Avaliacao_Ambiental
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PROGRAMA DE APOIO A RETOMADA DO DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL - PROREDES BIRD
RELATRIO DE AVALIAO AMBIENTAL
Arq. Claudia Laydner Fundao Estadual de Proteo Ambiental Porto Alegre, janeiro de 2012
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Lista de Abreviaes AGDI - Agncia Gacha para o Desenvolvimento e a Promoo do Investimento
ANVISA Agencia Nacional de Vigilncia Sanitria
APL Arranjos Produtivos Locais
APP rea de Preservao Permanente
CONAMA Conselho Nacional do Meio ambiente
CONSEMA Conselho estadual de Meio Ambiente
DAER Departamento Autnomo de Estradas de Rodagem
DEFAP - Departamento de Florestas e reas Protegidas
DRH - Departamento de Recursos Hdricos
FEEVALE - Universidade
FEPAM- Fundao Estadual de Proteo Ambiental
FZB - Fundao Zoobotnica
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica
INCRA - Instituto Nacional de Colonizao e Reforma Agrria.
INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial
IPERGS Instituto de Previdncia do Estado do Rio Grande do Sul
LI Licena de Instalao
LO Licena de Operao
LP Licena Prvia
MERCOSUL - Mercado Comum da Amrica Sul
PELTERS- Plano Estratgico de Logstica de Transportes do Estado do Rio Grande do Sul
PGtec - Programa Gacho de Parques Cientficos e Tecnolgicos
PROREDES - Programa de Apoio Retomada do Desenvolvimento do Estado do Rio Grande do Sul
SCT - Secretaria da Cincia, Inovao e Desenvolvimento Tecnolgico
SEAAP - Sistema Estadual Articulado de Avaliao Participativa
SEDUC - Secretaria da Educao
SEINFRA Secretaria de Infraestrutura e Logstica
SEMA - Secretaria de Estado de Meio Ambiente
SIRAM - Projeto Sistema Integrado de Regularizao Ambiental
SISEPRA- Sistema Estadual de Proteo Ambiental
SOP Secretaria de Obras Pblicas, Irrigao e Desenvolvimento Urbano do RS
TI Tecnologias de Informao
TIC - Tecnologias de informao e comunicao
UNISINOS- Universidade do Vale do Rio dos Sinos
UNIVATES Fundao Vale do Taquari de Educao e Desenvolvimento Social
ZEE - Zoneamento Ecolgico-Econmico
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SUMARIO
1. Introduo ........................................................................................................................... 04
2. Descrio do Programa......................................................................................................... 04
3. Caracterizao Socio Ambiental da rea de Interveno do Pograma ..................................... 12
4. Avaliao dos Potenciais Impactos Ambientais DO PROGRAMA............................................... 18
4.1 Tutela e Gesto Ambiental Integrada ...................................................................................... 18
4.2 Promoo do Desenvolvimento da Economia Gacha ............................................................ 18
4.3 RS Tecnpole ............................................................................................................................ 19
4.4 Qualificao, Recuperao e Ampliao da Infraestrutura Fsica e Pedaggica e
Viabilizao da Modernizao Tecnolgica das Escolas Estaduais ................................................ 24
4.5 Transportes Multimodais ......................................................................................................... 25
5. Marco Legal ........................................................................................................................ 28
5.1 Normas Federais ...................................................................................................................... 28
5.2 Normas Estaduais .................................................................................................................... 30
5.3 Licenciamento Ambiental ........................................................................................................ 30
5.4 Polticas de Salvaguardas do BIRD ........................................................................................... 31
6. Marco Institucional e de Gesto ........................................................................................... 32
6.1 Arranjo Institucional da Gesto Ambiental no Estado do Rio Grande do Sul ......................... 32
6.2 Arranjo Institucional para a Gesto Ambiental do Programa .................................................. 35
6.2.1 Fundao estadual de Proteo Ambiental FEPAM .................................................. 36
6.2.2 Secretaria de Cincia Inovao e Desenvolvimento Tecnolgico SCIT ...................... 39
6.2.3 Secretaria da Educao ................................................................................................. 40
6.2.4 Departamento Autnomo de Estradas de Rodagem DAER ....................................... 40
Anexo I - Termo de Referncia para Elaborao de Relatrio Tcnico de Vistoria Ambiental
- RTVA - Licenciamento ambiental de rodovias ......................................................................................... 42
Anexo II - Informaes para Licenciamento de atividades industriais - LP e LI ........................................... 49
Anexo III - Informaes para Licenciamento de atividades industriais LO ............................................... .63
Anexo IV - Documento para Licenciamento Prvio de distritos industriais ................................................ 79
Anexo V - Guia Geral de Condicionantes Ambientais para Atividades de Construo ............................. 83
Anexo VI - Exemplo de Licena Ambiental emitida pela FEPAM...................................................................87
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1. INTRODUO
Este documento objetiva avaliar os potenciais impactos ambientais advindos da
implementao do Programa de Apoio Retomada do Desenvolvimento do Estado do Rio
Grande do Sul - PROREDES BIRD bem como indicar medidas de gesto ambiental, preventivas e
mitigadoras para estes impactos, incluindo indicao das obrigaes legais advindas da
legislao ambiental na implementao das aes do Programa, e as responsabilidades de
implantao das referidas medidas.
A construo do documento partiu da anlise da documentao fornecida pela
SEPLAG referente ao Programa e seus Projetos, de entrevistas com tcnicos das instituies
proponentes, para suprir lacunas que surgiram quanto ao detalhamento de algumas das
atividades a serem implantadas, e tcnicos do rgo ambiental estadual , no sentido de
colher informaes ambientais do Estado e quanto procedimentos que deveriam ser
adotados na implementao dos diversos tipos de atividades propostas pelo Programa, com
interveno direta no ambiente.
2. DESCRIO DO PROGRAMA
O Programa de Apoio Retomada do Desenvolvimento do Estado do Rio Grande do
Sul - PROREDES BIRD tem como finalidade aportar apoio tcnico e financeiro, ao Estado do Rio
Grande do Sul, para a execuo de polticas pblicas ligadas ao aprimoramento da gesto
pblica, ao desenvolvimento do setor privado com inovao tecnolgica, ao aperfeioamento
da educao pblica e melhoria dos transportes estaduais, previstas no Plano Plurianual (PPA
2012-2015).
Os projetos descritos abaixo, agrupados conforme programas do PPA 2012-2015,
recebero financiamento do Banco Mundial para sua execuo. Os projetos que fazem parte
do componente SWAp recebero os recursos aps comprovao de execuo financeira e se
satisfizerem indicadores de desempenho previamente estabelecidos. Os projetos que fazem
parte do componente Assistncia Tcnica (AT) tero desembolso por meio de prestao de
contas tradicional.
2.1 PROGRAMA DE GESTO PATRIMONIAL
2.1.1 Gesto de Ativos do Estado (Swap e AT)
O Estado proprietrio de aproximadamente 18.000 imveis. Atualmente no h um
eficiente controle, racionalizao, fiscalizao e manuteno de imveis quanto sua
utilizao, apresentando, portanto, um elevado nmero de imveis inservveis. Alm dos bens
imveis, o Estado possui aproximadamente 5.000.000 de bens moveis que, em razo da gesto
descentralizada, apresenta fragilidade no controle e falta de uniformidade nos procedimentos
de administrao dos mesmos.
Sendo assim, o projeto prev a implementao de um sistema de TI para o
gerenciamento dos ativos do Estado (integrando os inventrios de ativos mveis e imveis), a
atualizao do inventrio dos ativos imobilirios (identificando possveis usos, cesso de uso,
regularizao perante o Registro de Imveis, regularizao de uso, posse e destinao e
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regularizao contbil) e um programa de qualificao da destinao dos imveis com a
elaborao de uma lista de ativos inservveis.
2.2 GESTO DA PREVIDNCIA DO SERVIDOR ESTADUAL
2.2.1 Qualificao da gesto previdenciria (AT)
O IPERGS atende aproximadamente 300.000 pessoas dos Poderes Executivo, Legislativo
e Judicirio, na rea de previdncia social, em uma estrutura organizacional distribuda em 170
unidades de atendimento que abrangem todas as regies do Rio Grande do Sul. No entanto,
resultado das distintas abordagens em gesto pblica nos diferentes governos, o IPERGS no
acompanhou o avano tecnolgico em algumas reas de sua abrangncia - como na de
aposentadoria, motivo pelo qual ha defasagem nos dados dos beneficirios, que influenciam,
fortemente, nos clculos atuariais previdencirios.
Para tanto, o projeto a ser desenvolvido objetiva qualificar a gesto da previdncia
social do Estado do Rio Grande do Sul, mediante a contratao de assessoria tcnica para
manualizao das normas e procedimentos da Diretoria Administrativo-Financeira do IPERGS e
capacitao dos servidores do IPERGS nos respectivos manuais; e realizao de censo para
mapear e diagnosticar as condies previdencirias do Poder Executivo.
2.3 MODERNIZAO DA GESTO PBLICA
2.3.1 Modernizao de compras governamentais (AT)
Os estados brasileiros esto submetidos a fortes restries oramentrias que,
somadas crescente demanda por mais e melhores servios colocam a necessidade de
qualificao dos gastos pblicos cada vez mais no centro da pauta. A tecnologia esta cada vez
mais presente, oferecendo uma maior gama de solues e alternativas para esse esforo
governamental. Nesse contexto, o Estado do Rio Grande do Sul despende anualmente em
torno de R$ 16 bilhes no grupo Outras Despesas Correntes. Destes, aproximadamente R$ 2,7
bilhes podem ser considerados gerenciveis.
Sendo assim, o projeto prev implantao de dois sistemas: Gesto de Contratos e
Gesto de Compras. O Sistema de Contratos composto pelo Mdulo de Gesto, com
capacidade de armazenar e disponibilizar informaes em tempo real e pelo Mdulo Catlogo
de Bens e Servios. O Sistema de Gerenciamento de Compras, por sua vez, prev mdulos de
gesto de compras, pesquisa de preos de referncia, registro de preos, requisio de
compras e gerenciamento de fornecedores, todos com interface WEB.
2.4 PLANEJAMENTO E GESTO COM PARTICIPAO CIDAD
2.4.1 Sistema Estadual de Participao Popular e Cidad (AT)
O Projeto Sistema Estadual de Participao Popular e Cidad visa promover a
integrao entre as demandas (econmicas e sociais) dos cidados e as decises efetivamente
tomadas pelo governo. Para tanto, pretende desenvolver plataformas virtuais de
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comunicao, entre os cidados e o Estado, contribuindo de forma participativa nas decises
de governo mais importantes.
Assim, o projeto pretende financiar a elaborao de um re-arranjo jurdico-institucional
dos rgos de governo, um plano de comunicao (com a elaborao de mdulos de votao e
consultas multi-canais, por internet e celular, por exemplo), e a capacitao de gestores
pblicos e sociedade civil para aplicao das ferramentas de participao.
