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Comendo pelas bordas das corporaçoes privadas, bancos e redes sociais... mais cedo ou mais tarde ELES chegarão no centro de comando social com grande margem de aceitação, principalmente vindo daquela mais jovem. Muitos seduzidos vão adorar determinadas tecnologias, se sentindo moderninhos, na moda, big stars sem entender a implicação deste sistema. Veja o marketing da Apple... com sistemas cada vez mais "proximos ao corpo"... OS jovens fazem filas frenéticas para "reservar" seu ipod, ipad, iphone, relogios (lançado em 05.2015 sem muita balburdia, ja que são programados para falir e serem substituidos pelos chips (sub) cutaneos, então daqui para o chip é um pulinho...

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Biochip: The Next Era

Implantado no organismo, abaixo da da pele, o dispositivo eletrnico do tamanho de um gro de arroz promete ajudar em diagnsticos e tratamentos sofisticados. Por ora, ganha usos curiosos.

Embora estes wearables levantar novas preocupaes com a privacidade, seus defensores dizem que existem inmeros benefcios. Computadores acoplveis ?? Ser menos caro para fazer, proporcionar uma maior preciso porque os sensores estar mais perto de corpo de uma pessoa (ou mesmo dentro de ns) e oferecer o mais utilidade, como algo que as pessoas no se esquea de usar....

Biochip Wearables: A Proxima Era da Computao

Os wearables gadgets usados como acessrios pessoais, como culos, relgio e pulseira inteligentes vm ganhando terreno no planejamento das gigantes de tecnologia e tambm no corao dos usurios. Itens de fabricantes como LG, Motorola e Samsung (Apple tambm deve entrar no mercado em breve) j vm equipados com sensores para coletar dados sobre a frequncia cardaca, consumo calrico e hbitos de sono.

A prxima era da computao sero os wearables, aliados ao marketing e Moda para se promoverem. O desconhecido, com proporcional garantido incerteza, o que estes wearables sero e onde em seu corpo eles vo viver.

A Apple e Samsung, por exemplo, esto apostando no pulso; a Google, na face. Uma srie de empresas de tecnologia acreditam em roupas que iro simplesmente se tornarem eletrnicas. No entanto, h todo um novo segmento de start-ups que acreditam que todos os itens acima so destinadas ao fracasso (ja programado!) e que ns, os seres humanos que se tornaro os computadores reais, ou pelo menos o lugar onde a tecnologia vai residir.

MC10, uma empresa sediada em Cambridge, Mass., est testando computadores acoplveis, que se parecem com pequenos adesivos em forma retangular que pode incluir antenas sem fio, sensores de temperatura e freqncia cardaca e uma pequena bateria.

Seu entusiasmo em uma classe emergente de computadores vestveis que aderem pele como tatuagens temporrias, ou anexar ao corpo como um antiquado Band-Aid. Muitas dessas tecnologias no parece nada com aparelhos de hoje. Em vez disso, eles so extensveis, flexveis e incrivelmente finos. Eles tambm podem ter seus projetos originais, para se destacarem como uma tatuagem ousada, ou para se misturar com a cor de sua pele.

O MC10 recentemente se uniu com John A. Rogers, professor de cincia dos materiais e engenharia na Universidade de Illinois em Urbana-Champaign, que vem trabalhando h quase uma dcada para aperfeioar dispositivos flexveis que podem ser usados sobre a pele ou implantados internamente.

A ideia cruzar informaes e ajudar o usurio a levar uma vida mais saudvel, alm, claro, de reunir detalhes sobre rotinas e preferncias (de consumo, inclusive), o que pode render muito "dinheiro". A oferta , sem dvida, atraente. Mas pouco se comparado ao que vem por a com os chamados biochips: este so, em certo sentido, a evoluo dos wearables.

