BIOMETRIA NOS SISTEMAS COMPUTACIONAIS A IMPRESSÃO DIGITAL COMO CÓDIGO DE ACESSO

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UNIDADE DE ENSINO SUPERIOR VALE DO IGUAÇU - UNIGUAÇU FACULDADES INTEGRADAS DO VALE DO IGUAÇU CURSO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO JACSON ROBSON RITZMANN BIOMETRIA NOS SISTEMAS COMPUTACIONAIS A IMPRESSÃO DIGITAL COMO CÓDIGO DE ACESSO União da Vitória PR 2011

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Trabalho de Conclusão de Curso

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UNIDADE DE ENSINO SUPERIOR VALE DO IGUAÇU - UNIGUAÇU

FACULDADES INTEGRADAS DO VALE DO IGUAÇU

CURSO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

JACSON ROBSON RITZMANN

BIOMETRIA NOS SISTEMAS COMPUTACIONAIS

A IMPRESSÃO DIGITAL COMO CÓDIGO DE ACESSO

União da Vitória – PR

2011

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JACSON ROBSON RITZMANN

BIOMETRIA NOS SISTEMAS COMPUTACIONAIS A IMPRESSÃO DIGITAL COMO CÓDIGO DE ACESSO

Trabalho de Conclusão de Curso de Sistemas de Informação das Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu – Uniguaçu, como requisito para obtenção do grau de Bacharel em Sistemas de Informação. Sob orientação do Profº Cleverson Bússolo Klettenberg.

União da Vitória – PR

2011

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TERMO DE APROVAÇÃO

BIOMETRIA NOS SISTEMAS COMPUTACIONAIS A IMPRESSÃO DIGITAL COMO CÓDIGO DE ACESSO

Por

JACSON ROBSON RITZMANN

Trabalho de conclusão de curso aprovado com nota ___, para obtenção do grau de

Bacharel em Sistemas de Informação, pela Banca examinadora formada por:

_______________________________________ Prof. Ms. Cleverson Bússolo Klettenberg

Orientador

______________________________________ Prof. Esp. Rodolfo Kuskoski

Membro da Banca

_____________________________________ Prof. Ms. André Weizmann

Membro da Banca

União da Vitória, 12 de dezembro de 2011.

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DEDICATÓRIA

Dedico o resultado de meu trabalho a minha família e em

especial a minha namorada, que sempre estiveram

presentes e pacientes ao longo desses anos.

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Epígrafe

“Para cada esforço disciplinado há uma retribuição múltipla.”

O monge e o executivo.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Método de Bertillon .................................................................................... 20

Figura 2: Minúcias na impressão digital .................................................................... 23

Figura 3: Diagrama de contexto ................................................................................ 38

Figura 4: DFD/N1. Entrada de dados - Usuário......................................................... 40

Figura 5: DFD/N1. Saídas de dados – Usuário ......................................................... 40

Figura 6: DFD/N2. Cadastrar banco .......................................................................... 40

Figura 7: DFD/N2. Cadastrar caixa ........................................................................... 41

Figura 8: DFD/N2. Cadastrar condição desconto ...................................................... 41

Figura 9: DFD/N2. Cadastrar aluno ........................................................................... 42

Figura 10: DFD/N2. Cadastrar contas a pagar .......................................................... 42

Figura 11: DFD/N2. Cadastrar contas a receber ....................................................... 43

Figura 12: DFD/N2. Cadastrar fornecedor ................................................................ 43

Figura 13: DFD/N2. Cadastrar graduação ................................................................. 44

Figura 14: DFD/N2. Cadastrar local de atividade física ............................................. 44

Figura 15: DFD/N2. Cadastrar matricula ................................................................... 45

Figura 16: DFD/N2. Cadastrar motivo de cancelamento ........................................... 45

Figura 17: DFD/N2. Cadastrar plano de pagamento ................................................. 46

Figura 18: DFD/N2. Cadastrar professor ................................................................... 46

Figura 19: DFD/N2. Cadastrar profissão ................................................................... 46

Figura 20: DFD/N2. Cadastrar tipo de atividade física .............................................. 47

Figura 21: DFD/N2. Cadastrar turma ........................................................................ 47

Figura 22: DFD/N2. Cadastrar funcionário ................................................................ 48

Figura 23: DFD/N2. Cadastrar permissão ................................................................. 48

Figura 24: DFD/N2. Cadastrar desconto ................................................................... 49

Figura 25: DFD/N2. Cadastrar frequência ................................................................. 49

Figura 26: DFD/N2. Cadastrar impressão digital ....................................................... 49

Figura 27: DFD/N2. Cadastrar recado ....................................................................... 50

Figura 28: DFD/N2. Cadastrar centro de custo ......................................................... 50

Figura 29: DFD/N2. Gerar relatórios ......................................................................... 51

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Figura 30: DFD/N2. Notificação de entrada de aluno ................................................ 51

Figura 31: Diagrama de entidades e relacionamentos .............................................. 52

Figura 32: Diagrama Geral do Sistema ..................................................................... 68

Figura 33: Tela Cadastro de Alunos .......................................................................... 74

Figura 34: Tela Controle de Acesso .......................................................................... 75

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Lista de eventos ........................................................................................ 35

Tabela 2: Cadastro de bancos .................................................................................. 52

Tabela 3: Cadastro de caixa ...................................................................................... 52

Tabela 4: Cadastro da condição de desconto ........................................................... 53

Tabela 5: Cadastro de alunos ................................................................................... 53

Tabela 6: Cadastro de contas a pagar ...................................................................... 54

Tabela 7: Cadastro de contas a receber ................................................................... 55

Tabela 8: Cadastro de fornecedor ............................................................................. 55

Tabela 9: Cadastro de graduações ........................................................................... 56

Tabela 10: Cadastro de local atividade física ............................................................ 56

Tabela 11: Cadastro de matricula ............................................................................. 56

Tabela 12: Cadastro do motivo de cancelamento ..................................................... 58

Tabela 13: Cadastro de plano de pagamento ........................................................... 58

Tabela 14: Cadastro de professor ............................................................................. 59

Tabela 15: Cadastro de profissão ............................................................................. 60

Tabela 16: Cadastro de tipo de atividade física......................................................... 60

Tabela 17: Cadastro de turma ................................................................................... 60

Tabela 18: Cadastro de funcionário .......................................................................... 62

Tabela 19: Cadastro de desconto ............................................................................. 65

Tabela 20: Cadastro de frequência ........................................................................... 66

Tabela 21: Cadastro de impressão digital ................................................................. 66

Tabela 22: Cadastro de recado ................................................................................. 66

Tabela 23: Cadastro de centro de custo ................................................................... 66

Tabela 24: Relação de programas ............................................................................ 70

Tabela 25: Lista de telas ........................................................................................... 71

Tabela 26: Lista de tabelas ....................................................................................... 72

Tabela 27: Mapa de referência cruzada entre programas e tabelas ......................... 73

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RESUMO

RITZMANN, Jacson Robson. Biometria nos Sistemas Computacionais. A Impressão Digital como Código de Acesso. Trabalho de Conclusão de Curso em Sistemas de Informação. Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu - UNIGUAÇU, União da Vitória - PR, 2011.

Diante de um contexto de um mercado global, as organizações estão mais dependentes da informação e de uma comunicação adequada para garantir sua eficiência. Uma análise mais detalhada do cenário atual demonstra que a sobrevivência das empresas esta relacionada à necessidade de manter uma infraestrutura de tecnologia da informação e de comunicação segura e confiável já que, esse ambiente tecnológico também se tornou propício a ações fraudulentas. Assim, as organizações indagam-se sobre como manter uma corporação absolutamente segura diante da globalização e concluem que, é preciso dispor de ferramentas que assegurem os sistemas computacionais dos agentes de ameaças internas e externas. E é sobre esse prisma que se encontra a biometria, qual faz a aplicação de métodos de estatística a fatos biológicos, reconhecendo assim um indivíduo por suas características físicas e comportamentais. Os sistemas biométricos estão em constante processo de desenvolvimento, sendo considerados como uma das formas mais eficazes para comprovar a identidade de um indivíduo, pois as características analisadas são únicas, inerentes a cada pessoa. Dentre todas as características biométricas, a impressão digital é a mais popular, baseando-se na identificação através das irregularidades presentes nas impressões digitais. Tendo em vista que, novas tecnologias, qual o caso da biometria, são empregadas para resolver, facilitar ou aprimorar os processos administrativos tradicionais, tornando-os automáticos, mais rápidos e precisos, é viável que a sua funcionalidade e características sejam conhecidas e difundidas a fim de que possa auxiliar efetivamente os procedimentos de controle das organizações.

Palavras-chave: Impressão Digital, Biometria, Sistemas Computacionais.

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ABSTRACT

RITZMANN, Jacson Robson. Biometrics in Computer Systems. Digital Printing and Access Code. Completion of Course Work in Information Systems. Integrated College Valley Delhi - UNIGUAÇU, Union of Victoria - PR, 2011. Given the context of a global marketplace, organizations are more dependent on information and adequate communication to ensure their effectiveness. A more detailed analysis of the current scenario shows that the survival of businesses is related to the need to maintain an infrastructure of information technology and communication as safe and reliable, this technological environment has also become prone to fraudulent actions. Enabling organizations to inquire about how to maintain an absolutely secure in the face of corporate globalization and conclude that it is necessary to have tools to ensure the computer systems of the agents ofinternal and external threats. It is on this light that is biometrics, which makes the application of statistical methods to biological facts, recognizing an individual fortheir physical and behavioral characteristics. Biometric systems are undergoing constant development and is considered one of the best ways to prove the identity of an individual, since the characteristics analyzed are unique, inherent in every person. Among all the biometrics, the fingerprint is the most popular, based onidentification by the irregularities present in fingerprints. Given that, new technologies, which the case of biometrics, are employed to solve, facilitate orenhance the traditional administrative processes, making them automatic, faster and more accurate, it is conceivable that its functionality and features to be known and spread the so that it can effectively help control procedures of organizations. Keywords: Digital Printing, Biometrics, Computer Systems.

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 14

1.1 Justificativa ........................................................................................................ 15

1.2 Objetivos ............................................................................................................ 15

1.2.1 Objetivo Geral ................................................................................................... 15

1.2.2 Objetivos Específicos ....................................................................................... 15

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................. 16

2.1 Tecnologias e os negócios ............................................................................... 16

2.2 Segurança organizacional ................................................................................ 16

2.2.1 Controle de acesso físico ................................................................................. 17

2.2.2 Identificação e autenticação ............................................................................. 17

2.3 Biometria ............................................................................................................ 18

2.3.1 Histórico ............................................................................................................ 19

2.3.2 Elementos Biométricos ..................................................................................... 21

2.3.3 Impressão Digital .............................................................................................. 21

2.4 Imagens Digitais ................................................................................................ 23

2.4.1 Etapas de um sistema de processamento de imagens .................................... 23

2.5 Inteligência Artificial .......................................................................................... 24

2.5.1 Redes neurais artificiais .................................................................................... 24

2.6 Sistemas de Reconhecimento Biométrico ...................................................... 25

2.6.1 Falhas nos Sistemas Biométricos ..................................................................... 26

2.6.2 Autenticação e controle de acesso por impressão digital ................................. 27

2.7 Ferramentas e Tecnologias .............................................................................. 29

2.7.1 Banco de dados ................................................................................................ 29

2.7.1.1 Banco de dados relacionais ........................................................................... 29

2.7.2 Sistema Gerenciador de Banco de Dados ........................................................ 30

2.7.3 Linguagem SQL ................................................................................................ 30

2.7.4 Object Pascal ................................................................................................... 30

3 MATERIAIS E MÉTODOS ..................................................................................... 31

3.1 Tipo de Pesquisa ............................................................................................... 31

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12

3.2 Estudo de Viabilidade e Risco .......................................................................... 31

3.2.1 Estudo de Mercado ........................................................................................... 31

3.2.2 Sobre o Sistema ............................................................................................... 31

3.2.3 Tecnologias Aplicadas ...................................................................................... 32

3.2.4 Aspectos Legais ............................................................................................... 32

3.2.5 Previsão de Tempo e Custo ............................................................................. 32

3.2.6 Requisitos Ambientais ...................................................................................... 32

3.2.7 Requisitos de Hardware ................................................................................... 32

3.2.8 Responsável pelo Desenvolvimento ................................................................. 33

3.3 Análise Estruturada ........................................................................................... 33

3.3.1 Documento de requisitos .................................................................................. 33

3.3.1.1 Visão geral ..................................................................................................... 33

3.3.1.2 Requisitos funcionais ..................................................................................... 33

3.3.1.3 Requisitos não funcionais .............................................................................. 35

3.3.2 Lista de Eventos ............................................................................................... 35

3.3.3 Diagrama de contexto ....................................................................................... 38

3.3.4 Diagrama de Fluxo de Dados (DFD) nível 1 ..................................................... 39

3.3.5 Diagrama de Fluxo de Dados (DFD) nível 2 ..................................................... 40

3.3.6 Diagrama de entidades e relacionamentos ...................................................... 52

3.3.7 Dicionário de dados .......................................................................................... 52

4 O SISTEMA ............................................................................................................ 68

4.1 Diagrama geral do Sistema ............................................................................... 68

4.2 Critérios de padronização ................................................................................. 69

4.2.1 Banco de Dados ............................................................................................... 69

4.2.2 Desenvolvimento do Sistema ........................................................................... 69

4.3 Relação de programas ...................................................................................... 70

4.4 Lista de Telas ..................................................................................................... 71

4.5 Lista de Tabelas ................................................................................................. 72

4.6 Mapa de referência cruzada entre programas e tabelas ................................ 73

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4.7 Interface com o usuário .................................................................................... 74

4.7.1 Principais telas ................................................................................................. 74

4.7.2 Principais partes do código fonte ...................................................................... 76

4.7.2.1 Captura da Impressão Digital ........................................................................ 76

4.7.2.2 Identificação e Autenticação de Alunos ......................................................... 78

CONCLUSÕES ......................................................................................................... 81

REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 82

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1 INTRODUÇÃO

Existe atualmente uma crescente demanda por mecanismos eficazes de

segurança no que tange a autenticação eletrônica de indivíduos. Fato que ocorre em

virtude da globalização da economia, que caracteriza mercados expandidos e a

consequente necessidade do uso de mecanismos de comunicação mais eficientes e

práticos. Ou seja, diante do contexto atual do mercado, há um aumento significativo

dos procedimentos e informações inerentes às organizações que, por sua vez,

buscam auxílio em sistemas de apoio às decisões organizacionais, quais também

possibilitam a automação das atividades. Fatos quem trazem benefícios, mas

também acarretam em novos riscos as empresas afinal, é preciso garantir a

autenticidade dos usuários junto a esses processos lógicos, bem como aos físicos,

das mesmas.

