Bovino Corte 2009 10

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    ESTADO DO PARAN

    SECRETARIA DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTODEPARTAMENTO DE ECONOMIA RURAL

    ANLISE DA CONJUNTURA AGROPECURIA

    SAFRA 2009/2010

    BOVINOCULTURA DE CORTE

    Mdico V!"i#$"io Ad%io Ri&i"o Bo"'(Mdico V!"i#$"io F$&io Pi)o!o M**+d"i

    O,!,&"o d 200-

    1 PANORAMA MUNDIAL

    Em uma anlise do panorama atravs da Tabela 1, a seguir, observa-se que

    a tendncia de reduo do rebanho mundial verificada at !!" deve se confirmar

    tambm em !!#$

    %ara !!#, segundo as estimativas do &'()1, o efetivo que situava-se em

    1,!" bilho de cabeas em !!!, para !!# dever ficar em torno de #** milh+es de

    cabeas$

    Este decrscimo tem vrias causas entre elas as estiagens prolongadas dos

    ltimos anos na )rgentina e )ustrlia$

    o vi.inho platino, grandes e/tens+es de pastagens foram substitu0das,

    principalmente pelas lavouras de soa$

    1 (epartamento de )gricultura dos Estados &nidos 2United States Department of Agriculture3 &'()4

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    T)5E6) 1 3 7&(8 3 9E5):8 (E ;)(8 58 ) !!#, E7 7=6:)9E' (E ?)5E@)'

    8 5rasil, que em !!A registrou os mais altos 0ndices de abate de fmeas

    em funo do ciclo pecurio de alta iniciado em ulho !!*, dever apresentar um

    acrscimo em !!#$

    %a0ses como a 9ssia e &crBnia vm apresentando redu+es em seus

    rebanhos, tendo como principal causa as condi+es climticas adversas e os

    elevados custos de produo$

    'egundo a imprensa, a ?hina vem apresentando aumento do rebanho mas

    a produo direcionada ao mercado interno$

    8bserva-se que mais de A!C do rebanho est concentrado nas mos de

    quatro pa0sesD ndia, 5rasil, ?hina e E&)$ 8utro bloco que chama ateno o

    7ercosul onde o somatFrio dos respectivos pa0ses atinge >C do efetivo mundial$

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    11 PRODU78O MUNDIAL DE CARNE BOVINA

    ?onforme se observa na Tabela , a produo mundial vem apresentando

    aumentos sucessivos a partir de !!1 at !!A, com pequenos decrscimos nos

    ltimos G anos$ %ara !!#, segundo os analistas de mercado, esta tem como causa

    os refle/os da reduo de consumo, esperada devido H crise financeira, ocorrida em

    setembro de !!"$

    T)5E6) 3 7&(8 3 %98(&@I8 (E ?)9E 58 ) !!#

    a mesma Tabela, Estados &nidos, 5rasil e &nio Europia, so os

    principais produtores individuais, embora no detentores dos maiores rebanhos$

    8s Estados &nidos, classificados na JK posio quanto ao efetivo bovino, em

    funo da sua alta ta/a de desfrute ocupam o 1L lugar quanto H produo de carne

    bovina mundial$

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    12 EPORTA78O MUNDIAL DE CARNE BOVINA

    8 rol dos maiores e/portadores de carne bovina est listado na Tabela G$

    T)5E6) G 3 7&(8 3 EM%89T)@I8 (E ?)9E 58 ) !!#

    ?onforme se observa na Tabela G, os Estados &nidos, at !!G, e/portavam

    um volume superior a 1 milho de toneladas$ (evido H ocorrncia de casos de

    Encefalopatia Espongiforme 5ovina 3 5'E2(oena da

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    16 MERCOSUL

    Este bloco representa um volume significativo nas e/porta+es de carne

    bovina$

    ) )rgentina detentora de grande prest0gio no mercado da &nio Europia

    2&E4 porm, vem perdendo espao desde 1#"!$ o fim da dcada de "! e in0cio de

    #!, significativas reas de pastagens cederam lugar ao plantio de gros,

    principalmente soa$ este per0odo tambm foram registrados os maiores 0ndices de

    abates de fmeas entre vacas e novilhas$

    ) agricultura, sobretudo a soa, tem invadido os pampas midos, reas defertilidade e/cepcional, antes voltada a criao de gado$ 8s argentinos tinham um

    custo bai/0ssimo por causa desta rea$

    'egundo Oos ! anos$ )

    seca arrasou as pastagens e as lavouras de soa, principal gro cultivado no pa0s$) 'ecretaria da )gricultura da )rgentina divulgou um relatFrio que aponta

    que a produo de carne bovina despencar de G,11 milh+es de toneladas este ano

    para ,A* milh+es em !1!$ 'e isso de fato acontecer, o pa0s dever passar de

    e/portador para importador$

    ) e/pectativa de que devero importar carne barata do 5rasil para

    abastecer a demanda domstica e dei/ar a produo prFpria para suprir o mercado

    e/terno$

    T)5E6) J 3 7E9?8'&6 3 9E5):8 58 ) !!#

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    os ltimos trs anos, grandes frigor0ficos brasileiros como Priboi e 7arfrig,

