AVALIAÇÃO DE CURSOS 2008/2009 Sntese/Relatório... · formativas de 1º Ciclo ... de seguida, um...

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CONSELHO PARA AVALIAÇÃO E QUALIDADE BEJA, JUNHO 2010 RELATÓRIO SÍNTESE AVALIAÇÃO DE CURSOS 2008/2009

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CONSELHO PARA AVALIAÇÃO E QUALIDADE

BEJA, JUNHO 2010

RELATÓRIO SÍNTESE

AVALIAÇÃO DE CURSOS 2008/2009

ÍNDICE GERAL

NOTA INTRODUTÓRIA .................................................................................................................. 3

1. MEMÓRIA HISTÓRICA DOS CURSOS ....................................................................................... 5

1.1 ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO .............................................................................. 6

1.2 ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIA.................................................................................... 10

1.3 ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE .................................................................................. 14

1.4 ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO .......................................................... 15

2. CORPO DOCENTE IPBEJA .................................................................................................. 18

2.1 ESTRUTURA ETÁRIA DO CORPO DOCENTE ................................................................. 19

2.2 FORMAÇÃO ACADÉMICA DO CORPO DOCENTE ........................................................... 21

2.3 TIPO DE CONTRATAÇÃO DO CORPO DOCENTE ........................................................... 23

2.4 CATEGORIA PROFISSIONAL DO CORPO DOCENTE ....................................................... 25

2.5 REGIME DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DO CORPO DOCENTE ....................................... 28

3. CORPO DISCENTE IPBEJA.................................................................................................. 29

3.1 EVOLUÇÃO DO CORPO DISCENTE ............................................................................. 29

3.2 REGIME DE INGRESSO ............................................................................................. 31

3.3 TIPO DE ACESSO .................................................................................................... 33

3.4 PROVENIÊNCIA GEOGRÁFICA DO CORPO DISCENTE .................................................... 35

3.5 APOIO SOCIAL ATRIBUÍDO AO CORPO DISCENTE ........................................................ 37

3.6 ESTATUTO TRABALHADOR-ESTUDANTE ..................................................................... 39

4. INTERNACIONALIZAÇÃO – MOBILIDADE ERASMUS ................................................................. 41

5. EMPREGABILIDADE ............................................................................................................ 43

6. SUCESSO ......................................................................................................................... 44

7. NOTA FINAL ...................................................................................................................... 47

ÍNDICE DE GRÁFICOS

Gráfico 1 – Formação Académica do Corpo Docente, 2008/2009 ........................................... 22

Gráfico 2 – Tipo de Contratação do Corpo Docente................................................................ 24

Gráfico 3 – Categoria Profissional do Corpo Docente ............................................................. 27

Gráfico 4 – Evolução do Corpo Discente ................................................................................ 29

Gráfico 5 – Evolução dos Alunos Inscritos por Curso, últimos 3 anos lectivos ......................... 30

Gráfico 6 – Apoio Social Atribuído ao Corpo Discente, 2008/2009 .......................................... 38

Gráfico 7 – Alunos com Estatuto Trabalhador-Estudante ........................................................ 40

ÍNDICE DE TABELAS

Tabela 1 – Evolução da Oferta Formativa (Escola Superior de Educação) ................................ 8

Tabela 2 – Evolução da Oferta Formativa (Escola Superior Agrária) ....................................... 11

Tabela 3 – Evolução da Oferta Formativa (Escola Superior de Saúde).................................... 14

Tabela 4 – Evolução da Oferta Formativa (Escola Superior de Tecnologia e Gestão).............. 16

Tabela 5 – Corpo Docente IPBeja ........................................................................................... 18

Tabela 6 – Estrutura Etária do Corpo Docente ........................................................................ 20

Tabela 7 – Categoria Profissional do Corpo Docente IPBeja ................................................... 26

Tabela 8 – Regime de Prestação de Serviços do Corpo Docente ............................................ 28

Tabela 9 – Relação Vagas/Candidatos/Colocados .................................................................. 32

Tabela 10 – Tipo de Acesso, 2008 .......................................................................................... 34

Tabela 11 – Proveniência Geográfica do Corpo Discente, 2008/2009 ..................................... 36

Tabela 12 – Número de Bolseiros IPBeja, por Unidade Orgânica e Bolsa Média Anual ........... 37

Tabela 13 – Mobilidade ERASMUS, 2008/2009 ...................................................................... 42

Tabela 14 – Capacidade de Inserção no Mercado de Trabalho 2007 a 2009 ........................... 43

Tabela 15 – Taxas de Sucesso Insatisfatórias ........................................................................ 45

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NOTA INTRODUTÓRIA

“(…)A conjuntura actual decorrente de alterações estruturais que caracterizam

as instituições de ensino superior, obriga à implementação de uma cultura de qualidade

assente na prática da avaliação, na articulação entre processos de investigação, no

aumento da qualificação dos docentes, na implementação de sistemas de informação e

de ensino à distância e, finalmente, na competitividade entre instituições e exigências

do mercado de trabalho(…)”

(IPBeja, Contrato de Confiança 2010-2013)

Ao encontro de uma Instituição com maior dinamismo e eficiência, aposta-se, actualmente, no

IPBeja, num paradigma que tem por base processos de avaliação e monitorização do

desempenho e dos resultados dos Serviços, dos Gabinetes, dos Departamentos e das

Unidades Orgânicas.

De acordo com a nova realidade estatutária, a coordenação pedagógica e científica de um

curso de Licenciatura cabe ao Coordenador de curso (professor de carreira ou a um docente

equiparado a professor a tempo integral), eleito pelos docentes que leccionam Unidades

Curriculares – UC – no respectivo curso e por um estudante de cada ano curricular do mesmo.

O professor eleito deverá designar um docente por cada um dos anos do curso em que,

obrigatoriamente, leccione e os alunos deverão nomear um representante por cada ano

curricular, formando-se, assim, a Comissão Técnico-Científica e Pedagógica do Curso

(CTCPC).

De acordo com o estipulado no Artigo 68ª dos Estatutos do IPBeja “Acompanhamento e

Avaliação do Curso”, compete aos Coordenadores de cada curso e respectivas CTCPC, a

elaboração anual de um Relatório de Avaliação acerca das actividades e características

inerentes ao funcionamento dos mesmos cursos. Tais relatórios, referentes ao ano lectivo

anterior, devem estar concretizados até ao final do mês de Dezembro de cada ano e entregues

ao Director da Escola que, posteriormente, os submeterá à apreciação do Conselho Técnico-

Científico, do Conselho Pedagógico, do Conselho para Avaliação e Qualidade e do Conselho

Geral.

Dando cumprimento ao artigo supra citado, em Dezembro de 2009, procedeu-se em

conformidade, sendo este o primeiro ano em que o processo se concretizou. Cada Relatório de

Avaliação de Curso reportou-se ao ano lectivo de 2008/2009, e considerou vários itens,

nomeadamente:

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Memória histórica;

Plano de estudos;

Recursos físicos;

Modelo de gestão;

Corpo docente;

Alunos;

Desempenho/Sucesso;

Investigação/Intervenção Comunitária;

Internacionalização;

Grau de satisfação dos professores e alunos;

Conclusões.

Atendendo à dimensão única de Instituto, este Relatório tem por finalidade espelhar a realidade

existente, em 2008/2009, expressa nos Relatórios de Avaliação, através de breves análises

entre cursos, compreendendo os vários itens (susceptíveis de comparação1) considerados

pelos Coordenadores e CTCPC.

Metodologicamente, a estratégia delineada para a execução deste documento, teve por base a

informação constante nos Relatórios de Avaliação, bem como outra informação complementar

disponibilizada noutros documentos e/ou Serviços do IPBeja, de forma a viabilizar as análises

descritivas e as comparações pretendidas, para posterior apreciação pelos vários órgãos. A par

disso, complementou-se a análise com o Parecer do Conselho Pedagógico já que, este, no

âmbito das suas competências, também efectuou considerações a este respeito.

Ao longo deste processo encontraram-se alguns obstáculos que foram ultrapassados pelos

envolvidos através de uma conjugação de esforços entre Serviços, Departamentos e Unidades

Orgânicas.

1 A não existência de um modelo base para a construção dos Relatórios de Avaliação fez com que cada

Coordenador/CTCPC apresentasse uma estrutura própria que, para efeitos de comparação, provocou alguns

constrangimentos. Este aspecto foi merecedor de atenção, criando-se condições para que na próxima edição tal não se

verifique. Consequentemente, está a proceder-se à uniformização dos dados para disponibilização aos responsáveis.

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1. MEMÓRIA HISTÓRICA DOS CURSOS

O IPBeja, “instituição ao serviço da sociedade, destinada à produção e difusão do

conhecimento, criação, transmissão e difusão da cultura e do saber de natureza profissional”2,

ao longo dos trinta anos de funcionamento, através das suas Escolas Superiores, tem

contribuído efeitos na formação – pessoal, social e profissional – de todos aqueles que aqui

desenvolveram o seu percurso académico, assim como no seu meio envolvente.

Relembre-se que os Institutos Politécnicos, com um forte carácter regional, tinham, segundo os

Estatutos e Autonomia dos Estabelecimentos de Ensino Superior Politécnico3, a possibilidade

de conferir o grau de Bacharel, no entanto, desde 1998, viram a possibilidade de conceder o

grau de Licenciado, algo que, anteriormente, só o faziam relativamente às Licenciaturas em

ensino, e desde o ano de 2005 o grau de mestre, de acordo com a segunda alteração à Lei de

Bases do Sistema Educativo4.