Nesse contexto, os sistemas de identificação tradicionais, baseados em

usuário e senha, já não satisfazem à demanda exigida, pois podem ser esquecidos,

roubados, copiados ou armazenados de maneira insegura. Contudo, já existem

reações tecnológicas que asseguram, de forma mais efetiva, a identidade dos

usuários de um sistema. Qual o caso da biometria.

A biometria consiste na medição e análise de características do corpo

humano, tais como impressões digitais, padrões de voz e da retina, entre outros.

Onde, a parte do corpo funciona como uma senha, podendo ser usada para a

identificação. Uma das grandes vantagens deste sistema é que, uma característica

biométrica não pode ser roubada ou emprestada e, o usuário não necessita de

cartões de autenticação ou lembrar senhas.

Dentre as diversas características biométricas que podem ser utilizadas em

processos de autenticação de usuários, a impressão digital - desenhos encontrados

nas palmas das mãos – tem se destacado como a técnica mais utilizada, por ter um

baixo custo agregado, ser um método de pouco incômodo para o usuário, além de

ser um processo já muito utilizado para autenticação de documentos e identificação

criminal.

Assim, diante das circunstâncias, a biometria vem sendo propagada e

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utilizada tanto no meio industrial, como também, no meio comercial, com sistemas

de frequência (sistema de ponto) e softwares de controle de acesso a academias e

escolas, por exemplo.

1.1 Justificativa

O enfoque nas tecnologias biométricas relacionadas às impressões digitais

justifica-se pelo fato de que, quando utilizadas para a identificação e autenticação,

as impressões digitais transmitem maior segurança do que os métodos

convencionais, por sua permanência e unicidade, além da praticidade junto aos

usuários.

1.2 Objetivos

1.2.1 Objetivo Geral

Demonstrar o funcionamento e a praticidade de um software de autenticação

de indivíduos por conceitos biométricos.

1.2.2 Objetivos Específicos

Apurar a segurança dos softwares de reconhecimento biométrico;

Expor a praticidade de um sistema de autenticação por impressões digitais;

Demonstrar o processo de identificação e autenticação de indivíduos através

do uso da impressão digital.

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2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 Tecnologias e os negócios

O século XX foi a época das grandes conquistas tecnológicas,

principalmente quanto a aquisição, o processamento e a distribuição de

informações. Entre outros desenvolvimentos, podemos citar a instalação de redes de

telefonia em escala mundial, a invenção do rádio e da televisão, bem como o

nascimento e desenvolvimento da indústria de informática, onde em

aproximadamente duas décadas a tecnologia da computação revolucionou o mundo.

Felizmente, os últimos 20 anos testemunharam diminuições drásticas no custo da computação, o que levou à instalação de milhões de computadores. [...] A tecnologia que antigamente estava fora do alcance de pequenas empresas e indivíduos agora tornou-se lugar-comum, dando origem a nova classe de empreendedores, que usam a força dos computadores para procurar e captar novos mercados. No futuro, o custo da computação cairá ainda mais rapidamente, tornando essa tecnologia quase universal. (NORTON, 1996, p.40).

2.2 Segurança organizacional

O ambiente das redes de computadores é, atualmente, a base dos novos

meios de comunicação e por consequência extremamente efetivo dentro das

organizações. Porém, o expressivo crescimento dos recursos computacionais trouxe

novas ameaças às empresas.

Em linhas gerais, esse ambiente tem sido palco de inúmeros incidentes de

segurança que, geralmente são provocados por vulnerabilidades dos softwares, ou

seja, por falhas na infraestrutura computacional. Sendo que, um dos maiores

problemas enfrentado em termos de segurança esta relacionado com a autenticação

dos usuários, pois segundo Campos (2006, p.123) “Os incidentes de segurança da

informação sempre envolvem pessoas, quer no lado das vulnerabilidades

exploradas, quer no lado das ameaças que exploram essas vulnerabilidades.” e, por

esse motivo, devem ter seu acesso protegido contra acessos não autorizados.

A problemática está no fato de a maioria dos sistemas computacionais

estarem estruturados para que a autenticidade dos usuários seja validada através de

senhas alfanuméricas, quais devem ser memorizadas e mantidas a salvo de outras

pessoas, o que resulta na vulnerabilidade dos mesmos.

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Assim, por essas razões, há o aumentado do interesse no desenvolvimento

de métodos para a autenticação da identidade pessoal estruturados em mecanismos

de segurança mais eficientes, capazes de proteger os sistemas contra o acesso

físico e lógico de qualquer pessoa não autorizada.

2.2.1 Controle de acesso físico

A segurança física esta relacionada com o acesso físico de pessoas a áreas

de segurança que, para Campos (2006, p.129): “[...] é o espaço físico que precisa

ser protegido contra as ameaças que poderiam gerar um incidente [...]”.

É comum que restrições sejam estabelecidas quanto ao acesso a locais

dentro de organizações, não somente a fim de evitar o acesso de pessoas que não

façam parte dessa organização, mas, muitas vezes, limitando-se também o acesso

do pessoal da própria empresa de acordo com seu nível hierárquico ou função

desenvolvida. Em outros temos, o objetivo do controle de acesso físico é permitir

que apenas os usuários autorizados obtenham esse acesso. Um exemplo típico de

controle de acesso físico é o uso de chaves - autenticação baseada no que se

possui.

Segundo Pinheiro, 2008, p. 24:

Em geral, a segurança física é obtida através de dispositivos como fechaduras, catracas e portas dotadas de dispositivos eletrônicos que bloqueiam o acesso ao ambiente dos equipamentos ou sistemas que se deseja proteger.

Assim, os softwares de controle são desenvolvidos visando automatizar o

processo de verificação de acesso físico e garantir proteção ao patrimônio da

organização, através de uma base de dados contento informações sobre o nível de

acesso dos usuários e um esquema para garantir a identificação dos mesmos.

2.2.2 Identificação e autenticação

A autenticação é a técnica através da qual busca-se confirmar a identidade

de um indivíduo. Monteiro (2003, p. 33) define autenticação de forma rápida e

simples: “Provar ao sistema quem você realmente é, uma prova de identidade.”.

Assim, a autenticação é um item fundamental para a segurança do ambiente de uma

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rede de computadores, pois, valida a identificação dos usuários que desejam usar os

recursos disponíveis.

Resumindo, como medida de segurança adota-se o processo básico de

identificação e autenticação onde, a identificação é a função em que o usuário

declara sua identidade para o sistema enquanto que, a autenticação é a função

responsável pela validação da declaração de identidade. Somente após a

autenticação e identificação do usuário é que o sistema poderá conceder (ou não) a

autorização para o acesso aos recursos da rede.

As medidas de autenticação podem ser baseadas em três métodos

diferenciados:

Autenticação baseada no que se conhece. Trata-se da autenticação

baseada no que o individuo conhece, como por exemplo, login e senha;

Autenticação baseada no que se possui. Baseada em um dispositivo de

posse do usuário como, os cartões bancários;

Autenticação baseada nas características individuais. Esse método é

baseado em algumas características físicas ou comportamentais próprias do usuário

do sistema, conhecida como características biométricas.

2.3 Biometria

A biometria pode ser definida como o estudo das características físicas

únicas e mensuráveis de uma pessoa, utilizado para a sua identificação, uma vez

que, os indivíduos possuem algumas dessas características que podem ser

unicamente identificadas, como por exemplo, a digital, a retina, o DNA e outras.

Como afirma Pinheiros, 2008, p.38:

A biometria pode ser formalmente definida como a ciência da aplicação de métodos de estatística quantitativa a fatos biológicos, ou seja, é o ramo da ciência que se ocupa da medida dos seres vivos (do grego bio = vida e métron = medida). Resumindo, a biometria reconhece um indivíduo pelas suas características biológicas e comportamentais. Em outras palavras, usa características humanas mensuráveis (físicas e comportamentais) para autenticar a identidade do individuo.

Assim, ela baseia-se nas características físicas ou comportamentais que são

comuns a todos, porém únicas para cada indivíduo.

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Em tese, qualquer característica humana, seja ela física ou comportamental,

pode ser usada na identificação biométrica, desde que atenda aos seguintes

requisitos:

Universalidade: todos os indivíduos devem possuir a característica a ser

usada como medida;

Singularidade: a medida da característica não deve ser igual em pessoas

diferentes;

Permanência: a característica não deve variar com o tempo;

Mensurabilidade: pode ser medida quantitativamente, tendo como base

um modelo da característica selecionada.

2.3.1 Histórico

Os Chineses foram os precursores do uso da biometria, usando no século II

a.C. a impressão digital para lacrar documentos importantes.

A origem europeia da biometria é muito mais recente datada do final do

século XIX, onde, em Paris, o antropologista e delegado policial Alphonse Bertillon,

encontrou na biometria uma forma de identificação de criminosos e transformou-a

em uma nova área de estudos.

Assim, o primeiro método de identificação biométrica aprovado oficialmente

ficou conhecido como antropometria ou Bertillonage. Na figura 1, observam-se

algumas das técnicas de medição para a identificação de indivíduos desenvolvida

por Bertillon que, eram divididas em três partes: medidas das partes do corpo;

Descrição morfológica da aparência e do formato do corpo, bem suas medidas

relacionadas aos movimentos; Descrição de marcas peculiares no corpo, resultante

de doenças, acidentes e deformidades, como cicatrizes, amputações, deficiências e

tatuagens.

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Figura 1: Método de Bertillon

Fonte: PINHEIRO, 2008, p.41.

Entretanto, o método de Bertillon fracassou devido à dificuldade no

armazenamento e consulta dos dados, ao complexo sistema para coletar as

medidas, e a descoberta de que era comum encontrar duas pessoas com algumas

das medidas idênticas, como tamanho das orelhas e do nariz.

O método foi substituído ainda no final do século XIX pelo sistema de

impressões digitais, criado pelo britânico William James Herschel (1833 – 1917) que,

utilizava-as como meio de prova para fazer cumprir acordos e contratos. Para tanto,

Herschel, recorreu ao antropólogo inglês Francis Galton que, em 1892, apresentou

um trabalho sobre os tipos de impressões digitais, o qual é utilizado até os dias

atuais, chamado de “detalhes de Galton”. Nesse trabalho Galton provou que as

impressões digitais não mudam com o tempo, e nenhuma é igual à outra.

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2.3.2 Elementos Biométricos

A biometria está ligada à identificação de pessoas a partir de características

únicas destas. Dentre os tipos de elementos biométricos podemos classificar

sistemas baseados na identificação comportamental, tais como: reconhecimento de

voz - tecnologia que utiliza os padrões harmônicos da voz; reconhecimento pela

dinâmica de digitação - o sistema autentica um usuário segundo uma análise

baseada na forma como a pessoa digita seu nome e sua senha; reconhecimento da

assinatura manuscrita - análise da maneira como um indivíduo faz a assinatura. Ou,

sistemas baseados na identificação física que, engloba métodos como:

reconhecimento facial - considera as medidas do rosto como a distância entre os

olhos, por exemplo; geometria da mão - captura das medidas das mãos e dedos a

partir de uma perspectiva tridimensional; identificação pela íris - parte colorida do

olho que permite 249 pontos de diferenciação que podem ser usados no processo

de reconhecimento; impressão digital - baseia-se na identificação através das

irregularidades das impressões digitais.

