Brasil Round6 - Home - ABGP - Associação Brasileira de...

8
Mais informativo e moderno A nova diretoria da Associação Brasileira de Geólogos de Petróleo (ABGP) tem o prazer de relançar o Notícias da ABGP com um for- mato mais moderno e abordando assuntos de interesse da comunida- de de geocientistas de petróleo do Brasil. Esta edição traz um resumo dos principais trabalhos apresentados em março durante o seminário técnico promovido pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) sobre a 6 a Rodada de Licitações dos blocos azuis, marcada para agosto. O Notícias da ABGP é bimestral e pretende ser um instrumento con- tínuo de informações entre a diretoria da instituição, seus associados e geólogos de petróleo. Para publicação de artigos e sugestões de te- mas, entre em contato com a ABGP – [email protected] . Boa leitura ! notícias da Nº 15 - julho/agosto 2004 Brasil Round6 As propostas da nova diretoria da ABGP Tudo sobre a 6ª Rodada de Licitações da ANP Mapeamento dos sistemas petrolíferos da Bacia de Santos Mapeamento, sistemas petrolíferos e modelagem quantitativa da Bacia de Camamu Almada 6 2 4 7

Transcript of Brasil Round6 - Home - ABGP - Associação Brasileira de...

Page 1: Brasil Round6 - Home - ABGP - Associação Brasileira de ...abgp.com.br/wp-content/uploads/2018/06/noticias_abgp_n15.pdfCamamu-Almada, 11 em Jequitinhonha, 93 no Espírito Santo, 35

Mais informativo e moderno

A nova diretoria da Associação Brasileira de Geólogos de Petróleo (ABGP) tem o prazer de relançar o Notícias da ABGP com um for-

mato mais moderno e abordando assuntos de interesse da comunida-de de geocientistas de petróleo do Brasil. Esta edição traz um resumo dos principais trabalhos apresentados em março durante o seminário técnico promovido pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) sobre a 6a

Rodada de Licitações dos blocos azuis, marcada para agosto. O Notícias da ABGP é bimestral e pretende ser um instrumento con-tínuo de informações entre a diretoria da instituição, seus associados e geólogos de petróleo. Para publicação de artigos e sugestões de te-mas, entre em contato com a ABGP – [email protected] .

Boa leitura ! not

ícia

s da

Nº 15 - julho/agosto 2004

Bra

sil R

oun

d6

As propostas da nova diretoria da ABGP

Tudo sobre a 6ª Rodada de Licitações da ANP

Mapeamento dos sistemas petrolíferos da Bacia de Santos

Mapeamento, sistemas petrolíferos e modelagemquantitativa da Bacia de Camamu Almada

6

24

7

Nº 15 - julho/agosto 2004

Page 2: Brasil Round6 - Home - ABGP - Associação Brasileira de ...abgp.com.br/wp-content/uploads/2018/06/noticias_abgp_n15.pdfCamamu-Almada, 11 em Jequitinhonha, 93 no Espírito Santo, 35

Posse da nova diretoria em abril

Arquivo ABGP

2

Aumentar a integração e a participação da comunidade de geocientis-tas de petróleo no Brasil. Este é o principal objetivo da nova diretoria da Associação Brasileira de Geólogos de Petróleo (ABGP) que tomou posse no dia 07 de abril. Funcionando nos mesmos moldes adminis-

trativos da Associação Americana de Geólogos de Petróleo (AAPG), a ABGP promove a cada quatro anos a mudança de cargos de seus diretores. Nesta ges-tão, Dirceu Abrahão (atua na área de Desenvolvimento de Negócios na Petrobras Internacional) assume a presidência. Na administração anterior, foi vice-presiden-te. O atual vice-presidente Márcio Rocha Mello (diretor-presidente da Analytical Solutions) assumirá a presidência no próximo mandato em 2008. Neste período de quatro anos, os diretores da ABGP pretendem traba-lhar intensamente para promover a geologia de petróleo no país. Como ponto de partida, o grupo relança a publicação Notícias da ABGP, boletim bimestral que abordará assuntos de interesse da comunidade não só no Rio de Janeiro, mas em todo o Brasil. Além disso, a ABGP fará todos os esforços para estar mais presente junto às diversas empresas que hoje atuam no Brasil após a abertura do Setor Pe-tróleo. Outra novidade serão os encontros temáticos, abordando temas de extremo interesse para os geocientistas de petróleo que atuam no Brasil. A ABGP foi criada em 1996 e sempre trabalhou para reunir a comunida-de de geocientistas na busca e no intercâmbio do conhecimento. Neste sentido, a Associação organizou em 1997 a Hedberg Conference sobre Sistemas Petrolíferos e, logo adiante, a Rio 1999 - AAPG International Conference and Exhibition, eventos históricos para a área em função de suas contribuições naquele momento em que se iniciava a abertura do Setor Petróleo Brasileiro.

