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AVALIAÇÃO ESTADUAL DECULTIVARES DE MILHO

SAFRA 2016/2017

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CARLOS ALBERTO RICHAGovernador do Estado do Paraná

NORBERTO ANACLETO ORTIGARASecretário da Agricultura e do Abastecimento

FLORINDO DALBERTODiretor-Presidente

TIAGO PELLINIDiretor Técnico-Cientifíco

JOSÉ ANTONIO TADEU FELISMINODiretor de Inovação e Transferência de Tecnologia

ALTAIR SEBASTIÃO DORIGODiretor de Administração e Finanças

ADELAR ANTONIO MOTTERDiretor de Gestão de Pessoas

INSTITUTO AGRONÔMICO DO PARANÁ - IAPAR

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INSTITUTO AGRONÔMICO DO PARANÁLondrina

2017

AVALIAÇÃO ESTADUAL DE CULTIVARES DE MILHOSAFRA 2016/2017

Pedro Sentaro ShiogaAntonio Carlos GeragePedro Mário de Araújo

Adriano Augusto de Paiva CustódioAlberto Sergio do Rego Barros

Deoclecio Domingos Garbuglio

BOLETIM TÉCNICO Nº 89SETEMBRO/2017

ISSN 0100-3054

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Comitê EditorialLuciano Grillo Gil – CoordenadorSolange Monteiro de Toledo Piza Gomes CarneiroTelma PassiniÁlisson Néri

Editor ExecutivoÁlisson Néri

RevisãoMultCast

DiagramaçãoMultCast

CapaCelso B. B. Junior

DistribuiçãoÁrea de Negócios Tecnológicos - [email protected] / (43) 3376-2482

Tiragem: 700 exemplares

Trabalho realizado em parceria com a Fundação de Apoio à Pesquisa e ao Desenvolvimento do Agronegócio (FAPEAGRO).

Impresso na Gráfica do IAPAR.

Todos os direitos reservados.É permitida a reprodução parcial, desde que citada a fonte.É proibida a reprodução total desta obra.

INSTITUTO AGRONÔMICO DO PARANÁ

Impresso no Brasil / Printed in Brazil2017

Avaliação estadual de cultivares de milho safra 2016/2017 porPedro Sentaro Shioga e outros. Londrina: IAPAR, 2017.60 p. il. (IAPAR. Boletim técnico, 89)

ISSN 0100-3054

1. Zea mays. 2. Milho. 3. Produtividade. 4. Doenças. 5. Insetos-pragas. 6. Brasil - Paraná. I. Shioga, Pedro Sentaro. II. Gerage, Antonio Carlos. III. Araújo, Pedro Mário de. IV. Bianco, Rodolfo. V. Custódio, Adriano Augusto de Paiva. VI. Barros, Alberto Sergio do Rego. VIII. Garbuglio, Deoclecio Domingos. VIII. Instituto Agronômico do Paraná, Londrina, PR. VIII. Série.

CDD 633.15

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AUTORES

Pedro Sentaro ShiogaEngenheiro-agrônomo, M. Sc.

Pesquisador [email protected]

Antônio Carlos GerageEngenheiro-agrônomo, M. Sc.

Pesquisador melhorista [email protected]

Pedro Mário de AraújoEngenheiro-agrônomo, Dr.

Pesquisador melhorista [email protected]

Adriano Augusto de Paiva CustódioEngenheiro-agrônomo, Dr.Pesquisador fitopatologista

[email protected]

Alberto Sérgio do Rego BarrosEngenheiro-agrônomo, M. Sc.

Pesquisador em tecnologia de [email protected]

Deoclecio Domingos GarbuglioEngenheiro-agrônomo, Dr.

Pesquisador melhorista [email protected]

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EQUIPE TÉCNICA

Técnicos agrícolas Antônio Alves Ferreira, Dionathan Willian Lujan, Lázaro Batista Filho, Valdir Luiz Guerini, Luiz Eduardo Gar-cia Forteza e engenheiro-agrônomo e pesquisador Pedro Celso Soares da Silva.

AGRADECIMENTOS

À Fundação de Apoio à Pesquisa e ao Desenvolvimento do Agronegócio (FAPEAGRO), pela parceria na organização e admi-nistração dos trabalhos desenvolvidos com o IAPAR e com as em-presas obtentoras de cultivares de milho.

Ao departamento técnico da Cooperativa Agroindustrial de Campo Mourão (COAMO) e da Cooperativa Agroindustrial de Ma-ringá (COCAMAR), pela parceria e apoio.

Ao técnico agrícola do IAPAR Londrina, Antônio Alves Ferrei-ra, pela disponibilidade na tabulação dos dados, análises e elabo-ração de gráficos e tabelas.

Ao editor executivo do IAPAR, Álisson Néri, pelas críticas e empenho.

À equipe de apoio técnico e aos administradores das Estações Experimentais do IAPAR nos municípios de Londrina, Cambará, Santa Helena, Guarapuava, Pato Branco, Santa Tereza do Oeste e Palotina.

Ao pesquisador Pablo Ricardo Nitsche, pela elaboração dos gráficos de precipitação mensal do Monitoramento Agroclimático realizado pelo IAPAR.