De todas as características biométricas, a impressão digital é a mais estudada, sendo empregada na área da segurança desde o século XIX como elemento de identificação de indivíduos. As impressões digitais são únicas para cada indivíduo e consideradas um dos tipos biométricos mais seguro para determinar a identidade, depois do teste de DNA. (PINHEIRO, 2008, p.64).

2.3.3 Impressão Digital

A impressão digital é a característica mais popular junto aos sistemas

biométricos. A impressão digital ou datilograma é o desenho que representa a

combinação das cristas papilares, as elevações da pele, e os sulcos inter-papilares,

a região entre as cristas papilares, que podem ser encontradas nas superfícies

palmares e plantares.

As impressões digitais validam os princípios requeridos a uma característica

biométrica. Ou seja, a universalidade é garantida pelo fato de as impressões digitais

humanas já está formada no quarto mês de vida fetal, e manterem-se até o fim da

vida da pessoa. A permanência é garantida, pois uma vez formada a impressão

digital não é mais alterada (ela pode ser modificada devido a algum ferimento ou

doença, mas a estrutura anatômica não muda). A singularidade é válida, pois a

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impressões digitais são diferentes entre as pessoas, e entre os próprios dedos de

uma mesma pessoa. Sendo ainda, mensurável ou, medida quantitativamente.

Os datilogramas são formados pelas minúcias, quais consistem em

pequenas irregularidades ou acidentes morfológicos que ocorrem nas cristas

papilares, sendo responsáveis por estabelecer a distinção entre as impressões

digitais, e assim assegurar a unicidade.

As características que são utilizadas para a identificação de impressão digital são chamadas de minúcias. As minúcias são locais descontínuos no padrão da impressão, linhas que terminam abruptamente ou se bifurcam. As minúcias são tão importantes que, embora cada padrão de impressão digital tenha aproximadamente 100 minúcias, um número relativamente pequeno delas é considerado suficiente para identificar um padrão. (PINHEIRO, 2008, p.640).

Existem vários tipos de minúcias, mas, para o processo de automatização,

extração e comparação de características, dois tipos de minúcias são mais

utilizados: crista final e de bifurcações. Uma crista de terminação é definida como

um ponto onde a crista termina bruscamente, enquanto cristas bifurcadas são

definidas como a divisão de uma crista em duas ou mais. Contudo, as minúcias

possuem outros aspectos básicos como as ilhas, cristas curtas, esporas e

cruzamento, expostos na figura abaixo.

Page 23: BIOMETRIA NOS SISTEMAS COMPUTACIONAIS A IMPRESSÃO DIGITAL COMO CÓDIGO DE ACESSO

23

Figura 2: Minúcias na impressão digital

Fonte: PINHEIRO, 2008, p.117.

2.4 Imagens Digitais

A capacidade humana de captar e processar dados de natureza visual tem

estimulado o desenvolvimento de técnicas e dispositivos cada vez mais sofisticados

que, buscam imitar a habilidade do ser humano de tomar decisões de acordo com as

informações contidas em uma imagem, a fim de auxiliar na resolução de problemas

altamente complexos em diversas áreas, tais como medicina, biologia e automação

industrial.

Para tanto, a visão computacional pode ser dividida em dois processos: o

processamento e a análise da imagem, conforme explicam Pedrini e Schwartz

(2008, p.1):

O processamento digital de imagens consiste em um conjunto de técnicas para capturar, representar e transformar imagens com o auxílio de computador. O emprego dessas técnicas permite extrair e identificar informações das imagens e melhorar a qualidade visual de certos aspectos estruturais, facilitando a percepção humana e a interpretação automática por meio de máquinas. A análise de imagens é, tipicamente, baseada na forma, na textura, nos níveis de cinza ou nas cores dos objetos presentes nas imagens.

2.4.1 Etapas de um sistema de processamento de imagens

Um sistema de processamento digital de imagens é constituído por um

conjunto de etapas capazes de produzir um resultado a partir do domínio do

problema.

A etapa de aquisição captura a imagem por meio de um dispositivo e

converte-a em uma representação adequada para o processamento digital. Como a

imagem digital pode apresentar imperfeições, a etapa de pré-processamento visa

melhorar a qualidade da imagem por meio de técnicas de correção de contraste e

brilho por exemplo. A etapa seguinte é a de segmentação, que realiza a extração e

identificação das áreas de interesse contidas na imagem.

Dando sequência as etapas, temos a de preparação e descrição da imagem.

Onde, a preparação é caracterizada por estruturas que são utilizadas para

armazenar e manipular os objetos de interesse extraídos da imagem e, o processo

Page 24: BIOMETRIA NOS SISTEMAS COMPUTACIONAIS A IMPRESSÃO DIGITAL COMO CÓDIGO DE ACESSO

24

de descrição, visa a extração de características ou propriedades que possam ser

utilizadas na discriminação entre classes de objetos. Essas características são em

geral, descritas por atributos numéricos que formam um vetor de características.

A última etapa envolve o reconhecimento e a interpretação de uma imagem.

O reconhecimento é o processo que atribui um “rótulo” ao objeto da imagem, e a

interpretação, consiste em atribuir um significado ao conjunto de objetos

reconhecidos.

Por fim, como descreve Pedrini e Schwartz (2008, p.4): “O conhecimento

sobre o domínio do problema será codificado em um sistema de processamento de

imagens na forma de uma base de conhecimento.”.

2.5 Inteligência Artificial

2.5.1 Redes neurais artificiais

As redes neurais artificiais foram desenvolvidas na década de 1940 pelo

neurofisiologista McCulloch e pelo matemático Walter Pitts, através de um trabalho

que consistia em uma analogia entre células nervosas vivas e um processo

eletrônico binário. Como afirma Luger & Stubblefield apud Fernandes (2003, p.2) a “

Inteligência Artificial é o ramo da computação preocupada com a automação de

comportamento inteligente.”.

O emprego das redes neurais artificiais na solução de problemas deu-se, em

virtude da sua capacidade de aprender, assim como ocorre com os neurônios

biológicos. Onde, o aprendizado (ou treinamento) da rede é o ajuste dos seus

parâmetros a fim de se obter um resultado esperado, tendo para isso, padrões

específicos que contém as informações quais se deseja que a rede aprenda.

As redes neurais artificiais caracterizam-se pela utilização de diferentes

técnicas de treinamento que, podem ser classificadas como supervisionado ou não

supervisionado.

O treinamento é supervisionado quando o ajuste de parâmetros é feito com base na apresentação de um conjunto de pares de entradas e saídas padrão. Nesse processo, uma entrada padrão é apresentada à rede e uma saída é calculada. [...] O aprendizado é não-supervisionado quando o conjunto de padrões de treinamento possui somente entradas. Nesse processo não existe saída padrão, ou seja, não é mostrado à rede um

Page 25: BIOMETRIA NOS SISTEMAS COMPUTACIONAIS A IMPRESSÃO DIGITAL COMO CÓDIGO DE ACESSO

25

padrão conhecido. Utiliza-se a comparação entre sinais para a construção de grupos semelhantes. (OLIVEIRA JUNIOR, 2007, p.70).

Assim, as redes neurais artificiais manipulam as informações pela interação

de um grande número de unidades básicas de processamento. Ou seja, o sistema

recebe sinais externos que são processados, produzindo saídas. As unidades

básicas do sistema enviam sinais entre si, fazendo com que a informação seja

distribuída por meio da rede. Essas unidades básicas são denominadas neurônios

artificiais.

Atualmente, encontramos modelos de redes neurais artificiais mais

diferentes e complexos do que os desenvolvidos por Culloch e Pitts e, entre os mais

populares estão a Perceptron, Rede de Hopfield, Backpropagation, entre outros.

2.6 Sistemas de Reconhecimento Biométrico

Um sistema biométrico pode ser encarado como um conjunto de hardware e

software para o reconhecimento de padrões específicos, que opera através da

aquisição automática de uma coleção de informações biométricas do indivíduo,

extraindo um modelo a partir dessas informações e comparando esse modelo com

um conjunto de outros modelos armazenados em uma base de dados. Os processos

básicos, comuns a qualquer sistema biométrico são:

I. Aquisição de dados

O processo de aquisição de dados das características biométricas é feita por

dispositivos que obtêm os dados através de sensores especiais e utilizam um

software que converte cada informação em um modelo digital que será armazenado

no banco de dados do sistema para posterior comparação. A amostra é o resultado

do processo de aquisição.

II. Extração de características

O processo de extração produz uma representação digital da amostra

obtida, chamada de template. O template é associado com um identificador do

usuário. A extração de templates é a redução do conjunto de medidas biométricas

Page 26: BIOMETRIA NOS SISTEMAS COMPUTACIONAIS A IMPRESSÃO DIGITAL COMO CÓDIGO DE ACESSO

26

do indivíduo para um volume menor de dados, mas, com a mesma quantidade de

informações.

III. Registro

O cadastramento ou registro obtém previamente os dados biométricos do

indivíduo para inserir no sistema. O processo de registro é necessário para o

estabelecimento do perfil e para comparações posteriores.

IV. Comparação e Decisão

Procura verificar qual o grau de similaridade entre as características

extraídas da amostra com o perfil armazenado previamente. Este processo fornece

uma pontuação (escore) representando a similaridade entre dois conjuntos de

dados. Caso a similaridade seja superior a certo limite previamente determinado

(limiar), a decisão é uma autenticação válida. Caso a similaridade seja inferior ao

limiar, o acesso é negado.

Diante disso, podem-se distinguir três processos básicos nos sistemas

biométricos: captura, processamento e comparação. A captura envolve a camada

que interage com os dispositivos físicos de leitura e a conversão das características

extraídas em dados digitais. O processamento é responsável pela geração do

template a partir dos dados digitais gerados. No processo de comparação os

templates são comparados com dados armazenados na base do sistema, para

determinar o grau de semelhança entre eles.

2.6.1 Falhas nos Sistemas Biométricos

Cada sistema biométrico apresenta vantagens e desvantagens em relação

ao grau de certeza ou probabilidade de erro, facilidade de aplicação e outros

parâmetros. Não sendo totalmente imunes contra falhas de segurança.

Segundo Pinheiro (2008, p.118): “Os módulos de aquisição da característica

biométrica são considerados os menos vulneráveis do sistema de identificação.”.

Entretanto, existem amostras artificiais, tais como uma impressão digital falsificada,

que possibilitam que o sistema seja enganado.

Page 27: BIOMETRIA NOS SISTEMAS COMPUTACIONAIS A IMPRESSÃO DIGITAL COMO CÓDIGO DE ACESSO

27

É importante ressaltar que, embora seja possível obter uma característica

biométrica falsificada, supõe-se que o modelo biométrico armazenado na base de

dados do sistema não contenha informações suficientes para permitir a reconstrução

da característica biométrica original. Mas, esta posição tem sido questionada por

diversas pesquisas onde a reversibilidade de alguns modelos biométricos, como a

impressão digital, por exemplo, é possível. Contudo, técnicas de proteção do modelo

biométrico (como a criptografia) podem minimizar parcialmente as ameaças.

Para os sistemas biométricos, classificam-se três tipos básicos de erros:

1. Primeiro erro: refere-se à falsa rejeição. O sistema pode não reconhecer

o padrão, mesmo estando correto por motivos diversos, como machucados, suor e

sujeira nas mãos e assim por diante.

2. Segundo erro: diz respeito à aceitação de uma pessoa errada pelo

sistema.

3. Terceiro erro: relaciona-se ao registro de atributo físico. São os casos em

que ocorrem variações das características dificultando a operação do sistema, como

por exemplo, o estado emocional que irá alterar a voz junto a um sistema de

reconhecimento de voz.

Assim, é interessante que os sistemas de controle de acesso baseados em

biometria apresentem uma segunda alternativa para o reconhecimento do indivíduo,

seja com o uso de senhas ou através do uso de algum outro tipo característica

corporal ou comportamental.

2.6.2 Autenticação e controle de acesso por impressão digital

A autenticação baseada na impressão digital é utilizada a mais tempo do

que qualquer outra característica biométrica. A autenticação automática da

impressão digital é feita através de um hardware e de um software que, determinam

a quem pertence uma ou mais impressões digitais a partir da comparação com o

banco de dados disponível.

Em todos os sistemas de controle de acesso por impressões digitais, a ideia básica consiste na coleta de uma amostra da impressão digital do indivíduo. Posteriormente, essa informação é comparada com um modelo que já está previamente armazenado em uma base de dados. Se houver semelhança

Page 28: BIOMETRIA NOS SISTEMAS COMPUTACIONAIS A IMPRESSÃO DIGITAL COMO CÓDIGO DE ACESSO

28

entre as amostras, o acesso é liberado, caso contrário, será negado [...]. (PINHEIRO, 2008, p.170).

