BugioDezembro2008
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EDITORIAL
E mais uma vez se aproxima o final de um período
escolar�
E uma vez mais estão a chegar as tão desejadas e
merecidas férias�
E está de volta o Natal�
De repente sinto saudades, muitas saudades dos
tempos em que os nossos pais nos faziam acreditar na
figura de um velhinho, de barbas brancas, que entrava
pela chaminé das nossas casas e nos presenteava com
o tão desejado presente�
Saudades do tempo da inocência, da fantasia, da
magia!
Saudades da espera ansiosa, do desejo cumprido!
Que nunca deixem de acreditar no Pai Natal, que
nunca deixem morrer a magia do verdadeiro Natal, que
saibam sempre esperar por um desejo, saboreando o
gosto de o verem cumprido�
Que, sobretudo, descubram que o presente mereci-
do e batalhado é mais apetecível e mais gratificante�
Um feliz Natal!
São os desejos da equipa
do Conselho Executivo.
P.S. Quem não acredita
no Pai Natal?
Ano XIV Nº 37 2008
1 Bugio
Edição de
Dezembro de 2008
Notícias da Biblioteca 2
Projectos do agrupamento 3
Departamento de C. Exactas 5
Departamento de C H e Sociais 6
Departamento de Expressões 7
Desporto Escolar 8
Departamento de Línguas 9
Eb1/JI da Balsa 11
Eb1/JI de Campelo 13
Eb1/ JI de Fijós 15
Eb1 da Lomba 17
Eb1/ JI do Paço 18
Passatempos 20
Agrupamento de Escolas de S. João de Sobrado
Destaques desta edição
O livro é um pretexto para os alunos se aproximarem
O S. Martinho continua a deliciar miúdos e graúdos
Falamos sobre alimentação saudável �esta edição:
Página 2 O Bugio
Tem sido grande o movimento à volta dos livros e da leitura. Até este momento, foram já requisitados 2.609 títulos, o que ultrapassa, em muito, o movimento dos últimos anos. Não é para menos, já que todos estamos implicados na promo-ção do livro e da leitura.
No Dia das Biblio-tecas Escolares, os alunos das Esco-las EB1 de Fijós e EB1 de Campelo, do Agrupa-mento Ver-tical S.
João de Sobrado, deslocaram-se à Biblioteca do Agrupamento, onde tiveram oportunidade de usufruir dos diferentes espaços, ler e fazer ilus-trações. Foram, ainda, dinamizadas, por alguns alunos da Escola E.B.2,3, horas de conto. No dia 27 de Outubro, alunos do 2º ciclo reali-zaram uma venda de marcadores.
Na semana do Halloween, a Biblioteca animou-se com uma exposição de bruxinhas realizadas pelos alunos do 2º ciclo.
O nosso painel tem sido dinami-zado com temática variada. O arran-que do ano lectivo foi pretexto para uma selecção de textos sobre este momento. No S. Martinho, foram divulgadas para além da lenda, ima-gens de pintura, escultura relevo e outras alusivas ao milagre do santo. O painel serviu, ainda, para divulgar sugestões culturais como exposi-ções, concertos e novas publica-ções.
A Biblioteca não deixou passar a presença da escritora “ Alice Vieira “ na Biblioteca Municipal de Valongo, tendo assistido, com o 7ºC, a este encontro.
Entre os dias 26 de Novembro e 5 de Dezembro, realizar-se-á a habi-tual Feira do Livro, com a participa-ção da Bertrand e da Divulgação. Contamos com a visita dos Pais/E.E. no dia 28 de Novembro, pois a Feira estará aberta até às 23 horas.
A nossa árvore de Natal vai encher-se, mais uma vez, de perso-
nagens dos livros que os alu-nos vão ilustrar. Aproveitamos para divulgar o “ Top dos Leitores “ deste período. Cada um destes alu-nos requisitou 15 obras. Espe-ramos que tenham gostado das leituras!
João Daniel Alves Lamas Helena Isabel S. de Paiva Ferreira Miguel Ângelo Magalhães Brito
Podemos oferecer-lhe a nossa
Biblioteca? Temos
todo o gosto em disponibili-zar-lhe o nos-so catálogo. Poderá instalá-lo em casa, no seu computador. Só precisa de ter aces-so à Internet e poderá aceder a todos os recursos disponíveis na nossa Biblioteca.
FELIZ NATAL PARA TODOS! A Equipa da Biblioteca
UM POEMA
Não tenhas medo, ouve:
É um poema
Um misto de oração e de feitiço...
Sem qualquer compromisso,
Ouve-o atentamente,
De coração lavado.
Poderás decorá-lo
E rezá-lo
Ao deitar
Ao levantar,
Ou nas restantes horas de tristeza.
Na segura certeza
De que mal não te faz.
E pode acontecer que te dê paz�
Miguel Torga, Diário XIII
NOTÍCIAS DA BIBLIOTECA
Os primeiros
presépios
surgiram no
século XVI,
na Itália.
Data de
1567 o pri-
meiro presépio feito numa casa parti-
cular, a da Duquesa de Amalfi, que
tinha 116 figuras para representar o
nascimento de Jesus, a adoração
dos Reis Magos e muitas outras
cenas. Até ao século XVIII eram
sobretudo as cortes que tinham pre-
sépios, feitos por artistas famosos.
No entanto, a celebração do nas-
cimento de Cristo vem dos finais do
século III, quando os peregrinos visi-
tavam a gruta em que nasceu, em
Belém. Pinturas, relevos e frescos
ilustram, desde o século XIV, o nasci-
mento de Jesus. E a primeira réplica
da gruta, onde teve lugar o nasci-
mento de Jesus, foi feita em Roma,
três séculos mais tarde.
Em 1223 São Francisco de Assis,
em vez de festejar a véspera de
Natal na Igreja, como era hábito, fê-lo
na floresta de Greccio. Mandou trans-
portar para o local uma manjedoura,
um boi e um burro, para melhor expli-
car a cerimónia às pessoas. Por isso
é, muitas vezes, visto como o autor
do presépio. Clube de Jornalismo (retirado de)
http://politica-monarquica.naturalforum.net
Página 3
O Bugio
GRUPO DE TEATRO
C o m e -
çou o
ano lec-
tivo e
abriram
uma vez
mais as
inscrições para o nosso grupo de
teatro. Mais uma vez os alunos
aderiram ao nosso projecto e este
ano contamos com cerca de 65 alu-
nos inscritos.
Já seleccionámos a peça e de
novo a nossa escolha foi António
Torrado�digo de novo, porque o
grupo já dramatizou 3 peças do
autor: O adorável homem das
neves, os doze de Inglaterra, o
Homem sem sombra e, agora,
Toca e foge e a flauta sem mági-
ca.
É nossa intenção mostrar ao
escritor o carinho que lhe temos
dedicado, enviar-lhe a gravação
das peças que já dramatizámos e
convidá-lo a vir assistir, este ano,
ao nosso mais recente trabalho. Já
nos correspondemos com ele, nou-
tras alturas, e acreditamos que não
vai resistir desta vez�E porquê que
gostamos tanto de António Torrado,
porque já vamos na quarta peça
deste escritor? Porque o nome de
António Torrado emerge como um
dos mais significativos no panora-
ma português (algo pobre) da pro-
dução dramática para os mais
novos. Com alguns textos premia-
dos, o universo da escrita de Antó-
nio Torrado preenche-se de perso-
nagens fabulosas, objectos porta-
dores de capacidades extraordiná-
rias, peripécias que nos transpor-
tam para cenários plenos de imagi-
nação, em suma, um mundo prodi-
gioso. A dimensão lúdica da lingua-
gem, tão grata ao autor noutros
livros, assume nos seus textos dra-
máticos um lugar de destaque.
Em Toca e foge a magia da
palavra alia-se à magia da música.
Uma magia que na situação inicial
da história se caracteriza por uma
condição de perda, circunstância
esta antecipada pelo subtítulo da
peça: A flauta sem mágica.
Nesta peça, a problemática cen-
tral aponta para a questão da har-
monia do ser, para a sua realiza-
ção. Neste contexto, a luta desen-
rola-se entre o eu e o seu reverso,
afinal a eterna luta entre o bem e o
mal, que com frequência convivem
dentro de nós. Será através, uma
vez mais, da magia, mas também
pela coragem e perseverança,
como o próprio autor anuncia no
preâmbulo (e não serão estes atri-
butos qualidades “mágicas” neces-
sárias para se enfrentar a vida?),
que a harmonia se restabelece,
porque, como esclarece o Mago
Paraninfo, “Ireis enfrentar adversá-
rios terríveis. Entre eles, os cami-
nhos que iludem o desânimo que
paralisa, o monstruoso avesso dos
vossos sentidos e vontades” (p. 53).
