Boletim ciesp leste ed 14 - edição fevereiro/2016

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Serviços Os benefícios do Certificado de Origem Pág. 4 Agenda Vem aí o curso Gestão do Tempo Pág. 6 Nossa História Conheça a Fusi-Bras Pág. 4 Aconteceu Saiba como foi o último Café & Negócios de 2015 do GRAI Pág. 5 Edição 14 Fevereiro 2016 Centro das Indústrias do Estado de São Paulo Boletim Informativo CIESP Leste Distrital Leste Perspectivas 2016: Será possível esperar algo de bom?

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Boletim informativo do CIESP Leste - fevereiro/2016

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ServiçosOs benefícios do Certificado de Origem Pág. 4

AgendaVem aí o curso Gestão do Tempo Pág. 6

Nossa HistóriaConheça a Fusi-BrasPág. 4

Aconteceu Saiba como foi o último Café & Negócios de 2015 do GRAIPág. 5

Edição 14 Fevereiro 2016

Centro das Indústrias do Estado de São Paulo

BoletimInformativoCIESP Leste

Distrital Leste

Perspectivas 2016: Será possível esperar algo de bom?

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Editorial Perspectivas 2016

O que esperar de 2016?

2016, mais um anO de incertezasCom a crise política e econômica instalada no Brasil, o ano de 2016 será marcado por incer-tezas, que impedem quaisquer previsões oti-mistas nos próximos 12 meses. As turbulências devem prejudicar todas as áreas produtivas, como indústria, comércio, construção civil e serviços, com isso afetar o nível de geração de empregos, consumo, saúde, educação, entre outros itens.

Todo ano que começa, lança aos nossos olhos um pouco de esperança e fé no futuro que nos espera. 2016 começa diferente: começa com incertezas. O que vai ser daqui para adiante? Quais as pers-pectivas para a indústria? Como faremos para nos manter no mercado, en-quanto nosso País imerge numa crise sem fim? Na primeira matéria do ano, nosso Boletim analisa as perspectivas que nos aguardam.Como a saída para a crise talvez esteja nas exportações, em Servi-ços informamos sobre as vantagens dos associados na emissão de Certificados de Origem, documento que o CIESP Leste já está emitindo.Na seção Informe Jurídi-co, informamos sobre as novas regras do ICMS no comércio eletrônico que já estão em vigor. Eduardo Correa Porto, coordenador adjunto do Núcleo Jurídico – NJUR, nos explica o que mudou.Na coluna Nossa História, mostramos a trajetória da Fusi-bras, especialista em componentes eletroeletrô-nicos, que conta o que tem

feito para se manter firme apesar da crise.Em Agenda, abrimos as inscrições para o curso “Gestão do Tempo”, que será ministrado de 22 a 24 de fevereiro. O curso en-sina como esticar o tempo para aumentar a produtivi-dade.Não podemos deixar nos abater pela crise. Junte--se a nós! Aqui no CIESP, juntos, somos mais compe-titivos. Por isso, este ano, não deixe de participar de nossas atividades. Acom-panhe nosso calendário de eventos. Compareça, prestigie. É a voz da in-dústria se unindo por dias melhores!

Ricardo MartinsDiretor titular do CIESP Leste

Segundo o Banco Central, em 2016, a inflação anual deve ficar em torno de 7% e continuar declinando.

Previsão otimista, visto que em 2015, o IPCA fechou em 10,67%. De acordo com o Boletim Focus, o PIB deve ter uma nova queda, de 1,9%, em relação a 2015, mas há quem diga que o PIB pode cair até 8% entre 2015 e 2017. A taxa básica de juros deve se manter em 14,25%. Em 2015, as contas públicas fecharam no vermelho, com um saldo negativo de R$ 119 bi. Aliada a tudo isso, a carga tri-butária deve aumentar com a volta da famigerada CPMF.

Para a indústria e para a construção civil, devido à queda do PIB, as previsões também não são boas e a esperança é de que haja alguma melhora apenas no segundo semestre. Na opinião do economista e supe-rintendente do IBGE, Aldemir Freire, a perspectiva não é nada animadora: “dificilmente haverá uma retomada das contratações e setores importantes para a economia como a construção civil, a indústria de transformação e o comércio continuarão dispensando trabalhadores”.

Na tentativa de evitar o pessimismo, o governo nomeou o economista Nelson Barbosa como novo ministro da Fa-zenda, anunciou a tentativa de reedição de um novo PAC para a construção civil e acena com a possibilidade de uma reforma da Previdência.