A identificação e autenticação pela impressão digital é uma das formas de

reconhecimento biométrico de menor custo, e por esse motivo, uma das técnicas

mais utilizadas atualmente para permitir, ou não, o acesso de usuários a um local

específico, visando garantir a segurança do ambiente. Entretanto, pode apresentar

algumas desvantagens: se o dedo estiver com as minúcias desgastadas, sujo, muito

seco ou úmido, poderão ocorrer erros no processo de comparação dos dados.

Os sensores biométricos utilizados para colher a impressão digital são

classificados em dois tipos básicos, sendo que a diferença entre os mesmos dá-se

na forma pela qual as minúcias são discriminadas. No sistema Real Time a leitora de

impressões digitais captura a amostra, processa e faz a comparação com os

modelos em um banco de dados local, dando uma resposta em seguida. No sistema

de Impressão Latente, a leitora captura a amostra biométrica e a envia para um

banco de dados geral.

A identificação biométrica através da impressão digital é feita através de

algoritmos especializados, que consiste na identificação das minúcias e no

estabelecimento de relações entre as localizações destas, em termos de ângulos e

distâncias. Os passos realizados para o reconhecimento pela impressão digital são:

1. Captura da imagem – através do leitor de impressão digital;

2. Obtenção das direções – a obtenção do mapa direcional determinará a

classe que a impressão digital pertence, ou seja, arco plano, arco angular, presilha

externa ou interna e assim por diante;

3. Limiar – a imagem deve ser transformada em tons de cinza para eliminar

pontos isolados;

4. Afinamento – a eliminação de pixels que não tenham utilidade ocorre

nessa fase. Será feito um rastreamento percorrendo todas as linhas da impressão

digital, até que todos os pontos isolados e desnecessários sejam eliminados;

5. Extração das minúcias – após o afinamento, percorre-se a imagem da

impressão digital para localizar e marcar as minúcias, ou seja, cristas finas e cristas

bifurcadas;

Page 29: BIOMETRIA NOS SISTEMAS COMPUTACIONAIS A IMPRESSÃO DIGITAL COMO CÓDIGO DE ACESSO

29

6. Geração de grafo – um grafo isomorfo deve ser gerado a partir da marca

das minúcias. Caso haja coincidência de um mínimo de pontos determinados pelo

sistema, o indivíduo será identificado e o sistema irá decidir a liberação ou não do

acesso;

7. Liberação – quando o grafo candidato for correspondente ao grafo

armazenado, o acesso é liberado.

O sistema de reconhecimento por impressão digital é utilizado no controle de

acesso físico, visando garantir a segurança do ambiente corporativo, pelo grau de

precisão deste ser bastante expressivo, já que, a taxa de falhas é de uma para cada

mil verificações, ficando atrás apenas dos testes de DNA e do reconhecimento da

Íris.

2.7 Ferramentas e Tecnologias

2.7.1 Banco de dados

O banco de dados é um depósito de conjuntos de dados relacionados. Ou

seja, segundo Plew e Stephens (2000, p.5) “Em termos muitos simples, um banco

de dados é uma coleção de dados.”. Por exemplo, uma agenda de endereços pode

ser um banco de dados no qual são armazenados os nomes, endereços e números

de telefone.

2.7.1.1 Banco de dados relacionais

Um banco de dados relacional é um banco de dados dividido em unidades

lógicas chamadas tabelas, onde essas tabelas relacionam-se entre si.

Um banco de dados relacional permite dividir os dados em unidades lógicas menores, mais gerenciáveis, oferecendo melhor e mais fácil manutenção e fornecendo desempenho ótimo do banco de dados de acordo com o nível de organização. (PLEW e STEPHENS, 2000, p.6).

Assim, um banco de dados relacional é um banco de dados composto de

objetos relacionados, principalmente tabelas. Sendo, uma tabela o meio mais básico

de armazenamento de dados.

Page 30: BIOMETRIA NOS SISTEMAS COMPUTACIONAIS A IMPRESSÃO DIGITAL COMO CÓDIGO DE ACESSO

30

2.7.2 Sistema Gerenciador de Banco de Dados

A evolução das técnicas de desenvolvimento de softwares tem possibilitado

a construção de sistemas mais abrangentes e, por consequência, o aumento do

volume de dados bem como, a maior complexidade das estruturas de

armazenamento. Para tanto, a fim de atender os problemas de armazenamento de

dados surgiram os sistemas de gerência de banco de dados (SGBD). Plew e

Stephens (2000, p.3) exemplificam: “Todo negócio tem dados, que requerem algum

método ou mecanismo organizado para manter os dados, Esse mecanismo é

referido como um sistema de gerenciamento de banco de dados [...]”.

Em outros termos, Norton (1996, p.371) define SGBD como: “Um sistema de

gerenciamento de banco de dados é a ferramenta que os computadores usam para

obter o processamento e o armazenamento organizado dos dados.”, de modo a

permitir que eles sejam acessados a qualquer momento.

2.7.3 Linguagem SQL

SQL, Structured Query Language, é a linguagem padrão utilizada para a

comunicação com um banco de dados relacional. Em outros termos, é a linguagem

utilizada nos SGBD’s. Sua função, segundo Lobo (2008, p.46): “[...] é permitir a

criação e manipulação de dados e suas respectivas tabelas. Por meio dessa

linguagem, podemos incluir, excluir e alterar dados de um SGBD.”.

Uma de suas vantagens é ser leve e funcionar sob vários sistemas operacionais, sendo de fácil instalação, administração etc. É pequeno, exige muito pouco de hardware e é compatível com as diversas linguagens para a internet [...]. (DIAS, 2000, p.3).

2.7.4 Object Pascal

Consiste em uma linguagem de desenvolvimento visual baseada em objetos.

É rápida, versátil e compatível com vários sistemas operacionais e banco de dados.

A interface gráfica aliada ao editor de código de linguagem Pascal oferece grandes

vantagens à programação.

Page 31: BIOMETRIA NOS SISTEMAS COMPUTACIONAIS A IMPRESSÃO DIGITAL COMO CÓDIGO DE ACESSO

31

3 MATERIAIS E MÉTODOS

3.1 Tipo de pesquisa

Este trabalho trata-se de uma pesquisa aplicada e exploratória ao passo

que, estrutura-se no desenvolvimento de um software baseado na Análise

Estruturada Moderna. Consistindo em um sistema de controle de acesso físico a um

ambiente restrito através da autenticação por características biométricas.

3.2 Estudo de Viabilidade e Risco

3.2.1 Estudo de Mercado

Sistemas para controle de acesso e frequência de alunos para academias de

ginástica estão bem disseminados no mercado, sendo que os utilizados

normalmente são sistemas de controle por código de barras contido em carteiras de

identificação, onde estas por não oferecem total segurança contra fraudes – uma

vez que podem ser facilmente copiadas – geram uma demanda por dispositivos

mais seguros, tais como os sistemas de reconhecimento biométrico, quais são mais

cômodos e práticos.

3.2.2 Sobre o Sistema

O sistema destina-se ao controle do acesso de pessoas as dependências da

academia proporcionando, portanto o controle de frequência dos alunos. Tendo

como base para seu desenvolvimento as necessidades específicas da academia de

ginástica.

Assim, em outros termos, para ter um controle eficaz das pessoas que

frequentam as dependências da academia, o sistema contará com um scanner de

impressão digital, que através de consultas ao banco de dados verificará se o

individuo tem autorização a ingressar nas dependências da mesma. O sistema

também solucionará outro problema da academia, inerente ao esquecimento da

carteira de identificação.

Page 32: BIOMETRIA NOS SISTEMAS COMPUTACIONAIS A IMPRESSÃO DIGITAL COMO CÓDIGO DE ACESSO

32

3.2.3 Tecnologias Aplicadas

As tecnologias utilizadas no desenvolvimento do software são: Delphi 7,

servidor de banco de dados xampp-win32 1.7.2, sendo que ambas as ferramentas

são gratuitas, permitindo o desenvolvimento sem a necessidade da compra de

licenças. Bem como um pacote de desenvolvimento da Nitgen Biometric Solutions,

qual foi adquirido juntamente como o dispositivo óptico de captura de impressões

digitais, sendo este comprado.

3.2.4 Aspectos Legais

Não possui aspectos legais envolvidos. A licença para uso do software pela

academia será gratuita. Em caso de futuras negociações com outras organizações,

será definido em contrato previamente assinado com o cliente, os detalhes

referentes ao uso, incluindo preço, prazos, tempo de uso, entre outros.

3.2.5 Previsão de Tempo e Custo

O tempo previsto para desenvolvimento do software é de, aproximadamente

cinco meses, trabalhando 8 horas semanais. Levando-se em conta os vários fatores

envolvidos no desenvolvimento do mesmo, como tempo gasto, energia elétrica e

depreciação do hardware, prevê-se para o sistema um preço de venda de

aproximadamente R$ 5.000,00.

3.2.6 Requisitos Ambientais

O sistema será de extrema facilidade de uso, não necessitando de um

treinamento de funcionários, apenas uma breve apresentação do mesmo.

3.2.7 Requisitos de Hardware

Um computador, Pentium IV 1000MHz (Megahertz) ou equivalente, com pelo

menos 512Mb de memória RAM (Random Access Memory) e 1Gb livre em HD (Hard

Disk) para manter o servidor do banco de dados, um leitor óptico de captura de

impressões digitais FingKey Hamster II e uma catraca Passo CA-1M.

Page 33: BIOMETRIA NOS SISTEMAS COMPUTACIONAIS A IMPRESSÃO DIGITAL COMO CÓDIGO DE ACESSO

33

3.2.8 Responsável pelo Desenvolvimento

O desenvolvimento do Sistema foi de responsabilidade de Jacson Robson

Ritzmann, residente atualmente na cidade de União da Vitória - PR, Brasil, e poderá

ser contatado pelo e-mail: [email protected].

3.3 Análise Estruturada

3.3.1 Documento de requisitos

3.3.1.1 Visão geral

O sistema para a academia irá auxiliar no controle de entrada de indivíduos

as dependências da mesma, através da autenticação da identidade do indivíduo por

suas impressões digitais. Portanto, trata-se de um software de reconhecimento

biométrico que atua juntamente com um dispositivo (hardware) desenvolvido para a

coleta de impressões digitais.

Os cadastros das impressões digitais, bem como de diversos dados relativos

à organização são efetuados e mantidos no módulo local do sistema, que permite

além de consultas rápidas aos dados, a geração dos mais variados relatórios sobre

os mesmos.

Assim, além de sua função principal, de auxiliar no controle de acesso, o

sistema abrangerá variados departamentos da empresa possibilitando a automação

de processos e um controle gerencial mais facilitado.

3.3.1.2 Requisitos funcionais

a) O sistema irá contar com uma tela própria para o acompanhamento do

fluxo de pessoas às dependências da academia. Qual irá “mostrar” ao operador do

sistema os dados relativos ao indivíduo que adentrou a academia tais como, nome,

data de nascimento, situação financeira, data de vencimento de exames médicos,

turma em que está matriculado, tipo de atividade física e horário da aula;

b) O sistema possibilitará o cadastramento e a consequente consulta dos

mais variados dados relativos aos alunos da organização. A tela de cadastramento

de alunos possui campos para o preenchimento de todos os dados pessoais dos

mesmos, estando interligada com a tela de matrículas, onde podem ser feitas

Page 34: BIOMETRIA NOS SISTEMAS COMPUTACIONAIS A IMPRESSÃO DIGITAL COMO CÓDIGO DE ACESSO

34

consultas (e impressão) referentes ao histórico de atividades do aluno e de sua

frequência;

c) O sistema conta também com funções de cunho financeiro, onde podem

ser registrados os créditos e débitos relativos à academia. Os dados referentes às

contas a pagar, pagas, a receber e recebidas serão lançados manualmente no

sistema pelos usuários que possuírem permissão para tal atividade, sendo todos os

dados expostos para consulta em forma de relatórios diários ou mensais;

d) Na tela cadastro de funcionários são preenchidos os dados pessoais dos

mesmos e seus respectivos horários de trabalho. Sendo que, ao ser efetuado tal

cadastro serão designadas as permissões dos mesmo quanto ao acesso dos

recursos do sistema;

e) O cadastro de turmas será feito com base nos horários dos professores

(preenchidos em seus cadastros). Na tela cadastro de turma, são descritas as

características da mesma, como professor, local da aula, quantidade máxima de

alunos, horários e o plano de pagamento disponibilizado para tal atividade;

f) O sistema conta com telas onde são registrados os descontos, baseados

em convênios e, os planos de pagamento oferecidos pela academia. Ambos os

registros podem ser visualizados em forma de relatórios;

g) O sistema possibilita a comunicação entre os funcionários e os alunos

através de uma central de recados onde, um funcionário pode cadastrar um recado

e destiná-lo a um aluno;

h) Na tela geral do sistema é possível alterar a aparência (cor) do mesmo,

ao gosto que mais agradar o usuário;

i) O sistema possui atalhos para outros softwares inerentes aos

computadores em que está instalado, tais como, Calculadora, Microsoft Excel,

Microsoft Word e Internet, com a finalidade de que os usuários do sistema tenham

acesso rápido a outros softwares também utilizados por estes em suas atividades.

