BOLHA GLOBAL? - brasil247.com · Yahoo! que atraem seu faro. BRADESCO DISTRIBUIRÁ R$ 912 MILHÕES...

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#202 SEU DINHEIRO A SUA REVISTA DE FINANÇAS PESSOAIS OFERECIMENTO: FESTA DE DIVIDENDOS BRADESCO RESERVA R$ 912 MILHÕES PARA SEUS ACIONISTAS BYE, BYE, BRAZIL BILIONÁRIO GEORGE SORES VENDE PETROBRAS E TUDO QUE TEM NO BRASIL JUROS AINDA EM ALTA ESSA É A APOSTA DO ITAÚ PARA AS PRÓXIMAS REUNIÕES DO COPOM RISCO NA ELETROBRAS ESTATAL ALERTA MERCADO SOBRE EVENTUAL VIOLAÇÃO DAS LEIS Credit Suisse aponta risco de supervalorização dos ativos BOLHA GLOBAL?

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#202 SEUDINHEIRO A SUA REVISTA DE FINANÇAS PESSOAIS

OFERECIMENTO:FESTA DE

DIVIDENDOSBRADESCO RESERVA R$ 912 MILHÕES PARA

SEUS ACIONISTAS

BYE, BYE, BRAZILBILIONÁRIO GEORGE

SORES VENDE PETROBRAS E TUDO QUE TEM NO BRASIL

JUROS AINDA EM ALTA

ESSA É A APOSTA DO ITAÚ PARA AS PRÓXIMAS REUNIÕES DO COPOM

RISCO NA ELETROBRAS

ESTATAL ALERTA MERCADO SOBRE EVENTUAL

VIOLAÇÃO DAS LEIS

Credit Suisse aponta risco de supervalorização dos ativosBOLHA GLOBAL?

BOLHA NOS MERCADOS GLOBAIS?

Relatório do banco Credit Suisse fala em 60% a 70% de chance de bolha, apesar de mercados

ainda não estarem dominados pelos investidores do varejo (exceto na China) - o que indica que

ações podem subir antes do estouro

Economia

A exceção no caso dos compradores do varejo é a China, que já vê um boom de investidores pessoa física na bolsa. Lá a situação pode estar pior do que a que vemos no resto do mundo

O risco de uma bolha nos mercados de ações que já está na boca de traders,

economistas e analistas do mundo agora fica também sob a observação do Credit Suisse. Em relatório assinado pelo estrategista global de equities, Andrew Garthwaite, o banco diz que apesar de alguns da-dos terem melhorado, como o de imóveis na China e o emprego nos Estados Unidos, ainda há 60%-70% de chance de termos uma bolha para o mercado de equities no médio prazo.

Vale lembrar que bolhas ge-ralmente ocorrem quando há um descasamento entre o desempenho de uma bolsa de valores e a economia em que está inserida. No Japão, por exemplo, com um quadro de deflação e PIB (Produto In-terno Bruto) crescendo pouco nos últimos anos, o Nikkei operando em suas máximas históricas gera preocupação aos investidores.

Economia

Pensando nisso, Garthwaite elaborou uma tabela na qual calcula o upside (potencial de valorização) dos ativos nos Estados Unidos antes do estouro de uma eventual bolha, concluindo que se as métricas de valuation das ações chegarem às máximas históricas, haveria um upside de 45% dos níveis em que eles ope-ram atualmente. Ou seja, o objetivo em um investi-mento nas bolsas americanas é de 45% de valorização. Depois disso, é melhor sair antes que aumente o risco de estouro da bolha.

Apesar disso, é bom lembrar que algumas condições necessárias para que o movimento de um mercado seja considerado uma bolha ainda não surgiram na visão do Credit Suisse. O relatório cita o aparecimento do discurso de que “é diferente desta vez”, os lucros que vão se tornando irrelevantes, o discurso de que os prê-mios de risco dos ativos estão indo para zero, o colap-so na amplitude do mercado e as posições compradas começando a ser dominadas por investidores do vare-jo. A queda nos processos de aquisição e fusão e o so-breinvestimento também são lembrados.

A exceção no caso dos compradores do varejo é a Chi-na, que já vê um boom de investidores pessoa física na bolsa. Lá a situação pode estar pior do que a que ve-mos no resto do mundo.