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Medidas paliativasO Planalto acredita que a troca de Levy por Barbosa re-presenta um tom mais desenvolvimentista para a políti-ca econômica. A nomeação, no entanto, gerou imediata desconfiança dos investidores. “Ele é o nome certo para enterrar de vez a economia brasileira”, avaliaram alguns analistas.

Quanto à recuperação da indústria da construção, o go-verno deve quase R$ 7 bi, referentes a pagamentos em atraso de obras públicas. “Colocar em dia os pagamentos dos atrasos já seria um novo PAC”, afirmou José Carlos Martins, presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic).

Já a reforma da Previdência, defendida por Dilma, en-frenta rejeição do Congresso, dos trabalhadores e está longe de produzir resultados concretos.

De acordo com Ricardo Martins, diretor titular do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP), Distrital Leste, mais do que medidas paliativas, para superar a crise serão necessários ajustes de rotas, com abertura de novos mercados, inovação, qualificação de profissio-nais, redução de custos e fortalecimento de parcerias. “No caso do Brasil, quando a queda de confiança é gene-

ralizada como acontece agora, é indício de que algo mais que preocupante possa ocorrer. É preciso uma imediata correção de rumos antes que o cenário piore e o País mergulhe numa crise ainda mais devastadora”.

Barbosa foi um dos pais da “nova matriz econômica”, ins-tituída pelo governo Dilma. Uma combinação de taxa de juros baixa, câmbio competitivo e expansão fiscal, que não funcionou no primeiro mandato. O Produto Interno Bruto (PIB) caiu, as contas públicas estouraram, o défi-cit fiscal aumentou, a dívida pública cresceu, as estatais quase foram à falência e a inflação disparou.

“O mercado sabe que o que estamos vivendo hoje é con-sequência direta da nova matriz econômica que o Barbo-sa idealizou no período em que ele era secretário de Po-lítica Econômica e secretário executivo do Ministério da Fazenda”, declarou o economista Alexandre Schwartsman, ex-diretor do Banco Central.

Como o Brasil só sairá da recessão com um severo ajuste fiscal e com cortes em gastos da máquina pública, que fo-ram às alturas nos últimos anos, a pergunta que se faz é: Nelson Barbosa é o homem certo para tirar o país da crise?

“o novo ministro é o principal fiador da atual política eco-nômica e que jogou o País em sua maior recessão até hoje”, lembra Ricardo Martins. “A falta de confiança de que ele conseguirá mudar o discurso, já é um forte indício de que não será possível esperar alguma coisa de bom, a começar pelo novo PAC para estimular a construção civil, que provavelmente não vai dar em nada mais uma vez”, sentencia.

Segundo Martins, empresários e trabalhadores pagaram, em 2015, um alto preço pelo descontrole da economia e a crise política. “Enquanto isso, o governo sequer fez sua lição de casa para reduzir gastos e reestruturar a má-quina administrativa. Preferiu aumentar a arrecadação ao invés de cortar despesas.” Pois é! o ano mal começou e já estamos esperando por 2017!

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peÇa Já O seu certificadO de OrigemCertificado de origem é o documento que atesta a origem do produto, que assegura que o produto foi fabricado utilizando critérios de produção preestabelecidos. O comércio internacio-nal utiliza esse certificado com o objetivo de garantir a legiti-midade dos documentos brasileiros apresentados no exterior. Entre os principais benefícios para a adoção do Certificado de Origem está a redução ou a isenção do imposto de im-portação para clientes estrangeiros dos países com os quais o Brasil possui acordos de comércio. Ao facilitar a vida do cliente, as empresas exportadoras são beneficiadas com ga-nhos em competitividade no preço final do produto.Para ser emitido, é necessária a Declaração de Origem, pre-enchida pelo produtor da mercadoria, indicando os compo-

nentes do produto e o seu processo de elaboração. o CIESP leste está licenciado para emitir o Certifica-do de Origem, com qualidade técnica e reconhecimen-to internacional. Para isto utiliza a plataforma e-COOL, tecnologia da FIESP, que proporciona o que há de mais moderno e seguro na emissão dos Certificados de Origem.o custo para emissão do Certificado de origem, pelo CIESP, é de R$ 19,00 (comum) e R$ 36,00 (com acor-dos comerciais) para associados e R$ 100,00 para não associados. Mais informações: (11) 2601-6565 opção 2 ou pelo e-mail [email protected]

A Fusi-bras, indústria brasileira de componentes ele-troeletrônicos, líder em seu segmento, completa 40 anos em 2016. Durante esse período já passou por muitas crises econômicas e por diversos planos go-vernamentais como: Bresser, Collor, verão e Real. o diretor Heitor Soares Junior, conta as lições aprendi-das em cada um deles:

Quais foram os aprendizados de cada plano eco-nômico brasileiro?Fusi-bras – Aprendemos a ter uma política de gestão rigorosa e a manter um fundo reserva para ter capital de giro. Projetamos as finanças para quatro meses e gastamos somente o que é necessário. Levamos uma vida simples, sem luxos. Quando obtemos lucro re-servamos a quantia. Quando temos perdas conside-ráveis, como agora, lançamos mão do fundo reserva.