Porém, cabe ressaltar que o sistema em questão não necessita desses outros

utilitários para realizar suas funções.

Page 35: BIOMETRIA NOS SISTEMAS COMPUTACIONAIS A IMPRESSÃO DIGITAL COMO CÓDIGO DE ACESSO

35

3.3.1.3 Requisitos não funcionais

a) Desempenho;

b) Credibilidade;

c) Segurança.

3.3.2 Lista de Eventos

Tabela 1

Lista de eventos

N

Nº Descrição Ação

Fluxo de entrada

Fluxo de saída

Tipo

1 Usuário Cadastra Banco

Cadastrar Banco

Dados do Banco

Fluxo

2 Usuário Cadastra Caixa

Cadastrar Caixa Dados do Caixa Fluxo

3

Usuário Cadastra

Condição Desconto

Cadastrar Condição Desconto

Dados da Condição Desconto

Fluxo

4

Usuário Cadastra

Aluno

Cadastra Aluno Dados Aluno Fluxo

5 Usuário Cadastra Conta Pagar

Cadastrar Conta Pagar

Dados das Contas a Pagar

Fluxo

6 Usuário Cadastra Contas a Receber

Cadastrar Contas a Receber

Dados das Contas a Receber

Fluxo

Page 36: BIOMETRIA NOS SISTEMAS COMPUTACIONAIS A IMPRESSÃO DIGITAL COMO CÓDIGO DE ACESSO

36

7 Usuário Cadastra Fornecedor

Cadastrar Fornecedor

Dados do Fornecedor

Fluxo

8 Usuário Cadastra Graduação

Cadastrar Graduação

Dados da Graduação

Fluxo

9

Usuário Cadastra Local de Atividade Física

Cadastrar Local de Atividade Física

Dados do Local de Atividade Física

Fluxo

10 Usuário Cadastra Matriculas

Cadastrar Matricula

Dados da Matricula

Fluxo

11

Usuário Cadastra Motivo de Cancelamento

Cadastrar Motivo de Cancelamento

Dados do Motivo de Cancelamento

Fluxo

12 Usuário Cadastra Plano de Pagamento

Cadastrar Plano de Pagamento

Dados do Plano de Pagamento

Fluxo

13 Usuário cadastra Professor

Cadastrar Professor

Dados do professor

Fluxo

14 Usuário Cadastra Profissão

Cadastrar Profissão

Dados da Profissão

Fluxo

15 Usuário Cadastra Tipo de Atividade Física

Cadastrar Tipo de Atividade Física

Dados do Tipo de Atividade Física

Fluxo

Page 37: BIOMETRIA NOS SISTEMAS COMPUTACIONAIS A IMPRESSÃO DIGITAL COMO CÓDIGO DE ACESSO

37

16 Usuário Cadastra Turma

Cadastrar Turma

Dados da Turma

Fluxo

17 Usuário Cadastra Funcionário

Cadastrar Funcionário

Dados do Funcionário

Fluxo

18 Usuário Cadastra Permissão

Cadastrar Permissão

Dados da Permissão

Fluxo

19 Usuário Cadastra Desconto

Cadastrar Desconto

Dados da Desconto

Fluxo

20 Usuário Cadastra Frequência

Cadastrar Frequência

Dados da Frequência

Fluxo

21

Usuário Cadastra Impressão Digital

Cadastrar Impressão Digital

Dados da Impressão Digital

Fluxo

22 Usuário Cadastra Recado

Cadastrar Recado

Dados do Recado

Fluxo

23 Usuário Cadastra Centro de custo

Cadastrar Centro de custo

Dados do Centro de custo

Fluxo

24 Usuário Gera Relatórios

Gera Relatórios Dados Relatórios

Fluxo

25 Sistema Notifica Usuário da entrada de novo

Notificar Usuário da entrada de

Dados do Aluno

Temp.

Page 38: BIOMETRIA NOS SISTEMAS COMPUTACIONAIS A IMPRESSÃO DIGITAL COMO CÓDIGO DE ACESSO

38

Aluno novo Aluno

3.3.3 Diagrama de contexto

Figura 3: Diagrama de contexto

Page 39: BIOMETRIA NOS SISTEMAS COMPUTACIONAIS A IMPRESSÃO DIGITAL COMO CÓDIGO DE ACESSO

39

3.3.4 Diagrama de Fluxo de Dados (DFD) nível 1

Page 40: BIOMETRIA NOS SISTEMAS COMPUTACIONAIS A IMPRESSÃO DIGITAL COMO CÓDIGO DE ACESSO

40

Figura 4: DFD/N1. Entrada de dados - Usuário

Figura 5: DFD/N1. Saídas de dados – Usuário

3.3.5 Diagrama de Fluxo de Dados (DFD) nível 2

Figura 6: DFD/N2. Cadastrar banco

Page 41: BIOMETRIA NOS SISTEMAS COMPUTACIONAIS A IMPRESSÃO DIGITAL COMO CÓDIGO DE ACESSO

41

Figura 7: DFD/N2. Cadastrar caixa

Figura 8: DFD/N2. Cadastrar condição desconto

Page 42: BIOMETRIA NOS SISTEMAS COMPUTACIONAIS A IMPRESSÃO DIGITAL COMO CÓDIGO DE ACESSO

42

Figura 9: DFD/N2. Cadastrar aluno

Figura 10: DFD/N2. Cadastrar contas a pagar

Page 43: BIOMETRIA NOS SISTEMAS COMPUTACIONAIS A IMPRESSÃO DIGITAL COMO CÓDIGO DE ACESSO

43

Figura 11: DFD/N2. Cadastrar contas a receber

Figura 12: DFD/N2. Cadastrar fornecedor

Page 44: BIOMETRIA NOS SISTEMAS COMPUTACIONAIS A IMPRESSÃO DIGITAL COMO CÓDIGO DE ACESSO

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Figura 13: DFD/N2. Cadastrar graduação

Figura 14: DFD/N2. Cadastrar local de atividade física

Page 45: BIOMETRIA NOS SISTEMAS COMPUTACIONAIS A IMPRESSÃO DIGITAL COMO CÓDIGO DE ACESSO

45

Figura 15: DFD/N2. Cadastrar matricula

Figura 16: DFD/N2. Cadastrar motivo de cancelamento

Page 46: BIOMETRIA NOS SISTEMAS COMPUTACIONAIS A IMPRESSÃO DIGITAL COMO CÓDIGO DE ACESSO

46

Figura 17: DFD/N2. Cadastrar plano de pagamento

Figura 18: DFD/N2. Cadastrar professor

Figura 19: DFD/N2. Cadastrar profissão

Page 47: BIOMETRIA NOS SISTEMAS COMPUTACIONAIS A IMPRESSÃO DIGITAL COMO CÓDIGO DE ACESSO

47

Figura 20: DFD/N2. Cadastrar tipo de atividade física

Figura 21: DFD/N2. Cadastrar turma

Page 48: BIOMETRIA NOS SISTEMAS COMPUTACIONAIS A IMPRESSÃO DIGITAL COMO CÓDIGO DE ACESSO

48

Figura 22: DFD/N2. Cadastrar funcionário

Figura 23: DFD/N2. Cadastrar permissão

Page 49: BIOMETRIA NOS SISTEMAS COMPUTACIONAIS A IMPRESSÃO DIGITAL COMO CÓDIGO DE ACESSO

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Figura 24: DFD/N2. Cadastrar desconto

