BOLETIM INFORMATIVO DO PROJETO À DESCOBERTA DAS 4 … · O projeto “À Descoberta das 4...

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MARÇO 2020 . DISTRIBUIÇÃO GRATUITA BOLETIM INFORMATIVO DO PROJETO À DESCOBERTA DAS 4 CIDADES o caracol

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M A R Ç O 2 0 2 0 . D I S T R I B U I Ç Ã O G R A T U I T A

BOLETIM INFORMATIVO DO PROJETO À DESCOBERTA DAS 4 CIDADES

o caracol

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PROGRAMADia 11 de março 2020

15H00 CONCENTRAÇÃO NA PRAÇA MARQUÊS DE POMBAL ENTOAÇÃO DO HINO NACIONAL E HASTEAR DAS BANDEIRAS ENTREGA DE LEMBRANÇAS AO PRESIDENTE ANFITRIÃO ENTOAÇÃO DO HINO “CARACOL DA AMIZADE” LARGADA DE BALÕES COM AS CORES DAS 4 CIDADES

16H00 SESSÃO SOLENE NO CENTRO CULTURAL ANTÓNIO ALEIXO

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REFRÃO:Anda, anda, andaSempre o caracolVai por todo o ladoEspalhando o Sol

Corre, corre, correP´las quatro cidadesP´ra trás vai deixandoMuitas amizades

Nasce o caracolComo um rio na serraAbrindo horizontesVai de terra em terra

Vem lá do FundãoDos lados da EstrelaTrazendo o calorDe gente tão bela

REFRÃO…

Passa pela MarinhaTerra do vidreiroGente de alma grandeE de corpo inteiro

Banha-se na praiaDiz adeus ao LizChega ao AlentejoAlegre e feliz

REFRÃO…

Já em MontemorSobe ao seu casteloVê o AlmansorE o campo tão belo

Gente hospitaleiraCom seu ar dolenteMostra-lhe o amorQue no peito sente

REFRÃO…

E em Vila RealQue é de Santo AntónioDança o corridinhoAo som do harmónio

E a criançadaDe cada cidadeAprende o valorQue tem a amizade

HINO DO CARACOL

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QUE ESCOLA QUEREMOS

À pergunta sobre a definição de escola colocada por um jornalista a Sophia de Mello Breyner Andresen, esta respondeu que a escola devia ser Poesia, Música e Ginástica. Esta resposta deixou o jornalista de tal forma admirado que não hesitou em questioná-la de novo: então e a Matemática?! De imediato, Sophia respondeu de uma forma enérgica: “mas acha que é possível aprender uma pauta musical sem conhecer e compreender a relação dos números da aritmética e a geometria dos espaços de uma pauta musical?

Esta é a escola que urge reinventar e de que todos estamos a necessitar!

Repensar a escola como verdadeiro potencial de saber, espaço de trabalho intelectual, de prazer e de liberdade é um desafio constante que não deve deixar o Ministério da Educação e as comunidades educativas indiferentes.

Questionar e refletir sobre a ação da família, professores, alunos, técnicos especializados e de todos os agentes que intervêm na escola é um bom ponto de partida para testar procedimentos e comportamentos e, quem sabe, o próprio paradigma de escola, que persiste em encerrar-se dentro de si própria, blindando o espaço e o tempo em que se situa.

O que se aprende, como se aprende e onde se aprende assumem-se como questões basilares às quais a escola de hoje deve ponderar e refletir.

Assumir que a sala de aula não é o único espaço de aprendizagem mas sim um espaço de compreensão do mundo e da vida, instrumento decisivo para uma sociedade mais culta, mais capaz de promover cidadãos, também eles mais cultos e livres no pensamento, trabalhando com os alunos o “conceito” de escola mais interessante e motivadora.

Sem dúvida que o papel do professor é determinante para a introdução de dinâmicas diferenciadoras, potenciadoras de uma maior envolvência e, certamente, melhores resultados para os alunos.

Para que tal aconteça é indispensável que a escola se faça olhos nos olhos, que reflita sobre a necessidade de compreender que não há duas pessoas iguais, que se preocupe sobre o que vai dentro de cada um dos seus alunos: os recalcamentos da escola, da família, e da relação entre pares, que tantas vezes se transformam em fortes bloqueios para construir o sucesso.

Queremos uma escola de desafios, uma escola em que professores e alunos se assumam como partes integrantes do saber construído, em que o direito a errar é uma componente intrínseca de todo o processo educativo.