À doutoranda Gabriela Inocente e à estagiária de graduação Maria Angélica Marçola, pela dedicação e apoio na execução deste trabalho.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1. Precipitação total mensal de outubro de 2016 a março de 2017, no Estado do Paraná........................................... 18

Figura 2. Precipitação e temperatura do ar de setembro de 2016 a março de 2017 em Londrina – PR................................... 19

Figura 3. Precipitação e temperatura do ar de setembro de 2016 a março de 2017 em Cambará – PR..................................... 20

Figura 4. Precipitação e temperatura do ar de setembro de 2016 a março de 2017 em Campo Mourão – PR..................... 21

Figura 5. Precipitação e temperatura do ar de setembro de 2016 a março de 2017 em Guarapuava – PR............................ 22

Figura 6. Precipitação e temperatura do ar de setembro de 2016 a março de 2017 em Pato Branco – PR............................ 23

Figura 7. Precipitação e temperatura do ar de setembro de 2016 a março de 2017 em Santa Helena – PR.......................... 24

Figura 8. Desempenho das cultivares geneticamente modificadas de acordo com sua posição relativa local (PRL) classificadas com desempenho: ótimo (terço superior), bom (terço médio) e regular (terço inferior) nos nove locais avaliados (Tabela 31). IAPAR, Safra 2016/2017.............................................. .............. 59

Figura 9. Desempenho das cultivares convencionais de acordo com sua posição relativa local (PRL) classificadas com desempenho: ótimo (terço superior), bom (terço médio) e regular (terço inferior) nos nove locais avaliados (Tabela 32). IAPAR, Safra 2016/2017...................................................................... 60

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1. Região, localidade de implantação, altitude, data, colaborador, tipo e número de ensaio. IAPAR, Safra 2016/2017................................................................................... 25

Tabela 2. Características das cultivares de milho. IAPAR, Safra 2016/2017.................................................................................... 26

Tabela 3. Resultados médios obtidos para o grupo de cultivares geneticamente modificadas em Londrina. IAPAR, Safra 2016/2017................................................. 29

Tabela 4. Resultados médios obtidos para o grupo de cultivares convencionais em Londrina. IAPAR, Safra 2016/2017................................................................................... 30

Tabela 5. Resultados médios obtidos para o grupo de cultivares geneticamente modificadas em Cambará. IAPAR, Safra 2016/2017................................................. 31

Tabela 6. Resultados médios obtidos para o grupo de cultivares convencionais em Cambará. IAPAR, Safra 2016/2017................................................................................... 32

Tabela 7. Resultados médios obtidos para o grupo de cultivares geneticamente modificadas em Floresta. IAPAR, Safra 2016/2017................................................... 33

Tabela 8. Resultados médios obtidos para o grupo de cultivares convencionais em Floresta. IAPAR, Safra 2016/2017................................................................................... 34

Tabela 9. Resultados médios obtidos para o grupo de cultivares geneticamente modificadas, sem aplicação de fungicida, em Campo Mourão. IAPAR, Safra 2016/2017..................................................................... 35

Tabela 10. Resultados médios obtidos para o grupo de cultivares geneticamente modificadas, com aplicação de fungicida, em Campo Mourão. IAPAR, Safra 2016/2017..................................................................... 36

Tabela 11. Resultados médios obtidos para o grupo de cultivares convencionais, sem aplicação de fungicida, em Campo Mourão. IAPAR, Safra 2016/2017................................................................................... 37

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Tabela 12. Resultados médios obtidos para o grupo de cultivares convencionais, com aplicação de fungicida, em Campo Mourão. IAPAR, Safra 2016/2017................................................................................... 38

Tabela 13. Resultados médios obtidos para o grupo de cultivares geneticamente modificadas em Palotina. IAPAR, Safra 2016/2017.................................... .............. 39

Tabela 14. Resultados médios obtidos para o grupo de cultivares convencionais em Palotina. IAPAR, Safra 2016/2017................................................................................... 40

Tabela 15. Resultados médios obtidos para o grupo de cultivares geneticamente modificadas em Santa Tereza do Oeste. IAPAR, Safra 2016/2017................................... 41

Tabela 16. Resultados médios obtidos para o grupo de cultivares convencionais em Santa Tereza do Oeste. IAPAR, Safra 2016/2017....................................................... 42

Tabela 17. Resultados médios obtidos para o grupo de cultivares geneticamente modificadas em Santa Helena. IAPAR, Safra 2016/2017..................................................... 43

Tabela 18. Resultados médios obtidos para o grupo de cultivares convencionais em Santa Helena. IAPAR, Safra 2016/2017................................................................................... 44

Tabela 19. Resultados médios obtidos para o grupo de cultivares geneticamente modificadas, sem aplicação de fungicida, em Pato Branco. IAPAR, Safra 2016/2017................................................................................... 45

Tabela 20. Resultados obtidos para o grupo de cultivares geneticamente modificadas, com aplicação de fungicida, em Pato Branco. IAPAR, Safra 2016/2017................................................................................... 46

Tabela 21. Resultados médios obtidos para o grupo de cultivares convencionais, sem aplicação de fungicida, em Pato Branco. IAPAR, Safra 2016/2017................................................................................... 47

Tabela 22. Resultados médios obtidos para grupo de cultivares convencionais, com aplicação de fungicida, em Pato Branco. IAPAR, Safra 2016/2017.............. 48

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Tabela 23. Resultados médios obtidos para grupo de cultivares geneticamente modificadas em Guarapuava. IAPAR, Safra 2016/2017.......................................... 49

Tabela 24. Resultados médios obtidos para grupo de cultivares convencionais em Guarapuava. IAPAR, Safra 2016/2017................................................................................... 50

Tabela 25. Resultados médios no Estado do Paraná do grupo de cultivares geneticamente modificadas, sem aplicação de fungicida. IAPAR, Safra 2016/2017...................... 51

Tabela 26. Resultados médios no Estado do Paraná do grupo de cultivares convencionais, sem aplicação de fungicida. IAPAR, Safra 2016/2017................................................ 52