Estou muito satisfeito e honrado ao assumir a presidência da Associação Brasileira de

Geólogos de Petróleo (ABGP). O grande de-safio para esta gestão é reunir o máximo de geocientistas de petróleo do país em torno do debate de temas de interesse atual envolvendo assuntos que sejam relevantes e inovadores para essa comunidade. O primeiro passo está sendo dado com o relançamento do boletim Notícias da ABGP, que a partir de agora come-ça a circular com um formato mais moderno e direto. Esta publicação será um veículo de informação contínua entre a diretoria da ABGP e geocientistas que desenvolvem atividades na área de petróleo. A participação da comuni-dade nas edições do Notícias é fundamental e será muito bem-vinda, com a publicação de artigos científicos e sugestões de pautas. O tema central desta nova edição é a 6a Ro-dada de Licitações, que envolve muitos dos famosos blocos azuis, um dos assuntos mais importantes para o setor atualmente. Além do boletim, a nossa estraté-gia é promover eventos temáticos. O primeiro encontro está sendo agendado para o último trimestre deste ano. A partir desta experiên-cia, pretendemos realizar outros eventos e congregar o maior número possível de partici-pantes, criando uma interação científica com a finalidade de propiciar a evolução mais rá-pida da geologia de petróleo no Brasil. Assim, estaremos construindo uma percepção mais clara de nossas necessidades e fortalecendo a nossa área de atividade, o que trará como conseqüência um volume maior de oportuni-dades de negócios para o país. Um abraço,

Dirceu AbrahãoPresidente da ABGP

Fortalecendo ageologia de petróleo

edit

oria

l

Objetivos da nova

diretoria da ABGP

Participe do Notícias

O Notícias da ABGP aguarda seus comen-tários, sugestões e reserva um espaço para a publicação de artigos científicos. Basta entrar em contato com a ABGP através do e-mail [email protected] ou pelo site www.abgp.com.br

Nova diretoria 2004/2008

Presidente – Dirceu Abrahão, Vice-presidente – Márcio Mello, 1o secretário – Iran Garcia da Costa, 2o secretário – Raul Mosmann, 1o tesoureiro – Juliano Magalhães Macedo, 2o tesoureiro – João Bosco de Araújo, 1o editor – Giovanni Toniatti, 2o editor – Milton Romeu Franke – Relações Externas: Nilo Chagas de Azambuja Filho. Comissão de Ética: Mauro Barbosa, Adali Spadini e Tikae Takaki.

Notícias da ABGP - No 15 - Associação Brasileira dos Geólogos Petroleiros

Page 3: Brasil Round6 - Home - ABGP - Associação Brasileira de ...abgp.com.br/wp-content/uploads/2018/06/noticias_abgp_n15.pdfCamamu-Almada, 11 em Jequitinhonha, 93 no Espírito Santo, 35

Licitação traz áreas para empresas de

diversos portes

www.anp.gov.brBra

sil R

oun

d6

De cara e roupa novas, o Notícias da ABGP está sendo lançado num momento importante para o setor petrolífero brasileiro. Nos dias 17 e 18 de agosto, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) realiza a Sexta Rodada de Licitações de áreas para a exploração e produção de óleo

e gás natural no país. Apesar do resultado pouco expressivo do leilão de 2003, quando foram vendidas 101 das 908 áreas ofertadas, a agência tem uma expectati-va de que as empresas possam ter seus interesses redobrados nesta nova Rodada. “A queda do interesse das companhias tem sido observada em licitações realiza-das em vários países, não só no Brasil. Isto tem muito a ver com a instabilidade do quadro internacional”, ressalta Milton Franke, superintendente de Promoção de Licitações e Defi nição de Blocos da ANP. Para atrair petroleiras de pequeno, médio e grande portes, a agência está oferecendo áreas para todos os gostos, desde bacias terrestres maduras, como o Recôncavo, até blocos em áreas marítimas, em lâminas d`água rasas e profundas, espalhadas por bacias produtoras e de fronteira. Serão 913 blocos, localizados em 12 bacias, totalizando uma área de 202,7 mil km2. Os blocos estão distribuí-dos da seguinte forma: 144 na Foz do Amazonas, 24 no Pará-Maranhão, 49 em Barreirinhas, 141 em Potiguar, 15 em Sergipe-Alagoas, 97 no Recôncavo, 19 em Camamu-Almada, 11 em Jequitinhonha, 93 no Espírito Santo, 35 em Campos, 252 em Santos e 33 em Pelotas. Cerca de 60% das áreas são de novas fronteiras exploratórias. Pela pri-meira vez, a ANP está incluindo na Rodada áreas de águas profundas em Cama-mu-Almada e Pará-Maranhão. Trinta e dois por cento dos blocos estão em regiões maduras em terra – Potiguar, Recôncavo e Espírito Santo – e 7% em áreas de elevado potencial – Santos, Campos, Espírito Santo e Sergipe-Alagoas – áreas próximas de onde ocorreram recentes descobertas de óleo e gás. Segundo Márcio Mello, diretor-presidente da Analytical Solutions, as empresas estão otimistas com a Sexta Rodada. Mas os recentes acontecimentos envolvendo uma decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre a devolu-ção de áreas da Rodada Zero causam apreensão no mercado. “As áreas da Sexta Rodada são extremamente boas. Mas estes impasses atrapalham o processo. Se não fosse isso, a Rodada poderia ser excelente”, salienta. Os contratos com as empresas vencedoras serão assinados até 3 de dezembro.

3

Resumo dasrodadas anteriores

1998 – Início das operações da Agên-cia Nacional de Petróleo (ANP).

1998 – Concessão da Petrobras – Em agosto foram assinados 397 contra-tos de concessão entre a ANP e a Petrobras, conforme o artigo 33 da lei 9.478/97 (Lei do Petróleo).