Mas, sublinhe-se, essa condição
harmónica implica a coexistência de
sons diferentes, ou seja, da diversi-
dade dos seres e não todos a um
“só toque”, como era pretendido
pelo “exército dos Cinzentões”,
metáfora de um certo totalitarismo e
seguidismo, simbolizado pelo som
da marcha, única melopeia admiti-
da. A coordenadora: Elsa Bessa
CLUBE DE PROTECÇÃO CIVIL
Pelo segundo ano consecutivo
está a funcionar na nossa Escola o
Clube de Protecção Civil.
À
semelhan-
ça do ano
anterior, o
Clube tem
um tema,
desta vez
será trata-
da a Segu-
rança na Escola. No entanto, outras
actividades estarão também em
foco, nomeadamente, acções de
formação de vária ordem. Para os
nossos projectos, contamos com o
apoio do Comando Distrital de Ope-
rações de Socorro, da Câmara
Municipal de Valongo, entre outras
instituições.
O Conselho Executivo tem, tam-
bém, um papel primordial no apoio
ao Clube, porque acredita ser possí-
vel fazer algo em prol da Escola e,
nomeadamente, no âmbito da sua
segurança. É com esse espírito, que
nos envolvemos de corpo e alma e
abraçamos este propósito. Os alu-
nos têm também um papel funda-
mental, dando a sua criatividade
para a prossecução do Clube, com
intento de ajudar a calcorrear cami-
nhos difíceis de trilhar, visto inicial-
mente ser pouco atractivo pertencer
ao mesmo. O acesso ao Clube é
livre, e livre também é a sua presen-
ça, mas exige-se um mínimo de
comparência.
O Plano Anual de Actividades
está traçado, pretendendo-se dar
destaque ao Plano de Emergência e
Evacuação em primeiro lugar,
seguindo-se outras situações com-
plementares ao mesmo, que estão
intrinsecamente ligadas.
Esperamos estar à altura das
expectativas e com humildade acei-
tamos propostas de trabalho, bem
como, apoios de vária ordem.
Responsável pelo artigo: docente Adelino
Cardoso do Amaral (Coordenador do Clube)
PROJECTOS DO AGRUPAMENTO
Página 4 O Bugio
PROJECTO DE PROMOÇÃO
E EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE
Voltamos para mais um ano de
actividades de promoção e educa-
ção para a saúde. À semelhança do
ano anterior, continuamos a apostar
em dois grandes temas: alimentação
e educação sexual.
Mais uma vez contamos com a
preciosa colaboração dos nossos
parceiros: Unidade de Saúde Fami-
liar (USF) de Sobrado, Centro de
Saúde de Valongo, Cooperativa de
Ensino Superior Politécnico Univer-
sitário (CESPU).
PASSE : Programa Alimenta-
ção Saudável em Saúde Escolar
No que diz respeito ao tema –
Alimentação – este ano já foi come-
morado o dia 16 de Outubro. O
assunto foi abordado nas aulas de
Ciências Naturais e da Natureza,
foram realizados trabalhos de pes-
quisa bem como, trabalhos de divul-
gação à comunidade, que foram
expostos junto ao bar e à cantina da
escola.
Para além destas actividades
pontuais e contando com a colabo-
ração do Centro de Saúde de Valon-
go, foi possível, este ano, incluir o
nosso Agrupamento, no PASSE.
Este programa conjuga contribu-
tos da saúde pública, nutrição e psi-
cologia e nasceu da necessidade de
se trabalhar a alimentação saudável
segundo o prisma da promoção da
saúde.
Educação sexual:
No âmbito da educação sexual
continua a ser nosso objectivo, for-
mar e informar, para que os nossos
adolescentes possam decidir em
consciência e em segurança, pro-
movendo sempre, a sua saúde indi-
vidual.
Também tem sido um tema abor-
dado nas aulas de Ciências Natu-
rais. Foram elaborados trabalhos de
pesquisa e de divulgação à comuni-
dade. A propósito do dia 1 de
Dezembro, Dia Mundial de Luta
Contra a SIDA, a Dra. Margarida, a
Dra. Joana e os enfermeiros Jorge e
Paulo, da USF de Sobrado, dinami-
zaram duas sessões dirigidas aos
alunos do 9º ano e CEF, subordina-
das ao tema: “SIDA E OUTRAS
IST’s”. Para além de se abordarem
os sintomas, os agentes infecciosos
e eventuais tratamentos, a tónica foi
essencialmente para as formas de
prevenção.
No âmbito da sexualidade, conta-
remos mais uma vez com a colabo-
ração da USF de Sobrado para acti-
vidades a realizar no dia de S.
Valentim, que divulgaremos mais
tarde.
Para esclarecer os nossos alu-
nos sobre sexualidade, alimentação,
ou qualquer outro assunto relaciona-
do com a sua saúde individual,
relembramos que a Dra. Ascensão
Ferreira se disponibilizou para vir à
nossa escola à 4ª feira, de 15 em 15
dias, às 11.30h. Os interessados só
têm que contactar uma das profes-
soras do Projecto de Promoção e
Educação para a Saúde (PPES) ou
qualquer outro professor da sua
confiança, que posteriormente entra-
rá em contacto connosco.
Serviços de Psicologia Clínica
Este ano, em colaboração com a
CESPU, temos dois psicólogos a
estagiar na nossa escola. Até ao
momento têm trabalhado na prepa-
ração das actividades a desenvol-
ver, bem como num conhecimento
aprofundado do nosso agrupamen-
to, nomeadamente, a partir do estu-
do do Projecto Educativo. Desta
forma tomaram conhecimento do
trabalho efectuado anteriormente e
identificaram as necessidades da
escola.
- Logo no inicio do segundo
período, os psicólogos irão promo-
ver uma sessão, muito breve, junto
dos encarregados de educação,
com o objectivo de os sensibilizar
para a aquisição de hábitos e méto-
dos de trabalho, em casa, e ainda
para os alertar para a importância
das condições físicas e psicológicas
necessárias para um estudo mais
eficaz e produtivo. Após esta breve
abordagem os encarregados de
educação serão convidados a parti-
cipar numa sessão mais alargada,
que em princípio, será marcada para
Janeiro, de acordo com o horário
mais conveniente, para a maioria
dos interessados. Tendo em consi-
deração os alunos que forem sinali-
zados pelos conselhos de turma, ou
pelo professor titular de turma, os
psicólogos farão uma primeira con-
sulta ao aluno e ao seu encarregado
de educação.
Os psicólogos, em conjunto com
o Conselho Executivo e as dinami-
zadoras do PPES, farão também
uma triagem e a formação de dois
grupos de 10 alunos (2º e 3º ciclos),
com baixo rendimento escolar.
Estes grupos terapêuticos terão cer-
ca de 15 sessões de dinâmicas de
grupo, com o objectivo de promover
a aquisição de hábitos e competên-
cias de estudo.
- Haverá também um dia de
atendimento livre – segundas-feiras
das 14.30h às 18.30h. Sem qual-
quer marcação prévia, será criado
um espaço de atendimento em que
alunos, professores e auxiliares,
possam usufruir de serviços de psi-
cologia clínica.
No próximo número do Jornal –
O Bugio, voltaremos com mais novi-
dades, divulgando as actividades
previstas para a semana da saúde.
Esperando que as actividades
desenvolvidas vão de encontro às
necessidades e expectativas da
comunidade educativa, lembramos
que nos encontramos sempre dispo-
níveis para novas propostas ou
sugestões. Entretanto�. desejamos a
todos um Santo e Saudável Natal.
As dinamizadoras do PPES – Marlene
Fernandes e Conceição Valente
Página 5
O Bugio
Projecto “ LER PARA CRESCER “
Este projecto de incentivo à leitu-
ra e à aquisição de hábitos de leitura
está a abrir espaço para um con-
junto de iniciativas que estão a
entusiasmar alunos e professores.
No âmbito de Área de Projecto,
algumas turmas estão a preparar
contos para apresentarem aos
mais novos, teatros e ilustrações,
entre outras actividades.