Tabela 27. Resultados médios para o grupo de cultivares geneticamente modificadas, sem aplicação de fungicida, em Campo Mourão e Pato Branco. IAPAR, Safra 2016/2017..................................................................... 53

Tabela 28. Resultados médios para o grupo de cultivares geneticamente modificadas, com aplicação de fungicida, em Campo Mourão e Pato Branco. IAPAR, Safra 2016/2017..................................................................... 54

Tabela 29. Resultados médios para o grupo de cultivares convencionais, sem aplicação de fungicida, em Campo Mourão e Pato Branco. IAPAR, Safra 2016/2017................................................................................... 55

Tabela 30. Resultados médios para o grupo de cultivares convencionais, com aplicação de fungicida, em Campo Mourão e Pato Branco. IAPAR, Safra 2016/2017................................................................................... 56

Tabela 31. Resultado médio (kg ha-1) de rendimento de grãos local (RML), posição relativa local (PRL) e rendimento médio (kg ha-1) estadual (RME), do desempenho produtivo do grupo de milho geneticamente modificado. IAPAR, Safra 2016/2017............... 57

Tabela 32. Resultado médio (kg ha-1) de rendimento de grãos local (RML), posição relativa local (PRL) e rendimento médio (kg ha-1) estadual (RME), do desempenho produtivo do grupo de milho convencional. IAPAR, Safra 2016/2017........................................ 58

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO................................................................................................... 9

MATERIAL E MÉTODOS................................................................................. 11

RESULTADOS E DISCUSSÃO........................................................................ 15

CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................................. 16

REFERÊNCIAS.................................................................................................... 17

ANEXOS................................................................................................ .............. 25

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9Avaliação Estadual de Cultivares de Milho Safra 2016/2017

INTRODUÇÃO

O expressivo volume de milho exportado e a queda na pro-dução brasileira em 2015 provocaram fortes desequilíbrios en-tre oferta e demanda de grãos na safra de verão 2015/2016. Com isso, os preços dispararam no mercado interno. O planejamento da primeira safra de milho 2016/2017 ocorreu sobre esse cená-rio, o que estimulou os agricultores a aumentarem a área de culti-vo no Paraná para 502,81 mil hectares, um acréscimo de 21% em relação à safra anterior. Esse desequilíbrio momentâneo com es-cassez de oferta no mercado interno foi extremamente prejudicial para a cadeia agroindustrial de carnes. Mesmo diante desse cená-rio, a conquista de novos mercados externos para exportação de milho é fundamental para manter o equilíbrio dos preços, e assim, maior atratividade para todo o setor agroindustrial, favorecendo o mercado brasileiro. Isso se torna ainda mais relevante quando existe uma conjuntura de supersafra de produção brasileira, esti-mada em 92,8 mihões de toneladas (BRASIL, 2017).

No Paraná, as condições climáticas foram ótimas durante todo o desenvolvimento da cultura do milho. A produção foi es-timada em 4,65 milhões de toneladas, um acréscimo de 40% em comparação à safra de verão 2015/2016 e recorde de produtivi-dade de 9.168 kg ha-1 (PARANÁ, 2017). Além disso, a área de culti-vo do milho primeira safra está concentrada em regiões acima de 700 metros de altitude, o que favorece a obtenção de altos níveis de produtividade. Durante a safra, o clima sofreu influência de fraca intensidade do fenômeno La Niña, com precipitações muito próximas da média histórica. Durante o ciclo da cultura do milho no Paraná, apenas períodos pontuais de estiagem em algumas lo-calidades foram registrados nas regiões Norte, Oeste e Noroeste. Entretanto, esse fato não afetou significativamente a produtivida-de média estadual devido a essas regiões pouco representarem da área cultivada na safra de verão.

O melhoramento genético tem conquistado avanços signifi-cativos com o desenvolvimento de cultivares geneticamente mo-

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Boletim Técnico Nº 8910

dificadas tolerantes aos herbicidas e resistentes aos insetos-pra-gas. Para a recomendação de cultivares de milho, as empresas produtoras de sementes conduzem ensaios em vários locais e em diversos anos, com o objetivo de minimizar efeitos negativos da interação genótipo-ambiente. Entretanto, muitas características agronômicas importantes para a adaptação podem não ser con-templadas em ambientes específicos. Assim, justificam-se avalia-ções adicionais para posicionamento de cultivares em diferentes ambientes do Paraná.

A produtividade é o principal fator na escolha da cultivar pelo agricultor. Nesse contexto, para obter altos níveis de produtividade, o conhecimento de cada material genético, assim como informa-ções detalhadas de interações ambientais do posicionamento lo-cal da cultivar são essenciais para o manejo efetivo da cultura. Por exemplo, a temperatura e o período de luminosidade são essenciais para a eficiência fotossintética das plantas. Esses fatores estão rela-cionados ao acúmulo de graus-dia que interfere no ciclo da cultura e influencia diretamente o acúmulo de matéria seca dos grãos.

O ciclo da cultivar comumente classificado em superprecoce, precoce ou normal, é um importante fator envolvido na estraté-gia de escolha. Por isso, uma cultivar de ciclo curto semeada tar-diamente na safra de verão (em novembro e dezembro) ou pre-cocemente na segunda safra (em janeiro e início de fevereiro), em períodos de altas temperaturas, são condições que acentuam a soma calórica e reduzem o ciclo da planta, comprometendo o desempenho produtivo da lavoura. Além disso, em períodos de deficiência hídrica esse problema é agravado. Na situação men-cionada, a melhor estratégia de posicionamento seria escolher cultivares de ciclo longo, porque a planta terá melhor desempe-nho nesse ambiente. Por outro lado, as cultivares de ciclo precoce apresentam melhores desempenhos quando semeadas precoce-mente (em setembro e início de outubro) porque as tempera-turas são crescentes sem aumento rápido da soma calórica. As cultivares de milho de ciclo superprecoce (ou hiperprecoces) são melhor posicionadas em situações específicas de cultivos de am-

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11Avaliação Estadual de Cultivares de Milho Safra 2016/2017

pla vantagem para o sistema de produção como, por exemplo, milho-feijão ou milho-soja. Caso contrário, as cultivares de ciclo precoce ou normal apresentam, geralmente, melhor desempe-nho produtivo.

