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    AUTOMAO

    Automao Residencial ePredial I

    RESIDENCIAL

    006AR

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    SUMRIO

    I. Introduo ................................................................................................... 3

    II. Automao Residencial/Predial ................................................................ 6

    III. Automao Residencial ........................................................................ 13

    IV. Projetos .................................................................................................. 43

    V. Segurana Patrimonial ........................................................................... 53

    VI. Referncias Bibliogrficas .................................................................... 55

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    1. INTRODUO

    A partir da dcada de 1990, a abertura dos mercados de informtica e de

    telecomunicaes no Brasil possibilitou a popularizao de diversas tecnologias de

    controle e servios de automao.

    Sistemas que antes eram utilizados exclusivamente nos ambientes

    corporativos das empresas e do comrcio passaram igualmente a ser projetados e

    utilizados tambm nos ambientes domsticos.

    Este curso tem como objetivo ensinar a instalar e projetar um sistema de

    automao residencial e predial (AR).

    1.1- Automatizao

    Muito se fala sobre as "novidades" tecnolgicas que iro equipar nossos lares

    no futuro prximo. E este o problema, estamos sempre falando em

    "futuro"; est na hora de vivermos o presente da Automao Residencial. Por outro

    lado, alguns equipamentos so instalados, como que aleatoriamente, impulsionados

    pela onda mercadolgica do momento e acabam resolvendo alguns problemas

    localizados, mas sem nenhuma integrao entre si. Isto acaba resultando emfrustraes para os usurios da Automao, que acabam convivendo com sistemas

    autnomos e muitas vezes de difcil operacionalidade.

    Sempre dentro da viso de que, embora o mercado apresente uma srie de

    obstculos ainda, seu potencial enorme e tende a se materializar rapidamente.

    Como qualquer mercado emergente, no incio podem at ser aceitas algumas

    improvisaes, porm s iro sobreviver os profissionais seriamente empenhados

    em apresentar solues permanentes e de qualidade aos seus clientes.H alguns termos encontrados: casa automtica, casa inteligente, automao

    residencial, retrofitting, domtica, etc. Mas todos devem concluir em um s conceito:

    conforto. Deve permitir controlar a residncia remotamente, poupar tempo com

    tarefas repetitivas, economizar energia e dinheiro, interao entre usurios

    distncia.

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    1.2 - Casa Inteligente

    Dispor de recursos dentro de uma instalao deixou de ser to somente umaquesto de acompanhamento das tendncias tecnolgicas no novo milnio, para se

    tornar smbolo de status e modernidade dentro do ramo imobilirio.

    So conhecidos os benefcios que o uso de tecnologias que possibilitem certa

    inteligncia dentro das instalaes pode trazer dentro do campo da

    ECONOMIA de energia, do CONFORTO de seus usurios e da SEGURANA dos

    mesmos.

    O que normalmente os interessados nestes diferencias no conhecem

    como e por quanto eles poderiam estar implementando algumas destas funes em

    seus imveis.

    Hoje o conceito de automao predial e/ou residencial ainda um pouco

    incerto, pois em uma automatizao preciso dar condies para que todos os

    pequenos sistemas do ambiente (iluminao, segurana, ar condicionado, controle

    de energia, incndio, etc.) possam trabalhar em conjunto e de forma otimizada

    dentro da instalao, o que nem sempre ocorre nos sistemas que assim se intitulam

    atualmente.

    As casas, e os edifcios em geral, no so nem nunca sero inteligentes, mas

    sim o uso que delas soubermos fazer. , no entanto, corrente chamar inteligentes s

    casas que possuam caractersticas capazes de tornar a vida mais simples a quem

    nelas habita assim agrupada em categorias principais:

    Segurana;

    Economia;

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    Conforto;

    Ecologia;

    Integrao.

