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28 JUNHO DE 2004 Propriedade e Edição da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto DISTRIBUIÇÃO GRATUITA FEUP bi boletim informativo FEUP Universidade do Porto Faculdade de Engenharia

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A revista Engenharia é uma publicação semestral de divulgação externa das atividades da FEUP nas áreas de ensino, investigação e desenvolvimento, e de ligação ao meio socioeconómico envolvente.

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JUNHO DE 2004

Propriedade e Edição da

Faculdade de Engenharia

da Universidade do Porto

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

FEUPbi

boletim informativo

FEUPUniversidade do PortoFaculdade de Engenharia

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Propriedade e Edição: Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Responsabilidade: Direcção da FEUP Coordenaçãoeditorial: Serviço de Imagem, Comunicação e Cooperação Fotografia: Cristina Soares e Rui Cardoso Sede: FEUP, RuaDr. Roberto Frias, 4200-465 — Porto / Telf. 22 508 18 95 / Fax 22 508 15 03 / E-mail: [email protected] Design gráfico e Produção:Mediana, Sociedade Gestora de Comunicação e Imagem — Porto Impressão: Rainho & Neves, Lda. — Santa Maria da FeiraTiragem: 1500 exemplares ISSN: 0872-5241 Distribuição gratuita Julho 2004FEUP

biboletim informativo

2 | bi FEUP

FEUP mostrou seu melhorII Mostra de Ciência, Ensino e Inovação

A Universidade do Porto (UP) desenvolveu, entre 18 e 21 de Março deste ano, a II Mostra de Ciência, Ensino e Inovação. Esta iniciativa,aberta ao público em geral, contou com a participação das 14 faculdades e 40 centros de investigação que constituem a UP. Integrada nas cele-brações do 93º aniversário da UP, permitiu uma apresentação do que realmente se passa no interior das instituições que a compõem.Do Desporto à Nutrição, passando pelas Biomédicas e pelas Ciências do Meio Aquático, vários foram os campos possíveis de observar eaté mesmo experimentar, uma vez que a principal característica deste espectáculo de ciência foi a interactividade. A exibição de robôsque reagem à música ou a comandos de voz foi um dos elementos que mais despertou a atenção e curiosidade dos visitantes.A FEUP esteve representada com as licenciaturas em Engenharia Mecânica, Química, Informática, Metalúrgica e Electrotécnica, assim comocom os Laboratórios de Investigação – LEPAE, LSRE e LCM.A participação da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) nesta iniciativa marcou pela criatividade. Para além de dis-ponibilizarem toda a informação referente aos cursos existentes, os diversos Departamentos da Faculdade efectuaram demonstrações eaplicações práticas dos vários campos da Engenharia. A apresentação da FEUP incluiu também algumas palestras, organizadas pelo DEMEGI,nomeadamente, sobre os diferentes tipos de energia - água, energia eólica e pilhas de combustível.Visto que a primeira edição contou com a presença de mais de 6.500 visitantes, o Mercado Ferreira Borges foi substituído pelo Pavilhão RosaMota que, durante quatro dias, foi invadido pela ciência. De qualquer modo, como explicou o vice-reitor da UP, o objectivo desta actividadeconsiste em "dar a conhecer a universidade" mas também permitir que "ela se conheça a si mesma". Trata-se de uma forma de facilitar oconhecimento dos vários cursos de que a UP dispõe, principalmente a estudantes do secundário em vias de ingressar no ensino superior.

Registos…

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bi FEUP | 3fala-se sobre

O que pensam os alunos…

Teresa Bastos [5º Ano]Eng. Civila) Mais ou menos.b) É óptimo para a FEUP.c) É um patamar bastanteelevado, então, acaba porser mais motivador para osmelhores alunos. Apesarde achar que há algumainjustiça relativamente aoscursos porque há patama-res limitativos, em termosde notas. Então, em algunscursos é muito mais difí-cil chegar a um nível supe-rior. Por exemplo, se emalguns se consegue facil-mente tirar um 19, noutrosisso não acontece. Por-tanto, é mais difícil rece-ber esses prémios emalguns cursos.

Joana Magalhães [4º Ano]Eng. Civila) Conheço alguns. Prin-cipalmente os de Enge-nharia Civil.b) Acho que sim. Se os alu-nos se esforçam e fazemcerto tipo de investigaçãoacho que devem ser pre-miados por isso.c) Exactamente. Creio queisso acaba por motivar osalunos.

Nuno Alexandre Felício[2º Ano] Eng. Electro-técnica e Computadoresa) Já tinha ouvido falar.b) É muito positivo.c) Para quem tem capaci-dade é uma maior motiva-ção. Para os outros tam-bém, mas acaba por sermais difícil. Ás vezes faltaconfiança e há pessoas quese julgam com menoscapacidades.

Daniel Alves [3º Ano]Eng. Electrotécnica eComputadoresa) Não muito bem. Nãoestou assim muito infor-mado. Sei que agora háum para Engenharia Civil,mais não sei.b) Sim... Acho que sim. c) Acredito que seja umincentivo para alguns alu-nos, mas a mim não meincentiva muito. Não meestou a ver a ganharnenhum prémio.

Pedro Ruas [1º Ano]Eng. Informáticaa) Conheço alguns pré-

mios, mas não todos.b) Sim, claro que sim. Estetipo de iniciativa motivaos alunos.c) Há alunos que se sentemmotivados com estes pré-mios. Pessoalmente, seganhar algum dia, tantomelhor, mas não é dasminhas principais preo-cupações.

a) Tens conhecimento dos vários e diferentes prémios que são atribuídos aos alunos da FEUP?b) Representam uma mais valia para a instituição?c) São um incentivo para os alunos?

Mécia Frias [1º Ano]Eng. Químicaa) Mais ou menos.b) É, claro que é. Muitopositiva mesmo porque dámuito mais prestígio àFEUP.c) Acho que incentivamuito os alunos porqueeles têm mais motivaçãopara estudar.

João Gomes [1º Ano] Eng.de Informáticaa) Não. Não tenho qual-quer conhecimento dosprémios existentes paraos alunos da FEUP.b) Sim, sem dúvida queé uma mais valia para aFEUP.c) Incentiva os alunos atirarem melhores notase a estudarem mais.

Conversas na Biblioteca…

O ciclo de conversas na Biblioteca continua a animar o final dealmoço, na Faculdade de Engenharia daUniversidade do Porto.Ficam, em nota breve,os encontros realizadosde Fevereiro até finaisde Maio. Vale a penaassistir.

10 FevereiroO Namoro em MimProf. Doutor Sebastião JoséCabral Feyo de AzevedoProf. Doutor Francisco Joséde Oliveira RestivoEngª Branca Maria RibeiroTeixeira Pinheiro GonçalvesProfª. Doutora Laura deFátima Ferrão de PaivaMartinsProf. Doutor José António deSousa Barros Basto

11 MarçoAs Super-Mulheres deHojeProf. Doutor Rui MotaCardoso

24 MarçoIdentidade e Cultura: quediversidade para o futuro?Padre António Vaz Pinto

21 AbrilEuro2004Dr. João Nuno Coelho

29 AbrilDebate livre sobre o 25de Abril

12 MaioGenoma HumanoProf. Doutor António Jorgedos Santos Pereira deSequeiros

19 MaioO mundo (des)conhecidode MarteProf. Doutor Daniel Folha

26 MaioTudo o que sempre quissaber sobre ProdutosGeneticamenteModificadosProfª. Doutora MargaridaSilva

…do namoro ao planeta Marte,com passagem pelos alimentos geneticamente modificados,

depois do almoço,as palavras sobre tudo...e coisa nenhuma

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O programa Vulcanus tem comoobjectivo pôr duas culturas muitodiferentes em contacto de modo aconstruir pontes entre o Japão e aEuropa. Para conseguir este objectivoestudantes Japoneses desenvolvemestágios em empresas europeias eestudantes Europeus fazem o mesmoem empresas japonesas. Estes está-gios têm a duração de 1 ano.O programa Vulcanus in Japan – emque participo – está dividido em duaspartes distintas: 4 meses de estudode Japonês e da cultura Japonesa e8 meses de estágio na empresa. Nosprimeiros 4 meses as aulas deJaponês vão alternando com visitasde estudo a locais de interesse eseminários de peritos em váriasáreas: História, Economia, Cultura,Empresas. Nos restantes 8 meses faz-se o estágio. Este estágio permitevárias coisas: praticar os conheci-mentos adquiridos na Universidade;adquirir novos conhecimentos;conhecer o dia a dia e a "cultura" dasempresas japonesas; dar a conhe-cer aos japoneses um pouco da cul-tura do país de origem (dependeclaro da pessoa).