O conhecimento da reação das cultivares às doenças nos vá-rios ambientes de cultivo é outro importante fator que deve de-finir a escolha do material genético. Isso se torna mais relevante quando existe histórico de ambientes com frequente ocorrência de doenças. Por exemplo, em regiões de altitudes elevadas como no Centro-Sul do Estado, as baixas temperaturas médias do ar associadas à alta umidade relativa na safra de verão apresentam um histórico de maior ocorrência de ferrugem comum. Porém, nessas mesmas áreas de cultivo, em plantios tardios (novembro e dezembro), verifica-se aumento da severidade da doença man-cha branca. Dessa forma, o adequado posicionamento de cultiva-res de milho em várias localidades edafoclimáticas e sistemas de produção do Estado são fundamentais para minimizar os riscos e aumentar a segurança de cultivo, visando garantir estabilidade de produção e maximizar a produtividade.

Este trabalho objetivou avaliar o comportamento de cultiva-res de milho geneticamente modificadas e convencionais na pri-meira safra 2016/2017 no Paraná.

MATERIAL E MÉTODOS

Para assegurar diferentes condições edafoclimáticas nas principais regiões produtoras do milho primeira safra no Esta-do, os ensaios foram implantados e avaliados em nove municí-pios (localidades), seguindo indicações de época de semeadura e sistema de cultivo da região (Tabela 1). Neste trabalho, as cul-tivares de milho foram agrupadas em cultivares geneticamente modificadas e cultivares convencionais (Tabela 2), formando as-sim dois experimentos.

Além disso, apenas em Campo Mourão e Pato Branco, os dois experimentos mencionados foram duplicados para obser-

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Boletim Técnico Nº 8912

var a resposta das cultivares ao tratamento com e sem aplicação de fungicida para controlar doenças foliares do milho, forman-do então quatro experimentos nessas localidades. Para isso, três aplicações de fungicidas foram realizadas nesses experimentos, sendo a primeira aplicação no estádio V7/V8, a segunda aplica-ção em pré-pendoamento e a terceira aplicação no estádio R2. Em cada aplicação, os fungicidas sintéticos utilizados foram produtos comerciais contendo piraclostrobina+epoxiconazol (0,75 l ha-1), mancozebe (2,5 kg ha-1) e óleo mineral (0,5 l ha-1).

O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso, com três repetições. As parcelas foram constituídas por duas filei-ras de cinco metros de comprimento, espaçadas em 0,80 m entre linhas, mantendo-se cinco plantas por metro linear após o des-baste. Na coleta dos dados, exceto para doenças foliares, quando foram consideradas apenas as plantas centrais da parcela, as duas fileiras foram integralmente consideradas como área útil (8,0 m2).

Os tratos culturais foram efetuados conforme recomenda-ções técnicas para a cultura do milho. As sementes foram tratadas para proteção contra percevejos com produto comercial à base de neonicotinoides. Para controle químico dos percevejos via apli-cação foliar, produtos à base de Tiametoxan+Lambdacialotrina (200 ml ha-1 do produto comercial) foram utilizados. O controle foi efetuado apenas quando houve média de um percevejo por metro linear de plantio.

Nos experimentos de cultivares de milho geneticamente mo-dificadas foi realizado o controle químico da lagarta-do-cartucho somente nas parcelas onde houve furos nas folhas do cartucho em 15-20% das plantas. Os inseticidas preferencialmente utilizados foram produtos comerciais à base de espinosade (100 ml ha-1), lu-fenuron (300 ml ha-1), clorantraniliprole (125 ml ha-1), nuvaluron (200 ml ha-1) e metomil (800 ml ha-1).

Nesse trabalho, as variáveis avaliadas para comparação entre os tratamentos foram:

• Altura da planta (cm): da superfície do solo à curvatura da folha bandeira;

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• Altura da espiga (cm): da superfície do solo até o ponto de inserção da espiga superior;

• Estande final (plantas ha-1): a partir das plantas colhidas na área útil das parcelas;

• Plantas acamadas (%): determinada pela contagem das plantas que, na colheita, apresentavam ângulo de incli-nação igual ou superior a 45° em relação à vertical;

• Plantas quebradas (%): determinada pela contagem das plantas que, na colheita, apresentavam colmo quebrado abaixo da inserção das espigas;

• Índice de espigas: determinado pelo número de espigas colhidas dividido pelo estande final da parcela;

• Floração (dias): período decorrido da emergência das plantas ao florescimento feminino (emissão do estilo--estigma) em 50% das plantas;

• Grau de umidade (%): teor de água nos grãos, determi-nado imediatamente após a colheita;

• Peso de grãos: com o grau de umidade corrigido para o padrão de 14,5%, a partir da pesagem dos grãos de todas as espigas colhidas na área útil das parcelas, e;

• Severidade de doenças foliares (%): Avaliação das doen-ças foliares com ocorrência natural no campo, realizada aos 40 dias após o florescimento. O método direto de estimação visual foi realizado com o auxílio de um dia-grama de doenças (AGROCERES, 1996; CAPUCHO et al., 2010; VIEIRA et al., 2014; WARD et al., 1997) com repre-sentações de níveis selecionados de severidade.