    adquiriram plantas industriais na )rgentina, &ruguai e %araguai$ Estas tm como

    pano de fundo a tentativa de aumentar a participao no mercado internacional$

    Q a procura de espao, principalmente no mercado europeu, onde a

    )rgentina e o &ruguai desfrutam de grande prest0gio$

    ?ota :iltonassim denominadas inicialmente pela 8rgani.ao 7undial de

    ?omrcio 287?4 porque eram carnes destinadas H rede de :otis :ilton 3 so

    originrias de novilhos precoces e com qualidade e/cepcional$ )tualmente, outros

    estabelecimentos como hotis e restaurantes de 1K linha, principalmente locali.ados

    em pa0ses da &nio Europia, demandam este produto$

    (ado ao prest0gio da carne bovina argentina, das *! mil toneladas de carne

    ?ota :ilton para o mundo, a )rgentina responde por " mil toneladas, o &ruguai 1"

    mil toneladas e o 5rasil apenas 1! mil toneladas$

    ) principal vantagem da ?ota :ilton o preo praticado para a mesma, via

    de regra, quatro ve.es superior ao da mdia do mercado, alm de go.ar de uma

    srie de facilidades quanto a ta/as alfandegrias unto H &nio Europia$

    8 %araguai, com um rebanho de apro/imadamente 1!,> milh+es de

    cabeas, vem apresentando uma melhora gentica significativa em seu plantel$ )

    e/emplo do 5rasil, a raa nelore a predominante nas pastagens do %araguai$ )s

    e/porta+es, que em !!! situavam-se em >" mil toneladas, fecharam o ano de

    !!" em #!$!!! toneladas, significando um aumento de quase >!!C $

    8 &ruguai, com um rebanho de, apro/imadamente, 11,*A milh+es de

    cabeas estimadas para !!#, disp+e de uma das pecurias mais desenvolvidas do

    mundo$ (evido a suas caracter0sticas de clima, topografia e fertilidade, apresentabai/os custos de produo$ )s e/porta+es que segundo a 'ecretaria da )gricultura

    ;anaderia e %esca ficaram prF/imas de &'R 1,> bilh+es para !!#, com a menor

    e/portao brasileira, a estimativa ultrapassar este patamar$

    ) proposta de que no futuro as e/porta+es seam feitas em bloco, abrindo

    assim maior poder de negociao$ Estreitar ainda mais os laos de unio para

    e/ecuo de pol0ticas de sanidade animal que englobem 5ol0via e %eru$

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    2 CENRIO NACIONAL

    8 ?enso )gropecurio de !!A, de fato confirmou as previs+es de queda do

    rebanho nacional, em funo do abate indiscriminado de fmeas$ 8 efetivo bovino

    que at ento era estimado em !> milh+es de cabeas indicou um nmero de

    1A#$#!!$!J# cabeas, segundo o =5;EG, significando, uma reduo de,

    apro/imadamente, 1*,>C$

    T)5E6) > 3 9E5):8' 58# 1$*"J$J*J 1$#1$1#" $!J*$1"J $1J$1A#

    AM 1$1#*$!** 1$AA$!*A 1$GA*$GGA 1$J#$AG1 1$A*$!#>

    RR >>J$A>1 >*$>1A A!1$AA1 AG>$>!" A*J$>"

    PA 1$AG$G*A 1$"11$> 1G$JG*$*!" 1J$!*G$G1" 1>$!G>$##J

    AP >#$*"> A!$1>1 A$*G A>$A>* A#$A"*

    TO A$1JA$G!G A$!#G$11" A$1*J$>! A$G>G$"AA A$A1$A11

    NORDESTE 2;/=4=/$A*> A$!""$A>

    PI 1$A!>$AAG 1$>#J$*!" 1$A!*$AJ 1$AG1$#J! 1$A*1$*G1

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    C/OESTE ;=/199/-90 ;6/=;0/;64 ;1/6-0/9=1 ;1/1;2/;6< ;1/4;=/;--

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    BRASIL 1=;/0;;/

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    ltimos dois anos, contribuindo assim para uma reduo no abate de fmeas$

    a mesma Tabela >, a e/panso maior continua sendo em !!" em relao

    a !!!, para 9ondUnia foi um aumento de J1,G>C no mesmo per0odo, no 7aranho

    de GJ,A>C, no %ar o aumento foi de A#,J#C$

    Estes nmeros confirmam que de fato a pecuria de corte est sempre a

    procura de terras mais baratas e aumento da escala$

    a mesma Tabela >, os estados que apresentaram menos reduo nos seus

    efetivos foramD 'o %aulo, 9io ;rande do 'ul e 7ato ;rosso do 'ul$

    21 FRIGOR?FICOS

    8 que tem chamado ateno neste ano so as grandes fus+es,

    incorpora+es entre os grandes grupos de frigor0ficos$ Em 1J!#!!#, a 7)9P9=;,

    criada em !!!, adquiriu a 'E)9), brao de frangos e su0nos da americana

    ?)9;=66$ o dia 1A!#!!#, a O5' 3 Priboi, a maior empresa bovina do 5rasil e

    do mundo, tornou-se o maior grupo de prote0nas animais do planeta com a

    incorporao do frigor0fico 5E9T= e a compra da americana %=6;9=7' %9=(E, dos

    E&), com foco em aves$

    ?om estas negocia+es, o O5' 3 P9=58= e 7)9P9=;, passam a

    representar G!C do abate nacional e quase *!C das e/porta+es$

    &m dos efeitos da concentrao no mercado e/terno que as empresas

    brasileiras devero ter maior poder de barganha na hora de vender a carne$

    ) distribuio mundial da O5'-P9=58= no mundo se d da seguinte formaD Estados &nidosD 1G unidades de bovinos, GJ de aves, G de su0nos, 1 de ovino,

    1 curtume e 11 confinamentosV

    o 7/icoD G unidades de avesV

    5rasilD G# unidades de bovinos, 1 curtumes, * de lcteos e 1 confinamentoV

    %araguaiD 1 unidade de bovinosV

    &ruguaiD 1 unidade de bovinosV

    )rgentinaD A unidades de bovinosV

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    )ustrliaD 1! unidades de bovinos, ovinos, su0nos e > confinamentosV

    EuropaD " unidades de bovinos e confinamentosV

    8 segundo maior grupo no setor o 7arfrig com G# unidades de bovinos no

    5rasil, 1 unidades de couros, * de lcteos, 1> de aves e uma de cordeiros, alm

    destas, conta com unidades no &ruguai, ?hile, )rgentina e Europa$

    &ma campanha deflagrada no ano passado pela )ssociao dos

    Pa.endeiros 29-?alf &')4 contribuiu de forma significativa para convencer a (iviso

    )ntitruste do (epartamento de Oustia dos Estados &nidos a vetar a compra da

    ational 5eef pela O5'-Priboi, que se viu forada a desistir do negFcio em fevereiro

    de !!#$

    ) associao angariou apoio pol0tico para a causa dos pecuaristas

    mobili.ando senadores e autoridades nos estados em que o O5' atua, para ampliar

    a presso com a finalidade de que a (iviso )ntitruste impusesse limites ao avano

    do O5', no mercado de carne bovina, que bastante concentrado nos E&)$

    o 5rasil, em fevereiro de !!> foi reali.ada uma reunio em 'o Oos do

    9io %reto-'%, com a presena da maioria dos frigor0ficos, tendo como obetivo a

    reduo dos preos da arroba do boi$ 8 argumento dos frigor0ficos era de que o

    cBmbio estava muito desfavoravel e no tinha como remunerar os produtores os

    9RA,!!arroba$ )pFs a reunio, os preos recuaram para 9R >>,!!arroba e o

    ?onselho )dministrativo de (efesa EconUmica 2?)(E4 abriu um processo de defesa

    dos pecuaristas brasileiros$

    Enfim, e/iste uma preocupao quanto a estas concentra+es no setor

    industrial, o que poder vir a diminuir o poder de barganha do produtor$

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    22 COURO

    Q um subproduto do boi, de suma importBncia para a indstria caladista e

    outros artefatos, bem como para a indstria automobil0stica 2revestimento de

    assentos4 e moveleiras 2assentos4$

    8 couro,apFs o processamento nos curtumes, tem um peso significativo nas

    e/porta+es, alm de atender as vrias indstrias processadoras$

    )s e/porta+es brasileiras de carne bovina, em !!", foram da ordem de

    &'R >,G bilh+es, e as de couro bovino perfi.eram um total de &'R 1,# bilh+es$ Em

    consequncia da crise financeira, ambas vem registrando quedas significativas$ (e

    aneiro at ulho deste ano, o volume de vendas dos curtumes brasileiros ao e/terior

    caiu >C em relao a igual per0odo do ano anterior$

    221 EPORTA7@ES BRASILEIRAS DE COURO

    (e acordo com o =5;E, o 5rasil o maior e/portador mundial de couro, com

    um rebanho de apro/imadamente 1*! milh+es de bovinos em !!" e estimativa

    para 1*G milh+es para !!#$ ?om nmero de cabeas abatidas em !!" de G#,>

    milh+es e com estimativa para !!# de J! milh+es$ ) ndia, que possui o maior

    rebanho mundial, com "1, milh+es de cabeas, no tem obetivo comercialV devido

    as quest+es religiosas, as ta/as de desfrute e abate de carne so e/tremamente

    bai/as, no despontando como grande e/portador de couro$ 'F a guisa de e/emplo,

    em !!", segundo o &'(), enquanto a ta/a de abate no 5rasil era de GC, na ndiaera de apenas #C$

    8s principais importadores de couro do 5rasil soD ?hina, :ong Wong, =tlia,

    )lemanha e Prana$ a ?hina, a principal destinao para indstria caladista

    enquanto que nos pa0ses europeus o couro destinado H indstria automobil0stica e

    moveleira$ 'egundo o centro das indstrias de curtumes do 5rasil 2?=?54, com base

    no balano da 'ecretaria do ?omrcio E/terior 2'E?EM4 do 7inistrio de

    (esenvolvimento, =ndstria e ?omrcio E/terior 27(=?4, nos primeiros J meses

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    deste ano foi registrado um aumento de embarques de couro semi-acabados e

    acabados de maior valor agregado 2crustX acabadoD >*,GC4$ 8s principais destinos

    continuam sendo ?hina, :ong Wong, correspondendo a GG,1C das e/porta+es

    brasileiras desse produto, =tlia com apro/imadamente G!C, Estados &nidos com

    *C e 7/ico com AC$

    %rincipais Estados E/portadores de ?ouroD

    'o %auloD >,""C

    9io ;rande do 'ulD >,1*C

    ?earD 1!,A*C

    %aranD #,1*C

    ) indstria automobil0stica, tanto nacional quanto estrangeira e mesmo a

    moveleira, com obetivo de redu.ir custos e preservar as vendas apFs outubro de

    !!", optaram por substituir o couro pelo produto sinttico, bem similar e com um

    preo mais em conta$ Esta substituio trou/e como consequncia um e/cesso de

    oferta de couro, tanto cru como semiprocessado e acabado$ 8s preos do couro

    salgado que o frigor0fico vendia para os curtumes caiu de 9R 1,"! at 9R ,!!Yg

    praticados at de.embro de !!", para os atuais 9R !,J! a 9R !,A!Yg, ou sea,

    reduo de *!C$

    ) indstria de celulose, bem como as indstrias de couro 2curtume4, so

    consideradas pelos pa0ses europeus como Zindstrias suas[, ou altamente

    poluidoras do ambiente 2ar e gua4, o que resulta na dificuldade de instalao destas

    plantas nesses mesmos pa0ses$ )ssim, d-se preferncia pela importao do WetBlue, de bai/o valor agregado, alta liquide., menos poluente e preo pouco maior

    que o couro salgado$

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    ?onforme se observa na Tabela A, apenas o couro salgado em !!"

    registrou um ligeiro aumento em relao a !!*$

    T)5E6) A - EM%89T)@\E' 59)'=6E=9)' (E ?8&98 58

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    %ara os frigor0ficos, no entanto, os bai/os preos ainda continuam

    contribuindo para redu.ir a rentabilidade$ &m couro pesa em mdia G> Yg, a preos

    mdios de hoe 29R !,>!Yg4 perfa. 9R ",!!ud$ emmdia$ )t de.embro de !!",

    quando chegava at 9R ,!!Yg representava 9R *!,!!ud$ &m frigor0fico com

    capacidade instalada de abate de 1$!!! boisdia faturava portanto 9R *!$!!!,!!dia

    ou 9R 1$J!!$!!!,!!ms$ ?onsiderando o mercado atual, o couro a 9R !,"!Yg /

    G>Yg ^ 9R ",!!ud$ abate de 1$!!! cabeas dias resulta em 9R "$!!!,!!dia ou

    9R >A!$!!!,!!ms$ Este diferencial da ordem de 9R "J!$!!!,!!ms em vrias

    plantas fundamental para manter o ponto de equil0brio da indstria, impedindo que

    comecem a entrar no vermelho e Hs ve.es resultando em fechamento ou

    paralisao das atividades$ 8 parque industrial frigor0fico no %aran, predominam as

    plantas de mdio porte entre G!! e A!! cabeasdia que significam mais de *!C das

    unidades$ 'o as que mais correm risco, em funo da globali.ao, ou sea,

    aumentou a necessidade dos ganhos de escala$ 'egundo estudos tcnico cient0ficos

    publicados pelo =nstituto de Economia )gr0cola de 'o %aulo 2=E)'%4, uma planta

    frigor0fico de mdio porte, com capacidade instalada de G!! a A!! boisdia gera

    G$*!! empregos diretos e indiretos na cadeia, considerada indstria de alto

    benef0cio social$ 8 Estado de 'o %aulo o maior e/portador de carne e couro do

    pa0s e onde se locali.am as maiores plantas$ Em funo do elevado benef0cio social

    da atividade, o ;overno Estadual sempre teve pol0ticas pblicas de apoio a estes

    elos da cadeia produtiva da carne bovina$

    222 SUGEST8O NA TAA78O DO COURO

    ?om o obetivo de minimi.ar os impactos da crise financeira sobre a

    rentabilidade do setor e contribuir para o no fechamento de plantas industriais no

    Estado, evitando assim perda de emprego e renda, sugere-se que as autoridades

    constitu0das do Estado do %aran proponham H ?Bmara Pederal 2?omisso de

    )gricultura4, ao 'enado, ao 7inistrio da Pa.enda, ou H 'ecretaria do ?omrcio

    E/terior, do 7inistrio do (esenvolvimento, =ndstria e ?omrcio E/terior, a

    ...(+&"'o&" 3415 6616 4000

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    eliminao da ta/a de e/portao de #C que incide sobre o Z Wet Blue$ Tal medida

    poder no resolver o problema, porm dever contribuir de forma significativa para

    Zen/ugar[ o mercado de couro$ Tal proposta tem como pano de fundo um dos

    fundamentos das cincias econUmicas, ou seaD os preos determinam o equil0brio

    entre a oferta e a demanda, o que significa que apFs um certo equil0brio, volta

    novamente a ta/a$ Esta medida importante porm, como foi dito, o ideal

    e/portar couro acabado, pois detm maior valor agregado$

    26 COMERCIALIA78O NA BOVINOCULTURA DE CORTE

    ) comerciali.ao ou venda dos produtos da pecuria de corte variam em

    funo dos sistemas de produoD

    1$ ?ria ^ $ Engorda^ ?ompra do boi magro de 11 a 1 arrobas ou de vaca para descarte

    e engorda em pastagem e/tensiva, pastagem de inverno 2a.evm aveia4,

    suplementao a pasto, semi-confinamento ou confinamento$

    Em cada um destes sistemas, o pecuarista opta por um parBmetro principalpara a tomada de deciso de venda$

    8 pecuarista sempre observou trs 2!G4 parBmetros ou informa+es para

    venda do boi gordoD

    1$

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    T)5E6) " 3 %9E@8' 7Q(=8' 7E')=' (8 58= ;89(8, 9E?E5=(8' %E68' %98(&T89E'8 %)9)_-1##>-!!#, E7 9E)=' 29R)9985)4

    T)5E6) # 3 %9E@8' 7Q(=8' 7E')=' (8 58= ;89(8, 9E?E5=(8' %E68' %98(&T89E'8 %)9)_-1##>-!!#, E7 (`6)9 2&'R)9985)4

    )s ve.es toma deciso em funo de uma ou outra combinao de destes

    parBmetros$

    Estes ltimos G 2trs4 anos o dFlar tem sido despre.ado como suporte para

    venda$ )ntes de !!A, conforme se observa na Tabela #, historicamente os preos

    da arroba oscilavam entre &R 1#,!! e &R ,!!arroba, o cBmbio era mais estvel e

    refletia as rela+es de mercado$

    Em !!" e !!#, no entanto, com a supervalori.ao do real, o dFlar dei/ou

    de ser considerado para a tomada de deciso, haa vista que a preos mdios de

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    ulho de !!#, a arroba do boi gordo estava a &R G",>*arroba 2Tabela #4$

    )tualmente, a deciso do pecuarista tem como parBmetro o valor nominal

    9Rarroba e a reposio ou sea relao de troca, boiDbe.erro ou boi gordoDboi

    magro$

    ) grande parte opta pela relao de troca, principalmente os produtores do

    sistema de recria e engorda e daqueles que sF fa.em engorda$

    &sualmente com a venda de 1 boi gordo de 1A,> arrobas deve-se repor no

    m0nimo , be.erros desmamados a 1 ano de idade$

    o caso do invernista, ele deve com a venda de 1 2um4 boi gordo 21A,>

    arrobas4 comprar 1,> boi magro$

    (esnecessrio di.er tambm que todos almeam, e o desevel, repor com

    uma carga gentica melhor que o da boiada vendida$

    (o be.erro desmamado a 1 ano nelore hoe no %aran e do cru.ado

    industrial na mesma fai/a etria, a reposio se torna em 1D ,!A e 1D 1,"",

    respectivamente, com o boi gordo de 1A,> arrobas e mdia de 9R *>, em

    !!"!!#$

    Esta realidade tem contribu0do para que o mercado do boi gordo se encontre

    Zestagnado[ ou Zfrio[$ ) previso de Zaquecimento[ sF dever retornar com o

    aumento das cota+es da arroba ou queda nos preos do gado de reposio$

    os patamares atuais, a relao de troca est significativamente preudicada

    principalmente para o sistema de recria e engorda e mesmo para os terminadores$

    8 boi magro est variando entre 9R #!!,!! e 9R 1$!!!,!!cabea, donde,

    considerando o boi gordo de 1A,> arrobas a 9R *>,!!arroba, a reposio ficar em

    1D 1,G" e 1D 1,J, respectivamente, portanto, aqum do 1D 1,> histFrico ou desevel$

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    261 CICLO PECURIO

    ?onforme e/plicitado no prognFstico de !!"!!#, desse (E9)6, o

    comportamento dos preos na bovinocultura de corte c0clico, alternando per0odos

    de bai/as de preos com per0odos de alta devido Hs oscila+es dos estoques de

    matri.es$

    &m dos itens de maior peso no custo de produo animal a alimentao$

    Todo animal consome de maneira proporcional aoseu peso vivo$

    8 pecuarista de gado de corte e leite e mesmo bubalinos, tem um custo maior

    por fmea instalada, que um suinocultor e mesmo o avicultor$ Ele gasta muito

    mais para alimentar suas matri.es durante o ciclo de produo$ ) manuteno

    de uma vaca uma das principais ra.+es que elevam os preos da carne

    bovina em relao Hs demais espcies$

    ) variao do estoque de matri.es de um rebanho afeta diretamente a

    produo de be.erros2as4$

    Nuando e/iste e/cesso de fmeas no rebanho, obviamente e/istir tambm

    tendncia de ocorrer grande ou e/cesso de oferta de crias be.erros2as4, o

    que tra. como consequncia uma desvalori.ao destes produtos, na ordem

    sequencial uma desvalori.ao do boi terminado, o que se observou no

    per0odo de !! a !!*$

    ) cria desta forma torna-se ento menos lucrativa do que recria e engorda,

    uma ve. que a relao de troca do boi gordo pelo be.erro fica muito favorvel

    para os recriadores e terminadores$ ) tendncia passa a ser de abandono da cria, atravs do aumento dos abates

    de matri.es, o que significa na prtica o aumento do desgio do preo da

    vaca para abate, em relao ao boi gordo$

    )nalisando o processo evolutivo e vrias categorias de animais do rebanho

    brasileiro os ciclos at 1#"A eram de apro/imadamente A a * anos$

    ?om os ganhos de produtividade devido a incremento de tecnologia

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    gentica, maneo e sanidade, o ciclo brasileiro encurtou e passou a ter uma durao

    mdia de apro/imadamente quatro anos$

    T)5E6) 1! - T)M) (E )5)TE (E P7E)' 5)'E T8T)6 (E ?)5E@)' )5)T=()'

    8T)D Nuantidade de fmeas abatidas sobre o total de cabeas abatidasPonteD )graP% 2estimativa4 S%roeo

    ?onforme se observa na Tabela 1!, ta/a de abate de fmeas no per0odo de

    !!! a estimativa para !!#, relativamente o ano de maior abate foi !!A$

    o %aran registrou-se J#,*C e no 5rasil da ordem de J",>C$ 8 ano de

    !!A, conforme a Tabela 1!, preos mdios nominais recebidos pelos produtores, no

    %aran de 1##> a ulho de !!#, foram os menores ou sea foi o Zfundo do poo[, ou

    de menor rentabilidade, pois, analisando os preos mdios de !!, estes foram

    praticamente os mesmos de !!A, com um agravante, os custos de produo foram

    significativamente maiores que em !!$

    ...(+&"'o&" 3415 6616 4000

    R'i:( 200; 200< 200= 200- 2009>NORTERO >G,!C >A,#C >G,JC JA,#C JA,#CAC J1,#C J>,AC JG,>C J!,JC J!,>CAM G#,!C J!,"C J!,C G","C G*,!CRR J",GC J*,AC J#,#C J#,"C J#,GCPA G>,C G>,"C G>,GC G,!C GG,"CAP J>,C JA,GC >!,1C J>,*C J*,!CTO J#,AC >1,#C J#,#C J",C J",CNORDESTE

    MA >!,!C >,1C >!,#C J",*C J*,>CPI >1,GC >1,*C >1,*C J",!C J*,*CCE J>,JC JA,#C >!,!C J",1C JA,"CRN JA,C J",AC >!,C J*,AC J*,CPB J*,1C J",C J#,"C >!,"C J#,ACPE JJ,C >!,>C >!,>C J",C J","CAL J#,AC >,1C >G,!C J*,1C J*,!CSE J",AC >1,AC >,GC J",!C J*,#CBA JA,1C J*,C J>,C JJ,C JJ,JCSUDESTEMG >G,AC >#,JC >A,!C >G,JC >1,1CES JG,!C JA,"C J*,>C J1,1C J1,!CRJ J",GC J",JC J",1C J>,>C J>,>CSP J",1C J",#C J*,#C JA,*C J>,"CSUL

    PR J",>C J#,*C J#,!C JA,"C J*,CSC J",1C J",AC JA,C JA,#C JA,>CRS >,>C J",GC J*,#C JA,AC J*,*CC/OESTEMS >J,>C >*,JC >>,GC >1,#C >!,#CMT G,1C #,#C #,AC #,AC ",1CGO >J,"C >",*C >>,C J*,>C J#,ACDF G*,"C G",GC G#,1C G*,1C G",#C

    BRASIL JA,"C J",>C J",1C J>,JC J>,GC

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    ?om preos deprimidos e custos elevados em !!A, o criador no conseguia

    pagar as contas sF com a venda de be.erros e vacas de descartes, da0 o abate

    indiscriminado de fmeas 2vacas e novilhas4$

    Este fator e/plica as altas ta/as de abates de fmeas em !!A e em !!* da

    ordem de J",1C, !!" J>,JC e a estimativa para !!# de J>,GC$

    ) mesmaTabela tambm reflete a reao de preos mdios do boi gordo a

    partir de ulho de !!*$ Em funo da reduo, ainda que pequena, na ta/a de abate

    de fmeas, nos ltimos anos$

    :istoricamente, a ta/a de abate desevel para descarte em bovinocultura

    de corte da ordem m/ima de G!C$ este patamar, no h o comprometimento da

    ta/a desevel de evoluo de todo o rebanho da propriedade ou do Estado ou %a0s$

    ) bovinocultura de corte considerada uma atividade para os investidores

    de longo pra.o$ 'egundo os consultores tcnicos, a maturao do proeto de no

    m0nimo A anos$

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    sea, um boi gordo mesmo sendo mais barato vale o mesmo que trs be.erros$

    o ciclo de alta, a relao ideal de 1D, a 1D1,"", considerando o preo

    mdio da arroba do boi gordo a 9R *>,Jarroba$

    8 mercado hoe, ou melhor, dos ltimos dois anos tem sido amplamente

    favorvel ao criador, o mercado de gado de reposio est Zbem aquecido[ e os

    produtores de be.erros2as4, garrotes, bois magros com alta liquide.$

    Esta situao est refletindo a situao de ] ano de fase de alta do ciclo

    pecurio$

    Este quadro de escasse. de gado para reposio consequncia do abate

    indiscriminado de fmeas e em ltima anlise est intimamente relacionado ao ciclo

    pecurio de preos$

    262 MERCADO DO GADO PARA REPOSI78O

    Embora o mercado do boi gordo se encontra Zestagnado[, h praticamente

    quatro meses em torno de 9R *J,!!arroba, o do gado de reposio encontra-se

    aquecido$

    Este aquecimento ocorre no apenas no %aran, mas em todo o 5rasil

    pecurio, nas regi+es ?entro-8este, 'udeste, no orte e 9io ;rande do 'ul$

    Tem como principal causa o Zciclo pecurio[ e o abate indiscriminado de

    fmeas, tra.endo como consequncia uma reduo de oferta do gado para

    reposio$

    ) cotao do be.erro no %aran varia de 9R >>!,! a 9R >"!,!cabea$ 8 boimagro de 1 arrobas, em torno de 9R #!!,! reais por cabea$

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    24 EPORTA7@ES BRASILEIRAS DE CARNE BOVINA

    ?onforme se observa na Tabela 11, as e/porta+es brasileiras apresentaram

    uma e/ploso de crescimento no per0odo de !! a !!"$ ) partir de !!J, o 5rasil

    passou a ocupar o 1Llugar no ZranYing[ das e/porta+es$ ) lista dos 1! maiores

    importadores em volume no ano de !!# est apresentada na Tabela 1$

    T)5E6) 11 3 59)'=6, EM%89T)@\E' (E

    ?)9E 58

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    22

    6 PARAN CENRIO ESTADUAL

    ) bovinocultura de corte uma atividade distribu0da em todo o Estado,

    porm, a maior concentrao est nas regi+es orte e oroeste, significando

    >*,AJC do rebanho$

    #$A!"$!! cabeasV

    "] no ZranYing[ nacionalV

    >,*C do rebanho nacionalV

    apro/imadamente *,> milh+es de cabeas formam o rebanho de corte,

    alocadas em #J$!*" propriedades, com >>$!!! produtores que efetivamente

    participam do mercadoV

    T)5E6) 1J 3 ?6)''=P=?)@I8 (8' 7&=?%=8' %)9))E'E' ?8P897E 8 7E98 (E

    58

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    T)5E6) 1> 3 ?6)''=P=?)@I8 (8' ?6E8' 9E;=8)=' ?8P897E ) %8%&6)@I8 58

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    ) constante busca de melhores 0ndices de produtividade na pecuria moderna

    fa. com que cada ve. mais seam utili.adas tcnicas reprodutivas, comoD a

    inseminao artificial, a transferncia de embri+es e o cru.amento industrial$

    o cru.amento industrial so utili.ados reprodutores de raas europias,

    sobre um rebanho de matri.es de sangue .ebu0no 2maioria base nelore no 5rasil e

    %aran4$

    Este tipo de cru.amento agrega ao produto obtido, atravs da heterose

    2choque de sangue4, fatores positivos, comoD rusticidade, maior ganho de peso,

    melhor qualidade de carcaa, maior converso alimentar, melhor habilidade materna

    nas fmeas, maior fertilidade, adaptabilidade, entre outras caracter0sticas$

    )lm do nelore, outras raas puras europias e .ebu0nas merecem destaque

    no Estado, entre elasD a charolesa, simental, limousin, gu.er, caracu, aberdeen

    angus, etc$

    61 CARACTER?STICAS DA PECURIA PARANAENSE

    %rodutores cada ve. mais tecnificadosV

    %astagens de qualidadeV

    )umento da lotao 2 1,> cabha4V

    9ebanhos de alto valor genticoV

    'anidade dos rebanhosV

    ?rescimento em produtividadeV

    8 Estado do %aran est se tornando um pFlo superior em pecuria de

    corte$ 8s rebanhos possuem qualidade gentica e sanidade, os produtores

    preocupam-se cada ve. mais em conhecer e utili.ar tecnologias, seam elasD

    sanitrias, de maneo, reprodutivas e nutricionais, que levem a uma maior

    produtividade de seus rebanhos$

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    T)5E6) 1* 3 %)9)_ 3 (=?E' 88TQ?=?8' 3 )8 !!"

    P8TED 'E)5(E9)6 - E7)TE9

    8 uso destas tecnologias, o entendimento de novos conceitos na pecuria de

    corte e a moderni.ao das propriedades rurais, esto resultando, na melhoria

    constante dos n0veis de produtividade, demonstrados na Tabela 1*$ Estes 0ndices

    so uma mdia das marcas atingidas em todo o Estado, sendo que em muitas

    propriedades os 0ndices de produtividade apresentam-se bem superiores aos

    apresentados$

    T)5E6) 1" 3 _9E)' (E %)'T);E' (8 %)9)_ 3 ?8P98T8 (8' 9E'&6T)(8' (8'

    ()(8' E'T9&T&9)=' (8' ?E'8' );98%E?&_9=8' 3 1#*! !!A$

    1970 1975 1980 1985 1995 2006

    J$>!#$*1! J$#"$"J! >$>!$1" >$###$A!J A$A**$G1 >$*G>$!#>PonteD =5;E

    ) reduo da rea de pastagens registrada em !!A, em relao a 1##>, de

    #J$1* ha, ou 1J,"C$ Esta diminuio de rea teve como principal causa a queda

    de rentabilidade, forando os pecuaristas a migrarem para outras atividades comoD o

    plantio da soa, da cana-de-acar 29egi+es orte e oroeste4 e mais recentemente

    na 9egio ?entro 'ul, onde observamos a implantao de e/tensas reas de p0nus

    e eucalipto$

    ...(+&"'o&" 3415 6616 4000

    INDICADORES REFERNCIA ATUAL META

    T+)+ d #+!+%id+d A!C *> a "!C

    Mo"!+%id+d #o 1 +#o C 1C

    T+)+ d %o!+Ho d +(!+'#( 1,> &$) G,! &$)

    Id+d di+ 1 c"i+ GA meses J meses

    I#!"+%o #!" +"!o( 1J,> meses 1 meses

    P"od,Ho d c+"# " YgThaTano 1"! a !! YgThaTano

    Id+d di+ d +&+! GA meses J a 1> meses

    R#di#!o d c+"c+H+ >C >> a >AC 2machos4

    T+)+ d d(K",! C G!C

    INDICADORES REFERNCIA ATUAL META

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    INDICADORESINDICADORESINDICADORES REFERNCIA ATUALREFERNCIA ATUALREFERNCIA ATUAL METAMETAMETA

    T+)+ d #+!+%id+dT+)+ d #+!+%id+dT+)+ d #+!+%id+d A!CA!CA!C *> a "!C*> a "!C*> a "!C

