Bem Estar News 03

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Bem Estar News revista Bruxismo Pare de ranger os dentes Dor ou Depressão Quem vem primeiro? Entenda essa relação Doenças Respiratórias Problemas durante a fase escolar Dor nas costas Pressão alta Desmistificando a Urologia Anemia 80% da população mundial sofrerá ao menos um episódio de dor nas costas na vida.

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Revista Bem Estar News edição 03

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Bem Estar Newsrevi

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BruxismoPare de ranger

os dentes

Dor ou Depressão

Quem vem primeiro?Entenda essa relação

Doenças Respiratórias

Problemas durante a fase escolar

Dor nas costasPressão alta Desmistificando a Urologia Anemia

80% da população mundial sofrerá ao menos um episódio de dor nas costas na vida.

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Guerra ao Terror da Dor CrônicaO desenvolvimento da medicina já possibilita procedimentos que amenizam ou acabam com a dor. Tratamentos que atuam na causa e proporcionam bem estar.Dr. Marcos Kenji Médico neurologista latto senso em Neurologia pela Universidade Santo Amaro (Unisa),

Desmistificando a UrologiaDiferente do que se pensa, um urologista não trata apenas homens. Ele é responsável por avaliar e tratar doenças do  aparelho urinário, tanto masculino quanto feminino, e no aparelho genital (reprodutor) masculino.Dr. Jean Adonis Médico Urologista Mestre pela Universidade de Campinas (UNICAMP)

Doenças respiratórias na infância e baixo rendimento escolarPor mais que os pais insistam e a criança se esforce, as consequências de noites mal dormidas e de uma baixa oxigenação cerebral se manifestarão na sala de aula. Dr. João Ricardo Parrela Bastos Médico pela Universidade Federal de São Paulo - Escola Paulista de Medicina, especialista

em Otorrinolaringologia pela mesma universidade.

Pressão alta não é normalEstima-se que aproximadamente 10% a 20% da população mundial tem a pressão arterial elevada. Além de ser um problema extremamente comum, pode ter conseqüências graves se não for tratada adequadamente.Dr. Edinaldo Jorge Malheiros Especialista em Cardiologia e Reabilitação Cardiovascular pela Sociedade Brasileira de

Cardiologia (SBC). Professor Latto Docente da Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro (UNISA).

Frente a frente com a ANEMIA, tudo o que você precisa saberDiagnosticar os casos precocemente é uma das principais formas para diminuir as consequências trazidas pela anemia.Dr. Silvio Villa Real

Quem veio primeiro, a dor ou a depressão?Em casos de dor crônica, sempre devemos levar em consideração como está a parte emocional do paciente Dr. Daniel Martins de Barros Médico pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, especialista em Psiquiatria

pelo Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Pesquisador na área da

Saúde Mental.

CurtasAs 10 principais doenças dos idosos no Brasil Dra. Mariana Lamussi de Andrade

O Diabétes Dr. Roberto Tomimura

NovidadesConheça a nova estrutura do Instituto Bem Estar.

Bruxismo e suas consequênciasRanger e apertar os dentes pode provocar dor e disfunção da articulação e musculatura da mastigação. A boa notícia é que há tratamento.Dra. Tatiane Martins de Barros Mestre em Neurologia pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), com pós-graduação latto

senso em Neurologia pela Universidade Santo Amaro (Unisa), atua como diretora clínica do Instituto Bem-Estar e supervisora do setor de

Neurologia Clínica do Hospital Regional Dr Vivaldo Martins Simões – Osasco/SP.

O Instituto Bem-Estar é uma clínica médica especializada na saúde integral de seus pa-cientes (Física e Mental). Acreditamos que nosso trabalho não é tratar doenças, mas cuidar de pessoas oferecendo-lhes o que há de mais moderno e atualizado em diagnósti-co e tratamento.

Instituto Bem-EstarRua Doutor Carlos de Moraes Barros, 450 06023-000 - Osasco/[email protected]

3184-0082

Dor nas costas, um problema pouco tratado que pode incapacitá-loSegundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 80% da população mundial sofrerá ao menos um episódio de dor nas costas na vida.Dr. Paulo Potiguara Novazzi Pinto Médico pela Faculdade de Medicina

do ABC, especialista em Clínica Médica e Medicina Física e Reabilitação, com

superespecialização em Terapia da Dor na Santa Casa de São Paulo.