Durante este ano, a nível profissionalé possível aprender como os japone-ses pensam o trabalho, como orga-nizam as empresas e a sua "simbiose"pessoa-empresa. Muitos exemplospoderia dar mas escolho dois que con-sidero que são gerais neste país:

1. A progressão de carreira. A pro-gressão de carreira faz-se, regrageral, por etapas. Todos entram aomesmo nível, ou seja, não entrampessoas para posições de gestão eoutras para posições inferiores.Desde a entrada até à idade dereforma observa-se uma progressãotipo escada em que todos sobem aomesmo tempo. Isto faz com que nin-guém "passe à frente" de alguém queestá na empresa à mais tempo o quereduz a possibilidade de invejas ououtros sentimentos negativos (claroque nem todos chegam a presidente,mas no início todos tem essa possi-bilidade). Como todos podem irdesde o posto mais baixo ao postomais alto acontece por exemplo quealguém que em tempos foi dirigentesindical possa ser hoje presidente daempresa. Portanto a relação dos sin-dicatos com os gestores é de com-preensão mútua. O que pode serdemonstrado por exemplo na deci-são do sindicato da minha empresade não pedir aumentos para este anouma vez que sabem que a empresatambém não está a crescer. Se fossea situação contrária a empresaaumentaria naturalmente os orde-nados além de dar um bónus.

2. O relacionamento dentro daempresa. A relação da pessoa com aempresa, e com o grupo em que tra-balha é diferente do que é regrageral no nosso país. A empresa tomaconta dos seus subordinados forne-cendo-lhes alojamento, benefíciosmédicos, etc. Isto era a regra há unsanos e agora aplica-se nas empre-sas com alguma dimensão. Como aempresa investe muito no indivíduoele sente-se em dívida, o queentendo que se reflecte na formacomo as pessoas se dedicam ao seuserviço. A relação entre chefe esubordinado é mais próxima do que écomum no nosso país. Durante o ano,saídas para jantar ou “beber umcopo” nas quais o chefe também par-ticipa são frequentes; participamtambém, em festas de boas-vindas ede despedida de novos trabalhado-res. Aliás, o chefe participa facil-mente porque já foi "um deles". Entreos membros do grupo a solidariedadee amizade é regra geral, cimentadapelas saídas que referi acima. Poucosminutos antes de escrever estas pala-vras 2 colegas meus receberam um"presente" (quantia em dinheiro) porse terem casado este fim de semanae um outro recebeu um “presente”por ter estado doente durante maisde um mês. Estas quantias emdinheiro são do fundo de solidarie-dade para o qual os membros dogrupo contribuem.

4 | bi FEUP à conversa com…

Eduardo Oliveira, Licenciado em Engenharia Química, partilha connosco aexperiência que está a viver no país do Sol Nascente.

in JapanPrograma Vulcanos

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bi FEUP | 5à conversa com…

A nível pessoal a experiência está aser transformadora. Já percebi quepara aprender japonês também temque se aprender a cultura pois umanão existe sem a outra. A cultura éigual à nossa numas coisas masmuito, muito diferente noutras. Estepaís transforma quem aqui vive. Aspessoas vivem essencialmente numrespeito muito grande ao próximo.Este respeito é tão mais necessáriona visão dos japoneses porque enten-dem que vivem num país "pequeno"e com muita gente. Dois exemplospara concretizar:

1. Em Portugal podemos encontrarcaixotes de lixo quase a cada 300--400m. Aqui encontram-se nas esta-ções dos comboios e à frente de algu-mas lojas, o que faz com que se possaandar muito tempo sem ver um cai-xote por perto. No entanto, quasenão se vê lixo no chão, nem beatas,etc. O chão está muito limpo.

2. O comboio e o metro são os prin-cipais meios de transporte noJapão. Nas estações de comboio sónuma zona da plataforma é que épermitido fumar e não se vê ninguéma fumar fora dessas zonas. Mas maisinteressante ainda é que durante ashoras de ponta se entendeu que,devido ao grande número de pessoase à presença de crianças a caminhoda escola, não deveria ser permitidofumar e não se vê ninguém a faze-lo.Isto, não porque haja fiscalizaçãomas porque as pessoas aceitam a"regra" do respeito ao outro.Tanto a nível profissional como pes-soal é uma experiência inesquecível.Entendo agora que sair do nosso paísnos dá uma perspectiva diferente danossa cultura, do que é bom e do queé menos bom. No fundo, alarga hori-zontes e faz-nos entender que há for-mas diferentes de trabalhar e deviver a vida.

Como ultimo comentário, a nívelmais de orgulho nacional, queriadizer que os japoneses têm umagrande estima pelos portuguesesdevido ao nosso passado comum.Toda a gente com quem tenho faladosabe onde fica Portugal (o que nãoacontece com todos os povos),sabem por vezes os nomes de algu-mas cidades e muitas vezes os nomesde alguns jogadores de futebol.

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2004

6 | bi FEUP em foco

Orgulho e emotividade encheram mais uma vez o Auditório da FEUP, nopassado dia 15 de Maio, para celebrar o "Dia da Graduação". Pais e familiaresaplaudiram as grandes estrelas do dia. Numa cerimónia destinada ahomenagear os alunos que concluíram as suas graduações e pós-graduações,bem como o pessoal docente e não docente já retirado, os discursosdireccionaram-se para o desenvolvimento e alterações do sistema de ensino.Tudo com o acompanhamento musical do Quinteto de Metais de Gaia.

No seguimento do cortejo académicoque marcou o início desta celebra-ção, a alocução inaugural coube aoProfessor Doutor Carlos Costa,Director da Faculdade de Engenhariada Universidade do Porto. Bem vin-cado no seu discurso ficou a neces-sidade de recorrer a algumas mudan-ças nas "metodologias dedesenvolvimento curricular", atri-buindo especial destaque à formaçãoestruturada. Estes novos processos deformação implicam uma alteraçãoprofunda ao nível da tradição e cul-tura, pelo que geralmente sedemonstram muito lentos. O discursodo Director da FEUP abordou o"Processo de Bolonha", pois se esteremete para a introdução de refor-mas no ensino, a sua discussão éobrigatória. Para Carlos Costa, aFEUP está "totalmente preparada"para arrancar logo que o necessá-rio enquadramento legal seja apro-vado. Segundo o Professor "resol-vemos aproveitar Bolonha paraintroduzirmos uma mudança subs-tancial nas metodologias de desen-volvimento curricular, pela intro-dução estruturada dos antigosalunos e empregadores e pela expli-citação das competências técnico-científicas e das capacidades e ati-tudes pessoais, interpessoais eprofissionais que devem ser apren-didas e com que proficiência", rema-tando que foi introduzida "uma novametodologia de projecto dos nossosprodutos de formação". Até 2010,a FEUP terá feito as alteraçõesnecessárias na sua tradição e culturapara se adaptar facilmente à con-vergência com Bolonha.Aludindo ao facto de a Faculdade de