As doenças foliares avaliadas foram:

• Ferrugem polysora, causada por Puccinia polysora;• Ferrugem comum, causada por Puccinia sorghi;• Mancha de cercóspora, causada por Cercospora zeae-maydis;• Mancha de turcicum, causada por Exserohilum turcicum;• Mancha branca, causada por Pantoea ananatis e/ou

Phaeosphaeria maydis.

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Boletim Técnico Nº 8914

Os dados de peso de grãos de milho nas parcelas experimen-tais foram transformados em rendimento de grãos (kg ha-1) (Ta-belas 3 a 32).

O rendimento médio de grãos local (RML) é o valor médio obtido por cada cultivar, em quilos por hectare, para cada local de avaliação (Tabelas 3 a 24).

O rendimento médio de grãos estadual (RME) é o valor médio da somatória do rendimento de grãos de todos os locais avaliados sem aplicação de fungicida (Tabelas 25 a 26). Calculou-se tam-bém o rendimento médio de grãos dos dois locais, Campo Mourão e Pato Branco, sem aplicação de fungicida (Tabelas 27 e 29) e com aplicação de fungicida (Tabelas 28 e 30).

A posição relativa local (PRL) é a classificação de cada culti-var em função do seu rendimento médio de grãos de cada local (RML) (Tabelas 31 a 32), sem aplicação de fungicida.

Para elaborar as Figuras 8 e 9, referentes ao desempenho produtivo de cada grupo de cultivares de milho, considerou-se a posição relativa local (PRL). Após realizada a classificação da po-sição relativa local, as cultivares de cada experimento foram divi-didas em três subgrupos e, por ordem, classificadas como de:

• Desempenho ótimo, quando posicionadas nas tabelas no terço superior;

• Desempenho bom, quando posicionadas nas tabelas no terço médio;

• Desempenho regular, quando posicionadas nas tabelas no terço inferior.

Quando o número de cultivares do experimento não era múl-tiplo de três, o excedente foi agrupado nos terços inferiores.

Dados de precipitação (mm) e temperatura máxima e míni-ma do ar (°C) foram obtidos das estações meteorológicas do SI-MEPAR e do IAPAR (Figuras 1 a 7).

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15Avaliação Estadual de Cultivares de Milho Safra 2016/2017

RESULTADOS E DISCUSSÃO

O clima predominante na safra 2016/2017 foi influenciado pelo fenômeno La Niña de fraca intensidade, com precipitações próximas da média histórica na região Sul do Brasil. Diante dis-so, exceto em áreas pontuais, onde houve baixo volume e distri-buição irregular de chuvas em novembro, as principais regiões produtoras de milho no Paraná registraram precipitações den-tro da normalidade.

Os melhores rendimentos médios de grãos foram registra-dos em Santa Tereza do Oeste, Pato Branco e Guarapuava, mu-nicípios localizados em altitudes elevadas e onde houve melhor distribuição de chuvas (Figuras 1, 5 e 6 e Tabelas 15, 16, 19, 20, 21, 22, 23 e 24). Os experimentos em Londrina também obtive-ram altos rendimentos médios de grãos, mesmo localizados em altitudes abaixo de 700 m, provavelmente favorecidos pela boa distribuição de chuvas e temperaturas noturnas mais baixas em função de frequentes frentes frias (Figuras 1 e 2 e Tabelas 3 e 4). Além disso, outros fatores como insetos-pragas, doenças, plantas daninhas, acamamento e quebramento de plantas ocorreram em níveis muito baixos nessas localidades, favorecendo a obtenção de alto rendimento de grãos. Nas localidades de Cambará, Cam-po Mourão e Santa Helena, os rendimentos médios de grãos fo-ram inferiores aos dos municípios mencionados, provavelmente associados ao menor volume e distribuição irregular de chuvas nessas regiões (Figuras 1, 3, 4 e 7 e Tabelas 5, 6, 9, 10, 11, 12, 17 e 18). Os piores rendimentos médios de grãos foram registrados em Floresta e Palotina em função do estresse hídrico prolongado no estádio vegetativo (Figura 1 e Tabelas 7, 8, 13 e 14).

Para as variáveis acamamento e quebramento de plantas fo-ram registrados baixos índices. Apenas nos experimentos loca-lizados em Floresta e Palotina houve registros mais elevados de quebramentos, provavelmente causados pelos estresses hídricos ocorridos nessas localidades (Tabelas 7, 8, 13 e 14).

As condições climáticas foram desfavoráveis para o desen-volvimento de doenças (Tabelas 3 a 24). Vale destacar também

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Boletim Técnico Nº 8916

que houve aplicação de fungicidas sintéticos em Campo Mourão e Pato Branco (Tabelas 10, 12, 20 e 22).

As médias gerais de rendimentos de grãos (RME) sem aplica-ção de fungicidas e dos dados médios obtidos para todas as vari-áveis avaliadas em todos os locais foram agrupadas para permitir a visualização do comportamento médio das cultivares nas diver-sas regiões do Estado do Paraná (Tabelas 25 e 26).

As médias gerais de rendimentos de grãos (RME) sem e com aplicação de fungicidas e dos dados médios obtidos para todas as variáveis avaliadas em Campo Mourão e Pato Branco foram agru-padas para permitir a visualização do comportamento médio das cultivares nessas duas regiões de cultivo (Tabelas 27, 28, 29 e 30).

A posição relativa por rendimento médio de grãos (kg ha-1) de cada cultivar em cada local (PRL) do grupo das cultivares gene-ticamente modificadas foi utilizada para classificá-los como tendo desempenho ótimo aquelas com PRL de 1 a 4, bom as com PRL de 5 a 8 e regular as com PRL de 9 a 12 (Tabela 31). Para o grupo de cultivares de milho convencional, foram classificadas com desem-penho ótimo aquelas com PRL de 1 a 4, bom as com PRL de 5 a 8 e regular as com PRL de 9 a 13 (Tabela 32). Essa estratificação das cultivares nos experimentos gerou as Figuras 8 e 9, que fornecem um importante indicativo para análise da estabilidade e da adap-tabilidade de cada cultivar nos diferentes ambientes do Paraná.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O posicionamento das cultivares de acordo com o seu ciclo em épocas específicas de semeadura é fundamental para o me-lhor desempenho produtivo do milho. Cultivares hiperprecoces e superprecoces posicionadas em semeaduras tardias na safra de verão comprometem o potencial produtivo. Cultivares de ciclo normal têm apresentado melhor desempenho de produtividade.

A diversificação de cultivares, realizando boas combinações entre ciclos e resistências a insetos-pragas e doenças de acordo

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17Avaliação Estadual de Cultivares de Milho Safra 2016/2017

com as exigências climáticas locais são estratégias fundamentais para segurança e estabilidade da produção.

REFERÊNCIAS

AGROCERES. Guia Agroceres de Sanidade. São Paulo: Sementes Agroceres. 1996.

BRASIL. Ministério da Agricultura. Companhia Nacional de Abastecimento. Levantamentos de safra. Disponível em: ˂ http://www.conab.gov.br/OlalaCMS/uploads/arquivos/17_05_11_14_23_14_boletim_graos_maio_2017.pdf>. Acesso em: maio de 2017.

CAPUCHO, A. S. et al. Influence of leaf position that correspond to whole plant severity and diagrammatic scale for white spot of corn. Crop protection, v. 29, n. 9, p. 1015-1020, 2010.

INSTITUTO AGRONÔMICO DO PARANÁ - IAPAR. Monitoramento agroclimático: mapas climáticos. Disponível em: http://www.iapar.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=983. Acesso em: 12 abr. 2017.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento. Estimativa da safra. Disponível em: http://www.seab.pr.gov.br. Acesso em: 19 abr. 2017.

VIEIRA, R. A. et al. A new diagrammatic scale for the assessment of northern corn leaf blight. Crop protection, v. 56, n. 1, p. 55-57, 2014.

WARD, J. M. J.; LAING, M. D.; RIJKENBERG, F. H. J. Frequency and timing of fungicide application for the control of gray leaf spot in maize. Plant disease, v. 81, n. 1, p. 41-48, 1997.

8 Livro_Milho_Safra_2016-2017 - 08-09-17.indb 17 15/09/2017 10:54:18

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Boletim Técnico Nº 8918

N

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(mm)

Campo Mourão

Cascavel

Pato Branco União da Vitória

Maringá Londrina

Cambará

Guarapuava

CuritibaParanaguá

Foz do Iguaçu

Ponta Grossa

Telêmaco Borba

Cândido de Abreu

Paranavaí

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Umuarama

40

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280

320

360

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N

S

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(mm)

Campo Mourão

Cascavel

Pato Branco União da Vitória

Maringá Londrina

Cambará

Guarapuava

CuritibaParanaguá

Foz do Iguaçu

Ponta Grossa

Telêmaco Borba

Cândido de Abreu

Paranavaí

Palotina

Umuarama

20

50

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140

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350

N

S

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(mm)

Campo Mourão

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Pato Branco União da Vitória

Maringá Londrina

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Guarapuava

CuritibaParanaguá

Foz do Iguaçu

Ponta Grossa

Telêmaco Borba

Cândido de Abreu

Paranavaí

Palotina

Umuarama

30

60

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120

150

180

210

240

270

300

N

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(mm)

Campo Mourão

Cascavel

Pato Branco União da Vitória

Maringá Londrina

Cambará

Guarapuava

CuritibaParanaguá

Foz do Iguaçu

Ponta Grossa

Telêmaco Borba

Cândido de Abreu

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Umuarama

0

50

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200

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400

450

500

N

S

O L

(mm)

Campo Mourão

Cascavel

Pato Branco União da Vitória

Maringá Londrina

Cambará

Guarapuava

CuritibaParanaguá

Foz do Iguaçu

Ponta Grossa

Telêmaco Borba

Cândido de Abreu

Paranavaí

Palotina

Umuarama

0

40

80

120

160

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240

280

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400

N

S

O L

(mm)

Campo Mourão

Cascavel

Pato Branco União da Vitória

Maringá Londrina

Cambará

Guarapuava

CuritibaParanaguá

Foz do Iguaçu

Ponta Grossa

Telêmaco Borba

Cândido de Abreu

Paranavaí

Palotina

Umuarama

0

40

80

120

160

200

240

280

320

Fonte: IAPAR (2016).

Figura 1. Precipitação total mensal de outubro de 2016 a março de 2017, no Estado do Paraná.

Outubro de 2016 Novembro de 2016

Dezembro de 2016 Janeiro de 2017

Fevereiro de 2017 Março de 2017

8 Livro_Milho_Safra_2016-2017 - 08-09-17.indb 18 15/09/2017 10:54:19

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19Avaliação Estadual de Cultivares de Milho Safra 2016/2017

0510152025303540

050100

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1-8 Set.9-15 Set.

16-22 Set.23-30 Set.

1-8 Out.9-15 Out.

16-22 Out.23-31 Out.