No decurso da sua existência, ficaram registadas várias alterações referentes à sua oferta

formativa, quer pela procura, quer pelas necessidades do meio envolvente, bem como pelas

adaptações impostas, mais recentemente, pelo Processo de Bolonha. Com este Processo,

deu-se ênfase a um ensino baseado no desenvolvimento de competências, na promoção da

mobilidade e da competitividade profissional em detrimento de um sistema regido pela

transmissão de conhecimentos. A aprendizagem ao longo da vida foi outro aspecto com

relevância, criando-se condições de acesso ao Ensino Superior susceptíveis de captar

cidadãos com mais de 23 anos que abandonaram o sistema de ensino sem atingir o que

ambicionavam, ou para públicos que optaram por um percurso profissionalizante não superior,

como por exemplo os Cursos de Especialização Tecnológica – CET.

Saliente-se que, desde o ano lectivo 2005/2006, se desenvolvem no IPBeja, os CET’s,

iniciando esta aposta estratégica a Escola Superior Agrária – ESA. A Escola Superior de

Tecnologia e Gestão – ESTIG – seguiu o exemplo no ano lectivo de 2007/2008 e, por último, a

Escola Superior de Educação – ESE – em 2009/2010. Com o objectivo de captação de novos

públicos para formação, de modo a ir ao encontro do desígnio nacional do aumento dos níveis

de qualificação da população, estes cursos assumem uma importância estratégica, pois podem

operar como base potencial no que respeita ao fornecimento de alunos para formação inicial.

2 Estatutos IPBeja, secção I, art.º 2.

3 Lei n.º 54/90, de 5 de Setembro.

4 Lei n.º 49/2005, de 30 de Agosto.

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Em 2004, criou-se no IPBeja, a Comissão de Acompanhamento da Implementação do

Processo de Bolonha –, com o intuito de desenvolver linhas de orientação e acções que

visassem introduzir nas diferentes Unidades Orgânicas e Serviços, as mudanças necessárias

ao desenvolvimento de uma maior harmonização entre os sistemas educativos do espaço

europeu, proposta pelo Processo de Bolonha. Concluiu-se até 2007/2008 a reformulação dos

planos de estudos dos cursos do Instituto, tendo presente as várias competências gerais e

específicas que o aluno deve adquirir e desenvolver com sucesso.

No ano a que se reportam os Relatórios de Avaliação, 2008/2009, o IPBeja ministrou 17 ofertas

formativas de 1º Ciclo (todas adaptadas a Bolonha). Todavia, outras formações que advinham

de anos lectivos anteriores, tiveram continuidade, como é o caso dos cursos de Engenharia

Agro-Florestal e Engenharia Agropecuária. O Instituto procurou também, dar resposta a

diferentes perfis de alunos, sendo que algumas ofertas funcionaram em Regime Pós-Laboral.

Para efeitos deste Relatório Síntese, expõe-se, de seguida, um breve enquadramento histórico

de cada Escola que integra o IPBeja e posterior evolução de alunos matriculados em cada

curso.

1.1 ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO - ESE

A Escola Superior de Educação, perante os seus Estatutos5, apresenta como missão a

intervenção aplicada em termos educativos, sociais e culturais, através de uma diversificada

oferta de perfis de qualificação incidentes nas áreas da Formação de Professores/Formadores

e Ciências da Educação, Serviços Sociais, Serviços Pessoais, Ciências Sociais e do

Comportamento e Artes6, procurando a excelência e a qualidade na formação de cidadãos com

elevada competência, científica, técnica, pedagógica e profissional.

A sua actividade lectiva iniciou-se em 1986 – no seguimento da extinção da Escola do

Magistério Primário de Beja –, com a abertura do curso de Formação Inicial de Professores do

1º ciclo do Ensino Básico. Imediatamente, no ano seguinte, aumentou a sua oferta, com mais 4

cursos, incluindo 3 variantes de Formação Inicial de Professores para o Ensino Básico (1º e 2º

ciclo) e o curso de Educação de Infância. Na década de 90, surge o curso de Informática e a

variante Português/Inglês (sendo que Informática, tal como Turismo foram, posteriormente,

transferidos para a Escola Superior de Tecnologia e Gestão). Mais precisamente, em

1994/1995, dá-se a expansão dos cursos de Formação Complementar, com a abertura dos

Cursos de Estudos Superiores Especializados – CESE (já extintos pelo Ministério da

5 Despacho n.º 8244/2010.

6 De acordo com os códigos da Classificação Nacional das Áreas de Educação e Formação.

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Educação) –, variante de Educação Física e o surgimento do curso de Educação Musical. Em

1997, inicia-se o curso de Animador Sociocultural e dois anos depois os cursos de

Complemento de Formação.

A partir do ano lectivo de 2003/2004 surgiram novas apostas em termos de formação – Artes

Decorativas, Serviço Social, entre outras – continuando algumas a serem leccionadas (com as

devidas alterações que Bolonha acarretou).

Actualmente, a ESE ministra seis Licenciaturas de 1º Ciclo: Animação Sociocultural, Artes

Plásticas e Multimédia, Educação e Comunicação Multimédia, Educação Básica, Serviço Social

e Desporto.

Após contextualização histórica, apresentam-se tabelas cronológicas representativas da

evolução das formações leccionadas e o registo dos alunos matriculados nos cursos ao longo

dos anos. Com as alterações e extinção de alguns cursos, nos anos posteriores a tais

acontecimentos, é natural o surgimento de alunos nele matriculados, para efeitos de conclusão

da respectiva formação.

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Tabela 1 – Evolução da Oferta Formativa (Escola Superior de Educação de Beja)

Cursos

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198

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0

Curso de Professores do Ensino Primário (685)*

25 25 25 30 55 60 35 18 3 38

Prof. Do Ensino Básico 1ªciclo (707)**

77 109 141 151 145 136 110 84 52 22 10 4

Educadores de Infância (182) 14 26 44 51 47 39 20 2 26 57 85 45 32 1

Educação de Infância (625) 72 110 134 142 145 150 144 138 129 80 46 29

Curso de Professores do Ensino Básico V. Educação Visual (664)

7 19 38 60 75 96 49

Professores do Ensino Básico EVT

(680) 32 67 76 85 108 114 115 113 108 101 77 59 43 21 4 1 1

Professores do Ensino Básico V. Português/Francês (670)

26 34 50 72 75 108 106 92 88 95 104 104 105 101 65 46 22 8 7

Professores do Ensino Básico V. Matemática e Ciências da Natureza (667)

19 49 69 114 139 155 158 158 156 130 96 57 35 21 13 6 1 2 1

Professores do Ensino Básico V. Português/Inglês (676)

26 53 92 101 91 99 106 133 129 127 118 78 57 30 13 11 1 2 1

Professores de Educação Musical do

Ensino Básico (683) 13 26 44 61 71 56 48 42 24 18 8 2

Professores do ensino Básico V. Educação Física (658)

26 48 82 115 126 118 105 65 35 17 4 5 1 1

Curso de Animador Sociocultural (817)

36 72 64 60 34 12 4

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Tabela 1 – (Continuação)

Fonte: CME, IPBeja.

Cursos Bietápicos

19

86 -

198

7

19

87 -

198

8

19

88 -

198

9

19

89 -

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0

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1

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2

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5

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6

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7

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200

9

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201

0

Desporto, Actividade Física e Lazer (1161)

23 38 54 69 78

Animador Sociocultural (1021)

31 55 90 90 67 45 7 1

Animação Sociocultural (1045)

2 4 5 10 19 69 101 127 152 164

Artes Decorativas (1008)

27 21 26 21 3 1 1

Educação e Comunicação Multimédia

(1183)

24 46 81

Artes Plásticas e Multimédia (1063)

22 37 53

Educação Social (1189)

26

Serviço Social (1733)

32 73 131

Cursos 1º Ciclo Bolonha

Educação Básica (9853)

46 79 112

Desporto (9563)

90 106 124

Animação Sociocultural (9005)

141 98 75

Artes Plásticas e Multimédia (9347)

85 73 90

Educação e Comunicação Multimédia

(9354)

109 108 108

Serviço Social (9238)

186 174 176

Total 25 72 104 132 258 354 464 457 409 486 575 790 949 1025 1003 897 830 732 733 711 740 771 698 721

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1.2 ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIA - ESA

Como missão, constante nos seus Estatutos

7, a Escola Superior Agrária – ESA – apresenta a

incumbência de ministrar a preparação para o exercício de actividades profissionais altamente

qualificadas e de promover o desenvolvimento da região em que se insere, no âmbito das

Tecnologias e das Biociências, com relevância para as Ciências Agrárias e Afins.

Consequentemente, ministra formação nas áreas da Agricultura, Silvicultura e Pescas,

Ciências da Vida, Protecção do Ambiente e das Indústrias Transformadoras8.

No que concerne ao início das actividades pedagógicas, estas ocorreram em 1986/1987 com

os cursos de Produção Animal e Produção Agrícola. Em 1989/1990 iniciaram-se os cursos de

Tecnologia das Indústrias Agro-Alimentares. Refira-se que, inicialmente, a oferta formativa da

Escola Superior Agrária enfrentou um processo de alterações sucessivas – como se verifica na

tabela 2 – que conduziram à coexistência de vários planos curriculares. Tal situação deveu-se

ao esforço constante de adequação entre a formação ministrada e as necessidades reveladas

pelo tecido produtivo e, igualmente, pela necessidade de corresponder às expectativas criadas

ao nível da procura de formação.

Segue-se a próxima tabela representativa da oferta formativa desta Escola, tal como o registo

dos alunos matriculados no decurso dos anos.

7 Despacho n.º 8243/2010.

8 De acordo com os códigos da Classificação Nacional das Áreas de Educação e Formação.

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Tabela 2 – Evolução da Oferta Formativa (Escola Superior Agrária)

Cursos de Bacharelato

19

86 -

198

7

19

87 -

198

8

19

88 -

198

9

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0

Produção Agrícola (643) 23 56 83 123 157 189 214 202 188 125 91 69 41 30 20 5

Produção Animal (647) 23 53 81 108 148 180 212 213 206 119 94 86 57 43 37 2

Tecnologia das Indústrias Agro-

Alimentares (784) (Ramo Vegetal e Animal)

54 119 156 202 238 255 174 132 122 65 40 32 2

Gestão 70 160 231 282 325 346

Engenharia Técnica de Produção Agrária (516): Opção de Produção Agro-Pecuária

282 356 352 79 60 22 9 3

Engenharia Técnica de Produção Agrária (516): Opção de Produção Vegetal

78 27 46 36 51 33 8 3

Engenharia Técnica de Produção Agrária (516): Opção de Produção Animal

75 23 47 62 65 39 23 13 4

Engenharia Técnica de Produção Agrária (516): Opção de Produção Agro Florestais Mediterrânicos

57 27 56 66 74 48 18 5 2

Engenharia Técnica Agro-Industrial (784)

96 98 96 80

Engenharia Técnica Agro-Industrial (785): Opção de Produtos de Origem Vegetal

23 39 43 47 26 8 4 1

Engenharia Técnica Agro-Industrial (517): Opção de Produtos de Origem Animal

27 53 73 74 41 16 4 1

RELATÓRIO SÍNTESE

AVALIAÇÃO DE CURSOS 2008/2009

CONSELHO PARA AVALIAÇÃO E QUALIDADE PÁG. 12

Tabela 2 – (Continuação)

Cursos Bietápicos

19

86 -

198

7

19

87 -

198

8

19

88 -

198

9

19

89 -

199

0

19

90 -

199

1

19

91 -

199

2

19

92 -

199

3

19

93 -

199

4

19

94 -

199

5

19

95 -

199

6

19

96 -

199

7

19

97 -

199

8

19

98 -

199

9

19

99 -

200

0

20

00 -

200

1

20

01 -

200

2

20

02 -

200

3

20

03 -

200

4

20

04 -

200

5

20

05 -

200

6

20

06 -

200

7

20

07 -

200

8

20

08 -

200

9

20

09 -

201

0

Engenharia Agro-florestal, Ramo Desenvolvimento Rural (1211)

47 132 98 105 85 61 95 47 22 9 2

Engenharia Agro-Pecuária, Ramos Produção Animal e Regadio (1225)

184 286 164 155 130 107 119 44 18 9

Engenharia Alimentar, Ramos Produtos de Origem Animal e Vegetal (1228)

126 219 135 154 141 128 196 52 7 1

Engenharia do Ambiente (1315)

52 92 125 147 156 133 168 38 4

Engenharia dos Sistemas Agrícolas e Ambientais, Ramos Agricultura Industrial e Agricultura Ecológica (1328)

25 39 34 34 62 26 7 3

Gestão da Água, do Solo e da Rega (1379)

7 5

Agricultura Biológica (1194)

8

Biologia e Recursos Naturais (1207)

19 40

RELATÓRIO SÍNTESE

AVALIAÇÃO DE CURSOS 2008/2009

CONSELHO PARA AVALIAÇÃO E QUALIDADE PÁG. 13

Tabela 2 – (Continuação)

*Adequação a Bolonha.

Fonte: CME, IPBeja/Secretariado ESA.

Cursos 1º Ciclo Bolonha

19

86 -

198

7

19

87 -

198

8

19

88 -

198

9

19

89 -

199

0

19

90 -

199

1

19

91 -

199

2

19

92 -

199

3

19

93 -

199

4

19

94 -

199

5

19

95 -

199

6

19

96 -

199

7

19

97 -

199

8

19

98 -

199

9

19

99 -

200

0

20

00 -

200

1

20

01 -

200

2

20

02 -

200

3

20

03 -

200

4

20

04 -

200

5

20

05 -

200

6

20

06 -

200

7

20

07 –

00

8

20

08 -

200

9

20

09 -

201

0

Biologia e Recursos Naturais (9618)*

2 64

Engenharia Agro-Florestal (9896)*

1 1

Gestão da Água, do Solo e da Rega (9620)*

1 5

Engenharia Agro-Pecuária (9619)*

1 12 3 1

Engenharia do Ambiente (9099)

156 129 132 121

Engenharia Alimentar (9087)

172 187 160 152

Engenharia Agronómica (9086)

106 148 182 187

Biologia (9011)

73 70

Total 46 109 164 355 584 756 910 978 995 724 824 970 875 912 1065 642 647 557 463 674 690 603 573 534

RELATÓRIO SÍNTESE

AVALIAÇÃO DE CURSOS 2008/2009

CONSELHO PARA AVALIAÇÃO E QUALIDADE

PÁG. 14

Pode visualizar-se o forte crescimento de matrículas no início da década de 90 nos dois

primeiros cursos leccionados na ESA, bem como os dois cursos iniciados em 1989/1990 –

Tecnologia das Indústrias Agro-Alimentares e Gestão. Das quatro opções do curso de

Bacharelato em Engenharia Técnica de Produção Agrária, foi a de Produção Agro-Pecuária

que teve mais alunos inscritos no decurso dos anos em que foi ministrada regularmente.

Relativamente aos cursos bietápicos destaque para Engenharia Agro-Pecuária, Engenharia

Alimentar e Engenharia do Ambiente. Actualmente, nesta Escola, são ministradas quatro

licenciaturas, designadamente: Biologia, Engenharia Agronómica, Engenharia Alimentar e

Engenharia do Ambiente.

1.3 ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE – ESS

A actual Escola Superior de Saúde9 – ESS –, evocando os seus Estatutos

10, está orientada

para a formação cultural e técnica de nível superior, desenvolvendo a capacidade de inovação

e análise crítica, ao ministrar conhecimentos científicos de cariz teórico e prático, para a sua

aplicação no exercício científico, técnico e profissional dos seus diplomados na área da Saúde.

Esta Escola, anteriormente designada por Escola de Enfermagem, teve início em 1973, sendo

que as actividades lectivas em 1975/1976 com o curso de Enfermagem Geral. Desde 1989 foi

integrada na rede nacional de Ensino Superior Politécnico, obtendo então a denominação de

Escola Superior de Enfermagem de Beja (ESENF). A partir de Janeiro de 2001, foi integrada no

IPBeja.

Tabela 3 – Evolução da Oferta Formativa (Escola Superior de Saúde)

Fonte: CME, IPBeja/ESS.

9 Portaria n.º 222/2005 de 24 de Fevereiro, Criação da Escola Superior de Saúde de Beja.

10 Despacho n.º 8245/2010.

Cursos Bietápicos

20

01 -

200

2

20

02 -

200

3

20

03 -

200

4

20

04 -

200

5

20

05 -

200

6

20

06 -

200

7

20

07 -

200

8

20

08 -

200

9

20

09 -

201

0

Bacharelato em Enfermagem (197) 33 2

Enfermagem (1169) 122 165 159 169 157

Enfermagem (2º Semestre) (1897) 66 132 94 147 146

Cursos 1º Ciclo Bolonha

Enfermagem (9500)

158 150 146 153

Enfermagem Março (9501)

153 150 156 148

Saúde Ambiental (9861)

28 59 72

Total 221 299 253 316 303 311 328 361 373

RELATÓRIO SÍNTESE

AVALIAÇÃO DE CURSOS 2008/2009

CONSELHO PARA AVALIAÇÃO E QUALIDADE

PÁG. 15

Considerou-se para efeitos deste Relatório apenas a evolução desde a data de integração da

Escola no IPBeja (2001). No ano lectivo de 2006/2007 deu-se a transição dos cursos para

Bolonha sendo que, actualmente, são ministradas duas formações de 1º Ciclo: Licenciatura em

Enfermagem (com entrada em Setembro e Março) e a Licenciatura em Saúde Ambiental. O

curso de Enfermagem tem registado um número considerável de matriculados. Já Saúde

Ambiental apresenta um histórico mais recente e um número mais reduzido de alunos, cuja

justificação inscrita no Relatório de Avaliação respectivo, pode atribuir-se à falta de divulgação

e conhecimento do curso.

1.4 ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO – ESTIG

A Escola Superior de Tecnologia e Gestão, segundo a sua missão11

, está incumbida de

ministrar a preparação para o exercício de actividades profissionais altamente qualificadas e de

promover o desenvolvimento da região na qual se insere, no âmbito das Tecnologias, das

Engenharias, das Humanidades e da Gestão. Neste sentido, apresenta oferta formativa nas

áreas da Engenharia e Técnicas Afins, Arquitectura e Construção, Ciências Empresariais,

Serviços de Segurança e Serviços Pessoais12

.

Com a sua entrada em funcionamento – 1995 – foram-lhes atribuídos alguns cursos do

Politécnico, como disso é exemplo o curso de Turismo, Informática e o curso de Gestão, que

antes eram leccionados na Escola Superior de Educação (os dois primeiros) e na Escola

Superior Agrária (último). Registaram-se também algumas alterações ao nível da

reestruturação e designação de cursos como é o caso de Turismo, substituído por Estratégia e

Gestão Turística, voltando depois à primeira designação. Situação semelhante ocorreu com o

curso de Engenharia Civil – Ramo Topográfica, substituído pelo curso de Engenharia

Topográfica, actualmente extinto. Em 1999, surge o curso de Engenharia Civil. Outro curso que

se deparou com alterações foi o de Informática, passando a designar-se Engenharia

Informática. Por via da alteração da Lei de Bases do Ensino Superior, deu-se a possibilidade a

todo o Ensino Superior Politécnico de ministrar Licenciaturas Bietápicas, sendo que, este

modelo, também teve aplicação na ESITG.

