Automóveis 12 11 14

12
AUTOMÓVEIS www.odebateon.com.br Macaé (RJ), quarta-feira, 12 de novembro de 2014, Ano XXXIX, Nº 8551 Fundador/Diretor: Oscar Pires O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ De fora para dentro Versão Turbo do Veloster, que chega em 2015 ao Brasil, dá mais fôlego ao cupê de três portas da Hyundai O Hyundai Veloster é um autêntico carro de imagem. Em todos os sentidos. O modelo causou surpresa com sua carroceria de três portas e visual esportivo. Porém, essa agressividade não ultrapassava a casca. Sob o ca- pô, havia apenas o mesmo mo- tor 1.6 que equipa as versões de topo do brasileiro HB20, com 128 cv. Essa potência impres- siona no hatch, mas deixava de- mais a desejar no cupê. Agora, a marca confirmou a retomada das importações do Veloster – interrompidas no início do ano – no segundo semestre de 2015. Dessa vez, virá a configuração Turbo vendida nos Estados Unidos, capaz de atingir 204 cv. Na Europa, o modelo con- templa versões menos “api- mentadas”. Caso da T-GDi Style com o mesmo motor 1.6, mas que rende apenas 186 cv a 5.500 rpm e 27 kgfm aos 1.500 giros. Com esta regulagem, o Veloster é capaz de sair do zero e chegar aos 100 km/h em 8,6 segundos. E atingir uma velo- cidade máxima de 214 km/h. A diferença nos dados técnicos das configurações europeia e americana se dá em função de uma característica do povo do Velho Continente. Isso porque lá eles preferem saídas mais rápidas, o que fez com que a fabricante coreana ajustasse o propulsor para entregar o tor- que – sempre de 27 kgfm, em ambos os continentes – mais rapidamente. PÁG. 6 FOTOS DIVULGAÇÃO Estética apimentada AUTOPERFIL Atual líder de vendas, Fiat Palio une visual esportivo, suspensão retrabalhada e conforto na versão Sporting Dualogic PÁG. 6 DIVULGAÇÃO VITRINE Tempos modernos Subcompacto Peugeot 108 é resultado de esforço conjunto entre PSA e Toyota A crise vivida nos últimos anos impactou diretamente o setor automotivo na Europa. Fábricas foram fechadas, em- pregados dispensados e algu- mas montadoras amargaram grandes prejuízos. Mas esse período de dificuldades tam- bém serviu para criar solu- ções, como novas parcerias ou o estreitamento ainda maior dos “laços” estratégicos entre as fabricantes – principal- mente na criação de modelos compactos e de baixo custo. O último caso vale para Peugeot. A empresa francesa renovou o compartilhamento de arqui- tetura – a parte mais cara de qualquer projeto. Dessa alian- ça, surgiu o novo carro de en- trada: o 108. PÁG. 11 DIVULGAÇÃO

description

 

Transcript of Automóveis 12 11 14

Page 1: Automóveis 12 11 14

AUTOMÓVEISwww.odebateon.com.br Macaé (RJ), quarta-feira, 12 de novembro de 2014, Ano XXXIX, Nº 8551 Fundador/Diretor: Oscar Pires

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ

De fora para dentroVersão Turbo do Veloster, que chega em 2015 ao Brasil, dá mais fôlego ao cupê de três portas da Hyundai

O Hyundai Veloster é um autêntico carro de imagem. Em todos

os sentidos. O modelo causou surpresa com sua carroceria de três portas e visual esportivo. Porém, essa agressividade não ultrapassava a casca. Sob o ca-pô, havia apenas o mesmo mo-tor 1.6 que equipa as versões de topo do brasileiro HB20, com 128 cv. Essa potência impres-siona no hatch, mas deixava de-mais a desejar no cupê. Agora, a marca confirmou a retomada das importações do Veloster – interrompidas no início do ano – no segundo semestre de 2015. Dessa vez, virá a configuração Turbo vendida nos Estados Unidos, capaz de atingir 204 cv.

Na Europa, o modelo con-

templa versões menos “api-mentadas”. Caso da T- GDi Style com o mesmo motor 1.6, mas que rende apenas 186 cv a 5.500 rpm e 27 kgfm aos 1.500 giros. Com esta regulagem, o Veloster é capaz de sair do zero e chegar aos 100 km/h em 8,6 segundos. E atingir uma velo-cidade máxima de 214 km/h. A diferença nos dados técnicos das configurações europeia e americana se dá em função de uma característica do povo do Velho Continente. Isso porque lá eles preferem saídas mais rápidas, o que fez com que a fabricante coreana ajustasse o propulsor para entregar o tor-que – sempre de 27 kgfm, em ambos os continentes – mais rapidamente. PÁG. 6