1999 – Primeira Rodada – Foi um marco da flexibilização do monopólio da União sobre as atividades de explo-ração e produção. Ocorrida em junho, contou com 58 empresas interessa-das, das quais 11 foram vencedoras.

2000 – Segunda Rodada – Consolidou o processo de entrada de novos agen-tes no cenário exploratório brasileiro. Entre as 16 empresas vencedoras, diversas eram médias ou indepen-dentes. Cinco empresas brasileiras se tornaram concessionárias da ANP.

2001 – Terceira Rodada – Seguindo a tendência de reduzir o tamanho dos blocos e oferecer oportunidades a em-presas de todos os portes e perfis, 54 blocos foram ofertados nesta Rodada. Das 26 empresas interessadas, 22 fo-ram vencedoras.

2002 – Quarta Rodada – Apesar da conjuntura desfavorável, nesta rodada, ocorrida em junho, houve 14 empresas vencedoras, incluindo 4 que ainda não possuíam atividade no Brasil.

2003 – Quinta Rodada – Realizada em agosto, esta Rodada trouxe novi-dades. Uma delas é que o Programa Exploratório passou a ser proposto pe-las empresas, como parte das ofertas.

ANP distribui CD sobre 6º Round

Para quem estiver interessado em ad-quirir o CD com o resumo dos trabalhos apresentados no seminário técnico, o caminho mais curto e fácil é a Inter-net. Entre na página do órgão regulador www.anp.gov.br e clique no link Brasil 6o Round. Lá, você fará sua solicitação e a ANP promete enviar o CD com as pales-tras no prazo de uma semana.

Notícias da ABGP - No 15 - Associação Brasileira dos Geólogos Petroleiros

saiba +

A Bacia Potiguar (RN) é uma das áreas incluídas na 6a Rodada de Licitações da ANP

Page 4: Brasil Round6 - Home - ABGP - Associação Brasileira de ...abgp.com.br/wp-content/uploads/2018/06/noticias_abgp_n15.pdfCamamu-Almada, 11 em Jequitinhonha, 93 no Espírito Santo, 35

4

Nos últimos anos, nunca se falou tanto sobre petróleo nos quatro cantos do mundo. As discussões são variadas e incluem desde as-

suntos como preço internacional do combus-tível ao confl ito do Iraque, que tem seus poços disputados pelas maiores nações do planeta. No Brasil, o petróleo tem uma participação crescente no PIB nacional, passando de 2,9% em 1997, ano da abertura do mercado, para 6,8% em 2002. Por estas e outras, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) tem valorizado e apoiado o desenvolvimento do trabalho de geólogos e geofísicos no Brasil, peças impor-tantes para o crescimento das atividades de exploração e produção em território brasilei-ro. A realização do seminário técnico sobre a Sexta Rodada de Licitações, em 23 e 24 de março deste ano, foi uma prova deste com-prometimento da agência com o setor petrolífero nacional. O evento foi uma oportunidade única para que as empresas pudessem apresentar os le-vantamentos de dados mais recentes que estão sendo exe-cutados de norte a sul do Bra-sil. Nesta edição do Notícias da ABGP, serão publicados alguns destes textos apresen-tados durante o seminário téc-nico. Segundo Milton Franke, superintendente de Defi nição de Blocos da ANP, foram mostrados ao público que se reuniu na sede da agência em março cerca de 12 trabalhos técnicos. O crescimento das participações governamentais é indicativo da importância da exploração e produção de petróleo no país. Em 1997, foram recolhidos R$ 190 milhões em royalties. Em 2003, foram repassados R$ 9,4 bilhões em royalties e participação especial para os governos federal, estaduais e municipais. Esse crescimento estimula a ANP a buscar uma participação mais signifi -cativa nos trabalhos de geólogos e geofísicos brasileiros. No processo de concurso público autorizado pelo Governo Federal, a agência conseguiu incluir a contratação de 50 geólo-

gos e geofísicos, que irão conduzir os estudos das bacias nacionais. Atualmente, 31 univer-sidades brasileiras, espalhadas por 16 estados, têm convênios com a ANP. O maior número de projetos está na área de exploração, com 18 programas sendo desenvolvidos em 14 univer-sidades do país, como a UFRJ e a UFF, no Rio, UFRGS, no Rio Grande do Sul, e UFBA, na Bahia. O setor de produção de petróleo conta com 17 projetos. Este programa de apoio ao desenvolvimento de profi ssionais das áreas de geologia e geofísica é denominado de PRH (Programa de Recursos Humanos). De acordo com Franke, a exigência de que os estudos de geologia e geofísica e processamento de dados sejam realizados no país também contribui para o crescimento do número de empregos nestas áreas. Mas, se depender da ANP, as ações não param por

aí. Hoje, a agência trabalha na aquisição de dados de bacias ainda pouco conhe-cidas, como a do Parnaíba, em terra, e Pernambuco-Pa-raíba, no mar. A ANP criou também um grupo para aná-lise de pequenas jazidas de óleo e gás, com objetivo de apresentá-las em oferta de rodadas futuras. Um outro projeto é a criação de cen-tros de excelências junto às universidades, que deverá ser decidido este ano. No momento, está sendo anali-

sada a criação de um centro para estudos de reservatórios carbonáticos e de um centro de excelência na avaliação do potencial explora-tório de bacias. Além disso, a ANP trabalha na pre-paração de futuras rodadas de licitações de áreas de exploração e produção de petróleo. “O planejamento de uma rodada é demorado. As coisas não acontecem de uma hora para outra”, ressalta Franke. Mas a Sétima Rodada de Licitações em 2005 já é aguardada. Esses processos de licitação de blocos, segundo o superintendente, constituem uma boa oportu-nidade de trabalho para geólogos e geofísicos brasileiros.