Com as dimenses de um gro de arroz, esses gadgets na prtica, pequenos circuitos eletrnicos envoltos em uma cpsulo de vidro cirrgico j podem ser implantados em seres humanos, mas, por ora, com funes limitadas. Nos prximos dez anos, contudo, eles podero fornecer dados sobre o organismo que o abriga. Informaes como nveis de glicose, ureia, oxignio, hormnios e colesterol devem ser as primeiras a serem obtidas a partir de fluidos corporais, como o sangue. Essas substncias sero analisadas ao passar pelos microcanais presentes na cpsula de vidro: microssensores eletrnicos vo identificar a presena de biomarcadores, parmetros biolgicos que sinalizam se a pessoa est doente ou saudvel. Isso permitir, por exemplo, detectar o trnsito de clulas cancergenas ou identificar sinais de um infarto iminente. "Os biochips vo acelerar o diagnstico das doenas, porque so ultrasensveis. Isso vai permitir exames de anlises clnicas mais rpidos e baratos", diz Idagene Cestari, diretora de bioengenharia do Instituto do Corao (Incor).

Para ter acesso s informaes coletadas e analisadas pelo biochip, o mdico precisar aproximar um gadget, como smartphone, do paciente: os dados sero transmitidos a partir do biochip por meio de ondas de radiofrequncia e exibidos na tela do dispositivo externo. Alm de tornar o diagnstico mais eficiente, os biochips podem ajudar no tratamento de doenas crnicas, como diabetes. Os dispositivos diminutos podero ser implantados no organismo com um "estoque" de insulina, que ser liberada todos os dias, de forma automtica. O mesmo pode ocorrer no caso de outras doenas, como presso alta. "Poderemos fazer uma medicina personalizada", diz Idagene.

O projeto desenvolvido por uma startup ligada ao Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) o que existe de mais palpvel nesse setor. Um biochip implantado sob a pele ou no abdmen da mulher libera diariamente uma pequena dose do hormnio contraceptivo levonorgestrel. A administrao do remdio, que pode se estender por at 16 anos, programada pela paciente ou seu mdico atravs de controle remoto. Caso a mulher decida engravidar, o chip pode ser desativado.

Segundo Ricardo Ferreira Bento, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de So Paulo (USP), especialidades como otorrinolaringologia so pioneiras na explorao de recursos dos biochips. Bento um dos primeiros responsveis do Brasil pelo implante coclear, pelo qual o dispositivo introduzido no ouvido de pacientes surdos quando no possvel fixar o aparelho no fundo do ouvido, o implante realizado no tronco cerebral. Esse chip libera impulsos eltricos, normalmente produzidos pela estrutura de um ouvido sadio, que estimulam diretamente o nervo auditivo: o crebro ento interpreta essa informao, e o usurio restaura a capacidade de perceber sons ainda que eles sejam "robticos". O paciente dificilmente consegue distinguir as vozes de pessoas diferentes, mas pode falar ao telefone ou acompanhar aulas normalmente. Estima-se que mais de 300.000 pessoas usem esse biochip no mundo.

Ulisses Melo, diretor do Laboratrio de Pesquisas da IBM Brasil, afirma que a tecnologia por trs dos biochips j est muito evoluda, mas ainda demanda pesquisas mdicas. " preciso que mdicos e cientistas avaliem como conectar esses pequenos implantes ao corpo sem causar reaes adversas", diz o especialista. De acordo com Melo, os estudos mais avanadas de biochips esto sendo realizados na Universidade Stanford.

Nos Estados Unidos, a fabricante de biochips Veriteq Corp j tem aval da Food and Drug Administration (FDA), rgo do governo responsvel por regulamentar remdios, produtos farmacuticos, alimentos e cigarro, para vender trs modelos de circuitos. O primeiro o Unique Device Identification (UDI), que possui apenas um nmero de indentificao que pode ser "lido" por um gadget externo: esse cdigo d acesso a um banco de dados onde est armazenado o procotolo mdico do usurio. O segundo modelo um chip implantado junto a prteses mamrias, cateteres vasculares e articulaes artificiais. O equipamento armazena o nmero de srie e lote dos implantes, dados importantssimos em caso de recall ou quando a FDA identifica alguma falha nos produtos. Por fim, entre os projetos mais avanados da empresa, est um biochip que monitora a dosagem de radiao recebida por uma pessoa durante tratamentos de radioterapia. Ele evita que pacientes sofram overdose de radiao durante o tratamento de cncer de mama e de prstata.