FOTOS DIVULGAÇÃO

Estética apimentada

AUTOPERFIL

Atual líder de vendas, Fiat Palio une visual esportivo, suspensão retrabalhada e conforto na versão Sporting Dualogic PÁG. 6

DIVULGAÇÃO

VITRINE

Tempos modernosSubcompacto Peugeot 108 é resultado de esforço conjunto entre PSA e Toyota

A crise vivida nos últimos anos impactou diretamente o setor automotivo na Europa. Fábricas foram fechadas, em-pregados dispensados e algu-mas montadoras amargaram grandes prejuízos. Mas esse período de dificuldades tam-bém serviu para criar solu-ções, como novas parcerias ou o estreitamento ainda maior dos “laços” estratégicos entre as fabricantes – principal-mente na criação de modelos compactos e de baixo custo. O último caso vale para Peugeot. A empresa francesa renovou o compartilhamento de arqui-tetura – a parte mais cara de qualquer projeto. Dessa alian-ça, surgiu o novo carro de en-trada: o 108. PÁG. 11

DIVULGAÇÃO

Page 2: Automóveis 12 11 14

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ2 AUTOMÓVEIS Macaé, quarta-feira, 12 de novembro de 2014

AUTOTAL por LUIZ FERNANDO LOVIK

Grandalhão repaginado

Versão de excelência

Às vésperas de encerrar 2014, a Mitsubishi inicia as vendas da linha 2015 do seu balzaquiano Pajero Full. O visual é quase o mesmo, com mudanças pon-tuais. Oferecido em versões de duas e quatro portas, o utilitá-rio esportivo ganha novos para-choques e grade frontal, além de luzes de leds diurnas, rodas de liga leve exclusivas com seis raios e 20 polegadas e nova ca-pa para o estepe traseiro, na cor preta. Por dentro, acabamento em preto brilhante, pedais em alumínio e um novo pacote que melhora o isolamento acústico se juntam aos já presentes siste-ma multimídia com TV digital, câmara de ré, sensor de estacio-

namento, DVD, CD, rádio AM/FM, USB, Bluetooth e GPS.

O SUV conta com sistema de tração Super Select SS4-II com quatro modos de operação, con-trole de estabilidade e tração, suspensão independente nas quatro rodas, assistente para descida e oito airbags, além de outras tecnologias. Sob o capô, há duas opções de motores: um diesel 3.2 de 200 cv e ou-tro a gasolina, um 3.8 litros V6 de 250 cv. O câmbio é sempre automático de cinco velocida-des. Os preços começam em R$ 164.990, na versão de duas portas a gasolina, e chegam a iniciais R$ 207.990, na versão quatro portas com motor diesel.

Após antecipar a versão Sport do hatch compacto New Fiesta no Salão do Automóvel de São Paulo, a Ford segue investindo em novas versões para seu line-up. A “boa no-va” agora é a versão Titanium Plus, disponível para apenas na carroce-ria sedã. A intenção é entregar nes-ta configuração itens de série que normalmente só são encontrados em carros de categorias superiores.

A nova versão será a mais completa da linha e terá todos os equipamentos e acessórios já dis-poníveis na versão Titanium 1.6

PowerShift, que custa R$ 64.590 e traz bancos e volante em couro, rodas de liga leve 16 polegadas, sensor de chuva e de luminosi-dade, controle automático de velocidade e ar condicionado di-gital. O “Plus” do nome adiciona sistema de navegação Sync com navegador e câmara de ré com tela “touch” de 6,5 polegadas, te-to solar elétrico e sete opções de cores para iluminação interna. A previsão de chegada às lojas é no início de 2015 e o preço deve bei-rar os R$ 70 mil.

Segurança prioritária

A União Europeia acaba de dar mais um importante passo na busca pela redução do nú-mero de acidentes e mortes nas estradas. A partir do ano que vem, todos os veículos da região terão obrigatoriamente o con-trole eletrônico de estabilidade – também conhecido como ESP – dentro de sua lista de itens de série. Atualmente, essa tecnolo-gia já é exigida por lei em carros de passeios e veículos comerciais

leves de até 3,5 toneladas.De acordo com Gerhard Steiger,

presidente da divisão Bosch Chas-sis Systems Control, a medida que tornou o ESP obrigatório já evitou mais de 33 mil acidentes e salvou mais de mil vidas entre países membros da União Europeia. No Brasil, no entanto, essa visão pre-ventiva ainda é limitada. Só a partir de janeiro último se tornaram obri-gatórios os airbags frontais e freios ABS nos carros produzidos no país.