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Apoio

www.institutobemestar.com.br

CORPO CLÍNICOAlergologiaDra. Ana Paula Matos de Rosis

CardiologiaDr. Edinaldo Jorge Malheiros Clinica geralDr. Silvio Villa Real

EndocrinologiaDra. Renata Cristina Plens de MouraDr. Roberto Tomimura

FisiatriaDra. Carolina Pastorin CastineiraDr. Paulo Potiguara Novazzi Pinto

GeriatriaDra. Mariana Lamussi de Andrade

NeurologiaDra. Evelyn Esteves O. S. DiasDr. Germany Gonçalves VelosoDr. Marcos Kenji HatakeyamaDra. Tatiane Martins de Barros

NeuropediatriaDra. Julianna Leite Santos Lacerda

NeuropsicologiaDra. Marina Rodrigues AlvesDra. Maria Fernanda Faria Achá

OtorrinolaringologiaDr. João Ricardo Parrela Bastos

PediatriaDr. Maurício Almoster

PsicologiaDra. Cassia Denadai Nicoletti

PsiquiatriaDr. Alexandre SecoDr. André Castilho ValimDra. Andréa MazzoleniDr. Daniel Martins de BarrosDr. Geraldo Teles Machado NettoDr. Guilherme Funke do AmaralDr. Marco Antônio AbudDra. Mariana Caldanha GordonDr. Mario de Abreu GonçalvesDr. Rafael Brandes Lourenço

UrologiaDr. Jean Adonis

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Neurologia - Guerra ao Terror da Dor Crônica

Guerra ao Terror da Dor Crônica

Sentir dor é necessário. Através dela podemos nos defender de agentes externos e saber que algo está errado. Sem a dor, seria impossível manter a integri-dade de nosso corpo. Entretanto, em alguns casos,

nosso sistema de defesa sai do eixo, comprometendo nossa qualidade de vida. Em vez de nos proteger, a dor vira uma ameaça que deve e precisa ser tratada como uma doença. Desde os primórdios, o homem busca esclarecer a dor e seu devido controle. Se por um lado ainda há muito a se descobrir, por outro, os avanços da medicina já possibilitam uma vida sem dor. Assim, nos dias de hoje, é inaceitável conviver com dores sem fazer nada. Segundo a Organização Mundial da Saúde, a dor é consi-derada o 5º sinal vital. Isso significa que quando a pessoa dá entrada no pronto-socorro, a equipe médica vai medir a pressão, o pulso, a temperatura, a respiração e questionar se o paciente sente alguma dor.

Dores mais comunsAs principais dores são: Artrite, Dor Neuropática, Dor Pós-opera-tória, Fibromialgia, Dor Miofascial, Dor cervical, Torcicolo, Bursite, Dor do Membro Fantasma, Tendinite e Cefaleia.

QUATRO MITOSA dor é sempre sintoma de uma doença primária.

O tratamento da dor crônica é apenas paliativo.

Toda dor aguda pode se tornar crônica.

O melhor tratamen-to para a dor nas costas é o repouso.

TiposExistem dois tipos de dor: a aguda e a crônica. A primeira tem causa conhecida, perdura durante um período relativamente curto e seu tratamento é mais simples. Já a crônica tem duração pro-longada, tem múltiplos fatores e dificilmente tem cura. Neste caso, ela não deve ser considerada um sintoma, mas sim como uma doença crônica que deve ser tratada

PerfilHomens e mulheres são diferentes inclusive no que tange à dor. As mulheres são as que mais sofrem deste mal – 35% delas têm dor, contra 20% dos homens. A frequência e a intensidade tam-bém são maiores nas mulheres.

DiagnósticoDe forma geral, as pessoas são relutantes na hora de procurar ajuda médica para reclamar de alguma dor. É comum acreditar que a dor é passageira ou ter medo de descobrir “algo pior”. Com isso, as vítimas costumam buscar ajuda somente após anos de sofrimento. Por se tratar de um sintoma subjetivo, a dor é subestimada. TratamentoAs dores ainda são tratadas primordialmente com remédios. Sa-be-se que os analgésicos são campeões de venda entre os me-dicamentos sem necessidade de prescrição médica. Apesar de eficientes e relativamente seguros, os medicamentos modernos devem ser usados com sabedoria e orientação médica a fim de evitar que seu organismo seja incapaz de aplacar, por si só, um sintoma doloroso.

O desenvolvimento da medicina já possibilita procedimentos que amenizam ou acabam com a dor. Tratamentos que atuam na causa e proporcionam bem estar.

Em geral, a dor crônica é a doença

em si. Caracterizada por alterações

no funcionamento cerebral, ela

pode ser de origem genética e/ ou

ambiental. O trauma de uma batida,

por exemplo, pode lesionar um nervo

e levar a dor crônica. A morte de um

ente querido pode alterar a química

cerebral e desencadear um quadro

persistente em pessoas com predis-

posição genética para o problema.

Embora nem todos os medica-

mentos usados para combater

o problema tenham sido de-

senvolvidos especificamente

para o seu tratamento o arsenal

disponível hoje em dia (de

remédios a cirurgias) é capaz

de controlar a doença ou até

livrar definitivamente o paciente

do sofrimento.