ANP apóia crescimento de mercado de trabalho para

geólogos e geofísicosBrasil ganha com

parceria entreANP e ABGP

A iniciativa da Associação Brasi-leira de Geólogos de Petróleo

(ABGP) de criar uma publicação vol-tada à comunidade científica é de ex-trema importância para o país. Para que o Brasil possa conhecer melhor seu potencial petrolífero e, a partir daí, estabelecer uma política de ex-ploração de petróleo e gás, é funda-mental a discussão e divulgação de informações geológicas e geofísicas. Neste sentido, a consolidação desta parceria com a ABGP é fundamental. A escolha da Sexta Rodada de Lici-tações da ANP como tema principal desta edição do Notícias da ABGP é a prova disso. A Sexta Rodada de Licita-ções traz algumas novidades: a pos-sibilidade de divisão de blocos, que permite que uma empresa siga sozi-nha na exploração de uma das fontes descobertas, caso não seja interesse de todo o consórcio; e o incentivo à entrada de pequenas empresas no mercado, o que trará um equilíbrio maior no perfil das empresas explo-radoras de petróleo no país. Atualmente, a exploração e a produção passam por um perío-do de grande destaque no Brasil. O petróleo assume uma participação crescente no PIB nacional, passando de 2,9% em 1997 para cerca de 6,8% em 2002. Estas atividades têm um grande futuro em nosso país. Mas, para trilhar este futuro, é preciso que geólogos e geofísicos acreditem que ele existe e que poderá ser alcançado.

John FormanDiretor da ANP Agência Nacional de Petróleo

Outro projeto da ANP é a criação de centros de

excelência junto às universidades

Notícias da ABGP - No 15 - Associação Brasileira dos Geólogos Petroleiros

Page 5: Brasil Round6 - Home - ABGP - Associação Brasileira de ...abgp.com.br/wp-content/uploads/2018/06/noticias_abgp_n15.pdfCamamu-Almada, 11 em Jequitinhonha, 93 no Espírito Santo, 35

5

Em 15 de outubro de 2001, foi cele-brado um contrato entre a Agência Nacional do Petróleo e a Universi-dade Estadual Paulista – UNESP

– para executar um projeto intitulado “In-terpretação e Mapeamento dos Sistemas Pe-trolíferos da Bacia de Santos”. O estudo foi efetuado no Laboratório de Estudos de Bacia – LEBAC, pertencente ao Departamento de Geologia Aplicada – DGA, do Instituto de Geociências e Ciências Exatas – IGCE. O iní-cio efetivo das atividades deu-se em março de 2002, com o recebimento de dados geofísicos e de poços. A Bacia de Santos, com 275.000 km2, está localizada na região sul-sudeste do Brasil, defronte aos estados de Santa Cata-rina, Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro. A integração de várias bases de dados (sísmica, métodos potenciais, poços, geoquímica, etc) visou caracterizar regionalmente o sistema petrolífero da bacia. A base de dados utilizada no estudo consistiu em: a) 71 mil km de linhas sísmicas 2D; b) 57 mil km de levantamento gravimétrico; c) 225 mil km de levantamen-to magnetométrico, cuja porção terrestre foi cedida pela CPRM; d) 7 cenas inteiras do sa-télite Landsat TM7; e) 145 poços, sendo 103 localizados na Bacia de Santos, 39 na Bacia de Campos e 3 na de Pelotas. A seção Rifte da Bacia constitui o principal gerador de hidrocarbonetos, fonte de alimentação para os reservatórios, tanto da

própria seção como dos sobrejacentes. Análi-ses geoquímicas de óleos recuperados em tes-tes de formação e de produção demonstram a presença predominante de óleos de origem lacustre salina, porém com pequena contri-buição marinha. Na Bacia de Santos, foram reconhecidos dois sistemas petrolíferos – Ita-jaí-Açu/IlhaBela e Guaratiba-Guarujá – e cin-co plays – Guarujá, IlhaBela, Santos/Juréia, Marambaia e Rifte. Experimentos e análises de dados de maturação, geração e expulsão de hidro-carbonetos foram realizados para toda a ba-cia, com o intuito de estimar seu potencial ge-rador. Os resultados (P50), em termos de óleo e gás migrados, forneceram 3.71E+5 MMbbls e 2.85E+8 MMcf, respectivamente. A análise de favorabilidade, pelo método bayesiano, foi importante na tentativa de selecionar as melhores áreas de ocorrên-cia de hidrocarbonetos, conforme as caracte-rísticas intrínsecas de cada play nos sistemas petrolíferos da bacia. Os resultados obtidos demonstram coerência com os campos já des-cobertos e apontam para áreas que ainda não foram testadas, ampliando os horizontes ex-ploratórios na Bacia de Santos.

* Lebac/UNESP - Rio Claro - SP

Interpretação e mapeamentodos sistemas petrolíferos da

Bacia de Santos

[email protected]://ns.rc.unesp/igce/aplicada/lebac.html

* Chang, Hung KiangBrasil 6a Rodada

2004 – Update

A aquisição de dados sísmicos massivos através dos programas

da WesternGeco – Brazil 1999/2000 produziu um grande impacto em todas as áreas relacionadas à ex-ploração e produção da indústria pe-trolífera em águas profundas. Estes programas especulativos de sísmica moderna 2D e 3D trouxeram como conseqüência um aumento sensí-vel na exploração offshore, através também das modernas tecnologias de processamento e interpretação sísmica. As operações de sísmica marinha também causaram um au-mento na sensibilidade do meio am-biente relativo a todas as atividades em águas profundas que são sempre monitoradas para seu possível efeito sobre o equilíbrio ecológico. Na costa leste do Brasil, onde as bacias de maior prospecti-vidade estão situadas, a Western-Geco realizou em 1999/2000 um trabalho de sísmica 3D especula-tiva no norte da Bacia de Campos, contribuindo para as descobertas dos campos de Jubarte, Cachalote e Baleia Branca. Em sísmica de 2D, o maior levantamento especulativo regional em escala mundial também foi efetuado através do programa Brasil 1999/2000 pelo consórcio WesternnGeco/TGS Nopec. A inter-pretação destes dados mapeou, com alta resolução de imagem, a estrati-grafia dos reservatórios turbidíticos produtores de petróleo e permitiu a melhor compreensão da arquitetura das estruturas salíferas da costa leste. Abaixo dos domos salinos, as técnicas de processamento em PSTM/PSDM permitiram a imagem do syn-rift e das relações entre as seqüências lacustrinas abaixo do sal e das seqüências transicionais e de mar aberto acima do sal. O mapea-mento moderno em águas profundas permitiu, assim, o reconhecimento preciso de novos reservatórios e vi-são regional da prospectividade em águas profundas. Roberto FainsteinNew Ventures Brazil 99/2000 Program

Chris AndersonMarine Marnager WesternGeco

Notícias da ABGP - No 15 - Associação Brasileira dos Geólogos Petroleiros

saiba +

Imagem de Guarujá/Guaratiba, na Bacia de Santos

Page 6: Brasil Round6 - Home - ABGP - Associação Brasileira de ...abgp.com.br/wp-content/uploads/2018/06/noticias_abgp_n15.pdfCamamu-Almada, 11 em Jequitinhonha, 93 no Espírito Santo, 35

6

Arcabouço Legal para existência desta Co-ordenação na ANP: Art. 8, inciso IX da Lei do Petróleo (9478/97)“fazer cumprir as boas práticas de conserva-ção e uso racional do petróleo, dos derivados e do gás natural e de preservação do meio ambiente”

Atribuições da Coordenação de Meio Am-biente:• Harmonização e coordenação dos esforços internos voltados para as questões ambientais da ANP• Desenvolvimento de diretrizes para a agên-cia no que diz respeito aos aspectos ambien-tais que têm relações diretas com as decisões/atuações desta como órgão regulador do setor petróleo e gás• Desenvolvimento de indicadores que pos-sam apoiar a agência na tomada de decisões• Coordenar internamente e articular com os agentes governamentais e econômicos no que se refere a questões ambientais pertinentes às atividades da agência• Acompanhar o desenvolvimento científi co e tecnológico que possa infl uenciar as ações regulatórias da ANP

Como não é um regulador da área ambien-tal, possui as seguintes ferramentas de atu-ação preventiva:Contrato de concessão:“O Concessionário adotará, por sua conta e risco, todas as medidas necessárias para a conservação dos reservatórios e de outros recursos naturais, e para a proteção do ar, do solo e da água de superfície ou de subsuperfí-cie, sujeitando-se à legislação e à regulamen-tação brasileiras sobre meio ambiente e, na sua ausência ou lacuna, adotando as melhores práticas da indústria do petróleo a respeito”.“O Concessionário também zelará para que as operações não ocasionem quaisquer danos ou perdas que afetem outras atividades econômi-cas ou culturais na área de concessão”.“O Concessionário enviará, sempre que soli-citado pela ANP, cópia dos estudos efetuados visando obtenção das licenças ambientais”.

“O Concessionário informará imediatamente à ANP e às autoridades estaduais e municipais competentes a ocorrência de qualquer derra-mamento ou perda de petróleo ou gás natural, bem como as medidas já tomadas para enfren-tar o problema”.Gestão dos Programas Exploratórios Míni-mos (PEM)Licenças ambientais são exigidas antes do iní-cio das atividades previstas. Sem licença, não há abatimento no PEM.Gestão dos Programas Anuais de Trabalho e Orçamento (PAT)Acompanhamento do licenciamento das ati-vidades.Programa de segurança operacional de ins-talações: regulação e fi scalização (em anda-mento)Segurança Operacional diretamente relacio-nada à proteção ambiental.Portarias específi cas• Portaria 114/2001: Defi ne procedimentos a serem adotados para devolução de áreas de concessão na fase de exploração, incluindo orientações para recuperação ambiental das áreas, desativação de instalações e reversão e alienação de bens. Exige a apresentação de um relatório de devolução acompanhado de Laudo de Auditoria Ambiental emitido por auditor independente• Portaria 025/2002: Regulamenta os procedi-mentos a serem adotados para o abandono de poços de petróleo e/ou gás, de forma a asse-gurar o perfeito isolamento dos reservatórios, evitando migração de fl uidos para o solo, aqüí-feros e o fundo do mar• Portaria 003/2003: Estabelece procedimen-tos para comunicação de incidentes com libe-ração acidental de poluentes (antiga 014/2000, modifi cada para atender a Lei 9.966/00) Portaria em elaboração: Desativação de insta-lações e devolução de áreas de concessão na fase de produção

