil.

À

semelhan-

ça do ano

anterior, o

Clube tem

um tema,

desta vez

será trata-

da a Segu-

rança na Escola. No entanto, outras

actividades estarão também em

foco, nomeadamente, acções de

formação de vária ordem. Para os

nossos projectos, contamos com o

apoio do Comando Distrital de Ope-

rações de Socorro, da Câmara

Municipal de Valongo, entre outras

instituições.

O Conselho Executivo tem, tam-

bém, um papel primordial no apoio

ao Clube, porque acredita ser possí-

vel fazer algo em prol da Escola e,

nomeadamente, no âmbito da sua

segurança. É com esse espírito, que

nos envolvemos de corpo e alma e

abraçamos este propósito. Os alu-

nos têm também um papel funda-

mental, dando a sua criatividade

para a prossecução do Clube, com

intento de ajudar a calcorrear cami-

nhos difíceis de trilhar, visto inicial-

mente ser pouco atractivo pertencer

ao mesmo. O acesso ao Clube é

livre, e livre também é a sua presen-

ça, mas exige-se um mínimo de

comparência.

O Plano Anual de Actividades

está traçado, pretendendo-se dar

destaque ao Plano de Emergência e

Evacuação em primeiro lugar,

seguindo-se outras situações com-

plementares ao mesmo, que estão

intrinsecamente ligadas.

Esperamos estar à altura das

expectativas e com humildade acei-

tamos propostas de trabalho, bem

como, apoios de vária ordem.

Responsável pelo artigo: docente Adelino

Cardoso do Amaral (Coordenador do Clube)

PROJECTOS DO AGRUPAMENTO

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Página 4 O Bugio

PROJECTO DE PROMOÇÃO

E EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE

Voltamos para mais um ano de

actividades de promoção e educa-

ção para a saúde. À semelhança do

ano anterior, continuamos a apostar

em dois grandes temas: alimentação

e educação sexual.

Mais uma vez contamos com a

preciosa colaboração dos nossos

parceiros: Unidade de Saúde Fami-

liar (USF) de Sobrado, Centro de

Saúde de Valongo, Cooperativa de

Ensino Superior Politécnico Univer-

sitário (CESPU).

PASSE : Programa Alimenta-

ção Saudável em Saúde Escolar

No que diz respeito ao tema –

Alimentação – este ano já foi come-

morado o dia 16 de Outubro. O

assunto foi abordado nas aulas de

Ciências Naturais e da Natureza,

foram realizados trabalhos de pes-

quisa bem como, trabalhos de divul-

gação à comunidade, que foram

expostos junto ao bar e à cantina da

escola.

Para além destas actividades

pontuais e contando com a colabo-

ração do Centro de Saúde de Valon-

go, foi possível, este ano, incluir o

nosso Agrupamento, no PASSE.

Este programa conjuga contribu-

tos da saúde pública, nutrição e psi-

cologia e nasceu da necessidade de

se trabalhar a alimentação saudável

segundo o prisma da promoção da

saúde.

Educação sexual:

No âmbito da educação sexual

continua a ser nosso objectivo, for-

mar e informar, para que os nossos

adolescentes possam decidir em

consciência e em segurança, pro-

movendo sempre, a sua saúde indi-

vidual.

Também tem sido um tema abor-

dado nas aulas de Ciências Natu-

rais. Foram elaborados trabalhos de

pesquisa e de divulgação à comuni-

dade. A propósito do dia 1 de

Dezembro, Dia Mundial de Luta

Contra a SIDA, a Dra. Margarida, a

Dra. Joana e os enfermeiros Jorge e

Paulo, da USF de Sobrado, dinami-

zaram duas sessões dirigidas aos

alunos do 9º ano e CEF, subordina-

das ao tema: “SIDA E OUTRAS

IST’s”. Para além de se abordarem

os sintomas, os agentes infecciosos

e eventuais tratamentos, a tónica foi

essencialmente para as formas de

prevenção.

No âmbito da sexualidade, conta-

remos mais uma vez com a colabo-

ração da USF de Sobrado para acti-

vidades a realizar no dia de S.

Valentim, que divulgaremos mais

tarde.

Para esclarecer os nossos alu-

nos sobre sexualidade, alimentação,

ou qualquer outro assunto relaciona-

do com a sua saúde individual,

relembramos que a Dra. Ascensão

Ferreira se disponibilizou para vir à

nossa escola à 4ª feira, de 15 em 15

dias, às 11.30h. Os interessados só

têm que contactar uma das profes-

soras do Projecto de Promoção e

Educação para a Saúde (PPES) ou

qualquer outro professor da sua

confiança, que posteriormente entra-

rá em contacto connosco.

Serviços de Psicologia Clínica

Este ano, em colaboração com a

CESPU, temos dois psicólogos a

estagiar na nossa escola. Até ao

momento têm trabalhado na prepa-

ração das actividades a desenvol-

ver, bem como num conhecimento

aprofundado do nosso agrupamen-

to, nomeadamente, a partir do estu-

do do Projecto Educativo. Desta

forma tomaram conhecimento do

trabalho efectuado anteriormente e

identificaram as necessidades da

escola.

- Logo no inicio do segundo

período, os psicólogos irão promo-

ver uma sessão, muito breve, junto

dos encarregados de educação,

com o objectivo de os sensibilizar

para a aquisição de hábitos e méto-

dos de trabalho, em casa, e ainda

para os alertar para a importância

das condições físicas e psicológicas

necessárias para um estudo mais

eficaz e produtivo. Após esta breve

abordagem os encarregados de

educação serão convidados a parti-

cipar numa sessão mais alargada,

que em princípio, será marcada para

Janeiro, de acordo com o horário

mais conveniente, para a maioria

dos interessados. Tendo em consi-

deração os alunos que forem sinali-

zados pelos conselhos de turma, ou

pelo professor titular de turma, os

psicólogos farão uma primeira con-

sulta ao aluno e ao seu encarregado

de educação.

Os psicólogos, em conjunto com

o Conselho Executivo e as dinami-

zadoras do PPES, farão também

uma triagem e a formação de dois

grupos de 10 alunos (2º e 3º ciclos),

com baixo rendimento escolar.

Estes grupos terapêuticos terão cer-

ca de 15 sessões de dinâmicas de

grupo, com o objectivo de promover

a aquisição de hábitos e competên-

cias de estudo.

- Haverá também um dia de

atendimento livre – segundas-feiras

das 14.30h às 18.30h. Sem qual-

quer marcação prévia, será criado

um espaço de atendimento em que

alunos, professores e auxiliares,

possam usufruir de serviços de psi-

cologia clínica.

No próximo número do Jornal –

O Bugio, voltaremos com mais novi-

dades, divulgando as actividades

previstas para a semana da saúde.

Esperando que as actividades

desenvolvidas vão de encontro às

necessidades e expectativas da

comunidade educativa, lembramos

que nos encontramos sempre dispo-

níveis para novas propostas ou

sugestões. Entretanto�. desejamos a

todos um Santo e Saudável Natal.

As dinamizadoras do PPES – Marlene

Fernandes e Conceição Valente

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Página 5

O Bugio

Projecto “ LER PARA CRESCER “

Este projecto de incentivo à leitu-

ra e à aquisição de hábitos de leitura

está a abrir espaço para um con-

junto de iniciativas que estão a

entusiasmar alunos e professores.