Engenharia operar, em termos derecursos humanos, com raciosabaixo daquele que a tutela admite,o Director sintetizou que na FEUP seopera "com níveis de produtividadeelevados"."7 das 10 profissões por conta deoutrem mais bem pagas em Portugalsão de engenharia. Por isso, e con-certeza por muitas outras coisasigualmente ou até mais importan-tes, não perdestes o vosso tempo",rematou Carlos Costa. Após a intervenção do Director daFEUP e de Bruno Soares, Presidenteda AEFEUP, em representação docorpo estudantil, seguiu-se a alocu-ção do Professor Engenheiro ManuelFerreira, Presidente da UNICER eindividualidade convidada. "Hoje,estamos expostos a cinco décadasde trabalho". Assim iniciou o seu dis-curso, de modo informal, mas prá-tico e incisivo. Afinal, ia ensinar"Algumas Ideias para uma Carreirade Sucesso". Tendo como ponto departida este mote, caracterizou ascinco décadas pelas quais se passaao construir uma carreira profissio-nal e deixou alguns conselhos, entreos quais, ser humilde, especialista...e aprender a ler o balanço daempresa à qual o aluno pretendeconcorrer. A dica provocou sorrisos,mas ninguém duvidou da eficiênciae eficácia da mesma. Referindo-seà sua experiência pessoal, ManuelFerreira argumentou que dizer que"não se sabe" não desfavorece ninguém profissionalmente. Noentanto, fingir que se sabe pode serprejudicial. No fundo, o antigo alunoda FEUP quis partilhar com os novoslicenciados os passos que ele próprio

percorreu para ter uma carreira desucesso como aquela que tem. O dis-curso do Presidente da UNICER foiseguido da entrega de 22 PrémiosEscolares, 18 medalhas e 73 diplo-mas de Licenciatura, 96 de Mestradoe 31 de Doutoramento.Ao Reitor da Universidade do Porto,Professor Doutor José Novais Bar-bosa, competiu a intervenção final.Revelou alguma preocupação com o"Processo de Bolonha", nomeada-mente, no que concerne à "emissãode suplementos aos diplomas, a dura-ção dos ciclos em algumas áreas, aarticulação entre diferentes ciclos deensino/aprendizagem". Neste sen-tido, o seu discurso foi ao encontrodo que, minutos antes, havia sidoproferido pelo Director da FEUP.Tanto Carlos Costa como José NovaisBarbosa ressalvaram a importânciade implementar reformas que pos-sibilitem uma formação completa eestruturada. Outra informação forte do discurso deNovais Barbosa prendeu-se com a"governação" central da Universidade,desenvolvida "no âmbito da autono-mia constitucionalmente atribuída àsinstituições universitárias". Nestegoverno, "o reitor situar-se-à comoo órgão de governo que propõe e exe-cuta a estratégia e que se assumecomo autoridade máxima no âmbitoacadémico, sendo assessorado por umconjunto de pessoas predominante-mente universitários, mas acolhendoelementos do exterior em conselho,que se poderá designar por "conselhode governo" da Universidade. Sendorepresentante máximo da Univer-sidade, cabe ainda ao reitor a res-ponsabilidade pelo estabelecimentodas pontes entre o domínio estraté-gico e o eminentemente académico". O ambiente foi de festa e as pala-vras dirigidas aos premiados comdesejos de sucesso e felicidade. Oorgulho de, mais uma vez, se rea-lizar o "Dia da Graduação" atingiutodos os presentes.

A tradição volta a repetir-seCasa cheia para comemorar

Dia da Graduação 2004

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bi FEUP | 7em foco

Jorge Cardoso(Prémios Eng. António de Almeida,Companhia Portuguesa de Computa-dores, Informática e Sistemas e InfineonTechnologies)

a)Sim, já conhecia estes prémios eestava à espera de os receber.b)Estes prémios significam o culminarbem sucedido de cinco anos de trabalhoe empenho no curso de EngenhariaInformática e Computação.c)Investigação, no Centro deInvestigação em Ciência e Tecnologiadas Artes da Universidade CatólicaPortuguesa. Sim, investigação/carreiraacadémica faziam parte dos meus pla-nos para o futuro.

Pedro Pinto(Prémios Eng. António de Almeida eInfineon Technologies)

a) Não posso dizer que foi totalmenteinesperado, uma vez que já sabia daexistência dos prémios e conhecia os cri-térios para a sua atribuição.b) É uma forma de reconhecer o esforço,força de vontade e dedicação que os alu-nos premiados demonstraram durantetodo o curso.c) Estou a leccionar no ensino superioraté Agosto, altura em que partirei paraos EUA para iniciar um programa de dou-toramento no MIT, em Boston. Era o queesperava, pois já planeava a candidaturaaos EUA há algum tempo.

Pedro Miguel Vaz Gouveia(Prémio Luís Gomes Bessa)

a) Sinceramente, sim, uma vez quesabendo de antemão as condições emque era atribuído e sabendo que só quemtivesse seguido a opção de Fluidos eCalor o poderia receber, sim. Noentanto, só tive conhecimento do pré-

mio após ter concluído as disciplinas quecontavam para a sua atribuição.b) Penso que serve de recompensa peloesforço que tirar boas notas significa. Para além da satisfação pessoal e da rea-lização pessoal que o facto de tirar umaboa nota a qualquer disciplina dá, o ser-se premiado por um trabalho que sedesenvolveu enquanto estudante é aindamais reconfortante.c) Trabalho no laboratório de ensaios deprodutos do CATIM, mais propriamentena área do gás. Não era propriamenteo que esperava quando escolhi a opção,uma vez que tinha em mente algo comoprojecto de sistemas de climatização.No entanto, como é um trabalho labo-ratorial e há sempre produtos novos paraensaiar acaba-se sempre por ter quedesenvolver equipamentos novos paraefectuar esses ensaios, para além de quetambém é dado algum apoio às empre-sas que a nós recorrem.

Ana Nobre (Prémios Eng. António deAlmeida e Fernando Simões)

a) Ao ser informada que provavelmenteseria candidata aos prémios em ques-tão, o Prémio Fernando Simão e oPrémio Eng.º António de Almeida, dadaa média de curso que obtive (17 valo-res), fiquei contente; porém as notasnunca foram para mim um objectivo emsi e menos ainda para obter prémios,foram sim para uma realização pessoal.b) O significado para mim é o reconhe-cimento do empenhamento e, muitasvezes, de algumas privações, comohobbys e actividades desportivas.Chega-se ao fim de um curso e sente-seque valeu a pena, apesar que para alémdos prémios, que significam um reco-nhecimento formal, existe a vida pro-fissional que nos pode reconhecer deuma forma mais prática. Quanto aosprémios, considero que é importantetambém esta relação entre as empre-

sas / fundações com a universidade e,em particular, com os alunos. É maisuma forma de cooperação entre o meioempresarial e o meio universitário.c) Actualmente estou a trabalhar noCentro de Estudos da EGP - Escola deGestão do Porto em projectos de con-sultoria, principalmente na área deSupply Chain Management. Eu esperavana minha vida profissional abraçar umprojecto que me agradasse, que mefizesse sentir realizada, que é o que estáa acontecer. Foi uma escolha difícil,entre a indústria e a consultoria, masdepois de ter estagiado (no âmbito dalicenciatura) na Infineon TechnologiesAG em Munique, e portanto, depois deter tido alguma experiência na indústria,achei mais enriquecedor neste momentooptar pela consultoria.

Sérgio Tavares(Prémio CATIM)

a) Não, penso que este é o primeiro anoem que existe este prémio, por issoquando frequentei a disciplina deInstrumentação para Medição não sabiada existência deste prémio e não espe-rava receber este prémio.b) É sempre gratificante receber um pré-mio deste tipo! Como é um prémio refe-rente a uma disciplina específica torna-se mais um factor de motivação ededicação por parte dos alunos. Nestecaso, os assuntos abordados eram degrande interesse para mim e a avaliaçãoera realizada de forma diferente dosmódulos tradicionais de outras discipli-nas, o que ajudou a ganhar este prémio. c) Actualmente ainda estou a frequen-tar o 4º ano da licenciatura de Eng.Mecânica.

Alunos falam dos prémios recebidosa) Esperava receber o(s) prémio(s)?b) Que significado tem?c) O que está a fazer actualmente? Era o que esperava?Nota: Este questionário foi enviado a todos os alunos premiados, no entanto, apenas alguns responderam.