Figura 25: DFD/N2. Cadastrar frequência

Figura 26: DFD/N2. Cadastrar impressão digital

Page 50: BIOMETRIA NOS SISTEMAS COMPUTACIONAIS A IMPRESSÃO DIGITAL COMO CÓDIGO DE ACESSO

50

Figura 27: DFD/N2. Cadastrar recado

Figura 28: DFD/N2. Cadastrar centro de custo

Page 51: BIOMETRIA NOS SISTEMAS COMPUTACIONAIS A IMPRESSÃO DIGITAL COMO CÓDIGO DE ACESSO

51

Figura 29: DFD/N2. Gerar relatórios

Figura 30: DFD/N2. Notificação de entrada de aluno

Page 52: BIOMETRIA NOS SISTEMAS COMPUTACIONAIS A IMPRESSÃO DIGITAL COMO CÓDIGO DE ACESSO

52

3.3.6 Diagrama de entidades e relacionamentos

Figura 31: Diagrama de entidades e relacionamentos

3.3.7 Dicionário de dados

Tabela 2

Cadastro de bancos

Campo Tipo Tamanho Nulo Descrição PK FK

Codigo integer 11 N Codigo do banco *

Banco string 100 Nome do banco

sisDH datetime Data e hora do cadastro

sisFU integer 11 Código do funcionário que

realizou o cadastro

*

Tabela 3

Cadastro de caixa

Campo Tipo Tamanho Nulo Descrição PK FK

Page 53: BIOMETRIA NOS SISTEMAS COMPUTACIONAIS A IMPRESSÃO DIGITAL COMO CÓDIGO DE ACESSO

53

Codigo integer 11 N Codigo do caixa *

DataLancto date Data do lançamento

Aluno integer 11 Codigo do aluno *

Tipo string 2 Debito ou crédito

TipoPagto string 15 Tipo de pagamento

Banco integer 11 Banco

DocNumero string 30 Numero do documento

Data date Data do documento

Valor Float 10,2 Valor do documento

Descricao string 70 Descrição do documento

Fechamento date Data do fechamento

sisDH datetime Data e hora do cadastro

sisFU integer 11 Código do funcionário que

realizou o cadastro

*

Tabela 4

Cadastro da condição de desconto

Campo Tipo Tamanho Nulo Descrição PK FK

Codigo integer 11 N Codigo da condição de

desconto

*

Matricula integer 11 Codigo da matrícula *

AlunoDesconto integer 11 Codigo do aluno *

sisDH datetime Data e hora do cadastro

sisFU integer 11 Código do funcionário que

realizou o cadastro

*

Tabela 5

Cadastro de alunos

Campo Tipo Tamanho Nulo Descrição PK FK

Codigo integer 11 N Codigo do aluno *

CodImpressaoDigital integer 10 Codigo da impressão digital *

Nome string 70 N Nome do aluno

Sexo string 10 N Sexo do aluno

Telefone string 25 N Telefone do aluno

Page 54: BIOMETRIA NOS SISTEMAS COMPUTACIONAIS A IMPRESSÃO DIGITAL COMO CÓDIGO DE ACESSO

54

DataNasc date N Data de nascimento do

aluno

Endereco string 100 Endereço do aluno

Bairro string 70 Bairro do aluno

Cep string 20 CEP do aluno

Cidade string 50 Cidade do aluno

UF string 2 Estado do aluno

Email string 150 E-mail do aluno

RG string 15 Identidade do aluno

CPF string 20 CPF do aluno

Profissão integer 5 Profissão do aluno *

Empresa string 70 Empresa onde o aluno

trabalha

EmpresaTelefone string 20 Telefone da empresa onde

o aluno trabalha

Responsavel string 70 Responsável pelo aluno se

for menor de idade

ResponsavelCPF string 20 CPF do responsável pelo

aluno

LocalPagto string 20 N Local de pagamento

ValidadeExameMed date Validade do exame médico

Foto blob Foto do aluno

Carteirinha string 3 Se o aluno terá carteirinha

Observacoes text Campo para observações

sobre o aluno

sisDH datetime Data e hora do cadastro

sisFU integer 5 Código do funcionário que

realizou o cadastro

*

Tabela 6

Cadastro de contas a pagar

Campo Tipo Tamanho Nulo Descrição PK FK

Codigo integer 11 N Codigo de contas a pagar *

DataLancto date N Data do lançamento

CentroCusto integer 11 Codigo do centro de custo *

Page 55: BIOMETRIA NOS SISTEMAS COMPUTACIONAIS A IMPRESSÃO DIGITAL COMO CÓDIGO DE ACESSO

55

DataVencto date Data do vencimento

ValorVencto float 10,2 Valor do vencimento

Descricao String 70 Descrição

DataPagto date Data do pagamento

ValorPagto float 10,2 Valor do pagamento

sisDH datetime Data e hora do cadastro

sisFU integer 11 Código do funcionário que

realizou o cadastro

*

Tabela 7

Cadastro de contas a receber

Campo Tipo Tamanho Nulo Descrição PK FK

Codigo integer 11 N Codigo de contas a pagar *

DataLancto date Data do lançamento

CentroCusto integer 10 Codigo do centro de custo *

CodAluno integer 10 Codigo do aluno *

Matricula integer 10 Codigo da matricula *

DataVencto date Data do vencimento

ValorVencto float 10,2 Valor do vencimento

Descricao String 70 Descrição

DataRecebto date Data do recebimento

ValorCobrado float 10,2 Valor cobrado

ValorRecebido float 10,2 Valor recebido

sisDH datetime Data e hora do cadastro

sisFU integer 10 Código do funcionário que

realizou o cadastro

*

Tabela 8

Cadastro de fornecedor

Campo Tipo Tamanho Nulo Descrição PK FK

codigo integer 06 N Codigo do fornecedor *

nome string 50 Nome do fornecedor

razao string 50 Razão social do fornecedor

fone string 13 Telefone do fornecedor

Page 56: BIOMETRIA NOS SISTEMAS COMPUTACIONAIS A IMPRESSÃO DIGITAL COMO CÓDIGO DE ACESSO

56

grupo string 50 Grupo de produto fornecido

email string 100 E-mail do fornecedor

cnpj string 14 CNPJ do fornecedor

contato string 70 Contato na empresa

observacoes text Campo para observações

sobre o fornecedor

sisDH datetime Data e hora do cadastro

sisFU integer 11 Código do funcionário que

realizou o cadastro

*

Tabela 9

Cadastro de graduações

Campo Tipo Tamanho Nulo Descrição PK FK

Codigo integer 11 N Codigo do aluno *

Graduacao string 50 Nome da graduação

sisDH datetime Data e hora do cadastro

sisFU integer 10 Código do funcionário que

realizou o cadastro

*

Tabela 10

Cadastro de local atividade física

Campo Tipo Tamanho Nulo Descrição PK FK

Codigo integer 11 N Codigo do local da

atividade física

*

Local string 50 Nome do local da atividade

física

Ativo string 5 Local apto para uso

sisDH datetime Data e hora do cadastro

sisFU integer 11 Código do funcionário que

realizou o cadastro

*

Tabela 11

Cadastro de matricula

Campo Tipo Tamanho Nulo Descrição PK FK

Page 57: BIOMETRIA NOS SISTEMAS COMPUTACIONAIS A IMPRESSÃO DIGITAL COMO CÓDIGO DE ACESSO

57

CodigoMatricula integer 11 N Codigo da matricula *

Aluno integer 11 Codigo do aluno *

Turma integer 11 Codigo da turma *

Graduacao integer 11 Codigo da graduação *

DataGraduacao date Data da graduação

DataMatricula date Data da matricula

DiaPagto integer 11 Dia do pagamento

Acrescimo float 10,2 Valor do acréscimo

Dom string 50 Domingo *

Seg string 50 Segunda-feira *

Ter string 50 Terça-feira *

Qua string 50 Quarta-feira *

Qui string 50 Quinta-feira *

Sex string 50 Sexta-feira *

Sab string 50 Sábado *

Dom1 string 05 Inicio do horário no

domingo

*

Seg1 string 05 Inicio do horário na

segunda-feira

*

Ter1 string 05 Inicio do horário na terça-

feira

*

Qua1 string 05 Inicio do horário na quarta-

feira

*

Qui1 string 05 Inicio do horário na quinta-

feira

*

Sex1 string 05 Inicio do horário na sexta-

feira

*

Sab1 string 05 Inicio do horário no sábado *

Dom2 string 05 Final do horário no

domingo

*

Seg2 string 05 Final do horário na

segunda-feira

*

Ter2 string 05 Final do horário na terça-

feira

*

Qua2 string 05 Final do horário na quarta-

feira

*

Page 58: BIOMETRIA NOS SISTEMAS COMPUTACIONAIS A IMPRESSÃO DIGITAL COMO CÓDIGO DE ACESSO

58

Qui2 string 05 Final do horário na quinta-

feira

*

Sex2 string 05 Final do horário na sexta-

feira

*

Sab2 string 05 Final do horário no sábado *

Desconto integer 11 Codigo do desconto

DescontoSomente string 10 Condição para desconto

DescontoTipo string 10 Tipo desconto

DescontoPeloMenos integer 11 Numero mínimo de alunos

para obter desconto

DescontoValidade string 10 Desconto concedido a

partir da data de validade

descontoValidadeAte date Data da validade do

desconto

DataCancelamento date Data do cancelamento da

matricula

CancelamnetoMotivo integer 11 Motivo do cancelamento da

matricula

Observacoes text Observações sobre a

matricula

sisDH datetime Data e hora do cadastro

sisFU integer 11 Código do funcionário que

realizou o cadastro

*

Tabela 12

Cadastro do motivo de cancelamento

Campo Tipo Tamanho Nulo Descrição PK FK

Codigo integer 11 N Codigo do local da

atividade física

*

Motivo string 50 Motivo do cancelamento

sisDH datetime Data e hora do cadastro

sisFU integer 11 Código do funcionário que

realizou o cadastro

*

Tabela 13

Page 59: BIOMETRIA NOS SISTEMAS COMPUTACIONAIS A IMPRESSÃO DIGITAL COMO CÓDIGO DE ACESSO

59

Cadastro de plano de pagamento

Campo Tipo Tamanho Nulo Descrição PK FK

Codigo integer 11 N Codigo do local da

atividade física

*

Plano string 50 Plano de pagamento

Mensalidade float 10,2 Valor mensalidade

Bimestre float 10,2 Valor mensalidade

bimestral

Bimestre2x float 10,2 Valor mensalidade

bimestral em 2 vezes

Trimestre float 10,2 Valor mensalidade

trimestral

Trimestre3x float 10,2 Valor mensalidade

trimestral em 3 vezes

Quadrimestre float 10,2 Valor mensalidade

quadrimestral

Quadrimestre4x float 10,2 Valor mensalidade

quadrimestral em 4 vezes

Semestre float 10,2 Valor mensalidade

semestral

Semestre6x float 10,2 Valor mensalidade

semestral em 6 vezes

Anual float 10,2 Valor mensalidade anual

Anual12x float 10,2 Valor mensalidade anual

em 12 vezes

TaxaMatricula float 10,2 Taxa de matricula

sisDH datetime Data e hora do cadastro

sisFU integer 10 Código do funcionário que

realizou o cadastro

*

Tabela 14

Cadastro de professor

Campo Tipo Tamanho Nulo Descrição PK FK

Turma integer 11 N Codigo da turma *

Professor integer 11 N Codigo do professor *

Page 60: BIOMETRIA NOS SISTEMAS COMPUTACIONAIS A IMPRESSÃO DIGITAL COMO CÓDIGO DE ACESSO

60

sisDH datetime Data e hora do cadastro

sisFU integer 11 Código do funcionário que

realizou o cadastro

*

Tabela 15

Cadastro de profissão

Campo Tipo Tamanho Nulo Descrição PK FK

Codigo integer 11 N Codigo da profissão *

Profissao string 50 N Nome da profissão

sisDH datetime Data e hora do cadastro

sisFU integer 11 Código do funcionário que

realizou o cadastro

*

Tabela 16

Cadastro de tipo de atividade física

Campo Tipo Tamanho Nulo Descrição PK FK

Codigo integer 11 N Codigo do tipo de atividade

física

*

Tipo string 50 N Nome do tipo da atividade

física

sisDH datetime Data e hora do cadastro

sisFU integer 11 Código do funcionário que

realizou o cadastro

*

Tabela 17

Cadastro de turma

Campo Tipo Tamanho Nulo Descrição PK FK

Codigo integer 11 N Codigo da turma *

Turma string 50 Nome da turma

TipoAtivFisica integer 11 Codigo do tipo atividade

física

*

LocalAtivFisica integer 11 Codigo do local atividade

física

*

PlanoPagamento integer 11 Codigo do plano de *

Page 61: BIOMETRIA NOS SISTEMAS COMPUTACIONAIS A IMPRESSÃO DIGITAL COMO CÓDIGO DE ACESSO

61

pagamento

CentroCusto integer 11 Codigo do centro de custo *

HorárioPermetido string 5 Horário pré-determinado ou

livre

Dom string 05 Domingo

Seg string 05 Segunda-feira

Ter string 05 Terça-feira

Qua string 05 Quarta-feira

Qui string 05 Quinta-feira

Sex string 05 Sexta-feira

Sab string 05 Sábado

Dom1 string 05 Inicio do horário no

domingo

Seg1 string 05 Inicio do horário na

segunda-feira

Ter1 string 05 Inicio do horário na terça-

feira

Qua1 string 05 Inicio do horário na quarta-

feira

Qui1 string 05 Inicio do horário na quinta-

feira

Sex1 string 05 Inicio do horário na sexta-

feira

Sab1 string 05 Inicio do horário no sábado

Dom2 string 05 Final do horário no

domingo

Seg2 string 05 Final do horário na

segunda-feira

Ter2 string 05 Final do horário na terça-

feira

Qua2 string 05 Final do horário na quarta-

feira

Qui2 string 05 Final do horário na quinta-

feira

Sex2 string 05 Final do horário na sexta-

feira

Page 62: BIOMETRIA NOS SISTEMAS COMPUTACIONAIS A IMPRESSÃO DIGITAL COMO CÓDIGO DE ACESSO

62

Sab2 string 05 Final do horário no sábado

Ativo string 5 Se a turma está ativa

NumMaxAlunos integer 03 Numero máximo de alunos

Sexo string 10 Sexo do aluno

sisDH datetime Data e hora do cadastro

sisFU integer 11 Código do funcionário que

realizou o cadastro

*

Tabela 18

Cadastro de funcionário

Campo Tipo Tamanho Nulo Descrição PK FK

Codigo integer 11 N Codigo do funcionário *

Nome string 50 Nome do funcionário

Sexo string 10 Sexo do funcionário

Telefone string 20 Telefone do funcionário

DataNasc date Data de nascimento do

funcionário

Endereco string 100 Endereço do funcionário

Bairro string 70 Bairro do funcionário

Cep string 15 CEP do funcionário

Cidade string 70 Cidade do funcionário

UF string 2 Estado do funcionário

Email string 150 E-mail do funcionário

RG string 15 Identidade do funcionário

CPF string 20 CPF do funcionário

DataAdmissao date Data de admissão do

funcionário

*

DataDemissao date Data de demissão do

funcionário

Dom string 05 Domingo

Seg string 05 Segunda-feira

Ter string 05 Terça-feira

Qua string 05 Quarta-feira

Qui string 05 Quinta-feira

Sex string 05 Sexta-feira

Page 63: BIOMETRIA NOS SISTEMAS COMPUTACIONAIS A IMPRESSÃO DIGITAL COMO CÓDIGO DE ACESSO

63

Sab string 05 Sábado

DomM1 string 05 Inicio do horário matutino

do Domingo

SegM1 string 05 Inicio do horário matutino