Page 3: Automóveis 12 11 14

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, quarta-feira, 12 de novembro de 2014 AUTOMÓVEIS 3

AUTOTAL por LUIZ FERNANDO LOVIK

Esportividade sustentável

Combinação de fatores

Tentando associar potência e eficiência, a Volkswagen levou para o Salão de Paris, na França, o XL Sport. O conceito é baseado no XL1, o modelo que tem auto-nomia de 111 km com apenas 1 li-tro de combustível. Só que no XL Sport, a marca alemã deu prefe-rência ao desempenho. Com a Ducati sob seu guarda-chuva, a Volkswagen trocou o motor 0.8 litro diesel de 48 cv e botou no lugar um propulsor da 1199 Su-perleggera: V2 1.2 litro de 200 cv. Este motor atua em conjunto com outra unidade elétrica, cuja potência não foi revelada.

Dotado de uma transmissão automatizada de sete marchas

e duas embreagens, de acordo com a Volkswagen, o XL Sport cumpre o zero a 100 km/h em apenas 5,7 segundos. A veloci-dade máxima fica em 270 km/h. Já os números de consumo não foram divulgados e a fabricante alemã também não confirmou se o modelo chegará às linhas de montagem.

Mais espaço, luxo e esportivi-dade. Assim a Audi apresenta o novo A8 L, que acaba de desem-barcar no Brasil. O sedã chega em duas versões com motores diferentes. A primeira traz um V6 3.0 litros que gera 310 cv e custa R$ 457.300. A outra unidade de força é um W12 6.3 litros de 500 cv de potência – o preço atinge R$ 749.900. Com tração nas quatro rodas e câmbio automático de 8 marchas, as configurações levam 5,9 segundos e 4,6 s, respectiva-mente, para chegar ao 100 km/h.

O “L” presente no nome de-

nomina que o sedã é uma versão alongada. Tem 5,26 metros de comprimento – 13 cm a mais que o A8 original. Ambas as versões trazem start/stop e na mais po-tente há um sistema que desliga seis dos 12 cilindros para mini-mizar o gasto de combustível. Há também itens sofisticados como volante com aquecimento, controle de cruzeiro adaptativo, portas com fechamento automá-tico e ionizador de ar. Algumas comodidades ainda podem ser acrescentadas – caso da mesa dobrável, bar e geladeira.

Três de três

Depois da naked Brutale e da esportiva F3, a família de 800 cc da MV Agusta no Brasil ganha mais uma integrante: a Rivale. Considerada um dos modelos mais bonitos do mundo, a mo-to chega com o preço sugerido de R$ 55.500. Além do design ímpar, a moto traz um motor tricilíndrico de 798 cm3 com duplo comando de válvula no cabeçote. Ele é capaz de pro-duzir 125 cv a 12 mil rpm e 8,6 kgfm de torque a 8.600 giros.

A Rivale ainda vem com bastante tecnologia embarca-da. Ela conta com o chamado MVICS, ou sistema de contro-le integrado de motor e veículo, que converge os sistemas de ig-nição e injeção de combustível. Isso dá ao modelo quatro mape-amentos que alteram a curva de torque, o limite de rotações do motor, a sensibilidade do acele-rador e o freio motor: Normal, Sport e Rain. O quarto é perso-nalizável de acordo com as pre-ferências de quem comanda a Rivale.

NÚMERO

5,7 segundosde acordo com a Volkswagen, o XL Sport cumpre o zero a 100 km/h em apenas 5,7 segundos

Page 4: Automóveis 12 11 14

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ4 AUTOMÓVEIS Macaé, quarta-feira, 12 de novembro de 2014

por Eduardo RochaAuto Press

Em qualquer segmento que se olhe, o domínio da Hon-da entre as motocicletas no

mercado brasileiro é evidente. Mas enquanto a marca japonesa é praticamente imbatível entre os modelos de baixa cilindrada. onde detém porções de 80% do mercado, nos nichos sofisticados, a briga é um pouquinho mais acir-rada: a Honda fica em torno de “apenas” 30% – quase o dobro da segunda colocada, Yamaha. Nes-ta faixa de mercado, com modelos de maior preço e rentabilidade, a concorrência ficou mais séria. Nos últimos cinco anos, o número de marcas saltou de 16 para 25. A reação da Honda a esta “invasão” começou com a linha 500 e tem uma segunda etapa agora, com a chegada da linha 650 F. A nova gama chega nas duas versões clás-sicas: uma naked e uma carenada ou esportiva.

CB 650F e CBR 650F chegam por valores bem competitivos. A mais barata é a CB standard, que sai a R$ 28.990. A mais cara é a CBR com ABS, que fica em R$ 32.890. Esses preços a deixam bem abaixo da antecessora 600F, que começava em R$ 32.300 e ia até R$ 36.990 na versão carenada com ABS. Esses valores são muito próximos aos pedidos pelos pro-dutos similares das conterrâne-as Yamaha, Suzuki e Kawasaki. E mesmo sendo mais “mansa” que a antecessora Hornet, com 87 cv, a nova Honda ainda é a mais po-tente do segmento – a que chega perto é a Suzuki, com 85 cv. Com a saída da Hornet, a Honda projeta uma pequena retração na sua par-ticipação, das atuais 6 mil vendas anuais para cerca de 5 mil.

Mas não tinha outro jeito. A Hornet estava mesmo com os dias contados. O modelo saiu de produção em agosto passado após dominar por uma década a parte inicial do mercado de alta cilindrada e fez história, mas não resistiu às regulamentações em torno das emissões de poluentes.

A nova linha 650F chega a um nível surpreendente. A aceleração é tão homogênea e o comportamento é tão neutro que fica difícil acreditar que os modelos desenvolvem realmente 87 cv. Os números, porém, são confirmados quando se acompanha a evolução do velocímetro digital e as subidas de giros

Para continuar em linha, seria ne-cessário introduzir tantos siste-mas de controle que tornaria seu preço inviável – ela já custava cer-ca de 10% mais cara que as rivais da mesma cilindrada. A Hornet já era considerada “over spec” – ou acima das especificações – no segmento. As concorrentes, para chegar aos mesmos 102 cv, recor-riam a motores de maior capaci-dade cúbica, em torno de 800 cc. Modelos na faixa de 600 ou 650 cc rendiam em torno de 85 cv. Exa-tamente a faixa de potência do novo propulsor quatro-em-linha da 650 F.

Apesar de ser a herdeira na-tural e de ter um propulsor de configuração semelhante, a 650F não traz nenhuma peça da Hornet. Exatamente por conta do controle de emissões, ele gira bem menos. A potência máxima de 87 cv aparece a 11 mil rpm e o torque de 6,4 kgfm surge a 8 mil rpm – na Hornet, os 102 cv eram a 12 mil giros e o torque de 6,53 kgfm a 10.500 giros. O chassi, em-bora continue do tipo diamond – com o motor fazendo parte da estrutura –, agora tem trave dupla superior, o que aumenta a rigidez torcional e o conforto ao pilotar. As suspensões, por sua vez, foram simplificadas. A dianteira é teles-cópica convencional e a traseira, monochoque – na Hornet eram, respectivamente, invertida e pro-link, até para encarar o comporta-mento mais esportivo.

Com a nova linha 650F, a Hon-da pretende escalonar melhor seu line-up e criar uma espécie de escadinha para que o moto-ciclista vá passando aos poucos para modelos maiores. Começa com a linha 500 entre R$ 22 mil e R$ 25 mil e vai para a 650 entre R$ 29 mil e R$ 33 mil. O próximo passo nesta escala é a CB 1000 R, que atualmente custa entre R$ 40 mil e R$ 43.500. Ou seja: o cenário está pronto para o lançamento de uma nova linha de 800 cc. Todas seguindo a filosofia atual da Hon-da, de criar produtos mais fáceis de pilotar e com desempenho mais racional.

MOTOMUNDO

Realinhamento

lógicoHonda lança linha 650F, mais barata e menos potente que a finada Hornet, para manter domínio no segmento de alta cilindrada

FOTOS DIVULGAÇÃO

Page 5: Automóveis 12 11 14

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, quarta-feira, 12 de novembro de 2014 AUTOMÓVEIS 5

Page 6: Automóveis 12 11 14

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ6 AUTOMÓVEIS Macaé, quarta-feira, 12 de novembro de 2014

FOTOS DIVULGAÇÃO

por Márcio MaioAuto Press

Nos últimos quatro meses, o Fiat Palio vem manten-do uma liderança que

buscou desde que chegou ao mercado, em 1996. Para alcan-çar este ponto, a montadora italiana diversifica ao máximo a oferta de seu modelo. Inclui antiga e nova gerações e di-versas versões com diferentes características para somar um volume mensal em torno de 15 mil unidades. De acordo com a fabricante, 60% das vendas são de versões do novo Palio e des-tas, 12% ou aproximadamente 1.150 carros, da configuração Sporting.

Como o próprio nome sugere, trata-se de uma estratégia para dar um ar mais apimentado ao modelo. E, com isso, ampliar o lugar ocupado pela marca nesse nicho de esportivos compactos. Para equipar a versão, a escolha foi pelo mesmo motor 1.6 16V e.Torq utilizado pela configuração Essence. São 117 cv e 16,8 kgfm de torque quando abastecido com etanol que, segundo a Fiat, são capazes de levar o hatch do zero aos 100 km/h em 9,9 segundos e à velocidade de 191 km/h. O desem-penho com gasolina fica em 9,8 s do zero a 100 km/h e máxima de 193 km/h, com 115 cv de potência e 16,2 kgfm de torque.

Apesar do visual esportivo, a versão Sporting é uma das con-templadas com a opcional trans-missão automatizada Dualogic Plus. Com cinco marchas, o câm-bio aceita a inclusão de aletas no

Dificilmente o Fiat Palio Sporting passa desapercebido. A estética esportiva consegue diferenciá-lo bastante da linha tradicional do novo Palio. A começar pelas rodas de liga leve com 16 polegadas, os pneus de perfil mais baixo e também a suspensão ligeiramente rebaixada. Elementos que, aliados às faixas decorativas e spoilers dão ao modelo um visual mais encorpado e até raivoso

volante multifuncional e adicio-na outro item extra ao modelo: piloto automático. E, de acordo com a Fiat, mantém os mesmos números da ficha técnica das ver-sões com câmbio manual de cinco velocidades.

O diferencial foi encurtado, para permitir respostas supos-tamente mais imediatas ao ace-lerador. Além disso, a direção ficou mais direta e a suspensão foi rebaixada em 5 milímetros. Até as bitolas foram alargadas – 6 mm na frente e 10 mm atrás. A intenção foi dar ao Sporting um comportamento que de fato se pareça com a proposta oferecida pelo nome da versão. A suspensão também foi enrijecida e ganhou molas e amortecedores mais fir-mes e os freios, redimensionados.

Externamente, o visual é mais agressivo pela presença de saias laterais e spoilers dianteiro e traseiro. A estética esportiva ainda fica realçada pelas rodas de liga leve exclusivas, com 16 polegadas, que recebem pneus de perfil mais baixo. Os faróis têm máscaras escuras e há apli-ques plásticos nos arcos das ro-das, que remetem a outro hatch compacto com visual esportivo da fabricante, o Punto T-Jet.

O interior mantém as carac-terísticas comuns a todas as versões do novo Palio. Porém, adiciona elementos que expli-citam a identidade esportiva da configuração Sporting. Cintos, encostos de cabeça, costuras dos bancos e até detalhes no volante são vermelhos, assim como as maçanetas internas e o contorno dos alto-falantes. Os pedais são

AUTOPERFIL

Estética apimentadaAtual líder de vendas, Fiat Palio une visual esportivo, suspensão retrabalhada e conforto na versão Sporting Dualogic

FOTOS DIVULGAÇÃO

esportivos e faixas laterais com a inscrição do nome da versão e uma outra traseira completam o jeito “raivoso” do carro. No pai-nel, há ainda uma faixa com de-senho que imita a trama de fibra de carbono.

A Fiat cobra pelo Palio Spor-ting o preço inicial de R$ 44.200. Neste valor, já estão incluídos itens como ar-condicionado, direção hidráulica, airbags fron-tais, freios ABS, alertas de limi-te de velocidade e manutenção programada, comando interno de abertura da tampa do tanque de combustível, computador de bordo, faróis de neblina, vidros dianteiros, travas e abertura do porta-malas elétricos. Além disso, é possível incluir opcionalmente, além da transmissão automatiza-da com trocas no volante, alarme antifurto, airbags laterais, retro-visores externos elétricos, rádio com CD/MP3/Bluetooth, piloto automático, volante multifun-cional, vidros traseiros elétricos, retrovisor interno eletrocrômi-co, sensor crepuscular, sensor de chuva e teto solar elétrico. Com tudo isso, o carro chega a R$ 56.590. Um valor um tanto alto, mas que deixa o hatch compacto da Fiat com boa tecnologia e certo ar de exclusividade.

1.6 16Vmotor 1.6 16V e.Torq

117 cvPotência Máxima com etanol

16,8 kgfmTorque Máximo com etanol

NÚMEROS

Page 7: Automóveis 12 11 14

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, quarta-feira, 12 de novembro de 2014 AUTOMÓVEIS 7

Page 8: Automóveis 12 11 14

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ8 AUTOMÓVEIS Macaé, quarta-feira, 12 de novembro de 2014

por José MacárioAuto Press

O Hyundai Veloster é um autêntico carro de ima-gem. Em todos os senti-

dos. O modelo causou surpresa com sua carroceria de três por-tas e visual esportivo. Porém, essa agressividade não ultra-passava a casca. Sob o capô, ha-via apenas o mesmo motor 1.6 que equipa as versões de topo do brasileiro HB20, com 128 cv. Essa potência impressiona no hatch, mas deixava demais a desejar no cupê. Agora, a marca confirmou a retomada das im-portações do Veloster – inter-rompidas no início do ano – no segundo semestre de 2015. Des-sa vez, virá a configuração Tur-bo vendida nos Estados Unidos, capaz de atingir 204 cv.