Nesta linha, o Projeto à “Descoberta das 4 Cidades” assume-se como um contributo indispensável para o paradigma de escola que queremos construir.

Joaquim Luís Gouveia, coordenador do projeto “À Descoberta das 4 Cidades”

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QUIZ “USOS DA ÁGUA, ONTEM E HOJE” Um jogo para descobrir e refletir sobre os usos da água no passado e no presente

“Usos da água, ontem e hoje” é o nome do quiz on-line, que é apresentado às crianças das 4 cidades – Fundão, Marinha Grande, Montemor-o-Novo e Vila Real de Santo António – no dia 11 de março.

O jogo aparece no 2º ano da ação educativa “Às voltas com a água. À descoberta dos patrimónios da água nas 4 cidades” que vem sendo dinamizada desde 2017 no âmbito do projeto “À Descoberta das 4 cidades”. Nos 4 municípios, participam nesta ação educativa 8 turmas do 1º ciclo num universo de cerca de 120 alunos que, ao longo dos últimos dois anos, iniciaram uma viagem à descoberta dos patrimónios ligados à água.

Crianças e professores não têm parado: visitaram fontes, fontanários, poços, noras, lavadouros; falaram com os mais velhos e recolheram antigos saberes, crenças, dizeres e tradições ligadas à água; experimentaram lavar a roupa em tanques ou nas pedras junto de ribeira, buscar água à fonte, transportar cântaros…; preencheram fichas de levantamento de património hidráulico e património imaterial; recolheram fotografias e objetos antigos ligados à água (rodilhas, cochos, enfusas, bilhas, cabaços,…); fizeram desenhos; realizaram maquetes e experiências. De todo este percurso resultaram conhecimentos que dão agora corpo a um jogo que pretende consolidar aprendizagens de forma lúdica.

As ilustrações do jogo resultam do “Concurso de desenho usos da água”, lançado em 2019, que desafiou as crianças envolvidas no projeto a fazer desenhos que representassem elementos do património hidráulico, usos antigos da água (beber, cozinhar, lavar, regar, curar,…), ciclo da água, problemas atuais ligados à água (desperdício, poluição) e propostas de usos sustentáveis deste recurso. Os 16 desenhos selecionados, mais outros 24 representando temáticas consideradas importantes no contexto da temática, são o ponto de partida para a conceção do jogo. No ecrã do computador vão aparecendo 40 cartas que associam os desenhos a perguntas sobre os usos da água, para os quais o jogador tem de encontrar a resposta correta de entre 3 possibilidades.

Alguns exemplos: a vara de madeira bifurcada (de oliveira, figueira, castanheiro) do vedor serve para quê? Antigamente as lavadeiras lavavam a roupa no rio, esfregando-a nas pedras. Como a transportavam depois de lavada? Como funciona a picota, ou cegonha, um engenho muito antigo que permite tirar água de um poço? Para que serviam os lavadouros públicos que existiam em muitas localidades? Antigamente as mulheres iam buscar água e transportavam os cântaros à cabeça… Como se chama o objeto, feito com tecidos, que usavam, entre a cabeça e o cântaro, para não se magoarem? O que mudou na forma como se regam as hortas e os pomares? De onde vem a água armazenada numa cisterna? O que podemos fazer para evitar a poluição das águas? O que podemos fazer para evitar o desperdício de água nas nossas casas?

Um jogo cheio de desafios para não esquecermos os usos antigos da água e para darmos valor a este bem indispensável à vida.

Catarina Oliveira, Coordenação da ação educativa “ÀS VOLTAS COM A ÁGUA. À descoberta dos patrimónios da água nas 4 cidades”

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FUNDÃO 3.º ano, EB1 Aldeia de Joanes

Olá a todos!

A nossa participação no Projeto “À descoberta das 4 cidades” está a chegar ao fim!

Descobrimos novos lugares, novos saberes, novos métodos de trabalho (pesquisas várias/leitura informativa; visitas de campo; atividades experimentais), fizemos amizades, viajámos, divertimo-nos, sonhámos...

Foi uma viagem interessante!

O que mais gostámos de fazer? TUDO!! Mas principalmente:

- Visitar as outras cidades; - Ver o mar; - Conhecer e respeitar o património hidráulico; - Valorizar a água; - Descobrir novas formas de poupar água no nosso dia-a-dia; - Construir a nossa maquete, ainda por terminar...