da Segunda-feira

TerM1 string 05 Inicio do horário matutino

de Terça-feira

QuaM1 string 05 Inicio do horário matutino

de Quarta-feira

QuiM1 string 05 Inicio do horário matutino

de Quinta-feira

SexM1 string 05 Inicio do horário matutino

de Sexta-feira

SabM1 string 05 Inicio do horário matutino

do Sábado

DomM2 string 05 Final do horário matutino

do Domingo

SegM2 string 05 Final do horário matutino

da Segunda-feira

TerM2 string 05 Final do horário matutino

de Terça-feira

QuaM2 string 05 Final do horário matutino

de Quarta-feira

QuiM2 string 05 Final do horário matutino

de Quinta-feira

SexM2 string 05 Final do horário matutino

de Sexta-feira

SabM2 string 05 Final do horário matutino

do Sábado

DomT1 string 05 Inicio do horário vespertino

do Domingo

SegT1 string 05 Inicio do horário vespertino

da Segunda-feira

TerT1 string 05 Inicio do horário vespertino

de Terça-feira

QuaT1 string 05 Inicio do horário vespertino

Page 64: BIOMETRIA NOS SISTEMAS COMPUTACIONAIS A IMPRESSÃO DIGITAL COMO CÓDIGO DE ACESSO

64

de Quarta-feira

QuiT1 string 05 Inicio do horário vespertino

de Quinta-feira

SexT1 string 05 Inicio do horário vespertino

de Sexta-feira

SabT1 string 05 Inicio do horário vespertino

do Sábado

DomT2 string 05 Final do horário vespertino

do Domingo

SegT2 string 05 Final do horário vespertino

da Segunda-feira

TerT2 string 05 Final do horário vespertino

de Terça-feira

QuaT2 string 05 Final do horário vespertino

de Quarta-feira

QuiT2 string 05 Final do horário vespertino

de Quinta-feira

SexT2 string 05 Final do horário vespertino

de Sexta-feira

SabT2 string 05 Final do horário vespertino

do Sábado

DomN1 string 05 Inicio do horário noturno do

Domingo

SegN1 string 05 Inicio do horário noturno da

Segunda-feira

TerN1 string 05 Inicio do horário noturno de

Terça-feira

QuaN1 string 05 Inicio do horário noturno de

Quarta-feira

QuiN1 string 05 Inicio do horário noturno de

Quinta-feira

SexN1 string 05 Inicio do horário noturno de

Sexta-feira

SabN1 string 05 Inicio do horário noturno do

Sábado

DomN2 string 05 Final do horário noturno do

Page 65: BIOMETRIA NOS SISTEMAS COMPUTACIONAIS A IMPRESSÃO DIGITAL COMO CÓDIGO DE ACESSO

65

Domingo

SegN2 string 05 Final do horário noturno da

Segunda-feira

TerN2 string 05 Final do horário noturno de

Terça-feira

QuaN2 string 05 Final do horário noturno de

Quarta-feira

QuiN2 string 05 Final do horário noturno de

Quinta-feira

SexN2 string 05 Final do horário noturno de

Sexta-feira

SabN2 string 05 Final do horário noturno do

Sábado

Professor string 05 Se o funcionário é

professor

Usuario string 40 Nome do funcionário

Senha string 25 Senha do funcionário

Permissoes integer 11 Permissões do funcionário

Observacoes text Observações do

funcionário

sisDH datetime Data e hora do cadastro

sisFU integer 10 Código do funcionário que

realizou o cadastro

*

Tabela 19

Cadastro de desconto

Campo Tipo Tamanho Nulo Descrição PK FK

Codigo integer 11 N Codigo do desconto

Descricao string 50 Descrição do desconto

Mensagem text Mensagem do desconto

Desconto float 10,2 Valor do desconto

sisDH datetime Data e hora do cadastro

sisFU integer 11 Código do funcionário que

realizou o cadastro

*

Page 66: BIOMETRIA NOS SISTEMAS COMPUTACIONAIS A IMPRESSÃO DIGITAL COMO CÓDIGO DE ACESSO

66

Tabela 20

Cadastro de frequência

Campo Tipo Tamanho Nulo Descrição PK FK

Codigo integer 11 N Codigo da frequência *

Aluno integer 11 Codigo do aluno *

DataHora date Data e hora da entrada

Catraca integer 15 Nome da catraca

Fluxo string 10 Sentido da catraca

sisDH datetime Data e hora do cadastro

sisFU integer 11 Código do funcionário que

realizou o cadastro

*

Tabela 21

Cadastro de impressão digital

Campo Tipo Tamanho Nulo Descrição PK FK

UserID integer 10 N Codigo da impressão digital *

SampleNumber text N Template da impressão digital

Tabela 22

Cadastro de recado

Campo Tipo Tamanho Nulo Descrição PK FK

Codigo integer 11 N Codigo do recado *

Funcionario integer 11 Codigo do funcionário *

Data date Data do recado

Hora time Hora do recado

De string 50 Remetente do recado

Recado text Recado

Lido string 5 Situação do recado

sisDH datetime Data e hora do cadastro

sisFU integer 10 Código do funcionário que

realizou o cadastro

*

Tabela 23

Cadastro de centro de custo

Page 67: BIOMETRIA NOS SISTEMAS COMPUTACIONAIS A IMPRESSÃO DIGITAL COMO CÓDIGO DE ACESSO

67

Campo Tipo Tamanho Nulo Descrição PK FK

Codigo integer 11 N Codigo do centro de custo *

Tipo string 10 Credito ou debito

Descricao string 70 Descrição

Visivel string 10 Visível

Proprietario string 10 Grupo do centro de custo

Page 68: BIOMETRIA NOS SISTEMAS COMPUTACIONAIS A IMPRESSÃO DIGITAL COMO CÓDIGO DE ACESSO

68

4 O SISTEMA

4.1 Diagrama geral do Sistema

Figura 32: Diagrama Geral do Sistema

Page 69: BIOMETRIA NOS SISTEMAS COMPUTACIONAIS A IMPRESSÃO DIGITAL COMO CÓDIGO DE ACESSO

69

4.2 Critérios de padronização

4.2.1 Banco de Dados

No Banco de Dados, as nomenclaturas das tabelas são nomes completos,

proveniente da função da tabela (ex: alunos), sendo que os campos das tabelas

seguem esse mesmo padrão (ex: nome).

4.2.2 Desenvolvimento do Sistema

No desenvolvimento do sistema foi priorizada a praticidade do mesmo junto

ao usuário. Para tanto, a elaboração das telas foi feita de forma padronizada, em

seus tamanhos, cores e formatos. Assim, a interatividade com o usuário e a

ergonomia para com este foram maximizadas de forma positiva.

A tela de controle de acesso é a tela principal do sistema, de onde visualiza-

se o fluxo em tempo real da entrada de alunos às dependências da academia.

Os menus principais do sistema, nos quais são realizados os principais

cadastros inerentes ao mesmo, tais como: cadastro de alunos, de funcionários,

turmas, planos de pagamento, fornecedores entre outros, é acessado ao inicializar o

sistema. Para agilizar alguns processos administrativos, junto a esses menus

também consta uma listagem de todos os relatórios gerados pelo sistema.

As telas de cadastro possuem em uma de suas laterais a listagem total dos

itens cadastrados no sistema (relativos ao cadastro que se está visualizando). Os

relatórios pertinentes a tais cadastros também podem ser acessados por uma aba

localizada no topo dessas telas uma vez que, nestes constam mais dados que nas

listagens laterais (consultas rápidas).

Possui atalhos para alguns dispositivos constantes no computador e que são

de extrema necessidade para as atividades dos funcionários.

O software passará por um backup sempre quando o mesmo for finalizado,

sendo suas informações salvas em uma pasta pré-determinada pelo sistema.

Os formulários emitidos pelo sistema são padronizados, oferecendo as

informações da maioria dos procedimentos de cadastro realizados no mesmo.

Page 70: BIOMETRIA NOS SISTEMAS COMPUTACIONAIS A IMPRESSÃO DIGITAL COMO CÓDIGO DE ACESSO

70

4.3 Relação de programas

Tabela 24

Relação de programas

Cod. Nome Descrição

1 Unitacesso.pas Formulário de acesso

2 Unitaluno.pas Formulário de cadastro de alunos

3 Unitbackup.pas Formulário de backup

4 Unitbanco.pas Formulário de cadastro de bancos

5 Unitcaixa.pas Formulário do caixa

6 Unitcentrodecusto.pas Formulário do centro de custos

7 Unitconsultarrecado.pas Formulário de consulta de recados

8 Unitcontaspagar.pas Formulário de contas a pagar

9 Unitcontasreceber.pas Formulário de contas a receber

10 Unitdesconto.pas Formulário de descontos

11 Unitfechamentocaixa.pas Formulário de fechamento de caixa

12 Unitfornecedor.pas Formulário de cadastro de fornecedores

13 Unitfuncionario.pas Formulário de cadastro de funcionários

14 Unitgraduacao.pas Formulário de cadastro de graduação

15 Unitlocalatividade.pas Formulário de cadastro de local de atividade

física

16 Unitlogin.pas Formulário de login

17 Unitmatriculas.pas Formulário de matriculas

18 Unitmenu.pas Formulário de menu

19 Unitmotivocancelamento.pas Formulário de motivo de cancelamento de

matrícula

20 Unitnovorecado.pas Formulário de novos recados

21 Unitpermissao.pas Formulário de permissão de usuários

22 Unitplanopagamento.pas Formulário de pagamento

23 Unitprofissao.pas Formulário de cadastro de profissões

24 Unitrecado.pas Formulário de recados

Page 71: BIOMETRIA NOS SISTEMAS COMPUTACIONAIS A IMPRESSÃO DIGITAL COMO CÓDIGO DE ACESSO

71

25 Unitrelatorio.pas Formulário de relatórios

26 Unittipoatividade.pas Formulário de cadastro de tipos de

atividades físicas

27 Unitturmas.pas Formulário de cadastro de turmas

28 Unitcontroleacesso Formulário de controle de acesso

4.4 Lista de Telas

Tabela 25

Lista de telas

Cod. Nome Descrição

1 Formacesso Tela de acesso

2 Formaluno Tela de cadastro de alunos

3 Formbackup Tela de backup

4 Formbanco Tela de cadastro de bancos

5 Formcaixa Tela do caixa

6 Formcentrodecusto Tela do centro de custos

7 Formconsultarrecado Tela de consulta de recados

8 Formcontaspagar Tela de contas a pagar

9 Formcontasreceber Tela de contas a receber

10 Formdesconto Tela de cadastro de descontos

11 Formfechamentocaixa Tela de fechamento de caixa

12 Formfornecedor Tela de cadastro de fornecedores

13 Formfuncionario Tela de cadastro de funcionários

14 Formgraduacao Tela de cadastro de graduação

15 Formlocalatividade Tela de cadastro de local de atividade física

16 Formlogin Tela de login

17 Formmatriculas Tela de matriculas

18 Formmenu Tela do menu principal

19 Formmotivocancelamento Tela de motivo de cancelamento de matrícula

20 Formnovorecado Tela de novos recados

Page 72: BIOMETRIA NOS SISTEMAS COMPUTACIONAIS A IMPRESSÃO DIGITAL COMO CÓDIGO DE ACESSO

72

21 Formpermissao Tela de permissão de usuários

22 Formplanopagamento Tela de pagamento

23 Formprofissao Tela de cadastro de profissões

24 Formrecado Tela de recados

25 Formrelatorio Tela de relatórios

26 Formtipoatividade Tela de cadastro de tipos de atividades físicas

27 Formturmas Tela de cadastro de turmas

28 Formcontroleacesso Tela de controle de acesso

4.5 Lista de Tabelas

Tabela 26

Lista de tabelas

Cod. Nome Descrição

1 bancos Tabela de bancos

2 caixa Tabela de caixa

3 condicoesdesconto Tabela do código do desconto

4 alunos Tabela de alunos

5 contareceber Tabela de contas a receber

6 contapagar Tabela de contas a pagar

7 fornecedor Tabela de fornecedores

8 graduacoes Tabela de graduações

9 locaisativfisica Tabela de locais de atividades físicas

10 matriculas Tabela de matrículas

11 motivocancelamento Tabela de motivo de cancelamento de matrículas

12 planopagamento Tabela de planos de pagamento

13 professores Tabela de professores

14 profissoes Tabela de profissões

15 tipoativfisica Tabela de tipos de atividades físicas

16 Turmas Tabela de turmas

17 funcionarios Tabela de funcionários

Page 73: BIOMETRIA NOS SISTEMAS COMPUTACIONAIS A IMPRESSÃO DIGITAL COMO CÓDIGO DE ACESSO

73

18 tabconfiguracoes Tabela de configurações

19 descontos Tabela de descontos

20 frequencia Tabela de frequência

21 impressaodigital Tabela de impressões digitais

22 recados Tabela de recados

23 centrocusto Tabela do centro de custos

4.6 Mapa de referência cruzada entre programas e tabelas

Tabela 27

Mapa de referência cruzada entre programas e tabelas

TABELAS

PR

OG

RA

MA

S

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23

01 L

02 LG L

03

04 LG LG

05 LG LG LG

06 LG

07 LG

08 LG L

09 L LG L

10 LG

11 LG

12 LG

13 LG LG

14 LG

15 LG

16 LG

17 L L LG L L L

18

19 LG

20 L LG

21 LG

22 LG

23 LG

24 L L L

25 L L L L L L L L L L L

26 LG

27 L L L LG L

28 L L L G L

Legenda: L – Leitura; G – Gravação.

Page 74: BIOMETRIA NOS SISTEMAS COMPUTACIONAIS A IMPRESSÃO DIGITAL COMO CÓDIGO DE ACESSO

74

4.7 Interface com o usuário

4.7.1 Principais telas

Figura 33: Tela Cadastro de Alunos Fonte: O autor (2011)

A tela Cadastro de Alunos apresenta os campos que devem ser preenchidos

com as informações pessoais dos mesmos, dentre as quais, temos a coleta da

impressão digital.

Também é possível acessar a partir dessa tela, o registro de frequência do

aluno e deixar algum recado a este - qual será visualizado pelo aluno junto a catraca

no momento do registro de sua entrada na academia.

Possui ainda, uma listagem lateral na qual é possível visualizar todos os

alunos cadastrados na academia.

Page 75: BIOMETRIA NOS SISTEMAS COMPUTACIONAIS A IMPRESSÃO DIGITAL COMO CÓDIGO DE ACESSO

75

Figura 34: Tela Controle de Acesso

Fonte: O autor (2011)

A tela Controle de Acesso é a tela na qual será registrado o acesso do aluno

às dependências da academia. Ou seja, é a tela da qual será ativado o leitor

biométrico e onde será possível visualizar informações gerais sobre o aluno

identificado.

Na tela será possível identificar o aluno, vendo qual turma e horário ele está

matriculado, bem como se possui alguma pendencia com a academia, facilitando

dessa forma o controle de acesso.