No âmbito de Área de Projecto,

algumas turmas estão a preparar

contos para apresentarem aos

mais novos, teatros e ilustrações,

entre outras actividades.

O Plano Nacional de Leitura

continua a sua política de promo-

ção da leitura, atribuindo verbas

para a aquisição de livros, com os

quais temos equipado a Biblioteca

que, através do “Baú da Leitura“,

os disponibiliza a todas as escolas

do Agrupamento.

Alunos do 5ºD dramatizaram um

pequeno conto de Ricardo Alberty,

“ A galinha verde “ e apresenta-

ram aos pequeninos do Pré-

Escolar de Fijós. A ideia partiu dos

próprios alunos, já que tinham

feito uma experiência semelhante

com a professora do 1º ciclo.

O Diogo Dias, do 6º B

veio contar uma história

aos mais pequeninos.

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXACTAS

UMA INDIA DIFERENTE

Naquele tempo não havia estre-

las nem lua, a noite era tão escura

que toda a gente se escondia com

medo dela. Na tribo inteira havia

apenas uma índia, clara e bonita,

chamada Pena de Águia, que não

temia a noite. Por ser diferente,

nenhum índio queria namorar com

ela e as outras índias

não lhe

falavam.

Como

se sentia

muito só,

começou a

sair à noite

para dar

grandes

caminhadas.

Todos ficavam

perplexos com

aquilo e, quan-

do ela voltava, dizia - lhes que

não havia perigo algum.

Havia na tribo uma índia escura

e feia que tinha ciúmes da Pena de

Águia. Por isso, logo ao primeiro

raio de sol, aquela foi falar com a

cascavel para que esta picasse a

índia clara.

Anoiteceu, e a cascavel ficou à

espera da índia clara e bonita.

Quando a avistou abocanhou-lhe o

calcanhar, mas a rapariga tinha nos

pés umas conchas calçadas, e a

cobra partiu os seus dentes. Ape-

sar de não ter sido picada, a índia

apercebeu – se da tentativa da

serpente e perguntou-lhe, por que

é que tinha tentado mordê-la.

A cascavel confessou que tinha

sido uma índia escura e feia

que a mandara fazer tal.

A Pena de Águia, triste, cons-

truiu uma escada até ao céu e

subiu-a. Cansada de tanto

subir, adormeceu numa

nuvem e transformou-se

numa lua.

A tribo, espantada e encantada

com este prodígio, rezava e tentava

construir uma escada para poder

voltar a ver a Pena de Águia. Quan-

to à índia escura e feia, escondeu-

se com a cascavel e nunca mais

ninguém as viu. Mariana Fernandes - 7D

DESAFIOS MATEMÁTICOS

A escada

Uma pessoa encontra-se no degrau

do meio de uma escada. Sobe 5

degraus, desce 7, volta a subir 4 e

depois mais 9 para chegar ao últi-

mo. Quantos degraus tem a esca-

da?

As Ovelhas

Amigo! Se eu te der uma ovelha das

minhas, ficas tu com o dobro das

minhas; se tu me deres uma, fica-

mos iguais.

A Pereira

Uma pereira tinha peras. Foram lá

acima e nem comeram peras, nem

trouxeram peras, nem deixaram

peras� como foi? Tens dúvidas? Procura o teu professor de Matemática

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Página 6 O Bugio

VISITA AO EGIPTO

Na semana passada fui ao Egip-

to visitar um amigo italiano, Giovan-

ni, que está lá a viver. Ele possui

uma das melhores colecções de

quadros do mundo. Convidou-me a

apreciar a sua impressionante gale-

ria e, quando percorríamos os imen-

sos corredores, recebeu um telefo-

nema, muito importante, que o obri-

gou a abandonar-me por uns instan-

tes. Continuei a minha visita, e deti-

ve-me em frente a um quadro de

Cleópatra, da autoria de Artemisia

Gentileschi, que a retratava no seu

leito de morte, semi-nua, dando

ênfase à sua beleza, assim como à

serpente que a matou

Qual não foi o meu espanto,

quando a figura feminina do quadro

se endireita, sacode os seus cabe-

los, olha para mim, com um olhar

fixo e desafiante e me pergunta com

um ar arrogante:

- Quem sois vós?

- Sou a Mariana, e vim de Portu-

gal. – respondi eu, com um ar receo-

so.

- E tu?

- Eu? Não me reconheces? Sou

Cleópatra VII a última rainha do

Egipto. Célebre pelos meus encan-

tos e pelos meus amores tumultuo-

sos. – disse, dando uma gargalhada

- Foste rainha�Uau! Com quan-

tos anos subiste ao trono?

- Com dezassete, tal com o meu

irmão.

- Tinhas um irmão?

- Sim, chamava-se Ptolomeu,

mas, apesar de ser meu irmão, era

meu inimigo.

- Irmãos e inimigos� - pensei

eu alto.

- Que dissestes? – perguntou

ela.

- Nada, nada�Continuando�

Soube que tiveste dois grandes

amores, de qual gostaste mais?

- Amei os dois. Tive um filho de

César, que foi o meu primeiro gran-

de amor, chamado Cesárion, que foi

o que mais se destacou. Depois tive

outros, de Marco António.

- Fala mais sobre ti, estou a ado-

rar!

- Octávio, inimigo de Marco

António, queimou a frota egípcia e

venceu as suas tropas. Devido a

estas desgraças todas, ele pôs fim

aos seus dias.

- Que pena! Deve ter sido tão

duro para ti.

- Nem imaginas quanto! Fiquei

tão desiludida que me suicidei a

seguir, apertando esta cobra –

apontando para a cobra – contra o

meu peito.

- Então, pode-se dizer que foi

uma morte por amor.

- Sim pode.

- Com que idade morreste?

- Morri nova, aos 39 anos.

- Olhai vem aí o vosso amigo.

Não lhe digais que vos falei.

Giovanni aproximou-se des-

contraidamente com um

sorriso matreiro, não sei se

desconfiado e sabedor da minha

experiência ou se apenas por

ser o seu jeito�

*Até à eternidade

Mariana Fernandes - 7ºD

FOI HÁ 200 ANOSM

Napoleão Bonaparte ordenou

que todos os países da Europa

fechassem os portos aos ingleses,

mas Portugal não aderiu a este Blo-

queio Continental, porque tinha um

forte comércio com a Inglater-

ra. Na sequência dessa deci-

são, Napoleão mandou o seu

exército invadir Portugal.

E assim foi. Em 1807 deu-

se a 1ª invasão, comandada

pelo general Junot. A família real,

logo que soube que os franceses

estavam a chegar a Lisboa, embar-

cou para o Brasil, para a cidade do

Rio de Janeiro.

Durante a ocupação, os france-

ses foram muito violentos: arruina-

ram os campos e as culturas, rouba-

ram as riquezas dos palácios e das

igrejas, mataram muitas pessoas

que se tentavam defender. Portugal

pediu ajuda à Inglaterra e formou-se

um exército luso-

inglês, comandado

por Arthur Wellesley,

que venceu os fran-

ceses nas Batalhas

da Roliça e do

Vimeiro.