2.4.2 Gesto de Investimentos Pblicos (AT)
A promoo de investimentos pblicos - como uma das principais atribuies de
governo - tem como objetivo melhorar o desenvolvimento econmico, o capital humano e a
qualidade de vida da populao. Entretanto, varias questes como a escassez de recursos
financeiros, dificuldades gerenciais, entraves legais e ambientais, intervm e acabam
impedindo que se alcance os resultados desejados. A finalidade deste projeto consiste em
fortalecer o sistema de programao de investimentos pblicos, mediante realizao de
aes que permitam contribuir para otimizao dos recursos.
Para tanto, o projeto objetiva qualificar o processo de gesto dos investimentos
pblicos do Estado Rio Grande do Sul, com a realizao de uma avaliao da atual sistemtica
do processo de investimento pblico e propositura de melhorias no processo de
investimento pblico.
2.5 TUTELA E GESTO AMBIENTAL INTEGRADA
2.5.1 Sistema de Regularizao Ambiental SIRAM (AT)
O Projeto Sistema Integrado de Regularizao Ambiental - SIRAM/RS busca resolver a
falta de estruturao material e humana dos rgos de licenciamento ambiental no Rio Grande
do Sul, cuja situao tem prejudicado a execuo de investimentos econmicos.
Para tanto, o projeto procura integrar, modernizar e otimizar os ambientes de
regularizao ambiental no mbito da administrao pblica estadual, utilizando soluo de
tecnologias de informao e comunicao (TIC) e capacitando os envolvidos. Esta soluo
dever qualificar e tornar pblica a informao ambiental, agilizar o atendimento s
demandas, bem como contemplar a interao com sistemas da Unio e dos Municpios.
2.5.2 Elaborao de Zoneamento Ecolgico-Econmico (AT)
A falta de planejamento territorial por parte do poder pblico tem causado diversos
problemas e assimetrias regionais no desenvolvimento econmico e social. O ZEE prover
subsdios adequados ao planejamento sustentvel do territrio gaucho, evitando que a
ocupao do territrio seja alvo de interesses econmicos e/ou polticos.
O projeto do ZEE tem como objetivo promover a gesto territorial, ambiental e
econmica sendo executado de acordo com o estabelecido no Decreto Federal 4.297 de
10/07/2002. Suas linhas de atuao so: (a) o zoneamento ecolgico-econmico do Rio
Grande do Sul na escala 1:100.000 e (b) o estudo em escala de 1:25000 de espaos territoriais
de especial interesse por suas caractersticas fsico-biolgicas e interesse para fins de
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desenvolvimento de atividades produtivas. J foram identificadas cinco reas de especial
interesse: Bacia do Lago Guaba; rea de influncia da hidrovia So Gonalo/Barra de' Rio'
Grande; Litoral Norte; Bacia do Gravata e Bacia do Rio dos Sinos.
2.5.3 Sistema Estadual de Gesto de Riscos de Desastres (AT)
Segundo dados da Defesa Civil Estadual, no perodo de 2003 a 2009 foram registrados
1.045 desastres por eventos climticos, que atingiram mais de 90% dos municpios gachos. Os
prejuzos totais decorrentes desses desastres atingiram as cifras de R$ 11.028.131.092,89.
Somente no ano de 2011 foram registrados mais de 300 desastres de natureza climtica.
O projeto tem como objetivos instituir o Sistema Estadual de Gesto Integrada de Risco
de Desastres, bem como formular a Poltica Estadual de Gesto Integrada de Risco de
Desastres no Estado do Rio Grande do Sul; desenvolver o Sistema de Monitoramento e Alerta
de Desastres; e implantar a Sala de Situao para a Gesto Integrada de Risco de Desastres. A
expectativa que se possa estabelecer uma nica poltica estadual de aes coordenadas para
gerir os riscos inerentes aos desastres sobre o ambiente, com preocupao social, econmica e
ambiental.
2.6 PROMOO DO DESENVOL VIMENTO DA ECONOMIA GACHA
2.6.1 Fortalecimento dos Arranjos Produtivos Locais APL (SWAp)
O projeto busca promover a cooperao entre empresas e instituies para gerar
externalidades econmicas, inovao, agregao de valor, promoo comercial dos APL e das
suas empresas, como forma de aumentar a riqueza e a renda, atenuando os desequilbrios
regionais, ambientais e sociais, e contribuindo para o desenvolvimento sustentvel e
harmnico do Rio Grande do Sul. Seus objetivos especficos so: (1) apoiar e fortalecer 20 APL,
de forma coordenada, continuada, diferenciada e sistmica; (2) promover a qualificao
tcnica das Entidades Gestoras para fortalecer a Governana dos APL e a capacitao dos seus
respectivos gestores; (3) elaborar 20 PIanos de Desenvolvimento, um para cada APL definindo
seus objetivos estratgicos, aes e metas; (4) elaborar PIanos de Resduos Slidos para os
APL, estimulando as empresas a elaborarem os seus; (5) identificar e disseminar oportunidades
de simbioses industriais com reaproveitamento produtivo de resduos industriais; e (6)
identificar oportunidades de mercados e de novos produtos para diversificar os APL e
aumentar a sua produo.
2.6.2 Fornecimento de Servios de Extenso Produtiva e Inovao (SWAp)
O projeto visa a melhorar o desempenho das empresas atravs de assessoramento,
soluo de problemas, melhora na eficincia e custos e do aumento da interao entre as
instituies ofertantes de servios produtivos e as empresas. Ser executado por ncleos
regionais com base em universidades, atravs de convnio para repasse de recursos para
execuo de aes diretas e termos de cooperao com outras instituies.
Sero implantados 20 ncleos regionais de extensionistas (1 coordenador e 5
extensionistas, alm de pessoal de apoio administrativo e estagirios) para relao direta com
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empresas, abrangendo as 28 regies de COREDES. Cada extensionista atender
aproximadamente 20 empresas no perodo de um ano. O programa durar trs anos e no final
de cada ano os agentes comearo a atender um novo grupo de empresas. Os cinco primeiros
ncleos iniciaro em janeiro de 2012, dez ncleos iniciaro em junho de 2012 e os cinco
ncleos restantes em janeiro de 2013.
Ser feita uma anlise do impacto do programa Extenso Produtiva e Inovao com os
10 ncleos que iniciam em junho de 2012, estudando as 1000 empresas participantes do
programa entre junho de 2012 e junho de 2013, bem como o grupo de controle com o mesmo
nmero de empresas (1000).
Alm da ao direta nas empresas, este projeto subsidiar a formulao de aes para
a oferta de solues para as necessidades identificadas.
2.6.3 Fortalecimento Institucional da AGDI (AT)
O projeto visa a promover o fortalecimento institucional da Agncia Gacha para o
Desenvolvimento e a Promoo do Investimento (AGDI) para implementao de programas
prioritrios para o desenvolvimento econmico do Estado. Sero desenvolvidas aes para: (1)
estruturar e implementar metodologia de gerenciamento de programas, projetos e portfolios
da AGDI e SD-RS; (2) elaborar plano de capacitao profissional para equipe tcnica da AGDI;
(3) apoiar a elaborao de projetos relacionados aos programas prioritrios da AGDI.
2.6.4 Apoio execuo da poltica industrial do Estado
O objetivo do projeto desenvolver estudo complementar para instrumentar a poltica
industrial do Rio Grande do Sul, em formulao, especialmente no que diz respeito
implantao de aes de forma regionalizada, tanto em regies mais desenvolvidas como em
deprimidas, a partir de anlises por COREDE e Municpios, tendo em vista as aptides
socioeconmicas regionais.
2.7 RS TECNPOLE
2.7.1 Apoio aos Plos e Parques Tecnolgicos (SWAp)
Este projeto busca incentivar o desenvolvimento da cincia e a promoo da inovao
e da tecnologia em todas as regies do Rio Grande do Sul. Seus objetivos especficos so (1)
promover a integrao entre universidades, centros de pesquisa e o setor produtivo, em nvel
regional, por meio da publicao de editais especficos para apoio ao desenvolvimento de
projetos definidos no mbito dos Polos de Inovao Tecnolgica nas regies dos Conselhos de
Desenvolvimento Regionais (COREDE); e (2) promover a consolidao de Parques
Tecnolgicos, estimulando a criao e a atrao de novas empresas nacionais e internacionais
de base tecnolgica e complementando a cadeia produtiva regional.
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2.7.2 Apoio s Redes de Inovao e Tecnologia (AT)
O projeto busca aumentar a interao entre universidades, instituies de cincia e
tecnologia e empresas, por meio do compartilhamento de pesquisas visando alianas
estratgicas e acordos de transferncias tecnolgicas. O projeto prev apoio para o
fortalecimento de trs redes de inovao e tecnologia: a Rede Riosul, a Rede de Parques
Tecnolgicos e a Rede Petro.
2.8 QUALIFICAO, RECUPEO E AMPLIAO DA INFRAESTRUTURA FSICA E PEDAGGICA E VIABILIZAO DA MODERNIZAO TECNOLGICA DAS ESCOLAS ESTADUAIS
2.8.1 Qualificao do Espao Escolar (SWAp)
Ao longo dos ltimos anos, a rede de ensino pblico estadual no recebeu os recursos
necessrios para a manuteno do ambiente fsico escolar e para realizar investimentos em
novos espaos pedaggicos, de lazer e culturais. Em funo disso, o Estado conta hoje com
uma rede com infraestrutura que no adequada s necessidades e a um padro mnimo que
possibilite uma educao com qualidade social.
O Projeto de Qualificao do Espao Escolar pretende recuperar e ampliar a
infraestrutura fsica de escolas estaduais, buscando garantir um ambiente qualificado s
atividades pedaggicas. Inicialmente, foram identificadas 65 obras a serem realizadas com
recursos do financiamento. Ao longo do projeto, outras obras sero identificadas, com base no
que for detalhado no Plano de Necessidades de Obras, um levantamento em realizao pela
Secretaria da Educao.
2.8.2 Modernizao Tecnolgica (SWAp)
A Secretaria da Educao pretende generalizar o uso das Tecnologias de Informao e
Comunicao (TIC) no processo de ensino-aprendizagem. Para tal, com o financiamento do
Banco Mundial, a SEDUC pretende:
(l) Ampliar e realizar a manuteno de laboratrios de Informtica: esta ao envolve a
aquisio de computadores e a adequao de infraestrutura lgica nos laboratrios. Sero
priorizadas escolas que no possuem laboratrios de informtica, escolas que possuem
quantidade insuficiente de computadores e escolas em que os equipamentos esto obsoletos.
(2) Projeto Provncia de So Pedro: concebido para ser a experincia-piloto de um
computador por aluno, uma possvel poltica pblica para toda a Rede Estadual de Educao.
Atender, inicialmente, escolas de ensino fundamental da regio de fronteira com o Uruguai e
parcialmente com a Argentina e algumas escolas localizadas nos "Territrios da Paz"1,
priorizando zonas urbanas da grande Porto Alegre. O financiamento do Banco Mundial ser
utilizado para aquisio de servidores e adequao de infraestrutura lgica nas escolas.
1 Territrios da paz a expresso usada para uma das linhas de ao dos projetos vinculados ao PRONASCI -
Programa Nacional de Segurana Pblica com Cidadania, do Ministrio da Justia, que visa articular polticas de segurana com aes sociais, priorizando a preveno de aes que originam a violncia social. So considerados Territrios da Paz zonas urbanas das seguintes cidades gachas: Alvorada, Canoas, Guaba e So Leopoldo.
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2.8.3 Sistema Estadual Articulado de Avaliao Participativa (SWAp)
O Rio Grande do Sul vem perdendo posies no ndice de Desenvolvimento da
Educao Bsica (IDEB). Entre 2005 e 2009, no caso do ensino fundamental, passou-se da 6a
para a 9a posio entre os alunos da 4a srie/5 ano e da 4a para a 9a posio entre os alunos
da 8a srie/9 ano. No que se refere ao ensino mdio, em 2005, o Rio Grande do Sul ocupava a
2a posio e, em 2009, caiu para a 4a posio.
Para melhorar esse desempenho, a SEDUC entende que fundamental investigar o
contexto social, institucional e cultural onde os alunos, referncias nas combinaes de provas
padronizadas e taxas de aprovao nas escolas, esto inseridos. Para tal, a SEDUC decidiu
montar o Sistema Estadual Articulado de Avaliao Participativa (SEAAP-RS). O SEAAP far o
diagnostico qualitativo e quantitativo da rede estadual de ensino, envolvendo os processos
institucionais e individuais de desempenho, tanto dos alunos quanto do magistrio, avaliados
anualmente.
O financiamento do BIRD apoiar parte da execuo do SEAAP, principalmente no que
se refere avaliao de dados gerados por meio do Sistema e capacitao de professores para
seu uso.
2.8.4 Fortalecimento Institucional da SEDUC (AT)
2.8.4.1 Anlise de Impacto do Programa Mais Educao na Rede Pblica Estadual
O Programa Mais Educao, institudo em 2007, pelo governo federal, constitui-se em
uma estratgia para induzir a ampliao da jornada escolar e a organizao curricular,
aumentando a oferta educativa nas escolas pblicas por meio de atividades optativas no
contraturno escolar. O pblico alvo do Programa Mais Educao so crianas, adolescentes e
jovens da rede pblica de ensino bsico, prioritariamente, alunos em vulnerabilidade social e
escolas com baixo IDEB.
O Programa Mais Educao vem sendo desenvolvido desde 2008 pela SEDUC. O
financiamento do Banco Mundial propiciar uma avaliao do impacto desse programa na
rede pblica estadual, buscando identificar o quanta essa ao contribui para a melhoria do
desempenho escolar e para a permanncia dos alunos na escola. A metodologia desenvolvida
poder ser compartilhada com outros Estados e Municpios que tambm participam do
Programa.
2.8.4.2 Projeto Gerenciando RH
O Departamento de Recursos Humanos (DRH), da Secretaria da Educao, atende 2.554
escolas da rede pblica estadual e gerencia um quadro funcional de 100 mil professores e
funcionrios de escolas, o que exige um diagnstico claro e preciso da realidade para posterior
tomada de decises frente a uma demanda grandiosa, que possui uma sistemtica diria de
nomeaes, contrataes, admisses e posses, convocaes, remoes, substituies,
dispensas, frias, aposentadoria, exoneraes, licenas e demais aes que envolvem
gerenciamento de pessoal.
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O financiamento do Banco Mundial apoiara a realizao de um diagnstico da situao
atual de gerenciamento de recursos humanos na SEDUC, propor novos fluxos e indicar pr-
requisitos para o desenvolvimento de um sistema que permita a visualizao global dos
recursos humanos disponveis, de modo a atender demandas com a presteza necessria para a
tomada de decises rpidas e adequadas.
2.9 TRANSPORTES MULTIMODAIS
2.9.1 Manuteno e melhoramentos de rodovias pavimentadas (SWAp)
O projeto apoiar o Programa Estadual de Manuteno de Estradas por meio da
mensurao de desempenho baseada em reabilitao e contratos de manuteno (CREMA). A
rede de estradas a ser gerida atravs de contratos CREMA ainda no foi determinada, mas
estima-se que o financiamento poderia reabilitar e manter at 1.680 km de rede rodoviria,
nos prximos 5 anos.
2.9.2 Estrutura administrativa e de pessoal do DAER
Sero reconhecidas como elegveis as despesas de pessoal tcnico e da estrutura
administrativa do DAER.
2.9.3 Fortalecimento institucional do DAER
O projeto prev contratar consultoria com vistas definio, elaborao e
implementao de um programa de gesto estratgica para o Departamento Autnomo de
Estradas de Rodagem (DAER), abrangendo planejamento estratgico e plano gesto de
recursos humanos, criando os documentos e sistemas necessrios para o diagnstico e a
implementao de polticas, prticas, metodologias e processos de trabalho voltados
obteno de resultados.
Tambm a ao pretende modernizar a rede de aquisies de software e hardware da
autarquia, bem como capacitar e treinar seus tcnicos. Ser contratada uma consultoria para
apoiar o gerenciamento das aes includas no SWAp.
2.10. GESTO DAS POLITICAS PUBLICAS DE INFRAESTRUTURA E LOGISTICA
2.10.1 Contratao do Plano Estratgico de Logstica de Transportes do Estado do Rio Grande
do Sul (PELTERS)
O projeto apoiar o desenvolvimento de um novo plano de logstica e transporte para o
estado, para antecipar a demanda futura de infraestrutura de mdio e longo prazo. Sero
includos neste estudo os cinco modais de transporte: rodovirio, ferrovirio, hidrovirio,
dutovirio e aerovirio.
O PELTERS tem como objetivos: (1) ser um instrumento balizador nas decises de
investimento no setor de transportes; (2) ser um instrumento tcnico de longo prazo para
ajudar o Governo do Estado nas suas aes de adequao e modernizao do sistema de
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transportes do estado; e (3) ser o norteador das polticas e investimentos pblicos e privados
que favorecem a expanso e o surgimento de novos negcios.
3. CARACTERIZAO SOCIO AMBIENTAL DA REA DE INTERVENO DO PROGRAMA
Como foi visto acima o Programa PROREDES BIRD, tem como rea de atuao todo o
estado do Rio Grande do sul, tendo algumas aes com intervenes pontuais
A caracterizao abaixo apresentada foi extrada da edio eletrnica do Atlas
Socioeconmico do Rio Grande do Sul, disponvel no site da Secretaria do Planejamento,
Gesto e Participao Cidad do Estado do Rio Grande do Sul, sendo que alguns dados foram
atualizados, sendo indicadas as fontes.
O Rio Grande do Sul est localizado no extremo meridional do Brasil, apresentando
uma populao de 10.582.887 habitantes, aproximadamente 6% do total da populao
brasileira, e uma rea de 281.748,5 km2*, que corresponde a 3,32% do territrio brasileiro.
Apresenta um quadro diferenciado quanto aos indicadores sociais, no comparativo com
os demais estados da federao, destacando-se pela mortalidade infantil inferior a 13 bitos
por mil habitantes, uma das maiores expectativas de vida - superior a 74 anos - e uma taxa de
alfabetizao superior a 92%. Estes dados colocam o Estado em um patamar privilegiado em
termos de qualidade de vida no pas.
A sua produo econmica tambm se destaca, com cerca de 6% do Produto Interno
Bruto nacional, colocando o Estado em 4 lugar, e com um PIB per capita, prximo a 19 mil
reais.
Possui uma grande diversidade cultural e de paisagens. Em sua formao tnica
destaca-se a presena de descendentes de povos indgenas, negros e europeus. O relevo
apresenta altitudes que variam at 1.398 m, o clima subtropical caracteriza-se pelas baixas
temperaturas e a vegetao diversificada com importantes reas remanescentes da Mata
Atlntica e a existncia de campos, que caracterizam a Campanha Gacha e as terras altas do
Planalto Meridional.
O Rio Grande do Sul apresenta um sistema de transportes diversificado resultado das
condies naturais e da histria econmica e cultural do Estado. Entretanto, a exemplo do
Brasil, possui uma matriz de transportes baseada no transporte rodovirio. Considerando a
relao do volume de cargas transportadas pelas distncias, as rodovias so responsveis por
85,3% do total transportado, quantidade bem superior a brasileira que de 68,6%.
A movimentao de passageiros e cargas faz-se predominantemente por rodovias, que
interligam as vrias regies do Estado, bem como aos outros estados brasileiros e aos pases
do MERCOSUL. Devido sua localizao estratgica, passa pelo Estado boa parte das
transaes comerciais entre o Brasil e o bloco de pases do MERCOSUL, principalmente a
Argentina. Com isso, rodovias como a BR 101 e BR 290, entre outras, enfrentam um trfego
pesado de cargas movimentadas entre estes dois pases.
A tradio exportadora de grande parte da agricultura e indstria gachas tambm
contribuiu para definir a conformao da rede das principais estradas pavimentadas, ligando
vrios pontos do Estado capital e ao porto de Rio Grande.
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RODOVIAS
O sistema rodovirio responsvel pela maior parte da carga transportada e pela
quase totalidade do transporte de passageiros. O Estado possui 153.960 km de rodovias, sob
jurisdio federal estadual ou municipal.
A malha federal estrutura a rede de transporte com rodovias longitudinais, diagonais,
transversais e de ligao. A rede estadual articula-se com a federal, sendo mais densa nas
regies norte e nordeste do Estado, influenciada pela maior ocupao destas regies.
A malha rodoviria pavimentada do Estado de 12.608 km, sendo que destes, 6.593 km
correspondem a rodovias estaduais, 5.316 km a federais e 699 km so municipais. Possui
tambm 141.352 km de estradas no pavimentadas, em sua maior parte, municipais (136.556
km).
Caractersticas das Rodovias no Rio Grande do Sul - 2004
BIOMAS
Os biomas so classificados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica como
conjunto de vida (vegetal e animal) constitudo pelo agrupamento de tipos de vegetao
contguos e identificveis em escala regional, com condies geoclimticas similares e histria
compartilhada de mudanas, o que resulta em uma diversidade biolgica prpria.
Pelo Mapa dos Biomas do Brasil, elaborado pelo IBGE e pelo Ministrio do Meio
Ambiente, o pas possui 5 grandes biomas: Amaznia, Pantanal, Cerrado, Caatinga, Mata
Atlntica e Pampa.
O bioma de maior extenso o da Amaznia que abrange 49,29% do territrio
brasileiro e uma rea de 4.196.943 km. O menor bioma o do Pantanal com uma rea de
150.355 km ou 1,76% do territrio.
* O Rio Grande do Sul possui dois biomas: o do Pampa e o da Mata Atlntica. O Bioma
Mata Atlntica, abrange 48% do territrio do RS com uma rea de 135 377,12 km e ocupa
parte da rea norte e nordeste do Estado , estendendo-se para o sul pelo poro leste , sendo
definido pela vegetao florestal predominante e relevo diversificado. O Bioma Pampa, possui
uma rea de 146 371,42 km, correspondendo a 52 % do territrio do Estado. Este Bioma se
define por um conjunto de vegetao de campo em relevo de plancie.
*Fonte: FEPAM - baseado em mapa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica
(IBGE) que delimita as formaes florestais e ecossistemas associados passveis de aplicao
da Lei Federal 11428/2006 que dispe sobre a utilizao e proteo da vegetao nativa do
Bioma Mata Atlntica.
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14
MACROZONEAMENTO AMBIENTAL
O mapa do Macrozoneamento ambiental do Rio Grande do Sul foi elaborado com o
objetivo de expressar os principais padres de uso e ocupao do solo, de cobertura vegetal e
de relevo. Foram utilizados como base de informaes o Mosaico de Imagens do Rio Grande
do Sul (Bandas 3, 4 e 5), uma composio de imagens do Satlite NOAA de novembro e
dezembro de 1999 e fevereiro de 2000 com informaes de mximo ndice mensal de
vegetao; o mapa geomorfolgico do Projeto RADAMBRASIL e o Mapa Altimtrico do Rio
Grande do Sul. O cruzamento resultou na definio de 5 macrozonas.
1. Planalto: constitudo predominantemente de reas de campos limpos e pastagens; campos
subarbustivos; florestas de encosta; florestas do Alto Uruguai; zona agrcola de uso intensivo
de vero e inverno e zona agrcola de uso intensivo de vero.
2. Cuesta do Haedo: constitudo predominantemente de reas de campos limpos e pastagens;
campos subarbustivos e zona agrcola de uso intensivo de vero.
3. Depresso Central: constitudo predominantemente de reas de campos limpos e
pastagens; zona agrcola de uso intensivo de vero e zona agrcola de culturas diversificadas.
4. Escudo Sul-Rio-grandense: reas de campos subarbustivos e de campos mistos com
ocorrncia de matas-galerias e de encostas.
5. Plancie Costeira: reas de depsitos arenosos e cordes de dunas; lagoas e lagunas; zona
agrcola de uso intensivo de vero e zona agrcola de culturas diversificadas.
BACIAS E SUB-BACIAS HIDROGRFICAS
O territrio do RS formado por 3 grandes bacias hidrogrficas: a Bacia do Uruguai, a
qual faz parte da Bacia do Rio da Prata e abrange cerca de 57% da rea total do Estado; a bacia
do Guaba com 30% do total e a Bacia Litornea com 13% do total.
O uso do solo da primeira est vinculado principalmente s atividades agropecurias e
agroindustriais.
A segunda apresenta reas de grande concentrao industrial e urbana, sendo a mais
densamente povoada do Estado, alm de sediar atividades diversificadas incluindo indstria,
agropecuria e agroindstria, entre outras.
A terceira apresenta usos do solo predominantemente vinculados s atividades
agropecurias, agroindustriais e industriais.
No Rio Grande do Sul a gesto dos recursos hdricos vem alcanando importantes
avanos com a instalao dos Comits de Gerenciamento de Bacias Hidrogrficas cujo trabalho
visa definir instrumentos de planejamento e gesto dos recursos hdricos, promovendo a sua
recuperao e conservao.
O Estado conta com 24 Comits instalados e operantes e 1 com comisso provisrias.
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Comits de bacias hidrogrficas
Comits Instalados Comisses Provisrias Gravata Mampituba Alto Jacu Apua-Inhandava Baixo Jacu Butu - Icamaqu Cai Camaqu Ibicui Iju Lago Guaba Lagoa Mirim e Canal So Gonalo Litoral Mdio Negro Pardo Passo Fundo Piratinim Quarai Santa Maria Sinos Taquari-Antas Tramanda Turvo-Santa Rosa-Santo Cristo Vacaca-Vacaca-Mirim Fonte: site SEMA
PROBLEMAS AMBIENTAIS
Muitos so os problemas ambientais no Rio Grande do Sul, resultantes na sua maioria,
das formas de apropriao e uso que a sociedade faz dos chamados recursos naturais. Alguns
desses problemas so facilmente identificveis por abranger grandes extenses territoriais ou
por influrem diretamente nas condies de qualidade de vida de um grande nmero de
habitantes em diferentes locais do Estado. O reconhecimento de sua ocorrncia fundamental
para a definio de aes e polticas pblicas e para o envolvimento maior da sociedade civil.
No mesmo sentido, a identificao destes fenmenos utilizando a unidade territorial da
bacia hidrogrfica auxilia na compreenso da dinmica ambiental a que estes esto
diretamente relacionados.
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PRINCIPAIS PROBLEMAS AMBIENTAIS POR BACIA HIDROGFIA
Fonte: DDRU/SCP
Unidades de conservao
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Segundo levantamento realizado em 2009 o Estado conta com um total de 106
unidades de conservao entre as categorias de proteo integral e de uso sustentvel .
Destas, 38 so Federais, 23 estaduais e 45 municipais.
Fonte: Unidade de Conservao - FEPAM, DEFAP,FZB,IBAMA e Prefeituras Municipais -
2009
MATA ATLNTICA E REAS INDGENAS
De acordo com o Inventrio Florestal Contnuo do Rio Grande do Sul realizado em 2001,
pela Universidade Federal de Santa Maria, houve um grande aumento das reas florestadas no
Estado, resultado principalmente do abandono de reas rurais, maior rigor na aplicao da
legislao ambiental e avano da educao ambiental de modo geral.
Dos 17,5% de florestas nativas remanescentes no Estado, 13,5% so de florestas
naturais em estgio avanado e mdio de regenerao e 4,0% so de florestas naturais em
estgio inicial de regenerao. Em 2012 est revisto a realizao de um novo inventario
florestal do Estado.
Em 1992 a UNESCO declarou as reas remanescentes de Mata Atlntica, que abrangem
cerca de 29.000.000ha do territrio nacional e 434.193ha no territrio estadual, como Reserva
da Biosfera, reconhecendo a situao desta floresta tropical como a mais ameaada do
planeta.
O Estado conta ainda com reas de reservas indgenas, as quais tambm contribuem
para a preservao de importantes ecossistemas. Ao todo so 21 reas criadas e delimitadas,
ocupando cerca de 90.032ha que abrigam aproximadamente 12.033 habitantes dos grupos
indgenas Mby Guarani e Kaingang. Outras 6 reas esto em processo de estudo e
delimitao pelo INCRA.
Evoluo da cobertura florestal
Fonte: FEPAM
reas e populao no RS por grupos indgenas
Fonte: FUNAI
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4. AVALIAO DOS POTENCIAIS IMPACTOS AMBIENTAIS DO PROGRAMA
Dos 10 Programas que fazem parte do PROREDES BIRD, apenas em 5 foram
identificados, potenciais impactos ambientais diretos, so eles: (i) TUTELA E GESTO
AMBIENTAL INTEGRADA, (ii) PROMOO DO DESENVOL VIMENTO DA ECONOMIA GACHA,
(iii) RS TECNPOLE, (iv) QUALIFICAO, RECUPEO E AMPLIAO DA INFRAESTRUTURA
FSICA E PEDAGGICA E VIABILIZAO DA MODERNIZAO TECNOLGICA DAS ESCOLAS
ESTADUAIS, e (v) TRANSPORTES MULTIMODAIS.
4.1 TUTELA E GESTO AMBIENTAL INTEGRADA
Neste programa, os potencias impactos identificados so positivos.
Zoneamento Ecolgico Econmico
A elaborao e implementao de um ZEE, construdo a partir de um diagnstico
ambiental integrado, passa a indicar alternativas de ordenamento territorial onde sejam
contempladas as vocaes de cada sistema ambiental respeitando suas limitaes e indicando
usos adequados das suas potencialidades naturais.
O ZEE utilizado como base para subsidiar a formulao de polticas territoriais
orientando os diversos nveis decisrios na adoo de polticas convergentes com as diretrizes
de planejamento estratgico, passa a ser um instrumento para solues de proteo
ambiental que considerem a melhoria das condies de vida da populao e a reduo dos
riscos de perda de capital natural. O ZEE deve buscar a sustentabilidade dos recursos naturais,
permitindo a sua utilizao sem exausto.
O ZEE um dos instrumentos da Poltica Nacional de Meio Ambiente, que deve orientar
as decises quanto ao licenciamento ambiental, passando a ser etapa obrigatria na
implementao de atividades capazes de causar danos ambientais.
Gesto de Riscos de desastres
O Projeto busca uma melhor capacitao do Estado no atendimento situaes de
riscos e desastres naturais, com a articulao entres as instituies a fim, a mobilizao de
recursos humanos, materiais e equipamentos.
Neste sentido a possibilidade de reduzir as perdas humanas, de infraestrutura, de
ecossistemas naturais, e econmicas, advindas destes desastres um potencial impacto
positivo.
A capacitao do Estado deve pautar tambm, alm das aes para responder aos
desastres, de forma gil e eficiente, aes para implantar um sistema de gesto para reduzir
riscos existentes, e evitar futuros riscos.
4.2 PROMOO DO DESENVOLVIMENTO DA ECONOMIA GACHA
Neste Programa tambm os potenciais impactos identificados so positivos a partir das
aes previstas no Projeto de Fortalecimento dos Arranjos Produtivos Locais APLs, atravs de
seus componentes : (1)Planos de Resduos Slidos para os APL, estimulando as empresas a
elaborarem os seus; e (2) identificar e disseminar oportunidades de simbioses industriais com
reaproveitamento.
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Os resduos industriais constituem um grave problema ambiental e o seu adequado
gerenciamento, pode minimizar drasticamente estes problemas.
Se por um lado a elaborao e implementao de planos de gesto de resduos para
diferentes segmentos industriais, pode ajudar as empresas a minimizar seus potenciais
impactos ambientais, a implantao de um sistema de simbiose industrial referente a
transformao de um resduo, de uma determinada empresa, em insumo para outra, pode
trazer ganhos financeiros.
Neste sentido um plano de gesto de resduos deve basear-se em aes preventivas
preferencialmente s aes corretivas, deve ter uma abordagem multidisciplinar,
considerando que os problemas ambientais e suas solues esto determinados no apenas
por fatores tecnolgicos, mas tambm por questes econmicas, fsicas, sociais, culturais e
polticas. Atendendo as normas legais deve utilizar o princpio da responsabilidade objetiva, na
qual o gerador do resduo o co-responsvel pelo seu correto tratamento e descarte
(individual ou coletivo), mesmo aps sua sada da indstria onde gerado.