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Afonso Leite(Prémio Tintas CIN)

a) O prémio que vou receber é para omelhor Projecto de Investigação (cadeiraanual do 5º ano de Engenharia Química)realizado na CIN S.A. Uma vez que tivea oportunidade de acompanhar os outrosprojectos, tinha a convicção que as pro-babilidades de ganharmos o prémio eramboas, o que se veio a realizar.b) É evidente que é sempre bom rece-ber a recompensa monetária associadaao prémio. No entanto, recompensamelhor é mesmo sabermos que o nossotrabalho teve o reconhecimento da CIN.Sentimos que todo o esforço e dedica-ção com que desenvolvemos o projectoserá útil para a CIN.É de realçar a oportunidade que a CINdá a futuros engenheiros de contacta-rem com a realidade de uma empresamuito bem sucedida a nível da penínsulaIbérica. Os conhecimentos e a expe-riência que ganhamos é sem dúvida amelhor recompensa que todos os alunosenvolvidos recebem.c) Estou a estagiar numa empresa de plás-ticos em Lousada, na parte de I&D. Euqueria trabalhar na indústria, por issoeste estágio é uma boa oportunidade paraentrar numa área que está a conseguirpassar ao lado da crise económica quetem afectado tantas indústrias do país.

Ana Alexandra Pereira(Prémio Tintas CIN)

a) Tinha esperança de ganhar o prémio,mas atendendo a que ostrabalhos dos outros grupos eram igual-mente bons, fiquei até à última à esperada decisão da CIN e dos Professores.b) Mais do que a recompensa monetária,que é evidentemente um factor impor-tante a ter em conta, é o facto do nossotrabalho ser reconhecido quer pela CIN,quer pelos nossos orientadores.c) Actualmente encontro-me a fazer umprojecto de investigação na área das bio-tecnologias, na FEUP. É um trabalho queme realiza bastante, vindo de encon-tro aquilo que eu sempre quis fazer.

Paulo Jorge Rosa Santos(Prémio Águas de Gaia, EM)

a) A carta a informar que tinha sidoagraciado com o prémio Águas de Gaia,em 2002/2003 não me surpreendeu porcompleto pois tinha consciência queme encontrava entre os potenciaiscandidatos.b) Encaro a atribuição deste prémiocomo uma forma de reconhecimentopelo trabalho desenvolvido ao longo dalicenciatura.c) Actualmente encontro-me a trabalharno Instituto de Hidráulica e RecursosHídricos como investigador. Pretendo,no futuro, caso as condições necessáriasse reúnam, iniciar os trabalhos de inves-tigação conducentes à elaboração deuma dissertação de doutoramento.

José Ricardo Tavares de Oliveira(Prémio Eng. António de Almeida)

a) Não tinha conhecimento da existênicado prémio (Eng. António de Almeida)embora tivesse conhecimento que pode-ria ter a média mais elevada de con-clusão do curso em 2002/2003.b) O reconhecimento do trabalho e dedi-cação investidos na licenciatura.c) A concluir o MSc em EngenhariaAutomóvel em Chalmers University ofTechnology, Suécia. No curto prazo éevidentemente aquilo que esperava,visto ter iniciado em 2002/2003. Aentrada no "mercado de trabalho" aindafaz parte do futuro (desejadamente)próximo.

Daniel Dias da Costa(Prémios Eng. António de Almeida eMota ENGIL)

a) Os prémios que recebi eram já, decerta forma, esperados. Ao longo dosvários anos de licenciatura, fui-meapercebendo da forte possibilidade emrecebê-los no momento da conclusãodo curso.b) O significado principal é o do reco-nhecimento de um "trabalho" e dedica-ção desenvolvidos, ao longo de cincoanos, bem como de muito investimentopessoal.c) Actualmente, sou projectista de estru-turas num gabinete, onde procurodesenvolver e complementar a forma-ção recebida no curso. Simultanea-mente, frequento um curso de mestradoem Estruturas de Engenharia Civil naFEUP. Até ao momento tudo tem corridocomo esperava e tenho alcançado todosos meus objectivos.

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O curso apresenta-se com quatro grandes áreas de intervenção: água, ar, resíduos sólidos e prevenção.Subsidiariamente haverá ainda uma pequena área dedicada às energias dos transportes. Em qualquer uma des-tas áreas estão presentes quer os conteúdos tecnológicos quer os conteúdos de gestão. Aliás este é um dosargumentos que distinguem o curso da FEUP, além do prestígio da própria faculdade:«O futuros licenciadosvão estar qualificados para uma actuação vertical de todo o processo de desenvolvimento de um projecto,desde o seu planeamento, passando pela construção, até à gestão da actividade», explica Carlos Costa, direc-tor da FEUP. A possibilidade de fornecer qualificações de gestão aplicada à área ambiental «só é possível gra-ças à experiência de docentes da FEUP nessa área».Por outro lado, a interdisciplinaridade é mais uma característica que diferencia esta licenciatura em relação aoutras já existentes no meio universitário. «Queremos dar uma visão holística aos formandos, de modo que elesestejam futuramente à vontade em qualquer área. E se for necessário colaborarem com um especialista, sabe-rão estabelecer plataformas de entendimento, porque dominam a sua linguagem». Reflexo disso mesmo é a inclu-são no plano curricular de disciplinas como, por exemplo, Direito e Legislação Ambiental.Os futuros licenciados —cujas perspectivas profissionais vão desde as indústrias até aos serviços autárquicos oumultimunicipais, passando por gabinetes de projecto ou consultoria— podem escolher no último ano uma detrês especializações: projecto, gestão e análise de apoio à decisão.

O aluno no centro da aprendizagemEsta licenciatura vai operar num modelo pedagógico diferente do habitual, com impacto no interesse do alunoe no desenvolvimento de capacidades de trabalho que são muito apreciadas pelas entidades empregadoras.Uma das mudanças é o facto de a estrutura curricular não ser tão sequencial, ou seja, logo no primeiro ano oformando tem acesso à aplicação prática dos conhecimentos, em paralelo com as disciplinas teóricas, o que revela«a preocupação que tivemos com os níveis de motivação dos estudantes» .Por outro lado, a aprendizagem será «mais activa e informal», isto é, a carga horária do curso dedicada àsaulas presenciais diminui a favor de uma componente mais alargada de trabalhos de equipa e de desenvolvimentode projectos. Deste modo, o curso oferece «treino para capacidades e atitudes pessoais e profissionais como anegociação, a liderança, a expressão verbal e audiovisual, etc.».Embora este modelo não seja uma novidade total —existem experiências piloto noutros cursos da FEUP—, este éo primeiro curso a apresentar formalmente este perfil inovador. Os cursos já existentes mudarão também nessesentido, mas aqui faz sentido esperar pela nova legislação, na sequência da Declaração de Bolonha.

bi FEUP | 9destaque

PedagogiainovadoraFEUP lança licenciatura em Engenharia e Gestão do Ambiente

FEUP lança licenciatura

Já a partir do próximo ano lectivo, a FEUP vaipassar a leccionar a Licenciatura em Engenharia e Gestão do Ambiente. Um curso que pretendeformar engenheiros e gestores nesta área com um perfil de conhecimento polivalente e quefuncionará segundo um novo modelo pedagógico: ao aluno é exigida uma aprendizagem activa.