Se bem tratada, a maioria das

dores agudas não evolui para

crônica. A cronicidade depende

da causa do estímulo doloroso

e de fatores genéticos e com-

portamentais. Em geral, as

dores decorrentes de lesões

mais superficiais e de curta du-

ração, como uma infecção de

garganta, não se transformam

em crônicas.

Sessões de fisioterapia ajudam

a resolver boa parte dos casos

de lombalgia. Além disso, e

prática de exercícios físicos li-

bera os chamados analgésicos

naturais. Realizar atividades

rotineiras, como trabalhar, en-

contrar amigos ou ir ao cinema,

tira o foco de atenção da dor.

Dr. Marcos Kenji Neurologista

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Fisiatria - Dor nas costas, um problema pouco tratado que pode incapacitá-lo

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 80% da população mundial sofrerá ao menos um episódio de dor nas costas na vida.

Dr. Paulo Potiguara Fisiatra

Possívelmente você ou algum conhecido vive se queixando de dor nas costas. Apesar de ser mui-to comum entre os brasileiros e de ser percebida precocemente, ela também é pouco tratada. Esti-

ma-se que o problema afete 36% da população, sendo que apenas 68% dos portadores buscam tratamento. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 80% da população mundial sofrerá ao menos um episódio de dor nas costas na vida. Destas pessoas, cerca de 20% apresentam algum problema mais sério, que pode levar até mesmo à incapacitação e afastamento das rotinas do coti-diano – talvez até definitivamente.

“Eu mal conseguia ficar sentado. Dirigir era um tormento e minha vida pessoal estava muito impactada.”, conta o apo-sentado JC. Para aliviar as dores, procurou diversos espe-cialistas, mas nunca teve respostas para suas constantes dores.

As causas dessas dores são várias e incluem tumores, cis-tos, lesões nos nervos, nas vértebras, nos discos, má postu-ra, fraqueza dos músculos da região, etc. O problema da dor nas costas é que, além de ser bastante desconfortável, acaba se tornando crônica e incapacitante. Ela pode evoluir para um quadro mais grave, como a hérnia de disco. Portanto, se você sente dor lombar, procure um médico.E a dor lombar é um dos motivos mais frequentes para o afastamento e faltas no trabalho.

Com o tempo, essas pessoas se tornam psicologicamente cansadas, ansiosas, depressivas, com pouca paciência.

A quantidade de indivíduos com dor de coluna é enorme. Es-tamos falando da maior causa de falta ao trabalho do mundo inteiro,

Previna-se contra dores nas costasDicas práticas que fazem diferença

• Sente-se com as costas apoiadas no encosto• Levante-se da cama apoiando-se nos cotovelos• Durma de lado com um travesseiro entre os joelhos ou de barriga para cima• Evite carregar peso ou divida o peso entre os dois braços• Ao executar tarefas (passar roupa, lavar pratos, etc), apoie um dos pés alternadamente em uma caixa• Garanta que sua mesa de trabalho esteja na altura dos cotovelos• Ao calçar os sapatos ou calças, faça-o sentado

Dor nas costas, um problema poucotratado que pode incapacitá-lo

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A coluna é responsável por dois quintos do peso do corpo, tornando-

-se um local propicio a dores de varias origens dede tumores até des-

vios de postura.

Peso total do corpo

Peso total da coluna

É div

ida

em q

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regi

ões

cerv

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cica

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vértebras

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vértebras

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vértebras

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vértebras sacrais

5

vértebras coccígias

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A estruturaA coluna vertebral, também chamada de espinha dorsal, estende-se

do crânio até a região pélvica. É composta por tecido conjuntivo e por

uma série de ossos, chamados vértebras, as quais estão sobrepos-

tas em uma forma de uma coluna.

Escoliose (desvios da coluna para um dos lados), cifose (a chamada

corcunda) e lordose (curvatura acentuada no pescoço ou na região

da cintura)

Malformações congenitas.

Outra

s

Postura viciosa, obesidade, gravidez, encurtamento dos musculos

posteriores das pernas.

Fibromialgia, dor miofacial, degenerativas e artrose

Artrite reumatoide, artrite reumatoide juvenil, espondilite

anquilosante, artrite psoriática,

Tuberculose, metaolica, osteoporose.

Benignos e malignos.

Mecânico-posturais

Doenças de partes moles

Inflamatória não infecciosa

Infecciosas

Tumores

Hérnia de disco A coluna vertebral é composta por vértebras, em cujo o interior existe

um canal por onde passa a medula espinhal ou nervosa. Entre as vér-

tebras, estão os discos invertebrais, estruturas forma de anel, consti-

tuídas por tecido cartilaginoso e elástico cuja função é evitar o atrito

entre uma vértebra e outra e amortecer o impacto. A hérnia de disco

ocorre quando esse material sai para o interior do canal medular. Os

sintomas são dor intensa e formigamento nas pernas e nos braços.

Dor nas costasChamada tambem de lombalgia ou cervicalgia, é uma dor que ocorre

na parte inferior da coluna vertebral ou na região do pescoço (coluna

cervical). Cerca de três em cada quatro adultos vão ter dor nas costas

durante sua vida. Esses números podem subir como consequencia

do envelhecimento da população, As causas principais são sedenta-

rismo e postura inadequada.

Dor ciáticaÉ uma dor persistente ao longo do nervo ciático, que se inicia na

região lombar, passa pelas nádegas e vai até a parte mais baixa de

uma ou duas pernas. A dor aparece quando esse nervo está irrita-

do por conta de uma inflamação, por uma compressão externa pelo

deslocamento do disco intervertebral, pela hérnia de disco na coluna

lombar ou por uma contratura músculo piramidal.

TraumatismoComuns em tecidos moles (distenção muscular, tendão, ligamentos),

fraturas e hérnias discais.

Fisiatria - Dor nas costas, um problema pouco tratado que pode incapacitá-lo

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Urologia - Desmistificando a Urologia

O que é a Urologia?É a especialidade da medicina que trata do sistema urinário de homens e mulheres, e do sistema reprodutor dos homens (testí-culos, epidídimos, ducto deferente, vesículas seminais, próstata e pênis). Para se tornar um urologista são necessários, além dos seis anos de formação em medicina, dois anos de residência em cirurgia geral e mais três anos de residência em urologia.

O que faz um urologista?O urologista realiza o diagnóstico e o tratamento de doenças relacionadas ao trato urinário de homens e mulheres e do sis-tema reprodutor masculino.Também trata de crianças. A enurese noturna, por exemplo, é tratada pelo urologista. O tratamento da cistite e da incontinência urinária, problemas comuns nas mulheres, também são exemplos de atendimen-tos cabíveis ao urologista. Portanto, o urologista não faz apenas exame de próstata!

Orientações Preventivas • As crianças devem ser avaliadas por um urologista para verificar problemas relacionados à fimose e ao criptoquir-dismo (o testículo que não desce da barriga para a bolsa testicular), entre outros assuntos.• Todo pré-adolescente deve visitar o urologista para avalia-ção genital. Essa consulta poderia diagnosticar problemas como tumores nos testículos, comuns nesta faixa etária. • Para os homens adultos, a visita ao urologista é recomen-dada a partir dos 40 anos para os que têm casos de câncer de próstata ou de mama na família e ajuda no diagnostico precoce da doença. Quem não tem casos na família pode começar o check-up anual a partir dos 45 anos.• Água é essencial para o bom funcionamento dos rins.Beber de 1,5 a 2 litros de água por dia; você possivelmente já ouviu esse conselho diversas vezes na vida. Mas você sabe por que é preciso ingerir muito líquido ao longo do dia? Assim, você previne infecções urinárias, pedras nos rins e ajuda seu corpo a manter o bom funcionamento do aparelho urinário.• Lavar o pênis com água e sabão após relações sexuais pu-

Desmistificando a Urologia

Dr. Jean Adonis Urologista

xando o prepúcio é a grande prevenção ao câncer de pênis.• Usar camisinha é uma forma de se prevenir de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs).• A qualquer sinal de disfunção erétil, procure um urologista e não se automedique. A impotência, como é popularmente chamada, pode ser o primeiro sintoma de outros proble-mas, tais como cardiopatias e diabetes.• Depressão, falta de desejo sexual, perda de energia, can-saço podem ser sintomas do Distúrbio Androgênico do En-velhecimento Masculino (DAEM), conhecida popularmente como Andropausa. Não há prevenção para o problema, mas é importante aos primeiros sinais procurar um urolo-gista para uma avaliação. O DAEM é mais comum em ho-mens a partir dos 60 anos.

Diferente do que se pensa, um urologista não trata apenas homens. Ele é responsável por avaliar e tratar doenças do aparelho urinário, tanto masculino quanto feminino, e no aparelho genital (reprodutor) masculino.

• Modere o consumo de cafeína.

• Evite o cigarro e o álcool.

• Não tenha pressa ao urinar e espere a bexiga esvaziar completamente.

• Mantenha bons hábitos intestinais.

• Mantenha o seu peso ideal. O sobrepeso representa uma sobrecarga para os músculos do períneo que pode prejudicar seus reflexos urinários.

• Longos períodos sem urinar podem significar que você esteja ingerindo pouca quantidade de líquidos, o que au-menta o risco de infecções urinárias.

• A ingestão de grandes volumes de líquidos em pouco tempo faz a bexiga encher mais depressa e causa urgên-cia para urinar.

• Certos medicamentos, tais como os antidepressivos po-dem causar dificuldade de urinar, porque prejudicam o re-laxamento da uretra e a contração do músculo da bexiga.

Dicas para viver bem

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Pesquisas têm revelado que patologias otorrinolarin-gológicas podem causar sérios problemas durante a fase escolar das crianças, determinando baixo rendi-

mento escolar e conseqüente prejuízo no desenvolvimento intelectual destas crianças.

Distúrbios de audição, distúrbios do equilíbrio, apneia, ronco e outros problemas respiratórios relacionados podem gerar um importante déficit de desenvolvimento, causando repe-tência escolar que chega a duplicar, comparado a crianças que não têm o problema.

Estimativas apontam que cerca de 20% das crianças com até 10 anos de idade roncam e respiram pela boca e destas pelo menos 1% sofre com a apneia do sono. Sabemos que este padrão respiratório alterado tem um impacto extremamente negativo na qualidade do sono, que por sua vez, tem influ-ência direta no crescimento e na aprendizagem. Dessa for-ma, por mais que os pais insistam e a criança se esforce, as conseqüências de noites mal dormidas se manifestarão na sala de aula. Essas crianças tendem a ficar apáticas ou muito irritadas e não conseguem prestar atenção em absolutamente nada. Essa relação é tão estreita que uma pesquisa inédita, realizada na Universidade de São Paulo, revelou que aqueles que voltaram a respirar pelo nariz apresentaram uma melhora significativa no desempenho escolar e no quadro de agitação e irritabilidade.

As principais causas deste problema respiratório na infância são hipertrofia de adenóides (carne esponjosa) e amígdalas, assim como a rinite alérgica, que além de impactarem a qua-lidade do sono, também estão diretamente relacionadas às infecções de repetição como amigdalites, faringites, sinusi-tes e otites, que fazem as crianças faltarem frequentemente.

As perdas auditivas, provocadas ou não por otites recor-

Otorrinolaringologia - Doenças otorrinolaringolégicas na infância relacionadas ao baixo rendimento escolar

Por mais que os pais insistam e a criança se esforce, as consequências de noites mal dormidas se manifestarão na sala de aula.

rentes, estão presentes em 10 a 20% das crianças. Esta é outra causa importante de baixo rendimento escolar, visto que mesmo em grau leve, pode gerar dificuldade para uma criança entender a diferença entre fonemas como, por exem-plo, “p” e “b” ou “t” e “d”, ou mesmo compreender o que está sendo ensinado.

Por fim, chamam a atenção os problemas de tontura ou desequilíbrio, provocados por distúrbios do labirinto, que não tão raramente acometem crianças e costumam afetar a habilidade de comunicação, o estado psicológico e o de-sempenho escolar. Dessa forma, a criança com distúrbios do labirinto tem baixo rendimento escolar, se queixa de dor de cabeça, tem dificuldades de brincar com outras crianças, vomita com facilidade ao andar de carro, tem alterações no sono (tipo terrores noturnos) e até faz xixi na cama porque não consegue levantar à noite para ir ao banheiro, com medo da tontura. Na maioria dos casos, o distúrbio é subestima-do pelos médicos pela dificuldade de diagnóstico. A família também não costuma levar a sério as queixas da criança, principalmente quando ela é muita pequena e não consegue se expressar. Muitos acham que é “frescura”, outros tratam a criança como distraída ou tonta porque o desequilíbrio faz com que ela esbarre com facilidade nas coisas.

Doenças respiratórias na infância e baixo rendimento escolar

Dr. João R. P. Bastos Otorrinolaringologista

Sinais importantes, frequentemente presentes e que

necessitam de uma avaliação com médico otorrinolaringologista

• Respiração pela boca em grande parte do tempo

• Ronco noturno e sono agitado

• Irritabilidade excessiva ou apatia persistente

• Criança que “vive gripada”

• Dificuldade para definir os fonemas e pronunciar corretamente as palavras

• Criança que fala muito alto

• Dor de cabeça freqüente

• Vômitos ou quedas frequentes

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dos bras eiros 23 3%

tem o pr blema

Certamente você já ouviu falar de hipertensão arterial. Essa doença acomete 30% da população mundial e traz sérios impactos na saúde sendo a principal causa de infarto e acidente vascular cerebral.

Uma forma simples de compreender a pressão alta é imaginar uma mangueira ligada a uma torneira que jorra um volume de água maior do que a largura do canal de borracha é capaz de suportar. Com o tempo, as mangueira se desgasta. O mesmo ocorre com a pressão alta nas artérias por onde o sangue circula para irrigar o corpo.Por ser uma doença silenciosa é fundamental que você se previna.

Perguntas e respostas sobre a Pressão AltaPressão Alta e Hipertensão Arterial são a mesma coisa?Não. Você pode, em algum momento de sua vida, ter uma ele-vação momentânea da pressão arterial temporária, isto não quer dizer que você tem Hipertensão Arterial, mas que você deverá ter um controle mais periódico de sua pressão. Como uma pessoa se torna hipertensa?A Hipertensão Arterial pode ser causada por diversas ra-zões: herança genética, tendência familiar e, muitas vezes, está associada ao seu estilo de vida (sedentarismo, hábitos alimentares, fumo, etc.)Um importante aliado da hipertensão é o sal. Você precisa estar atento com a quantidade que consome diariamente. A Hipertensão Arterial é uma doença de pessoas idosas?A doença, em geral, se manifesta após os 40 anos. Na 3ª idade, ela se torna mais frequente. Quais os sintomas mais frequentes da Hipertensão Arterial?A doença é silenciosa, entretanto, pode ocasionalmente causar tontura, dor de cabeça (geralmente na nuca), pontos brilhantes nos olhos, cansaço e falta de ar. A Hipertensão Arterial é perigosa?Sim. Quando não controlada, a doença pode causar derrame ce-rebral, angina, infarto do miocárdio, falência da função dos rins, doenças na retina e doenças nas artérias dos membros inferiores. Hipertensão Arterial tem cura?Na maioria das vezes, não. Entretanto o controle e o tratamen-to sob rigorosa orientação médica, impedem o aparecimento de lesões no organismo, permitindo uma vida saudável.No caso da hipertensão arterial o melhor remédio ainda é a prevenção.

Pressão alta não é normal

Dr. Edinaldo Jorge Cardiologista

Estima-se que aproximadamente 10% a 20% da população mundial tem a pressão arterial elevada. Além de ser um problema extremamente comum, pode ter conseqüências graves se não for tratada adequadamente.

Brasileiros com diagnóstico de hipertensão

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07 2008 20

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201021,6

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Pessoas com diagnóstico de hipertensão (em %)*

Rio de JaneiroBelo HorizonteDistrito Federal

CuritibaSão Paulo

Florianópolis

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dos bras eiros 23 3%

tem o pr blema

Homens e mulheres com pressão alta (em %)

Homens20,7 25,5

Mulheres

Clínico Geral - Frente a frente com a ANEMIA, tudo o que você precisa saberCardiologia - Pressão alta não é normal

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Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), anemia é a condição na qual o conteúdo de he-moglobina no sangue está abaixo do normal como resultado da carência de um ou mais nutrientes es-

senciais, seja qual for a causa dessa deficiência.

CausasAs anemias podem ser causadas por deficiência de vários nu-trientes como Ferro, Zinco, Vitamina B12 e proteínas. Porém, a Anemia causada por deficiência de Ferro, denominada Ane-mia Ferropriva, é a mais comum. As doenças crônicas também são responsáveis por um nú-mero significativo de anemias - principalmente em idosos e portadores de doenças como insuficiência renal crônica, car-diopatias crônicas, hepatopatias, etc. Além disso, perdas de sangue ocultas como gastrites crônicas, doenças intestinais (inflamatórias e tumorais) e doenças da medula óssea são causas comuns da doença. Crianças, gestantes, lactantes (mulheres que estão amamen-tando), meninas adolescentes e mulheres adultas em fase de reprodução são os grupos mais afetados pela doença, muito embora homens também possam ser afetados por ela.

SintomasOs sinais e sintomas da carência de ferro são inespecíficos, necessitando-se de exames laboratoriais (sangue) para que seja confirmado o diagnóstico de Anemia Ferropriva. Os prin-

cipais sinais e sintomas são: fadiga generalizada, anorexia (falta de apetite), palidez de pele e mucosas (parte interna do olho, gengivas), menor disposição para o trabalho, dificul-dade de aprendizagem nas crianças, apatia (crianças muito “paradas”).

ConseqüênciasA anemia traz efeitos adversos ou consequências: diminuição da produtividade no trabalho, diminuição da capacidade de aprendizado, retardamento do crescimento, apatia (morbi-dez), perda significativa de habilidade cognitiva, baixo peso ao nascer e mortalidade perinatal. Além disso, pode ser a causa primária de uma entre cinco mortes de parturientes ou estar associada a até 50% das mortes. A anemia também pode agravar algumas doenças crônicas potencializando seus sintomas. O termo ‘anemia’ não representa uma doença única, com um único comportamento e um único tratamento. A anemia representa um sinal clínico que demonstra a diminuição da capacidade de oxigenação do organismo pela diminuição da massa de glóbulos vermelhos e é expressa por palidez cutânea e se acompanha de sintomas como fraqueza, sono-lência, indisposição, cansaço fácil aos esforços, entre outros. Existem diversas situações que levam a anemia.

Diagnosticar os casos precocemente é uma das principais formas para diminuir as consequências trazidas pela anemia.

Frente a frente com a ANEMIA, tudo o que você precisa saber

Dr. Silvio Villa Real Clinico Geral

Clínico Geral - Frente a frente com a ANEMIA, tudo o que você precisa saber

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Psiquiatria - Quem veio primeiro, a dor ou a depressão?

