BATAVO NESTLÉ Biologia -...

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4 Biologia •• Carol L. J. Fávaro Márcio Fraiberg Machado Wellington Romangnoli Professor

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Fonte: Greenpeace (Veja a lista completa no endereço eletrônico: <www.greenpeace.org.br/consumidores/guiaconsumidor_planet.php>)

Achocolatados e cereais BATAVO

Chocomilk

MÃE TERRA

Flocos de milho (todos os tipos)

Gran Soy Krok Nola

Gran Soy Nola

Integral Mix

Mãe Krock (todos os tipos)

Musli

Super Musli

Trail Mix

NESTLÉ

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Nescau achocolatado

Mucilon de milho

Neston barra de cereais

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QUAKER

Toddy

Toddynho

ADAMS

Balas (todos os tipos)

Chicletes (todos os tipos)

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Butter toff ees

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DAN TOP

Chocolates (todos os tipos)

DIZIOLI

Balas e chocolates(todos os tipos)

GAROTO

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Chocolates (todos os tipos)

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Balas (todos os tipos)

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Chicletes (todos os tipos)

FERRERO

Chocolates (todos os tipos)

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NESTLÉ

Bombons (todos os tipos)

Chocolates (todos os tipos)

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PAN

Chocolates (todos os tipos)

Biscoitos e salgadinhos

Chocolates e balas

ATIVA (Nutrimental)

Cookies (todos os tipos)

DORI

Amendoins (todos os tipos)

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Biscoitos (todos os tipos)

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Salgadinhos (todos os tipos)

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Biscoitos (todos os tipos)

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NABISCO (Kraft)

Bon Gouter (todos os tipos)

Chocolícia

Chocooky

Club Social

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NESTLÉ

Biscoitos (todos os tipos)

PANCO

Biscoitos (todos os tipos)

Salgadinhos (todos os tipos)

PARMALAT

Biscoitos (todos os tipos)

Duchen biscoitos (todos os tipos)

PIRAQUÊ

Biscoitos (todos os tipos)

Salgadinhos (todos os tipos)

WICKBOLD

Torradas

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BAUDUCCO

Biscoitos (todos os tipos)

Torradas

Biskuit

Triunfo biscoitos

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Amendoim

Castanha-de-caju

VISCONTI

Torradas

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Achocolatado Chomax

KELLOGG’S

Cereal matinal (todos os tipos)

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Barra de cereais diet (todos os tipos)

MELITTA

Pó para cappuccino

Achocolatado

UNIÃO

Barra de cereais (todos os tipos)

Flocos de milho

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4Biologia ••• Carol L. J. Fávaro • Márcio Fraiberg Machado

Wellington Romangnoli

Professor

Módulo 11

Biotecnologias e bioética � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � 2

1� Biotecnologias: definição e histórico � � � � � � � � � � � � � 2

2� Biotecnologias diagnósticas, terapêuticas

e outras � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � 2

3� Aplicações � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � 5

4� Bioética � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � 9

Agora é a sua vez � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � 11

De olho no vestibular � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � 14

Módulo 12

Histologia animal � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � 15

1� Tecido epitelial � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � 15

2� Tecido conjuntivo � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � 19

3� Tecido muscular � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � 24

4� Tecido nervoso � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � 26

Agora é a sua vez � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � 27

De olho no vestibular � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � 31

Referências bibliográficas � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � 36

relatórios

Relatório de análise experimental 1 � � � � � � � � � � � � � � � � 37

Relatório de análise experimental 2 � � � � � � � � � � � � � � � � 39

SUMÁRIO

Nome: � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � �

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11 Biotecnologias e bioética

1. BIOTECNOLOGIAS: DEFINIÇÃO E HISTÓRICO

Quando falamos em biotecnologias, vêm à nossa mente imagens de cientistas fazendo pequenas “revoluções” dentro de laboratórios de última geração. Analisando

o signifi cado da palavra, percebemos que seu conceito é muito simples. Vejamos a defi nição dada por Kreuzer:

Biotecnologia: uso de organismos vivos na pro-dução industrial de bens e serviços.

As biotecnologias são antigas. Sabe-se que os egípcios já as utilizavam. Atualmente fazem parte da nossa vida, apesar de muitas vezes não atentarmos para isso. No desjejum, por exemplo, você pode ingerir produtos como iogurte, queijo e pão, que sofreram a ação de microrganismos vivos. E não para por aí: as vacinas, aqueles jeans desbotados, bolachas vi-taminadas, xarope de milho (glucose) usado como cobertura do sorvete e bactérias utilizadas em leguminosas para o au-mento da capacidade de produção são outras das várias apli-cações da biotecnologia. Considerando tudo isso, podemos dizer que estamos diante de uma “revolução” biotecnológica.

Na indústria farmacêutica os antibióticos são produzidos a partir do cultivo de microrganismos.

As biotecnologias já existiam, porém pouco se conhe-cia sobre elas. Não se sabia ao certo como ocorriam os processos no interior dos seres vivos. Em quarenta anos, os estudos na área da Biologia molecular avançaram tanto que agora não somente a utilizamos como também com-preendemos seus mecanismos em nível molecular. Dessa maneira, além de prever os efeitos das manipulações de células e de microrganismos, podemos direcionar, se ne-cessário, as mudanças desejadas.

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Segundo Kreuzer (2002), a defi nição de biotecnologia deve ser modifi cada, uma vez que, após a Biologia molecular, seu signifi cado se tornou mais amplo.

Novas biotecnologias: utilização de células e moléculas biológicas para a solução de problemas ou produção de materiais e substâncias úteis.

A genética e a genômica são áreas da biotecnologia que procuram entender como os genes e as informações genéticas se organizam dentro do genoma.

As biotecnologias trabalham diretamente com biomo-léculas. Os avanços no estudo desses componentes têm sido de grande importância. Pensava-se, por exemplo, que os carboidratos eram apenas energéticos, mas agora já se sabe que eles agem ativamente nas respostas de defesa do organismo (glóbulos brancos). O que isso tem que ver com biotecnologia? Caso manipulemos essas reações, desen-volveremos novos produtos biológicos que podem ativar ou desativar o sistema imunológico.