    1.3- Mercado Domstico

    A realidade atual que cada vez mais se trabalha em casa, cada vez mais o

    trabalho se parece com a nossa casa, ou nossas casas vo assumindo ares de

    escritrio. As residncias, como complementos dos escritrios, passaram a solicitar

    ento uma maior demanda por servios com maiores ndices de conforto, novos

    sistemas de comunicao e espao para o entretenimento. Esse novo mercado de

    automao representado pelos pequenos escritrios e usurios domsticos ficou

    conhecido como "Mercado SOHO" (Small Office & Home Office), tornando-se fato na

    arquitetura, no mobilirio, nas comunicaes e at mesmo nos eletrodomsticos

    mais modernos.

    O mercado domstico de automao tambm caracterizado por um nmero

    crescente de dispositivos e perifricos dotados ou no de algum tipo de

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    processamento, associados a equipamentos eletrnicos e eletrodomsticos que,

    apesar de no ter ainda o mesmo apelo mercadolgico dos sistemas de automao

    industriais e comerciais, tornaram-se uma vitrine justamente por integrar itens

    sofisticados de tecnologia e demonstrar, na prtica, as vantagens proporcionadas

    pela automao. Construtores, integradores e at mesmo os ocupantes desses

    novos prdios passaram a encarar a realidade da automao predial como uma

    parte essencial de qualquer projeto arquitetnico.

    2. AUTOMAO RESIDENCIA/PREDIAL

    A Automao Residencial e Predial tem a finalidade de minimizar ainterveno do homem nas rotinas da vida contempornea, tornando a vida no lar

    mais prtica, segura e confortvel, sem deixar de lado o aspecto pessoal e familiar

    necessrio a um agradvel ambiente.

    Entre estas rotinas encontra-se, por exemplo, a operao de sistemas como:

    segurana, iluminao, controle trmico, controle de TV/Som/Vdeo e ar

    condicionado.

    A Automao Residencial um mercado em crescente expanso, onde aAssociao Brasileira de Automao Residencial (Aureside) estima que no Brasil,

    nos prximos 5 anos, cerca de 40% das residncias de mdio e alto padro

    apresentaro algum sistema de automao.

    Em uma residncia, seja uma casa independente ou um apartamento, podem

    existir vrios graus de automao. Dentro do conceito, trs so os graus de

    integrao destes sistemas de automao residencial/predial.

    A DOMTICA a disciplina que se ocupa em estudar e aplicar soluestecnolgicas para automatizar certas operaes ou seqncias de aes executadas

    em um ambiente domstico.

    2.1- Sistemas Autnomos

    So sistemas independentes e no h a interligao entre os dispositivos.

    projetado somente para ligar e desligar um subsistema ou um dispositivo especfico

    de acordo com um ajuste predefinido.

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    Porm, neste esquema, cada dispositivo ou subsistema tratado

    independentemente, sem que dois dispositivos tenham relao um com o outro.

    Caractersticas:

    Sistemas independentes;

    No h interao entre os dispositivos;

    Ao de Liga/Desliga.

    2.2- Sistemas Integrados

    Todos os sistemas esto integrados a um controlador (central de automao).

    projetada para ter mltiplos subsistemas integrados a um nico controlador.

    A limitao deste sistema est em que cada subsistema deve ainda funcionarunicamente na forma a qual o seu fabricante pretendia. Basicamente, trata-se

    apenas de controle remoto estendido a diferentes locais.

    Caractersticas:

    Mltiplos sistemas projetados, todos integrados a um controlador

    (integrador);

    Equipamentos com controle remoto;

    Central de automao ou processamento distribudo na rede.

    2.3- Sistemas Complexos

    Princpio de funcionamento da casa inteligente, onde o sistema pode ser

    personalizado de acordo com a vontade do usurio. O produto manufaturado pode

    ser personalizado para atender as necessidades do proprietrio.

    O projetista em conjunto com o proprietrio delinear instrues especficas

    para modificar o uso do produto. O sistema torna-se um Gerenciador, ao invs deser apenas um controlador remoto.