Você já ouviu falar do paradoxo de Tostines? Aquela dú-vida que ninguém sabe responder, se o biscoito vende mais porque está sempre fresquinho, ou está sempre fresquinho porque vende mais. É a velha brincadei-

ra de quem veio primeiro, o ovo ou a galinha, e sempre ocorre quando uma coisa causa outra, mas a outra também causa a uma. Como assim?

Veja o caso da relação entre dor e depressão, por exemplo. Quando um paciente nos procura dizendo que tem sentido dores constantes, quer seja dor de cabeça, dor nas costas ou generalizadas, além de muita tristeza, desânimo constantes,

pessimismo e falta de energia, imediatamente podemos nos encontrar diante do paradoxo de Tostines: será que este pa-ciente ficou deprimido porque tem muitas dores ou será que ele apresenta tantas dores por estar deprimido? A pergunta surge porque as dores crônicas, constantes, levam os pacien-tes a ficarem deprimidos com o tempo, de tanto sofrer com esses sintomas. Por outro lado, o humor deprimido muda a perspectiva dos sujeitos, e tudo o que é ruim parece pior, e pequenos incômodos muitas vezes assumem a intensidade de fortes dores. Ou seja, dor causa depressão, mas a depres-são também causa dor. E se o paciente tem os dois, como saber quem veio primeiro?

A verdade é que na maioria das vezes não sabemos. Por isso é fundamental tratar das duas condições ao mesmo tempo. O pro-blema é que, embora quase metade dos pacientes com depres-são sofra de ao menos uma dor crônica, se a dor está presente diminui muito a chance de que alguém faça o diagnóstico correto da depressão. Claro, se uma pessoa chega para o médico re-clamando de dor, a primeira coisa que será feita é uma investi-gação de suas possíveis causas físicas, nem se lembrando que a origem pode também ser psíquica. E o pior é que a dor pode realmente ser aliviada pelo tratamento com analgésicos ou an-tiinflamatórios, e se isso acontecer aí mesmo é que ninguém irá dar a menor atenção aos sintomas depressivos. E como nós não conseguimos resolver o mistério do ovo ou da galinha, e não sa-bemos se era apenas a dor que estava causando a depressão, se não tratarmos também essa doença de forma específica, a chance de haver uma recaída das dores ou piora da parte emo-cional é enorme.

É por isso que, quando existe uma queixa de dor crônica, sem-pre devemos levar em consideração como está a parte emocio-nal do paciente – de cada cinco que se queixam de cefaleia ou dor nas costas, dois terão também que se tratar com um psiquia-tra por depressão. Mas por outro lado, sempre que encontramos um paciente deprimido devemos também perguntar sobre dores, pois se não as tratarmos de forma específica, é grande a chance de a depressão não melhorar.

Quem veio primeiro, a dor ou a depressão? Pode ser que nunca consigamos responder a essa pergunta, mas isso não quer dizer que não temos o que fazer. Pelo contrário: justamente por não sabermos que é causa e quem é consequência devemos sem-

pre tentar tratar as duas ao mesmo tempo, aumentando as chances de sucesso.

Quem veio primeiro, a dor ou a depressão?

Dr. Daniel M. Barros Psiquiatra

Em casos de dor crônica, sempre devemos levar em consideração como está a parte emocional do paciente

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CurtasCurtas

O diabetesÉ um dos problemas mais graves de saúde públi-ca no Brasil e no mundo. Atualmente é responsável por 40% das mortes por doenças cardiovasculares. No Brasil ele atinge cerca de 10% das pessoas entre 30 e 69 anos, porem metade destas não sabem do diagnóstico, além disso é possível que outros 10% da população entre 30 e 69 anos terão pré-diabetes mas não são orientados. A doença ocorre quando há um aumento do açúcar no sangue, quando as células do pâncreas que fa-bricam insulina, o hormônio que ajuda a glicose a entrar nas células, simplesmente foram destruídas (chamado de Tipo 1) ou quando a produção dela não é suficiente ou as células simplesmente não conseguem aproveitá-la da forma correta (chamada tipo 2). Nos dois casos, o excesso de glicose em cir-culação desencadeia várias complicações que, se não forem controladas, podem levar à morte. Infelizmente, apenas metade dos doentes sabem que são portadoras do distúrbio. O diagnóstico é realizado por um endocrinologista e permite que a doença seja tratada adequadamente.Dr. Roberto TomimuraEndocrinologista

As 10 principais doenças dos idosos no BrasilTrês em cada quatro idosos têm alguma doença crônica segundo o IBGE, boa parte delas incurável. Principais doenças em idosos

