CampanhaMPF: 10 medidas contra a corrupção Pág. 4

AgendaParticipe do GRAI – Grupo de Rela-cionamento e Apoio à Indústria Pág. 6

Nossa HistóriaConheça a Cartonagem Rosni Pág. 4

Aconteceu Seminário debate medidas tributárias Pág. 5

Edição 13 Dezembro 2015

BoletimInformativoCIESP Leste

PRInCIPAIS FAtoS do Ano de 2015

Centro das Indústrias do Estado de São PauloDistrital Leste

Editorial Matéria de Capa

boas festas e próspero 2016!

retrospectiva 2015Mais um ano chega ao fim e é hora de fazer o balanço de tudo o que aconteceu durante o ano de 2015. A retrospectiva completa dos fa-tos que marcaram a indústria brasileira, você encontra nestas duas páginas do Boletim In-formativo do CIESP Leste.

Durante 2015, tivemos dias difíceis para a indústria e para a economia nacional. Por outro lado, mostrou-nos a força de nossa união em vários movimentos contra os descalabros de nossos governantes. A retrospec-tiva do ano, apresentada por este Boletim, nos faz lembrar todos os momentos vivenciados e que estivemos juntos na luta em defesa de nossos direitos.Por isso, na seção Campa-nha, mostramos a proposta do Ministério Público Federal (MPF) com 10 medidas para acabar com a corrupção no Brasil. Para aderir, basta entrar no site e assinar uma ficha de apoio ao proje-to de lei. Na coluna Informe Jurídico, Eduardo Correa Porto, coor-denador adjunto do Núcleo Jurídico – NJUR, adverte sobre a tributação dos adi-cionais de quebra de caixa. Devemos ficar alertas!Já em Aconteceu, contamos como foi o seminário que debateu as medidas tribu-tárias recentes da Receita Federal. Em Agenda, convidamos a todos os empresários a par-ticiparem do GRAI - Grupo de Relacionamento e Apoio à Indústria.

E em Nossa História, mostra-mos a garra da Cartona-gem Rosni. Em entrevista Rodrigo Margonari Silvestre nos conta como é ser um vencedor entre as indústrias de embalagem.Após o recesso merecido, nós, do CIESP Leste, vamos preparar uma série de treina-mentos, seminários, cursos e palestras que farão parte de nossa programação para a retomada do crescimento no ano que vem.Mais uma vez, vamos brindar as festas de final de ano com nossas famílias, funcionários e amigos. Que o próximo ano traga muita prosperidade à indústria e renove nossas esperanças em um futuro melhor.

Feliz Natal e um Ano Novo repleto de saúde e felicidade a todos!

Ricardo MartinsDiretor titular do CIESP Leste

A escolha de Joaquim Levy para o Ministério da Fazenda deu um pouco de ânimo aos empresários, a expectativa era de que a economia seguisse por caminhos seguros. A alegria, no entanto, durou pouco.

Governo anuncia crise no abastecimento de água e luz. Para a indústria, a notícia é péssima, pois os racionamen-tos do passado provocaram perdas de quase R$ 6 bilhões para a economia brasileira.

A indústria passa pela desaceleração da produção, for-te concorrência dos importados, crise hídrica e elétrica. Não bastassem esses desafios, a equipe econômica do governo anuncia um pacote fiscal com corte seco nas desonerações tributárias.

JANEIRO

FEVEREIRO

MARÇO

Joaquim Levy toma posse

DupLo apagão

arrocHo fiscaL

Saiba agora quais foram os acontecimentos marcantes:

Lançamento da Mobilização em Defesa da Indústria e do Emprego, um movimento em prol trabalho, pela recons-trução do setor produtivo e de pressão para o governo tomar atitudes que sinalizem a retomada do crescimento. O movimento intitulado “Coalizão” contou com a leitura de um manifesto, assinado por 42 entidades patronais de diversos segmentos da indústria de transformação e por cinco centrais sindicais de trabalhadores.

ABRILmobiLização em Defesa Da inDústriae Do emprego

Boletim iNformativo Do CieSP leSte • Pág. 03

Cinco mil empresários e sindica-listas se reuniram no ato “Grito Em Defesa da Indústria e do Em-prego”, em plena avenida Pau-lista. O movimento teve a parti-cipação do Sindicato Nacional da indústria de trefilação e la-minação de Metais – SICETEL, da ABIMAQ, da Força Sindical, Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB) e União Geral dos Trabalhadores (UGT).

O governo federal enviou ao Congresso uma proposta de orçamento para 2016 que prevê um déficit de r$ 30,5 bilhões, ou seja, com um déficit primário de 0,5% do PiB.

Desde o seu lançamento, em setembro, pelo setor pro-dutivo, a campanha “Não vou pagar o pato” colhe duas novas assinaturas por minuto. Quando atingir 1 milhão de adesões, um manifesto será entregue ao Congresso Nacional.

Como ocorre todos os anos, foi realizada em outubro mais uma Rodada de Negócios CIESP Capital. Esses encon-tros auxiliam as empresas a conseguirem novos forne-cedores, a se relacionarem com o mercado, a conhecer novos clientes e, por consequência, alavancar negócios.

A indústria paulista decidiu questionar na Justiça parte do aumento nas tarifas de energia elétrica. Em setembro, o CIESP e a FIESP entraram com mandado de segurança coletivo, com pedido de medida liminar contra a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e a Eletrobras. O objetivo da ação é suspender a aplicação da parcela in-devida da tarifa de energia elétrica.

AGOSTO

SETEMBRO

ato na pauLista em Defesa Da inDústria

Déficit púbLico

“não vou pagar o pato”

roDaDa De negócios

ação contra aumento inDeviDo Da tarifa De energia eLétrica

O CIESP Leste homenageou os representantes da SPTF - Sociedade Paulista de Tubos Flexíveis, que comparti-lharam a trajetória de 60 anos de sucesso da empresa e receberam a placa comemorativa pelo Dia da Indústria.

a crise econômica provoca êxodo de brasileiros para o exterior. O Brasil passa a exportar brasileiros, desconten-tes com a situação do País.

Após uma longa espera, a Prefeitura de São Paulo assi-nou a escritura para concessão de um terreno de mais de 40 mil metros quadrados na região de Itaquera, destinado à construção do Complexo Cultural Itaquera Sesi/Senai.

MAIO

JUNHO

JULHO

Dia Da inDústria

ÊxoDo

compLexo cuLturaL itaquera sesi/senai

impactos Da reoneração Da foLHa De pagamentoLançada, pelo Decomtec CIESP/FIESP, a “Pesquisa de Opinião sobre a Desoneração da Folha de Pagamentos: Avaliação da Medida e das Alterações do Projeto de Lei nº 863/2015”. o estudo foi realizado com 339 empresas da indústria de transformação do Estado de São Paulo. Os dados indicam que 54% das empresas terão de demitir e 40% deverão repassar a elevação dos custos aos preços.

PPE - Programa dE ProtEção ao EmPrEgo Editado por medida provisória, o PPE - Programa de Pro-teção ao Emprego, criado pelo governo federal, foi lança-do como forma de evitar demissões no período de queda na produtividade das empresas. O programa permite a redução temporária da jornada de trabalho e de salário em até 30%.

Os industriais da zona Leste criam um movimento pela defe-sa da indústria brasileira, www.lutapelaindustria.org. Encon-tros de empresários e possíveis manifestações para divulgar os pleitos do movimento fazem parte da programação.

OUTUBRO Luta em Defesa Da inDústria

a inflação deverá fechar em 10% em 2015, e o PiB Pro-duto interno Bruto deve ser negativo em 2,8%, o que é lastimável, segundo especialistas do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getulio Vargas (FGV).

NOVEMBRO

DEZEMBRO

10 meDiDas para acabar com a corrupção

infLação positiva e pib negativo

O Ministério Público Federal (MPF) colhe assinaturas para uma lista de apoio ao projeto de lei de iniciativa po-pular “10 medidas contra corrupção”.

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Campanha Boletim iNformativo Do CieSP leSte • Pág. 04

Dez meDiDas para acabar com a corrupçãoO Ministério Público Federal (MPF) está colhendo assinaturas para uma lista de apoio ao projeto de lei de iniciativa popular “10 medidas contra corrupção”. O objetivo é acabar com o círculo vicioso da corrupção privada e pública e, para isto, é preciso implementar mudanças sistêmicas e estruturais.O projeto apresenta dez propostas para aprimorar a preven-ção e o combate à corrupção e à impunidade, que objetivam transparência, prevenção, eficiência e efetividade. São elas:1) Prevenção à corrupção, transparência e proteção à fonte de informação;2) Criminalização do enriquecimento ilícito de agentes pú-blicos;3) Aumento das penas e crime hediondo para corrupção de altos valores;4) aumento da eficiência e da justiça dos recursos no pro-cesso penal;

5) Celeridade nas ações de improbidade administrativa;6) Reforma no sistema de prescrição penal;7) Ajustes nas nulidades penais;8) Responsabilização dos partidos políticos e criminali-zação do caixa dois;9) Prisão preventiva para assegurar a devolução do di-nheiro desviado;10) Recuperação do lucro derivado do crime.Para participar, basta imprimir a ficha de assinatura, disponível no site http://www.dezmedidas.mpf.mp.br/, preencher o formulário e entregá-lo em uma das unida-des do MPF, em um dos pontos de coleta ou remetê-lo para: Procuradoria Geral da República - 5ª Câmara de Coordenação e Revisão - SAF/SUL Quadra 04 Conjun-to C - Bloco B – 3ª andar, Sala 305 - CeP: 70050-900 Brasília/DF.

Os nomes de duas matriarcas – Rosa e Nilce – deram origem à razão social da Cartonagem Rosni. Era o ano de 1972, quando os sócios osvaldo e gelson se uniram, num galpão de 60 metros quadrados, para montar o ne-gócio de montagem de caixas de papelão para bolas de Natal. Agora, gerida pelas segunda e terceira gerações, o empreendimento transformou-se numa gráfica de emba-lagens personalizadas. Leia a entrevista do diretor admi-nistrativo Rodrigo Margonari Silvestre:

Qual o tamanho da Cartonagem Rosni atualmente?Cartonagem Rosni – Somos uma média empresa, com 80 colaboradores, instalada numa área de 6 mil metros quadrados, em São Mateus. Nosso galpão industrial hoje tem 4.500 metros quadrados. Transformamos mensal-mente 200 toneladas de papel cartão em embalagens para os segmentos: cosmético, autopeças e vidraria.

O que você considera ser o diferencial competitivo da Cartonagem Rosni?Cartonagem Rosni – Nosso diferencial é tecnológico – te-mos as melhores máquinas do mundo gráfico – mas tam-

bém temos o atendimento pessoal feito pelos proprietá-rios – eu; meu pai Wladimir, na operação e meu irmão Rafael, no comercial. Não temos interesse de crescer quantativamente, mas sim qualitativamente, de acordo com as necessidades de nossos clientes.

A crise afetou seus negócios? Cartonagem Rosni – Não perdemos clientes, mas eles estão comprando 30% a menos. Conseguimos fechar as contas, mas tivemos de demitir e reduzir a produção.

O ano de 2015 vai deixar saudades?Cartonagem rosni – Prefiro pensar que 2015 não exis-tiu. Nunca se viu um ano tão difícil. Não compramos nada, não investimos nada. Tivemos de pagar um mon-te de tributos sem ter retorno real, o que é pior.

Quais são suas expectativas para 2016?Cartonagem Rosni – Acho que ainda será um ano difícil. Sabemos que a crise é política e estrutural. Para nós, se-ria bom ter no poder alguém que já tivesse sido industrial, porque sentiria na pele o que sentimos todos os dias.

cartonagem rosni: embaLagens De úLtima geração

Nossa História

Rodrigo Margonari Silvestre, diretor administrativo da Cartonagem Rosni.

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ção

Aconteceu

Informe Jurídico

stj quer tributar adicional de quebra de caixa

seminário debate medidas tributárias recentes da receita federal

O adicional de quebra de caixa é o valor extra recebi-do por tesoureiros e caixas de bancos, supermer-

cados e lotéricas. O montante, que pode ser estabele-cido espontaneamente ou por meio de acordo coletivo, é pago para cobrir eventuais erros de empregados que lidam diretamente com dinheiro.O pagamento existe porque a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) proíbe o empregador de “efetuar qual-quer desconto nos salários do empregado”, exceto em caso de dolo ou acordo entre as partes.Acontece que, em um julgamento pela 2ª Turma do Supe-rior Tribunal de Justiça (STJ) foi decidido que o emprega-dor terá que pagar a contribuição previdenciária sobre

o adicional, já que foi considerado de natureza salarial. A decisão, no entanto, é contrária ao entendimento da 1ª Turma do STJ, cujo entendimento é de que o adicional de quebra de caixa possui natureza indenizatória e, portanto, não deve ser tributado. A discussão agora cabe ao Supre-mo Tribunal Federal (STF).O debate também incide sobre contribuição previdenciária em várias verbas, como salário-maternidade e auxílio por afastamento. Do ponto de vista tributário, o foco está na natureza do pagamento, se tem caráter indenizatório ou remuneratório. Do ponto de vista trabalhista, a questão é a habitualidade, ou seja, se o empregado recebe a verba mensalmente.

Colaboração: Núcleo Jurídico do CIESP Leste

Seminário ministrado pela Receita Federal, em parce-ria com CIESP e a Fiesp, em 26 de outubro, procurou esclarecer medidas de administração tributária, como:

Declaração de Planejamento Tributário (DPLAT); Progra-ma de Redução de Litígios Tributários (Prorelit); opera-ções de Cobrança Especial Administrativa (portaria RFB nº 1.265/15) e o Monitoramento Patrimonial e Garantia de Crédito Tributário (portaria RFB nº1.441/15).No caso do Prorelit, há uma expectativa generalizada no meio jurídico e no setor produtivo pela redução de lití-gios tributários. “Todos buscam reduzir o litígio tributário, assim como a DPLAT é também um anseio”, afirmou o superintendente da Receita Federal em São Paulo, José Guilherme Vasconcelos.Quanto à operação de Cobrança Especial Administrativa não há nenhuma novidade. “Apenas elenca, de maneira organizada, situações já previstas em outros atos legais”, informou o superintendente da Receita Federal. “E o Mo-nitoramento Patrimonial garante busca uma administra-ção tributária mais avançada, que é o acompanhamento do contribuinte para ver se ele não está derretendo seu patrimônio”, acrescentou.

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Seminário debateu as novas medidas tributárias.

ERRAMOSNa edição anterior, publicamos erroneamente as fo-tos de Kleber Zotesso e Paulo Rubens da Silva, da SPTF, em lugar dos irmãos Roberto e Almir Fernan-des Jardim, da Difer. Veja a foto correta.

Agenda

CAFé e negóCios: pArtiCipe do grAi - grupo de relacionamento e apoio à indústria

Com objetivo de trocar experiências, promover negócios e apresentar o aplicativo do CIESP para Inteligência de Mercado, o GRAI – Grupo de Relacionamento e Apoio à Indústria convida para o último encontro Café & Negócios do ano de 2015.

Desde 2014, o CIESP Distrital Leste tem promovido encontros períodicos dos empresários da zona Leste. Para isso criou o GRAI – Grupo de Relacionamento e Apoio Empresarial à Indústria. O objetivo é gerar oportunidades de negócios, estabele-cer parcerias e firmar alianças entre seus membros. Os encontros do GRAI, que acontecem a cada quinze dias na sede da entidade, geram oportunidades para os participantes e os ajuda a enfrentar a crise econômica. Segundo Eduardo Rocha, coordenador do GRAI,“uma das características de nossa cultura é o valor que se dá a uma indicação. Por isso formamos um grupo de apoio, cuja idoneidade e capacidade técnica são reguladas internamente pelos próprios participantes, para ajudar a indústria paulista nesse momento crítico. Sem dúvida, é um novo jeito de se fazer negócio”, acredita.

ServiçoCafé & Negócios: GRAI – Grupo de Relacionamento e Apoio à IndústriaData: 03/12/2015, quinta, às 8h30Objetivo: Troca de experiências, apresentação de negócios e aplicativo do CIESP para Inteligência de Mercado.Local: CIESP Leste – Mooca (Rua Natal, 285 – Mooca – São Paulo/SP)Investimento: gratuito (associado) / R$ 50,00 (convidado)

BOlEtIm InfORmAtIvO dO CIESP lEStE • PáG. 06

expedienteO Boletim Informativo do CIESP distrital leste é uma publicação dirigida aos associados do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo. Endereço: Rua natal, 285 - mooca– São Paulo (SP), CEP: 03186-030. fone/fax: (11) 2601-6565 – Site: www.ciespleste.org.br – e-mail: coordenacao@ciespleste.org.br – diretor titular: Ricardo martins. Coordenadora: débora nápoli Ribeiro Paes. Jornalista responsável: Clarice Pereira (mtb: 15.778). Arte e diagramação: felipe Burman. Assessoria de Imprensa: lInK Portal da Comunicação f. (11) 3034-1155. Impressão: Agns Gráfica f. (11) 2966-0322. tiragem: 2.200 exemplares.

Boas Festas e ProsPeridade! Mais um ano se encerra, mais um ciclo se fecha e é tempo de fazer uma retrospectiva. É tempo de olhar para trás e rever os planos que foram traçados, o caminho que foi percorrido, as metas e objetivos que foram realizados, e os sonhos que foram alcançados. É tempo também de olhar para frente, refazer planos, vislumbrar novos horizontes, e abrir o coração para sonhar.

O CIESP Leste agradece pela oportunidade de fazer parte da sua história e de contribuir com o seu trabalho. Que nossa parceria se renove por muitos e muitos anos.

diretoria distrital Leste Gestão 2011-2017

Centro das Indústrias do Estado de São PauloDistrital Leste