Enfim, andámos “Às voltas com a água”!

Recordando as palavras de Tales de Mileto:

“A água é o princípio de todas as coisas”.

Ficam alguns registos de momentos que não iremos esquecer!

Até sempre!

Prof.ª Teresa Vilaça

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Turma ST5, EB Santa Teresinha

É com muita satisfação e alguma tristeza que testemunhamos para o boletim o caracol. Para nós é já o último ano de participação em tão aliciante e divertido projeto. Divertido e interessante, pois conhecemos novas localidades, fizemos novos amigos e descobrimos junto a nós, património, que de outra forma talvez nos tivesse passado despercebido. Aprendemos a valorizar um líquido precioso e escasso, a Água.

Saímos com um leque de experiências vivenciadas muito variado e enriquecedor.

Esperamos que estas quatro irmãs se mantenham unidas para sempre como uma verdadeira família. Nós, os pimpolhos da turma ST5 da EB Santa Teresinha do Fundão, vamos permanecer juntos mais um ano, o quarto ano de escolaridade, e também fazemos votos de amizade para todo o sempre. Vamos agora dar espaço aos nossos pais

para manifestarem a sua opinião sobre a nossa participação neste importante projeto.

Amiguinhos, aguardamos ansiosos o nosso próximo encontro.

Recebemos o projeto “ Às voltas com a água” com expetativa, mas sobretudo com muita ansiedade. O projeto mostrava-se muito ambicioso nos desafios que apresentava a um grupo de crianças de tão tenra idade. Estariam elas à altura do trabalho exigido? Estariam elas disponíveis para procurar e investigar, viajar ou seria mais um trabalho extra para a professora e para os pais? A resposta a estas dúvidas surgiria ao longo do tempo e sempre de forma surpreendente.

Julgo que o tema “A água” cativou-os de imediato. A Mariana, por exemplo, passou a ver as fontes, os chafarizes, a ribeira e os vários riachos e nascentes de Castelo Novo de outra forma. E começou também a olhar para o país de forma diferente. As viagens que fizeram, tiveram um impacto extraordinário. Aproximou crianças afastadas geograficamente e fê-las crescer. Desde o início, com a escolha do nome da turma, nas pesquisas sobre o tema, as reportagens fotográficas para levar para a escola e mostrar aos colegas, os desenhos, as visitas de estudo, as viagens, a escolha de quem iria vestir os trajes tradicionais para representar o Fundão nas cidades visitadas. A ânsia das viagens!

Olhando agora para trás, foi um projeto vencedor e que deve ser um caso de estudo para outros. Foi notável como a professora conseguiu gerir um grupo de crianças tão distintas, como as conseguiu motivar individualmente e, ao mesmo tempo, fomentar o espírito de grupo, a autonomia, a responsabilidade e a vontade de saber, ajudar, participar e estar presente. Julgo que todas as crianças envolvidas cresceram muito com este projeto e não me refiro a centímetros.

Parabéns a todos!

Margarida Esteves Madrinha Mãe da Mariana

Considero que este projeto acabou por enriquecer tanto as crianças quanto a nós pais, pois, o mesmo teve início logo no primeiro ano de escolaridade e, sendo elas crianças tão pequenas, foi necessária a nossa ajuda em pesquisas e trabalhos sobre a água. Tal situação acabou por nos trazer a ambos conhecimentos sobre instrumentos e utensílios utilizados no tão indispensável bem que é a água e que, por hoje em dia estarem em desuso, nos eram praticamente desconhecidos.

Todos ficámos mais despertos para a preservação deste património e também para preservação da água, um bem tão precioso.

Manuela Bento Mãe do Tiago

Caracol, o caracol. Para muitos apenas um animal rastejante, lento, um molusco, um petisco até. Para nós, pais, encarregados de educação e famílias dos alunos da escola EB Santa Teresinha, este ano ST5, tem sido desde 2017 um nome ligado à partilha, à união, ao convívio e à descoberta. A descoberta de como conseguimos unir-nos e levar os nossos filhos a receber vivências de outras comunidades de outros locais de Portugal.

O projeto “À Descoberta das 4 Cidades” conduziu-nos à procura do nosso melhor, para o podermos mostrar aos outros. Inicialmente de pais para filhos, para mostrarmos à nossa comunidade escolar e posteriormente aos nossos amigos das 4 cidades que nos vieram visitar. Crescer pouco a pouco na procura e no conhecimento conjunto do que faz fixar o caracol: a água. Pois afinal a água é o elo que liga o homem e o caracol. A água é também o que nos permite viver e por isso pensamos em sustentabilidade e em proteção do caracol e da água.