1-8 Nov.9-15 Nov.

16-22 Nov.23-30 Nov.

1-8 Dez.9-15 Dez.

16-22 Dez.23-31 Dez.

1-8 Jan.9-15 Jan.

16-22 Jan.23-31 Jan.

1-8 Fev.9-15 Fev.

16-22 Fev.23-28 Fev.

1-8 Mar.9-15 Mar.

16-22 Mar.23-31 Mar.

Temperatura do ar (ºC)Precipitação (mm)

VE: e

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8: 8

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3237

7572

0

8466

36

*Grá

fico

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MEP

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2017

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Boletim Técnico Nº 8920

0510152025303540

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1-8 Set.9-15 Set.

16-22 Set.23-30 Set.

1-8 Out.9-15 Out.

16-22 Out.23-31 Out.

1-8 Nov.9-15 Nov.

16-22 Nov.23-30 Nov.

1-8 Dez.9-15 Dez.

16-22 Dez.23-31 Dez.

1-8 Jan.9-15 Jan.

16-22 Jan.23-31 Jan.

1-8 Fev.9-15 Fev.

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1-8 Mar.9-15 Mar.

16-22 Mar.23-31 Mar.

Temperatura do ar (ºC)Precipitação (mm)

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2420

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50

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2017

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21Avaliação Estadual de Cultivares de Milho Safra 2016/2017

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1-8 Set.9-15 Set.

16-22 Set.23-30 Set.

1-8 Out.9-15 Out.

16-22 Out.23-31 Out.

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16-22 Nov.23-30 Nov.

1-8 Dez.9-15 Dez.

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16-22 Jan.23-31 Jan.

1-8 Fev.9-15 Fev.

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16-22 Mar.23-31 Mar.

Precipitação (mm)Ca

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16-22 Nov.23-30 Nov.

1-8 Dez.9-15 Dez.

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16-22 Jan.23-31 Jan.

1-8 Fev.9-15 Fev.

16-22 Fev.23-28 Fev.

1-8 Mar.9-15 Mar.

16-22 Mar.23-31 Mar.

Precipitação (mm)G

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23Avaliação Estadual de Cultivares de Milho Safra 2016/2017

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1-8 Out.9-15 Out.

16-22 Out.23-31 Out.

1-8 Nov.9-15 Nov.

16-22 Nov.23-30 Nov.

1-8 Dez.9-15 Dez.

16-22 Dez.23-31 Dez.

1-8 Jan.9-15 Jan.

16-22 Jan.23-31 Jan.

1-8 Fev.9-15 Fev.

16-22 Fev.23-28 Fev.

1-8 Mar.9-15 Mar.

16-22 Mar.23-31 Mar.

Precipitação (mm)Pa

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Page 28: AVALIAÇÃO ESTADUAL DE CULTIVARES DE MILHO SAFRA … · Antonio Carlos Gerage Pedro Mário de Araújo Adriano Augusto de P. Custódio ... ADELAR ANTONIO MOTTER Diretor de Gestão

Boletim Técnico Nº 8924

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25Avaliação Estadual de Cultivares de Milho Safra 2016/2017

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Boletim Técnico Nº 8926

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27Avaliação Estadual de Cultivares de Milho Safra 2016/2017

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8 Livro_Milho_Safra_2016-2017 - 08-09-17.indb 27 15/09/2017 10:54:20

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Boletim Técnico Nº 8928

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29Avaliação Estadual de Cultivares de Milho Safra 2016/2017

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Boletim Técnico Nº 8930

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31Avaliação Estadual de Cultivares de Milho Safra 2016/2017

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33Avaliação Estadual de Cultivares de Milho Safra 2016/2017

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Boletim Técnico Nº 8934

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35Avaliação Estadual de Cultivares de Milho Safra 2016/2017

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Boletim Técnico Nº 8936

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37Avaliação Estadual de Cultivares de Milho Safra 2016/2017

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Boletim Técnico Nº 8938

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39Avaliação Estadual de Cultivares de Milho Safra 2016/2017

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Boletim Técnico Nº 8940

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41Avaliação Estadual de Cultivares de Milho Safra 2016/2017

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43Avaliação Estadual de Cultivares de Milho Safra 2016/2017

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47Avaliação Estadual de Cultivares de Milho Safra 2016/2017

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Boletim Técnico Nº 8948

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49Avaliação Estadual de Cultivares de Milho Safra 2016/2017

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Boletim Técnico Nº 8950

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Page 59: AVALIAÇÃO ESTADUAL DE CULTIVARES DE MILHO SAFRA … · Antonio Carlos Gerage Pedro Mário de Araújo Adriano Augusto de P. Custódio ... ADELAR ANTONIO MOTTER Diretor de Gestão

55Avaliação Estadual de Cultivares de Milho Safra 2016/2017

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Page 60: AVALIAÇÃO ESTADUAL DE CULTIVARES DE MILHO SAFRA … · Antonio Carlos Gerage Pedro Mário de Araújo Adriano Augusto de P. Custódio ... ADELAR ANTONIO MOTTER Diretor de Gestão

Boletim Técnico Nº 8956

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Page 61: AVALIAÇÃO ESTADUAL DE CULTIVARES DE MILHO SAFRA … · Antonio Carlos Gerage Pedro Mário de Araújo Adriano Augusto de P. Custódio ... ADELAR ANTONIO MOTTER Diretor de Gestão