Na Europa, o modelo contem-pla versões menos “apimenta-das”. Caso da T-GDi Style com o mesmo motor 1.6, mas que ren-de apenas 186 cv a 5.500 rpm e 27 kgfm aos 1.500 giros. Com es-ta regulagem, o Veloster é capaz de sair do zero e chegar aos 100 km/h em 8,6 segundos. E atin-gir uma velocidade máxima de 214 km/h. A diferença nos da-dos técnicos das configurações europeia e americana se dá em função de uma característica do povo do Velho Continente. Isso porque lá eles preferem saídas mais rápidas, o que fez com que a fabricante coreana ajustasse o propulsor para en-tregar o torque – sempre de 27 kgfm, em ambos os continentes – mais rapidamente. No modelo vendido nos Estados Unidos, ele aparece em 1750 rpm, ou seja, 250 giros a mais.

Além das mudanças no de-sempenho, o Veloster Turbo também ganha um ligeiro “ta-pa” no visual. O cupê segue exa-lando esportividade, mas com linhas ainda mais agressivas do que na variante normal. A gra-de dianteira está maior e adota um formato hexagonal, o que obrigou à reestilização do para-choques, que agora acomoda faróis de neblina redondos. Por baixo ainda existe um spoiler, que garante maior suporte ae-rodinâmico.

De perfil, destacam-se as saias

A habitabilidade é boa, especialmente para quem senta na posição de condução. Atrás, há pouco espaço para a cabeça dos dois ocupantes permitidos, principalmente se eles forem mais altos que 1,80 metro

laterais mais esculpidas e as ro-das de liga leve de cinco raios e aro de 18 polegadas. Já a trasei-ra leva um defletor na parte de cima e também para-choques redesenhado. O escapamento duplo avantajado completa a imagem de esportividade. Por dentro, as alterações são menos perceptíveis. Os pedais são em metal e uma tela touchscreen de 7 polegadas facilita a operação do sistema de navegação. De resto, tudo no habitáculo per-manece como antes.

AUTOMUNDO

De fora para dentroVersão Turbo do Veloster, que chega em 2015 ao Brasil, dá mais fôlego ao cupê de três portas da Hyundai

FOTOS DIVULGAÇÃO

O novo motor do Veloster Turbo não se intimida ao pedido transmitido pelo pé direito. O bom torque de 27 kgfm já disponível aos 1.500 giros deixa o carro sempre pronto para saídas de sinal, ultrapassagens e retomadas de velocidade. A transmissão manual de seis velocidades tem funcionamento preciso e o cupê se mantém colado à estrada e sempre alinhado à vontade do condutor

FICHA TÉCNICA

Hyundai Veloster 1.6 G-TDi Style ● MOTOR: A gasolina, dianteiro, transversal, 1.591 cm3, com quatro cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro, turbocompressor e duplo comando de válvulas no cabeçote. Injeção direta de combustível. ● TRANSMISSÃO: Câmbio

manual com seis marchas à frente e uma a ré. Tração dianteira. ● POTÊNCIA máxima: 186 cv a 5.500 rpm. ● ACELERAÇÃO de 0 a 100 km/h: 8,6 segundos. ● VELOCIDADE máxima: 214 km/h. ● TORQUE máximo: 27 kgfm entre

1.500 e 4.500 rpm. ● DIÂMETRO e curso: 77,0 mm X 85,4 mm. Taxa de compressão: 9,5:1 ● SUSPENSÃO: Dianteira independente do tipo McPherson, com molas helicoidais e amortecedores a gás de dupla ação. Traseira semi-independente, do tipo eixo de torção com molas helicoidais e amortecedores a gás de dupla ação.

1.6 turboMotor 1.6 turbocompressor e duplo comando de válvulas no cabeçote

186 cvPotência máxima de 186 cv a 5.500 rpm

27 kgfmTorque máximo de 27 kgfm entre 1.500 e 4.500 rpm

NÚMEROS

Page 9: Automóveis 12 11 14

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, quarta-feira, 12 de novembro de 2014 AUTOMÓVEIS 9

Page 10: Automóveis 12 11 14

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ10 AUTOMÓVEIS Macaé, quarta-feira, 12 de novembro de 2014

TRANSMUNDO

Esforço coletivoDécima edição da FetransRio reforça a importância do Brasil no mercado de ônibuspor Márcio MaioAuto Press