2. BIOTECNOLOGIAS DIAGNÓSTICAS, TERAPÊUTICAS E OUTRAS

Quando dizemos biotecnologias, no plural, referimo-nos a uma grande quantidade de tecnologias que envolve várias áreas além da Biologia, como a Engenharia e a Química, usa-das na Agricultura, na ciência dos alimentos e na Medicina. As mais conhecidas biotecnologias são vistas a seguir.

Anticorpos monoclonais (MGA)

Os glóbulos brancos produzem “armas químicas” para a defesa de nosso organismo, chamadas anticorpos. Entre essas células, temos o linfócito B, que produz anticorpos muito específi cos. Atualmente estão sendo desenvolvidos meca-nismos para detectar, localizar e quantifi car esses anticorpos.

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Os anticorpos monoclonais (MGA) são proteínas usadas pelo sistema imunológico para identificar e neutralizar bac-térias, vírus e também células tumorais� Eles são obtidos in vitro por técnicas de manipulação celular e genética e hoje são ferramentas essenciais no diagnóstico de muitos tipos de doenças� Essas moléculas de anticorpos são perfeitamen-te idênticas entre si� Um exemplo interessante de utilização desses anticorpos são os testes de gravidez comprados em farmácias� Além disso, os MGA são usados no diagnóstico de tumores e infecções� Esse mecanismo já está sendo de-senvolvido para detecção de doenças em plantas e animais�

Linfócito B – produção de anticorpos�

Bioprocessamento

Bioprocessamento é a manipulação de células vi-vas ou de algum componente delas, com o objetivo de utilizá-los nas funções que eles exercem normalmente� O uso de leveduras para fermentação é um bom exemplo� Mediante esse processo, é possível a obtenção de gás car-bônico, utilizado na fabricação de pães, etanol, bebidas alcoólicas, ácido lático, iogurte, entre outras aplicações� Verifique na tabela a seguir o nome de alguns microrga-nismos e as substâncias produzidas por eles�

organismo Produto aplicação

Clostridium acetobutylicum

AcetonaSolvente de esmaltes e tintas

Acetobacter suboxydans

Sorbitol para sorbose

Fabricação de vitamina C

Streptomyces aureofaciens

TetraciclinasGrupo de antibióticos utilizados no tratamento de infecções bacterianas

Penicillium chrysogenum

Penicilina Antibiótico

Células do rim de hamster

Vacina Combate à rubéola

Escherichia coli recombinante

Insulina Controle do diabetes

Xanthomonas campestris

Goma xantana

Viscosidade de catchup, molhos para saladas e outros

Transgênicos

Transgênicos são organismos genetica-mente modificados (OGM) pelas técnicas

de manipulação de DNA da engenharia genética� Os OGM apresentam genes de

outras espécies em seu DNA� É possí-vel transferir genes do milho para o

feijão com o objetivo de enriqueci-mento nutricional ou conferir re-sistência a alguma praga�

Por um lado, alguns cientistas defendem a prática ale-gando que muitos problemas podem ser resolvidos por meio dos transgênicos, já que estes viabilizam o aumento da oferta de alimentos no mundo e a obtenção de medi-camentos importantes� Por outro lado, os ambientalistas ar-gumentam que os transgênicos poderão causar um terrível desequilíbrio ambiental�

Desde 2003, o Decreto Federal 4�680/03 obriga a rotulagem dos produtos transgênicos com o “T” em um triângulo amarelo, como se vê nesse frasco de óleo de soja�

Bactéria transgênica

um caso de sucesso com os organismos trans-gênicos foi a obtenção de insulina por meio de

bactérias geneticamente modificadas�Antes da revolução da biotecnologia, os diabéti-

cos dependentes de insulina precisavam injetar esse hormônio extraído do pâncreas de suínos e bovinos abatidos� Uma técnica cara e arriscada�

Os cientistas conseguiram isolar o gene do DNA hu-mano responsável pela síntese de insulina� Esse gene foi introduzido em bactérias que passaram a produzir insulina humana� Essas bactérias são transgênicas�

Saiba mais

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No diabetes tipo 1, também conhecido como diabetes juvenil ou insulino-dependente, são necessárias doses diárias de insulina injetável�

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Saiba mais sobre os transgênicos em:http://www.greenpeace.org/brasil/pt/O-que-fazemos/Transgenicos/http://www.esplar.org.br/campanhas/transgenicos.htm

Se liga na rede

Terapia gênica

A terapia gênica é uma estratégia terapêutica para corrigir defeitos genéticos de alguns indivíduos. Se uma pessoa apre-sentar algum gene importante defeituoso, a terapia gênica vai tentar substituir esse gene por outro normal ou funcional. Essa técnica permite vislumbrar a cura para doenças metabó-licas e outras, como o mal de Parkinson e de Alzheimer.

O grande desafi o da terapia gênica é introduzir o gene sau-dável no DNA do indivíduo. Até mesmo alguns vírus são usa-dos como vetores para levar os genes para dentro das células. As pesquisas com terapia gênica ainda são muito recentes, mas podem nos reservar boas surpresas em um futuro próximo.

DNA viral

DNA viral

novo gene

DNA modifi cado injetado em vetor

vetor se liga à membrana celular

vesícula injeta novo gene no núcleovetor é empacotado

em vesícula

vesícula se quebra liberando vetor

célula produz proteína usando novo gene

Terapia genética usando um vetor de adenovírus

vetor adenovírus

novo gene

Observe como um adenovírus é utilizado em terapia genética: insere-se um adenovírus em um novo gene, que é introduzido como vetor para inserir o DNA modifi cado na célula. Essa técnica tem aplicações na Medicina e na Agricultura.

Cultura de células

Hemácias em placas de Petri: à esquerda mostra infecção por estafi locos e à direita, por estreptococos.

A cultura de células pode ser aplicada tanto a vegetais como a animais. No caso dos vegetais, as células são repro-duzidas em laboratórios para a regeneração de tecidos e ob-tenção de plantas adultas com características predefi nidas ou geneticamente modifi cadas. Quanto aos animais, para se desenvolver vírus para o controle de pragas, por exem-plo, são utilizados tecidos de insetos. A técnica também é aplicada na manipulação de células-tronco, com o objetivo de reproduzir tecidos, ossos, cartilagens, órgãos humanos, etc. A cultura de células animais é largamente empregada para se testar a efi ciência e toxicidade de fármacos.