57Avaliação Estadual de Cultivares de Milho Safra 2016/2017

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Boletim Técnico Nº 8958

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RML

PRL

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RML

PRL

RML

PRL

JM 2

M60

15.9

971

14.2

141

9.71

81

11.5

181

11.7

261

17.8

831

11.3

673

15.1

711

14.9

244

13.6

13

JM 2

M33

14.7

794

13.2

392

9.02

44

11.4

902

10.4

422

15.9

682

11.4

132

14.5

634

15.3

371

12.9

17

JM 3

M40

15.0

082

11.1

506

8.02

110

11.0

685

9.64

34

14.4

056

12.1

161

15.1

092

13.3

556

12.2

08

JM 2

M22

14.8

103

11.9

473

9.13

43

11.2

053

10.4

253

14.4

815

10.8

535

14.2

625

12.6

0511

12.1

91

JM 2

M88

13.4

799

11.1

725

8.52

87

11.1

764

8.67

49

15.5

063

10.4

026

13.7

568

15.2

422

11.9

93

JM 2

M66

14.4

418

11.2

304

9.18

42

10.5

429

8.87

47

13.4

919

10.3

217

13.9

677

15.0

633

11.9

02

JM 2

M80

14.6

366

9.25

512

8.77

15

10.6

718

9.42

35

14.6

144

9.96

89

14.1

616

12.6

8710

11.5

76

JM 2

M77

14.5

947

10.4

829

8.09

19

11.0

206

8.69

38

13.8

577

11.1

354

13.2

749

12.7

189

11.5

40

JM 3

M51

14.6

645

10.3

4410

8.58

66

10.8

647

9.11

86

13.5

988

10.1

878

12.2

1712

11.7

6713

11.2

61

Balu

434

12.0

0912

10.2

8511

7.44

413

8.88

112

− −

12.9

1011

9.00

313

12.4

5711

13.0

077

10.7

49

Land

544

13.0

2510

10.8

367

8.10

88

9.99

010

7.22

810

12.4

5012

9.18

311

12.5

3410

12.9

468

10.7

00

Balu

297

11.8

9113

10.8

098

7.91

411

8.50

413

− −

13

.216

109.

610

1011

.455

1311

.959

1210

.670

Balu

198

12.7

1811

8.74

313

7.70

712

7.99

614

− −

11

.530

139.

011

1211

.191

1414

.020

510

.364

Méd

ia14

.004

11.0

548.

479

10.3

029.

425

−14

.147

10.3

5213

.484

13.5

1011

.640

− N

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valia

do

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59Avaliação Estadual de Cultivares de Milho Safra 2016/2017

Ótimo Bom Regular

Locais0 1 2 3 4 5 6 7 8 9

XB 6012Bt

XB 8018Bt

2A401PW

2A521PW

2A620PW

BM 855PRO2

MG580PW

MG600PW

MG711PW

ADV 9275PRO

ADV 9345PRO3

AS 1656PRO3

Figura 8. Desempenho das cultivares geneticamente modificadas de acordo com sua posição relativa local (PRL) classificadas com desempenho: ótimo (terço superior), bom (terço mé-dio) e regular (terço inferior) nos nove locais avaliados (Ta-bela 31). IAPAR, Safra 2016/2017.

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Boletim Técnico Nº 8960

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9Locais

Ótimo Bom Regular

JM 2M60

JM 2M33

JM 3M40

JM 2M22

JM 2M66

JM 2M80

JM 2M77

JM 3M51

Balu 434

Land 544

Balu 297

Balu 198

JM 2M88

Figura 9. Desempenho das cultivares convencionais de acordo com sua posição relativa local (PRL) classificadas com desem-penho: ótimo (terço superior), bom (terço médio) e regular (terço inferior) nos nove locais avaliados (Tabela 32). IAPAR, Safra 2016/2017.

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CARLOS ALBERTO RICHAGovernador do Estado do Paraná

NORBERTO ANACLETO ORTIGARASecretário da Agricultura e do Abastecimento

FLORINDO DALBERTODiretor-Presidente

TIAGO PELLINIDiretor Técnico-Cientifíco

JOSÉ ANTONIO TADEU FELISMINODiretor de Inovação e Transferência de Tecnologia

ALTAIR SEBASTIÃO DORIGODiretor de Administração e Finanças

ADELAR ANTONIO MOTTERDiretor de Gestão de Pessoas

INSTITUTO AGRONÔMICO DO PARANÁ - IAPAR

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Pedro Sentaro ShiogaPedro Sentaro Shioga

Antonio Carlos GerageAntonio Carlos Gerage

Pedro Mário de AraújoPedro Mário de Araújo

Adriano Augusto de P. CustódioAdriano Augusto de P. Custódio

Alberto Sergio do Rego BarrosAlberto Sergio do Rego Barros

Deoclecio Domingos GarbuglioDeoclecio Domingos Garbuglio

Pedro Sentaro Shioga

Antonio Carlos Gerage

Pedro Mário de Araújo

Adriano Augusto de P. Custódio

Alberto Sergio do Rego Barros

Deoclecio Domingos Garbuglio

Pedro Sentaro ShiogaPedro Sentaro Shioga

Antonio Carlos GerageAntonio Carlos Gerage

Pedro Mário de AraújoPedro Mário de Araújo

Adriano Augusto de P. CustódioAdriano Augusto de P. Custódio

Alberto Sergio do Rego BarrosAlberto Sergio do Rego Barros

Deoclecio Domingos GarbuglioDeoclecio Domingos Garbuglio

Pedro Sentaro Shioga

Antonio Carlos Gerage

Pedro Mário de Araújo

Adriano Augusto de P. Custódio

Alberto Sergio do Rego Barros

Deoclecio Domingos Garbuglio

AVALIAÇÃO ESTADUAL DECULTIVARES DE MILHO

SAFRA 2016/2017