O Plano Nacional de Leitura
continua a sua política de promo-
ção da leitura, atribuindo verbas
para a aquisição de livros, com os
quais temos equipado a Biblioteca
que, através do “Baú da Leitura“,
os disponibiliza a todas as escolas
do Agrupamento.
Alunos do 5ºD dramatizaram um
pequeno conto de Ricardo Alberty,
“ A galinha verde “ e apresenta-
ram aos pequeninos do Pré-
Escolar de Fijós. A ideia partiu dos
próprios alunos, já que tinham
feito uma experiência semelhante
com a professora do 1º ciclo.
O Diogo Dias, do 6º B
veio contar uma história
aos mais pequeninos.
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXACTAS
UMA INDIA DIFERENTE
Naquele tempo não havia estre-
las nem lua, a noite era tão escura
que toda a gente se escondia com
medo dela. Na tribo inteira havia
apenas uma índia, clara e bonita,
chamada Pena de Águia, que não
temia a noite. Por ser diferente,
nenhum índio queria namorar com
ela e as outras índias
não lhe
falavam.
Como
se sentia
muito só,
começou a
sair à noite
para dar
grandes
caminhadas.
Todos ficavam
perplexos com
aquilo e, quan-
do ela voltava, dizia - lhes que
não havia perigo algum.
Havia na tribo uma índia escura
e feia que tinha ciúmes da Pena de
Águia. Por isso, logo ao primeiro
raio de sol, aquela foi falar com a
cascavel para que esta picasse a
índia clara.
Anoiteceu, e a cascavel ficou à
espera da índia clara e bonita.
Quando a avistou abocanhou-lhe o
calcanhar, mas a rapariga tinha nos
pés umas conchas calçadas, e a
cobra partiu os seus dentes. Ape-
sar de não ter sido picada, a índia
apercebeu – se da tentativa da
serpente e perguntou-lhe, por que
é que tinha tentado mordê-la.
A cascavel confessou que tinha
sido uma índia escura e feia
que a mandara fazer tal.
A Pena de Águia, triste, cons-
truiu uma escada até ao céu e
subiu-a. Cansada de tanto
subir, adormeceu numa
nuvem e transformou-se
numa lua.
A tribo, espantada e encantada
com este prodígio, rezava e tentava
construir uma escada para poder
voltar a ver a Pena de Águia. Quan-
to à índia escura e feia, escondeu-
se com a cascavel e nunca mais
ninguém as viu. Mariana Fernandes - 7D
DESAFIOS MATEMÁTICOS
A escada
Uma pessoa encontra-se no degrau
do meio de uma escada. Sobe 5
degraus, desce 7, volta a subir 4 e
depois mais 9 para chegar ao últi-
mo. Quantos degraus tem a esca-
da?
As Ovelhas
Amigo! Se eu te der uma ovelha das
minhas, ficas tu com o dobro das
minhas; se tu me deres uma, fica-
mos iguais.
A Pereira
Uma pereira tinha peras. Foram lá
acima e nem comeram peras, nem
trouxeram peras, nem deixaram
peras� como foi? Tens dúvidas? Procura o teu professor de Matemática
Página 6 O Bugio
VISITA AO EGIPTO
Na semana passada fui ao Egip-
to visitar um amigo italiano, Giovan-
ni, que está lá a viver. Ele possui
uma das melhores colecções de
quadros do mundo. Convidou-me a
apreciar a sua impressionante gale-
ria e, quando percorríamos os imen-
sos corredores, recebeu um telefo-
nema, muito importante, que o obri-
gou a abandonar-me por uns instan-
tes. Continuei a minha visita, e deti-
ve-me em frente a um quadro de
Cleópatra, da autoria de Artemisia
Gentileschi, que a retratava no seu
leito de morte, semi-nua, dando
ênfase à sua beleza, assim como à
serpente que a matou
Qual não foi o meu espanto,
quando a figura feminina do quadro
se endireita, sacode os seus cabe-
los, olha para mim, com um olhar
fixo e desafiante e me pergunta com
um ar arrogante:
- Quem sois vós?
- Sou a Mariana, e vim de Portu-
gal. – respondi eu, com um ar receo-
so.
- E tu?
- Eu? Não me reconheces? Sou
Cleópatra VII a última rainha do
Egipto. Célebre pelos meus encan-
tos e pelos meus amores tumultuo-
sos. – disse, dando uma gargalhada
- Foste rainha�Uau! Com quan-
tos anos subiste ao trono?
- Com dezassete, tal com o meu
irmão.
- Tinhas um irmão?
- Sim, chamava-se Ptolomeu,
mas, apesar de ser meu irmão, era
meu inimigo.
- Irmãos e inimigos� - pensei
eu alto.
- Que dissestes? – perguntou
ela.
- Nada, nada�Continuando�
Soube que tiveste dois grandes
amores, de qual gostaste mais?
- Amei os dois. Tive um filho de
César, que foi o meu primeiro gran-
de amor, chamado Cesárion, que foi
o que mais se destacou. Depois tive
outros, de Marco António.
- Fala mais sobre ti, estou a ado-
rar!
- Octávio, inimigo de Marco
António, queimou a frota egípcia e
venceu as suas tropas. Devido a
estas desgraças todas, ele pôs fim
aos seus dias.
- Que pena! Deve ter sido tão
duro para ti.
- Nem imaginas quanto! Fiquei
tão desiludida que me suicidei a
seguir, apertando esta cobra –
apontando para a cobra – contra o
meu peito.
- Então, pode-se dizer que foi
uma morte por amor.
- Sim pode.
- Com que idade morreste?
- Morri nova, aos 39 anos.
- Olhai vem aí o vosso amigo.
Não lhe digais que vos falei.
Giovanni aproximou-se des-
contraidamente com um
sorriso matreiro, não sei se
desconfiado e sabedor da minha
experiência ou se apenas por
ser o seu jeito�
*Até à eternidade
Mariana Fernandes - 7ºD
FOI HÁ 200 ANOSM
Napoleão Bonaparte ordenou
que todos os países da Europa
fechassem os portos aos ingleses,
mas Portugal não aderiu a este Blo-
queio Continental, porque tinha um
forte comércio com a Inglater-
ra. Na sequência dessa deci-
são, Napoleão mandou o seu
exército invadir Portugal.
E assim foi. Em 1807 deu-
se a 1ª invasão, comandada
pelo general Junot. A família real,
logo que soube que os franceses
estavam a chegar a Lisboa, embar-
cou para o Brasil, para a cidade do
Rio de Janeiro.
Durante a ocupação, os france-
ses foram muito violentos: arruina-
ram os campos e as culturas, rouba-
ram as riquezas dos palácios e das
igrejas, mataram muitas pessoas
que se tentavam defender. Portugal
pediu ajuda à Inglaterra e formou-se
um exército luso-
inglês, comandado
por Arthur Wellesley,
que venceu os fran-
ceses nas Batalhas
da Roliça e do
Vimeiro.
Mas Napoleão
não desistiu de con-
quistar Portugal. Em 1809 enviou
um novo exército, desta vez chefia-
do por Soult. Entraram por Chaves e
dirigiram-se para o Porto, passando
por Amarante. Quando as pessoas
do Porto se aperceberam que os
franceses estavam a chegar, tenta-
ram fugir pela Ponte das Barcas.
Como eram muitas, a ponte quebrou
-se e muita gente morreu afogada.
O exército luso-inglês, mais uma
vez, venceu os franceses.
Napoleão ainda tentou conquis-
tar Portugal, em 1810, desta vez
colocando à frente do seu exército o
general Massena. Entraram pela
Beira Alta e foram vencidos na Bata-
lha do Buçaco. Apesar disso, conti-
nuaram a marchar para Lisboa, só
tendo sido travados na barreira
defensiva de Torres Vedras. Os
franceses retiraram definitivamente
em 1811. Alunos do 6ºA
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
Página 7
O Bugio
A SEMANA DA COR
No final do ano lectivo transacto,
a Escola embelezou-se. O átrio foi
preenchido com trabalhos de múlti-
plas cores: as cores neutras, as
cores primárias e muitas outras,
deram um tom multicolorido à nossa
escola. Estavam criadas as condi-
ções para que a semana da cor
fosse um acontecimento que a nin-
guém deixou indiferente.