    Dependem de comunicao mo-dupla e retroalimentao de status entre

    todos os subsistemas para um desempenho apurado.

    Caractersticas:

    Personalizado de acordo com as necessidades do usurio;

    O sistema o gerenciador;

    Programar o ambiente;

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    Necessria infra-estrutura adequada;

    Integrao atravs de software;

    Casa Inteligente.

    2.4- Integrao

    Uma das principais preocupaes dos projetistas e instaladores de sistemas

    de Automao Residencial e Predial deve ser a integrao entre eles.

    Os produtos modernos, embora muitas vezes de complexa tecnologia,

    dispem de interfaces "amigveis" para que possam ser operados com certa

    facilidade pelo usurio final.

    No entanto, quando uma srie de produtos destes trabalham sem

    comunicao entre si, o resultado na maioria das vezes uma grande confuso

    operacional.

    Quando se prev um cabeamento prvio das residncias, toda esta

    integrao pode ser obtida ao final e a um custo muito pequeno.

    Atualmente, bem superficial a tentativa de integrao entre fabricantes

    diferentes em nvel de hardware. Entretanto, via software se consegue integrar

    quase que totalmente.

    Um sistema bem automatizado busca a integrao total.

    2.5- Sistema de Automatizao

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    Superviso:Monitoramento Remoto de Eventos.

    Comando:

    Acionamento Remoto de Equipamentos. Controle Automtico:

    Manter o controle de um dispositivo em um valor de referncia. Sistemas

    Programveis:

    Controle e gerenciamento de Integrao de sistemas diversos.

    2.6 Exemplos

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    2.7- Itens de AR2.7.1- Acionadores e Controladores

    Interruptores;

    Timers;

    Cmeras de Vigilncia;

    Sensores de Presena e Movimento;

    Termostatos;

    Reconhecimento de Voz;

    Controles Remotos;

    Centrais Inteligentes.

    2.7.2- Receptores

    Luzes;

    Monitores;

    Caixas Acsticas;

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    Equipamentos de Home Theater;

    Sirenes e Alarmes;

    Cortinas Automticas;

    Ar Condicionado;

    Aquecedores;

    Irrigadores.

    2.7.3- Infraestrutura Fsica

    Quadros de Distribuio;

    Condutes;

    Cabeamento;

    Outlets;

    Hub;

    Solues Wireless;

    Estabilizadores e Protetores;

    Centrais de Automao (equipamento).

    2.7.4- Infraestrutura LgicaSoftware;

    Protocolos;

    Central de Automao (programao).

    2.8- Ativao de Circuitos

    2.8.1- ZonaUma zona define um circuito.

    Liga/Desliga apenas um circuito.

    2.8.2- Cenrio

    Um cenrio pode ser um conjunto de zonas.

    Faz-se uma combinao de acionamento que ser ativado por um ponto

    apenas.

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    2.9- Cabeamento Estruturado

    Cabeamento estruturado um cabeamento de baixa corrente e tenso para

    uso integrado em comunicaes de voz, dados, controles prediais e imagem,

    preparado de tal maneira que atende aos mais diversos tipos e leiautes de

    instalao, por um longo perodo de tempo, sem exigir modificaes fsicas da infra-

    estrutura. A idia que este cabeamento proporcione ao usurio uma tomada

    universal, onde ele possa conectar diferentes aplicaes como computador,

    telefone, fax, rede local, TV a cabo, sensores, alarme, etc.

    O conceito de cabeamento estruturado residencial (ANSI/TIA/EIA 570-B)

    surge como resposta com o intuito de padronizar o cabeamento instalado em

    edifcios comerciais ou residenciais, independente das aplicaes a serem usadas

    nos mesmos.

    2.9.1- Cabos para Alarmes, Cerca Eltrica e Sensores

    Em alarmes e sensores usual o cabo par-tranado ou CCI e para cerca

    eltrica usa-se um cabo de alta isolao.

    2.9.2- Cabos para CFTV

    Usa-se cabo coaxial, coaxial + bipolar 2x26AWG e cabo manga.

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    3. AUTOMATIZAO RESIDENCIAL

    A tecnologia algo absolutamente presente na vida de qualquer ser humano

    atualmente, se tornando difcil at de distinguir onde est ou no presente o uso da

    tecnologia, isso proporcionado pelo fato de que a tecnologia est cada vez mais

    transparente ao uso, deixando de ser algo assustador ou mesmo complexo de se

    operar.

    As tecnologias que permitem ver de qualquer ponto da casa, por televisores,

    quem est diante da porta, ou ligar via Internet o microondas para esquentar o

    jantar, so geralmente baseadas em conexes de alta confiabilidade, que interligam

    computadores pessoais, sistemas de segurana, telefones, iluminao, aparelhos

    eltricos em conjunto e outras aplicaes.

    Das tecnologias existentes, a que se destaca mais com relao aos

    equipamentos que devem centralizar os controles e processos tornando tudo mais

    simples e automtico, mas o desejo do usurio que deve prevalecer,

    3.1- Controle Remoto

    Todo o sistema de comunicao via RF, com acesso restrito, necessitam de

    alguma forma de proteo, que torne sigilosa a informao transmitida. Nos

    sistemas de comando remoto de pequeno alcance, utilizados para acionamento de

    portes de garagens, alarmes, dentre outros, h trs maneiras diferentes de manter

    a segurana da comunicao entre transmissores ("controles remotos") e

    receptores:

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    Codificao fixa definida pelo usurio => aquela em que necessrio

    codificar manualmente o receptor e os transmissores, de acordo com um padro

    definido;

    Codificao fixa por processo "Learning Code" => os transmissores tem

    cdigos personalizados e inalterveis, sendo, o receptor, programado para

    reconhec-los;

    Codificao por processo "Hopping Code" => tecnologia patenteada por

    Microchip (TM), onde os cdigos de segurana dos transmissores mudam de uma

    transmisso para outra. O receptor programado, pelo processo "learning", para

    cadastrar os transmissores e, a partir de ncada cdigo inicial memorizado, um

    algoritmo complexo permite que este receptor reconhea todas as combinaespossveis (mais de 16 bilhes) para cada transmissor cadastrado. Aps a

    transmisso, o receptor s aceitar aquele cdigo, novamente, aps esgotarem-se

    todas as combinaes (so necessrios mais de 18 anos, com duas operaes por

    dia, para que isto acontea). Isto significa que, se, por algum processo eletrnico,

    algum conseguir clonar o cdigo de uma transmisso "hopping" esta informao

    no poder ser usada, para sabotar o sistema de segurana, seno aps quase

    duas dcadas. Concluso: este o processo mais seguro para garantir que, apenas,os transmissores cadastrados sero reconhecidos pelo receptor.

    ATENO: um sistema de controle remoto pode ser "learning", mas no,

    necessariamente, "hopping"; isto , ele pode utilizar transmissores com cdigos

    fixos, apesar destes dois tipos de transmissores serem cadastrados da mesma

    forma pelos respectivos receptores.

    3.2- Porto Eletrnico

    Para cada tipo de porto a ser automatizado existe uma mecnica especfica

    determinada pelo movimento de abertura e fechamento.

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    Assim, pode-se classificar em trs tipos:

    Deslizantes;

    Basculantes;

    Pivotantes.

    3.2.1- Deslizantes

    Tem como caractersticas o movimento de abertura e fechamento atravs de

    trilhos horizontais e de roldanas que deslizam sobre o mesmo.

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    3.2.2- Basculante

    Possui como caracterstica o movimento vertical articulado, onde a abertura e

    fechamento se do atravs da articulao da folha.

    3.2.3- