Boss Od3 Review
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Transcript of Boss Od3 Review
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e CIA e tinha vontade de falar dele em comparação aos
outros, ainda mais porque sou strateiro, ao contrário do
Milton, que toca com EMG's e tem uma abordagem diferente”...
... o que prontamente me chamou a atenção foram as últimas 3
palavras: uma abordagem diferente. Achei essa colocação
preciosa e ví nela um elemento muito importante para tornar
a Toca dos Efeitos ainda mais completa, qual seja, ampliar a
qualidade das análises nas diferentes abordagens
existentes... mesmo eu, que estou acostumado a escrever
review´s, e que consigo, com certa facilidade, ser bastante
“neutro”, não tenho como dizer que o consigo plenamente,
pois a minha bagagem como músico é mais na linha do rock e
do metal e, inegavelmente, alguém da área do blues e do jazz
escreverá com muito mais propriedade do que eu sobre a
qualidade e ação de um determinado efeito nesses estilos...
... entretanto, entre perceber e escrever sua percepção, há
um longo caminho, motivo pelo qual, no início desta
introdução, escreví que quero ir com calma para começar a
publicar review´s de outras pessoas... contudo, conheço
algumas pessoas melhor do que outras, e dessas tenho como
saber um pouco mais sobre sua percepção e, especialmente,
sobre sua condição para expressar de forma positiva e
qualificada aquilo que foi percebido...
... o Diogo é uma dessas pessoas e, assim como com outras,
foi convidado por mim para escrever um review, trazendo
consigo um pouco dessa abordagem diferente que ele
referiu... dessa forma, a Toca dos Efeitos começa um
processo, ainda lento, é verdade, mas começa, que é o que
importa, para publicar review´s de alguns “afiliados”...
hehehehe...
... espero que todos gostem e que comentem para que se possa
saber se a iniciativa agradou ou não, ok? No mais, bom
proveito à todos... hehehe
BOSS OD‐3
Bem, fui convidado a fazer um review sobre este maravilhoso
pedal, talvez pelo fato de eu ser um admirador declarado
dele e de tocar com ele por muitos anos. Quando fui comprá‐
lo, o testei lado‐a‐lado ao SD‐1, que gosto bastante, mas
com pouquíssimo tempo deu pra ver que o OD‐3 se adaptava
mais ao meu estilo e maneira de tocar.
Antes de qualquer coisa, gostaria de esclarecer que tenho
uma abordagem e estilo musical bem diferente do Milton. Eu
uso, na maioria das vezes, Stratocasters com captação single
normal, ou no máximo um mini‐hambucking na ponte, pra tocar
com drives. Todas minhas guitarras possuem captação passiva.
Além disso, toco muito jazz, fusion, pop, rock e de vez em
quando hard rock, mas não mais que isso. E é pra esses
estilos que toco que analisarei o pedal, e não para metal ou
gêneros que exigem muito ganho e peso.
O OD‐3, como já dito, é um dos pedais mais subestimados da
BOSS, sendo talvez o overdrive mais desconhecido da marca,
ao lado do BD‐2. Já tive por um bom tempo o Blues Driver,
que possui mais saída, pode ficar bem limpo e bem sujo
também, mas não possui um overdrive de baixo ganho tão bom
como o OD‐3, na minha opinião.
O OD‐3, quanto à construção, não tem muito o que ser
acrescentado. A BOSS merece parabéns pela robustez,
durabilidade e confiança que passa com seus pedais. Com o
OD‐3 não é diferente. O pedal é totalmente industrializado e
apenas as soldas dos jacks e do pequeno footswitch de
plástico são feitas a mão.