Mas Napoleão

não desistiu de con-

quistar Portugal. Em 1809 enviou

um novo exército, desta vez chefia-

do por Soult. Entraram por Chaves e

dirigiram-se para o Porto, passando

por Amarante. Quando as pessoas

do Porto se aperceberam que os

franceses estavam a chegar, tenta-

ram fugir pela Ponte das Barcas.

Como eram muitas, a ponte quebrou

-se e muita gente morreu afogada.

O exército luso-inglês, mais uma

vez, venceu os franceses.

Napoleão ainda tentou conquis-

tar Portugal, em 1810, desta vez

colocando à frente do seu exército o

general Massena. Entraram pela

Beira Alta e foram vencidos na Bata-

lha do Buçaco. Apesar disso, conti-

nuaram a marchar para Lisboa, só

tendo sido travados na barreira

defensiva de Torres Vedras. Os

franceses retiraram definitivamente

em 1811. Alunos do 6ºA

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

Page 7: BugioDezembro2008

Página 7

O Bugio

A SEMANA DA COR

No final do ano lectivo transacto,

a Escola embelezou-se. O átrio foi

preenchido com trabalhos de múlti-

plas cores: as cores neutras, as

cores primárias e muitas outras,

deram um tom multicolorido à nossa

escola. Estavam criadas as condi-

ções para que a semana da cor

fosse um acontecimento que a nin-

guém deixou indiferente.

À entrada da escola foi feita uma

passadeira, onde dia após dia diver-

sas cores brotavam do solo, forman-

do um belo xadrez. O tecto foi

embelezado com uma estrela em

suspensão, que suportava, através

dos seus vértices, extensões que

continham trabalhos feitos pelos

nossos alunos.

Foram, também, expostos outros

trabalhos em diferentes locais da

Escola, como por exemplo na sala

de professores.

Estes trabalhos foram colocados

ao longo da semana, ao ritmo de

uma cor por dia, assim, a comunida-

de educativa pode assistir ao seu

crescimento dia-a-dia.

É de salientar que este evento,

teve a colaboração directa de algu-

mas turmas do Segundo Ciclo, bem

como dos docentes de Educação

Visual e Tecnológica, que o propu-

seram para o Plano Anual de Activi-

dades do seu grupo disciplinar, e de

Educação Visual, que contribuíram

com trabalhos dos seus alunos do

Terceiro Ciclo. Adelino Amaral

Docente da Área Disciplinar de EVT

DEPARTAMENTO DE EXPRESSÕES

O MITO DE OSÍRIS

O deus Osíris era um grande rei

que sucedera seu pai Geb (a terra).

De parceria com a sua mulher, a deu-

sa Ísis, ensinou aos homens a agri-

cultura, inventou o pão o vinho e a

cerveja (elementos essenciais da

alimentação para os Egípcios), reve-

lou-lhes a metalurgia. Mas o seu

irmão Set (deus vento do deserto)

mata-o: afoga-o no Nilo e corta-o em

pedaços, que espalha pelos cana-

viais.

Ísis procura, recolher e reúne os

membros dispersos, refaz o corpo

(como múmia) e, utilizando a sua

ciência mágica, ressuscita Osíris, que

passará a viver eternamente, mas no

céu.

Para vingar o seu pai, Hórus com-

bate e vence Set, e sucede ao pai no

trono do Egipto. Dele recebem em

herança este reino (Egipto) os reis

humanos faraós, que, assim, têm

carácter divino. Moret, O Nilo e civilização Egípcia

Carolina Leal 7ºD

O QUE É O HIP HOP

O Hip hop é um movimento cultural,

iniciado no final da década de 1960,

nos Estados Unidos.

Foi criado como forma de reacção

aos conflitos sociais e à violência

sofrida pelas pessoas menos favore-

cidas, da sociedade urbana.

É uma cultura de dança de rua,

que é traduzido nas letras questiona-

doras e agressivas, no ritmo forte e

intenso e nas imagens grafitadas

pelos muros das cidades.

O hip hop, como movimento cul-

tural, é composto por quatro manifes-

tações artísticas principais: MCing, o

mestre de cerimónia, que anima a

festa com as suas rimas improvisa-

das, a instrumentação dos DJs, a

dança do BREAKING (e não break-

dance) e a pintura do grafite.

O termo música hip hop não se

confunde com o rap (Rhythm and

poetry), pois este tem uma estrutura

divergente da música Hip Hop em

vários pontos, apesar de, também,

terem pontos em comum.

Existem rappers que não tocam

Hip Hop, por exemplo Eminem. E

também existem

músicos de Hip Hop

que não fazem RAP. Clube de Jornalismo

Page 8: BugioDezembro2008

Página 8 O Bugio

Clube de Desporto Escolar

Começou mais um ano lectivo e

cá estamos nós, os Professores do

Clube do Desporto Escolar, a dar-

vos notícias sobre o que se vai pas-

sar, este ano, com o nosso Clube.

Na continuação do trabalho que

tem vindo a ser desenvolvido, ao

longo dos últimos anos, o nosso

Clube vai continuar a ter a equipa de

Ténis de Mesa, maioritariamente

com alunos do escalão de Iniciados,

que treina às 2ª e 6ª, da parte da

tarde e à 4º feira, de manhã; o Pro-

fessor Carlos Maia continua a ser o

responsável pelo mesmo e conta

com a tua participação. O ano pas-

sado o resultado final foi muito ani-

mador para quem participava pela

primeira vez no Torneio do CE Por-

to, vamos a ver se este ano conse-

guimos subir mais um degrau(zito)

na classificação final.

Ainda sob a responsabilidade do

Professor Carlos Maia, temos duas

horas semanais dedicadas à Activi-

dade Interna, contacta-o para mais

informações.

A Natação também quer continuar

a fazer boa figura nos Torneios do

CE Porto, onde terminou em 3º

lugar entre mais de 20 Escolas, bem

como nos Campeonatos Regionais

e, quem sabe, nos Nacionais, pelo

que continua a apostar em 4 dias de

treinos – 2ª e 3ª com o Professor

Rui Castro e 5ª e 6ª com a Profes-

sora Sara Gomes – para tentar

alcançar essas metas.

Não podemos esquecer as nossas

Juizes-Árbitros, que tão boa figura

fizeram o ano passado; este ano

vamos continuar com a Vanessa e

temos uma estreante, a Ana Osório,

que certamente não vai deixar ficar

mal a sua antecessora� Este ano já

há calendário para todas as provas

de Natação, pelo que os interessa-

dos podem começar a marcar nas

suas agendas (seguramente carre-

gadíssimas de compromissos) as

seguintes datas: 7 de Fevereiro, 14

de Março e 18 de Abril para as pro-

vas do CE Porto; 8 e 9 de Maio para

os Regionais (em Bragança); 22, 23

e 24 de Maio para os Nacionais (em

Setúbal) e, para terminar, dia 30 de

Maio a já clássica ½ Hora a Nadar

de Sobrado.

À parte tudo isto, e ainda no 1º

Período, vamos ter (ou tivemos,

dependendo de quando este jornal

vos está a chegar às mãos) os Tor-

neios Inter-Turmas, para os 5º e 7º

Anos, no dia 16 de Dezembro; o

Corta-Mato dia 17 de Dezembro, de

manhã e o Torneio de Abertura de

Natação e de Ténis de Mesa na tar-

de do mesmo dia.