À entrada da escola foi feita uma
passadeira, onde dia após dia diver-
sas cores brotavam do solo, forman-
do um belo xadrez. O tecto foi
embelezado com uma estrela em
suspensão, que suportava, através
dos seus vértices, extensões que
continham trabalhos feitos pelos
nossos alunos.
Foram, também, expostos outros
trabalhos em diferentes locais da
Escola, como por exemplo na sala
de professores.
Estes trabalhos foram colocados
ao longo da semana, ao ritmo de
uma cor por dia, assim, a comunida-
de educativa pode assistir ao seu
crescimento dia-a-dia.
É de salientar que este evento,
teve a colaboração directa de algu-
mas turmas do Segundo Ciclo, bem
como dos docentes de Educação
Visual e Tecnológica, que o propu-
seram para o Plano Anual de Activi-
dades do seu grupo disciplinar, e de
Educação Visual, que contribuíram
com trabalhos dos seus alunos do
Terceiro Ciclo. Adelino Amaral
Docente da Área Disciplinar de EVT
DEPARTAMENTO DE EXPRESSÕES
O MITO DE OSÍRIS
O deus Osíris era um grande rei
que sucedera seu pai Geb (a terra).
De parceria com a sua mulher, a deu-
sa Ísis, ensinou aos homens a agri-
cultura, inventou o pão o vinho e a
cerveja (elementos essenciais da
alimentação para os Egípcios), reve-
lou-lhes a metalurgia. Mas o seu
irmão Set (deus vento do deserto)
mata-o: afoga-o no Nilo e corta-o em
pedaços, que espalha pelos cana-
viais.
Ísis procura, recolher e reúne os
membros dispersos, refaz o corpo
(como múmia) e, utilizando a sua
ciência mágica, ressuscita Osíris, que
passará a viver eternamente, mas no
céu.
Para vingar o seu pai, Hórus com-
bate e vence Set, e sucede ao pai no
trono do Egipto. Dele recebem em
herança este reino (Egipto) os reis
humanos faraós, que, assim, têm
carácter divino. Moret, O Nilo e civilização Egípcia
Carolina Leal 7ºD
O QUE É O HIP HOP
O Hip hop é um movimento cultural,
iniciado no final da década de 1960,
nos Estados Unidos.
Foi criado como forma de reacção
aos conflitos sociais e à violência
sofrida pelas pessoas menos favore-
cidas, da sociedade urbana.
É uma cultura de dança de rua,
que é traduzido nas letras questiona-
doras e agressivas, no ritmo forte e
intenso e nas imagens grafitadas
pelos muros das cidades.
O hip hop, como movimento cul-
tural, é composto por quatro manifes-
tações artísticas principais: MCing, o
mestre de cerimónia, que anima a
festa com as suas rimas improvisa-
das, a instrumentação dos DJs, a
dança do BREAKING (e não break-
dance) e a pintura do grafite.
O termo música hip hop não se
confunde com o rap (Rhythm and
poetry), pois este tem uma estrutura
divergente da música Hip Hop em
vários pontos, apesar de, também,
terem pontos em comum.
Existem rappers que não tocam
Hip Hop, por exemplo Eminem. E
também existem
músicos de Hip Hop
que não fazem RAP. Clube de Jornalismo
Página 8 O Bugio
Clube de Desporto Escolar
Começou mais um ano lectivo e
cá estamos nós, os Professores do
Clube do Desporto Escolar, a dar-
vos notícias sobre o que se vai pas-
sar, este ano, com o nosso Clube.
Na continuação do trabalho que
tem vindo a ser desenvolvido, ao
longo dos últimos anos, o nosso
Clube vai continuar a ter a equipa de
Ténis de Mesa, maioritariamente
com alunos do escalão de Iniciados,
que treina às 2ª e 6ª, da parte da
tarde e à 4º feira, de manhã; o Pro-
fessor Carlos Maia continua a ser o
responsável pelo mesmo e conta
com a tua participação. O ano pas-
sado o resultado final foi muito ani-
mador para quem participava pela
primeira vez no Torneio do CE Por-
to, vamos a ver se este ano conse-
guimos subir mais um degrau(zito)
na classificação final.
Ainda sob a responsabilidade do
Professor Carlos Maia, temos duas
horas semanais dedicadas à Activi-
dade Interna, contacta-o para mais
informações.
A Natação também quer continuar
a fazer boa figura nos Torneios do
CE Porto, onde terminou em 3º
lugar entre mais de 20 Escolas, bem
como nos Campeonatos Regionais
e, quem sabe, nos Nacionais, pelo
que continua a apostar em 4 dias de
treinos – 2ª e 3ª com o Professor
Rui Castro e 5ª e 6ª com a Profes-
sora Sara Gomes – para tentar
alcançar essas metas.
Não podemos esquecer as nossas
Juizes-Árbitros, que tão boa figura
fizeram o ano passado; este ano
vamos continuar com a Vanessa e
temos uma estreante, a Ana Osório,
que certamente não vai deixar ficar
mal a sua antecessora� Este ano já
há calendário para todas as provas
de Natação, pelo que os interessa-
dos podem começar a marcar nas
suas agendas (seguramente carre-
gadíssimas de compromissos) as
seguintes datas: 7 de Fevereiro, 14
de Março e 18 de Abril para as pro-
vas do CE Porto; 8 e 9 de Maio para
os Regionais (em Bragança); 22, 23
e 24 de Maio para os Nacionais (em
Setúbal) e, para terminar, dia 30 de
Maio a já clássica ½ Hora a Nadar
de Sobrado.
À parte tudo isto, e ainda no 1º
Período, vamos ter (ou tivemos,
dependendo de quando este jornal
vos está a chegar às mãos) os Tor-
neios Inter-Turmas, para os 5º e 7º
Anos, no dia 16 de Dezembro; o
Corta-Mato dia 17 de Dezembro, de
manhã e o Torneio de Abertura de
Natação e de Ténis de Mesa na tar-
de do mesmo dia.
Esperamos que todos cheguem
contentes ao final do 1º Período
(com boas notas e muitas prendas
no sapatinho no Natal) e que em
Janeiro voltes cheio de vontade para
participar nas Actividades, do Des-
porto Escolar.
Bom Natal e Bom Ano de 2009
Professor Rui Castro
DESPORTO ESCOLAR
1 - Eu canto ao desafio
Como a cigarra no Verão;
Gosto muito de alfaces
E não trabalho ao serão.
2 - Tenho pelugem macia
Verduras são meu manjar;
Sou companheiro do arroz
Na panela a cozinhar.
3 - Sou trapezista afamado
Às árvores eu subo bem;
Bananas e amendoins
É comida que me faz bem.
4 - Sou o rei da capoeira,
Uso esporas nos pés;
As galinhas não me fogem
Nem que sejam garnizés.
5 - Minha raça é persegui-
da,
Os meus dentes dão mar-
fim;
Com a tromba me defendo,
Tentando afastar o fim.
6 - Trago sempre a casa às
costas
Vivo na horta à beira-mar;
Os homens dão-me vene-
nos,
Para as couves salvar.
7 - De um dente eu nasci,
Ninguém me pode ocultar;
Com dentes formei cabe-
ças,
Cheiro onde me encontrar.
8 - A minha casa tem picos,
Não sou fruto de Primave-
ra;
Caio quando estou madura,
Já sei que o fogo me espe-
ra.
9 - Eu nasci de uma videira,
Quero o tempo para pas-
sar;
O sol é meu preferido,
Para aos pratos eu chegar.
10 - Em duas cores me pre-
ferem
Eu sou bom ou malfeitor;
Embora não tenha fala,
Dizem que sou falador.
11 - Sou uma peça de pres-
tígio
Que todas as casas têm;
Vejo nascer toda a gente
E a sua morte também.
12 - Sou companheiro de
vivenda,
Tenho cor, sou estupendo;
Se me faltam com a água
Fico triste e vou morrendo.
13 - Minhas asas são cin-
zentas,
O Meu gosto é voar;
Procuro sempre estar em
terra,
Se há tempestade no mar.
14 - Assobio como os
homens
Como eles sei falar;
E se ouço coisas feias
Também os tento imitar.
15 - Tenho pintas no meu
corpo
Ao campo eu vou pastar;
Todos os dias do ano
À ordenha vou passear.
16 - Tenho o rabo compri-
do,
A minha vida é roubar;
Tenho bico para comer
E asas para voar.