Com relação aos controles, ele possui um knob de LEVEL, um
de DRIVE e um de TONE. O OD‐3 possui uma saída bem alta,
podendo ser usado como boost. Contudo, não espere aquela
saída demolidora de pedais dedicados de boost. A saída é
acima da média, mas não é absurdamente alta. Com relação ao
TONE, gosto bastante dele. O OD‐3 é meio ardido, mas o TONE
funciona muito bem e realmente faz muita diferença,
conseguindo escurecer ou clarear bem a equalização do pedal,
atuando na faixa de freqüência certa. Em relação ao DRIVE, o
OD‐3 não fica totalmente limpo, o que é uma pena. Mesmo com
o DRIVE no zero, existe um crunch bem razoável no som. Com o
DRIVE no máximo, ele pode ficar bem agressivo, lembrando
alguns sons do Gary Moore.
Bem, vamos ao que interessa: o som! O OD‐3 tem a proposta de
ser um overdrive que simula sons de amplificadores
valvulados. Isto não é nada demais, pois toda a torcida do
flamengo dos pedais afirma ser capaz da mesma coisa.
Contudo, o OD‐3 vai bem mais longe que a maioria dos
overdrives que conheço. Grande parte dos overdrives, devido
aos semicondutores presentes para amplificar e clipar o
sinal, apresentam uma clipagem que gera o famoso timbre
“abelha”. O OD‐3 não é assim. Ele possui o timbre bem
comprimido e não tem aquela aspereza típica dos pedais de
overdrive e amplificadores transistorisados.
Deixo claro aqui que o ponto forte do OD‐3 são seus
overdrives de baixo ganho. Com baixo ganho ele possui uma
clareza e transparência fora do comum. Você sempre escuta o
som de sua guitarra. Se quiser o estalo típico da Telecaster
ou o som rasgado das Les Paul´s, sem problemas com ele. Se
você toca acordes abertos, com cordas soltas, você escutará
aquela complexidade tipo “sino” nas pontas do seu som. Com o
DRIVE acima de “meio dia”, o OD‐3 não é tão brilhante assim.
Ele começa a perder a definição de graves (já ouviu aquele
som de válvula fritando devido ao alto ganho do pré?).
Contudo, ainda é um bom pedal, mas eu quase não o uso com o
DRIVE bem forte, muito menos com ele no máximo. Como boost
ele é legal também, mas apenas legal. Para isso considero o
Tube Screamer e o SD‐1 melhores.
Eu já tive dois Tube Screamer´s, Blues Driver, OD‐1, OD‐1,
SD‐1 (da BOSS), Daddy´O, da Danelectro, Guv´nor, Jackhammer
e Bluesbreaker, da Marshall, tenho um Direct Drive e um Ltd,
da Barber, dentre outros overdrives, e confesso que o OD‐3
não fica devendo nada aos pedais citados. Embora não sejam
iguais, ele se parece muito em ganhos baixos com o Ltd
Silver, da Barber, e acho que vale apena compará‐los, já que
o Ltd é tido como referência de ganhos baixos e custa mais
caro. O Ltd tem mais saída, fica totalmente limpo com o
DRIVE zerado, mas não tem tanto ganho quanto o OD‐3. Além
disso, o TONE do OD‐3 funciona melhor que o do Ltd (que é
quase inútil). O OD‐3 tem um pouquinho mais de médios, e
eles são igualmente transparentes. Mas, com pouquíssimo
DRIVE, ainda acho o OD‐3 um pouquinho melhor que o Ltd. Mas
isso é puro gosto, pois são dois excelentes pedais. Com
relação ao TS9, o OD‐3 é muito mais transparente, dinâmico e
pontiagudo em termos sonoros. O TS9 é mais macio, e tem mais
médios. Pro meu gosto, que adoro o timbre de guitarristas
fusion como Greg Howe e Scott Henderson, o OD‐3 se encaixa
muito melhor. Ele responde melhor aos ataques da palheta, ao
botão de LEVEL da guitarra e soa mais valvulado que o TS9.
Então vai minha dica: pra quem tem pouca grana e quer um
overdrive de baixo ganho com sonoridade complexa e dinâmica,
o OD‐3 cai como uma luva. Já testei muita coisa cara, mas
muita mesmo ao lado dele, e ele sempre se mostra excelente.
Compre um e se surpreenda.