avaliacao cardio pos unip - s205bff5513059557.jimcontent.com... Em ataques rápidos, independentes...
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Anamnese e exame físico do aparelho cardiovascular
• A relação médico-paciente é um dos principais fatores para uma boa
anamnese;
• Recebê-lo com atenção, chamá-lo pelo nome...
IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE
• Nome completo; • Idade; • Sexo; • Raça; • Estado civil; • Nacionalidade e naturalidade; • Residência e procedência; • Profissão (ocupação)
Semiotécnica
• Histórico
Anamnese Antecedentes pessoais e familiares Queixa principal
•Inspeção
• Palpação
• Ausculta
HISTÓRIA CLÍNICA
1. Queixa principal;
2. História da doença atual;
3. História patológica pregressa;
4. História familiar;
5. História psicossocial.
ANAMNESE DO APARELHO CARDIOVASCULAR
• Cronologia
• Tipo
• Localização da dor
• Irradiação da dor
• Intensidade da dor
• Periodicidade
• Duração (tempo) da dor
• Condições que melhoram a dor
• Condições que pioram a dor
• Sinais e sintomas que acompanham a dor
• Outros sinais e sintomas: dispneia, tosse, hemoptise, edema,
palpitações, cianose, sincope...
ANAMNESE DO APARELHO CARDIOVASCULAR
“Dor no peito”
• Pode ter causa cardíaca ou
não cardíaca
• De origem cardíaca:
angina de peito, IAM,
pericardite e aneurisma
dissecante da aorta
- ¨Sensação de falta de ar, cansaço, fôlego curto¨
- anormal quando ocorre em repouso ou para atividades que não
causavam
- Causas cardíacas, pulmonares, caixa torácica, ansiedade
- Edema pulmonar, disfunção do VE, estenose mitral
- Súbita: TEP, pneumotórax, EAP, pneumonia ou obstrução de VA
- ICC crônica: desenvolvimento progressivo de dispnéia aos esforços
- Funcional: somente em repouso e não nos esforços
- Crises de pânico: associada à hiperventilação
Dispnéia
“Inchaço nas pernas”• O edema geralmente é frio, indolor e bilateral.
“Tosse”• Geralmente é devida a congestão pulmonar
• Seca, aprece ou se agrava quando o paciente deita-se
ou faz algum exercício de maior intensidade
• Muitas vezes essa tosse pode ser devida ao efeito
colateral do uso de medicação
“Palpitações”• É a sensação de batimentos cardíacos irregulares
• Geralmente pode ser devido a arritimias cardíacas
(fibrilação atrial, taquicardias...) ou ansiedade
A palpitação ocorre? Se sim, suspeitar
Como saltos ou arrancos isolados Extrassístoles
Ataques c/ início abrúpto, FC: 120, regulares ou não Taqui paroxística
Independentes dos esforços FA,flutter, anemia, febre, ansiedade
Em ataques rápidos, independentes dos esforços
Hemorragia, hipoglicemia, tumores adrenais
Concomitantes ao uso de drogas Fumo, café, álcool, chá, efedrina, amnofilina
Em pé Hipotensão postural
Mulheres de meia idade, com sudorese Climatério
Freqüência normal e rítmo regular Ansiedade
Angina estável• Geralmente localizada na região precordial
• Na maioria dos casos, irradia para MSE, mandíbula e região cervical
(pode também, MSD e costas)
• Condição que piora a dor: esforço físico, frio, alimentação e estresse
• Sinais e sintomas que acompanham a dor: náuseas, vômitos, sudorese,
dispnéia.
IAM
• Se a dor precordial persistir com episódios recorrentes ou
apresentar maior duração.
• OBS: ¼ dos IAM pode se apresentar de maneira silenciosa
• Súbita e transitória perda de consciência e tônus postural, com recuperação espontânea, por redução da perfusão cerebral.
Síncope
- Hipotensão ortostática: queda de 20 mmhg na PAS ou de 10 mmhg na
PAD dentro de 3 minutos de ortostatismo.
- Sintomas: tonteiras, visão turva, fraqueza, tremores e síncope, mais
freqüentes de manhã, após exercícios ou refeições, especialmente em
idosos.
Drogas (vasodilatadores ou depletores de volume).
Síncope – causas vasculares
Hipoglicemia, hiperventilação, distúrbios psiquiátricos
Síncope – causas cardíacasArritmias (TV, BAV), estenose aórtica, TEP maciça
Síncope – causas neurológicas
Enxaqueca, AIT, convulsões
Síncope – causas metabólicas
Inspeção e Palpação
• Realizados simultaneamente
• Pesquisa por abaulamentos
• Pesquisa do ictus cordis: localização, extensão, intensidade,
mobilidade, ritmo e freqüência
Ictus cordis• Sua localização varia de acordo com o biótipo do paciente
• Mediolíneos: linha hemiclavicular esquerda (LHE) com 4° ou 5° espaço
intercostal
• Brevelíneos: 2 cm lateralmente a LHE no 4° espaço
• Longelíneos: 1 a 2 cm medialmente a LHE no 5° espaço
• Seu deslocamento indica dilatação e/ou hipertrofia do VE,
como na estenose aórtica, insuficiência aórtica, mitral e HAS
Ictus cordis• Sua palpação e visualização fica praticamente imposível:
• Portadores de enfisema pulmonar
• Obesos
• musculatura muito desenvolvida
• Grandes mamas
• Mesmo em pacientes normais pode não ser visível
Ictus cordis• Em pacientes com:
• Escoliose
• tórax infundibiliforme
• derrame pleural
• Elevação do diafragma (ascite, obesidade)
O deslocamento do ictus cordis não indica hipertrofia ou dilatação do VE.
Ictus cordis
A- normal
B- Hipertrofia de VD
C- leve hipertrofia de VE
D- Hipertrofia e dilatação de VE
Palpação arterial - PulsoArtérias: radial, braquial, carótida, femoral.
Observar:
• Freqüência: 60 a 100 – Taquidardia – Bradicardia
• Ritmo – Arritmia sinusal: alternância de pulsações ora rápidas ora lentas – Extra-sístole: comum, não indica necessariamente lesão cardíaca
Pressão arterial
PRESSÃO = Fluxo X Resistência
Pressão arterial – mmHg onde 1 mmHg = 13,6 mm H2O 1 atm = 760 mmHg 1mm Hg = 0,133 kPa PA de 120X70 = 16/9,3 kPa
Pressão arterial
Pressão Sistólica (ou máxima) – Pressão que se desenvolve durante a ejeção, determinada por: - VOLUME SISTÓLICO DO VE - VELOCIDADE DE EJEÇÃO - ELASTICIDADE DA AORTA
Pressão diastólica (ou mínima) – deve-se ao esvaziamento da árvore arterial para a rede capilar durante a diástole e depende: - NÍVEL DE P DURANTE A SÍSTOLE - RESISTÊNCIA PERIFÉRICA - DURAÇÃO DA DIÁSTOLE (freqüência cardíaca)
- Média da PA durante o ciclo cardíaco; como a sístole é mais curta, a PAM é menor que a média aritmética entre a sistólica e a diastólica
PAM = PAD + (PAS – PAD) ou 3
Pressão arterial média
PAM = PAS + 2 PAD 3
Determinação da Pressão arterial- Métodos esfigmomanométricos
- Método não invasivo
- Método invasivo
Técnica• Explicar o procedimento ao paciente
• Deixar o paciente descansar por 5 a 10 minutos
• Localizar a artéria braquial por palpação
• Colocar o manguito firmemente cerca de 2 a 3 cm acima da fossa
antecubital centralizando a bolsa de borracha sobre a artéria
braquial.
• Manter o braço do paciente na altura do coração, com a palma da mão
voltada para cima e o cotovelo ligeiramente fletido.
PROCEDIMENTOS DE MEDIDA DA PRESSÃO ARTERIAL
• Inflar rapidamente de 10 em 10 mmHg até ultrapassar, de 20 a 30
mmHg o nível estimado da PAS.
• Proceder a deflação, com velocidade constante inicial de 2 a 4
mmHg/seg. Após a identificação do som (PAS), aumentar a
velocidade para 5 a 6 mmHg para evitar congestão venosa e
desconforto para o paciente.
PROCEDIMENTOS DE MEDIDA DA PRESSÃO ARTERIAL
• Determinar a PAS no momento do aparecimento do primeiro som (fase I
de Korotkoff).
• Determinar a PAD no desaparecimento do som (fase V de Korotkoff).
• Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do último som para confirmar
o seu desaparecimento e depois proceder a deflação rápida e completa.