À semelhança da estrutura apresentada, segue-se uma tabela respeitante a esta Escola e

respectiva evolução da oferta formativa, com o registo dos alunos matriculados.

11

Despacho n.º 8246/2010.

12 De acordo com a Classificação Nacional das Áreas de Educação e Formação.

RELATÓRIO SÍNTESE

AVALIAÇÃO DE CURSOS 2008/2009

CONSELHO PARA AVALIAÇÃO E QUALIDADE PÁG. 16

Tabela 4 – Evolução da Oferta Formativa (Escola Superior de Tecnologia e Gestão)

Cursos de Bacharelato

19

95 -

199

6

19

96 -

199

7

19

97 -

199

8

19

98 -

199

9

19

99 -

200

0

20

00 -

200

1

20

01 -

200

2

20

02 -

200

3

20

03 -

200

4

20

04 -

200

5

20

05 -

200

6

20

06 -

200

7

20

07 -

200

8

20

08 -

200

9

20

09 -

201

0

Gestão de Empresas (415) 307 123 62

Gestão de Empresas (440) 70 272 272 150 75 16

Gestão de Empresas (892) 61 62 38 33 17

Informática (479) 197

Engenharia Informática (286) 217 241 134 69 23

Engenharia Informática (948) 56 101 80 54 44

Técnicos de Turismo (771) 67 98 6

Técnicos de Turismo (1) 116 3

Engenharia Civil Ramo Topográfica (999)

42 83 117 75 48 21 8

Engenharia Topográfica (339) 14 38 57 68 64

Cursos Bietápicos

Gestão de Empresas (1515) 206 290 339 341 318 283 288 221 283

Gestão de Empresas Nocturno (1962)

80 117 159 200 195 193 189 158 17

Engenharia Informática Nocturno (1934)

75 104 133 163 175 172 168 152 5

Engenharia Informática (1452) 129 193 251 309 312 295 243 197 19 4

Estratégia e Gestão Turística (1502) 149 150 148 143 166 168 233 146 7

RELATÓRIO SÍNTESE

AVALIAÇÃO DE CURSOS 2008/2009

CONSELHO PARA AVALIAÇÃO E QUALIDADE PÁG. 17

Tabela 4 – (Continuação)

Fonte: CME, IPBeja.

Cursos Bietápicos

19

95 -

199

6

19

96 -

199

7

19

97 -

199

8

19

98 -

199

9

19

99 -

200

0

20

00 -

200

1

20

01 -

200

2

20

02 -

200

3

20

03 -

200

4

20

04 -

200

5

20

05 -

200

6

20

06 -

200

7

20

07 -

200

8

20

08 -

200

9

20

09 -

201

0

Engenharia Civil (1245) 49 73 87 112 169 194 192 172 35 17

Engenharia Topográfica (1322) 53 60 63 35

Informática de Gestão Nocturno (1891) 14 6 4

Informática de Gestão (1572) 19 37 43

Protecção Civil (1675)

34 62 89

Cursos 1º Ciclo Bolonha

Engenharia informática (9119) 245 213 205 216

Engenharia Informática – Regime Nocturno (9120) 120 65 45 29

Engenharia Civil (9089) 171 195 217 224

Turismo (9254) 180 126 132 147

Informática de Gestão – Regime Nocturno (9153)

3 1

Informática de Gestão (9186)

51 38 30 17

Protecção Civil (9218)

125 107 112

Gestão de Empresas (9152) 270 257 239 216

Gestão de Empresas – Regime Nocturno (9153) 110 72 38

Gestão de Empresas Pós-laboral (9994) 59 98 171

Total 683 910 977 1168 1206 1252 1314 1392 1406 1454 1208 1665 1235 1146 1132

RELATÓRIO SÍNTESE

AVALIAÇÃO DE CURSOS 2008/2009

CONSELHO PARA AVALIAÇÃO E QUALIDADE

PÁG. 18

Das várias alterações sofridas, Gestão de Empresas, registou sempre uma afluência elevada

de alunos, bem como o curso de Engenharia Informática. Também a alteração da designação

do curso de Técnicos de Turismo para Estratégia e Gestão Turística veio trazer um novo

incremento de matriculados – situação que ainda se verifica, embora a sua designação tivesse

voltado à forma inicial (Turismo). Situação contrária verificou-se no curso de Informática de

Gestão (2003-2004). Actualmente, a ESTIG dispõe de cinco formações de 1º Ciclo, mais

concretamente: a Licenciatura em Engenharia Informática, Engenharia Civil, Turismo,

Protecção Civil e Gestão de Empresas (Regime Diurno e Pós-Laboral).

2. CORPO DOCENTE IPBEJA

Em Dezembro de 2009, estavam afectos ao IPBeja 234 docentes. Com base nos dados

constantes nos Relatórios de Avaliação, surge a tabela 5, onde se verifica o número de

docentes a leccionar em cada oferta formativa de 1º Ciclo.

Tabela 5 – Corpo Docente IPBeja

Unidades Orgânicas

IPBeja Cursos 1º Ciclo Total Docentes

ESTIG

Gestão de Empresas 27

Gestão de Empresas (Pós-laboral) 23

Protecção Civil 25

Turismo 20

Engenharia Civil 22

Engenharia Informática 25

ESA

Engenharia Agronómica 36

Engenharia do Ambiente 30

Engenharia Alimentar 30

Biologia 25

ESS Enfermagem 24

Saúde Ambiental 17

ESE

Animação Sociocultural 21

Artes Plásticas e Multimédia 18

Educação e Comunicação Multimédia 19

Serviço Social 23

Educação Básica 18

Desporto 16

Fonte: Relatórios de Avaliação de Cursos 2008/2009.

RELATÓRIO SÍNTESE

AVALIAÇÃO DE CURSOS 2008/2009

CONSELHO PARA AVALIAÇÃO E QUALIDADE

PÁG. 19

Saliente-se que alguns dos docentes leccionam UC de cursos distintos. Importa ainda notar,

que em alguns Relatórios de Avaliação de Cursos, não foram considerados os docentes que

leccionam um período temporal reduzido, como sucedeu-se em Enfermagem e Desporto.

Tendo presente os parâmetros de avaliação da qualidade, determinadas pelo RJIES, este

Instituto, pretende posicionar-se quanto ao seu futuro, tornando a sua acção mais competitiva.

O objectivo desta actuação visa, sobretudo, contribuir para a qualificação dos docentes e do

ensino ministrado, conferindo alterações ao nível da produção científica desenvolvida no

Instituto.

2.1 ESTRUTURA ETÁRIA DO CORPO DOCENTE

Relativamente à estrutura etária, na sua generalidade, pode afirmar-se que o Instituto

apresentou em 2008/2009, um corpo docente que combinou juventude e experiência – dois

factores de importância elevada na partilha de saberes e aprendizagens, cruciais ao

desenvolvimento de competências e ao sucesso do corpo discente.

Procedeu-se à recolha de informação e efectuou-se a tabela 6 que considera os vários cursos

do IPBeja, enquadrando-se nele o corpo docente dividido por cinco escalões etários.

RELATÓRIO SÍNTESE

AVALIAÇÃO DE CURSOS 2008/2009

CONSELHO PARA AVALIAÇÃO E QUALIDADE

PÁG. 20

Tabela 6 – Estrutura Etária do Corpo Docente

Unidades Orgânicas

IPBeja Cursos 1º Ciclo >29 30-39 40-49 50-59 60 ou +

ESTIG

Gestão de Empresas 1 13 8 4 1

Gestão de Empresas (Pós-laboral)

1 9 9 3 1

Protecção Civil 2 11 6 3 -

Turismo 1 11 6 2 -

Engenharia Civil 1 13 5 3 -

Engenharia Informática 1 12 12 - -

ESA

Engenharia Agronómica - 4 21 11 -

Engenharia do Ambiente - 7 18 5 -

Engenharia Alimentar - 8 14 10 2

Biologia - 1 21 8 -

ESS Enfermagem - 6 10 8 -

Saúde Ambiental - 8 8 1 -

ESE

Animação Sociocultural 4 4 6 6 1

Artes Plásticas e Multimédia 6 4 5 2 1

Educação e Comunicação Multimédia

5 6 5 3 -

Serviço Social 1 7 6 9 -

Educação Básica 2 2 7 5 2

Desporto 2 7 2 4 1

Fonte: Relatórios de Avaliação de Cursos 2008/2009.

Todos os cursos leccionados no IPBeja apresentavam um equilíbrio quanto à estrutura etária,

no entanto, é na ESTIG que se verifica a existência de um corpo docente mais jovem,

predominando aí o escalão etário dos 30-39 anos.

RELATÓRIO SÍNTESE

AVALIAÇÃO DE CURSOS 2008/2009

CONSELHO PARA AVALIAÇÃO E QUALIDADE

PÁG. 21

2.2 FORMAÇÃO ACADÉMICA DO CORPO DOCENTE

Revela-se importante, antes de mais, ter uma visão global do Instituto sobre esta matéria.

Deste modo, em 2009, os 234 docentes distribuíam-se da seguinte forma: 14,5% possuíam

Doutoramento, 53,7% eram Mestres e 30,8% Licenciados. Um docente, possuía o grau de

Bacharelato, e outro o 12ºano (este último considerado Especialista, na área das Artes).

De acordo com um dos objectivos estratégicos do IPBeja, a qualificação contínua dos

Recursos Humanos, neste caso, do corpo docente, deverá ser alcançada através do incentivo

à realização de Doutoramentos, Mestrados, Especializações e Curtas Formações

Especializadas. Este estímulo, estende-se também à participação em encontros de reflexão

científica, à elaboração de artigos científicos, à aquisição e desenvolvimento de competências

da língua inglesa, das tecnologias de informação e comunicação e de plataformas de ensino à

distância.