Os Planos devem ter como objetivo indicar mecanismos e procedimentos para (1)
minimizar a produo de resduos,(2) reaproveitamento e reciclagem ;(3) coleta, tratamento,
armazenamento e transporte adequados;(4)definio da destinao adequada a ser dada a
cada tipo de resduo.
Em outro projeto deste Programa o Projeto de Fornecimento de Servios de Extenso
Produtiva e Inovao, que prev a implantao de 20 ncleos regionais de extensionistas ,
em parceria com Universidades , para assessorar empresas com vistas a um melhor
desempenho e soluo de problemas; tambm podemos identificar um potencial impacto
ambiental positivo.
No entanto, para que isto ocorra, necessrio que faa parte do escopo de trabalho
dos ncleos de extensionistas , e que os mesmos estejam capacitados para: a identificao
e avaliao dos problemas de gesto ambiental das empresas visitadas , bem como o
assessoramento quanto ao encaminhamento de solues dos problemas ambientais
levantados.
4.3 RS TECNPOLE
Este programa composto por dois componentes (a) Apoio aos Plos e Parques
Tecnolgicos e (b) Apoio Redes de Inovao e Tecnologia. No primeiro cujo objetivo
compartilhar pesquisas entre universidades e empresas, visando alianas estratgicas e
acordos de transferncias tecnolgicas, no foram observados potenciais impactos ambientais
diretos.
Por outro lado no componente Apoio aos Plos e Parques Tecnolgicos podemos
identificar potenciais impactos ambientais diretos.
Este componente prev o apoio 14 Parques e Plos Tecnolgicos, localizados em
diversas regies do Estado envolvendo a gerao de um fluxo contnuo de transferncia de
conhecimento e tecnologia entre a Universidade, Empresas, Estado e Sociedade, e aes de
implantao e/ou ampliao de estrutura fsica , como implantao de laboratrios,
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instalao de espaos para incubao de empresas, e implantao de infraestrutura bsica
para abrigar condomnio de empresas.
Os parques j previstos no edital 01/2011 da SCT para receber apoio so :
PARQUE/ Instituio de ensino ao qual esta vinculado
PROJETO/Objetivo
Parque Cientfico e Tecnolgico do Vale do Taquari -TECNOVATES
UNIVATES
Implantao de Infraestrutura Fsica para Instalao do Parque Cientfico e Tecnolgico do Vale do Taquai. Objetivo: Promover o desenvolvimento cientfico e tecnolgico do Vale do Taquari e regies adjacentes, atuando na rea de inovao tecnolgica e na qualificao das empresas do setor de alimentos e de cuidados com o meio-ambiente
Parque Cientfico E Tecnolgico Regional da Universidade de Santa Cruz Do Sul TECNOUNISC
Universidade de Santa Cruz
2 Etapa de Implantao do TecnoUnisc - Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Empresas Tecnologicamente Inovadoras. Objetivo: Promover o desenvolvimento tecnolgico em sua rea de abrangncia regional, proporcionando um ambiente favorvel ao desenvolvimento de empresas de base tecnolgica nas reas de Oleoqumica e Biotecnologia, Tecnologia Ambiental e Tecnologia de Informao e e Comunicao e incentivando o empreendedorismo e a inovao, atravs da gerao de um fluxo contnuo de transferncia de conhecimento e tecnologia entre a Universidade, Empresas, Estado e Sociedade
Associao de Desenvolvimento Tecnolgico do Vale VALETEC
Universidade FEEVALE
Esturturao e Diversificao Produtiva Regional - Condomnio Empresarial e Laboratrio de Desenvolvimento de Novos Produtos - Estrutura Fsica para P&D&I. Objetivo: Viabilizar a permanncia de empresas ps-incubadas junto a Unidade do Parque atravs da construo de um Condomnio Empresarial com foco em Empresas de Base Tecnolgica e a instalao de um Laboratrio de Desenvolvimento de Novos Produtos (LDNP), incrementando as atividades de P&D&I na regio.
Parque Cientfico e Tecnolgico do Planalto Mdio
Universidade de Passo Fundo
Habitat de Inovao e Transferncia Tecnolgica do Parque Cientfico e Tecnolgico do Planalto Mdio. Objetivo: Consolidar o habitat de inovao e transferncia tecnolgica do Parque por meio da instalao de espaos para incubao, do Ncleo de Inovao e Transferncia Tecnolgica (NIT), da primeira empresa ncora e da rea administrativa do empreendimento.
Parque Cientfico e Tecnolgico do Mar
FURG Universidade Federal do Rio Grande
Implantao do Parque Cientfico e Tecnolgico do Mar. Objetivo: Desenvolver e potencializar as empresas da regio, por meio da construo de pontes entre a indstria, a tecnologia, a informao,os recursos fsicos e finaceiros ea capacitao tcnica e estratgica das empresas com foco no Mar, criando condies locais para o desenvolvimento econmico, social e tecnolgico sustentvel, criando um sistema de acumulao de conhecimento para gerao de spin-offs e de uma "teia" de apoios e parcerias.
Parque Cientfico e Tecnolgico da Pontifcia Universidade Catlica do Rio Grande Do Sul TECNOPUC
PUCRS- Pontifcia Universidade Catlica do RS
Condomnio de Empresas INOVAPUC. Objetivo: implantar a infraestrutura bsica para abrigar Condomnio de Empresas INOVAPUC, integrante do Ciclo de Formao de Empresas - REDE INOVAPUC; Completar e robustecer o Ciclo de Formao de Empresas junto Rede INOVAPUC e ao TECNOPUC, preenchendo importante lacuna com a implantao do Condominio INOVAPUC.
Parque Cientfico e Tecnolgico da UFRGS
Universidade Federal do Rio
Estruturao do Parque Cientfico e Tecnolgico da UFRGS por meio da Implantao de Infraestrutura Laboratorial Multiusuria para Empresas de Base Tecnolgica. Objetivo: Promover a estruturao do Parque Cientfico e
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Grande do Sul Tecnolgico da UFRGS por meio da Implantao de infraestrutura laboratorial multiusuria para empresas de base tecnolgca, focado nas reas de engenharia e biotecnologia, bem como rea multiusuria multimidia, visando otimizao dos recursos pelo acesso s tecnologias compartilhadas.
Parque Tecnolgico So Leopoldo TECNOSINOS
UNISINOS
Expanso do TECNOSINOS - UNITEC 2 Objetivo: Expanso do TECNOSINOS, no sentido de ampliar a capacidade de abrigar, no processo de incubao, empresas de base tecnolgica inovadoras, oferecendo um ambiente diferenciado e propcio ao desenvolvimento das mesmas.
Parque Cientfico e Tecnolgico do Pampa PAMPATEC
UNIPAMPA Universidade Federal do Pampa
Infraestrutura para Incubadora de Empresas de Base Tecnolgica e rea Administrativa do PampaTec. Objetivo: Implantar a estrutura inicial do Parque Cientfico e Tecnolgico do Pampa, que contemple uma rea administrativa e uma incubadora de Empresas de Base Tecnolgica visando o desenvolvimento de uma cultura inovadora na regio.
Parque Eco-Tecnolgico Do Vale do Ca
Fundao Universidade de Caxias do Sul -UCS
Ampliao do Infraestrutura de Servios do Parque Eco-Tecnolgico do Vale do Ca. Objetivo: Implementar solues inovadoras para problemas regionais, instalao de iniciativas de base tecnolgica e desenvolvimento de novos produtos regionais, particularmente os de interesse da indstria cermica regional. Dedicando-se permanentemente ao desenvolvimento sustentvel da regio e ao atendimento, de modo inovador ou convencional, das demandas regionais.
Apesar de no dispormos dos projetos fsicos referentes a infraestrutura a ser
implantada e o detalhamento das tipologias das plantas industriais e laboratrios a serem
operados , no sentido de exatamente sabermos quais insumos e produtos sero
manipulados, os aspectos quantitativos e qualitativos de possveis efluentes, emisses e
resduos a serem gerados, podemos dizer que ; (1) os potenciais impactos diretos referentes
a implantao da infraestrutura dos Parques se restringem aos impactos da construo civil
em reas j alteradas ou naturais, (2) os impactos referentes a operao das unidades
produtivas sero a partir da gerao de efluentes lquidos, emisses atmosfricas , gerao
de resduos, e manuseio de material biolgico , sendo que a quantidade e qualidade destes
dependem de quais tipologias industriais estaro vinculados, o que poder ser distinto para
cada Parque. Os laboratrios que esto previstos nos Parques Tecnolgicos que recebero
recursos do BIRD no utilizaro material radioativo.
Cabe lembrar que estas atividades necessitam de licenciamento ambiental prvio
implantao da infraestrutura e operao das unidades industriais e de laboratrio, e que
previamente a emisso da Licena Ambiental sero avaliados pelo rgo ambiental
competente os projetos detalhados e os estudos de diagnstico das reas de implantao.A
licena ambiental definir as medidas especificas de controle ao qual cada unidade industrial e
laboratrio devero adotar, considerando as normas e legislao ambiental em vigor .
No anexo VI , apresentado um exemplo de licena ambiental, emitida para uma
planta industrial de tecnologia eletrnica avanada.
As tabelas abaixo mostram, de forma genrica, os potenciais impactos referentes as
obras de implantao/ampliao de infraestrutura fsica dos parques tecnolgicos e a
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operao de plantas industriais e de laboratrios, bem como as medidas mitigadoras,
responsabilidades de implantao e fiscalizao destas medidas , e normas a serem
seguidas.
Obras de implantao/ampliao de infraestrutura fsica
POTENCIAIS IMPACTOS MEDIDAS MITIGADORAS/CUIDADOS
Responsveis pela implantao das medidas mitigadoras
Responsveis pela superviso da implantao das medidas mitigadoras
Alterao de reas naturais
No ocupar reas de preservao permanente ou de relevante valor ecolgico; No ocupar reas inundveis
Empresas responsveis pela implantao das obras
Instituio Acadmica ao qual o Parque esta vinculado.
Corte de vegetao
Realizar laudo da cobertura vegetal , para orientar a concepo e implantao das obras. Preservar espcies arbreas nativas;
Empresas responsveis pela implantao das obras
Instituio Acadmica ao qual o Parque esta vinculado.
Gerao de resduos da construo civil
Procurar reduzir a gerao; Identificar e classificar os tipos de resduos gerados; Destinar adequadamente
Empresas responsveis pela implantao das obras
Instituio Acadmica ao qual o Parque esta vinculado.
Gerao de incmodos como poeiras e rudo
Isolar e sinalizar as reas que esto sendo realizadas as intervenes; atender a legislao referente a matria.