Engenharia de tecidos

A engenharia de tecidos consiste na produção de te-cidos semissintéticos em laboratório, cujo material é bio-degradável, aos quais são adicionadas células vivas; por exemplo: pele humana utilizada em casos de queimaduras graves, cartilagens de reposição, etc.

Biorremediação

A biorremediação, também conhecida como bio-tecnologia ambiental, consiste em técnicas de utiliza-ção de seres vivos especiais para combater a poluição da água e do solo. Esses seres têm a capacidade de degradar poluentes que, de outra forma, permanece-riam prejudicando o ecossistema por um longo período.

Curiosidades

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iBiossensores

Biossensor é um detector biológico ligado a um transdu-tor que permite detectar e medir substâncias em quantida-des extremamente pequenas. É usado, entre outros casos, para detecção de poluentes na água, verifi cação da taxa de glicose no sangue e monitoramento de pacientes em UTI.

Transdutor: dispositivo com um sensor que per-mite traduzir informações não elétricas (pH, tempera-tura, localização, etc.) em informações elétricas.

Bioinformática

A tecnologia bioinformática utiliza algumas ferramen-tas computacionais bastante conhecidas: algoritmos, tabe-las, gráfi cos, inteligência artifi cial e outras, que ajudam no

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mapeamento de genomas, organizam estruturas proteicas, simulam reações químicas, etc� Sem o auxílio da bioinformáti-ca, provavelmente a biotecnologia não estaria tão avançada�

Exemplo de aplicação da bioinformática: imagem tirada de software que analisa a dinâmica molecular, calculando a velocidade de associação entre uma proteína e determinado substrato�

3. AplIcAçõeS

Os avanços das biotecnologias ocorrem, basicamente, em três áreas: saúde humana, agricultura e gerenciamento ambiental�

Biotecnologia médica

Com uma infinidade de novas técnicas, a biotecnologia médica aperfeiçoa o estudo de sistemas humanos� Assim, desenvolvem-se melhores diagnósticos, agentes terapêuti-cos e meios de prevenção de doenças�

Atualmente, muitos dia gnós ti cos são feitos com grande ve locida de e precisão� Alguns tipos de câncer podem ser de-tectados numa simples co leta de amostras de sangue� Graças ao uso de biossensores, os médicos podem interpretar os re-sultados com bastante antecedência, possibilitando o comba-te a doenças em seus primeiros estágios� O Projeto Genoma permitirá grandes avanços na detecção de doenças genéticas�

Um dos resultados do rápido avanço das novas terapias é o desenvolvimento de produtos naturais� Por exemplo, extraiu-se da planta Digitalis purpurea (conhecida como “dedaleira”) uma substância que está sendo empregada para o tratamento de doenças do coração�

Recentemente, estudiosos começaram a direcionar suas pesquisas a outros ecossistemas, como o mar, onde foram descobertos cicatrizantes, anti-inflamatórios, analgé-sicos� Os pesquisadores já coletaram por volta de 2�400 kg de esponjas para a obtenção de drogas anticâncer� Logica-mente, não se utilizariam sempre as esponjas; elas seriam usadas, em princípio, para que fossem identificados os ge-nes que produzem substâncias anticancerígenas, os quais seriam, então, colocados em organismos que se desenvol-vem em culturas, para originar tais substâncias�

Os princípios ativos da Digitalis purpurea têm aplicação farmacêutica em casos de insuficiência cardíaca�

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Terapia genética brasileira para problemas cardíacos passa em primeiro teste

os primeiros resultados da apli-cação de terapia gênica em

brasileiros com problemas cardíacos considerados terminais mostram que a técnica é “segura” e “viável”, dizem pesquisadores envolvidos no teste� Os corações de dez pacientes trata-dos com as injeções de DNA pare-cem funcionar melhor, bombeando sangue com mais vigor, revelaram médicos ontem em uma conferência�

Um dos coordenadores do teste clínico, o cirurgião Renato Karam Kalil, do Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul, contou à Folha que a intenção é finalizar nas próximas se-manas o tratamento do grupo inicial, totalizando 14 pacientes� “Dependendo

dos resultados, é claro que nossa in-tenção é ampliar o grupo”, diz�

Reflexo de mulher diante de monitor cardíaco nos EUA; terapia genética desenvolvida por brasileiros passa em primeiro teste�

Os dados foram apresentados por Kalil no 55o Congresso Brasileiro

de Genética, que termina hoje em Águas de Lindoia, no interior paulista�

Em geral, antes de ser aprovado para uso rotineiro pelos médicos, um novo procedimento passa por três fases de testes em humanos� A fase 1, por exemplo, tem como principal objetivo mostrar que uma terapia é segura, enquanto a eficácia é avaliada na fase 2 e na fase 3 (com mais pacientes)�

“Podemos dizer que o nosso teste é a fase 1 e a fase 2 juntas, porque estamos avaliando tanto a melhora dos pacientes quanto a segurança”, explica Kalil� Os doentes são reavalia-dos um, três, seis e 12 meses após a aplicação da terapia�

Saiba mais

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A utilização de animais transgênicos na produção de medicamentos pode ser economicamente viável� Seria também uma solução para os problemas enfrentados pe-los países subdesenvolvidos, pois a manutenção de cultu-ras em laboratório é muito cara� Em vez de sintetizar certas proteínas de mamíferos em laboratório, por exemplo, é possível obtê-las em cabras geneticamente modificadas�

A terapia gênica é outra área da biotecnologia que avança rapidamente� Muitos indivíduos nascem com dis-túrbios resultantes de genes não funcionais� O tratamen-to para essas doenças hereditárias se dá pela substituição

desses genes inoperantes por genes funcionais� Talvez você já tenha conhecimento sobre a “deficiência de ade-nosina desaminase” (ADA), mais conhecida como doença do “menino da bolha”, que destrói as células do sistema imunitário� Atualmente, crianças que apresentam essa doença podem ter uma vida relativamente normal, sem a necessidade de isolamento em ambientes assépticos, graças à terapia gênica com injeções específicas� Existem, porém, impedimentos técnicos que dificultam os avan-ços nessa área, pois a prática é muito mais complicada que a teoria�

Oito deles estão há mais de três meses com bons resultados� Para começar, todos estão vivos� Só um precisou ser internado, por causa da diabetes� A capacidade de bombear sangue melhorou, a área do coração onde há circulação sanguínea cres-ceu e o desempenho dos pacientes em testes de esforço físico também está melhor�

O agente ativo da nova terapia é um fragmento de DNA que contém a receita para a produção do VEGF-165, molécula que estimula o crescimen-to de vasos sanguíneos� Isso atenua

a isquemia, a restrição da passagem de sangue ligada a danos em veias e artérias�

Os pacientes tratados são justa-mente pessoas com uma forma ter-minal desse problema no coração, para os quais hoje não existe opção de tratamento� Todos foram ope-rados e receberam injeções direta-mente no coração� O medicamento foi usado na forma de um plasmídeo, um pedaço de DNA em forma de anel� As células do organismo o in-corporam e usam-no como código para produzir o VEGF-165�

Um dos truques empregados pela equipe foi adicionar ao plasmí-deo trechos de DNA que favorecem a produção do VEGF-165 em condi-ções de baixa presença de oxigênio� “Outros testes não levaram isso em conta, o que talvez explique o suces-so irregular com pacientes”, diz Sang Won Han, da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), colega de Kalil�

LOPES, Reinaldo José� Disponível em: <http://www1�folha�uol�com�br/folha/ciencia/

ult306u618336�shtml>� Acesso em: 22 maio 2011�

células-tronco já trazem cura para mais de 45 tipos de doenças

a aplicação terapêutica de células-tronco proporcionará a cura de

inúmeras doenças num futuro pró-ximo� Essas células, portadoras de alta capacidade de regeneração, são estudadas clinicamente para rege-nerar órgãos e formar novos tecidos, além de substituírem o transplante de medula óssea em casos de alguns tipos de câncer� O STF (Supremo Tri-bunal Federal) aprovou no dia 29 de maio de 2008 as pesquisas com cé-lulas-tronco embrionárias no país� Foi rejeitada uma ação direta de incons-titucionalidade contra o 5o artigo da Lei de Biossegurança, que permite a utilização, em pesquisas, dessas célu-las fertilizadas in vitro e não utilizadas� Parte da população animou-se mui-to� Entretanto, muitas são as barreiras que dificultam as pesquisas dessas

células e, principalmente, o seu uso terapêutico� Um levantamento feito em clínicas de fertilização demons-trou que o número de embriões dis-poníveis para pesquisa é muito baixo�

Mas o que poucos sabem é que existem dois tipos de células-tronco: as embrionárias e as adultas� Acredita-se que as células provenientes de embriões têm maior potencial de regeneração em relação às células adultas e, por consequência, mais possibilidade de curar enfermidades� Isso porque elas são pluripotentes, ou seja, podem se transformar em praticamente qual-quer célula do corpo humano� Essa capacidade permite que um embrião se torne um organismo completo�

E o que são células-tronco adul-tas? De acordo com o hematologista Dr� Nelson Tatsui, pesquisador dessas

células há vários anos e diretor da Criogênesis, o primeiro banco de sangue exclusivo para cordão umbi-lical do Brasil, o corpo humano tem outras células-tronco que continuam a existir depois da fase embrioná-ria� “Essas células se concentram em grande quantidade em dois lugares do organismo: na medula óssea e no sangue do cordão umbilical do recém-nascido”, explica o médico�

Esse material é multipotente, ou seja, pode produzir os principais teci-dos do corpo humano, como observa o Dr� Nelson Tatsui� “Existem pesquisas que comprovaram a aplicação prática dessas células na criação de estru-turas nervosas, como os neurônios, além da produção de ossos, cartila-gens, gordura, entre outras estruturas, já obtidas em laboratório”, conta�

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Na USP, Universidade de São Paulo, numa experiên-cia, aplicaram-se células-tronco adultas em pacientes com lesão na medula espinhal, com resultados com-provadamente positivos. Da mesma forma, uma técni-ca de implante dessas células no cérebro de vítimas de acidente vascular cerebral está sendo feita por pesqui-sadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro e do Pró-Cardíaco.

Quando se pensa no tempo estipulado para que os pesquisadores manipulem essas células, é comum as-sociar a promessa de cura a uma possibilidade distante. Mas, considerando-se a Medicina como uma ciência milenar – o diabetes, por exemplo, foi diagnosticado há mais de 3.500 anos –, o prazo de 5 ou 10 anos significa frações de segundos em termos proporcionais.

Células-tronco extraídas de cordão umbilical.

Em vista de aplicações práticas e experimentações da biotecnologia, estima-se que, nos próximos anos, as células-tronco sejam totalmente manipuladas. O Dr. Nel-son Tatsui acredita que o estudo em células adultas não perde importância diante das embrionárias, em razão dos resultados já existentes, por ter um controle maior do que as células embrionárias – seu potencial de rege-neração, de difícil controle, pode provocar tumores – e por não esbarrar em questões éticas. “Essas pesquisas são uma garantia de reserva futura para aplicação te-rapêutica em doenças como mal de Alzheimer, diabe-tes, artrite reumatoide e diversas anemias congênitas”, conclui. Hoje, as células de cordão umbilical já podem ser utilizadas para o tratamento de mais de 45 tipos de doenças. (Veja lista dessas enfermidades a seguir.)

Doenças tratáveis com uso de células do cordão umbilical

Doenças malignas• Leucemia linfoide aguda• Leucemia mieloide aguda• Leucemia mieloide crônica• Leucemia mieloide crônica juvenil• Linfoma de Burkitt• Liposarcoma• Síndrome mielodisplásica• Tumores sólidos (ex.: neuroblastoma ou retinoblas-

toma)• Doença de Hodgkin refratária• Linfoma não Hodgkin

Deficiências medulares• Anemia aplástica• Anemia aplástica idiopática• Síndrome Blackfan-Diamond• Disqueratosis congênita• Anemia de Fanconi• Trombocitopenia amegacariocítica• Síndrome de Kostmann

Hemoglobinopatias• Talassemia (anemia de Cooley)• Anemia falciforme

Doenças metabólicas• Adrenoleucodistrofia• Doença de Batten• Doença de Gunther• Síndrome de Hunter• Síndrome de Hurler• Síndrome de Lesch-Nyhan• Síndrome de Maroteaux-Lamy

Imunodeficiências• Síndrome de Omenn• Deficiência imunitária combinada severa• Disgênese reticular• Displasia tímica• Leucodistrofia celular globoide• Síndrome de Wiskott Aldrich• Síndrome linfoproliferativa ligada ao cromossomo X

Outras doenças• Síndrome de Evans• Osteopetrose• Histiocitose das células de Langerhans

http://www.criogenesis.com.br

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Biotecnologia agrícola

Muitas biotecnologias empregadas em animais e no ambiente também podem ser aplicadas na agricultura, vi-sando a lavouras com maior resistência a doenças e alimen-tos de melhor qualidade nutricional.

Pode-se dizer que a biotecnologia agrícola está atrasada em relação à médica, devido à complexidade genética das plantas e à falta de recursos. Todavia, apesar das dificuldades, os pro-gressos são extraordinários. A engenharia genética agrícola per-mite melhorias no conteúdo nutricional dos alimentos, retardo no amadurecimento dos frutos e maior resistência às doenças, às pestes, ao clima, além de outras defesas a condições adversas.

Aplicações da biotecnologia em outras áreas

A biotecnologia não trabalha apenas com alimentos e indústria farmacêutica, há também pesquisas em

outros campos. Um exemplo é a indústria de tecidos, na qual já existem pesquisas para criar um tipo de algo-dão que já seja colorido naturalmente. Isso aumentaria a resistência das fibras e diminuiria os gastos com o tingi-mento, que também causa impactos ambientais.

Já é possível também produzir plástico utilizando bactérias. Esse tipo de plástico pode ser utilizado em embalagens e outros produtos e é biodegradável, ou seja, ajuda a preservar o meio ambiente.

Há também pesquisas para buscar outras formas de gerar energia. Utilizando materiais como madei-ra, girassol, milho, soja e cana-de-açúcar, os cientistas utilizam a biotecnologia para produzir biocombustí-veis, que não prejudicam o meio ambiente e que se-jam mais baratos.

Disponível em: <http://www.biotecpragalera.org.br/ outras_areas.php>. Acesso em: 22 jul.2011.

Saiba mais

Biotecnologia ambiental

É consenso entre os cientistas que nosso planeta está so-frendo com as agressões humanas. Diante disso, muitos acre-ditam que a biotecnologia seria uma saída para a crise, pois possibilitaria a diminuição da poluição por meio da biorreme-diação, em que agentes naturais atuariam como fatores de “limpeza”. A vantagem seria o custo baixo, por requerer pou-ca energia e ser um método natural e teoricamente eficaz.

A biotecnologia também pode ser utilizada na limpeza e reutilização de combustíveis fósseis. A biomassa de plan-tas para produção de outros tipos de combustíveis renová-veis sequestra gás carbônico, reduzindo sua concentração na atmosfera. Anticorpos monoclonais estão sendo desen-volvidos para detecção desses materiais de maneira rápida e barata em ambientes contaminados.

Biologês

Eugenia: Área da genética que estuda cruzamentos humanos. Pode ser considerada positiva quando usada para aconselhamento genético (que incentiva ações preventivas diante de doenças hereditárias que se ma-nifestam com o tempo) e para evitar “maus casamentos” (entre indivíduos com alta possibilidade de gerarem filhos com problemas hereditários). Contudo, pode ser negativa ao se fazer a proibição de uniões consideradas indesejáveis, como ocorreu na Alemanha nazista.

Biomassa: Conjunto de organismos que po-dem ser aproveitados como fontes de energia.

Sequestro de gás carbônico: Retirada do gás carbônico da atmosfera por qualquer ser vivo que realize mecanismos bioquímicos como a fotossínte-se (vegetais, algas, etc.).

http://www.cib.org.br – Site do Conselho de Informa-ções sobre Biotecnologia – atualizado diariamente.

http://www.biotecpragalera.org.br – Biotecnolo-gia pra galera é um site que aborda o assunto com uma linguagem jovem e com muitas informações e entrevistas interessantes. Nele, você pode fazer perguntas diretamente aos cientistas e solicitar gratuitamente um guia de transgênicos.

http://www.correioweb.com.br/especiais/celulas tronco/oquee.htm – Veja animação do que são as células-tronco embrionárias, para que servem e como são obtidas.

http://www.anbiojovem.org.br – Site oficial das Olimpíadas de Biologia.

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4. Bioética

Mulheres cientistas no Museu da Vida da Fiocruz – Fundação Oswaldo Cruz – Rio de Janeiro. Para a Unesco no Brasil, é preciso fortalecer a cooperação na área da ética na ciência, com base na bioética, em suas bases filosófica, sanitária, jurídica e social.

Pode ser que você nunca tenha ouvido falar em bioé-tica. Essa palavra foi usada pela primeira vez no início da década de 1970. O avanço das biotecnologias permitiu o aparecimento de problemas imprevistos, os quais necessi-tavam de soluções, também inesperadas.

A bioética é o conjunto de pesquisas e esforços pluridisciplinares que visam a solucionar as ques-tões éticas despertadas pelos problemas ligados às biotecnologias. Entre as áreas agrupadas em seu estudo, estão: Psicologia, Biologia, Direito, An-tropologia, Sociologia, Teologia, Filosofia.

No Brasil, a bioética está sensibilizando um grande nú-mero de pessoas. Isso gera uma extensa variedade de pro-postas para buscar o envolvimento do maior número de pessoas nas discussões. O debate sobre o assunto não deve se restringir a gabinetes de especialistas, políticos ou labo-ratórios, mas envolver a sociedade, principalmente escolas e famílias. É necessário um posicionamento de cada indiví-duo sobre o assunto, já que, de maneira direta ou indireta, seremos afetados pelas escolhas feitas hoje.

Japoneses poderão fazer clones híbridos de animais

A lei japonesa sobre a clonagem vai permitir que se-jam realizadas misturas de espécies, incluindo a humana. O governo espera que a lei permita a produção de órgãos através de animais especialmente criados para esse fim. A implantação de células humanas em ovos fertilizados de animais, desde que com finalidades médicas, será per-mitida. Mas, segundo o jornal japonês Daily Yomiuru, a clo-nagem de seres humanos será proibida pelas novas leis.

Disponível em: <http://www.terra.com.br/curiosidades/ciencia/ciencia.htm>. Acesso em: 9 set. 2011.

curiosidades

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Há muitas questões discutidas pela Biologia que en-volvem a bioética. Vamos abordar apenas dois exemplos: biopirataria e clonagem.

Biopirataria

A biopirataria é a exploração ilegal dos recursos biológi-cos de um país por outra nação. A biopirataria se manifesta de duas maneiras: por meio do contrabando de animais e da apropriação ilegal de conhecimentos científicos.

Contrabando de plantas e animais

Um tipo muito comum de biopirataria é o contrabando de plantas e animais. Alguns animais podem ser contraban-deados do seu país de origem para seres vendidos como animais de estimação exóticos em outros países. O Brasil, com sua grande biodiversidade, tem sido vítima desse tipo de crime ambiental. Os biocontrabandistas podem adqui-rir araras, papagaios, macacos, répteis da fauna brasileira e negociar cada espécime por milhares de dólares. Esse ne-gócio lucrativo, porém ilegal e imoral, tem se tornado uma ameaça para muitas espécies de animais da nossa fauna.

Filhotes de arara-azul, espécie ameaçada de extinção, são contrabandeados para fora do Brasil. Muitos deles morrem no trajeto.

Apropriação ilegal de conhecimentos biológicos

Uma outra forma mais sutil de biopirataria é a pesqui-sa científica dos seres vivos de um país com o objetivo de descobrir novos materiais, substâncias ou medicamentos de interesse comercial para outros países.

Imagine a seguinte situação: pesquisadores estrangeiros descobrem um importante medicamento extraído de uma planta nativa da Amazônia. Depois da pesquisa, eles oferecem o remédio para o povo brasileiro por um preço muito alto.

Existem leis que tentam preservar a biodiversidade e o direito de seu país explorar os seus recursos. Infelizmente nem sempre essas leis são cumpridas.

clonagem

Dentro da biotecnologia, a clonagem consiste na pro-dução artificial de indivíduos geneticamente idênticos entre si. A ovelha Dolly foi o caso mais famoso de clona-gem. Dolly ganhou fama por ter sido o primeiro mamífero clonado do mundo. Os cientistas a formaram pela inserção

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do núcleo de uma célula mamária de uma ovelha adulta em um óvulo anucleado de outra ovelha. Esse “óvulo não fecundado” foi implantado no útero de uma “mãe de alu-guel” e se desenvolveu com as mesmas características ge-néticas da célula mamária utilizada.

Veja as imagens que ilustram o processo.

Técnica da clonagem

núcleo

óvulo não fertilizado

óvulo sem núcleo

descarga elétricacélula adulta

núcleo decélula adulta

formação deembrião

A clonagem de Dolly desencadeou uma corrida para a clonagem de outros mamíferos, inclusive do ser humano. Rapidamente, muitos países elaboraram leis proibindo a tentativa de clonagem humana.

O processo de clonagem ainda é cheio de incertezas e riscos. A obtenção de um único clone envolve a morte de centenas de embriões que simplesmente não deram certo.

Isso já seria suficiente para tornar antiético a tentativa de se clonar uma pessoa.

Mas, mesmo que no futuro a técnica de clonagem seja perfeitamente segura, ainda teríamos que responder algu-mas perguntas éticas: Por que clonar um ser humano? Qual seria o objetivo?

Aparentemente, as novas tecnologias, desenvolvidas para melhorar a qualidade de vida, são maravilhosas. Não enxer-gamos, em curto prazo, os problemas que poderiam ser pro-vocados por essas inovações. Além de discutir pouco sobre o assunto, a sociedade não sabe o que realmente acontece nos laboratórios. Deveríamos questionar, por exemplo: é correto aceitar a utilização de seres, mesmo que microscópicos, para a produção de substâncias destinadas a diversos fins?

Com a finalização do Projeto Genoma, a necessidade de pensar a respeito das questões de bioética se acentuou. Muitas são as perguntas em biotecnologia para as quais ainda não há respostas: Qual o melhor tipo de célula-tron-co para ser usada em cada doença degenerativa? Qual a melhor via de introdução dessas células? Por quanto tempo duraram os efeitos benéficos das terapias com células-tron-co? Será necessário e possível repetir os procedimentos de injeção de células-tronco em um mesmo paciente?

Estudar questões que envolvem a bioética e o desen-volvimento de legislação específica é de fundamental im-portância. As discussões devem crescer intensamente na busca por uma melhor qualidade de vida, respeitando-se, porém, a vida humana e a de outros seres. A bioética deve priorizar a proteção do ser humano, e não os interesses de corporações biomédicas. Deve ser uma esperança, e não uma ameaça aos que dela necessitam.

Uma visão bíblica da vida humana

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Frequentemente somos confrontados com temas difíceis em relação à vida e à morte. Os seguintes princípios re-ferem-se à pessoa como um todo (corpo, alma e espírito), um todo indivisível (Gênesis 1:7; 1 Tessalonicenses 5:23).

Vida: nossa dádiva valiosa de Deus• Deus é a Fonte, o Doador e o Mantenedor de toda a vida (Atos 17:25, 28; Jó 33:4; Gênesis 1:30, 2:7; Salmo 36:9; João 1:3, 4).• A vida humana tem valor único, pois os seres humanos, embora decaídos, são criados à imagem de Deus (Gênesis 1:27; Romanos 3:23; 1 João 2:2, 3:2; João 1:29; 1 Pedro 1:18, 19).