Como surgiu a ideia de criar a Fusi-bras?Fusi-bras – Em 1976, eu e meu sócio Walter Bruzza percebemos a carência do mercado de componen-tes eletrônicos e a possibilidade de criar algo novo. Quando você é jovem você quer criar! Daí nos torna-mos especialistas no ramo. Começamos num galpão de 200 metros quadrados, no Pari, e hoje, estamos na Mooca, numa área construída de 1.400 metros quadrados. Crescemos e nos tornamos líderes de mercado. Atualmente mantemos um quadro de 42 funcionários.

Os negócios de componentes eletrônicos foram abalados pela crise? Fusi-bras – Houve uma retração de 60% no segmen-to, os negócios foram afetados, mas sobrevivemos com a fabricação de produtos dedicados, ou seja, específicos para cada cliente. Diversificamos nossas linhas, mas tivemos de reduzir o nosso quadro fun-cional. Temos um parque industrial de qualidade que opera com 40% de sua capacidade produtiva.

O que pode mudar a situação?Fusi-bras – Toda crise tem um mercado a ser atendido. Nosso trabalho é buscar mercados e novos clientes, por isso buscamos exportar para a França, Estados Unidos, América latina e áfrica, mas uma mudança efetiva só virá com um direcionamento do governo para a retomada industrial. No Brasil, o empresário desvirtua o foco dos negócios para se dedicar a as-suntos burocráticos que não a produção. É preciso replanejar toda a estrutura de desenvolvimento.

Quais são as perspectivas para 2016?Fusi-bras– Infelizmente, se não houver um ajuste político e econômico para a retomada do cresci-mento, continuará havendo redução de empregos e aumento nos preços finais dos produtos. Somente o segundo semestre poderá ser mais promissor.

fusi-bras: componentes eletroeletrônicosNossa História

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Heitor Soares Junior e Walter Bruzza, diretores da Fusi-bras.

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Aconteceu

Informe Jurídico

Novas regras do ICMS no comércio eletrônico entram em vigor

SaIba CoMo foI o últIMo Café & NegóCIoS de 2015 do gRaI

Já estão em vigor as novas regras para a cobrança do ICMS para o comércio eletrônico. Os impostos estaduais das mercadorias compradas pela Internet passam a ser repartidos entre os estados de origem e de destino

do bem. Em 2016, o estado de destino da mercadoria ficará com 40% do diferencial de alíquotas (parcela do imposto que ele tem direito a receber); e o estado de origem, com 60%.

O comércio eletrônico tornou-se um dos principais focos de guerra fiscal entre os estados. Por conta da falta de legislação para regulamentar o consumo à distância, o ICMS de mercadorias, compradas pela Internet ou por telefone, ficava integralmente com o estado que abriga a loja virtual.

Nas compras, realizadas em lojas físicas, parte do ICMS interestadual fica com o estado produtor e parte com o estado consumidor. A proporção varia de 7% a 12%, conforme o estado de origem da mercadoria.

As novas regras fazem parte da Emenda Constitucional (EC) 87/2015, que criou um cronograma para igualar a repartição do ICMS nas compras virtuais aos demais tipos de consumo. O cronograma prévio tem por objetivo reduzir a perda de arrecadação dos estados.

Em 2017, 60% do imposto ficarão para o estado comprador e 40% para o estado vendedor. Já em 2018, o estado consumidor ficará com 80%, e a partir de 2019, o diferencial será integralmente cobrado pelo estado de destino.

Colaboração: Núcleo Jurídico do CIESP Leste

Aconteceu em 3 de dezembro o último encontro Café & Negócios, do ano de 2015, do GRAI – Grupo de Re-lacionamento e Apoio à Indústria. Normalmente, os empresários se reúnem, quinzenalmente, para trocar experiências, promover negócios e conhecer o aplica-tivo do CIESP para Inteligência de Mercado. Na primeira quinzena de dezembro, o encontro teve clima de confraternização para celebrar as esperan-ças no Ano Novo, de união de pessoas com os mes-mos sentimentos, crenças ou ideias.