1. Infarto e angina (11,8%)2. AVC (9,9%)3. Diabetes mellitus (5,9%)4. Enfisema pulmonar e bronquite crônica (5,6%)5. Mal de Alzheimer e outras demências (4,2%)6. Perda de audição (3,3%)7. Doença cardíaca hipertensiva (3,3%)8. Pneumonia (2,7%)9. Osteoartrose (2,6%)10. Catarata (2,2%)

A maioria da doenças podem ser prevenidas e/ou adiadas com um estilo de vida saudável e tratamen-tos adequados, mas geralmente não é possível evi-tar completamente a doença. Assim, é importante realizar ações preventivas de tratamento e recupe-ração que preservem a autonomia da pessoa idosa e permitam o desempenho de suas atividades sem depender da ajuda de outras pessoas.Dra. Mariana Lamussi de AndradeGeriatra

Nova estrutura

O Instituto Bem Estar concluiu a primeira fase de re-estruturação da Unidade Osasco. A nova estrutu-ra fortalece nosso foco de proporcionar medicina de ponta na região de Osasco.

O espaço foi ampliado para 750m², conta agora com 12 con-sultórios projetados para proporcionar conforto e comodidade aos seus pacientes, salas de espera, salas de procedimentos e apoio, banheiros com estrutura para portadores de necessi-dades especiais, posto de enfermagem. Novas especialidades estão disponíveis formando uma com-pleta oferta de serviços médicos ambulatoriais que incluem: Cardiologia, Clínica Médica, Endocrinologia, Fisiatria, Geria-tria, Neurologia, Otorrinolaringologia, Psicologia, Psiquiatria e Urologia. O setor de recepção foi também restruturado para proporcionar atendimento humanizado tornando todo o processo mais ágil. Venha nos fazer uma visita e conheça o que o Instituto Bem Estar preparou para você e sua família.

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Dra. Tatiane Barros Neurologista

Ranger e apertar os dentes pode provocar dor e disfunção da articulação e musculatura da mastigação. A boa notícia é que há tratamento.

Bruxismo e suas consequências

O bruxismo é o hábito de apertar ou ranger os den-tes inconscientemente, tanto de dia quanto de noi-te. É um movimento atípico, ou seja, que não é natural. O bruxismo pode ser passageiro ou não, e

apresenta várias causas, que podem agir em conjunto.Aproximadamente 15% das pessoas sofrem de bruxismo. O paciente perde os parâmetros e só percebe que tem bruxismo se prestar atenção na própria tensão muscular ou se alguém ouvir o ranger noturno. O diagnóstico geralmente é feito de-pois que surgem algumas complicações.

A doença pode atingir qualquer pessoa, e é mais freqüente entre os 15 e 35 anos. É também mais frequente nas mulhe-res do que nos homens. Pode ocasionar problemas como:

• Sensibilidade e desgaste dos dentes, às vezes profundo• Problemas na gengiva e na articulação da mandíbula es-talos, travamento, restringir a abertura da boca e desviar para o lado ao abrir e fechar• Dores de cabeça, de ouvido e até mesmo dores na nuca e na coluna• Perda dos dentes.

CausasFatores sistêmicos também ocasionam o bruxismo, como asma, rinites, alergias respiratórias e dormir de boca aberta. Há uma corrente de estudos que indica a genética como cau-sadora do bruxismo também.

Porém, o fator mais comum para o desenvolvimento do bru-xismo é o psicológico. Ele faz com que o hábito acometa pes-soas estressadas e ansiosas, principalmente durante a noite.

TratamentoO primeiro passo é reconhecer o problema. O dentista deve fazer um “check up” da boca e eliminar com aparelhos e des-gastes seletivos dos dentes os pontos que impedem uma mordida perfeita. Mas isso não é tudo. Pessoas com bruxismo têm um termômetro psicológico na boca.

O melhor é perceber que o problema não vem do nada e ten-tar achar suas causas no dia-a-dia.

A versatilidade da toxina botulínica é ampla e está cada vez mais sendo explorada por diferentes áreas da saúde. A sua utilização agora chegou à odontologia, onde ela é utilizada para tratamento de dores orofaciais causadas por disfunção temporomandibular, bruxismo, briquismo e tratamento estéti-co para sorriso gengival.

A toxina botulínica já é usada desde a década de 1960 na medicina por amenizar e retardar o surgimento das marcas de expressão. Ela também é largamente usada para o tratamen-to de cefaleia crônica e hiperidrose, também conhecida como sudorese em excesso.

Na odontologia seu uso mais comum é no tratamento do bru-xismo, que nada mais é do que o ato de ranger os dentes, e o briquismo, definido como o ato de apertar os dentes. A toxina botu-línica é aplicada diretamente em um dos músculos da face, chamado músculo masseter. A toxina age diretamente na tensão muscular, diminuindo e tirando a força para o ato de ranger e apertar os dentes.

Especialistas apontam o problema até como a causa de dores crônicas na

cabeça e nas costas

Neurologia - Bruxismo e suas consequências

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