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4.7.2 Principais partes do código fonte

4.7.2.1 Captura da Impressão Digital

Linha Código

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50

procedure TFormaluno.ButDigitalClick(Sender: TObject); var i: integer; vcodigo: integer; vLastcodigo : integer; vtemplate: wideString; nUserID: integer; szFir : wideString; begin objNBioBSP := CreateOleObject('NBioBSPCOM.NBioBSP'); objDevice := objNBioBSP.Device; objExtraction := objNBioBSP.Extraction; objIndexSearch := objNBioBSP.IndexSearch; if dm.ZQalunoCodImpressaoDigital.Value < 1 then begin i:=0; dm.ZTimpressao_digital.open; dm.ZTimpressao_digital.last; vLastcodigo:=dm.ZTimpressao_digital.fieldbyname('UserID').asinteger; while (i<>vLastcodigo) do begin vtemplate:=dm.ZTimpressao_digital.fieldbyname('SampleNumber').asstring; vcodigo:=dm.ZTimpressao_digital.fieldbyname('UserId').asinteger; objIndexSearch.AddFIR(vtemplate, vcodigo); dm.ZTimpressao_digital.next; i:=i+1; end; objNBioBSP.SetSkinResource ('.\NBSP2Por.dll'); if dm.ZQaluno.State in [DsInsert, DsEdit] then dm.ZTimpressao_digital.last; vcodigo:=dm.ZTimpressao_digital.fieldbyname('UserID').asinteger+1; dm.ZTimpressao_digital.append; codigo.text:=inttostr(vcodigo); nUserID := 0; if codigo.Text <> '' then begin nUserID := StrToInt(codigo.Text); objDevice.Open(NBioAPI_DEVICE_ID_AUTO_DETECT) ; if objDevice.ErrorCode <> 0 Then ShowMessage('Falha ao abrir o sensor biométrico !'); objExtraction.Enroll(nUserID, 0); template.Text := objExtraction.TextEncodeFIR; if objExtraction.ErrorCode <> NBioAPIERROR_NONE Then ShowMessage('Registro falhou!'); objDevice.Close(NBioAPI_DEVICE_ID_AUTO_DETECT); szFir := objExtraction.TextEncodeFIR; objIndexSearch.AddFIR(szFir, nUserID); if (objIndexSearch.ErrorCode = NBioAPIERROR_NONE) Then begin ShowMessage('Impressão digital captura com sucesso!'); end else end else ShowMessage('Please, input user id..'); end else begin

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51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88

i:=dm.ZQalunoCodImpressaoDigital.Value; if dm.ZTimpressao_digital.Locate('UserId',i,[locaseinsensitive, lopartialkey]) then begin dm.ZTimpressao_digital.open; vLastcodigo:=dm.ZTimpressao_digital.fieldbyname('UserID').asinteger; while (i<>vLastcodigo) do begin vtemplate:=dm.ZTimpressao_digital.fieldbyname('SampleNumber').asstring; vcodigo:=dm.ZTimpressao_digital.fieldbyname('UserId').asinteger; objIndexSearch.AddFIR(vtemplate, vcodigo); end; objNBioBSP.SetSkinResource ('.\NBSP2Por.dll'); if dm.ZQaluno.State in [DsInsert, DsEdit] then vcodigo:=dm.ZTimpressao_digital.fieldbyname('UserID').asinteger; dm.ZTimpressao_digital.Edit; codigo.text:=inttostr(vcodigo); nUserID :=dm.ZTimpressao_digitalUserID.Value; if codigo.Text <> '' then begin // nUserID := StrToInt(codigo.Text); objDevice.Open(NBioAPI_DEVICE_ID_AUTO_DETECT) ; if objDevice.ErrorCode <> 0 Then ShowMessage('Falha ao abrir o sensor biométrico !'); objExtraction.Enroll(nUserID, 0); template.Text := objExtraction.TextEncodeFIR; if objExtraction.ErrorCode <> NBioAPIERROR_NONE Then ShowMessage('Registro falhou!'); objDevice.Close(NBioAPI_DEVICE_ID_AUTO_DETECT); szFir := objExtraction.TextEncodeFIR; objIndexSearch.AddFIR(szFir, nUserID); if (objIndexSearch.ErrorCode = NBioAPIERROR_NONE) Then begin ShowMessage('Impressão digital captura com sucesso!'); end else end else ShowMessage('Please, input user id..'); end; end; end;

O código Captura da Impressão Digital realiza a captura da amostra da

impressão digital através do leitor biométrico, extraindo suas características e

transformando-as em um template, o qual é armazenado no banco de dados para a

posterior identificação do aluno.

Da linha 3 a 9 foram declaradas as variáveis; da linha 10 a 13 é inicializado o

módulo 'NBioBSPCOM.NBioBSP' de captura da impressão digital; a linha 14 verifica

se o aluno já possui uma amostra no banco der dados, caso não possua o template

será registrado e caso possua, o template será substituído; da linha 19 a 26 são

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responsáveis por carregar na memória os dados ID e template dos usuários a partir

do banco de dados; a linha 27 carrega o módulo em português; da linha 28 a 35 é

verificado se a tabela da impressão digital esta editável, inserindo um novo ID; da

linha 36 a 38 é detectado o dispositivo conectado ao computador; as linhas 39 e 50

registram um novo template no banco de dados; da linha 51 a 56 se é verificado se o

aluno já tem um template cadastrado localizando-o no banco de dados e deixando-o

editável; da linha 57 a 63 é carregada na memória os dados ID e template dos

usuários a partir do banco de dados; na linha 64 é carregado o modulo em

português; da linha 65 a 72 é editada a tabela de impressão digital para registrar um

novo template; da linha 73 a 75 é detectado o dispositivo conectado ao computador;

da linha 76 a 90 é registrado um novo template no banco de dados.

4.7.2.2 Identificação e Autenticação de Alunos

Linha Codigo

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30

procedure TFormControleAcesso.TimerContagemTimer(Sender: TObject); var i: integer; vcodigo: integer; vLastcodigo : integer; vtemplate: wideString; userId,vcampo,vcod: string; szFir : wideString; str : wideString; begin objNBioBSP := CreateOleObject('NBioBSPCOM.NBioBSP'); objDevice := objNBioBSP.Device; objExtraction := objNBioBSP.Extraction; objIndexSearch := objNBioBSP.IndexSearch; i:=0; dm.ZTimpressao_digitalAcesso.open; dm.ZTimpressao_digitalAcesso.last; vLastcodigo:=dm.ZTimpressao_digitalAcesso.fieldbyname('UserID').asinteger; dm.ZTimpressao_digitalAcesso.first; while (i<>vLastcodigo) do begin template:=dm.ZTimpressao_digitalAcesso.fieldbyname('SampleNumber').asstring; vcodigo:=dm.ZTimpressao_digitalAcesso.fieldbyname('UserId').asinteger; objIndexSearch.AddFIR(vtemplate, vcodigo); dm.ZTimpressao_digitalAcesso.next; i:=i+1; end; objNBioBSP.SetSkinResource ('NBSP2Por.dll'); TimerContagem.Interval := 3000; TimerContagem.Enabled := True; vcampo:='UserID';

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31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78

objDevice.Open(NBioAPI_DEVICE_ID_AUTO_DETECT) ; objExtraction.WindowStyle := NBioAPI_WINDOW_STYLE_INVISIBLE; if objDevice.ErrorCode <> NBioAPIERROR_NONE then begin str := objDevice.ErrorDescription; ShowMessage('Falha ao fazer a captura!'); Exit; end; if objDevice.CheckFinger <> 0 then begin objExtraction.DefaultTimeout := 1500; objExtraction.Capture(NBioAPI_FIR_PURPOSE_VERIFY); if objExtraction.ErrorCode = NBioAPIERROR_NONE then begin objDevice.Close(NBioAPI_DEVICE_ID_AUTO_DETECT); szFir := objExtraction.TextEncodeFIR; objIndexSearch.IdentifyUser(szFir, 5); if objIndexSearch.ErrorCode <> NBioAPIERROR_NONE then begin ShowMessage('Usuário não identificado!'); Exit; end; userId := intTostr(objIndexSearch.UserID); if dm.ZTimpressao_digitalAcesso.Locate(vcampo,userid,[locaseinsensitive, lopartialkey]) then begin ShowMessage(vcampo); vcod:=FormControleAcesso.codigo.Text; vtemplate:=FormControleAcesso.template.text; if dm.ZQalunoAcesso.Locate('CodImpressaoDigital',userid,[locaseinsensitive, lopartialkey]) then begin dm.ZQmatriculaAcesso.SQL.Text:=('SELECT * FROM matriculas WHERE aluno='+dm.ZQalunoAcessoCodigo.AsString+' ORDER BY datamatricula'); dm.ZQmatriculaAcesso.open; dm.ZQcontasreceberAcesso.SQL.Text:=('SELECT * FROM contareceber WHERE CodAluno='+dm.ZQalunoAcessoCodigo.AsString+' ORDER BY DataVencto'); dm.zqcontasreceberAcesso.Open; end else begin application.MessageBox('Contato não encontrado !!!!','Resultado da pesquisa',+mb_iconerror); end; end else begin ShowMessage('Extraction failed !'); end; end; end; TimerContagem.Enabled:=True; end;

O código Identificação e Autenticação de Alunos realiza a captura da

impressão digital pelo leitor biométrico e posteriormente, fazendo uma busca no

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banco de dados, compara o template capturado com os templates já cadastrados no

banco de dados, identificando o aluno e consultando se a pendencias financeiras.

Da linha 3 a 9 foram declaradas as variáveis; da linha 11 a 14 é inicializado o

modulo 'NBioBSPCOM.NBioBSP' de captura da impressão digital; da linha 15 a 19 a

variável vLastcodigo recebe o ultimo ID cadastrado; da linha 20 a 27 é carregada na

memoria os dados ID e template dos usuários, a partir do banco de dados; a linha 28

carrega o modulo em português; a linha 32 detecta o dispositivo conectado ao

computador; a linha 33 inicia o modulo em modo oculto para o usuário; a linha 41

determina o tempo da captura pelo time; a linha 42 faz a captura; a linha 45 fecha o

dispositivo; na linha 46 a variável szFir recebe o template capturado; da linha 47 a

53 é feita a busca nos templates com nível de segurança cinco, retornando o ID do

usuário identificado; da linha 54 a 61 é localizado o aluno no banco de dados; da

linha 61 a 65 são localizadas as matriculas do aluno; da linha 66 a 78 são

localizadas as pendencias financeiras.

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CONCLUSÕES

A segurança organizacional é uma preocupação de todos que desejam

proteger seus ativos de fraudes e roubos, e a autenticação de indivíduos é o ponto

chave para garantir que apenas as pessoas autorizadas tenham acesso a esses

ativos.

O uso da biometria na autenticação de pessoas mostra-se como uma

solução altamente segura, capaz de reduzir a probabilidade de falsidade ideológica

a valores bem menores que outros mecanismos de autenticação como os “login-

senha”. Afinal, as características biométricas não podem ser “roubadas”, pois são

únicas, inerentes a cada pessoa.

Além disso, pode-se considerar que a biometria também é bastante cômoda

ao usuário, uma vez que está se tornando insuportável ter uma senha para cada

serviço utilizado em nosso cotidiano.

Os softwares de reconhecimento e autenticação de indivíduos por

características biométricas também trazem facilidades as empresas que os usam.

Além de uma mais expressiva garantia da legitimidade dos indivíduos e a

minimização de ataques maliciosos, os custos com essa atividade também tornam-

se menos expressivo se comparado com os métodos tradicionais de autenticação.

Pois é possível adquirir os pacotes de desenvolvimento com variadas bibliotecas

que facilitam a implementação dos softwares, que farão a leitura biométrica,

juntamente com os hardwares de leitura óptica. O investimento é baixo e não onera

outros custos no decorrer do uso dos sistemas, já que não se faz necessário o uso

de cartões, fixas e registros físicos, quais se desgastam gerando novas despesas.

Assim, diante dos fatos conclui-se que os sistemas de identificação e

autenticação de pessoas através da impressão digital, quais funcionam a partir da

captura e do processamento de amostras transformando-as em um arquivo digital

que posteriormente poderá ser consultado com a finalidade de reconhecer estas,

são mais vantajosos aos seus usuários, pois atende aos requisitos vivenciados pelos

mesmos no contexto da atualidade com maior eficiência que os demais métodos de

identificação.

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REFERÊNCIAS

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OLIVEIRA JUNIOR, Hime Aguiar. Inteligência Computacional Aplicada à Administração, Economia e Engenharia em Matlab. São Paulo: Thomson Learning, 2007.

PEDRINI, Helio; Schwartz, William Robson. Análise de Imagens Digitais: Princípios, Algoritmos e Aplicações. São Paulo: Thomson Learning, 2008.

PLEW, Ronald R.; Stephens, Ryan K.. Aprenda em 24 horas SQL. Rio de Janeiro: Campus, 2000.

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SCHMITZ, Eber Assis; TELES, Antônio Anibal de Souza. Pascal e técnicas de programação. 3 ed. Rio de Janeiro: LTC Editora, 1999.

SILVA, Nelson Peres da. Análise e Estruturas de Sistemas de Informação. São Paulo: Érica, 2007.