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10 | bi FEUP opinião

Vivemos num mundo em constanteevolução, onde a energia surge comoreflexo da sociedade, e onde asnecessidades energéticas são cres-centes e cruciais a esse processo evo-lutivo, o qual deve ser não só quan-titativo mas também qualitativo. Talnecessidade chega ao ponto de a por-tabilidade energética ser indispen-sável. De facto hoje em dia pode con-siderar-se que as pilhas e as bateriasfazem parte do nosso meio ambiente:desde relógios, telemóveis, calcu-ladoras, computadores portáteis,telecomandos e infindável número dedispositivos, de tal forma que actual-mente parece-nos impossível pas-sarmos sem estas. No entanto, namaior parte dos casos, o conheci-mento das pilhas pela generalidadedas pessoas pára no modelo das mes-mas e como as utilizar…

Apesar de todas as suas qualidades,uma pilha polui, pois a sua produ-ção e eliminação provocam impactosnegativos sobre o ambiente.Materiais pesados tais como o mer-cúrio, o chumbo, o zinco, o cádmio eo níquel encontram-se nas pilhas enecessitam de um tratamento adap-tado. A sua produção provocoudurante muitos anos uma poluiçãonão negligenciável do ar e da águapelos materiais pesados. O consumode comida contaminada expõe ohomem a uma intoxicação lenta,podendo-se citar, a titulo de exem-plo, o caso ocorrido nos anos 50, abaía de Minamata, no Japão, que foipoluída por este mercúrio. Mesmodepois dessa catástrofe, milhares depessoas continuaram a consumirpeixe proveniente da baía, foramenvenenadas e muitas faleceram. Em1956, surgiu a doença d’Itai Itai quefez numerosas vítimas devido ao con-sumo de arroz contaminado pelaságuas dos arrozais poluídos com cád-mio. Nos países industrializados, osecossistemas mais contaminados poresses metais são os cursos de águae as lagoas, o que o leva a ser encon-trado na água potável.

A sua eliminação cria enormes pro-blemas. As pilhas bloqueiam os meca-nismos da cadeia de triagem. Quandoem lixeiras, as caixas das pilhas alte-ram-se por oxidação e deixam esca-par os metais pesados, bem comoos outros contaminantes presentes.Estes vão diluir-se nas águas de lava-gem dos lixos e infiltrar-se nos solos,contaminando as camadas freáticas(95% do mercúrio das águas de lava-gem de detritos domésticos provêemdas pilhas). A isso é preciso acres-centar o risco de evaporação de gasesexplosivos por micro electrólise. Damesma maneira, em caso de incine-ração, as caixas degradam-se durantea combustão, e os tóxicos evaporam-se nos fumos. Para mais, as cinzas deincineração concentram igualmenteuma boa dose de tóxicos que final-mente se reencontram nas lixeiras.Pode-se observar vários tipos de efei-tos nefastos provocados pelas pilhas:o mercúrio é extremamente perigosona sua forma de vapor e sob forma desais solúveis na água, que corroem asmembranas do corpo humano. Oenvenenamento crónico com mercú-rio dá-se quando baixas quantida-des do metal ou dos seus sais, emparticular o methylmercúrio, solúveisnas gorduras, são ingeridas demaneira repetitiva durante longosperíodos. Esta intoxicação provocaestragos irreversíveis sobre o homem

Não herdamos a terra de nossos pais;temo-la emprestada pelos nossos filhos

Provérbio Africano.

OpiniãoAnabela Lopes, Alvaro Carvalho, Pedro Leite*

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bi FEUP | 11opinião

no cérebro, no fígado, nos rins e nosistema nervoso. A perda de visão eaudição, descoordenação motora,tremedeira também ocorrem. Osefeitos do cádmio sobre a saúdehumana resultam principalmente daingestão de alimentos contaminados(riscos de cancro…). A maior partedas matérias-primas das pilhas pro-vem de recursos não renováveis,raros e dispendiosos, como seja ocaso da prata e da platina. A absor-ção desses metais pelo ser humano,em circunstâncias normais, é feitaatravés da comida ou da inalação degases, mas também pode ocorrerpela absorção de poeiras provenien-tes de incineradoras. O risco de into-xicação é mais elevado nas criançasque nos adultos, pois elas introduzemmais frequentemente os dedos naboca, onde se podem encontrar poei-ras de chumbo.

Prova-se assim que as pilhas repre-sentam a parte mais poluidora donosso lixo doméstico e podem cons-tituir um perigo para a vida humana,animal e vegetal e todas as suas cate-gorias são consideradas como resíduosespeciais. Então, todas as pilhas semexcepção devem ser recolhidas. Areciclagem dessas pode ser um remé-dio para a poluição que provocam.A recolha separada é a condição pré-via para garantir um tratamento ereciclagem específica das pilhas e énecessária para atingir o nível dese-jado de protecção da saúde humanae do ambiente na Comunidade. Osconsumidores têm de contribuir acti-vamente para o sucesso dessa reco-lha e devem ser incentivados a pro-ceder à entrega, com a possibilidadede as entregar sem encargos nos res-pectivos locais de aquisição.

Tem de existir uma responsabilidadeperante o ambiente natural e a vidado Homem nesse ambiente. A exi-gência de responsabilidade peranteo ambiente natural e a vida humananesse ambiente não significa que anatureza seja intocável e sagrada,nem que não haja o direito de a alte-rar, mas nós, enquanto seres huma-nos, devíamos recusar-nos a identi-ficar o progresso da civilização comosendo um processo desmedido dedomínio crescente e a qualquer custosobre a natureza. O Homem faz partede um equilíbrio com a natureza ea Terra não é então explorável à suamercê: o Homem de hoje, mas tam-bém o Homem de amanhã, não podetomar como adquirida a possibilidadede sobreviver em qualquer meioambiente, sendo incomportável esteencontrar-se repleto de detritos epoluição em geral, provocando dese-quilíbrios ecológicos irreversíveis.A culpa é de cada um de nós…

Somos responsáveis por aquilo que fazemos,pelo que não fazemos e pelo que impedimos de se fazerAlbert Camus

*Alunos da disciplina de Tecnologia de Electricidade da Licenciatura em Eng.ª Electrotécnica e Computadores.Trabalho realizado para a disciplina Tecnologia de Electricidade.

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12 | bi FEUP FEUP por dentro

a engenharia e a músicaCiclo de Concertos Comentados

concertos se seguiram. 18 de Marçofoi o dia dedicado à música clássicae "O Piano nas Expressões Român-ticas" foi o tema do dia 29 de Abril.Os dois últimos concertos visaram aópera e a música espanhola e decor-reram nos dias 13 e 27 de Maio, res-pectivamente.

tas-feiras, pelas 18 horas, e são acom-panhadas por breves explicaçõesque permitem ao público um enqua-dramento na época em que a músicase insere. A marcar o início destainiciativa, o primeiro concerto, queteve lugar dia 11 de Março, foi dedi-cado à música barroca. Mas outros

O Comissariado Cultural da FEUPtendo vindo a organizar váriosespectáculos integrados num Ciclode Concertos Comentados, com oobjectivo de abordar a História daMúsica sob uma perspectiva pro-gressista. As interpretações de gran-des compositores ocorrem às quin-

Francisco Piqueiro desenvolveu recen-temente o Projecto "Entre o Mar e aTerra", apresentado, no átrio de expo-sições da FEUP, entre 15 de Abril e 28de Maio. O registo, por fotografia,de áreas da Costa Litoral Atlântica dePortugal serviu de base a um totalde 4000 imagens. Francisco Piqueiro, Professor Auxiliarde Hidráulica na FEUP, construiu um

retrato da paisagem litoral portuguesasob duas perspectivas: a grande alti-tude que permite a visualização daocupação, ordenamento do espaço erealização de imagens oblíquas, e abaixa altitude que possibilita a ava-liação detalhada da morfologia e aocupação desta área. A organizaçãodesta exposição ficou a cargo doComissariado Cultural da FEUP.