Empresas responsveis pela implantao das obras
Instituio Acadmica ao qual o Parque esta vinculado.
Destruio de material de relevante valor arqueolgico, histrico, paleontolgico ou outro bem cultural
Suspender imediatamente os trabalhos quando houver descoberta destes materiais , at que os mesmos sejam resgatados e/ou protegidos
Empresas responsveis pela implantao das obras
Instituio Acadmica ao qual o Parque esta vinculado.
Operao de plantas industriais e de laboratrios
POTENCIAIS IMPACTOS MEDIDAS MITIGADORAS/CUIDADOS
Responsveis pela implantao das medidas mitigadoras
Responsveis pela superviso da implantao das medidas mitigadoras
Gerao de efluentes* lquidos
Implantao de unidades de tratamento de efluentes lquidos , que atenda os padres de emisso definidos na legislao, ou encaminhamento dos efluentes para estaes de tratamento licenciadas.
Instituio/ou empresa responsvel por operar a unidade
Instituio que realizou o Licenciamento Ambiental- FEPAM ou municpio conveniado
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Gerao de emisses** atmosfricas
Adoo de filtros e outros sistemas de controle, que atendam a legislao vigente.
Instituio/ou empresa responsvel por operar a unidade
Instituio que realizou o Licenciamento Ambiental- FEPAM ou municpio conveniado
Gerao de resduos*** slidos
Identificar e classificar os tipos de resduos gerados, e conforme a classificao, encaminhar para reutilizao direta , reciclagem , ou para disposio final em rea licenciada para tal.
Instituio/ou empresa responsvel por operar a unidade
Instituio que realizou o Licenciamento Ambiental- FEPAM ou municpio conveniado
Manuseio e descarte de material biolgico****
Adotar medidas de proteo sade e ao meio ambiente no manuseio e descarte de produtos e resduos resultantes de laboratrios biotecnolgicos, seguindo a legislao federal, resolues da ANVISA , e normas
do INMETRO,
Instituio/ou empresa responsvel por operar a unidade
Instituio que realizou o Licenciamento Ambiental- FEPAM ou municpio conveniado
* Quanto as exigncias referente gerao de efluentes lquidos e o lanamento dos mesmos em guas superficiais do Estado, o tratamento destes efluentes dever atender a Resoluo CONSEMA n 128/2006 que dispe sobre a fixao de Padres de Emisso de Efluentes Lquidos, e a Resoluo CONSEMA N 129/2006 que dispe sobre a definio de Critrios e Padres de Emisso para Toxicidade de Efluentes Lquidos. ** Quanto ao controle das emisses atmosfricas, como o Estado no possui norma especfica para emisses atmosfricas de fontes fixas , devero ser utilizados os critrios estabelecidos na Resoluo CONAMA n 382/2006 que estabelece os limites mximos de emisso de poluentes atmosfricos para fontes fixas. *** Quanto a gesto dos resduos slidos so utilizadas normas estaduais e federais.As normas estaduais so a Lei n 9.921, de 27/071993 e o Decreto n 38.356, 01/04/1998 , que dispem sobre a gesto dos resduos slidos no Estado. As normas Federais so a Lei n 12.305, de 02 /08/2010 que institui a Poltica Nacional de Resduos Slidos, e o Decreto n 7.404, de 23/12/2010 que regulamenta a Lei no 12.305, cria o Comit Interministerial da Poltica Nacional de Resduos Slidos e o Comit Orientador para a Implantao dos Sistemas de Logstica Reversa. **** Quanto ao manuseio e descarte de produtos e resduos resultantes de laboratrios
biotecnolgicos devem ser atendidas as seguintes normas: (a) Lei n 11.105, de 24/03/2005
que estabelece normas de segurana e mecanismos de fiscalizao de atividades que
envolvam organismos geneticamente modificados OGM e seus derivados, entre outras
providencias. (b) Resoluo CONAMA n 358, de 29/04/ 2005 que dispe sobre o tratamento e
a disposio final dos resduos dos servios de sade e d outras providncias; (c) Resoluo
ANVISA - RDC n 306, de 7/12/2004 que dispe sobre o Regulamento Tcnico para o
gerenciamento de resduos de servios de sade; (d) Resoluo ANVISA - RDC n 9, de
16/03/2011 que dispe sobre o funcionamento dos Centros de Tecnologia Celular para fins
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de pesquisa clnica e terapia e d outras providncias; (d) Boas Prticas de Laboratrio (BPL),
do Instituto Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial (INMETRO), Norma
Interna Tcnica NIT-DICLA-035 (INMETRO NIT-DICLA-035, Reviso 00, 2007. Requisitos Gerais
para Laboratrios Segundo os Princpios das Boas Prticas de Laboratrio. 19 p), INMETRO NIT-
DICLA-034, Reviso 01, 2009. Aplicao dos Princpios de Boas Prticas de Laboratrio aos
Estudos de Campo. 12 p.;INMETRO NIT - DICLA - 038, Reviso 00, 2007. Aplicao dos
Princpios de BPL aos Estudos de Campo.12p.
4.4 QUALIFICAO, RECUPERAO E AMPLIAO DA INFRAESTRUTURA FSICA E
PEDAGGICA E VIABILIZAO DA MODERNIZAO TECNOLGICA DAS ESCOLAS ESTADUAIS
Este Programa composto por trs Projetos:
(a) Qualificao do Espao Escolar no RS; (b) Modernizao Tecnolgica e (c) Sistema
Estadual de Avaliao Participativa .
Dos 3 projetos apenas o primeiro poder gerar impactos ambientais diretos, ele
corresponde a elaborao de reformas,restauraes , ampliao e construo de novos
prdios escolares, da rede publica estadual de ensino. Neste sentido os potenciais impactos
seriam referentes a estas obras. Como a gerao de resduos, rudos e poeiras, alteraes de
reas no ocupadas, podendo haver perdas de ecossistemas , gerar eroso e desmatamentos.
Para fins de identificarmos os potenciais impactos diretos a serem gerados, suas
medida mitigadoras e os responsveis pela implantao destas medidas agrupamos em dois
tipos de atividades :(1)Reformas/restaurao de prdios existentes; e (2) Ampliao de prdios
existentes e construo de novos prdios em reas j ocupadas por escola e/ou em novas
reas.
Reformas/restaurao de prdios existentes
POTENCIAIS IMPACTOS MEDIDAS MITIGADORAS Responsveis pela implantao das medidas mitigadoras
Responsveis pela superviso da implantao das medidas de controle ambiental
Gerao de resduos Procurar reduzir a gerao; Identificar e classificar os tipos de resduos gerados; Destinar adequadamente
Empresas contratadas para realizao das obras.
Secretaria de Obras Pblicas, atravs do Departamento de Obras
Gerao de incmodos como poeiras e rudo
Isolar e sinalizar as reas que esto sendo realizadas as intervenes.
Empresas contratadas para realizao das obras.
Secretaria de Obras Pblicas, atravs do Departamento de Obras
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Ampliao de prdios existentes e construo de novos prdios em reas j ocupadas por escola e/ou em novas reas
POTENCIAIS IMPACTOS MEDIDAS MITIGADORAS Responsveis pela implantao das medidas mitigadoras
Responsveis pela superviso dos controles ambientais
Ocupao de reas naturais
No ocupar reas de preservao permanente ou de relevante valor ecolgico No ocupar reas inundveis
Empresas contratadas para realizao das obras.
Secretaria de Obras Pblicas, atravs do Departamento de Obras
Corte de vegetao
Realizar laudo da cobertura vegetal, para orientar a concepo e implantao das obras. Preservar espcies arbreas nativas;
Empresas contratadas para realizao das obras.
Secretaria de Obras Pblicas, atravs do Departamento de Obras
Eroso Revegetao de taludes; Implantar sistema de drenagem pluvial
Empresas contratadas para realizao das obras.
Secretaria de Obras Pblicas , atravs do Departamento de Obras
Gerao de resduos
Procurar reduzir a gerao Identificar e classificar os tipos de resduos gerados, Destinar adequadamente
Empresas contratadas para realizao das obras.
Secretaria de Obras Pblicas , atravs do Departamento de Obras
Gerao de incmodos como poeiras e rudo
Isolar e sinalizar as reas que esto sendo realizadas as intervenes; atender a legislao referente a matria
Empresas contratadas para realizao das obras.
Departamento de Obras da SOP
Destruio de material de relevante valor arqueolgico, histrico, paleontolgico ou outro bem cultural
Suspender imediatamente os trabalhos quando houver descoberta destes materiais , at que os mesmos sejam resgatados e/ou protegidos
Empresas responsveis pela implantao das obras
Departamento de Obras da SOP
4.5 TRANSPORTES MULTIMODAIS
Este programa composto por dois subcomponentes: (a) Manuteno da Malha
Rodoviria e (b) Plano Estratgico de Logstica e de Transporte do Estado.
As atividades referentes ao subcomponente Manuteno da Malha Rodoviria prev a
manuteno e melhoramentos de rodovias pavimentadas e corresponde a implantao de
obras de restaurao e manuteno de 1680 Km de estradas em diversas regies do Estado,
a serem contratadas por lotes em torno de 250 km cada. O DAER no tem ainda definido
exatamente todos os trechos que contemplariam os 1680 km a serem financiados pelo BIRD.
As obras de forma geral sero somente no leito estradal, no havendo movimentao de
terras e retirada de cobertura vegetal. Os poucos trechos que podero incluir implantao da
terceira pista, sero construdos na faixa de domnio, rea normalmente j antropizada pelo
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uso da estrada. A definio das regies a serem contempladas depende de um diagnstico que
identificara os trechos de estradas que se encontram com maior urgncia de reparos
considerando o estado de deteriorao funcional e estrutural dos pavimentos, e suas
condies de trafegabilidade. Os 02 primeiros lotes a serem contratados na regio de Bento
Gonalves que juntos somaro um extenso 400,90 km. Antes de passarmos para a descrio
dos potenciais impactos deste subcomponente cabe ressaltar que: (1) o material mineral e
betuminoso, necessrios para as obras sero comprados em jazidas e usinas comerciais, j em
operao e devidamente licenciadas, (2) a maioria das obras a serem realizadas sero no leito
estradal;(3) os poucos trechos que incluiro implantao da terceira pista, sero construdos
na faixa de domnio, rea normalmente j antropizada pelo uso da estrada; (4) no ser
necessrio a implantao de desvios, evitando com isto a alterao de reas virgens.
Para fins de identificarmos os potenciais impactos diretos a serem gerados, suas
medida mitigadoras e os responsveis pela implantao destas medidas agrupamos em trs
tipos de atividades :(1) Obras de manuteno rotineira, como roada de acostamentos e
limpeza de bueiros e drenos ; e (2) Obras de restaurao como fresagem, revestimento
asfltico e refazer sinalizao ; e (3) implantao de terceira pista.