APÓS ATA, ITAÚ É CONVENCIDO DE QUE O BANCO CENTRAL SEGUIRÁ SUBINDO OS JUROS

Mesmo com a sexta alta seguida da Selic divulgada pelo Copom semana passada, o Itaú ainda tinha expectativas de que ciclo chegasse

ao fim, mas o Banco Central convenceu o banco de que a taxa continuará aumentando até pelo

menos o primeiro trimestre de 2016

Juros

O banco acredita que a taxa seguirá no base de 14,25% até pelo menos o primeiro trimestre do ano que vem, quando deve finalmente entrar em queda

O dilema que cerca o Banco Central sobre se escolherá combater a inflação

ou se não criará mais limita-ções ao crescimento econô-mico intriga e muito os eco-nomistas sobre quais serão os próximos passos a serem dados pela autoridade mone-tária. E, na última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), não foi diferente. Economistas de bancos e con-sultorias destacaram diferen-tes cenários para os próximos encontros do Comitê.

E, dentre aqueles que acha-vam que o BC iria manter os juros, estavam os economis-tas do Itaú Unibanco. Ilan Goldfajn e Caio Megale desta-caram que o ciclo poderia ser interrompido este ano depois da última alta, que elevou a Selic para 13,75%. Isso por-que, para eles, a atividade em queda deveria convencer o Copom a interromper o ciclo.

Porém, após a divulgação da ata do Copom, em um tom

Juros

mais duro, os economistas do Itaú revisaram as suas projeções e agora esperam por novas altas na taxa básica de juro. O BC reafirmou no documento que “o balanço de riscos para este ano é desfavorável, e que os esforços no combate à inflação (...) ainda não se mostram suficientes”. A projeção de inflação para 2015 subiu e a para 2016 segue acima da meta, mesmo com os esforços da política econômica, que tem sido tra-duzidos na desaceleração do crescimento; o que faz o banco entender que o ciclo da alta continuará em julho com alta adicional de 0,50 ponto percentual.

“Acreditávamos que o enfraquecimento importante da atividade econômica este ano levaria o Copom a en-cerrar o ciclo de alta de juros depois da alta de junho (...) No entanto, o IPCA de maio significativamente acima do esperado e a sinalização da ata de hoje nos convenceram de que o ciclo de aperto monetário deve continuar na próxima reunião do Copom”, destacam os economistas do Itaú.

Desta forma, o banco acredita que a taxa seguirá no base de 14,25% até pelo menos o primeiro trimestre do ano que vem, quando deve finalmente entrar em que-da. O objetivo de trazer a inflação para 4,5% até o final de 2016 continua sendo reforçado pelos membros do Copom.

DONO DE R$ 24 BILHÕES, SOROS VENDE TUDO QUE TINHA DA PETROBRAS E “ABANDONA” BRASILDurante o segundo semestre do ano passado, o investidor aumentou sua aposta sobre os papéis da petrolífera no auge da Operação Lava Jato. Agora, decidiu vender tudo

Mercado

Do segundo para o terceiro trimestre de 2014, a exposição de Soros à petrolífera dobrou para 5,1 milhões de ações. De lá para cá, o movimento inverteu até ser zerar ao final dos primeiros três meses deste ano

D ono de uma fortuna estimada em R$ 24 bilhões, o megain-vestidor George

Soros resolveu desfazer toda a posição que tinha sobre a Petrobras (PETR3; PETR4) e abandonar investimentos diretos no Brasil, informou sua gestora à SEC (Securities and Exchange Commission) - a agência reguladora do mercado de capitais america-no. Conforme destacou a im-prensa nacional, a decisão do bilionário foi novamente na direção contrária da de outros importantes players do mer-cado, que passaram a investir na estatal no começo do ano.

Durante o segundo semestre do ano passado, o investidor aumentou sua aposta sobre os papéis da Petrobras no auge da Operação Lava Jato, quando o mercado castigava as denúncias de corrupção e a apuração das perdas por eles gerados. Do segundo para o terceiro trimestre de 2014, a exposição de Soros à petrolí-fera dobrou para 5,1 milhões

Mercado

de ações. De lá para cá, o movimento inverteu até ser zerar ao final dos primeiros três meses deste ano.

O bilionário também vendeu a participação que tinha sobre os papéis da Embraer (EMBR3) e TIM Brasil (TIMP3), levando embora todos os recursos antes aplicados por aqui. Na América Latina, Soros investe no Santander do México e na Telecom Argentina, en-quanto, nos EUA, são os papéis de Kodak, Facebook e Yahoo! que atraem seu faro.