Vida: nossa resposta ao dom de Deus• Deus está especialmente preocupado com a proteção do fraco, indefeso e oprimido (Salmo 82:3, 4; Tiago 1:27;

Miqueias 6:8; Atos 20:35; Provérbios 24:11, 12; Lucas 1:52-54).• O amor cristão (agápe) é a valiosa dedicação de nossas vidas para elevar a vida de outros. O amor também

respeita a dignidade pessoal e não tolera a opressão de uma pessoa para apoiar o comportamento abusivo de outra (Mateus 16:21; Filipenses 2:1-11; 1 João 3:16, 4:8-11; Mateus 22:39; João 18:22, 23, 13:34).

Vida: nosso direito e responsabilidade de decidir• Deus dá à humanidade a liberdade de escolha (Deuteronômio 30:19, 20; Gênesis 3;

1 Pedro 2:24; Romanos 3:5, 6, 6:1, 2; Gálatas 5:13).• Deus nos convida individualmente a fazer decisões morais e a buscar nas Escrituras

os princípios bíblicos que fundamentam tais escolhas (João 5:39; Atos 17:11; 1 Pedro 2:9; Romanos 7:13-25). Sv

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| | | | Agora é a sua vez | | | |

1. Detecte um ponto negativo no uso de tecnologias de biorremediação e comente-o�

Resposta pessoal

Os microrganismos usados para combater problemas

de poluição podem provocar desequilíbrio ambiental�

2. Seria a pele sintética uma salvação para as cobaias utili-zadas nos testes dermatológicos?

Resposta pessoal

Na Europa, desde 1989, o uso de cobaias só é

permitido na ausência de outra alternativa viável�

Essa lei já reduziu em 50% a utilização de cobaias�

3. Ao estudar Biologia e outras disciplinas, você acompanha os grandes avanços biotecnológicos� Você julga impor-tante acompanhar esses progressos? Seria importante entender os efeitos positivos e negativos que causarão ao ambiente? Justifique�

Resposta pessoal

4. A organização WWF Brasil e a Eletropaulo lançaram em junho de 2006 a seguinte campanha:

Discuta com a sua turma a frase: “Sei que a Amazônia está desaparecendo� O bom é que não estarei vivo quan-do isso acontecer�” Que argumentos você apresentaria a uma pessoa que pensasse dessa maneira?

Discuta as questões éticas envolvidas nessa frase�

O problema é a falta de envolvimento das pessoas,

como se não vivessem no planeta� Destaque a

posição cristã perante questões de preservação do

ambiente�

5. Pesquise as opiniões de sua comunidade sobre alguns assuntos polêmicos, como os sugeridos a seguir:

a) Aborto: Resposta pessoal

b) Eugenia: Resposta pessoal

c) Eutanásia: Resposta pessoal

d) Doação de órgãos: Resposta pessoal

e) Uso de animais cobaias em experimentos:

Resposta pessoal

f) Clonagem: Resposta pessoal

g) Uso de células-tronco: Resposta pessoal

h) Alimentos transgênicos: Resposta pessoal

i) Outros assuntos que interessem a você e a sua turma:

Resposta pessoal

Perceba que essas questões não são restritas à ciência, pois envolvem a sociedade como um todo (alunos, pro-fissionais, religiosos, etc�)� Além de conceitos biológicos, entram em questão valores pessoais, crenças, direitos hu-manos, que devem ser respeitados�

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6. Leia o texto a seguir e discuta sobre as questões sugeri-das ao final.

Várias questões poderiam ser levantadas sobre esse caso. A seguir estão listados alguns exemplos:

a) A firma de contabilidade poderia solicitar esse teste?

Resposta pessoal

b) Quem deveria ter acesso ao resultado do teste se ela concordasse em fazê-lo?

Resposta pessoal

Estudo de caso: Ângela Ângela é uma contadora pública saudável de 32

anos de idade, casada e sem filhos. Trabalha em uma pequena firma de contabilidade há oito anos. Ela decidiu que gostaria de se mudar para uma cidade próxima, maior, e trabalhar em uma empresa de con-tabilidade também maior.

Há alguns anos, a mãe de Ângela recebeu o diag-nóstico positivo para HD (doença de Huntington, problema genético incurável que se desenvolve na meia-idade e prejudica a capacidade de pensar, pro-voca espasmos e tremores). A mãe de Ângela está em uma clínica de repouso.

As entrevistas de Ângela foram boas e lhe foi oferecida uma excelente posição, que ela aceitou rapidamente. Entretanto, quando Ângela preenchia os papéis exigidos no escritório do departamento de pessoal, ela verificou que deveria assinar um consen-timento para a realização de exames médicos que in-cluem o teste de screening do DNA. Quando Ângela questionou por que deveria fazer o teste, responde-ram-lhe ser uma exigência da companhia.

Screening genético é um exame do DNA que visa a determinar se o indivíduo é ou não portador de um gene de interesse. Geralmente, o objetivo é verificar se a pessoa é portadora ou não de uma doença genética.

Adaptado de: KREUZER, H; MASSEY, A. Engenharia genética e biotecnologia. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2002. p. 316.

c) O emprego de Ângela deveria depender do resultado de seu teste de DNA?

Resposta pessoal

d) Se Ângela tivesse uma irmã, que também poderia ter o gene da HD, o resultado do teste de Ângela deveria ser comunicado a ela?

Resposta pessoal

7. A privacidade genética é um direito de todos. Suponha que sua família esteja participando de uma pesquisa genética e, através de exames, os pesquisadores desco-brem que todos têm o gene de uma doença grave.

a) Qual é o limite entre a privacidade e a sua necessidade de ser informado?

Resposta pessoal

b) Você permitiria que os resultados dessa pesquisa fos-sem publicados em jornais científicos, sem revelar o nome dos envolvidos?

Resposta pessoal

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c) Qual seria sua opinião se, por meio desse estudo, vidas de pessoas desconhecidas pudessem ser salvas?

Resposta pessoal

8. Várias anomalias genéticas podem ser detectadas antes de uma criança nascer. Algumas dessas anomalias po-dem ser revertidas, como a fenilcetonúria; outras sim-plesmente indicam propensão para o desenvolvimento de certas doenças (como o enfisema); e outras não cau-sam nenhuma ameaça ao organismo.

a) Quando uma anormalidade é verdadeiramente uma anomalia?