17 - Tenho focinho aguça-
do,
Os gatos são meu terror;
Se aos venenos eu resisto,
Continuo malfeitor. Soluções na Página 17 Cristina Curralo, 5.ºB
ADIVI�HAS
Página 9
O Bugio
A NOITE DO CISNE
Num reino muito
longínquo, uma Prin-
cesa muito bela aca-
bara de nascer. A
sua beleza era tão grande que todas
as pessoas do reino a invejavam,
mas em especial uma. Uma feiticei-
ra malvada que vivia nos confins do
reino, ouviu falar da sua graciosida-
de. Numa noite de lua cheia, a bruxa
voou até ao castelo da princesa e
lançou-lhe um feitiço dizendo:
“Querida Princesa,
Nesta noite de luar,
Um feitiço te irei lançar,
Quando fizeres 16 anos,
Um bico te nascerá,
Tuas asas irão crescer,
Num cisne te transformarás!”
Ouvindo isto, os pais da Prince-
sa, numa terrível aflição, expulsaram
a bruxa do castelo, e mandaram
chamar todos os feiticeiros, todos os
mágicos, para poderem quebrar o
feitiço, mas nenhum deles foi capaz.
Perdendo assim todas as esperan-
ças, os reis abandonaram a filha à
porta de um camponês. Tomaram
essa decisão, porque tinham medo
das coisas que os seus súbditos
iriam dizer.
Quando o camponês e a sua
mulher viram a bebé, a felicidade
deles foi tão grande que decidiram
logo ficar com ela, porque há muito
que tentavam ter um filho, e então
pensaram que tinha sido uma dádi-
va de Deus. A Princesa cresceu
num ambiente cheio de amor e cari-
nho, com os seus “pais”.
Chegou o dia do seu aniversário,
mas não um aniversário qualquer,
ela fazia 16 anos. Foi uma festa em
família, muito animada. À noite, noi-
te de lua cheia, a jovem ia a passar
junto a um lago, quando começou a
transformar-se num cisne. Ficou
muito assustada, mas, entretanto,
aparece um
velho senhor
que lhe explica
tudo, pois era
escravo da bru-
xa. Ainda acrescentou um ponto,
para ela quebrar o feitiço tinha que
encontrar um tesouro no fundo do
lago. E depois desapareceu. A Prin-
cesa passou dias e dias à procura
do tesouro, até que o encontrou.
Estava debaixo de uma enorme
pedra. No momento em que ela lhe
tocou, transformou-se rapidamente
numa Princesa. A bruxa desfez-se
em pó, e o seu criado ficou com
tudo o que era dela. O rei e a rainha
perderam o trono para a Princesa.
Por fim, os camponeses nunca mais
tiveram de trabalhar, pois a Prince-
sa, agora Rainha, com o tesouro,
deu-lhes uma casa com todas as
mordomias.
E assim o bem triunfa mais uma
vez, sobre o mal.
Rosa Maria Nunes - 8ºA
CAROCHINHA
Arrumando a casa
E varrendo o chão
D. Carochinha chora
De solidão.
É pobre, não tem dinheiro
Mas a sua casa
Nunca é chiqueiro.
Varrendo e varrendo,
Encontra um tesouro,
Para uns é só uma moeda,
Mas para outros é ouro.
Contente e feliz, sai a janela,
E começa a escolher, qual será
o par dela?
Burros, porcos, cavalos, tudo pas-
sou,
Mas para azar dela
Nenhum a encantou
Ouvindo uma voz delicada
Um rato lhe aparece à frente,
Carochinha fica encantada
Dias se passam, e juntos estão
Então João Ratão pergunta
Se algum dia casarão?
Carochinha maravilhada
Logo diz que sim
Correram logo para
A igreja, para
Que o seu amor
Não tivesse fim.
Mas João Ratão lambareiro
Chega perto do fogareiro.
Qual o seu azar cai dentro do cal-
deirão
Lá se vai o João Ratão.
Carochinha chora de tristeza
O João Ratão tira-lhe a beleza.
Coitada da carochinha para
Sempre fica sozinha.
Rosa 8º A
DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS MATERNA E ESTRANGEIRAS
Página 10 O Bugio
O HOMEM É AMIGO DO AMBIENTE?
O nosso planeta enfrenta
várias ameaças e todas elas, directa
ou indirectamente, foram causadas
pelo homem.
Ao longo do último milénio, o
homem descobriu, construiu e
desenvolveu coisas fantásticas. Eu
acho que a era de revolução indus-
trial, com as suas descobertas cien-
tíficas e tecnológicas, mudou com-
pletamente o modo de vida da
sociedade. Contudo, também penso
que, naquela época, os homens não
imaginavam que estavam a dar iní-
cio ao desequilíbrio do nosso ecos-
sistema.
A produção industrial quase esgo-
tou os recursos naturais e não é à
toa que, cada vez mais, os respon-
sáveis políticos tentem alertar para
os períodos da degradação do nos-
so planeta.
No entanto, acho que vivemos
ainda numa sociedade que não res-
peita o meio ambiente.
É urgente alterarmos os nossos
comportamentos.
É urgente reduzirmos o desperdí-
cio.
É urgente que usemos os mesmos
conhecimentos científicos e tecnoló-
gicos para criar alternativas ecológi-
cas.
O futuro do nosso planeta está
nas nossas mãos! Marta Gonçalves, Nº14 8ºD
LENDAS E RECEITAS
Chocolate quente Com o frio a chegar, sabe bem
estar à lareira com a família e ami-
gos.
A conversa torna-se mais doce
se acompanhada de um aromático
chá com uma deliciosa fatia de bolo,
ou um intenso chocolate quente.
Surpreenda todos com as recei-
tas que a seguir apresentamos:
Ingredientes:
150 g de açúcar
50 g de cacau amargo
70 g de farinha maisena
0,5 l de leite
Comecem por misturar o açú-
car com o cacau e a farinha maise-
na.
Em seguida, adicione, em fio,
o leite e vá mexendo sempre.
Leve a lume brando e deixe
que o chocolate ferva, até obter um
creme espesso e homogéneo; nes-
sa altura estará pronto. Sirva de
imediato.
Lenda sobre o cacau
Segundo uma das muitas len-
das aztecas, um jovem escudeiro,
de partida para a guerra, deixou o
seu tesouro à sua esposa, uma prin-
cesa, tendo-lhe pedido que o guar-
dasse até ao seu regresso. Perante
a chegada do inimigo interessado no
tesouro, a princesa, apesar das
ameaças, não revelou o lugar onde
estava escondido. Como vingança,
ela foi assassinada. Do sangue da
princesa nasceu uma planta em cujo
fruto se escondiam sementes amar-
gas como o sofrimento, fortes como
a virtude e vermelhas como o seu
sangue: era o cacaueiro.
(in Mulher Moderna, nº39)
Bolo de Cenoura da
Dona Alice
Ingredientes:
8 ovos
2 chávenas de farinha
2 chávenas de açúcar
½ chávena de óleo
2 cenouras grandes raspadas
1 laranja (sumo e raspa)
1 c. chá de fermento em pó
Coco ralado para polvilhar
Junte o açúcar com os ovos
inteiros e bata tudo muito bem. Adi-
cione o óleo, as raspas de cenoura
e envolva tudo cuidadosamente.
Acrescente o sumo e a raspa da
laranja, mexendo tudo muito bem.
Por fim, junte a farinha peneirada
com o fermento e mexe cuidadosa-
mente até obter um creme homogé-
neo.
Unte uma forma de cone ou um
tabuleiro e polvilhe com farinha. Dei-
te o preparado e leve ao forno, pré-
aquecido, por +/- 40min. Verifique
com um palito se está cozido e retire
do forno. Desenforme e polvilha com
o coco.
Lenda sobre o chã
Esta lenda remonta há 5000
anos atrás, na China, aquando do
reinado do Imperador Sheng Nong,
um governante justo e competente,
amante das artes e da ciência e
conhecido como o Curandeiro Divi-
no. O Imperador Sheng Nong, preo-
cupado com as epidemias que
devastavam o Império do Meio,
decretou que todas as pessoas fer-
vessem a água antes de a consumi-
rem.
Certo dia, quando o governador
chinês passeava pelos seus jar-
dins, pediu aos seus servidores
que lhe fervessem água, sentando
-se debaixo da sombra de uma
árvore. Enquanto esperava que a
água arrefecesse, algumas folhas
vindas de uns arbustos caíram
dentro do seu copo, atribuindo à
água uma tonalidade acastanhada.
O Imperador decidiu provar, sur-
preendendo-se com o seu sabor
agradável. A partir deste momento
ficou adepto do chá, gosto que
induziu no seu povo.
(in http://cha.web.simplesnet.pt/
historia.htm)
Recolha realizada pelo clube de Jornalismo
Página 11
O Bugio
O S. MARTINHO NA NOSSA
ESCOLA
No dia de S. Martinho fizemos
uma feirinha na nossa escola, onde
estiveram presentes vários
pais, alunos, funcionários e
professores.
Na feirinha havia várias
iguarias, umas confecciona-
das na escola, outras da
especialidade dos nossos
pais. O que nós achámos
muito divertido, foram os
bilhetinhos da nossa tômbola.
No final da manhã, a nossa
feirinha ficou vazia.
Já da parte da tarde as
coisas foram diferentes. Festejámos
o S. Martinho. Fizemos uma foguei-
ra e assámos as castanhas, entre
danças e cantigas à volta dela.
Quando ficaram prontas, foram
trincadas junto ao braseiro. Os car-
tuchos ficaram vazios rapidamente e
no carvão sujámos as mãos para
com ele nos enfarruscarmos. Foi um
dia muito divertido, esperávamos
que a chuva estragasse o nosso
magusto, mas não choveu. Ou não
fosse dia de S. Martinho!
EB1/JI da Balsa Turma: 4º Ano
EB1/JI DA BALSA
JUVENAL, O PARDAL
A caminho da escola das Gaze-
tas, um bando de pardais atropelava
-se para conseguir apanhar uma
migalha, porque estava cheio de
fome. Mas, depois desta discussão,
os pardais voltavam a ficar amigos e
voando diziam:
- Somos livres! Somos livres!
Foi assim que chegaram ao jar-
dim, onde o velho anão vivia e viram
algumas das suas roupas pendura-
das numa corda. O pardal Juvenal
resolveu divertir-se, com os irmãos,
experimentando-as. Pôs o gorro,
enfiou o casaquinho e começou a
imitar o anão Julião.
A brincadeira só acabou quando
a camponesa veio deitar milho às
galinhas, pois os pássaros voaram
rapidamente até ao galinheiro.
Entretanto, na capoeira as galinhas
e o galo apertaram-se e não deixa-
vam os pardais comer. O Juvenal,
zangado, voou por cima do galo e
arrancou-lhe a pena mais bela. Vol-
tando-se, o galo perguntou quem
lhe tinha feito aquilo e os pintainhos
disseram que tinha sido o velho
Julião e ele foi atrás dele.
Atraído por esta confusão, o
anão veio à janela da sua casa, que
era um cogumelo e perguntou ao
escaravelho, o que tinha aconteci-
do . Então viu as suas roupas pen-
duradas nos ramos de uma árvore,
aí colocadas pelos pardais. O velho
Julião insultou-os, saiu de casa com
o escadote, colocou-o encostado à
árvore e subiu para as ir buscar,
enquanto os
pardais voa-
vam para os
ramos mais
altos.
Quando o
anão conse-
guiu lá che-
gar, vestiu-
as e desceu
rapidamen-
te.
Assim
que ele pôs
um pé no
chão o galo atacou-o e o Juvenal
sentindo-se culpado veio ajudá-lo a
libertar-se. Ele disse-lhe que um
jovem frango estava no galinheiro a
seduzir as suas galinhas e imediata-
mente este correu para lá.
Esta cena divertiu todos, até o
Julião, a quem já tinha passado o
susto.
Reconto da história “Juvenal, o Pardal. Texto
colectivo da B1/2 Balsa
Página 12 O Bugio
DIA MUNDIAL DA
ALIMENTAÇÃO
No passado dia 16 de Outubro
comemorou-se o dia mundial da
alimentação. Este foi um momento
para reflectirmos sobre o que come-
mos e que alimentos nos “entram
pela casa dentro” por força do mar-
keting.
A “fast food” faz as delícias de
muitas crianças e quanto pior, maior
é o brinde que oferece. A televisão e
as ofertas começam a ter mais força
do que os pais que sentem, cada
vez mais, dificuldades em dizer não.
As crianças do Jardim-de-
Infância da Balsa assinala-
ram a data, vivendo intensa-
mente a “semana da alimen-
tação”, tendo a oportunida-
de de degustar alguns frutos
e confeccionar sumos. Tam-
bém comer frutos com cas-
ca foi, para alguns, uma
experiência inédita. Foram
alertados para a importância
de uma alimentação saudá-
vel a qual passa, fundamen-
talmente, por uma alimenta-
ção diversificada. Assim,
comer um pouco de
tudo é um dos princípios
básicos de uma boa
alimentação. Ficaram
ainda a saber que a
ingestão de grandes
quantidades de determi-
nados alimentos põe em
risco a sua saúde. Tam-
bém o tema da obesida-
de foi abordado, ficando
-se a saber o que é ser
“obeso”, palavra nova e
complicada para muitos deles.
No dia 22 de Outubro contámos
com a presença da nutricionista, do
Centro de Saúde de Ermesinde, e
quatro estagiárias, que vieram, mais
uma vez, de uma forma lúdica falar
da alimentação equilibrada e diversi-
ficada. As nutricionistas fizeram uma
representação teatral interactiva
e construíram, conjuntamente
com as crianças, uma roda dos
alimentos.
A iniciativa causou um impacto
positivo nas crianças de toda a
escola que, seguramente, leva-
rão esta experiência para o seio
familiar, tanto mais que a mesma
foi também vivida por alguns
pais, que nos brindaram com a
sua presença. Virgínia Cardoso
J.I. da Balsa
O AMBIENTE
É URGENTE SALVAR AS FLORESTAS
É urgente salvar as florestas, por-
que há homens que as maltratam
muito.
As florestas são muito importantes
para a humanidade, porque é através
delas que respiramos, ou seja, elas
dão-nos oxigénio para vivermos.
Se os homens continuarem a des-
truir as florestas, desta maneira, qual-
quer dia não existe oxigénio.
Os homens destroem de várias
maneiras: pegando fogo por malda-
de, cortando as árvores para fazer
mobílias, por negligência deixam
cigarros mal apagados, e provocam
incêndios com espelhos de vidros
deixados nas florestas.
Atenção: As árvores levam mui-
tos anos a crescer, portanto quando
cortares uma árvore por necessida-
de, tenta sempre plantar no mínimo
duas árvores; quando fizeres um
piquenique, se partires algum reci-
piente de vidro, apanha os cacos,
porque pode incendiar através do sol.
Trabalho realizado pela turma: 3ºB
Escola E,B1 da Balsa
Página 13
O Bugio
EB1/JI DE CAMPELO
S MARTINHO
Os alunos do 1º ano da Prof.
Marta, no dia de S. Martinho, pinta-
ram desenhos alusivos ao dia, fize-
ram o reconto da lenda e organiza-
ram imagens de acordo com a histó-
ria.
Aqui estão alguns desenhos fei-
tos por eles, para recriar o bonito dia
do Magusto que tivemos nesta
escola.
Turma C1- Campelo
O NOSSO
MAGUSTO
No dia 11 de
Novembro, celebrá-
mos o Dia de S. Mar-
tinho na nossa esco-
la.
Durante a manhã
foram realizados tra-
balhos nas salas de
aula alusivos ao dia,
tais como: cartuchos
e cestinhas para colo-
car as saborosas castanhas assa-
das.
Também se ensaiaram canções,
ilustraram-se trabalhos e foi lida a
lenda de S. Martinho.
Na parte da tarde fizemos duas
grandes fogueiras no recreio, onde
assámos as castanhas.
Pintámos as caras, foi um dia
muito divertido.
Turma C3/4 - Campelo
Ariana
Ana Rita
Marta
ALIMENTAÇÃO
SAUDÁVEL
Os alunos do Jar-
dim de Infância, na
Semana da Ali-
mentação, traba-
lharam temas rela-
cionados com a
alimentação. As educadoras alertaram e sensibiliza-
ram alunos e pais para a importância de uma alimen-
tação equilibrada e saudável. Neste sentido, realizou-
se a Feira da Alimentação, com o intuito de envolver
toda a Comunidade Educativa, na prática de bons
hábitos alimentares.
Turmas do Jardim de Infância de Campelo
Página 14 O Bugio
No dia 29 de Outubro de 2008
realizámos uma Visita de Estudo ao
Centro Social e Paroquial de Sto.
André de Sobrado .
Fomos amavelmente recebidos
pelas técnicas responsáveis que nos
fizeram uma visita guiada, por todo
o centro e que responderam a todas
as questões que lhes colocámos.
Ficámos encantados com as
salas de aula dos pequeninos, des-
de o berçário até à sala do Jardim
de Infância, passando pela salinha
de 1 ano e dos 2 anos. Os pequeni-
nos receberam-nos com espanto
mas com muita alegria. Tivemos a
oportunidade de conversar com os
utentes mais velhos do centro,
aqueles que frequentam o Centro de
Dia, os idosos, de conhecer os
espaços onde passam os seus dias
e de ver alguns trabalhos manuais
por eles realizados.
Pudemos observar que tanto as
técnicas, como as auxiliares se sen-
tem motivadas e com gosto no tra-
balho que realizam. Com muita fre-
quência são desenvolvidas activida-
des em que os idosos e as crianças
podem conviver e trocar experiên-
cias. Neste centro há uma valiosa e
constante troca de aprendizagens:
as novidades dos mais pequenos e
a experiência dos mais velhos. Turma C4 - Campelo
Era uma vez um soldado chamado Martinho.
Cavalgava a galope num dia de tem-
pestade quando encontrou um men-
digo à beira da estrada
Desmontou do seu cavalo, tirou a capa e empunhando a sua espada cortou-a ao meio
Turma C2 - Campelo
Tapou o mendigo com a capa.
O soldado Martinho despediu-se do mendigo e pôs-se a caminho.
A tempestade parou e o Sol radiante aqueceu o amigo.
Mafalda
A LENDA DE S. MARTINHO
PROVERBIOS DO S. MARTINHO
* No dia de S. Martinho: lume, castanhas e vinho.
* Pelo S. Martinho, deixa a água pró moinho.
* Quem bebe no S. Martinho, faz de velho e de menino.
* Se o Inverno não erra caminho, temo-lo pelo S. Martinho.
* Pelo S. Martinho todo o mosto é bom vinho.
* Queres pasmar o teu vizinho? Lavra e esterca p'lo S. Martinho.
* O Verão de São Martinho é bom mas é curtinho. Clube de Jornalismo
Lara
Página 15
O Bugio
O CANTINHO DO GULOSO�
Na nossa escola há uma árvore
que se chama marmeleiro.
Ela dá uns frutos que se chamam
marmelos e que servem para fazer
marmelada.
Quando ficaram amarelinhos
fomos todos apanhá-los para um
cesto que levámos para a cantina
“velha”.
As “Senhoras da Escola de
Cima” e a Cristina ajudaram a tirar a
casca e a cortar os frutos aos boca-
dinhos.
Depois meteram-nos numa pane-
la a cozer com açúcar.
Quando ficaram cozidos, foram
ralados com a varinha mágica e
ficou uma marmelada quente e mole
que se pôs em taças e tigelas.
Deixou-se arrefecer e ela ficou
dura. A Cristina cortou bocadinhos
com uma faca e nós comemos.
Era bem boa e “gostosinha”�
Também se fez geleia com as
cascas e sementes dos marmelos.
A que sobrou levámos para o
cantinho do guloso.
Toda a gente queria a nossa
marmelada e geleia, pois era tudo
mesmo muito bom e docinho. JI de Fijós – sala I
CARTA AO PAI
NATAL
Querido Pai Natal
O Natal é uma
época muito importante para todos
os meninos do mundo inteiro. Se
poderes, termina com a guerra, com
a fome e faz com que os doentes
melhorem.
A professora disse que este ano
portei-me muito bem, por isso vou
pedir-te um presente: quero uma
PSP portátil. Sei que é muito cara,
por isso só peço uma coisa. Não te
esqueças da minha irmã, pois ape-
sar de ser uma menina traquina, é
muito querida.
Confio no teu bom gosto para
trazeres uma lembrança aos meus
pais, porque eles merecem.
Tu és o velhinho que realiza os
sonhos mais difíceis. Sabes que o
fato vermelho fica-te muito bem? Só
não sei como apareces lá em casa,
porque nós não temos chaminé.
Será pela porta?
Cá te espero à meia noite do dia
24 de Dezembro.
Um abraço à rena Rodolfo e para
ti um beijo cheio de carinho. O traquinas
João Miguel Pacheco Silva
Eb1/ JI de Fijós—2º ano
POESIA COLECTIVA
Pássaro
Pássaro de rara beleza
Que encanta quem te vê
Tuas penas multicolores
Parecem um jardim
Das mais belas flores.
Teu chilrear afinado
Soa a um belo canto,
Teu bico dourado
A todos causa espanto.
VISITA A SERRALVES
No dia 19 de Novembro, de
manhã, fomos no autocarro da
Câmara a Serralves.
Serralves é um lugar muito boni-
to, onde existe um museu, mas nós
só passeámos pelo parque e visitá-
mos a quinta, onde vimos alguns
animais. Depois fomos para uma
sala, onde participámos numa activi-
dade chamada «Parque à vista»;
construímos fantoches e com os
personagens criados – piratas, prin-
cesas, fadas, gato, cão, jardineiro e
super-homem – fizemos teatro e
inventámos histórias. Foi muito
divertido!
Agora, com os fantoches, pode
mos imaginar, criar�
Grupo da Educadora Conceição Moreira
EB1/ JI DE FIJÓS
Página 16 O Bugio
HISTÓRIAS VISTAS PELOS ALUNOS, DO 1º ANO, DE FIJÓS
Página 17
O Bugio
A BRUXA MIMI E O INVERNO
Era uma vez uma bruxa chama-
da Mimi.
Certo dia, ela foi à janela, viu que
tinha chegado o Inverno e pegou
nas luvas, no casaco, nas botas e
no cachecol. Quando o gato Rogério
chegou a casa, a bruxa Mimi viu que
ele tinha as suas patas todas molha-
das e os seus bigodes estavam
gelados. A bruxa Mimi estava muito
triste porque o seu gato estava com
frio.
Pegou na sua varinha mágica,
fez uma magia, e veio logo o Verão.
Como estava calor em casa da bru-
xa, as pessoas resolveram ir para lá,
mas foram tantas pessoas que ela e
o seu gato não tinham espaço e
resolveram sair de casa.
A bruxa ficou incomodada e
resolveu fazer, novamente, uma
magia e mudar para o Inverno outra
vez.
O Rogério e a sua dona disse-
ram que o Inverno não era assim tão
mau! Marta Barbosa – 3ºano (texto)
Raquel Carvalho – 3º ano (desenho)
A BRUXA MIMI E O GATO
ROGÉRIO
Era uma vez uma bruxa e um
gato, só que havia um problema:
toda a casa era preta, até o gato.
Quando o gato estava a dormir
na cadeira preta ela sentava-se em
cima dele. Então fez uma magia e o
gato ficou verde.
Certo dia, o gato foi para a erva e
ela ia a correr e tropeçou nele.
Ela voltou a fazer magia e o gato,
desta vez, ficou às cores, mas o
Rogério não gostou. Os pássaros
riam-se dele e ele ficou muito triste.
A bruxa reparou que ele estava
triste e fez uma magia.
O gato ficou novamente preto e a
casa ficou amarela e o telhado ver-
melho.
Assim tudo correu bem e a bruxa
nunca mais tropeçou no seu gato. Inês Sousa – 2ºano (texto)
Miguel Rocha – 2ºano (desenho)
EB1 DA LOMBA
LENDA DE S.MARTINHO
Martinho era um valente soldado
romano.
Montado no seu cavalo, estava a
passar num caminho para atraves-
sar uma serra, onde fazia muito frio,
vento e mau tempo.
De repente, viu um homem muito
pobre, quase nu, que lhe pediu
esmola.
Martinho, como não tinha nada
para lhe dar, pegou na espada e
com ela dividiu a capa a meio, dan-
do metade ao mendigo e seguiu,
cheio de felicidade, o seu caminho.
Nesse momento, as nuvens e o
meu tempo desapareceram, e, no
céu, apareceu um sol radioso e bri-
lhante. Parecia Verão.