Coordenação de meio ambiente atuando na

área de licitações

saiba +www.anp.gov.br

*Coordenação de Meio Ambiente - ANP

* João Carlos Tavares

Interação da ANP com demais órgãos de governo da área

ambiental:

• Contato com Ibama

Definição e implementação de

procedimentos e ferramentas

para o acompanhamento do pro-

cesso de licenciamento ambien-

tal dos empreendimentos do se-

tor petróleo e gás em tramitação

no Ibama.

Ibama assessora a ANP em as-

suntos relacionados com a prote-

ção ambiental.

ANP assessora o Ibama em as-

suntos relacionados à indústria.

• Contato com OEMAS

Apresentação prévia dos blocos

terrestres a serem licitados.

Conhecimento da dinâmica do

processo de licenciamento.

Sistematização do processo de

licenciamento nos estados.

• Convênio com DPC

Perícia de instalações de produ-

ção marítima.

Perícia de navios petroleiros.

Monitoramento e controle do tráfego

marítimo (áreas de exclusão, derra-

mamento de óleo no mar, etc).

Guia para o licenciamento ambiental das atividades de

petróleo e gás

Editado pelo IBAMA, o Guia tem como objetivos principais orientar a elaboração de estudos ambientais adequados às exigências do licenciamento ambiental e identificar áreas da costa brasileira onde a vulnerabilidade dos recursos ambien-tais é maior.

http://www.ibama.org.bronde encontrar

Notícias da ABGP - No 15 - Associação Brasileira dos Geólogos Petroleiros

Page 7: Brasil Round6 - Home - ABGP - Associação Brasileira de ...abgp.com.br/wp-content/uploads/2018/06/noticias_abgp_n15.pdfCamamu-Almada, 11 em Jequitinhonha, 93 no Espírito Santo, 35

7

ABacia de Camamu-Almada está localizada no nordeste do Brasil, ao longo da margem continental, entre os paralelos 12°30` e 14°30`,

aproximadamente, compreendendo uma área de cerca de 23.000 km2 (sendo 3.000 km2 em terra). Na execução dos estudos, a maior par-te do esforço exploratório foi concentrada na região da plataforma continental. Mais de 70 poços foram perfurados em terra e na região de águas rasas, enquanto somente 3 poços foram perfurados na região de águas profun-das. Tais esforços resultaram na descoberta de duas acumulações de hidrocarbonetos, na por-ção norte da parte onshore da bacia, sendo um campo de gás (Morro do Barro) e um campo de óleo e gás (Jiribatuba), duas acumulações subcomerciais de óleo e gás na porção central da área de plataforma e um campo de gás na porção centro norte na área da plataforma. A análise integrada detalhada de um banco de dados contendo informações oriun-das de dados sísmicos, gravimétricos, magne-tométricos e de poços mostrou que o arcabou-ço tectônico da bacia é caracterizado por uma série de horsts e grabens limitados por falhas normais de direção NE-SW, delineando blo-cos escalonados com mergulho predominante para nordeste, e estruturas transversais NW-SE interpretadas como zonas de acomodação. A interação destes elementos estruturais gerou uma série de plataformas estruturais e sub-ba-cias restritas, que controlaram a sedimentação sin-rifte e a distribuição de rochas fonte e re-servatório. Dados de geoquímica denotam a presença de rochas fonte, lacustres, ricas em matéria orgânica nas formações Morro do Barro e Rio de Contas, depositadas durante a fase rifte (Neocomiano/Barremiano). Apesar disso, dados de biomarcadores indicam que a porção basal da Formação Morro do Barro é a única fonte das acumulações de hidrocarbone-tos descobertas até o momento. Técnicas avançadas de modelagem quantitativa multidimensional revelaram que a principal fase de geração de petróleo das

rochas fonte da Formação Morro do Barro ocorreu até o fi nal da fase rifte (Barremiano ao Aptiano), enquanto a geração de petróleo a partir das rochas fonte potenciais da For-mação Rio de Contas ocorreu até o Paleo-ceno. As falhas normais, que colocaram em contato rochas fonte da Formação Morro do Barro com os arenitos da Formação Sergi, desempenharam um papel importante para o preenchimento das trapas. A modelagem de migração de petróleo previu que as vias prin-cipais de migração, áreas de drenagem e acu-mulações de óleo e gás encontram-se ao longo da Formação Sergi, a rocha carreadora prin-cipal da bacia (imagem abaixo). Modelagens probabilísticas que levaram em consideração as incertezas relacionadas aos elementos e proces-sos do sistema petrolífero permitiram uma es-timativa dos volumes de óleo e gás migrados. Assim, assumindo-se uma probabilidade de 50%, os volumes de óleo e gás migrados são, respectivamente, 41x109 bbl e 2,8x1012 m3.Agradecemos à Agência Nacional do Petróleo (ANP) pelo fi nanciamento e pela permissão para apresentar estes resultados.