Os professores apresentaram-nos o caracol. Um caracol colorido, cantor, coletor de saberes que partilha alegrias e conhecimentos e que ensina pais, alunos e esperamos comunidade em geral a partilhar experiências, atividades, vivências de ontem e de hoje com crianças e adultos de hoje e de amanhã. Damos por nós a cantar a música do caracol da amizade e a receber conhecimentos dos nossos filhos que eles receberam empiricamente, sem a nossa presença.

Desde 2017 temos desenvolvido o conhecimento das outras cidades irmãs e crescido social e culturalmente com todo o projeto desenvolvido, tornando a casa que o caracol traz às costas maior, mais rica e colorida.

Obrigada a todos os que neste projeto se envolveram, descobrindo e enriquecendo em conjunto.

Maria do Rosário Parente Mãe do Diogo

O projeto “À Descoberta das 4 Cidades” reveste-se de uma importância clara não só para as cidades envolvidas como, principalmente, para os alunos que nele participam.

Têm oportunidade de conhecer outras crianças, outros costumes, locais e tradições. É importante, sobretudo nos dias que correm, ter acesso a outras vivências e interagir com outras crianças e professores fora do contexto habitual.

O trabalho efetuado pelos professores e restante comunidade escolar nestas 4 cidades em geral mas muito particularmente no Fundão tem sido de uma entrega exemplar, motivadora e contagiante.

Para o Martim, a participação nestas atividades, tem sido uma experiência e oportunidade muito benéfica e excitante pois como o próprio hino “Caracol da Amizade” refere: “E a criançada de cada cidade aprende o valor que tem a amizade.”

Vítor Cunha Pai do Martim Cunha

TESTEMUNHO 1 TESTEMUNHO 2 TESTEMUNHO 3 TESTEMUNHO 4

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MARINHA GRANDE 4.º ano, EB1 Picassinos

A água é essencial para tudo, não a podemos desperdiçar,sem ela, no nosso planeta, não podemos morar.

Visitámos nestes três anos fontes, lavadouros, depósitos, rios e ribeiras.Observámos vários filmes e com a água fizemos várias brincadeiras.Lisboa fomos visitar, o museu da água fomos explorar.Trabalhos fizemos para a nossa sala decorar e,aprendemos que a água devemos poupar.Sem água para beber não temos como sobreviver!

Coisas bonitas vi e aprendi,os provérbios sobre a água escrevi.Moinhos, picotas, noras, azenhas sobre elas ficámos a saber.

Aguadeiras, vedores, lavadeiras passámos a conhecer.

Água boa em Picassinos podemos beber,Gota a gota temos que a preservarUma coisa vos vamos dizer:A água é um bem precioso, e dela vamos sempre cuidar!

Acróstico realizado pela turma

Durante estes três anos em que, alegremente, participámos no projeto tivemos oportunidade de aprender muito acerca dos recursos hídricos existentes no nosso concelho. Gostaríamos de partilhar convosco a história de uma fonte com um nome muito curioso: a Fonte das Bruxas. O nosso colega Henrique pesquisou um pouco acerca dela e descobriu que é uma fonte sem nenhuma estrutura construída, apenas tem um buraco na encosta para reter a água e um tubo para ela sair, bem como, uma pequena estrutura de cimento na zona do tubo. Esta fonte está localizada na povoação de Picassinos. Sobre o seu nome, conta-se que está relacionado com o facto de se dizer que grupos de pessoas ali se juntavam durante a noite, à volta de uma fogueira, com o intuito de fazer bruxarias. Segundo o que contam alguns habitantes, antigamente, quem trabalhava na extração de resinas muitas vezes ia à fonte para matar a sede e refrescar-se, quando tinham que transportar os baldes de resina, a pé, de Picassinos até à localidade de Albergaria, onde faziam a recolha de resina. Hoje em dia só é utilizada por quem a visita.

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Turma AM4, EB Amieirinha

Este ano na escola da Amieirinha temos um tema cujo nome é “Conectados”. Conectados significa estar interligado com alguma coisa, como por exemplo estar conectados com a natureza, com os animais, com a ciência, com a água…Interligado quer dizer “que estamos todos juntos de mãos dadas”.

Conectados é estarmos todos juntos no coração e isso tem um sentimento grande, a amizade.

Devemos ser amigos uns dos outros e é importante trabalhar em equipa para conseguirmos resultados melhores. Se estivermos conectados fazemos tudo para ficarmos bem; todos juntos fazemos a diferença. Se um amigo nos ajudar já conseguimos e, isso é estar conectado. Para nós “Conectados” é um símbolo da amizade. Este projeto é importante porque ninguém merece ficar sozinho. Se estivermos conectados, ficamos mais felizes. Na escola, os inimigos deviam formar amigos. Quem é desconectado pode ser um inimigo! Com este projeto aprendemos a

respeitar e a gostar das pessoas iguais e diferentes. Aprender a respeitar é bom!

Os alunos da turma AM4 da EB Amieirinha estão conectados com as 4 cidades - Fundão, Marinha Grande, Vila Real de Santo António e Montemor-o-Novo e, recolheram alguns provérbios:

“Juntos somos mais fortes.” “A união faz a força.”

“Onde todos ajudam, nada custa.” “Um por todos e todos por um.”

“Não faças aos outros, o que não queres que te façam a ti.”

Ser amigo da água é respeitar e não desperdiçar! Devemos tratar bem da água! Gonçalo

Ser amigo da água é cuidar dela, não a poluir, não a gastar e desligar a torneira. Gabriel

Ser amigo da água é proteger a água e não a estragar. A água é a nossa vida! Palak

Ser amigo da água é não a desperdiçar, tratá-la bem, usá-la bem, não a poluir… A água é um bem essencial e não devemos demorar muito tempo a tomar banho. Afonso e Tomás

Ser amigo da água é muito bom porque ajuda a fornecer energia, é não poluir os oceanos e é bom porque a água é importante para os seres vivos. Leonor

Ser amigo da água é não desperdiçar, não demorar a tomar banho, não deixar a água a correr quando estamos a lavar os dentes; se a torneira estiver a deitar gotas coloca-se um balde e com essa água regam-se as plantas. Sem a água não conseguimos viver! Carolina

Ser amigo da água é bom porque podemos ajudar a limpar as águas poluídas pelos seres humanos; é fixe porque se formos amigos dela, ela também é nossa amiga. A água é importante! Inês

Ser amigo da água é ser responsável com a água, não deitar objetos para a sanita, não desperdiçar água, não deitar produtos químicos para as plantas porque pode haver um rio por perto; e só usar água quando é necessário. Martim Vareda

Ser amigo da água é poupar a água, é não desperdiçar a água; tratar da água e reaproveitar a água. Flor

Ser amigo da água é… …não poluir o planeta para os plásticos não voarem e irem ter ao mar; …não estragar a natureza, ou seja, por exemplo arrancar folhas boas de uma árvore; …não gastar folhas de papel; …não colocar papéis, cotonetes, pensos na sanita; …não deixar a torneira aberta quando se lava os dentes, ou seja, encher um copo com água para lavar os dentes; …a água fria da banheira enquanto aquece, com um balde e usar essa água para regar as plantas; …em vez de desperdiçar a água, usar a tal água do balde para despejar na sanita em vez da água da descarga! Alice

Ser amigo da água é…

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MONTEMOR-O-NOVO 4.º ano, Turma F, EB1 N.º5

…VIEMOS DESCENDO O NOSSO RIO ALMANSOR POR NASCENTES, FONTES, CHAFARIZES, ENGENHOS DE REGA E DE APROVEITAMENTO DA ÁGUA, “O SANGUE DA TERRA” …

Olá amigos, neste terceiro ano da ação educativa “Às voltas com a água” ao mesmo tempo que sentimos o espírito explorador já, por vezes, avistamos o nevoeiro das saudades de um projeto que está a chegar ao fim.

A nossa turma, já no fim do primeiro ciclo, continua com vinte e seis alunos, quinze aguadeiras e onze vedores. Nós e as nossas famílias sentimo-nos muito felizes e orgulhosos de participar nesta ação em que todos aprendemos e conhecemos melhor os nossos costumes e as nossas raízes e tradições.

Este ano letivo, temos estado mais dedicados ao registo de tudo o que visitámos e aprendemos na escola e em casa, através do que vivenciámos com as famílias e com as pessoas que conhecemos e que nos mostraram como usavam antigamente um recurso tão valioso como a Água.