Cabe lembrar que estas atividade precisam de licenciamento ambiental prvio e que
o processo de licenciamento envolve, entre outros procedimentos a elaborao de estudos e
levantamentos para cada trecho ou regio de interveno direta, neste momento teremos
uma melhor dimenso dos impactos e das medidas mitigadoras a serem implantadas, para
cada situao especifica.
Obras de manuteno rotineira, como roada de acostamentos e limpeza de bueiros e drenos
POTENCIAIS IMPACTOS MEDIDAS MITIGADORAS/CUIDADOS
Responsveis pela implantao das medidas mitigadoras
Responsveis pela superviso da implantao das medidas mitigadoras
Gerao de resduos - terra e restos de vegetao
No dispor estes resduos em reas de preservao permanente, nascentes, talvegues ou locais prximos aos recursos hdricos
Empresas contratadas para execuo dos servios
Coordenadoria Tcnica de Meio Ambiente do DAER, com apoio tcnico contratado.
Obras de restaurao: fresagem; revestimento asfltico; refazer sinalizao
POTENCIAIS IMPACTOS MEDIDAS
MITIGADORAS/CUIDADOS
Responsveis pela implantao das
medidas mitigadoras
Responsveis pela superviso da
implantao das medidas mitigadoras
Gerao de resduos inertes (asfalto e terra)
Reutilizao dos resduos na prpria obra (nivelamento de acostamentos) ou em outras obras civis licenciadas.
Empresas contratadas para execuo dos servios
Coordenadoria Tcnica de Meio Ambiente do DAER com apoio tcnico contratado
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Uso de material mineral e asfltico
Os materiais asflticos e minerais a serem utilizados, devero ser de jazidas e usinas com licena ambiental em vigor
Empresas contratadas para execuo dos servios.
Coordenadoria Tcnica de Meio Ambiente do DAER com apoio tcnico contratado
Implantao de terceira pista
POTENCIAIS IMPACTOS MEDIDAS MITIGADORAS/CUIDADOS
Responsveis pela implantao das medidas mitigadoras
Responsveis pela superviso da implantao das medidas mitigadoras
Gerao de resduos inertes e restos de vegetao
No podero ser utilizados reas de preservao permanente, nascentes ou locais prximos aos recursos hdricos para descarte destes resduos. Reutilizao dos resduos inertes na prpria obra ( nivelamento de acostamentos) ou em outras obras civis licenciadas.
Empresas contratadas para execuo dos servios
Coordenadoria Tcnica de Meio Ambiente do DAER com apoio tcnico contratado
Uso de material mineral e asfltico
Os materiais asflticos e minerais a serem utilizados, devero ser de jazidas e usinas com licena ambiental em vigor
Empresas contratadas para execuo dos servios
Coordenadoria Tcnica de Meio Ambiente do DAER com apoio tcnico contratado
Corte de vegetao
Transplante de espcies ameaadas e imunes ao corte Implantao de medidas de compensao ambiental e florestal
Empresas contratadas para execuo dos servios e DAER
Coordenadoria Tcnica de Meio Ambiente do DAER com apoio tcnico contratado
Eroso Hidrossemeadura e enleivamento dos taludes e outras zonas suscetveis eroso: Captao de gua superficial da rodovia no topo de taludes
Empresas contratadas para execuo dos servios
Coordenadoria Tcnica de Meio Ambiente do DAER com apoio tcnico contratado
Assoreamento de talvegues e pequenos cursos dgua prxima as reas de interveno, pela movimentao de terra e desmatamentos necessrios
Armazenar de forma adequada, o material oriundo da limpeza (camada orgnica) para futura reincorporao ao solo nas reas a serem recuperadas,no permitindo que este material seja levado pelas guas de chuva. No permitir o depsito de restos de vegetao e terra nos talvegues
Empresas contratadas para execuo dos servios
Coordenadoria Tcnica de Meio Ambiente do DAER com apoio tcnico contratado
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Destruio de material de relevante valor arqueolgico, histrico, paleontolgico ou outro bem cultural
Suspender imediatamente os trabalhos quando houver descoberta destes materiais , at que os mesmos sejam resgatados e/ou protegidos
Empresas contratadas para execuo dos servios
Coordenadoria Tcnica de Meio Ambiente do DAER com apoio tcnico contratado
5 . MARCO LEGAL
Este item busca apresentar o panorama legal a partir do qual o Programa PROREDES
BIRD, devera se ater. Normatizao federal e estadual que devem ser atendidas na
implantao do Programa , focando com mais detalhe nas norma legais que embasam os
licenciamento ambiental no Estado, e as salvaguardas do BIRD., que se aplicam no Programa,
5.1 Normas Federais
Da Lei Federal n. 6.938, de 31.08.1981 e o Decreto Federal n. 99.274, de 06.06.1990, que
estabelecem e regulamentam Poltica Nacional do Meio Ambiente destacamos:
Criao e regulamentao do Conselho Nacional do Meio Ambiente CONAMA a
expedio de normas gerais para implantao e fiscalizao do licenciamento
previsto neste Decreto.,
A obrigatoriedade de licenciamento ambiental para a construo, instalao,
ampliao e funcionamento de estabelecimento de atividades utilizadoras de
recursos ambientais, consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras, bem como
os empreendimentos capazes, sob qualquer forma, de causar degradao ambiental.
O licenciamento devera ser realizado em trs fases(1) Licena Prvia - LP, na fase
preliminar do planejamento da atividade, contendo requisitos bsicos a serem
atendidos nas fases de localizao, instalao e operao, observados os planos
municipais, estaduais ou federais de uso do solo;(2) Licena de Instalao - LI,
autorizando o incio da implantao, de acordo com as especificaes constantes do
Projeto Executivo aprovado; e (3) Licena de Operao - LO, autorizando, aps as
verificaes necessrias, o incio da atividade licenciada e o funcionamento de seus
equipamentos de controle de poluio, de acordo com o previsto nas Licenas Prvia
e de Instalao.
Caber ao CONAMA a expedio de normas gerais para implantao e fiscalizao do
licenciamento previsto neste Decreto.
As entidades governamentais de financiamento ou gestoras de incentivos
condicionaro a sua concesso a comprovao do licenciamento previsto neste
Decreto.
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Normas Federais referentes a gesto de resduos slidos
Lei n 12.305, de 02 /08/2010 que institui a Poltica Nacional de Resduos Slidos.
Decreto n 7.404, de 23/12/2010 que regulamenta a Lei no 12.305, cria o Comit
Interministerial da Poltica Nacional de Resduos Slidos e o Comit Orientador para a
Implantao dos Sistemas de Logstica Reversa.
Normas Federais referentes a mecanismos de fiscalizao de atividades que envolvam
organismos geneticamente modificados.
Lei n 11.105, de 24/03/2005 que estabelece normas de segurana e mecanismos de fiscalizao de atividades que envolvam organismos geneticamente modificados OGM e seus derivados, entre outras providencias.
Das resolues do CONAMA destacamos:
Resoluo n 1, de 08/03/ 1990 que dispe sobre critrios de padres de emisso de
rudos decorrentes de quaisquer atividades industriais, comerciais, sociais ou
recreativas, inclusive as de propaganda poltica.
Resoluo n 237, de 19 /12/1997 que dispe sobre a reviso e complementao dos
procedimentos e critrios utilizados para o licenciamento ambiental, definindo entre
outras providencias os empreendimento passiveis de licenciamento ambiental
Resoluo n 303, de 20/03/ 2002 que dispe sobre parmetros, definies e limites de
reas de Preservao Permanente.
Resoluo n 307, de 05/07/ 2002 que estabelece diretrizes, critrios e procedimentos
para a gesto dos resduos da construo civil. Resoluo n 303, de 20/03/2002 que
dispe sobre parmetros, definies e limites de reas de Preservao Permanente.
Resoluo n 382, de 26/12/ 2006 que estabelece os limites mximos de emisso de
poluentes atmosfricos para fontes fixas.
Resoluo n 369, de 28/ 03/2006 que dispe sobre os casos excepcionais, de utilidade
pblica ,interesse social ou baixo impacto ambiental, que possibilitam a interveno ou
supresso de vegetao em rea de Preservao Permanente-APP.
Resoluo n 417, de 23/11/2009 que dispe sobre parmetros bsicos para definio
de vegetao primria e dos estgios sucessionais secundrios da vegetao de
Restinga na Mata Atlntica e d outras providncias.
Resoluo n 430, de 13/05/2011 que dispe sobre as condies e padres de
lanamento de efluentes, complementa e altera a Resoluo n 357, de 17 de maro
de 2005.
Resoluo n 358, de 29/04/ 2005 que dispe sobre o tratamento e a disposio final
dos resduos dos servios de sade e d outras providncias.
Das resolues da ANVISA destacamos:
Resoluo - RDC n 306, de 7/12/2004 que dispe sobre o Regulamento Tcnico para o
gerenciamento de resduos de servios de sade.
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Resoluo - RDC n 9, de 16/03/2011 que dispe sobre o funcionamento dos Centros
de Tecnologia Celular para fins de pesquisa clnica e terapia e d outras providncias.
5.2 Normas Estaduais
Lei n 11.520/00 que Institui o Cdigo Estadual do Meio Ambiente do Estado do Rio
Grande do Sul .
Lei n 9.921/ 1993 que dispe sobre a gesto dos resduos slidos
Lei n 10.330/1994 que dispe sobre a organizao do Sistema Estadual de Proteo
Ambiental, a elaborao, implementao e controle da poltica ambiental do Estado e
d outras providncias.
Lei n 9.519/1992 (atualizada at a Lei n 12.115/ 2004) que institui o Cdigo Florestal
do Estado do Rio Grande do Sul
Lei n 13.533/ 2010 que institui normas e procedimentos para a reciclagem, o
gerenciamento e a destinao final de lixo tecnolgico.
Das resolues do CONSEMA destacamos:
Resoluo n 038/2003 que estabelece procedimentos, critrios tcnicos e prazos para
Licenciamento Ambiental realizado pela Fundao Estadual de Proteo Ambiental - FEPAM,
no Estado do Rio Grande do Sul.
Resoluo n 073/2004 que dispe sobre a co-disposio de resduos slidos industriais
em aterros de resduos slidos urbanos no Estado do Rio Grande do Sul.
Resoluo n. 102 de 24/05/ 2005 que dispe sobre os critrios para o exerccio da
competncia do Licenciamento Ambiental Municipal, no mbito do Estado do Rio
Grande do Sul
Resoluo n 128/2006 que dispe sobre a fixao de Padres de Emisso de Efluentes
Lquidos para fontes de emisso que lancem seus efluentes em guas superficiais no
Estado do Rio Grande do Sul.
Resoluo 129/2006 que dispe sobre a definio de Critrios e Padres de Emisso
para Toxicidade de Efluentes Lquidos lanados em guas superficiais do Estado do Rio
Grande do Sul.