Francisco Piqueiro desenvolveu recen-temente o Projecto "Entre o Mar e aTerra", apresentado, no átrio de expo-sições da FEUP, entre 15 de Abril e 28de Maio. O registo, por fotografia,de áreas da Costa Litoral Atlântica dePortugal serviu de base a um totalde 4000 imagens. Francisco Piqueiro, Professor Auxiliarde Hidráulica na FEUP, construiu um

retrato da paisagem litoral portuguesasob duas perspectivas: a grande alti-tude que permite a visualização daocupação, ordenamento do espaço erealização de imagens oblíquas, e abaixa altitude que possibilita a ava-liação detalhada da morfologia e aocupação desta área. A organizaçãodesta exposição ficou a cargo doComissariado Cultural da FEUP.

entre o mare a terraem exposiçãoem exposição

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bi FEUP | 13FEUP por dentro

vamos tomar café…

Continuam os espaços de conversa pro-movidos pela Faculdade de Engenhariada Universidade do Porto, presididospelo Director, Professor Carlos Costa.Foram vários temas que serviram demote a uma discussão acalorada e pro-dutiva, visando esclarecer assuntos deinteresse à comunidade docente e dis-cente da FEUP e procurando incre-mentar a troca salutar de opiniões.Numa das sessões do "Vamos TomarCafé" debateu-se o relatório de sín-tese das licenciaturas, referente a2001/2002, com a intervenção prin-cipal a cargo do Professor CarlosMagalhães Oliveira que apresentou umresumo dos resultados que constavamnesse documento, referente ao insu-cesso escolar na FEUP. Estes estudossão desenvolvidos anualmente como intuito de acompanhar a evoluçãodos cursos e dos rendimentos dos alu-nos da FEUP. A evolução do número

de alunos que entra na faculdade, quese licencia, que interrompe os estu-dos, as notas médias de cada cursoe ano são alguns dos elementos pos-síveis de observar através destes rela-tórios, permitindo também à Facul-dade saber que procura tem e quala taxa de sucesso dos alunos. Na con-versa ficou a saber-se que esta aná-lise do perfil dos alunos possibilitauma adaptação dos cursos e das téc-nicas de ensino, permitindo cativar osestudantes bem como fomentar a pro-dutividade. Os dados recolhidos nesteestudo levam o Prof. Carlos Oliveira aapelar a um trabalho mais contínuopor parte dos alunos. O objectivomáximo destes relatórios é uma pos-sível comparação entre os resulta-dos dos estudantes da FEUP com os deoutras escolas.O orçamento da faculdade tambémfoi analisado à lupa.

Outros cafés se seguiram...

A Declaração de Bolonha esteve naordem do dia. Trata-se de um acordosubscrito em Junho de 1999, por 29Estados Europeus, com o objectivo deestabelecer, até 2010, o EspaçoEuropeu do Ensino Superior. Segundoo Prof. Carlos Oliveira, está em causauma profunda alteração da estruturados cursos, para a qual a FEUP se temvindo a preparar. Estas mudanças,previstas para 2005/2006, irão ocor-rer essencialmente no modo de fun-cionamento do 1º ano, incluindo tam-bém acções de formação em técnicasde aprendizagem. O conjunto deacções previsto pela Declaração deBolonha deverá, de acordo com oProfessor, permitir um aumento dosucesso escolar.

Outros cafés se seguirão...

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14 | bi FEUP

A Rede Energética Nacional – REN –premeia, em anos alternados, osmelhores trabalhos de licenciatura eas melhores teses de Mestrado, rea-lizados em universidades portugue-sas, cujos temas se baseiem emRedes e Sistemas Eléctricos de MuitaAlta Tensão. Em 2003, estes galar-dões foram arrebatados por alunosdo mestrado em EngenhariaElectrotécnica e de Computadores daFEUP. Adelino Jorge Coelho Pereira,

Ângelo Miguel de Oliveira Mendonçae Maria Judite Madureira da SilvaFerreira foram os três primeiros clas-sificados. André Fernando Ribeira deSá recebeu uma menção honrosa.Adelino Jorge Coelho Pereira rece-beu o primeiro prémio, no valor de12 500 €, com a tese de Mestrado"Despacho dos Serviços do Sistema noMercado Competitivo de EnergiaEléctrica". A tese de Ângelo Miguelde Oliveira Mendonça, "Definição de

Parâmetros de Power SystemsStabilizers para a Melhoria doComportamento Dinâmico de Redes",ficou em segundo lugar, enquantoque Maria Judite Madureira da SilvaFerreira foi a terceira classificadacom a tese "Tarifação em Redes deTransmissão de Rede Eléctrica –Comparação de Métodos e Análisedos Efeitos de Novas Interligações".

O Prémio Isabel Themido é um galar-dão atribuído ao melhor artigo deInvestigação Operacional, na cate-goria de língua estrangeira, publicadoem 2002 e 2003 por membros daAssociação Portuguesa de Investigação

Operacional (APDIO). "Solving NestingProblems with Non-Convex Polygonsby Constraint Logic Programming" foio trabalho vencedor. Publicado narevista "International Transaction inOperational Research", este artigo é

da autoria de Maria AntóniaCarravilha, Cristina Ribeiro e JoséFernando Oliveira, docentes doDepartamento de Engenharia Elec-trotécnica da FEUP.

Prémios REN para alunos FEUP

A HP ofereceu aos laboratórios deredes da FEUP, Cassiopeia, uma con-figuração completa de OpenViewNetwork e Service Management.Estes dois softwares principaisincluem o OpenView – AdvancedNetwork Node Manager e o ServiceDesk, úteis para o ensino da Gestãoe Redes de Serviços uma vez que faci-lita a consolidação de conceitos teó-ricos. A HP e, em particular, aSoftware Global Business Unit, têm

vindo a desempenhar um papel bas-tante interactivo relativamente auniversidades de referência e insti-tutos de pesquisa por toda a Europa.Cassiopeia são os laboratórios deredes da FEUP, considerados uns dosmelhores e mais completos labora-tórios de ensino de redes de comu-nicação em Portugal. Para além dasexcelentes condições que aCassiopeia reúne, estes laboratóriosoferecem ainda um ambiente virtual,

a eCassiopeia, que torna possível oacesso dos alunos a todos os recursosdo laboratório, através da Internet.O software oferecido pela HP veiocertamente assegurar a elevada qua-lidade dos laboratórios Cassiopeia.

Laboratórios Cassiopeia da FEUP

recebem software da HP

Docentes da FEUP galardoados

Prémio Isabel Themido

FEUP por dentro

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bi FEUP | 15

"Expectativas para o Hidrogénio" foio tema da primeira de cinco pales-tras, realizada no passado dia 26 deAbril. Durante os meses de Abril eMaio foi possível assistir a um con-junto de conferências desenvolvi-das pela Licenciatura em Engenharia

Mecânica da FEUP. Estes colóquiossurgiram no âmbito da disciplina de5º ano, Projecto de Instalações, eabordaram temas diversificados.Desde "O Futuro da Co-Geração" (10de Maio) à "Água Quente Solar" (17 deMaio), passando pelas "Perspectivas

da Biomassa para Calor e Electri-cidade" (24 de Maio), as palestras deEngenharia Mecânica focaram umpouco de tudo na área. Este ciclode conferências terminou no dia 31de Maio com o tema "Electricidadee Gás – A Mecânica dos Mercados".

Engenharia MecânicaPalestras na FEUP

Um grupo de sete alunos da FEUPestá envolvido no SSETI, um projectoque visa o desenvolvimento, cons-trução e lançamento de micro-saté-lites. O SSETI – Student Explorationand Tecnologie Iniciative – é lideradopela Agência Espacial Europeia eenvolve a parceria de 21 universi-dades, de nove países, incluindo aUniversidade do Porto, representada

pela FEUP. A esta equipa de sete ele-mentos compete o estudo, desen-volvimento e análise da estrutura dosatélite, com um estudo prévio dosatélite e das condições que acom-panharão o seu lançamento. Este pri-meiro projecto do micro-satélite jápode ser apreciado e a sua aprova-ção está garantida, podendo passar-se para a fase de produção da estru-

tura. O Education Office da mesmaAgência convidou este grupo de alu-nos da FEUP para iniciar um novo pro-jecto de desenvolvimento e constru-ção de um segundo satélite, o SSETIExpress. Este será lançado em Marçode 2005 a bordo do foguetão Kosmos,a partir da Rússia.