Esperamos que todos cheguem

contentes ao final do 1º Período

(com boas notas e muitas prendas

no sapatinho no Natal) e que em

Janeiro voltes cheio de vontade para

participar nas Actividades, do Des-

porto Escolar.

Bom Natal e Bom Ano de 2009

Professor Rui Castro

DESPORTO ESCOLAR

1 - Eu canto ao desafio

Como a cigarra no Verão;

Gosto muito de alfaces

E não trabalho ao serão.

2 - Tenho pelugem macia

Verduras são meu manjar;

Sou companheiro do arroz

Na panela a cozinhar.

3 - Sou trapezista afamado

Às árvores eu subo bem;

Bananas e amendoins

É comida que me faz bem.

4 - Sou o rei da capoeira,

Uso esporas nos pés;

As galinhas não me fogem

Nem que sejam garnizés.

5 - Minha raça é persegui-

da,

Os meus dentes dão mar-

fim;

Com a tromba me defendo,

Tentando afastar o fim.

6 - Trago sempre a casa às

costas

Vivo na horta à beira-mar;

Os homens dão-me vene-

nos,

Para as couves salvar.

7 - De um dente eu nasci,

Ninguém me pode ocultar;

Com dentes formei cabe-

ças,

Cheiro onde me encontrar.

8 - A minha casa tem picos,

Não sou fruto de Primave-

ra;

Caio quando estou madura,

Já sei que o fogo me espe-

ra.

9 - Eu nasci de uma videira,

Quero o tempo para pas-

sar;

O sol é meu preferido,

Para aos pratos eu chegar.

10 - Em duas cores me pre-

ferem

Eu sou bom ou malfeitor;

Embora não tenha fala,

Dizem que sou falador.

11 - Sou uma peça de pres-

tígio

Que todas as casas têm;

Vejo nascer toda a gente

E a sua morte também.

12 - Sou companheiro de

vivenda,

Tenho cor, sou estupendo;

Se me faltam com a água

Fico triste e vou morrendo.

13 - Minhas asas são cin-

zentas,

O Meu gosto é voar;

Procuro sempre estar em

terra,

Se há tempestade no mar.

14 - Assobio como os

homens

Como eles sei falar;

E se ouço coisas feias

Também os tento imitar.

15 - Tenho pintas no meu

corpo

Ao campo eu vou pastar;

Todos os dias do ano

À ordenha vou passear.

16 - Tenho o rabo compri-

do,

A minha vida é roubar;

Tenho bico para comer

E asas para voar.

17 - Tenho focinho aguça-

do,

Os gatos são meu terror;

Se aos venenos eu resisto,

Continuo malfeitor. Soluções na Página 17 Cristina Curralo, 5.ºB

ADIVI�HAS

Page 9: BugioDezembro2008

Página 9

O Bugio

A NOITE DO CISNE

Num reino muito

longínquo, uma Prin-

cesa muito bela aca-

bara de nascer. A

sua beleza era tão grande que todas

as pessoas do reino a invejavam,

mas em especial uma. Uma feiticei-

ra malvada que vivia nos confins do

reino, ouviu falar da sua graciosida-

de. Numa noite de lua cheia, a bruxa

voou até ao castelo da princesa e

lançou-lhe um feitiço dizendo:

“Querida Princesa,

Nesta noite de luar,

Um feitiço te irei lançar,

Quando fizeres 16 anos,

Um bico te nascerá,

Tuas asas irão crescer,

Num cisne te transformarás!”

Ouvindo isto, os pais da Prince-

sa, numa terrível aflição, expulsaram

a bruxa do castelo, e mandaram

chamar todos os feiticeiros, todos os

mágicos, para poderem quebrar o

feitiço, mas nenhum deles foi capaz.

Perdendo assim todas as esperan-

ças, os reis abandonaram a filha à

porta de um camponês. Tomaram

essa decisão, porque tinham medo

das coisas que os seus súbditos

iriam dizer.

Quando o camponês e a sua

mulher viram a bebé, a felicidade

deles foi tão grande que decidiram

logo ficar com ela, porque há muito

que tentavam ter um filho, e então

pensaram que tinha sido uma dádi-

va de Deus. A Princesa cresceu

num ambiente cheio de amor e cari-

nho, com os seus “pais”.

Chegou o dia do seu aniversário,

mas não um aniversário qualquer,

ela fazia 16 anos. Foi uma festa em

família, muito animada. À noite, noi-

te de lua cheia, a jovem ia a passar

junto a um lago, quando começou a

transformar-se num cisne. Ficou

muito assustada, mas, entretanto,

aparece um

velho senhor

que lhe explica

tudo, pois era

escravo da bru-

xa. Ainda acrescentou um ponto,

para ela quebrar o feitiço tinha que

encontrar um tesouro no fundo do

lago. E depois desapareceu. A Prin-

cesa passou dias e dias à procura

do tesouro, até que o encontrou.

Estava debaixo de uma enorme

pedra. No momento em que ela lhe

tocou, transformou-se rapidamente

numa Princesa. A bruxa desfez-se

em pó, e o seu criado ficou com

tudo o que era dela. O rei e a rainha

perderam o trono para a Princesa.

Por fim, os camponeses nunca mais

tiveram de trabalhar, pois a Prince-

sa, agora Rainha, com o tesouro,

deu-lhes uma casa com todas as

mordomias.

E assim o bem triunfa mais uma

vez, sobre o mal.

Rosa Maria Nunes - 8ºA

CAROCHINHA

Arrumando a casa

E varrendo o chão

D. Carochinha chora

De solidão.

É pobre, não tem dinheiro

Mas a sua casa

Nunca é chiqueiro.

Varrendo e varrendo,

Encontra um tesouro,

Para uns é só uma moeda,

Mas para outros é ouro.

Contente e feliz, sai a janela,

E começa a escolher, qual será

o par dela?

Burros, porcos, cavalos, tudo pas-

sou,

Mas para azar dela

Nenhum a encantou

Ouvindo uma voz delicada

Um rato lhe aparece à frente,

Carochinha fica encantada

Dias se passam, e juntos estão

Então João Ratão pergunta

Se algum dia casarão?

Carochinha maravilhada

Logo diz que sim

Correram logo para

A igreja, para

Que o seu amor

Não tivesse fim.

Mas João Ratão lambareiro

Chega perto do fogareiro.

Qual o seu azar cai dentro do cal-

deirão

Lá se vai o João Ratão.

Carochinha chora de tristeza

O João Ratão tira-lhe a beleza.

Coitada da carochinha para

Sempre fica sozinha.

Rosa 8º A

DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS MATERNA E ESTRANGEIRAS

Page 10: BugioDezembro2008

Página 10 O Bugio

O HOMEM É AMIGO DO AMBIENTE?

O nosso planeta enfrenta

várias ameaças e todas elas, directa

ou indirectamente, foram causadas

pelo homem.

Ao longo do último milénio, o

homem descobriu, construiu e

desenvolveu coisas fantásticas. Eu

acho que a era de revolução indus-

trial, com as suas descobertas cien-

tíficas e tecnológicas, mudou com-

pletamente o modo de vida da

sociedade. Contudo, também penso

que, naquela época, os homens não

imaginavam que estavam a dar iní-

cio ao desequilíbrio do nosso ecos-

sistema.