Resposta pessoal

b) Podemos considerar a “altura” uma anormalidade ge-nética?

Resposta pessoal

c) Será que a eliminação do gene para a “baixa estatura” não selecionaria indivíduos de aparência física atraente?

Resposta pessoal

d) Cada casal tem o direito de tomar decisões relativas ao destino do feto que carrega uma anomalia genética?

Resposta pessoal

9. O que são organismos transgênicos?

São organismos que receberam genes de outros

seres vivos. Por exemplo, já existem bactérias que têm

genes humanos em seu DNA, para a produção de

substâncias de interesse para o homem (a insulina,

por exemplo).

10. Por que os alimentos transgênicos causam tanta polêmica?

Porque ainda não se podem prever os resultados de

seu uso em longo prazo, assim como as consequências

ambientais de sua produção.

11. Faça uma pesquisa sobre a ovelha Dolly, primeiro ma-mífero clonado da história.

Resposta pessoal

http://www.greenpeace.org.br – Site oficial do gru-po preservacionista atuante no combate à depre-dação ambiental.

http://www.wwf.org.br – Site oficial da WWF, organi-zação presente em mais de 100 países, em defesa da preservação sustentável do meio ambiente.

http://www.grude.org.br – Grupo de defesa do meio ambiente.

http://www.sobresites.com/animais – Blog voltado para a defesa dos animais.

http://www.renctas.org.br – Site oficial da Renctas, uma rede nacional de combate ao tráfico de animais.

Se liga na rede

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Rone

| | | | De olho no vestibular | | | |

1. (Unifor-CE) Considere os seguintes processos usados para obtenção de organismos:

I. Substituir o núcleo de um óvulo pelo núcleo de uma célula diploi-de do mesmo animal e implantar esse óvulo no útero do animal para que se desenvolva.

II. Obter estacas de um vegetal e plan-tá-las para que enraízem e formem novas plantas.

III. Semear os grãos de milho para obter novos pés da planta.

Constitui clonagem o que se faz so-mente em:

a) I d) II e IIIb) II e) I, II e IIIc) I e II

2. (Unifesp-SP) Um pesquisador pre-cisa obter células-tronco para ini-ciar experimentos em terapia gêni-ca. Aponte a alternativa que relaciona a justificativa e o proce-dimento corretos para que tal pes-quisador tenha sucesso.

a) Obter células-tronco de embriões em fase de gástrula em vez de obtê-las da blástula, quando ainda não é possível conseguir células tão indiferenciadas.

b) Trabalhar apenas com embriões em vez de organismos adultos, uma vez que em adultos não exis-tem células-tronco.

c) Conseguir células germinativas do ovário de uma fêmea adulta, pois ali elas estão menos diferenciadas do que as células germinativas nos testículos de um macho adulto.

d) Optar pela obtenção das células do cordão umbilical de recém-nascidos em vez de obtê-las da fase de gástrula, já que no cordão a diferenciação é menor e o nú-mero de células maior.

e) Obter células do embrião em fase de blástula, quando a indiferenciação é maior, em vez de obtê-las da gástru-la ou do cordão umbilical, quando as células já estão mais diferenciadas.

3. (UFRGS-RS) Os experimentos com células-tronco fazem parte da rotina de pesquisadores gaúchos. Em um laboratório do Departamento de Genética da UFRGS, em Porto Alegre, cientistas conseguiram de senvolver células sanguíneas a par tir de células indiferenciadas. Em relação à utiliza-ção de células-tronco em pesquisas científicas, é correto afirmar que:

a) uma célula-tronco de adulto é ca-paz de se diferenciar em diferentes tipos celulares, desde que cultiva-da em condições adequadas.

b) durante a produção de células san-guíneas, as células-tronco da medula óssea originam células progressiva-mente mais diferenciadas e com maior capacidade proliferativa.

c) em um experimento de clona-gem, a célula receptora do nú-cleo transplantado é responsável por 50% das características gené-ticas do embrião resultante.

d) no cordão umbilical podem ser en-contradas células totipotentes.

e) as células da gástrula se encontram no estágio final de diferenciação.

4. (UFPel-RS)

Imediatamente após um ovó-cito ser fecundado, começa a se dividir. Quando chega ao está-gio de ter 140 células, surgem as células-tronco. As células-tronco embrionárias são totipotentes (pluripotentes) e podem, teorica-mente, originar todas as outras células do organismo, desde que adequadamente estimuladas. Em humanos adultos, a primeira célu-la-tronco reportada foi a hemato-poiética. As células-tronco foram descobertas em novembro de 1997. Pesquisa e tratamentos nesse campo têm progredido muito, a tal ponto de serem relatados fatos surpreendentes, como o de tais células fazerem regeneração de nervos lesionados, poderem tor-nar-se células musculares esque-léticas cardíacas (na recuperação

de áreas lesadas por infartos), re-canalizando vasos sanguíneos, etc. Os milagres continuam a se desdobrar perante nossos olhos. Em dados mais recentes, foi su-gerida a possibilidade de serem congelados os cordões umbilicais de recém-nascidos, devidamente identificados, para serem utiliza-dos pelo próprio indivíduo, se ne-cessário, durante sua vida.

Com base no texto e em seus conhe-cimentos, responda:

a) Por que os cordões umbilicais foram as estruturas escolhidas para o congelamento e com que finalidade foi realizada sua iden-tificação?

Por serem riquíssimos em células-

tronco. Ao serem congelados,

poderiam ser utilizados pelo próprio

paciente quando necessário, anulando

o risco de rejeição dessas células.

b) Qual a função da primeira célula-

tronco reportada?

A célula hematopoiética tem a função

de originar todas as outras células

sanguíneas.

c) Como é possível uma célula-tronco originar diferentes tipos de células?

Ao entrar em contato com o tecido

original, essa célula receberá estímulos

do próprio tecido (como a secreção

de substâncias químicas) ou de outra

parte do organismo, para realizar sua

diferenciação.