O nmero de pedidos de registros de biochips cresce no mercado americano, segundo confirmao do FDA. No Brasil, a competncia da Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria (Anvisa), que ainda no registrou nenhum biochip para uso humano. Entre os mdicos, o tema ainda causa controvrsia, embora eles reconheam o potencial da tecnologia. Para Mauro Aranha, vice-presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de So Paulo (Cremesp), os mdicos podem implantar dispositivos, desde que sua eficcia esteja demonstrada pela literatura mdica. "Antes de fazer o implante, preciso consultar a comisso de tica do hospital ou o Conselho Regional de Medicina", diz Aranha.

Biochip - Voc Ainda Vai Usar Um ?

Enquanto as pesquisas seguem, usos mais simples do biochip se popularizam. Alguns fabricantes, por exemplo, investem na criao de biochips para automatizar tarefas do dia a dia. E vm encontrando mercado. O americano Amal Graafstra, de 38 anos, implantou em sua mo um chip de identificao por rdio-frequncia (RFID, na sigla em ingls) para substituir as chaves do carro e de casa. "Eu queria algo que fosse conveniente como a biometria e mais fcil e barato", diz o consultor de TI. O microchip s funciona a alguns centmetros do leitor. Como o chip de controle de acesso no tem serventia sem um receptor, Graafstra teve que adaptar a casa, o escritrio, o carro e at seu PC para "conversar" com o biochip. Depois, ele implantou um novo chip compatvel com NFC, tecnologia presente nos gadgets mais avanados. Agora, ele capaz de transferir seu carto de visitas ao aproximar o celular de sua mo.

Atualmente, Graafstra mantm uma loja virtual para vender biochips. Chamado de Dangerous Things, o site oferece dispositivos, seringas especiais e bisturis. At o momento, cerca de 4.000 pessoas de pases como Austrlia, China e Rssia j adquiriram o produto. O kit bsico contm o microchip e instrumentos necessrios para o implante e custa 99 dlares. "A loja ainda um hobby e rende pouco dinheiro. Estou interessando em explorar as possibilidades, no em ganhar uma fortuna", diz Graafstra.

A moda j chegou ao Brasil. Um dos clientes da Dangerous Things Raphael Bastos, de 28 anos, morador de Belo Horizonte, Minas Gerais. Depois de buscar, sem sucesso, mdicos dispostos a implantar o biochip, ele realizou o desejo em um estdio de piercing. Hoje, destrava computadores, passa por catracas, destranca portas e liga o carro apenas encostando sua mo esquerda em um leitor. "O procedimento dura 20 minutos. No primeiro dia senti dor, mas no segundo j no sentia mais nada", conta Bastos. Neste ano, ele vai abrir a Biotek, primeira revenda brasileira de biochips de controle de acesso.

Por aqui, j existe at uma profissional de piercing treinada por Graasftra para implantar os biochips para controle de acesso. H um ano, Mary Jo, de So Paulo, foi procurada pelo americano para receber orientaes sobre o procedimento. "A tcnica similar aplicao de piercing. Cobro entre 1.000 e 1.200 reais pelo implante, alm do custo do chip", diz Mary. Desde que aprendeu a colocar o chip, a profissional fez apenas um procedimento, mas foi procurada por diversos interessados. "Os geeks e fs de tecnologia so os que vo ao estdio em busca do implante de biochip."

A rea de segurana tambm est de olho nos usos dos biochips. A empresa RCI First Security and Intelligence Advising, responsvel pela segurana de 58 entre as cem famlias mais ricas do Brasil, trabalha h quase uma dcada no desenvolvimento de um modelo usado para rastreamento de usurios. "Implantamos o chip em 258 pessoas, sendo cerca de 48 brasileiros", diz Ricardo Chilelli, diretor-presidente da companhia. Os implantes foram feitos na regio prxima clavcula para impedir a retirada por meio de amputao de membros. Em 2007, porm, os testes foram suspensos: era necessrio aumentar a potncia do sinal de localizao dos usurios, o que aqueceria excessivamente a pele, causando rejeio. Todos os biochips foram retirados. Recentemente, a dimenso dos biochips foi aumentada, permitindo a colocao de uma bateria maior. "At o incio do ano que vem, queremos encontrar a forma de aumentar a intensidade do sinal sem causar rejeio", diz Chilelli.