A produção industrial quase esgo-

tou os recursos naturais e não é à

toa que, cada vez mais, os respon-

sáveis políticos tentem alertar para

os períodos da degradação do nos-

so planeta.

No entanto, acho que vivemos

ainda numa sociedade que não res-

peita o meio ambiente.

É urgente alterarmos os nossos

comportamentos.

É urgente reduzirmos o desperdí-

cio.

É urgente que usemos os mesmos

conhecimentos científicos e tecnoló-

gicos para criar alternativas ecológi-

cas.

O futuro do nosso planeta está

nas nossas mãos! Marta Gonçalves, Nº14 8ºD

LENDAS E RECEITAS

Chocolate quente Com o frio a chegar, sabe bem

estar à lareira com a família e ami-

gos.

A conversa torna-se mais doce

se acompanhada de um aromático

chá com uma deliciosa fatia de bolo,

ou um intenso chocolate quente.

Surpreenda todos com as recei-

tas que a seguir apresentamos:

Ingredientes:

150 g de açúcar

50 g de cacau amargo

70 g de farinha maisena

0,5 l de leite

Comecem por misturar o açú-

car com o cacau e a farinha maise-

na.

Em seguida, adicione, em fio,

o leite e vá mexendo sempre.

Leve a lume brando e deixe

que o chocolate ferva, até obter um

creme espesso e homogéneo; nes-

sa altura estará pronto. Sirva de

imediato.

Lenda sobre o cacau

Segundo uma das muitas len-

das aztecas, um jovem escudeiro,

de partida para a guerra, deixou o

seu tesouro à sua esposa, uma prin-

cesa, tendo-lhe pedido que o guar-

dasse até ao seu regresso. Perante

a chegada do inimigo interessado no

tesouro, a princesa, apesar das

ameaças, não revelou o lugar onde

estava escondido. Como vingança,

ela foi assassinada. Do sangue da

princesa nasceu uma planta em cujo

fruto se escondiam sementes amar-

gas como o sofrimento, fortes como

a virtude e vermelhas como o seu

sangue: era o cacaueiro.

(in Mulher Moderna, nº39)

Bolo de Cenoura da

Dona Alice

Ingredientes:

8 ovos

2 chávenas de farinha

2 chávenas de açúcar

½ chávena de óleo

2 cenouras grandes raspadas

1 laranja (sumo e raspa)

1 c. chá de fermento em pó

Coco ralado para polvilhar

Junte o açúcar com os ovos

inteiros e bata tudo muito bem. Adi-

cione o óleo, as raspas de cenoura

e envolva tudo cuidadosamente.

Acrescente o sumo e a raspa da

laranja, mexendo tudo muito bem.

Por fim, junte a farinha peneirada

com o fermento e mexe cuidadosa-

mente até obter um creme homogé-

neo.

Unte uma forma de cone ou um

tabuleiro e polvilhe com farinha. Dei-

te o preparado e leve ao forno, pré-

aquecido, por +/- 40min. Verifique

com um palito se está cozido e retire

do forno. Desenforme e polvilha com

o coco.

Lenda sobre o chã

Esta lenda remonta há 5000

anos atrás, na China, aquando do

reinado do Imperador Sheng Nong,

um governante justo e competente,

amante das artes e da ciência e

conhecido como o Curandeiro Divi-

no. O Imperador Sheng Nong, preo-

cupado com as epidemias que

devastavam o Império do Meio,

decretou que todas as pessoas fer-

vessem a água antes de a consumi-

rem.

Certo dia, quando o governador

chinês passeava pelos seus jar-

dins, pediu aos seus servidores

que lhe fervessem água, sentando

-se debaixo da sombra de uma

árvore. Enquanto esperava que a

água arrefecesse, algumas folhas

vindas de uns arbustos caíram

dentro do seu copo, atribuindo à

água uma tonalidade acastanhada.

O Imperador decidiu provar, sur-

preendendo-se com o seu sabor

agradável. A partir deste momento

ficou adepto do chá, gosto que

induziu no seu povo.

(in http://cha.web.simplesnet.pt/

historia.htm)

Recolha realizada pelo clube de Jornalismo

Page 11: BugioDezembro2008

Página 11

O Bugio

O S. MARTINHO NA NOSSA

ESCOLA

No dia de S. Martinho fizemos

uma feirinha na nossa escola, onde

estiveram presentes vários

pais, alunos, funcionários e

professores.

Na feirinha havia várias

iguarias, umas confecciona-

das na escola, outras da

especialidade dos nossos

pais. O que nós achámos

muito divertido, foram os

bilhetinhos da nossa tômbola.

No final da manhã, a nossa

feirinha ficou vazia.

Já da parte da tarde as

coisas foram diferentes. Festejámos

o S. Martinho. Fizemos uma foguei-

ra e assámos as castanhas, entre

danças e cantigas à volta dela.

Quando ficaram prontas, foram

trincadas junto ao braseiro. Os car-

tuchos ficaram vazios rapidamente e

no carvão sujámos as mãos para

com ele nos enfarruscarmos. Foi um

dia muito divertido, esperávamos

que a chuva estragasse o nosso

magusto, mas não choveu. Ou não

fosse dia de S. Martinho!

EB1/JI da Balsa Turma: 4º Ano

EB1/JI DA BALSA

JUVENAL, O PARDAL

A caminho da escola das Gaze-

tas, um bando de pardais atropelava

-se para conseguir apanhar uma

migalha, porque estava cheio de

fome. Mas, depois desta discussão,

os pardais voltavam a ficar amigos e

voando diziam:

- Somos livres! Somos livres!

Foi assim que chegaram ao jar-

dim, onde o velho anão vivia e viram

algumas das suas roupas pendura-

das numa corda. O pardal Juvenal

resolveu divertir-se, com os irmãos,

experimentando-as. Pôs o gorro,

enfiou o casaquinho e começou a

imitar o anão Julião.

A brincadeira só acabou quando

a camponesa veio deitar milho às

galinhas, pois os pássaros voaram

rapidamente até ao galinheiro.

Entretanto, na capoeira as galinhas

e o galo apertaram-se e não deixa-

vam os pardais comer. O Juvenal,

zangado, voou por cima do galo e

arrancou-lhe a pena mais bela. Vol-

tando-se, o galo perguntou quem

lhe tinha feito aquilo e os pintainhos

disseram que tinha sido o velho

Julião e ele foi atrás dele.

Atraído por esta confusão, o

anão veio à janela da sua casa, que

era um cogumelo e perguntou ao

escaravelho, o que tinha aconteci-

do . Então viu as suas roupas pen-

duradas nos ramos de uma árvore,

aí colocadas pelos pardais. O velho

Julião insultou-os, saiu de casa com

o escadote, colocou-o encostado à

árvore e subiu para as ir buscar,

enquanto os

pardais voa-

vam para os

ramos mais

altos.

Quando o

anão conse-

guiu lá che-

gar, vestiu-

as e desceu

rapidamen-

te.

Assim

que ele pôs

um pé no

chão o galo atacou-o e o Juvenal

sentindo-se culpado veio ajudá-lo a

libertar-se. Ele disse-lhe que um

jovem frango estava no galinheiro a

seduzir as suas galinhas e imediata-

mente este correu para lá.