Fala-se muito sobre a crise no setor automotivo na-cional e ela envolve todas

as categorias. Mas nem por isso o Brasil deixa de figurar entre os principais mercados mun-diais. Terceiro do planeta nas vendas de ônibus, o país é foco dos grandes fabricantes globais de chassis – e as encarroçadoras brasileiras competem em condi-ções de igualdade com as melho-res do mundo. A importância do mercado brasileiro de transpor-te coletivo urbano e rodoviário ficou evidenciada na 10ª edição da Feira de Transportes do Rio de Janeiro, a FetransRio, realiza-da entre os dias 5 e 7 de outubro,

no Rio de Janeiro.A Mercedes-Benz aproveitou

o evento carioca para lançar seu chassi OF 1724 com câmbio au-tomatizado, enquanto a MAN direcionou sua atenção para o VW 9.160 OD Piso Baixo. O mo-delo é o primeiro micro-ônibus dotado desta configuração no mercado e chega ainda com suspensão pneumática, equipa-do com motor Cummins ISF de 3.8 litros. A Scania preferiu dar destaque a três chassis. O K 310 6X2*4 tem aplicação urbana, 15 metros e eixo de apoio que gira para o lado oposto do eixo das rodas dianteiras, reduzindo o raio de giro em 10%. Já o K 400 6X2, com motor 13 litros de 400 cv, é uma das principais apostas para o incremento das vendas

Scania K 400 DD – A Scania exibiu o K 400 8X2 Double Decker, utilizado pelos atletas da Confederação Brasileira de Judô. Para reforçar a ideia de conforto – é quase um hotel sobre rodas –, o modelo conta com uma exclusiva sala de reuniões equipada com TV de leds, Blu-ray player e frigobar

para operação de linhas rodo-viárias e de turismo. Por fim, o K 310 4X2 é o mais emplacado da sueca no Brasil, voltado para fretamento e linhas curtas.

A FetransRio também foi palco da entrada da Iveco no mercado de ônibus brasileiro. A marca mostrou seu chassis 170S28, projetado e fabricado no Complexo Industrial localizado em Sete Lagoas, em Minas Ge-rais. O modelo de 17 toneladas tem foco no transporte urbano e fretamento e seus testes de desenvolvimento envolveram mais de 1,2 milhão de quilôme-tros para validação dos compo-nentes e constatação da disponi-bilidade do uso, além de 600 mil km percorridos por empresas do transporte de passageiros.

DESTAQUES DA FETRANSRIO

BYD K9 – A chinesa Build Your Dreams, BYD, exibiu o coletivo elétrico K9, montado sobre chassi Spartan K2. O ônibus já passou por testes em circulação no Brasil e tem piso baixo e rampas de acesso

● BYD K9 – A chinesa Build Your Dreams, BYD, exibiu o coletivo elétrico K9, montado sobre chas-si Spartan K2. O ônibus já pas-sou por testes em circulação no Brasil e tem piso baixo e rampas de acesso. O modelo se move a partir de baterias de fosfato de ferro e a autonomia é de até 320 km. Recentemente, a marca anunciou a intenção de construir uma fábrica em São Paulo.

● COMIL Campione 3.25 – A Co-mil mostra a reestilização de seu Campione 3.25, que atua no segmento de fretamentos e linhas rodoviárias intermunicipais. O veículo conta com opção de sanitário, iluminação em leds no interior e no conjunto ótico, com luzes diurnas, e transporta até 52 passageiros. Pode ser montado sobre chassis VW 17.230 OD, Mercedes-Benz OF 1721 e OF 1724 e Volvo B270F.

● COMIL Campione DD – Indicado para trajetos longos, o Campio-ne Double Decker reúne sofisti-cação e conforto na carroceria de dois pisos da Comil – exibido sobre o chassis Volvo B 420R. O modelo pode se tornar sala de reunião com sofás ou virar um ambiente de diversão com mesa de jogos e bar.

● IVECO 170S28 – A Iveco Bus estreia no Brasil com o chassis 170S28, montado no evento com carroceria Marcopolo G7. Fabri-cado em Sete Lagoas, Minas Gerais, o modelo de 17 toneladas chega em duas configurações: urbano e fretamento. O chas-si recebe o motor N67, da FPT Industrial, com seis cilindros em linha, 6.7 litros e sistema SCR, capaz de gerar 280 cv. A trans-missão utilizada é ZF, manual, de seis marchas.

● SCANIA K 400 DD – A Scania exi-biu o K 400 8X2 Double Decker, utilizado pelos atletas da Confe-deração Brasileira de Judô. Para reforçar a ideia de conforto – é quase um hotel sobre rodas –, o modelo conta com uma exclu-siva sala de reuniões equipada com TV de leds, Blu-ray player e frigobar. Freios ABS e proteção antitombamento, além da válvula de segurança de freio de estacio-namento e freio auxiliar Scania Retarder, reforçam a segurança das viagens. Também contribuem para o conforto dos passageiros as suspensões dianteira e traseira pneumáticas.

● VOLVO Hibribus – A marca sueca levou para a FetransRio sua “ve-dete verde”: o Hibribus, que alia

motores diesel e elétrico e tem sistema start/stop. Os dois têm o mesmo torque de 81,5 kgfm. Para o público conferir as diferenças no funcionamento dos dois mo-tores, um simulador foi instalado no estande da fabricante.