Chips Subcutneos Podem Ameaar Direitos Individuais

Aquilo que at agora parecia fico cientfica, prepara-se, em lguns pases, para fazer parte da realidade quotidiana. Na Austrlia, por exemplo, os implantes subcutneos de microchips so j obrigatrios nos funcionrios dos bancos ou nos militares. Em Portugal, a Comisso Nacional de Proteco de Dados (CNPD) ainda no tem conhecimento dessa prtica, mas alerta para o risco de a generalizao dessas tecnologias vir a ameaar as liberdades individuais.

Segundo Christian Bergaud, um dos investigadores do Centre National de la Recherche Scientifique (CNRS), em Paris - onde decorreu um encontro de especialistas em micro e nanotecnologias -, estes sistemas miniaturizados existem desde os anos 90 e permitem localizar uma pessoa, atravs da informao contida no chip, inserido sob a pele.

Como explicou ao DN Lus Silveira, presidente da CNPD, essa tcnica j utilizada nos Estados Unidos da Amrica, sobretudo na localizao de crianas, para evitar que se percam ou que sejam raptadas. "O servio disponibilizado por vrias empresas, a que as pessoas so livres de recorrer", esclareceu.

Mesmo no caso em que os interessados dem "o seu consentimento esclarecido e livre" para a implantao do chip, a CNPD iria sempre avaliar se esse tratamento de dados no seria "excessivo e perigoso para as liberdades individuais", como a livre deslocao ou a reserva da vida privada.

No caso australiano, por exemplo, em que os funcionrios bancrios so submetidos a esse implante, "a situao ainda mais delicada". Isto porque, segundo Lus Silveira, o vnculo laboral torna mais difcil apurar at que ponto o consentimento dos indivduos totalmente "livre".

Para o responsvel, um dos problemas com este tipo de tecnologia relaciona-se com a hiptese de "desligar ou no" esse chip, de modo a que o indivduo possa escolher quando quer ou no ser localizado por terceiros.

De acordo com os peritos citados pela agncia noticiosa France-Presse, as nanotecnologias oferecem vantagens ao nvel da aeronutica, no desenvolvimento de satlites, mas tambm no domnio da biologia e da sade.

Aqui, a criao de microssistemas que se movimentam no interior do corpo humano promete preciosos avanos. A realizao de anlises, a administrao de medicamentos ou a execuo de bipsias so algumas das reas da medicina que podem ser beneficiadas.

Concluso

Comendo pelas bordas das corporaoes privadas, bancos e redes sociais... mais cedo ou mais tarde ELES chegaro no centro de comando social com grande margem de aceitao, principalmente vindo daquela mais jovem. Muitos seduzidos vo adorar determinadas tecnologias, se sentindo moderninhos, na moda, big stars sem entender a implicao deste sistema. Veja o marketing da Apple... com sistemas cada vez mais "proximos ao corpo"... OS jovens fazem filas frenticas para "reservar" seu ipod, ipad, iphone, relogios (lanado em 05.2015 sem muita balburdia, ja que so programados para falir e serem substituidos pelos chips (sub) cutaneos, ento daqui para o chip um pulinho...

Fontes: http://www.agron.com.br/publicacoes/noticias/ciencia-e-tecnologia/2014/08/20/040632/biochip-voc-ainda-vai-usar-um.html + http://www.nytimes.com/2014/10/09/fashion/wearable-technology-that-feels-like-skin.html?_r=0 + http://www.dn.pt/inicio/interior.aspx?content_id=612396&page=3 + https://www.youtube.com/watch?v=NQawiwYuLK0 + http://www.engadget.com/2015/08/18/intel-shows-off-its-wearable-curie-chip-using-bmx-tricks/ + http://inedasystems.com/dhanush-wpu.html + https://www.qualcomm.com/products/snapdragon/wearables