    Mo"!+%id+d #o 1 +#oMo"!+%id+d #o 1 +#oMo"!+%id+d #o 1 +#o CCC 1C1C1C

    T+)+ d %o!+Ho d +(!+'#(T+)+ d %o!+Ho d +(!+'#(T+)+ d %o!+Ho d +(!+'#( 1,> &$)1,> &$)1,> &$) G,! &$)G,! &$)G,! &$)

    Id+d di+ 1 c"i+Id+d di+ 1 c"i+Id+d di+ 1 c"i+ GA mesesGA mesesGA meses J mesesJ mesesJ meses

    I#!"+%o #!" +"!o(I#!"+%o #!" +"!o(I#!"+%o #!" +"!o( 1J,> meses1J,> meses1J,> meses 1 meses1 meses1 meses

    P"od,Ho d c+"#P"od,Ho d c+"#P"od,Ho d c+"# " YgThaTano" YgThaTano" YgThaTano 1"! a !! YgThaTano1"! a !! YgThaTano1"! a !! YgThaTano

    Id+d di+ d +&+!Id+d di+ d +&+!Id+d di+ d +&+! GA mesesGA mesesGA meses J a 1> mesesJ a 1> mesesJ a 1> meses

    R#di#!o d c+"c+H+R#di#!o d c+"c+H+R#di#!o d c+"c+H+ >C>C>C >> a >AC 2machos4 >> a >AC 2machos4 >> a >AC 2machos4

    T+)+ d d(K",!T+)+ d d(K",!T+)+ d d(K",! CCC G!CG!CG!C

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    62 PARAN MERCADO DA CARNE BOVINA

    T)5E6) 1# 3 %)9)_ 3 )5)TE (E 58

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    27

    Em maio de !!", o %aran recuperou perante a 8rgani.ao 7undial para

    'ade )nimal 28=E4 o seu Zstatus[ de livre de febre aftosa, com vacinao, situao

    que contribuiu para alavancar as e/porta+es, alcanando o patamar de A$1A

    toneladasequivalente carcaa no ano de !!"$ o entanto, em !!#, devido os

    refle/os da crise financeira internacional e o cBmbio desfavorvel H e/portao,

    observou-se novamente uma significativa reduo nas e/porta+es em relao ao

    ano anterior, como pode ser analisado na Tabela 1$

    T)5E6) 1 3 %)9)_ 3 EM%89T)@\E' (E ?)9E 58

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    28

    621 COMPORTAMENTO DAS COTA7@ES NO PARAN

    T)5E6) G 3 %)9)_ 3 )9985) (8 58= ;89(8 - %9E@8' 7Q(=8' )&)=' 9E?E5=(8'%E68' %98(&T89E', (E !! ) 8&T!!#, E7 9E)=' 29R4

    P8TED 'E)5(E9)6 San a outubro

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    P8TED 'E)5(E9)6 San a outubro

    a Tabela G e no ;rfico 1, observa-se o comportamento dos preos

    durante o ciclo de bai/a que ocorreu entre !! e !!A$ Este per0odo se

    caracteri.ou por alto 0ndice de abate de fmeas, contribuindo para o aumento na

    oferta de carnes no mercado e pressionando os preos da arroba do boi gordo para

    bai/o$

    8 alto 0ndice de abate de matri.es ainda produtivas tem como causa

    principal a queda de rentabilidade na bovinocultura de corte, em funo das bai/as

    cota+es na arroba do boi gordo, fato que levou os pecuaristas a buscarem outras

    atividades como a cana, soa, p0nus e eucalipto$

    ...(+&"'o&" 3415 6616 4000

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    http://www.seab.pr.gov.br/http://www.seab.pr.gov.br/http://www.seab.pr.gov.br/http://www.seab.pr.gov.br/
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    ) partir de meados de !!*, inicia-se uma retomada de preos, com novo

    ciclo de altas chegando ao ano de !!" com a cotao mdia de 9R *",J#$ este

    per0odo observou-se uma reduo significativa no abate de fmeas em virtude da

    valori.ao do gado de reposio 2be.erros, novilhos e novilhas4$

    T)5E6) J 3 %)9)_ 3 )9985) 58

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    4 PERSPECTIVAS

    8 ano de !!# tem se caracteri.ado como o L de alta do ciclo pecurioV

    durante todo o ano se observou a valori.ao e aquecimento da demanda do gado

    de reposio 2be.erros, garrotes, novilhas4$ ) oferta destas categorias tem sido

    escassa desde ulho de !!*, permanecendo em !!" e !!#$ ?onsiderando que a

    causa principal foi o abate indiscriminado de fmeas que continua acontecendo, este

    mercado dever continuar aquecido para !1! e !11 2ciclo pecurio4$

    Nuanto ao mercado do boi gordo, a e/pectativa para !1! de aumento do

    consumo interno em funo do reaquecimento da economia$ %or outro lado, os

    impactos da crise financeira nos pa0ses importadores, na sua maioria emergentes,

    devero estar minimi.ados, contribuindo para a retomada das e/porta+es$

    ) considerar o quadro de estabilidade de preos da arroba nos ltimos

    quatro meses, devido as condi+es relatadas, cBmbio e chuvas em plena

    entressafra, no de esperar rea+es ou aumento significativo no curto pra.o$

    Em funo do acima e/posto, provvel que durante a safra de !1!

    tenhamos preos superiores aos praticados na entressafra de !!#$