5.3 LICENCIAMENTO AMBIENTAL
O licenciamento ambiental uma obrigao legal, prvia instalao de qualquer
empreendimento ou atividade potencialmente poluidora ou degradadora do meio ambiente.
As principais diretrizes federais para a execuo do licenciamento ambiental esto expressas
na Lei 6.938/81 e nas Resolues CONAMA n 001/86 e n 237/97.
Com a aprovao do Cdigo Estadual de Meio Ambiente - Lei Estadual n 11520 de 03
de agosto de 2000, que estabelece em seu artigo 69 que, "caber aos municpios o
licenciamento ambiental dos empreendimentos e atividades consideradas como de impacto
local, bem como aquelas que lhe forem delegadas pelo Estado por instrumento legal ou
Convnio", o Estado Do Rio Grande do Sul , vem desenvolvendo atravs da Secretaria Estadual
do Meio Ambiente - Sema, o incremento do processo de descentralizao do licenciamento
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ambiental municipal para aquelas atividades cujo impacto estritamente local , e que esto
descritas no Anexo I da Resoluo 102/2005 do Conselho Estadual do Meio Ambiente
(CONSEMA).
No ano de 2000, houve a publicao da Resoluo CONSEMA 04/2000, estabelecendo
critrios para o licenciamento ambiental pelos municpios. Em 22 de outubro de 2007, em
substituio Resoluo 04/2000, foi publicada a Resoluo CONSEMA 167/2007, que dispe
sobre a qualificao dos municpios, atualizando os critrios e as diretrizes para o exerccio da
competncia do licenciamento ambiental das atividades de impacto local, bem como sobre a
gesto ambiental compartilhada no Estado. At o momento esto habilitados pelo CONSEMA,
para realizar o licenciamento de atividades de impacto local, conforme resoluo supracitada,
293 municpios.
A listagem dos municpios com habilitao para licenciar atividades de impacto local,
bem como a listagem das atividades esto disponveis em
http://www.fepam.rs.gov.br/central/licenc_munic.asp
Quanto aos Convnios de Delegao de Competncias em Licenciamento e Fiscalizao
Ambiental, de atividades definidas como de impacto supra-local, a Resoluo N. 008/2006
do Conselho de Administrao da FEPAM , estabeleceu os critrios a serem cumpridos , pelo
municpio, sendo um pr-requisito obrigatrio para celebrar o convnio de delegao de
competncias com a FEPAM.
Os Municpios que tem Convnios firmados com a FEPAM so: Canoas, Caxias Do
Sul,Lajeado, Novo Hamburgo, Pelotas, Porto Alegre, Santa Cruz do Sul, Santa Maria, Santana
do Livramento, So Leopoldo, Sapucaia do Sul e Uruguaiana.
A cada Convenio corresponde uma listagem das atividades passiveis de serem
licenciadas pelo municpio conveniado.
Neste sentido, dependendo do tipo e porte do empreendimento, ele ser licenciado
pela FEPAM; pelo Municpio com Delegao de Competncia; ou Municpio com habilitao
para licenciamento de atividades de impacto local.
Os convnios bem como as listagens das atividades esto disponveis em
http://www.fepam.rs.gov.br/central/licenc_munic_conv.asp
5.4 POLITICAS de SALVAGUARDAS do BIRD
Neste item ser abordado as Salvaguardas o BIRD que se aplicam ao PROREDES BIRD
Avaliao Ambiental OP 4.01
Os subprojetos a serem financiados devem ser precedidos de avaliao ambiental, de
modo a assegurar que eles sejam slidos e sustentveis. Essa avaliao um processo cuja
dimenso, profundidade e tipo de anlise dependem da natureza, escala e impacto ambiental.
O Banco Mundial no apia subprojetos que causem converso ou degradao substancial dos
habitats naturais essenciais;
O Banco faz uma anlise preliminar de cada subprojeto proposto e o classifica como:
(i)Categoria A quando podem acarretar impactos ambientais adversos significativos; (ii) B
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quando os seus potenciais impactos ambientais forem moderados; e (iii) C quando a
possibilidade de impactos ambientais adversos for mnima ou no existente.
Em funo da avaliao ambiental realizada, as medidas mitigadoras dos potenciais
impactos negativos devem ser incorporadas nos componentes do Projeto.
Habitats naturais OP 4.04
O Banco Mundial apia subprojetos que promovem a proteo, manuteno e reabilitao dos habitats naturais e as suas funes nos seus estudos econmicos e setoriais. O Banco apia e espera que os muturios tratem cuidadosamente a gesto dos recursos naturais, a fim de assegurar oportunidades para o desenvolvimento ambientalmente sustentvel;
O Banco Mundial no apia subprojetos que causem converso ou degradao substancial dos habitats naturais essenciais; checar se est nesta salvaguarda. Ao considerar o apoio a um subprojeto com impactos potencialmente adversos sobre a habitat natural, leva em conta a capacidade do muturio de implementar medidas apropriadas de conservao e mitigao.
As intervenes do Projeto no devero incidir sobre Unidades de Conservao UCs do
Estado , reas de ecossistemas relevantes protegidos por lei, garantindo a sua integridade.
Quanto s reas de preservao permanente - APPs constitudas por faixas marginais
dos cursos d'gua assim como reas ainda no alteradas e que mantm uma razovel
integridade ambiental, procedimentos a serem adotados durante a fase de seleo e
implementao dos projetos das obras de interveno direta no ambiente, dever assegurar
que essas reas sejam preservadas ou manejadas de acordo com o que permite a legislao.
Adicionalmente, o Projeto promover o Zoneamento Ecolgico Econmico que um
importante instrumento de planejamento, que busca otimizar o uso do espao e promover o
desenvolvimento sustentvel do territrio a partir das potencialidades e vulnerabilidades
socioambientais existentes.
6. MARCO INSTITUCIONAL E DE GESTO
Este item tem como finalidade apresentar a estrutura institucional para a gesto
ambiental no Estado de forma geral, e as Instituies diretamente envolvidas no
acompanhamento ambiental da implantao do Programa PROREDES BIRD
6.1 ARRANJO INSTITUCIONAL DA GESTO AMBIENTAL NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
A Constituio Estadual do Rio Grande do Sul, promulgada em 1989, no seu artigo 252,
instituiu o Sistema Estadual de Proteo Ambiental (SISEPRA) tendo como atribuies o
planejamento, implementao, execuo e controle da Poltica ambiental do Estado, o
monitoramento e a fiscalizao do meio ambiente, visando preservar o seu equilbrio e os
atributos essenciais sadia qualidade de vida, bem como promover o desenvolvimento
sustentvel. O SISEPRA teve a sua estruturao estabelecida atravs da Lei 10.330 de
27/12/1994.
Compem o Sistema Estadual de Proteo Ambiental do RS:
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I - o Conselho Estadual do Meio Ambiente - CONSEMA - rgo superior do Sistema, de carter
deliberativo e normativo, responsvel pela aprovao e acompanhamento da implementao
da Poltica Estadual do Meio Ambiente, bem como dos demais planos afetos rea;
II - a Secretaria de Estado de Meio Ambiente - SEMA, como rgo central;
III - as Secretarias de Estado e organismos da administrao direta e indireta, bem como as
instituies governamentais e no-governamentais com atuao no Estado, cujas aes
interferiro na conformao da paisagem, nos padres de apropriao e uso, conservao,
preservao e pesquisa dos recursos ambientais, como rgos de apoio;
IV - os rgos responsveis pela gesto dos recursos ambientais, preservao e conservao do
meio ambiente e execuo da fiscalizao das normas de proteo ambiental, como rgos
executores.
A SEMA tambm o rgo central do Sistema Estadual de Recursos Hdricos e do
Sistema Estadual de Unidades de Conservao
A SEMA constituda por trs departamentos - Departamento Administrativo,
Departamento de Florestas e reas Protegidas (DEFAP) e Departamento de Recursos Hdricos
(DRH), e por duas instituies vinculadas - Fundao Estadual de Proteo Ambiental (FEPAM)
e Fundao Zoobotnica do RS (FZB-RS).
Departamento de Recursos Hdricos- DRH
rgo da administrao direta, responsvel pela integrao do Sistema Estadual de
Recursos Hdricos, que concede a outorga do uso da gua e subsidia tecnicamente o CRH,
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notadamente no que tange coordenao, ao acompanhamento da execuo e elaborao
do anteprojeto de Lei do Plano Estadual de Recursos Hdricos.
Atribuies do DRH:
Elaborar o anteprojeto de lei do Plano Estadual de Recursos Hdricos;
Coordenar e acompanhar a execuo do Plano Estadual de Recursos Hdricos;
Propor ao Conselho de Recursos Humanos critrios para a outorga do uso da gua e expedir as
respectivas autorizaes de uso;
Regulamentar a operao e uso dos equipamentos e mecanismos de gesto dos recursos
hdricos;
Elaborar Relatrio Anual sobre a situao dos recursos hdricos no Estado;
Assistir tecnicamente o CRH.
Departamento de Florestas e reas Protegidas - DEFAP
rgo da Secretaria do Meio Ambiente - SEMA responsvel pela poltica florestal e
gesto de unidades de conservao do Estado, atravs de aes de normatizao,
planejamento, programas, coordenao, licenciamento, cadastramento e fiscalizao.
Na gesto de reas protegidas, o DEFAP responsvel pela coordenao do Sistema
Estadual de Unidades de Conservao, gesto e fiscalizao das unidades de conservao
estaduais, reas de preservao permanente, reservas legais, reservas florestais conforme
legislao vigente, fundamentais para a preservao da biodiversidade, manuteno de
corredores ecolgicos e proteo de ecossistemas.
Na gesto de recursos florestais, o DEFAP responsvel pela gesto dos manejos e das
compensaes na rea florestal, restaurao e recuperao de reas protegidas ou
degradadas, programas e projetos de reposio florestal, do cadastro de Produtores,
Consumidores e Comerciantes de produtos florestais, conforme a legislao vigente.
O DEFAP atua nos julgamentos das infraes administrativas ambientais na rea
florestal e reas protegidas, acompanhamento dos projetos de restaurao ou recuperao de
reas degradadas.
O DEFAP constitudo pela Direo, Diviso de Licenciamento Florestal (DLF), Diviso
de Unidades de Conservao (DUC), Diviso de Cadastro Florestal (DCF), Fundo de
Desenvolvimento Florestal (FUNDEFLOR) e Unidades descentralizadas localizadas no interior
do Estado (Agncias Florestais e Unidades de Conservao).
As Agncias Florestais tem o papel de executar a Poltica Florestal Estadual em sua rea
de jurisdio mediante prestao de servios, fiscalizao e controle das atividades, alm de
executar programas regionais que visem recomposio ambiental em reas degradadas.
FZB - Fundao Zoobotni