BRADESCO DISTRIBUIRÁ R$ 912 MILHÕES AOS

ACIONISTASO valor dos proventos, se aprovado, deverá ser de

R$ 912 milhões, o equivalente a R$ 0,172629101 por ação ordinária e R$ 0,189892011 por papel preferencial

Financeiro

O valor dos proventos, se aprovado, deverá ser de R$ 912 milhões, o equivalente a R$ 0,172629101 por ação ordinária e R$ 0,189892011 por papel preferencial

A diretoria do Brades-co (BBDC3; BBDC4) anunciou, poucos instantes após o

fechamento dos mercados nesta quinta-feira (11), que irá submeter ao seu conselho de administração uma proposta para pagamento de dividen-dos relativos aos resultados obtidos no primeiro semes-tre. O valor dos proventos, se aprovado, deverá ser de R$ 912 milhões, o equivalente a R$ 0,172629101 por ação or-dinária e R$ 0,189892011 por papel preferencial.

Segundo fato relevante en-viado ao mercado, serão be-neficiados pela medida os acionistas que tiverem ações do banco até o pregão do dia 22 de junho, segunda-feira. A partir do dia seguinte, os ativos ficarão “ex” dividen-dos. Assim que a proposta for aprovada, o pagamento será feito em 17 de julho pelo valor declarado, não havendo re-tenção de Imposto de Renda na fonte.

Financeiro

Ainda de acordo com o comunicado, os dividendos representam cerca de 11,8 vezes o valor dos juros sobre o capital próprio mensalmente pagos (líquidos do Im-posto de Renda na fonte).

RISCO NA ELETROBRASA estatal disse em um comunicado na quarta-feira que nomeou o escritório de advocacia Hogan Lovells, dos EUA, para investigar possíveis violações das leis nacionais e internacionais em seus contratos

Ações

"A Hogan Lovells, especialista em investigação corporativa, foi contratada para avaliar a possível existência de irregularidades", disse Eletrobras

E m reportagem da quin-ta-feira 11, o jornal bri-tânico Financial Times destacou que o caso de

corrupção que aflige a Petrobras (PETR3;PETR4) está se espa-lhando por grandes empresas. Neste momento, ela chega à maior empresa de eletricidade do Brasil, a Eletrobras (ELE-T3;ELET6).

A Eletrobras, que atrasou a divulgação dos resultados finan-ceiros auditados para o primei-ro trimestre por causa de acusa-ções de corrupção, disse em um comunicado na quarta-feira que nomeou o escritório de advo-cacia Hogan Lovells, dos EUA, para investigar possíveis viola-ções das leis nacionais e inter-nacionais em seus contratos.

“A Hogan Lovells, especialista em investigação corporativa, foi contratada para avaliar a pos-sível existência de irregularida-des”, disse Eletrobras.

Assim, afirma o FT, a gigante elétrica está sendo arrastada gradualmente para a controvér-

Ações

sia que cerca a Petrobras. A promotoria acusa ex-diretores da Petrobras de colaborar com políticos, empreiteiros e fornecedores e retirar bilhões de dólares da companhia.

Enquanto isso, a Eletrobras alertou no final de abril a SEC (Securities and Exchange Commission) que teria de adiar sem formulário 20-F, ou relatório anual, para 2014 depois que surgiram acusações de que o executivo-chefe da sub-sidiária recebeu propinas, através de alegações que foram feitas por uma testemunha ouvida pela Operação Lava Jato.

A investigação realizada pela Hogan Lovells vai se concen-trar em grandes contratos e aqueles de empresas de cons-trução envolvidas na Lava Jato, informou a Eletrobras.

Além da corrupção...O FT ressalta ainda que, além das suspeitas de corrupção, a Eletrobras também é alvo dos críticos da condução das políticas econômicas pelo governo Dilma Rousseff.

E lembra que os acionistas minoritários alegam que as tentativas de seu governo em 2012 e 2013 para controlar os preços da energia com o objetivo de combater a inflação levou a grandes perdas na Eletrobras, Petrobras e outras empresas estatais.

E, em meio a esse cenário, a agência de classificação de risco Fitch Rating destaca: a investigação da corrupção não levaria a um rebaixamento da classificação de crédito da Eletrobras, mas a empresa ainda enfrenta desafios de-vido a perdas após a mudança nas políticas de energia do governo.