O nosso mapa do concelho, composto com as nossas saídas, recebeu as fotos da nossa atividade de estudo da qualidade da água do rio Almansor através da observação dos microrganismos existentes. Este período, também nos temos dedicado mais à correspondência com os amigos das 4 Cidades.

Gostámos de andar “às voltas com a Água”, tanto que todos enriquecemos a nossa criatividade, imaginação e curiosidade, o nosso conhecimento, perceção e compreensão. Vivemos momentos e experiências muito felizes e divertidos com aqueles que retrocederam no tempo, levando-nos com eles na partilha das suas vivências. Para esses e para todos os que nos ajudaram nesta viagem, aqui fica o nosso caloroso agradecimento!

A procura de um cocho A chuva devo armazenar Amigos das 4 Cidades

Guardei-a na cantarinha. Gota a gota na cisterna. Guardamo-vos no coração.

Um golo te hei de dar Um amigo verdadeiro Uma despedida, hoje

Amanhã de manhãzinha. A amizade será eterna. Amanhã, um abração!!!

Abraços e beijinhos alentejanos!

Prof.ª Lurdes Pinguicha

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3.º ano, Turma E, EB1 N.º 5

Olá, mais uma vez, a todos os amigos das 4 cidades!

Cá estamos de volta ao Projeto À Descoberta das 4 Cidades e Às Voltas com a Água do nosso Concelho.

Queríamos muito dizer-vos que toda a nossa escola vibrou com a vossa visita no final do ano letivo passado.

Foi com muita energia que nos empenhámos em decorar a escola e programar todas as atividades que realizámos para vos receber com grande estilo: as Atividades no Centro de Interpretação Ambiental dos Baldios; a receção na Câmara Municipal, o saboroso lanche preparado pelos nossos pais na escola, a Glow-party na Discoteca; a visita à

Oficina da Criança e o passeio ao Monte Selvagem.

Nós por cá gostámos mais da Discoteca e saltar no trampolim gigante do Monte Selvagem! Foram dois dias super divertidos para todos os caracóis e caracoletas!

Este ano temos o nosso Cantinho das 4 Cidades quase preenchido com as cartas dos amigos das escolas envolvidas no Projeto. Enviámos muitas e recebemos respostas de todos! Estamos entusiasmados com estas trocas!

Até breve!

Prof.ª Ana Santo António

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VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO 4.º ano, Turma E, EB1 Santo António

Olá amigos!

Na Escola Básica do 1º Ciclo de Santo António (8 de Janeiro) e na Escola Básica de Monte Gordo (27 de novembro) tivemos uma sessão sobre a água nas escolas, com a doutora Mónica Martins, das Águas do Algarve, onde aprendemos:

Como podemos poupar a água;

Como não poluir a água;

Como funciona uma ETA (Estação de Tratamento de Águas) e uma ETAR (Estação de Tratamento de Águas Residuais).

Ainda vimos um filme sobre “A Gotinha de Água”, onde aprendemos o ciclo natural da água.

Recebemos o livro “O valor da água” e participámos num passatempo onde tivemos que desenhar uma gota, ou algo alusivo à água com uma frase/texto ou poema.

A nossa visita de estudo será à ETA de Tavira, que fornece água ao nosso concelho.

Adorámos estas atividades e aprendemos que:

Juntos Cuidamos da Água de Tod@s!

Prof. Bruno Ramires

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4.º ano, Turma G, EB Monte Gordo

Durante os últimos dois anos e meio aprendemos muitas coisas sobre esse bem precioso que é a água.

Visitámos os lagos da Mata Nacional das Dunas Litorais de Vila Real de Santo António. Fomos à aldeia de Santa Rita, onde tirámos água do poço, lavámos roupa nas pedras e num tanque e vimos a fonte de Santa Rita. Noutro momento, veio à nossa escola a senhora Catarina Oliveira para nos falar de profissões antigas, engenhos,

fontes e costumes relacionados com a água. Ainda nos desafiou com muitas adivinhas sobre o mesmo tema.

Já neste ano letivo veio à escola uma senhora das Águas do Algarve que nos mostrou o ciclo da água e como a água chega às nossas casas, falou em muitas formas de poupar água e deu-nos uma ampulheta para não

demorarmos a tomar duche e, assim, poupar muita água.

Também veio à escola uma senhora da Agência Portuguesa do Ambiente apresentar-nos a sessão “Água viva”, na qual nos falou dos vários cuidados a ter com a água. Num outro dia fomos com ela a uma ribeira fazer uma avaliação de macro-invertebrados bentónicos de água doce e sua utilização como indicadores biológicos de

poluição.