Ricardo [email protected]

Análise e Modelagem daBacia de Camamu-Almada

* Ricardo Perez Bedregal, Ademilson Fagundes Brito, Feliz Thadeu Teixeira Gonçalves, Juliani Kuchle, Elio Perez, Christian Horácio Niño Guiza e Luiz Landau

Banco de Dados de Exploração e

Produção - BDEP

Como decorrência da publicação da Lei 9.478/97, que atribui à

ANP a responsabilidade pela orga-nização, administração, manutenção e disponibilização dos dados gera-dos pelas atividades de exploração e produção de petróleo no Brasil, a agência, através da sua Superinten-dência de Gestão de Informações e Dados Técnicos – SDT, concebeu e implementou o Banco de Dados de Exploração e Produção - BDEP, inau-gurado em 29 de maio de 2000. O BDEP armazena e disponibiliza dados geofísicos (ae-rogeofísicos, sísmicos) de poços, batimétricos e culturais obtidos pela indústria do petróleo nas bacias se-dimentares brasileiras, contando com um acervo de dados sísmicos de mais de 10,02 TB (300 fitas) Pós-Empilhamento, 1.649,89 TB (168.949 fitas) de dados Pré-Empilhamento, 233 programas de métodos poten-ciais e 21.280 dados de poços car-regados, entre outros. O BDEP possui dezoito usuários associados e conta com moderno sistema de administração de dados, que propicia rapidez de acesso à base de dados, seguran-ça, controle, sigilo e confiabilidade, ocupando área mais de 1.100m2, in-cluindo sala de usuários, arquivo de fitas, CPD e administração.

Luiz Sguissadi do CarmoSuperintendente de gestão deinformações e dados técnicos - SDT

http://www.bdep.gov.br

Diagrama tridimensional mostrando geometria da Formação Sergi, caminhos de migração (linhas verdes), limites das áre-as de drenagem (linhas vermelhas), e acumulações de óleos (manchas verdes) previstas pela modelagem de migração de fluxo de fluidos na Bacia de Camamu-Almada.

Linhas sísmicasna Bacia Potiguar

A GAIA, juntamente com a Fugro Robertson, realizou em 2003 o reprocessamento mul-ticliente de 2.250 km de linhas sísmicas 2D terrestres na Bacia Potiguar. O projeto, cobrindo vários blocos ofertados na Sexta Rodada da ANP, tem como objetivo melho-rar a definição do sistema de falhamento raso, do padrão de reflexão dos carbona-tos e do embasamento.

Gilberto Prates - Tel.: 21 [email protected]

Notícias da ABGP - No 15 - Associação Brasileira dos Geólogos Petroleiros

*GIMAB/LAB2M/COPPE/UFRJ

saiba +

saiba +

saiba +

Page 8: Brasil Round6 - Home - ABGP - Associação Brasileira de ...abgp.com.br/wp-content/uploads/2018/06/noticias_abgp_n15.pdfCamamu-Almada, 11 em Jequitinhonha, 93 no Espírito Santo, 35

8

Aspectos e sensibilidades ambientais nos setores terrestres ofertados no estado do

Espírito Santo

Oestudo abrange municípios do litoral norte do Espírito San-to – Conceição da Barra, São Mateus, Jaguaré, Linhares e Aracruz – e faz um levantamento sobre as características po-

pulacionais, a infra-estrutura, as atividades econômicas dominantes, os principais ecossistemas, os impactos ambientais e as unidades de conservação da região. O objetivo do estudo é verifi car a inclusão de novas áreas e a manutenção ou exclusão das propostas para oferta de blocos para a Sexta Rodada de Licitações.Andrea Rocha AlegroInstituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos – IEMA

www.iema.es.gov.brsaiba +

Dados magnéticos e gravimétricos.

Airborne Surveys, o trabalho consiste no levantamento de da-dos magnéticos e gravimétricos de alta resolução, feito de dentro de aeronaves. Foram mais de 1 milhão de quilômetros voados sobre as bacias do Foz do Ama-zonas, Pará-Maranhão, Barreiri-nhas, Bahia Sul, Espírito Santo, Campos, Santos e Pelotas.

Atividades E&P noestado da Bahia

A apresentação detalhou o sistema de licenciamento am-biental do estado da Bahia, com destaque para o licencia-mento de poços exploratórios.

Francisco BritoAssessor Técnico do Centro deRecursos Ambientais (CRA), órgão executor da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do estado da Bahia

Aspectos ambientais esensibilidades de extração,

beneficiamento edistribuição de derivados

de petróleo noestado do Ceará

A apresentação expõe os impac-tos e riscos nos setores maríti-mos e terrestres da região, deta-lha o procedimento para licenças individualizadas para novos po-ços e faz uma descrição da situa-ção atual do campo de produção da Fazenda Belém. Além disso, inclui os estudos exigidos para o armazenamento e a distribuição de derivados de petróleo.

SEMACESuperintendência Estadual do Meio Ambiente

http://www.semace.ce.gov.br

Aspectos e sensibilidade ambientais nos setores terrestresofertados no estado do Rio Grande do Norte

A palestra apresentou um resumo sobre a evolução da conformação geológica da Bacia Potiguar, apontando alguns aspectos inerentes aos recursos hídricos superficiais e subterrâneos, atentando sobre os riscos sócio-ambientais associados á exploração petrolífera na região, tendo por base as atividades acompanhadas pelo licenciamento ambiental.Eugenio Marcos Soares CunhaDiretor Geral do Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente - IDEMA

. . .

. . .

No 15 - julho/agosto 2004 O Notícias da ABGP é uma publicação da Associação Brasileira de Geólogos de Petróleo www.abgp.com.br • Diretoria: Presidente – Dirceu Abrahão, Vice-presidente – Márcio Mello, 1o secretário – Iran Garcia da Costa, 2

15 - julho/agosto 2004 O Notícias da ABGP é uma publicação da Associação Brasileira de Geólogos de Petróleo www.abgp.com.br • Diretoria: Presidente – Dirceu Abrahão, Vice-presidente – Márcio secretário – Iran Garcia da Costa, 2

15 - julho/agosto 2004 O Notícias da ABGP é uma publicação da Associação Brasileira de Geólogos de Petróleo www.abgp.com.br • Diretoria: Presidente – Dirceu Abrahão, Vice-presidente – Márcio o secretário – Raul Mosmann, 1o tesoureiro – Juliano Magalhães Macedo, 2o tesoureiro – João Bosco de Araújo, 1o editor – Giovanni Toniatti, 2

15 - julho/agosto 2004 O Notícias da ABGP é uma publicação da Associação Brasileira de Geólogos de Petróleo www.abgp.com.br • Diretoria: Presidente – Dirceu Abrahão, Vice-presidente – Márcio editor – Giovanni Toniatti, 2

15 - julho/agosto 2004 O Notícias da ABGP é uma publicação da Associação Brasileira de Geólogos de Petróleo www.abgp.com.br • Diretoria: Presidente – Dirceu Abrahão, Vice-presidente – Márcio o editor – Milton

Romeu Franke. Relações Externas: Nilo Chagas de Azambuja Filho. Comissão de Ética: Mauro Barbosa, Adali Spadini e Tikae Takaki • Coordenação, edição e redação: Saber Viver Comunicação 21 2544 Mello, 1Romeu Franke. Relações Externas: Nilo Chagas de Azambuja Filho. Comissão de Ética: Mauro Barbosa, Adali Spadini e Tikae Takaki • Coordenação, edição e redação: Saber Viver Comunicação 21 2544 Mello, 1 secretário – Iran Garcia da Costa, 2Romeu Franke. Relações Externas: Nilo Chagas de Azambuja Filho. Comissão de Ética: Mauro Barbosa, Adali Spadini e Tikae Takaki • Coordenação, edição e redação: Saber Viver Comunicação 21 2544

secretário – Iran Garcia da Costa, 2 secretário – Raul Mosmann, 1Romeu Franke. Relações Externas: Nilo Chagas de Azambuja Filho. Comissão de Ética: Mauro Barbosa, Adali Spadini e Tikae Takaki • Coordenação, edição e redação: Saber Viver Comunicação 21 2544

secretário – Raul Mosmann, 1 tesoureiro – Juliano Magalhães Macedo, 2Romeu Franke. Relações Externas: Nilo Chagas de Azambuja Filho. Comissão de Ética: Mauro Barbosa, Adali Spadini e Tikae Takaki • Coordenação, edição e redação: Saber Viver Comunicação 21 2544

tesoureiro – Juliano Magalhães Macedo, 2 tesoureiro – João Bosco de Araújo, 1Romeu Franke. Relações Externas: Nilo Chagas de Azambuja Filho. Comissão de Ética: Mauro Barbosa, Adali Spadini e Tikae Takaki • Coordenação, edição e redação: Saber Viver Comunicação 21 2544

tesoureiro – João Bosco de Araújo, 1 editor – Giovanni Toniatti, 2Romeu Franke. Relações Externas: Nilo Chagas de Azambuja Filho. Comissão de Ética: Mauro Barbosa, Adali Spadini e Tikae Takaki • Coordenação, edição e redação: Saber Viver Comunicação 21 2544

editor – Giovanni Toniatti, 2

5345 • Reportagem: Cláudia Costa • Fotos: Alex Ferro (ag. Pedra Viva) • Revisão Lingüística: Leonor Werneck • Arte e Programação Visual: Mauricio Rodrigues • Impressão: MCE Gráfica e Editora.Romeu Franke. Relações Externas: Nilo Chagas de Azambuja Filho. Comissão de Ética: Mauro Barbosa, Adali Spadini e Tikae Takaki • Coordenação, edição e redação: Saber Viver Comunicação 21 2544 5345 • Reportagem: Cláudia Costa • Fotos: Alex Ferro (ag. Pedra Viva) • Revisão Lingüística: Leonor Werneck • Arte e Programação Visual: Mauricio Rodrigues • Impressão: MCE Gráfica e Editora.Romeu Franke. Relações Externas: Nilo Chagas de Azambuja Filho. Comissão de Ética: Mauro Barbosa, Adali Spadini e Tikae Takaki • Coordenação, edição e redação: Saber Viver Comunicação 21 2544

saiba +

Imagem corresponde ao trecho deBarra Seca até o Riacho (ES)

Ecossistemas: Estuário Restinga e Ba-nhados (área do Delta do Rio Doce), de elevada importância para quelônios.Inclui área da reserva Biológica de Comboios, proximidade com reserva Indígena e existência de pequenas co-munidades pesqueiras tradicionais.

Ameaças: Alta pressão antrópica e pro-blemas de drenagem.