É por isso, que todos os anos,
por esta altura, mesmo sendo Outo-
no, o tempo fica mais quente: é o
Verão de S. Martinho. Alunos do 4ºano Adivinhas
Muda de forma a toda a hora. Foi água, e água será. De onde veio, não ignora... Mas nunca sabe a onde irá. Que é? Sou filho de pais cantantes, minha mãe não tem dentes nem nenhum dos meus parentes, eu sou calvo e de rosto alto. O que é? Vê ao lado
1º ano
Soluções das adivinhas da página 8 1 - Grilo; 2 - Coelho; 3 - Macaco; 4 - Galo; 5 - Elefante; 6 - Caracol; 7 - Alho; 8 - Casta-nhas; 9 - Uvas passas; 10 - Vinho; 11 - Cama; 12 - Jardim; 13 - Gaivota; 14 - Papa-gaio; 15 - Vaca leiteira; 16 - Pega; 17 - Rato Nuvem e ovo
Página 18 O Bugio
DIA DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES
No dia comemorativo das Biblio-
tecas Escolares (27 de Outubro), a
nossa escola recebeu a visita da
escritora D. Maria de Lourdes Morei-
ra Martins que publicou um livro
para crianças "O Sítio palma da
mão”. Este livro mostra-nos que
somos diferentes por fora, mas
somos todos iguais por dentro.
Fizemos-lhe uma recepção com
canções e apresentámos, de forma
dialogada, a narrativa poética, junto
de uma mão gigante.
No final da nossa pequena apre-
sentação, a escritora agradeceu a
forma como a recebemos e, conver-
sou um pouco connosco.
Alguns meninos da nossa sala,
do 2º e 3º anos fizeram-lhe uma
pequena entrevista.
ENTREVISTA:
1- Para além de escritora, já teve
outra profissão?
R: Sim, já tive a profissão de mãe.
Tive cinco filhos para criar e educar.
Cinco filhos, tal e qual os cinco
dedos da mão. Há quem diga até
que me baseei nos meus filhos para
escrever o livro "O Sítio palma da
mão".
2- "O Sítio palma da mão" foi
publicado há muito tempo?
R: "O Sítio palma da mão" foi publi-
cado em Abril de 2008, precisamen-
te há seis meses. E já escrevi para
adultos poesia e romance.
3- Quantos livros escreveu para
crianças?
R: Para crianças ainda só publiquei
um livro. Lá em casa tenho mais
volumes escritos à espera de serem
lançados. Em breve lançarei outro,
também para crianças, com o título
"O menino que sabia falar com o
mar".
4- Com quantos anos começou a
escrever livros?
R: Comecei a escrever poesia quan-
do tinha a vossa idade, mas enver-
gonhava-me daquilo que escrevia e,
por isso, queimava tudo. Só a partir
dos quinze anos é que comecei a
guardar o que escrevia. Só depois
de casar e de ter os meus cinco
filhos é que comecei a publicar os
meus registos. Texto Colectivo (EB1 de Paço - 2º e 3º anos)
DIA DE S. MARTINHO
Na escola comemorámos o dia
com actividades lúdico – didácticas
(Pré e 1º Ciclo). Uma das activida-
des foi um TEATRO DE SOMBRAS
sobre a Lenda de S. Martinho. Reali-
zámos, também, o tradicional
Magusto.
IDA AO TEATRO
No dia 18 de Novembro os alu-
nos do 1º ano, juntamente com os
meninos da Pré, foram visitar a
Biblioteca A`LORD, em Lordelo,
para assistirem a um Teatro de Fan-
toches. “A Casinha de Chocolate” foi
a história apresentada. Alguns meni-
nos já conheciam mas, mesmo
assim, gostaram de ver aqueles
bonequinhos a mexer�
Quando chegaram à escola, o
Alexandre, a Sara e o Ricardo volta-
ram a contar oralmente a história
dos dois irmãos, que foram abando-
nados na floresta, pela sua madras-
ta. Todos ouviram a história com
atenção.
No fim, ainda houve tempo para
cada um desenhar o que mais gos-
tou. EB1 de Paço – 1º ano
EB1/ JI DO PAÇO
Actividade Colectiva (EB1/JI de Paço)
Página 19
O Bugio
CASTELO DE HISTÒRIAS No passado dia 7 de Outubro de
2008, foi comemorado o Dia dos Castelos. Pois nesse dia, no Jardim de Infância de Paço, para além de ser recordada a visita de estudo
efectuada, no ano transacto, ao Castelo de Guimarães, surgiu a ideia de construção de um Castelo, dentro da sala de actividades� Um Castelo que seria Biblioteca!
Se bem o pensaram, melhor o fizeram! Demorou cerca de um mês a estar pronto, mas agora, com Tor-reão e tudo, pode ser “Habitado”por três meninos de cada vez.
No seu interior é possível sim-plesmente ver histórias ou escutar algumas delas, com auscultadores individuais.
Com cartões, tintas, lápis, papel cenário, papel autocolante e a cola-boração de todos os meninos, ficou um Castelo magnífico! �Voam por lá muitos morcegos que ficaram do Dia das Bruxas!
Jardim de Infância de Paço
A NOSSA ESCOLA A minha escola é bonita E tem rosas no jardim Porque a professora fez, Fez pozinhos de perlimpimpim�
João Nunes
A minha escola tem portas e
janelas E jardim de encantar, Há espaços para todos Sem ter de apertar�
Sílvia Jorge
A minha escola é muito bonita, Linda de encantar, Às vezes, quando está a chover, Já não podemos ir brincar�
Marta Rodrigues
A minha escola é tão divertida, E por isso a acho tão curtida, O que eu mais gostava era: - Passar aqui a vida!
Beatriz Fonseca
Eu vou à escola para aprender, Levo na sacola vontade e querer, Eu vou a escola para aprender, Jogo à bola quando não há nada
para fazer. Sofia Carneiro
A minha escola é bela, Faz-me pensar� Como eu gosto dela E de apanhar ar. Tem bichos e insectos, No jardim a passear� Vejo um caracol numa folha Com os corninhos a bailar. Gosto dos meus amigos, São bons e engraçados, São amigos coloridos, Vou-lhes dar rebuçados� Na escola tem a professora E o apoio das funcionárias, Gosto de fazer jogos E vencer batalhas�
Diana Meireles
EB1 de Paço – 4º ano
PRPRPROOOVVVÉÉÉRRRBBBIIIOOOSSS DEDEDE NATALNATALNATAL
∗ Ande o frio por onde andar, no Natal cá vem parar.
∗ Assim como vires o tempo de Santa Luzia, no Natal, assim estará o ano, mês a mês, até final.
∗ Depois do Natal um saltinho de pardal.
∗ De S.ª Catarina ao Natal, um mês igual.
∗ Do Natal à Sta. Luzia, cresce um palmo em cada dia.
∗ Dos Santos ao Natal, é Inverno natural.
∗ Galinhas de S. João, no Natal ovos dão.
∗ Mal vai Portugal se não há três cheias antes de Natal.
∗ Natal a assoalhar e Páscoa ao mar.
∗ Natal à segunda-feira: Lavrador alarga a eira.
∗ No Natal à janela, na Páscoa à panela.
∗ Os dias do Natal são saltos de pardal.
∗ Quem come carne na véspera de Natal, ou é burro ou animal. ∗∗∗ Quem quer bom ervilhal, semeia-o antes de Natal. Recolha realizada pelo Clube de Jornalismo
Pinta o desenho a teu gosto
Página 20 O Bugio
Passatempos
Descobre as 7 diferenças
Lareira, Pai Natal,
Bolas, Rodol-fo, Chaminé,
Árvore, Presépio,
Meias, Natal, Neve, Trenó,
Sinos
Descobre na sopa de letras as palavras relacionadas com o
Natal
SELECÇÃO DE PASSATEMPOS REALIZADA PELOS ALUNOS DO CLUBE DE JORNALISMO
Ficha técnica
Propriedade: Agrupamento de escolas de S. João de Sobrado
Coordenação: Maria do Céu Moura e Paulo João Cardoso Colaboração: Professores, Clube de
Jornalismo, alunos e outros elemen-
tos da comunidade educativa Morada: Rua de Fijós 4440-334
Sobrado
Telefone: 22 415 62 44 22 415 62 45 Página Web: WWW.eb23-sobrado.com
Agradecimentos
Ajuda o Pai Natal a chegar ao seu trenó
A todos aque-
les que colaboraram
e permitiram a edi-
ção de mais um
número do Bugio, o
nosso muito obriga-
da.
A toda a Comunidade Educativa desejamos Festas Felizes