Agora deixamos uns conselhos para toda a gente poupar água:

Toma duche e não banho de imersão;

Se não beberes a água toda que tens no copo, aproveita para regar uma planta;

Fecha a torneira quando estiveres a escovar os dentes, a lavar o cabelo com champô ou a lavar o corpo com gel de banho;

Quando possível usa só o botão mais pequeno do autoclismo;

Quando lavas legumes ou fruta aproveita a água para regar as plantas;

Usa a máquina de lavar roupa e a máquina de lavar loiça quando estiverem cheias;

Fecha a torneira quando estiveres a colocar sabonete nas mãos;

Se deixares cair um cubo de gelo coloca-o num vaso;

Não deites papéis nem toalhitas na sanita;

Aproveita a água fria do duche.

Prof. Júlio Seabra

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FUNDÃO Paulo Fernandes . Presidente da Câmara Municipal

O projeto “À Descoberta das 4 Cidades” materializa uma das experiências mais constantes e peculiares da história da cooperação intermunicipal portuguesa.

Unindo geografias das interioridades com as das litoralidades, um dos seus grandes méritos tem sido o interconhecimento e partilha de diferentes realidades identitárias e culturais, patrocinando um vasto e alargado universo, numa ativação de recursos simbólicos comuns às comunidades envolvidas.

Estamos perante uma original enciclopédia de sentidos e de sentires, de uma âncora coletiva, autêntico viveiro de cooperação, que tem nos domínios da educação e da cidadania o seu real âmago.

O Município do Fundão entende que é cada vez mais necessário que a educação e os recursos educativos se preparem de forma a responder às novas dinâmicas de organização dos atuais tempos e espaços de vida.

As atividades integrantes deste projeto enquadram-se na proposta educativa do nosso concelho, no qual pretendemos dar a todos os alunos raízes e asas: raízes para que possam aprender saberes locais e asas que lhes permitirão voar melhor no mundo global.

O presente projeto preconiza esse esforço das várias gerações que já formaram o seu capital humano e os resultados estão patentes nas palavras emotivas de todos quantos passaram por aqui, deixando o seu cunho e, ao mesmo tempo, levando consigo a magia do Caracol da Amizade!

MARINHA GRANDE Cidália Ferreira . Presidente da Câmara Municipal

Nos últimos 26 anos, os nossos concelhos cresceram juntos de uma forma que não seria possível sem este laço administrativo e sentimental que nos une, esta união fraterna da geminação. Este projeto "À descoberta das 4 cidades", que possibilitou o envolvimento da comunidade educativa das nossas cidades, fez com que várias gerações - ao longo destes 26 anos - tenham conseguido mostrar o amor pelo nosso território ao mesmo tempo que criaram laços entre eles, os jovens que representam o nosso futuro enquanto comunidades e que serão os nossos líderes de amanhã. Desta forma, estes 4 municípios todos os anos garantem que o intercâmbio entre

estes concelhos continue a trazer frutos no futuro.

Esta nossa ligação tem desafios específicos que vão mudando com o tempo. O nosso desafio atual específico liga-se diretamente à água, um tema ambiental de que cada vez mais urge falar e discutir, mas sobretudo agir e proteger - e tem igualmente desafios gerais que passam sempre por contribuir para a disseminação dos valores que mais nos dizem: a democracia, a cidadania e a tolerância e amizade entre os povos, envolvendo os habitantes destas 4 cidades na implementação, concretização e dinamização das atividades de geminação, que desejamos se

venham a alargar aos novos projetos que saberemos abraçar.

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MONTEMOR-O-NOVO Hortênsia Menino . Presidente da Câmara Municipal

A água…fonte de vida e também de amizade entre as 4 Cidades!

Às voltas com a água. À descoberta dos patrimónios da água nas 4 Cidades é o elo que vai fortalecer esta já longa corrente de amizade, permitindo conhecer elementos do património hidráulico, usos antigos da água (beber, cozinhar, lavar, regar, curar,…), o ciclo da água, problemas atuais ligados à água (desperdício, poluição) e propostas de melhores usos. Permite despertar a consciência dos nossos alunos para a importância deste recurso, da importância da intervenção de cada um de nós, enquanto utilizador e dos desafios futuros que vão enfrentar.