Alunos da FEUP envolvidos em matérias espaciais

Projecto para Micro-satélite

A Associação Portuguesa deInvestigação Operacional (APDIO)realiza, de dois em dois anos, umaconferência que reúne a comunidadeportuguesa de Investigação Opera-cional, com o intuito de esclarecertodas as dúvidas existentes relati-vamente a esta área. O último con-gresso da APDIO, que corresponde à

11ª conferência desenvolvida pelareferida associação, realizou-se naFEUP, entre os dias 4 e 7 de Abril.Esta iniciativa incluiu a realização desessões plenárias, semi-plenárias eparalelas que permitiu a matemáti-cos, cientistas da computação, enge-nheiros, economistas, entre outros,partilharem os seus conhecimentos

na área. O programa da 11ª confe-rência da APDIO integrou ainda "OWorkshop EstudIO", destinado essen-cialmente a alunos interessados emInvestigação Operacional. O objec-tivo deste workshop é incentivar osestudantes a apresentarem trabalhosrealizados por eles, no âmbito dosseus cursos.

APDIO Investigação Operacional 2004

Soluções para Camadas de Desgastefoi o tema deste ano para as JornadasTécnicas de Pavimentos Rodoviários.Realizadas no passado dia 28 de Maio,estas conferências promoveram odebate e troca de conhecimentos

sobre a concepção e as novas tec-nologias aplicadas às camadas dedesgaste dos pavimentos rodoviários,urbanos, aeroportuários, industriaise outros, dando a conhecer os mate-riais utilizados e as técnicas cons-

trutivas associadas. Esta iniciativa foio resultado de uma organização con-junta da FEUP, Laboratório deGeotecnia e Materiais de Construçãodo CICCOPN (LGMC) e CaeMD.

III Jornadas Técnicasde Pavimentos Rodoviários

FEUP por dentro

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16 | bi FEUP FEUP por dentro

Aquando das comemorações dos 50anos da fundação da firma BentoPedroso Construções e dos 15 anosda sua integração na OrganizaçãoOdebrecht, a FEUP acolheu a publi-cação do livro "Desafios da Enge-nharia Portuguesa". Esta divulgaçãotenta aproximar os conceitos cientí-ficos e as questões práticas que, nodia-a-dia, se colocam aos engenhei-ros. A sessão de apresentações, querda empresa Odebrecht quer do livro,foi presidida pelo Professor JoséFerreira Lemos.

Desafios da Engenharia Portuguesaem livro

A Biblioteca da FEUP, numa colabo-ração com o mestrado em TecnologiaMultimédia, recebeu uma mostra detrabalhos de alunos dos MestradosMultimédia, que esteve patente nasala de exposições da Biblioteca atéao dia 7 de Maio.

Foram apresentados trabalhos dosalunos:

— entre 20 de Março a 16 de Abril:Mafalda Fernandes, Marco Costa,Marta Fernandes e Pedro Amado

— de 19 de Abril a 7 de Maio: Ana Mafalda Morais, Catarina Mendes,José Alberto Brôco, José ArturMatos, Júlio Costa Pinto e Paulode Jesus.

Com o mestrado em TecnologiaMultimédia, iniciado no ano lectivode 1996/97, a Universidade do Portoinovou na oferta de formação pós-graduada multi-disciplinar capaz deresponder aos desafios colocadospela complexidade dos sistemas e dasociedade actual.

Hoje os mestrados multimédia da UPsão oferecidos nas vertentes de tec-nologia, educação e arte e contamcom uma equipa multi-disciplinar dedocentes das Faculdades de Enge-nharia, Ciências e Belas Artes.Os cursos privilegiam a aprendizagemactiva e a integração em equipa dosformandos de todas as vertentes,permitindo a emergência dos sabe-res e competências mais adequadosàs várias perspectivas.Com uma comunidade de antigosalunos que já ultrapassa as duas cen-tenas, dezenas de teses em cursoe uma grande procura no mercado,os mestrados Multimédia da UP têmum impacto real na sociedade deinformação.

Exposição dos trabalhos do Mestradoem Tecnologia Multimedia

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bi FEUP | 17FEUP por dentro

4ª Edição do Festival Nacional de Robótica

A FEUP arrebatou um novo prémiodesta vez no âmbito da Indústria eAmbiente. Com a candidatura "Redesde Veículos e Sensores paraAplicações Ambientais", o Labora-tório de Sistemas e TecnologiaSubaquática (LSTS) da FEUP classi-ficou-se em segundo lugar no PrémioNacional de Inovação Ambiental.Promovido pela Revista Indústria eAmbiente, o objectivo deste prémioé reconhecer as empresas e institui-

ções científicas nacionais que con-tribuem para um bom desempenhoambiental através das suas inova-ções. Os "veículos" a que este pro-jecto se refere correspondem a doismini submarinos, o VOR e o VSA.Ambos transportam sensores quefacilitam alguns procedimentos, noentanto, o caso do mini submarinoVOR está mais vocacionado paradetectar objectos debaixo de água.Ao contrário deste, o VSA não neces-

sita da intervenção de operadoreshumanos e possibilita a obtenção datemperatura e o grau de salinidadeda água.Os três primeiros lugares do PrémioNacional de Inovação Ambiental, queincluem o LSTS da FEUP, ficam auto-maticamente candidatos ao EuropeanEnvironment Press Award 2004 –"Inovação para a Europa".

O Pavilhão Rosa Mota (Palácio deCristal) acolheu, entre os dias 22 e25 de Abril, a 4ª Edição do Festivalde Robótica – Robótica 2004. Esta ini-ciativa corresponde a uma organi-zação conjunta da FEUP e doInstituto Superior de Engenharia doPorto (ISEP), com a colaboração doISLA-Gaia. O tema deste ano foi oFutebol Robótico e ficaram já conhe-cidas oficialmente as equipas nacio-

nais qualificadas para o RoboCupJúnior 2004 e Rescue Júnior. NasClasses Simulação, Sony 4L e SmallSize League (SSL), as equipas pro-venientes da FEUP, FC Portugal, FCPortus e 5DPO, respectivamente,classificaram-se em primeiro lugar.Os Dáxis, equipa proveniente daEscola Cooperativa de Vale (S.Cosme) venceram o Futebol RobóticoJúnior 1v1. Na modalidade 2v2, no

escalão etário 2, os vencedores foramos Strikers, do CEPROF – EscolaProfissional de Espinho. Agora resta apenas esperar peloRobocup 2004, um torneio interna-cional a realizar em Lisboa entreJunho e Julho, para descobrirmosse a FEUP mantém o título de cam-peã mundial desta modalidade.

Redes de Veículose Sensores paraAplicações Ambientais

Indústria e Ambiente Mais um Prémio para a FEUP

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Comparação do Desempenho de Biomonitores eMonitores Orgânicos Sintéticos, como Acumuladores deCobre, Chumbo, Estrôncio e Níquel Atmosféricos

Degradação de Clorofenóis em Efluentes

Descoloração de Efluentes por Ozonização na Presençade Carvão Activado

Extracção por Solventes In-Pulp de Solos Contaminadoscom Compostos Orgânicos

Contribuição dos Modelos Estocásticos para o Estudo daClimatologia Urbana

Desenvolvimento de Metodologias Analíticas para aDeterminação de Resíduos de Produtos Fitossanitáriosem Vinhos

Viscoelastic Nanocapsules Under Flow in Microdevices

Desempenho Económico e Estrutural de LajesAligeiradas com Vigotas Pré-Tensionadas

Modelos de Produção e Gestão de Habitação Social:Estratégias Locais de Habitação e Sistemas de Bem-EstarSocial num Contexto Social

Interacção Caligráfica Ambígua em SistemasComputacionais de Modelação

Modelação de Escoamentos Turbulentos de FluídosViscoelásticos

Método Simplificado para Optimização do Dimen-sionamento dos Sistemas de Acumulação de Frio paraApoio aos Sistemas AVAC em Edifícios de Serviços

Development of Catalysts For The Elimination of VolatileOrganic Compounds

Separation/Isomerization of Xylenes by SimulatedMoving Bed Technology

Escoamentos de Fluidos Viscoelásticos em RegimeLaminar: Análise Numérica, Teórica e Experimental