Esta cena divertiu todos, até o

Julião, a quem já tinha passado o

susto.

Reconto da história “Juvenal, o Pardal. Texto

colectivo da B1/2 Balsa

Page 12: BugioDezembro2008

Página 12 O Bugio

DIA MUNDIAL DA

ALIMENTAÇÃO

No passado dia 16 de Outubro

comemorou-se o dia mundial da

alimentação. Este foi um momento

para reflectirmos sobre o que come-

mos e que alimentos nos “entram

pela casa dentro” por força do mar-

keting.

A “fast food” faz as delícias de

muitas crianças e quanto pior, maior

é o brinde que oferece. A televisão e

as ofertas começam a ter mais força

do que os pais que sentem, cada

vez mais, dificuldades em dizer não.

As crianças do Jardim-de-

Infância da Balsa assinala-

ram a data, vivendo intensa-

mente a “semana da alimen-

tação”, tendo a oportunida-

de de degustar alguns frutos

e confeccionar sumos. Tam-

bém comer frutos com cas-

ca foi, para alguns, uma

experiência inédita. Foram

alertados para a importância

de uma alimentação saudá-

vel a qual passa, fundamen-

talmente, por uma alimenta-

ção diversificada. Assim,

comer um pouco de

tudo é um dos princípios

básicos de uma boa

alimentação. Ficaram

ainda a saber que a

ingestão de grandes

quantidades de determi-

nados alimentos põe em

risco a sua saúde. Tam-

bém o tema da obesida-

de foi abordado, ficando

-se a saber o que é ser

“obeso”, palavra nova e

complicada para muitos deles.

No dia 22 de Outubro contámos

com a presença da nutricionista, do

Centro de Saúde de Ermesinde, e

quatro estagiárias, que vieram, mais

uma vez, de uma forma lúdica falar

da alimentação equilibrada e diversi-

ficada. As nutricionistas fizeram uma

representação teatral interactiva

e construíram, conjuntamente

com as crianças, uma roda dos

alimentos.

A iniciativa causou um impacto

positivo nas crianças de toda a

escola que, seguramente, leva-

rão esta experiência para o seio

familiar, tanto mais que a mesma

foi também vivida por alguns

pais, que nos brindaram com a

sua presença. Virgínia Cardoso

J.I. da Balsa

O AMBIENTE

É URGENTE SALVAR AS FLORESTAS

É urgente salvar as florestas, por-

que há homens que as maltratam

muito.

As florestas são muito importantes

para a humanidade, porque é através

delas que respiramos, ou seja, elas

dão-nos oxigénio para vivermos.

Se os homens continuarem a des-

truir as florestas, desta maneira, qual-

quer dia não existe oxigénio.

Os homens destroem de várias

maneiras: pegando fogo por malda-

de, cortando as árvores para fazer

mobílias, por negligência deixam

cigarros mal apagados, e provocam

incêndios com espelhos de vidros

deixados nas florestas.

Atenção: As árvores levam mui-

tos anos a crescer, portanto quando

cortares uma árvore por necessida-

de, tenta sempre plantar no mínimo

duas árvores; quando fizeres um

piquenique, se partires algum reci-

piente de vidro, apanha os cacos,

porque pode incendiar através do sol.

Trabalho realizado pela turma: 3ºB

Escola E,B1 da Balsa

Page 13: BugioDezembro2008

Página 13

O Bugio

EB1/JI DE CAMPELO

S MARTINHO

Os alunos do 1º ano da Prof.

Marta, no dia de S. Martinho, pinta-

ram desenhos alusivos ao dia, fize-

ram o reconto da lenda e organiza-

ram imagens de acordo com a histó-

ria.

Aqui estão alguns desenhos fei-

tos por eles, para recriar o bonito dia

do Magusto que tivemos nesta

escola.

Turma C1- Campelo

O NOSSO

MAGUSTO

No dia 11 de

Novembro, celebrá-

mos o Dia de S. Mar-

tinho na nossa esco-

la.

Durante a manhã

foram realizados tra-

balhos nas salas de

aula alusivos ao dia,

tais como: cartuchos

e cestinhas para colo-

car as saborosas castanhas assa-

das.

Também se ensaiaram canções,

ilustraram-se trabalhos e foi lida a

lenda de S. Martinho.

Na parte da tarde fizemos duas

grandes fogueiras no recreio, onde

assámos as castanhas.

Pintámos as caras, foi um dia

muito divertido.

Turma C3/4 - Campelo

Ariana

Ana Rita

Marta

ALIMENTAÇÃO

SAUDÁVEL

Os alunos do Jar-

dim de Infância, na

Semana da Ali-

mentação, traba-

lharam temas rela-

cionados com a

alimentação. As educadoras alertaram e sensibiliza-

ram alunos e pais para a importância de uma alimen-

tação equilibrada e saudável. Neste sentido, realizou-

se a Feira da Alimentação, com o intuito de envolver

toda a Comunidade Educativa, na prática de bons

hábitos alimentares.

Turmas do Jardim de Infância de Campelo

Page 14: BugioDezembro2008

Página 14 O Bugio

No dia 29 de Outubro de 2008

realizámos uma Visita de Estudo ao

Centro Social e Paroquial de Sto.

André de Sobrado .

Fomos amavelmente recebidos

pelas técnicas responsáveis que nos

fizeram uma visita guiada, por todo

o centro e que responderam a todas

as questões que lhes colocámos.

Ficámos encantados com as

salas de aula dos pequeninos, des-

de o berçário até à sala do Jardim

de Infância, passando pela salinha

de 1 ano e dos 2 anos. Os pequeni-

nos receberam-nos com espanto

mas com muita alegria. Tivemos a

oportunidade de conversar com os

utentes mais velhos do centro,

aqueles que frequentam o Centro de

Dia, os idosos, de conhecer os

espaços onde passam os seus dias

e de ver alguns trabalhos manuais

por eles realizados.

Pudemos observar que tanto as

técnicas, como as auxiliares se sen-

tem motivadas e com gosto no tra-

balho que realizam. Com muita fre-

quência são desenvolvidas activida-

des em que os idosos e as crianças

podem conviver e trocar experiên-

cias. Neste centro há uma valiosa e

constante troca de aprendizagens:

as novidades dos mais pequenos e

a experiência dos mais velhos. Turma C4 - Campelo

Era uma vez um soldado chamado Martinho.

Cavalgava a galope num dia de tem-

pestade quando encontrou um men-

digo à beira da estrada

Desmontou do seu cavalo, tirou a capa e empunhando a sua espada cortou-a ao meio

Turma C2 - Campelo

Tapou o mendigo com a capa.

O soldado Martinho despediu-se do mendigo e pôs-se a caminho.

A tempestade parou e o Sol radiante aqueceu o amigo.

Mafalda

A LENDA DE S. MARTINHO

PROVERBIOS DO S. MARTINHO

* No dia de S. Martinho: lume, castanhas e vinho.

* Pelo S. Martinho, deixa a água pró moinho.

* Quem bebe no S. Martinho, faz de velho e de menino.

* Se o Inverno não erra caminho, temo-lo pelo S. Martinho.

* Pelo S. Martinho todo o mosto é bom vinho.

* Queres pasmar o teu vizinho? Lavra e esterca p'lo S. Martinho.