PROCEDIMENTOS DE MEDIDA DA PRESSÃO ARTERIAL
Classificação da PA
Classificação da Pressão Arterial (> 18 anos)
Classificação Pressão sistólica (mmHg) Pressão diastólica (mmHg)
Ótima Normal Limítrofe
< 120 < 130
130 – 139
< 80 < 85
85 – 89
Hipertensão
Estágio 1 (leve) Estágio 2 (moderada) Estágio 3 (grave) Sistólica isolada
140 – 159 160 – 179 ≥ 180 ≥ 140
90 – 99 100 – 109 ≥ 110 < 90
Ausculta cardíaca
• Ambiente de ausculta
• Posição do paciente e do examinador
• Instrução adequada ao paciente
• Escolha correta do estetoscópio
• Aplicação correta do estetoscópio
• Relação com a respiração
Focos de ausculta cardíaca
• Foco mitral (FM): 4° ou 5° espaço intercostal E na linha
hemiclavicular, corresponde ao ictus cordis
• Foco pulmonar (FP): 2° espaço intercostal E junto ao esterno
• Foco aórtico (FAo): 2° espaço intercostal D junto ao esterno
• Foco tricúspide (FT): ligeiramente a E do processo xifóide
Bulhas cardíacas
• 1° Bulha: fechamento das válvulas atrioventriculares (mitral e
tricúspide)
• Início da sístole ventricular
•Coincide com o ictus cordis e com o pulso carotídeo
• Timbre mais grave
• Tempo de duração maior que da 2° bulha
• Representada pela expressão TUM
Bulhas cardíacas
• 2° Bulha: fechamento das válvulas semilunares (aórtica e
pulmonar)
• Início da diástole ventricular
• Representada pela expressão TÁ
• Desdobrada pela expressão TLÁ
Bulhas cardíacas
• 3° Bulha: Ruído de baixa freqüência, observada em crianças e
adolescentes, raramente em adultos. Enchimento ventricular
rápido durante a diástole - TU
• 4° Bulha: Ruído débil que ocorre no fim da diástole, ouvida em
crianças a adultos jovens. Sempre patológica
3° Bulha
Normal
Intensidade das bulhas cardíacas
• Normofonético: normal
• Hipofonético: reduzido
• Hiperfonético: aumentada
• Ritmo de galope: aparecimento da 3° e 4° bulhas
• Sopro! turbilhonamento sangüíneo • Ocasionado por :
– Aumento da velocidade sangüínea – Estreitamento das valvas (estenose) – Insuficiência ou regurgitação valvar – Estreitamento vascular
• Classificação: – Suave = + – Moderado = ++ – Forte = +++ – Muito forte = ++++
Alterações na ausculta cardíaca
Atrito pericárdico
São ruídos de duração relativamente prolongada, que podem
ocorrer tanto na sístole como na diástole, concomitantemente ou
de modo isolado, sendo descritos como sons rudes ou ásperos à
ausculta, e estão relacionados ao contato das camadas visceral e
parietal do pericárdio, envolvidas por um processo inflamatório.
Teste Ergométrico• Diagnóstico e prognóstico de
doenças cardiovasculares
• Avaliação do estado funcional
do sistema cardiovascular e
procedimentos terapêuticos
clínicos e/ou cirúrgicos
Consenso Nacional de Ergometria - Arq Bras Cardiol
• VO2máx previsto: homens
• VO2máx = 60 -0,55 x idade;
• VO2máx previsto: mulheres
• VO2máx= 48 - 0,37 x idade.
Obs: idade em anos e o VO2máx em ml.kg.min.
Consenso Nacional de Ergometria - Arq Bras Cardiol
Cálculo do VO2
Cálculo da FC máxima
• Lange e Andersen
• FC máxima= [210 - (idade x 0,65)]bpm
• Karvonen
• FC máxima= (220 - idade) bpm
• Cooper
• H - FC máxima= (220 - idade) bpm
• M - FC máxima= (205 - idade/2) bpm
Consenso Nacional de Ergometria - Arq Bras Cardiol
Yazbek Jr. e col. Ergoespirometria. Metodologia e interpretação. Arq Bras Cardiol - volume 71, (nº 5), 1998
Teste Ergoespirométrico• Ergoespirometria
• Acrescenta à ergometria convencional a ventilação pulmonar e
variáveis de trocas respiratórias
Consenso Nacional de Ergometria - Arq Bras Cardiol
VO2
VCO2
Teste de Caminhada de 6 minutos
Cálculo TC6 • Iwama e cols. DTC6m = 622,461 – (1,846 x Idade) + (61,503 x Gênero)
• Homens = 1; Mulheres = 0 Arq Bras Cardiol 2011; 96(6):e128-e138
• CAMPOS PULMONARES (1)
• HILOS PULMONARES (2-3)
• TRAQUEIA (4)
• ARCO AÓRTICO (5)
• DIAFRAGMA (6-7)
• SEIOS COSTOFRÊNICOS (8)
• CORAÇÃO (9)
• ESTÔMAGO (10)
CARDIOMEGALIA POR IC
ESTERNOTOMIA