Design and Simulation of Environmentally ConsciousChemical Processes

Joaquim Eduardo SousaGóis

Maria Manuela BarbosaCorreia

Ana Lucinda TeixeiraCordeiro

Rui de Sousa Camposinhos

Paulo Santos Conceição

João Paulo Jorge Pereira

Olga dos Remédios SobralCastro

João Francisco dos SantosFernandes

Joana Coelho Tsou

Mirjana Minceva

Manuel António MoreiraAlves

Teresa Margarida Correiade Poço Mata

Provas académicas

TÍTULO NOME— CIÊNCIAS DE ENGENHARIA

— ENGENHARIA CIVIL

— ENGENHARIAELECTROTÉCNICA E DE COMPUTADORES

— ENGENHARIA MECÂNICA

— ENGENHARIA QUÍMICA

Henrique José FigueiredoGarcia Pereira

Maria Arminda da CostaAlves

Manuel Álvaro Neto Coelho

Afonso António da SerraNeves

Isabel Maria FernandesRibeiro Breda LacerdaVázquez

Fernando Nunes Ferreira

Fernando Manuel CoutinhoTavares de Pinho

Eduardo Alberto BaptistaMaldonado

José Luís Cabral daConceição Figueiredo

Alírio Egídio Rodrigues

Fernando Manuel CoutinhoTavares de Pinho

Carlos Albino Veiga da Costa

27.04.2004

04.05.2004

10.05.2004

04.03.2004

05.03.2004

30.04.2004

19.03.2004

19.04.2004

19.04.2004

04.05.2004

10.05.2004

21.05.2004

DATAORIENTADORDOUTORAMENTO

AgendaWorkshopFenómenos de Transferênciaem Engenharia Química e Ambiente7 a 9 de Julho, 2004.www.fe.up.pt/ftworkshopE-mail: [email protected]

Conferência ISC 2004International SiteCharacterization20 a 22 Setembro, 2004.http://paginas.fe.up.pt/ISC-2/E-mail: [email protected]

ICIAR 2004International Conference on Image Analysis and Recognition29 de Setembro a 1 deOutubro, 2004www.iciar.uwaterloo.ca/

Encontro Nacional de BetãoEstrutural 200417 a 19 de Novembro, 2004http://paginas.fe.up.pt//be2004/

18 | bi FEUP

provas académicas

TÍTULO NOMEAna Mafalda SaraivaBaptista

José Luís Marcos Moreira

Patrícia Celeste CurvalFaria

Maria Aurora Soares da Silva

— ENGENHARIA DO AMBIENTE

João Paulo de SousaCabral

Lúcia Maria Silveira Santos

Manuel Fernando RibeiroPereira

António Fiúza

05.03.2004

05.03.2004

05.03.2004

25.03.2004

DATAORIENTADORMESTRADO

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Reabilitação de Solos Contaminados com ProdutosPetrolíferos Utilizando Técnicas Agrárias

Determinação Experimental de ParâmetrosCondicionantes da Coalescência num Decantador deFluxo Horizontal

Valorização Energética de Resíduos de Restauração porDigestão Anaeróbica

Biossorção de Cd(II), Cu(II) e Cr(III) na alga marinha Fucusspiralis

Uso Eficiente da água - Oportunidades de uso eficienteda água na cidade do Porto

WEBGRAF - Aplicação Web para Execução de GRAFCETse Redes de Petri em Controladores Lógicos Programáveis

Aplicação da Termografia ao Estudo do ComportamentoHigrotérmico dos Edifícios

Correccção de Pontes Térmicas em Intervenções deReabilitação

A Interacção do Design Industrial com a Ciência e aTecnologia: A abordagem Interdisciplinar

A Bicicleta como um caso de Design Industrial

Bluetooth em aplicações industriais

Gestão de Pontes Rodoviárias. Um Modelo Aplicável emPortugal

Transporte de Partículas de Esteira Laminar de umaBolha Tubular numa Coluna de Borbolhamento de GásLíquido

Participação e colaboração mediada por computadorem instituições universitárias: uma abordagem atravésda teoria actor-network

A Análise Organizacional na Especificação dos Sistemasde Informação em Gestão da Manutenção

Efeitos Diferidos no Tempo Associados à Escavaçãode Túneis Superficiais

Escalonamento de Tarefas numa Máquina Paralela

Os territórios da Mobilidade: um desafio para a ÁreaMetropolitana do Porto

A tecnologia.NET no desenvolvimento de um sistemade gestão empresarial

Análise do regime hídrico com Tecnologia Web eSistemas de Informação Geográfica

E-Learning: proposta dum método de avaliação de lear-ning objects

Caracterização Estrutural de Pavimentos

TÍTULO NOMEMaria José LoureiroMoreira Padrão

Marília da ConceiçãoFerreira Baptista

Raquel Luísa CardosoRibeiro

Olga Maria Dias Miranda

Filipa Pinheiro Magalhães

António Filipe NunesGomes

Eva Sofia Botelho MachadoBarreira

Maria Isabel LopesMarcelino Dias de Abreu

Rita Isabel PimentaPeseiro dos Reis Correia

Luís Miguel Gomes da Costa Ferraz Mota

Mário Rui Tavares BorgesBarreto

Joana Maria Martins RosaMaia de Oliveira Almeida

Octávio Nuno Chaves de Freitas Cardoso

Paulo Sérgio MachadoVeloso Gomes

Daniel Augusto EstácioMarques Mendes Gaspar

Mafalda Reis Lima Lopes

Celeste Isabel NavarroMorais

Paula Cristina Ribeiro SilvaTeles

António José Rocha de Oliveira

Manuel José Esteves de Brito

Rita Rodrigues ClementeFalcão de BerredoCouceiro da Costa

Manuel António Sobralcampos jacinto

— ENGENHARIA DO AMBIENTE

— AUTOMAÇÃOINSTRUMENTAÇÃOE CONTROLO

— CONTRUÇÃODE EDIFÍCIOS

— DESIGN INDUSTRIAL

— ENGENHARIAELECTROTÉCNICA E DE COMPUTADORES

— ESTRUTURASDE ENGENHARIA CIVIL

— FUNDAMENTOSE APLICAÇÕES DAMECÂNICA DOS FLUIDOS

— GESTÃO DE INFORMAÇÃO

— MANUTENÇÃO INDUSTRIAL

— MECÂNICA DOS SOLOS EENGENHARIA GEOTÉCNICA

— MÉTODOSCOMPUTACIONAIS EMCIÊNCIAS E ENGENHARIA

— PLANEAMENTO EPROJECTO DO AMBIENTEURBANO

— TECNOLOGIA MULTIMÉDIA

— VIAS DE COMUNICAÇÃO

António Fiúza

António Fiúza

Maria Madalena dos SantosAlves

Rui Boaventura

Mário Jorge Valente Neves

António José Pessoa de Magalhães

Vasco Peixoto de Freitas

Maria Helena PóvoasCorvacho

Carlos Alberto MirandaDuarte

José António de OliveiraSimões

Augusto Oliveira da SilvaGomes

Raimundo Moreno Delgado

João Bernardo LaresMoreira de Campos

António Manuel LucasSoares

António Ernesto da SilvaCarvalho Brito

Jorge Almeida e Sousa

José Laginha Palma

Isabel Breda Vázquez

Eurico Manuel Elias MoraisCarrapatoso

António Augusto Sousa

Alfredo Augusto VieiraSoeiro

Jaime Manuel QueirozRibeiro

26.03.2004

26.03.2004

26.03.2004

22.04.2004

26.05.2004

20.04.2004

26.04.2004

23.03.2004

29.03.2004

29.03.2004

10.03.2004

05.04.2004

26.03.2004

27.05.2004

01.04.2004

27.05.2004

07.04.2004

26.03.2004

02.03.2004

23.04.2004

27.04.2004

01.03.2004

DATAORIENTADORMESTRADO

Construção 20042º Congresso Nacional de Construção13 a 15 de Dezembro, 2004http://paginas.fe.up.pt//construcao2004/

bi FEUP | 19

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