* O Verão de São Martinho é bom mas é curtinho. Clube de Jornalismo

Lara

Page 15: BugioDezembro2008

Página 15

O Bugio

O CANTINHO DO GULOSO�

Na nossa escola há uma árvore

que se chama marmeleiro.

Ela dá uns frutos que se chamam

marmelos e que servem para fazer

marmelada.

Quando ficaram amarelinhos

fomos todos apanhá-los para um

cesto que levámos para a cantina

“velha”.

As “Senhoras da Escola de

Cima” e a Cristina ajudaram a tirar a

casca e a cortar os frutos aos boca-

dinhos.

Depois meteram-nos numa pane-

la a cozer com açúcar.

Quando ficaram cozidos, foram

ralados com a varinha mágica e

ficou uma marmelada quente e mole

que se pôs em taças e tigelas.

Deixou-se arrefecer e ela ficou

dura. A Cristina cortou bocadinhos

com uma faca e nós comemos.

Era bem boa e “gostosinha”�

Também se fez geleia com as

cascas e sementes dos marmelos.

A que sobrou levámos para o

cantinho do guloso.

Toda a gente queria a nossa

marmelada e geleia, pois era tudo

mesmo muito bom e docinho. JI de Fijós – sala I

CARTA AO PAI

NATAL

Querido Pai Natal

O Natal é uma

época muito importante para todos

os meninos do mundo inteiro. Se

poderes, termina com a guerra, com

a fome e faz com que os doentes

melhorem.

A professora disse que este ano

portei-me muito bem, por isso vou

pedir-te um presente: quero uma

PSP portátil. Sei que é muito cara,

por isso só peço uma coisa. Não te

esqueças da minha irmã, pois ape-

sar de ser uma menina traquina, é

muito querida.

Confio no teu bom gosto para

trazeres uma lembrança aos meus

pais, porque eles merecem.

Tu és o velhinho que realiza os

sonhos mais difíceis. Sabes que o

fato vermelho fica-te muito bem? Só

não sei como apareces lá em casa,

porque nós não temos chaminé.

Será pela porta?

Cá te espero à meia noite do dia

24 de Dezembro.

Um abraço à rena Rodolfo e para

ti um beijo cheio de carinho. O traquinas

João Miguel Pacheco Silva

Eb1/ JI de Fijós—2º ano

POESIA COLECTIVA

Pássaro

Pássaro de rara beleza

Que encanta quem te vê

Tuas penas multicolores

Parecem um jardim

Das mais belas flores.

Teu chilrear afinado

Soa a um belo canto,

Teu bico dourado

A todos causa espanto.

VISITA A SERRALVES

No dia 19 de Novembro, de

manhã, fomos no autocarro da

Câmara a Serralves.

Serralves é um lugar muito boni-

to, onde existe um museu, mas nós

só passeámos pelo parque e visitá-

mos a quinta, onde vimos alguns

animais. Depois fomos para uma

sala, onde participámos numa activi-

dade chamada «Parque à vista»;

construímos fantoches e com os

personagens criados – piratas, prin-

cesas, fadas, gato, cão, jardineiro e

super-homem – fizemos teatro e

inventámos histórias. Foi muito

divertido!

Agora, com os fantoches, pode

mos imaginar, criar�

Grupo da Educadora Conceição Moreira

EB1/ JI DE FIJÓS

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HISTÓRIAS VISTAS PELOS ALUNOS, DO 1º ANO, DE FIJÓS

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O Bugio

A BRUXA MIMI E O INVERNO

Era uma vez uma bruxa chama-

da Mimi.

Certo dia, ela foi à janela, viu que

tinha chegado o Inverno e pegou

nas luvas, no casaco, nas botas e

no cachecol. Quando o gato Rogério

chegou a casa, a bruxa Mimi viu que

ele tinha as suas patas todas molha-

das e os seus bigodes estavam

gelados. A bruxa Mimi estava muito

triste porque o seu gato estava com

frio.

Pegou na sua varinha mágica,

fez uma magia, e veio logo o Verão.

Como estava calor em casa da bru-

xa, as pessoas resolveram ir para lá,

mas foram tantas pessoas que ela e

o seu gato não tinham espaço e

resolveram sair de casa.

A bruxa ficou incomodada e

resolveu fazer, novamente, uma

magia e mudar para o Inverno outra

vez.

O Rogério e a sua dona disse-

ram que o Inverno não era assim tão

mau! Marta Barbosa – 3ºano (texto)

Raquel Carvalho – 3º ano (desenho)

A BRUXA MIMI E O GATO

ROGÉRIO

Era uma vez uma bruxa e um

gato, só que havia um problema:

toda a casa era preta, até o gato.

Quando o gato estava a dormir

na cadeira preta ela sentava-se em

cima dele. Então fez uma magia e o

gato ficou verde.

Certo dia, o gato foi para a erva e

ela ia a correr e tropeçou nele.

Ela voltou a fazer magia e o gato,

desta vez, ficou às cores, mas o

Rogério não gostou. Os pássaros

riam-se dele e ele ficou muito triste.

A bruxa reparou que ele estava

triste e fez uma magia.

O gato ficou novamente preto e a

casa ficou amarela e o telhado ver-

melho.

Assim tudo correu bem e a bruxa

nunca mais tropeçou no seu gato. Inês Sousa – 2ºano (texto)

Miguel Rocha – 2ºano (desenho)

EB1 DA LOMBA

LENDA DE S.MARTINHO

Martinho era um valente soldado

romano.

Montado no seu cavalo, estava a

passar num caminho para atraves-

sar uma serra, onde fazia muito frio,

vento e mau tempo.

De repente, viu um homem muito

pobre, quase nu, que lhe pediu

esmola.

Martinho, como não tinha nada

para lhe dar, pegou na espada e

com ela dividiu a capa a meio, dan-

do metade ao mendigo e seguiu,

cheio de felicidade, o seu caminho.

Nesse momento, as nuvens e o

meu tempo desapareceram, e, no

céu, apareceu um sol radioso e bri-

lhante. Parecia Verão.

É por isso, que todos os anos,

por esta altura, mesmo sendo Outo-

no, o tempo fica mais quente: é o

Verão de S. Martinho. Alunos do 4ºano Adivinhas

Muda de forma a toda a hora. Foi água, e água será. De onde veio, não ignora... Mas nunca sabe a onde irá. Que é? Sou filho de pais cantantes, minha mãe não tem dentes nem nenhum dos meus parentes, eu sou calvo e de rosto alto. O que é? Vê ao lado

1º ano

Soluções das adivinhas da página 8 1 - Grilo; 2 - Coelho; 3 - Macaco; 4 - Galo; 5 - Elefante; 6 - Caracol; 7 - Alho; 8 - Casta-nhas; 9 - Uvas passas; 10 - Vinho; 11 - Cama; 12 - Jardim; 13 - Gaivota; 14 - Papa-gaio; 15 - Vaca leiteira; 16 - Pega; 17 - Rato Nuvem e ovo

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DIA DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES

No dia comemorativo das Biblio-

tecas Escolares (27 de Outubro), a

nossa escola recebeu a visita da

escritora D. Maria de Lourdes Morei-

ra Martins que publicou um livro

para crianças "O Sítio palma da

mão”. Este livro mostra-nos que

somos diferentes por fora, mas

somos todos iguais por dentro.