● VOLKSBUS 15.190 ODR – A mar-ca alemã comemorou a lideran-ça nas entregas para o programa “Caminho da Escola” de seus mais de 15 mil Volksbus 15.190 ODR. O modelo atende às nor-mas do ORE2, sigla para Ônibus Rural Escolar Reforçado Médio, pensado para chegar aos luga-res mais remotos. O veículo tem equipamentos de acessibilidade, porta larga, vidros temperados verdes, dispositivos passa-balsa, lixeiras, porta-mochila no teto e rede nas costas dos assentos para acomodação do material escolar e é feito exclusivamen-te com carroceria Marcopolo. O eixo traseiro com bloqueio do diferencial facilita a transposição de atoleiros e de trajetos de difícil acesso. Já a suspensão “jungle bus” proporciona uma altura mais elevada ao veículo, tornando-o ideal para operações fora de es-trada. O motor é um MAN D08 4.6 litros de 4 cilindros e 186 cv. O torque é de 71,4 kgfm.

Page 11: Automóveis 12 11 14

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, quarta-feira, 12 de novembro de 2014 AUTOMÓVEIS 11

por Raphael PanaroAuto Press

A crise vivida nos últimos anos impactou direta-mente o setor auto-

motivo na Europa. Fábricas foram fechadas, empregados dispensados e algumas mon-tadoras amargaram grandes prejuízos. Mas esse período de dificuldades também ser-viu para criar soluções, co-mo novas parcerias ou o es-treitamento ainda maior dos “laços” estratégicos entre as fabricantes – principalmente na criação de modelos com-pactos e de baixo custo. O úl-timo caso vale para Peugeot. A empresa francesa renovou o compartilhamento de ar-quitetura – a parte mais cara de qualquer projeto. Dessa aliança, surgiu o novo carro de entrada: o 108, que divi-de a base com o Citroën C1 e com o renovado Toyota Aygo. Mostrado pela primeira vez no Salão de Genebra, na Suíça, em março –, o 108 chega para suceder o 107, ser o carro de entrada a fabricante francesa e competir com a nova “leva” de subcompactos que surgi-ram no continente europeu como o Volkswagen Up, Re-nault Twingo e Fiat Panda.

No aspecto visual, o 108 traz a identidade “animal” apresentada pela Peugeot no 308. A frente tem faróis com luzes diurnas de leds

Nesta configuração, o 108 ganha outro apelo graças ao teto em lona de abertura integral e comando elétrico. Não se trata de um carro verdadeiramente conversível, mas esta esta solução permite desfrutar do prazer ter os cabelos ao vento por uma verba relativamente contida

que lembram um olhar feli-no, acompanhados da grade de três filetes e o nome da marca na borda superior. Na traseira, as lanternas reme-tem mais ao 208, com três fi-leiras – e alusão às garras de um leão. O design é completo pela tampa do porta-malas de vidro, e segue a tendência dos novos – e rivais – sub-compactos, como o Renault Twingo e o Volkswagen Up europeu.

Alinhada ao tamanho do carro está a motorização. O 108 conta apenas com pro-pulsores de três cilindros. As versões de entrada são equipadas com um 1.0 litro que produz 68 cv de potên-cia, equanto as mais poten-tes vem com um 1.2 litro de 82 cv. A transmissão pode ser manual ou automática, am-bas de cinco marchas. Mas talvez a grande novidade do sucessor do 107 seja a inédita configuração Top. Além das quatro portas, o carrinho traz um retrátil teto solar de teci-do com rebatimento elétrico, que se estende até os bancos traseiros – semelhante ao do Fiat 500C.

Apesar de ser um carro de entrada da Peugeot na Euro-pa, o 108 pode vir com inte-ressantes equipamentos para o segmento. Ar-condicionado digital, botão de partida, seis airbags, controle de estabili-dade, rodas de liga leve de 15

VITRINE

Tempos modernosSubcompacto Peugeot 108 é resultado de esforço conjunto entre PSA e Toyota

FOTOS DIVULGAÇÃO

polegadas, além de um tela de LCD de 7 polegadas que agre-ga as funções da central mul-timídia e sistema start/stop.

O modelo francês ainda pode ser totalmente personaliza-do. Carroceria em dois tons, rodas, adesivos e interior

vêm de acordo com o gosto do proprietário. Com duas portas, o 108 parte de 10.150 euros – cerca de R$ 32 mil –

em sua terra natal e chega até os 16.050 euros – em torno de R$ 50.100 – pela “top” Féline com quatro portas.

Page 12: Automóveis 12 11 14

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ12 AUTOMÓVEIS Macaé, quarta-feira, 12 de novembro de 2014