Assente no sólido compromisso entre as cidades irmãs do Fundão, Marinha Grande, Vila Real de Santo António e Montemor-o-Novo, este projeto renova-se e recria-se colocando a todos os que aqui intervêm desafios e partilhas que aproximam pessoas e lugares. É um projeto único no país, que continua a orgulhar-nos!

À Descoberta das 4 Cidades continua a ser um trabalho de amizade, de companheirismo, de descoberta e partilha com a participação de centenas de alunos e dezenas de escolas, professores e comunidade. Conhecer novas realidades, novos espaços, vivências e dinâmicas culturais e sociais diferentes têm ajudado a enriquecer e valorizar todos aqueles que têm passado por este projeto. As memórias, os relatos, as marcas que os vários alunos foram deixando e que levaram deste projeto, engrandecem ainda mais os seus objetivos e motivam a sua continuidade.

A afirmação e a continuidade de “À Descoberta das 4 Cidades” só é possível com a intervenção presente das autarquias e dos técnicos municipais, um importante pilar, a par da presença dos professores, comunidade educativa e as famílias, igualmente relevantes.

Com a firme vontade de podermos continuar a trabalhar neste projeto, deixo-vos um abraço fraterno, desde Montemor-o-Novo, esta terra Levantada do Chão!

VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO Conceição Cabrita . Presidente da Câmara Municipal

Quem acompanhou com atenção e carinho estas páginas do Caracol nos tempos mais recentes pôde beber da abundância das voltas que a água dá. Abriram-se inúmeras janelas e demo-nos conta da infinidade temática que jorra e joga com

este elemento.

De facto, como a água modela a terra, dá também forma, em determinada perspetiva, à história humana. Este elemento vital condicionou a fixação das comunidades humanas e inspirou algumas tradições culturais e edificações humanas notáveis. Não admira, pois, que sejam abundantes os elementos patrimoniais que contam

essa história de coexistência entre a cultura humana e a água.

A história deixou-nos fontes e fontenários, poços, cisternas, picotas, noras, acéquias, aquedutos. Cada um destes elementos encerra a sua própria história e tradição que, por sua vez, nos contam o devir de civilizações que se comunicaram e sucederam.

Tudo isto nos enriquece e nos faz contemplar precisamente a imensa diversidade dos sinais que a água simultaneamente nos dá e nos deixa irrigando a história humana. Observar este percurso histórico desperta-nos para o tremendo desafio

dos tempos presentes.

Entre as grandes inquietações de hoje, a ecologia e as alterações climáticas que afetam todas as regiões do mundo ocupam um lugar primordial. Os alertas e os avisos estão na ordem do dia e soam aos nossos ouvidos como alarme: verifica-se uma subida da temperatura do nosso planeta, as calotas polares estão a derreter e o nível do mar está a subir. Em algumas regiões, os fenómenos meteorológicos extremos estão a tornar-se cada vez mais comuns e a pluviosidade está a aumentar,

enquanto, noutras, as vagas de calor e as secas estão a agravar-se.

Este panorama, já presente, sente-se nas regiões do sul de Portugal, particularmente no Algarve e no Alentejo, pois vivem num estado de seca severa. O que nos podia

parecer de tempos e terras distantes está agora à nossa porta.

Acredito que o percurso que vivemos com o Caracol “Às voltas com a água” nos contou, nos ensinou e nos fez viver experiências maravilhosas. Só desejo agora que nos torne mais sensíveis e mais sábios no cuidado e no uso da água: sabemos que

sem água não há futuro para nós nem para o nosso planeta, nossa casa comum.

Finalmente, e porque este ano Vila Real de Santo António é a cidade anfitriã do projeto «À Descoberta das 4 cidades», não posso deixar de dar as boas vindas a todos os professores e alunos que visitam o nosso município em mais um momento de celebração. Simultaneamente, quero agradecer a todos os que diariamente contribuem para a construção deste projeto e fazem dele uma referência a nível

nacional.

O meu bem-haja!

Page 16: BOLETIM INFORMATIVO DO PROJETO À DESCOBERTA DAS 4 … · O projeto “À Descoberta das 4 Cidades” conduziu-nos à procura do nosso melhor, para o podermos mostrar aos outros.

C . M . FUNDÃO | C . M . MARINHA GRANDE | C . M . MONTEMOR-O-NOVO | C . M . V ILA REAL DE SANTO ANTÓN IO

À descoberta das 4 cidades