Fizemos-lhe uma recepção com

canções e apresentámos, de forma

dialogada, a narrativa poética, junto

de uma mão gigante.

No final da nossa pequena apre-

sentação, a escritora agradeceu a

forma como a recebemos e, conver-

sou um pouco connosco.

Alguns meninos da nossa sala,

do 2º e 3º anos fizeram-lhe uma

pequena entrevista.

ENTREVISTA:

1- Para além de escritora, já teve

outra profissão?

R: Sim, já tive a profissão de mãe.

Tive cinco filhos para criar e educar.

Cinco filhos, tal e qual os cinco

dedos da mão. Há quem diga até

que me baseei nos meus filhos para

escrever o livro "O Sítio palma da

mão".

2- "O Sítio palma da mão" foi

publicado há muito tempo?

R: "O Sítio palma da mão" foi publi-

cado em Abril de 2008, precisamen-

te há seis meses. E já escrevi para

adultos poesia e romance.

3- Quantos livros escreveu para

crianças?

R: Para crianças ainda só publiquei

um livro. Lá em casa tenho mais

volumes escritos à espera de serem

lançados. Em breve lançarei outro,

também para crianças, com o título

"O menino que sabia falar com o

mar".

4- Com quantos anos começou a

escrever livros?

R: Comecei a escrever poesia quan-

do tinha a vossa idade, mas enver-

gonhava-me daquilo que escrevia e,

por isso, queimava tudo. Só a partir

dos quinze anos é que comecei a

guardar o que escrevia. Só depois

de casar e de ter os meus cinco

filhos é que comecei a publicar os

meus registos. Texto Colectivo (EB1 de Paço - 2º e 3º anos)

DIA DE S. MARTINHO

Na escola comemorámos o dia

com actividades lúdico – didácticas

(Pré e 1º Ciclo). Uma das activida-

des foi um TEATRO DE SOMBRAS

sobre a Lenda de S. Martinho. Reali-

zámos, também, o tradicional

Magusto.

IDA AO TEATRO

No dia 18 de Novembro os alu-

nos do 1º ano, juntamente com os

meninos da Pré, foram visitar a

Biblioteca A`LORD, em Lordelo,

para assistirem a um Teatro de Fan-

toches. “A Casinha de Chocolate” foi

a história apresentada. Alguns meni-

nos já conheciam mas, mesmo

assim, gostaram de ver aqueles

bonequinhos a mexer�

Quando chegaram à escola, o

Alexandre, a Sara e o Ricardo volta-

ram a contar oralmente a história

dos dois irmãos, que foram abando-

nados na floresta, pela sua madras-

ta. Todos ouviram a história com

atenção.

No fim, ainda houve tempo para

cada um desenhar o que mais gos-

tou. EB1 de Paço – 1º ano

EB1/ JI DO PAÇO

Actividade Colectiva (EB1/JI de Paço)

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O Bugio

CASTELO DE HISTÒRIAS No passado dia 7 de Outubro de

2008, foi comemorado o Dia dos Castelos. Pois nesse dia, no Jardim de Infância de Paço, para além de ser recordada a visita de estudo

efectuada, no ano transacto, ao Castelo de Guimarães, surgiu a ideia de construção de um Castelo, dentro da sala de actividades� Um Castelo que seria Biblioteca!

Se bem o pensaram, melhor o fizeram! Demorou cerca de um mês a estar pronto, mas agora, com Tor-reão e tudo, pode ser “Habitado”por três meninos de cada vez.

No seu interior é possível sim-plesmente ver histórias ou escutar algumas delas, com auscultadores individuais.

Com cartões, tintas, lápis, papel cenário, papel autocolante e a cola-boração de todos os meninos, ficou um Castelo magnífico! �Voam por lá muitos morcegos que ficaram do Dia das Bruxas!

Jardim de Infância de Paço

A NOSSA ESCOLA A minha escola é bonita E tem rosas no jardim Porque a professora fez, Fez pozinhos de perlimpimpim�

João Nunes

A minha escola tem portas e

janelas E jardim de encantar, Há espaços para todos Sem ter de apertar�

Sílvia Jorge

A minha escola é muito bonita, Linda de encantar, Às vezes, quando está a chover, Já não podemos ir brincar�

Marta Rodrigues

A minha escola é tão divertida, E por isso a acho tão curtida, O que eu mais gostava era: - Passar aqui a vida!

Beatriz Fonseca

Eu vou à escola para aprender, Levo na sacola vontade e querer, Eu vou a escola para aprender, Jogo à bola quando não há nada

para fazer. Sofia Carneiro

A minha escola é bela, Faz-me pensar� Como eu gosto dela E de apanhar ar. Tem bichos e insectos, No jardim a passear� Vejo um caracol numa folha Com os corninhos a bailar. Gosto dos meus amigos, São bons e engraçados, São amigos coloridos, Vou-lhes dar rebuçados� Na escola tem a professora E o apoio das funcionárias, Gosto de fazer jogos E vencer batalhas�

Diana Meireles

EB1 de Paço – 4º ano

PRPRPROOOVVVÉÉÉRRRBBBIIIOOOSSS DEDEDE NATALNATALNATAL

∗ Ande o frio por onde andar, no Natal cá vem parar.

∗ Assim como vires o tempo de Santa Luzia, no Natal, assim estará o ano, mês a mês, até final.

∗ Depois do Natal um saltinho de pardal.

∗ De S.ª Catarina ao Natal, um mês igual.

∗ Do Natal à Sta. Luzia, cresce um palmo em cada dia.

∗ Dos Santos ao Natal, é Inverno natural.

∗ Galinhas de S. João, no Natal ovos dão.

∗ Mal vai Portugal se não há três cheias antes de Natal.

∗ Natal a assoalhar e Páscoa ao mar.

∗ Natal à segunda-feira: Lavrador alarga a eira.

∗ No Natal à janela, na Páscoa à panela.

∗ Os dias do Natal são saltos de pardal.

∗ Quem come carne na véspera de Natal, ou é burro ou animal. ∗∗∗ Quem quer bom ervilhal, semeia-o antes de Natal. Recolha realizada pelo Clube de Jornalismo

Pinta o desenho a teu gosto

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Passatempos

Descobre as 7 diferenças

Lareira, Pai Natal,

Bolas, Rodol-fo, Chaminé,

Árvore, Presépio,

Meias, Natal, Neve, Trenó,

Sinos

Descobre na sopa de letras as palavras relacionadas com o

Natal

SELECÇÃO DE PASSATEMPOS REALIZADA PELOS ALUNOS DO CLUBE DE JORNALISMO

Ficha técnica

Propriedade: Agrupamento de escolas de S. João de Sobrado

Coordenação: Maria do Céu Moura e Paulo João Cardoso Colaboração: Professores, Clube de

Jornalismo, alunos e outros elemen-

tos da comunidade educativa Morada: Rua de Fijós 4440-334

Sobrado

Telefone: 22 415 62 44 22 415 62 45 Página Web: WWW.eb23-sobrado.com

Agradecimentos

Ajuda o Pai Natal a chegar ao seu trenó

A todos aque-

les que colaboraram

e permitiram a edi-

ção de mais um

número do Bugio, o

nosso muito obriga-

da.

A toda a Comunidade Educativa desejamos Festas Felizes