Houve também uma retrospectiva das oportu-nidades para os participantes em 2015 e sobre como o GRAI os ajuda a enfrentar a crise eco-nômica, estabelecendo parcerias e possibilitan-do alianças entre seus membros. “Formamos um grupo de apoio, cuja idoneidade e capacidade técnica são reguladas internamente pelos pró-prios participantes, para ajudar a indústria pau-lista nesse momento crítico”, avalia Eduardo Ro-cha, coordenador do GRAI.

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O GRAI possibilitou o enfrentamento da crise em conjunto pelos empresários.

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Agenda

Confira técnicas de gestão do tempo OCIESP Leste realiza o curso Gestão do Tempo, de 22 a 24 de fevereiro, das 18h às 22h. O instrutor será o coach

Eduardo Amati, engenheiro, consultor em Gestão Empresarial e membro da Sociedade Brasileira de PNL.O objetivo é demonstrar dicas e fornecer ferramentas práticas, que contribuam para o participante ganhar mais tem-po no seu dia-a-dia. Também demonstra formas de melhorar a produtividade e ser mais valorizado na empresa.O curso aborda questões como: o que é tempo?; como aproveitá-lo melhor; concentração x distração; armadilhas do tempo; tempo x interesse; eficiência x eficácia; importante x urgente; tarefas ativas x tarefas reativas; matriz de priorização do tempo; aplicação da técnica Pomodoro; além de mais tempo, mais dinheiro.O investimento é de R$ 300,00 para associados ao CIESP, SESCON, SICETEL, SIAMFESP, AMPLAST ou estu-dantes e de R$ 440,00 para não associados. As inscrições podem ser feitas pelo site do CIESP Leste (www.ciespleste.com.br). Serviço Gestão do Tempo Data: 22 a 24/02/2016, segunda a quarta, das 18 às 22 horas Objetivo: Dicas e ferramentas práticas para potencializar e otimizar a produtividade. Local: CIESP Leste – Mooca (Rua Natal, 285 – Mooca – São Paulo/SP) Investimento: R$ 300,00 (associado) / R$ 440,00 (não associados)

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expedienteO Boletim Informativo do CIESP Distrital Leste é uma publicação dirigida aos associados do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo. Endereço: Rua Natal, 285 - mooca– São Paulo (SP), CeP: 03186-030. fone/fax: (11) 2601-6565 – Site: www.ciespleste.org.br – e-mail: [email protected] – Diretor titular: Ricardo Martins. Coordenadora: Débora Nápoli Ribeiro Paes. Jornalista responsável: Clarice Pereira (MTb: 15.778). Arte e diagramação: Felipe Burman. Assessoria de imprensa: linK Portal da Comunicação f. (11) 3034-1155. impressão: agns gráfica f. (11) 2966-0322.tiragem: 2.350 exemplares.

CIESP | Distrital Leste

Telefone: (11) 2601-6565

Rua Natal, 285 - Mooca • 03186-030 • São Paulo-SP

www.ciespleste.org.br

O CERTIFICADO DE ORIGEM É O DOCUMENTO QUE CONCEDE TRATAMENTO PREFERENCIAL NAS EXPORTAÇÕES PARA PAÍSES COM OS QUAIS O BRASIL POSSUI ACORDOS DE COMÉRCIO.

Visando à ampliação do atendimento e à capilaridade dos serviços prestados pelo Ciesp na capital paulista, as empresas exportadoras poderão contar com o CIESP Leste para realizar a emissão dos Certificados de Origem.

VANTAGENS DA EMISSÃO • Serviços de apoio ao Comércio Exterior • Assistência e treinamento técnico para emissão do Certificado de Origem • Valor diferenciado ao associado

SISTEMA  FIESP/CIESP  

 Certificados  de  Origem  Comuns   Preços   Outros  Certificados  de  Origem   Preços  Associados R$ 19,00 Associados R$ 36,00

Não Associados R$ 100,00 Não Associados R$ 100,00

Declaração de Livre Venda Preços Vias Adicionais Preços

Associados R$ 92,00 Associados R$ 16,00

Não Associados R$ 186,00 Não Associados R$ 32,00

Posto de Atendimento CIESP Leste Rua: Natal, 285 - Mooca

CEP: 03186-030 - Tel: (11) 2601-6565 opção 2 E-mail: [email protected]