Tem sido feito um esforço nesse sentido, como evidenciam os dados respeitantes aos

docentes em formação no ano de 200813

, nomeadamente: 99 docentes do Instituto (46%),

encontravam-se em processos de formação, 88 em Doutoramento e 11 em Mestrados.

Após esta breve análise global, no âmbito da formação do corpo docente, importa compreender

a realidade individualizada por curso através do Gráfico 1.

13

Fonte: Recursos Humanos, IPBeja.

RELATÓRIO SÍNTESE

AVALIAÇÃO DE CURSOS 2008/2009

CONSELHO PARA AVALIAÇÃO E QUALIDADE

PÁG. 22

Gráfico 1 – Formação Académica do Corpo Docente, 2008/2009

Fonte: Relatórios de Avaliação de Cursos 2008/2009.

RELATÓRIO SÍNTESE

AVALIAÇÃO DE CURSOS 2008/2009

CONSELHO PARA AVALIAÇÃO E QUALIDADE

PÁG. 23

Destacam-se os cursos de Licenciatura em Engenharia Alimentar com 40% de Doutorados,

Biologia com 36%, Engenharia do Ambiente com 33%, Animação Sociocultural com 29%,

Desporto com 26% e Engenharia Agronómica e Desporto ambos com 25%. Porventura,

emergem as Licenciaturas em Enfermagem e Engenharia Civil sem docentes com a

qualificação académica de Doutorado, e ainda os cursos de Saúde Ambiental (6%), Engenharia

Informática e Protecção Civil (8%) e Gestão de Empresas Pós-laboral (9%), com baixas

percentagens de docentes com esse grau académico.

Ressalta a necessidade de investir na qualificação do corpo docente para adequar o número

de Doutorados de acordo com imperativos legais subjacentes aos novos diplomas que regulam

o Ensino Superior, onde “no conjunto dos docentes e investigadores que desenvolvam

actividade docente ou de investigação, a qualquer título, na Instituição, pelo menos 15% devem

ser doutores em regime de tempo integral e, para além destes, pelo menos 35% devem ser

detentores do título de especialista, os quais poderão igualmente ser detentores do grau de

doutor” (RJIES, artigo 49).

Todavia, outro aspecto relevante para consideração (futura) relaciona-se com a área de

especialização dos Doutorados e sua correspondência com a área de formação geral ou

específica do curso.

2.3 TIPO DE CONTRATAÇÃO DO CORPO DOCENTE

No que concerne ao vínculo de trabalho com a Instituição, o corpo docente a leccionar os

vários cursos encontravam-se: em Contrato de Trabalho em Funções Públicas (CTFP) a termo

resolutivo certo, CTFP a termo resolutivo certo em acumulação, CTFP por tempo

indeterminado, Comissão de Serviço e Requisitado.

A observação do próximo Gráfico reflecte as várias situações inerentes ao tipo de contratação

dos docentes.

RELATÓRIO SÍNTESE

AVALIAÇÃO DE CURSOS 2008/2009

CONSELHO PARA AVALIAÇÃO E QUALIDADE

PÁG. 24

Gráfico 2 – Tipo de Contratação do Corpo Docente

Fonte: Relatórios de Avaliação de Cursos 2008/2009.

RELATÓRIO SÍNTESE

AVALIAÇÃO DE CURSOS 2008/2009

CONSELHO PARA AVALIAÇÃO E QUALIDADE

PÁG. 25

Após a leitura deste Gráfico, de realçar os cursos de Enfermagem (96%), Educação Básica

(67%), Artes Plásticas e Multimédia (67%), Biologia (64%), Educação e Comunicação

Multimédia (63%) e Engenharia Agronómica (61%) onde mais de metade do corpo docente se

encontram na situação de CTFP por tempo indeterminado.

No que se refere às Comissões de Serviços, são os cursos de Saúde Ambiental, Engenharia

Informática e Desporto os que apresentam algum significado. Relativamente a docentes

Requisitados, estes têm somente expressão no curso de licenciatura em Gestão de Empresas.

De acordo com a apreciação do Conselho Pedagógico, foi evidenciada a precariedade de

vínculo na relação jurídica de emprego de muitos docentes. Este facto, reflecte-se na

estabilidade, ou falta dela, do corpo docente com as implicações pedagógicas, científicas e de

envolvência com a comunidade que daí decorrem14

.

2.4 CATEGORIA PROFISSIONAL DO CORPO DOCENTE

Procedendo a uma análise global, por categoria do corpo docente do IPBeja 2008/2009,

concluímos, através da próxima tabela, a existência de uma percentagem elevada de docentes

na situação de Equiparados (36,7% do total) um pouco inferior ao peso relativo de docentes de

carreira (46,1%), sendo que destes, 41,0% são professores adjuntos ou coordenadores. De

registar ainda que, atendendo à natureza e especificidade de algumas UC, foi necessário a

contratação de professores convidados (15,8%) para que as mesmas pudessem ser

asseguradas com a qualidade exigida15

.

14

IPBeja, 2010, Parecer do Conselho Pedagógico sobre os Relatórios de Auto-avaliação de Cursos, Beja. 15

IPBeja, 2009, Relatório de Auto-Avaliação Institucional (EUA).

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Tabela 7 – Categoria Profissional do Corpo Docente IPBeja

Categoria Profissional Docentes (Valores

Absolutos) %

Assistente 1º Triénio 4 1,7

Assistente 2º Triénio 8 3,4

Assistente Convidado (tempo parcial) 30 12,8

Equip. Assistente 1º Triénio 23 9,8

Equip. Assistente 2º Triénio 47 20,1

Professor Adjunto 85 36,3

Equip. Professor Adjunto 16 6,8

Prof. Coord. sem Agregação 11 4,7

Professor Adjunto Convidado (tempo parcial) 7 3,0

Professor Requisitado 3 1,3

Total 234 100,0

Fonte: Serviço de Recursos Humanos do IPBeja, Mapa de recursos humanos a 15.12.2009.

As percentagens apresentadas em cada uma das situações não são concordantes com os

imperativos legalmente estabelecidos, onde é referido que os professores de carreira devem “

(…) representar, pelo menos, 70% do número de docentes de cada instituição de ensino

superior” e o número de docentes convidados (especialistas) “deve representar, pelo menos,

20% do número de docentes de cada instituição de ensino superior”16

.

O Gráfico seguinte enuncia a realidade exposta nos Relatórios de Avaliação, quanto à

caracterização do corpo docente, por curso e categoria profissional.

16

Decreto-Lei 207/2009, de 31 de Agosto, Estatuto da Carreira do Pessoal Docente do Ensino Politécnico, art.º 30.

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Gráfico 3 – Categoria Profissional do Corpo Docente

Fonte: Relatórios de Avaliação de Cursos 2008/2009.

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Saliente-se que os cursos de Educação Básica (72%), Biologia (64%), Enfermagem (62%),

Engenharia Agronómica (61%) e Engenharia Alimentar (56%) são as formações que

apresentaram mais docentes com categorias que espelham a sua estabilidade e vínculo à

Instituição (docentes de carreira). No sentido inverso surgem outros cursos, como por exemplo:

Turismo, Gestão de Empresas, Protecção Civil e Saúde Ambiental.

2.5 – REGIME DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DO CORPO DOCENTE

Expõe-se, neste ponto, o conteúdo dos Relatórios de Avaliação de cursos, sobre também se o

regime de prestação de serviços do corpo docente.

Tabela 8 – Regime de Prestação de Serviços do Corpo Docente

Fonte: Relatórios de Avaliação de Cursos 2008/2009.

Unidades Orgânicas

IPBeja Cursos 1º Ciclo

Tempo Integral Tempo Parcial

Dedicação Exclusiva

Sem Dedicação Exclusiva

ESTIG

Gestão de Empresas 89% 7% 4%

Gestão de Empresas (Pós-laboral) 83% 13% 4%

Protecção Civil 72% 4% 24%

Turismo 77% 8% 15%

Engenharia Civil 54% 5% 41%

Engenharia Informática 100%

ESA

Engenharia Agronómica 100% - -

Engenharia do Ambiente 87% 3% 10%

Engenharia Alimentar 94% - 6%

Biologia 100% - -

ESS Enfermagem 96% - 4%

Saúde Ambiental 53% - 47%

ESE

Animação Sociocultural 76% 10% 14%

Artes Plásticas e Multimédia 78% - 22%

Educação e Comunicação Multimédia 95% 5% -

Serviço Social 91% 9% -

Educação Básica 94% - 6%

Desporto 63% 5% 32%

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A tabela anterior permite concluir que em todas as formações de 1º Ciclo predominava a

prestação de serviços a tempo integral, destacando-se alguns cursos onde essa situação

atingiu elevada significância, nomeadamente: licenciatura em Biologia, Engenharia Agronómica

e Engenharia Informática com 100% de docentes com dedicação exclusiva. O curso de

Enfermagem detinha 96% de docentes em exclusividade, Educação e Comunicação

Multimédia com 95%, Educação Básica e Engenharia Alimentar, ambas com 94% de docentes

nesse mesmo regime e Serviço Social com 91%. Por seu turno, nas licenciaturas em

Engenharia Civil e Saúde Ambiental, embora predominasse a dedicação exclusiva dos

docentes, esta apresentou menor expressão: 54% e 53%, respectivamente. Além de que,

nestes dois cursos, os docentes a tempo parcial representavam 41%, em Engenharia Civil, e

47%, em Saúde Ambiental.

3. CORPO DISCENTE IPBEJA

Aquando do ingresso dos estudantes no Ensino Superior, estes são confrontados com uma

ampla oferta educativa, em termos de cursos, instituições distribuídas por todo o país. A

crescente competição pelos estudantes tem exigido, às distintas Instituições, o planeamento de

estratégias para a sua captação, constituindo a aposta na imagem e comunicação junto do

mercado alvo e stakeholders, essencial para esse propósito.

3.1 EVOLUÇÃO DO CORPO DISCENTE

Uma análise à evolução do corpo discente, considerando todas as formações, permite-nos

concluir a existência da sua diminuição no biénio 2007/2009. O gráfico que apresentamos

seguidamente, permite-nos ver a sua evolução desde 2004/2005 e, mais especificamente, a

dos alunos que frequentavam os cursos de formação inicial.

Gráfico 4 – Evolução do Corpo Discente

Fonte: CME, IPBeja, Dezembro de 2009.

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Porém, importa perceber essa mesma evolução tendo em consideração, cada um dos cursos

de formação inicial. Para tal, construiu-se o gráfico seguinte.

Gráfico 5 – Evolução dos Alunos Inscritos por curso, últimos 3 anos lectivos

Fonte: Relatórios de Avaliação de Cursos 20008/2009.

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Refira-se que a não apresentação de dados relativos ao ano lectivo de 2006/2007 em alguns

cursos, deve-se ao facto destes não se encontrarem activos nesse período.

Da observação do gráfico anterior, pode concluir-se que os cursos de licenciatura em Gestão

de Empresas (239 alunos), Engenharia Civil (217), Engenharia Informática (205) e Serviço

Social (174 alunos), apresentaram o maior número de alunos matriculados no último ano

lectivo. Deve, igualmente, enfatizar-se o curso de Engenharia Agronómica (182 matrículas),

como aquele que verificou a maior tendência crescente. Por seu lado, o curso de Enfermagem,

quer na entrada de Setembro (146 alunos), como na de Março (156 alunos), registou uma

tendência de alunos matriculados estável. Em sentido inverso , surgem os cursos de Saúde

Ambiental, Biologia e Artes Plásticas e Multimédia que, embora tivessem registado um

aumento de alunos, foram as formações com menos inscrições.

3.2 REGIME DE INGRESSO

No que concerne ao regime de ingresso do corpo discente, depois da recolha de informação,

construiu-se a próxima tabela, para um melhor entendimento sobre a relação entre as vagas,

candidatos e colocações, nomeadamente através do Concurso Nacional de Acesso em 2008.

Nesta abordagem, considerou-se pertinente expor a taxa de colocação, numa 1ª fase, e a nota

do último candidato que ingressou nos respectivos cursos.

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Tabela 9 - Relação Vagas/Candidatos/Colocados – Concurso Nacional de Acesso 2008

Fonte: Relatórios de Avaliação de Cursos 2008/2009; Direcção Geral do Ensino Superior, 2009.

Cursos IPBeja

1º Ciclo 2008/2009

Vagas Candidatos Colocados Colocados

1ªOpção

Taxa de

colocação

1ª Fase

(%)

Nota

último

colocado

1ª Fase 1ª Fase 2ª Fase 1ª Fase 2ªFase 1ªFase 2ªFase 3ªFase 1ª Fase 2ªFase

Gestão de Empresas 35 4 116 45 35 4 - 24 11 100 112,7

Gestão de Empresas (Pós-Laboral) 35 20 36 25 17 15 - 13 4 49 115,3

Protecção Civil 25 20 49 20 7 8 - - - 28 114,3

Turismo 40 - 128 90 31 19 - - - 78 107,0

Engenharia Civil 45 - 68 73 16 19 24 - - 36 108,7

Engenharia Informática 40 - 84 47 38 7 - - - 95 111,7

Engenharia Agronómica 30 - 35 33 8 6 - 5 2 27 112,4

Engenharia do Ambiente 40 - 69 72 13 14 - - - 33 111,9

Engenharia Alimentar 45 29 109 68 22 12 - 12 5 49 118,5

Biologia 25 7 79 34 24 9 - - - 99 115,2

Enfermagem (Setembro) 35 - - - 35 - - - - 100 143,3

Enfermagem (Março) 30 - - - 30 - - - - 100 131,3

Saúde Ambiental 30 - 58 27 19 13 - - - 66 107,8

Animação Sociocultural 30 23 9 16 - 8 5 30 123,7

Artes Plásticas e Multimédia 30 - 55 - 15 6 - - - 50 107,2

Educação e Comunicação Multimédia 30 - 73 - 26 7 - - - 87 110,6

Serviço Social 45 18 140 132 35 18 - 12 29 77 104,5

Educação Básica 35 19 95 93 21 12 3 14 6 60 112,8

Desporto 30 5 147 81 30 7 - 20 3 100 120,0

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Da tabela apresentada, evidenciam-se alguns cursos que obtiveram, numa 1ª Fase, uma taxa

de colocação de 100%, como é o caso de Enfermagem, Gestão de Empresas e Desporto.

Outros aproximaram-se dessa taxa, como Biologia (99%) e Engenharia Informática (95%). Já o

curso de Engenharia Informática registou uma taxa de 95% e Educação e Comunicação

Multimédia de 87%. Estas percentagens demonstram o peso que o Concurso Nacional de

Acesso representou para os cursos em causa.

Porventura, devem indicar-se outros cursos, onde a taxa de colocação foi bastante mais

reduzida como Engenharia Agronómica com 27%, Protecção Civil com 28%, Animação

Sociocultural com 30%, Engenharia do Ambiente com 33% e Engenharia Civil com uma taxa

de 36%.

É, ainda, possível aferir que Enfermagem surgiu como a Licenciatura onde a nota de entrada

do último candidato registou maior valor. O curso de Serviço Social apresentou os valores

opostos.

3.3 TIPO DE ACESSO

Uma caracterização dos alunos que ingressaram em 2008/2009, não pode deixar de parte um

olhar sobre o seu tipo de acesso.

No período em causa, além do Concurso Nacional de Acesso ter sido preponderante para a

sustentabilidade da maioria das Licenciaturas, o regime Maiores de 23 anos apresenta-se

como crucial para outras, designadamente, Engenharia Agronómica e Protecção Civil, onde

atingiu uma significância superior relativamente ao primeiro regime.

Efectivamente, o regime Maiores de 23 anos concede a possibilidade de entrada de um novo

público, constituindo este tipo de acesso uma oportunidade, na medida em que os alunos

regressam à Escola e complementam os seus conhecimentos (maioritariamente práticos) com

conteúdos teóricos imprescindíveis para um desempenho rigoroso das actividades a

desenvolver. No caso de Engenharia Agronómica, uma justificação para tais resultados, em

Concurso Nacional, formulada no Relatório de Avaliação, está relacionada com a fraca

atractividade deste tipo de cursos para alunos que terminam o Ensino Secundário. Contudo,

verificou-se uma grande procura do curso por detentores de Diplomas de Estudos

Especializados – DET’s.

A tabela 10, sintetiza este tipo de informação relativa a todas as ofertas formativas.

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Tabela 10 – Tipo de Acesso, 2008

Fonte: Relatórios de Avaliação de Cursos 2008/2009/CME, IPBeja.

Cursos IPBeja 1º Ciclo 2008/2009

Concurso

Nacional de

Acesso

Maiores de 23

anos Transferências Reingressos

Mudança de

Curso

Habilitados com

DET Outras Situações

Gestão de Empresas 39 1 1 11 2 - 1

Gestão de Empresas (Pós-Laboral) 32 24 2 2 1 - 1

Protecção Civil 12 23 1 - 2 - -

Turismo 50 10 1 3 3 - -

Engenharia Civil 59 32 10 5 2 1 1

Engenharia Informática 42 8 2 6 - - 2

Engenharia Agronómica 11 25 1 1 4 42 2

Engenharia do Ambiente 23 16 - - 2 10 -

Engenharia Alimentar 34 6 - 1 2 13 2

Biologia 24 2 - - 1 - 1

Enfermagem (Setembro) 30 - - - 1 - -

Enfermagem (Março) 32 2 1 - 2 - -

Saúde Ambiental 28 - - - - - 4

Animação Sociocultural 30 4 - - - - -

Artes Plásticas e Multimédia 21 6 - - 1 - 1

Educação e Comunicação Multimédia 38 10 - 2 3 - 1

Serviço Social 53 10 - 1 2 - 1

Educação Básica 30 8 - - 3 - 1

Desporto 30 10 1 - - - -

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A leitura da tabela permite concluir a predominância do Concurso Nacional de Acesso, todavia,

alguns cursos tiveram um número significativo de alunos provenientes do regime Maiores de 23

anos, nomeadamente Engenharia Civil (32), Engenharia Agronómica (25), Gestão de

Empresas Pós-Laboral (24), Protecção Civil 23 e Engenharia do Ambiente (16). Destaque-se

ainda o elevado número de ingressos nalguns cursos de alunos habilitados com DET, mais

concretamente, Engenharia Agronómica (42), Engenharia Alimentar (13) e Engenharia do

Ambiente (10).

3.4 PROVENIÊNCIA GEOGRÁFICA DO CORPO DISCENTE

Assumindo-se este Instituto como um “espaço privilegiado e estratégico de cooperação

regional, profundamente comprometido com as necessidades e as perspectivas do contexto

envolvente”17

, foi reforçado pela nova Presidência, a pertinência da envolvência com a

comunidade, considerando uma visão macro-geográfica, de diálogo e parceria, enquanto lógica

de actuação. A interacção com outras Organizações/Actores que partilham os

constrangimentos do trabalho em territórios do interior, é de igual forma fundamental, para que,

de facto, haja um contributo para o desenvolvimento sustentado da região e do país.

Ao interpretar a informação constante nos Relatórios de Avaliação, expressa na tabela 11,

torna-se clara a predominância de alunos provenientes do Distrito de Beja em todos os cursos.

Sabe-se que a origem geográfica do corpo discente pode evidenciar o poder de atracção de

uma Instituição e da sua qualidade percepcionada, pelo que, a imagem do Instituto e da cidade

onde se localiza, deverão enveredar por um caminho de expansão, permitindo a sua

divulgação, sensibilização e captação de formandos.

17

IPBeja, Contrato de Confiança 2010-2013.

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Tabela 11 – Proveniência Geográfica do Corpo Discente, 2008/2009

Cursos 1º Ciclo Beja Évora Faro Setúbal Lisboa Outros

Distritos

Não

Identificado

Gestão de Empresas 47% 12% 7% 3% 8% 2% 21%

Gestão de Empresas

(Pós-laboral) 70% 9% 4% 11% 3% 2% -

Protecção Civil 63% 4% 10% 9% 2% 12% -

Turismo 50% 10% 4% 17% 2% 6% 11%

Engenharia Civil 63% 8% 8% 8% 3% 10% -

Engenharia Informática 53% 9% 13% 14% 3% 8% -

Engenharia Agronómica 51% 0,5% 2% 2% 4% 3% 37%

Engenharia do Ambiente 52% 5% 2% 3% 3% 5% 30%

Engenharia Alimentar 44% 9% 4% 10% 4% 16% 13%

Biologia 55% - - - 2% 3% 40%

Enfermagem (Setembro) 66% 2% 5% 11% 3% 12% -

Enfermagem (Março) 69% 3% 6% 5% 4% 11% -

Saúde Ambiental 68% 3% 3% 5% 3% 18% -

Animação Sociocultural 52% 11% 7% 12% 1% 3% 7%

Artes Plásticas e

Multimédia 47% 7% 12% 8% 11% 14% -

Educação e

Comunicação Multimédia 65% 3% 3% 8% 6% 17% -

Serviço Social 39% 9% 8% 6% 6% 19% 14%

Educação Básica 46% 6% 25% 6% 4% 4%

Desporto 61% 8% 6% 8% 7% 9% 1%

Fonte: Relatórios de Avaliação de Cursos 2008/2009.

Mencione-se, ainda, outros Distritos, como Faro, Évora e Setúbal, cuja captação de alunos

registada tem sido significativa. Registe-se o facto, de nestes distritos existirem outras

Instituições de Ensino Superior (Politécnico ou Universitário).

Apreciando os dados disponibilizados às CTCPC, verifica-se em alguns cursos a existência de

uma parcela com a designação “Não Identificado”, situação que não permite uma maior

precisão quanto à origem dos alunos, podendo enviesar a própria análise. Este aspecto

constitui uma lacuna que, merece apontamento para possível resolução, com vista ao

aprofundamento e clarificação da análise.

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3.5 APOIO SOCIAL ATRIBUÍDO AO CORPO DISCENTE

Para apoio à actividade académica, o Instituto dispõe de Unidades Funcionais, mais

concretamente, os Serviços de Acção Social – SAS. Estes serviços pretendem dar resposta às

necessidades dos estudantes no decurso da sua vida académica, apoiando-os através da

prestação serviços e de apoios sociais directos (Bolsas de Estudo e Auxílios de Emergência) e

de apoios sociais indirectos (acesso a alimentação, alojamento, serviços de saúde, actividades

desportivas e culturais e outros apoios educativos).

Tabela 12 – Número de Bolseiros IPBeja, por Unidade Orgânica e Bolsa Média Anual

Unidades

Orgânicas

IPBeja

Ano lectivo 2004/05 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09

ESA Candidatos 243 233 207 242 210

Bolseiros 195 169 182 165 170

ESE Candidatos 338 390 348 394 355

Bolseiros 274 280 291 282 294

ESTIG Candidatos 278 299 273 285 250

Bolseiros 217 192 200 198 195

ESS Candidatos 157 191 162 190 227

Bolseiros 131 127 118 137 161

TOTAL

IPBeja

Candidatos 1016 1113 990 1111 1042

Bolseiros 817 768 791 782 820

Bolseiros

Alojados 113 114 115 185 166

Bolsa Média

Anual (€) 122,08 113,29 98,04 95,43 104,41

Fonte: Serviços de Acção Social, IPBeja

O SAS visa, favorecer o acesso ao Ensino Superior e a prática de uma frequência bem

sucedida, com discriminação positiva dos estudantes, economicamente carenciados, com

adequado aproveitamento escolar, garantindo que nenhum deles é excluído do sistema de

Ensino por incapacidade financeira18

.

18

RJIES, artigo 20º.

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Em 2008/2009 foram concedidos mais apoios sociais, na medida em que mais 38 alunos foram

abrangidos pelo SAS e a bolsa média registou, igualmente, um aumento. A ESE é a Escola

onde mais bolsas de estudo foram atribuídas, no entanto, em todas as Unidades Orgânicas do

Instituto houve um crescimento do número de bolseiros, exceptuando a ESTIG.

Revela-se, neste momento crucial, proceder à apresentação do próximo gráfico que resume a

informação sobre o apoio social prestado relativamente a cada curso do Instituto.

Gráfico 6 – Apoio Social atribuído ao Corpo Discente, 2008/2009

Fonte: Relatórios de Avaliação de Cursos 2008/2009/SAS do IPBeja.

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Pelas evidências apresentadas, os alunos que, em termos relativos, revelaram maiores

carências económicas, encontravam-se, essencialmente, nos cursos de Artes Plásticas e

Multimédia (59%), Educação e Comunicação Multimédia (54%), Saúde Ambiental (53%),

Serviço Social (52%) e Animação Sociocultural (49%). Denote-se que a maioria destas

formações é leccionada na ESE. Pelo contrário, existia uma menor percentagem de alunos

carenciados nos cursos de Engenharia Agronómica (9%), Engenharia Civil (13%), Engenharia

Informática (17%) e Gestão de Empresas (20%).

3.6 ESTATUTO TRABALHADOR-ESTUDANTE

Nesta caracterização do corpo discente, importa ter presente a relevância que o Estatuto de

Trabalhador-Estudante assume, isto é, dada a conjuntura económica actual e as

consequências que daí podem advir, deve-se perceber em que situação os alunos

desenvolvem a sua formação académica.

Por conseguinte, tornou-se pertinente evidenciar os alunos que detinham, no ano lectivo

anterior, o estatuto de trabalhador-estudante por curso.

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Gráfico 7 – Alunos com Estatuto Trabalhador-Estudante

Fonte: Relatórios de Avaliação de Cursos 2008/2009.

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Em termos gerais, no Gráfico 7 verifica-se que os alunos nesta condição possuíam maior

expressão na Licenciatura em Gestão de Empresas (Pós-Laboral) 54% – mais de metade dos

alunos inscritos eram trabalhadores-estudantes (54%). Outros cursos também revelaram

alguma expressão, como disso é exemplo Protecção Civil (36%), Engenharia Agronómica

(29%), Desporto (27%) e Educação e Comunicação Multimédia (27%). Por sua vez, a

Licenciatura em Enfermagem foi a que registou menor percentagem de alunos nesta condição

(1%).

A partir da leitura dos Relatórios de Avaliação, relevo ainda para a superioridade do género

masculino com a condição de trabalhador-estudante na maioria dos cursos.

4. INTERNACIONALIZAÇÃO – MOBILIDADE ERASMUS

A Internacionalização dos cursos emerge como fundamental, não apenas para o aumento de

divulgação e visibilidade da Instituição, mas também, para o próprio desenvolvimento pessoal e

profissional dos alunos e docentes que, através, do Programa ERASMUS materializam

conhecimentos e experiências.

Perante a era da globalização e a concretização do espaço europeu de ensino superior, as

Instituições de Ensino Superior em geral, e o IPBeja em particular, deve adoptar uma postura

activa de relacionamento e interacção com outras Instituições congéneres. De facto, o

aproveitamento dos instrumentos comunitários que promovem a mobilidade da comunidade

escolar constituem um meio para o seu desenvolvimento e a aposta no domínio de idiomas

torna-se decisivo.

Em 2008/2009, além de se consolidar a tendência de aumento anual do número de alunos em

mobilidade, desenvolveram-se ferramentas de promoção da qualidade desta, nomeadamente:

a criação do Guia Informativo ECTS, em versão bilingue e disponível on-line; o suplemento ao

diploma, o regulamento relativo à mobilidade durante a formação Procedimentos para o

Reconhecimento Académico dos Créditos Obtidos pelo Aluno em Processos de Mobilidade,

também disponível on-line. Quanto aos docentes em mobilidade, estes seguem a mesma

tendência de evolução dos alunos. Através da página Web do Gabinete de Mobilidade e

Cooperação, no site do IPBeja, colocaram-se informações úteis e actualizadas para alunos e

docentes em mobilidade, reforçando assim a promoção da mobilidade ERASMUS junto da

comunidade académica do Instituto e dos parceiros europeus. No mesmo ano lectivo o Instituto

contou com 75 Instituições parceiras pertencentes a diversos países.

RELATÓRIO SÍNTESE

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Seguidamente, apresentam-se dados respeitantes à mobilidade ERASMUS.

Tabela 13 – Mobilidade ERASMUS, 2008/2009

Fonte: Relatórios de Avaliação de Cursos 2008/2009.

É perceptível o intercâmbio significante que se estabeleceu na ESTIG, sobretudo em Gestão

de Empresas (alunos enviados e recebidos, bem como docentes) e Engenharia Civil (alunos e

docentes recebidos). Na ESE, destacou-se o curso de Desporto, na ESA o de Engenharia

Alimentar e na ESS o de Enfermagem.

Unidades

Orgânicas

IPBeja

Cursos1º Ciclo Mobilidade Alunos Mobilidade Docentes

Enviados Recebidos Enviados Recebidos

ESTIG

Gestão de Empresas 4 17 5 22

Protecção Civil 4 9 3 1

Turismo 3 - 4 -

Engenharia Civil - 14 2 7

Engenharia Informática 4 6 4 6

ESA

Engenharia Agronómica - 1 2 -

Engenharia do Ambiente 3 1 1 -

Engenharia Alimentar 6 1 3 -

Biologia - 2 2 -

ESS Enfermagem 9 4 3 -

Saúde Ambiental - - 2 -

ESE

Animação Sociocultural - - - -

Artes Plásticas e Multimédia 2 1 2 -

Educação e Comunicação

Multimédia - - 2 -

Serviço Social 2 - - -

Educação Básica 2 2 - -

Desporto 3 2 2 8

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5. EMPREGABILIDADE

Para efeitos de apreciação posterior, neste Relatório Síntese, considerou-se importante

apresentar informação Institucional sobre a empregabilidade.

Tabela 14 – Capacidade de Inserção no Mercado de Trabalho 2007 a 2009 – Área do Curso

Fonte: Gabinete de Qualidade, Avaliação e Procedimentos do IPBeja, 2010, Inserção Profissional e Empregabilidade

2006-2009.

Considerando os diplomados contactados, no curso de Enfermagem (Setembro) nenhum deles

se encontrava em situação de desemprego, antes todos estavam a exercer funções

profissionais no âmbito da sua formação académica. No caso de Enfermagem (Março), apenas

um indivíduo estava desempregado ao contrário dos 38 contactados. Mencione-se outros

cursos onde a maior dos contactos realizados se traduz numa elevada taxa de

empregabilidade na área do curso: Desporto (95,24%), Engenharia Informática (90,80%),

Unidades

Orgânicas

IPBeja

Cursos 1º Ciclo

Inserção Profissional

Desempregado

Empregado

na área do

curso

Empregado

noutras

áreas

Total

ESTIG

Gestão de Empresas 4 4,49% 75 84,27% 10 11,24% 89

Gestão de Empresas (PL) - - 27 79,41% 7 20,59% 34

Protecção Civil 12 30,77% 14 35,90% 13 33,33% 39

Turismo 4 5,80% 53 76,81% 12 17,39% 69

Engenharia Civil 4 9,52% 37 88,10% 1 2,38% 42

Engenharia Informática 3 3,45% 79 90,80% 5 5,75% 87

ESA

Engenharia Agronómica 4 10,81% 29 78,38% 4 10,81% 37

Engenharia do Ambiente 12 20,69% 32 55,17% 14 24,14% 58

Engenharia Alimentar 9 13,85% 51 78,46% 5 7,69% 65

Biologia 5 55,56% 3 33,33% 1 11,11% 9

ESS Enfermagem (Setembro) - - 64 100,00% - - 64

Enfermagem (Março) 1 2,63% 37 97,37% - - 38

ESE

Animação Sociocultural 5 8,62% 44 75,86% 9 15,52% 58

Artes Plásticas e

Multimédia 4 21,05% 12 63,16% 3 15,79% 19

Educação e Comunicação

Multimédia 7 17,07% 29 70,73% 5 12,20% 41

Serviço Social 17 24,64% 35 50,72% 17 24,64% 69

Desporto 1 4,76% 20 95,24% - - 21

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Engenharia Civil (88,10%), Gestão de Empresas (84,27%), Engenharia Alimentar (78,46%)

Engenharia Agronómica (78,38%) e Animação Sociocultural (75,86%).

O curso de Biologia apresentou a maior taxa de desempregados (55,56%), o que poderá

relacionado com o facto de a amostra ser bastante reduzida (9 indivíduos contactados). Outros

cursos como Protecção Civil (30,77%), Serviço Social (24,64%), Artes Plásticas e Multimédia

(21,05%) e Engenharia do Ambiente (20,69%) apresentam uma taxa considerável de

desempregados.

As ofertas formativas de Educação Básica e Saúde Ambiental não estão representadas, na

medida em que, ainda não existiam alunos diplomados.

6. SUCESSO

O desempenho dos estudantes reflecte o sucesso da própria Instituição, embora este, também,

seja influenciado por factores alheios à mesma, como as características intrínsecas dos alunos,

a sua origem social, entre outros aspectos.

No âmbito deste Relatório Síntese, no que se refere à questão do sucesso, revelou-se

imprescindível recorrer ao parecer elaborado pelo Conselho Pedagógico do IPBeja acerca

desta matéria. Neste sentido, surge a próxima tabela que evidencia as Unidades Curriculares

de cada curso onde as taxas de sucesso se revelaram menos satisfatórias.

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Tabela 15 – Taxas de Sucesso Insatisfatórias

Unidades

Orgânicas

IPBeja

Cursos 1º Ciclo Unidades Curriculares

ESTIG

Gestão de Empresas

Contabilidade Geral I e II, Matemática I e II, Auditoria,

Aplicação para a Informática I e II, Microeconomia,

Introdução à Gestão, Introdução ao Direito Civil e

Patrimonial, Macroeconomia, Investigação

Operacional, Ética Empresarial, Gestão de Recursos

Humanos, Gestão da Produção e Aprovisionamento,

Probabilidades e Estatísticas e Cálculo Financeiro.

Gestão de Empresas (PL)

Matemática II, Gestão da Produção e

Aprovisionamento e Introdução ao Direito Civil e

Patrimonial.

Protecção Civil

Física para a Protecção Civil, Climatologia e

Meteorologia para a Protecção Civil, Matemática,

Recursos Hídricos e Ambientais, Higiene e

Segurança no Trabalho, Biologia para a Protecção

Civil, Protecção Civil e Cidadania, Estatística

Aplicada à Protecção Civil, Topografia e Cartografia,

Tecnologias em Protecção Civil, Direito da Protecção

Civil, Ciências dos Materiais.

Turismo Direito do Turismo e Economia do Turismo.

Engenharia Civil

Matemática I e II, Programação, Álgebra Linear e

Geometria Analítica, Química dos Materiais, Física I e

II, Estruturas Isostáticas, Desenho de Construção

Civil, Geologia de Engenharia, Análise Numérica e

Investigação Operacional, Resistência dos Materiais I

e II, Betão Armado, Estruturas I e II, Geologia e

Mineralogia e Mecânica dos Solos.

Engenharia Informática

Física Aplicada, Matemática

I e II, Programação I e II, Probabilidades e Estatística,

Microprocessadores e Arquitecturas, Direito da

Informática, Linguagens de Programação, Estruturas

de Dados e Algoritmos, Hipermédia e Acessibilidade

Programação Centrada na Rede e Portfólio.

ESA Engenharia Agronómica

Física, Química, Gestão e Contabilidade, Estatística,

Topografia e Cartografia, Viticultura, Conservação do

solo e da Água, Genética e Melhoramento de

Plantas, Tecnologia Pós-Colheita, Mercados e

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Fonte: Parecer do Conselho Pedagógico sobre os Relatórios de Avaliação de Cursos.

De acordo com o parecer do Conselho Pedagógico, foi recomendada uma análise

relativamente às UC mencionadas, que deverá incidir nas causas dos resultados obtidos,

nomeadamente sobre:

a. o número de alunos que se apresentam às avaliações;

b. trata-se de um ano atípico ou a situação é recorrente;

c. a preparação anterior dos alunos;

d. a articulação entre as UC;

e. as metodologias de ensino adoptadas;

f. o número de alunos por turma;

g. o número e tipo de elementos de avaliação;

h. a assiduidade dos alunos e dos docentes;

i. a pontualidade dos alunos e dos docentes;

j. se existe variação da taxa em função do tipo público (e.g. maiores de 23, género,

trabalhadores-estudantes, CETs).

Como resultado desta análise poderão ser tomadas medidas em conformidade com os dados

recolhidos e as conclusões retiradas, e quando necessário, ser ministrada formação específica

complementar.

Comercialização e Planeamento Agrícola.

Engenharia do Ambiente Matemática, Física e Bioquímica.

Engenharia Alimentar

Bioquímica, Física, Matemática e Operações

Unitárias, Biotecnologia Alimentar e Processos de

Separação.

Biologia Bioquímica.

ESS Enfermagem Sem recomendações (elevada taxa de sucesso).

Saúde Ambiental Sem recomendações (elevada taxa de sucesso).

ESE

Animação Sociocultural Metodologias de Investigação Aplicadas, População e

Território, Estatística Aplicada e Inglês.

Artes Plásticas e

Multimédia Sem recomendações (muito boa taxa de sucesso).

Educação e Comunicação

Multimédia Sem recomendações (muito boa taxa de sucesso).

Serviço Social Sem recomendações (elevada taxa de sucesso).

Educação Básica Sem recomendações.

Desporto

Estatística Aplicada, Inglês, Anatomofisiologia I e II,

Análise do Movimento e Propedêutica e Metodologias

das Actividades Físicas e Desportivas II – Natação.

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7. NOTA FINAL

Pretendeu-se com este Relatório Síntese apresentar uma análise comparativa dos vários

cursos de formação inicial existentes nos IPBeja, tendo como referência os Relatórios de

Avaliação dos Cursos 2008/2009 apresentados em Dezembro, pelos respectivos

coordenadores, dando cumprimentos ao definido no art. 68º dos Estatutos deste Instituto.

Consideramos que o mesmo, permitirá aos vários órgãos, ter uma visão global sobre esta área

de intervenção, não dispensando, no entanto, uma consulta atenta de cada um dos Relatórios,

os quais possuem informação detalhada, que poderá conduzir a tomadas de decisão

fundamentais a curto/médio/longo prazo.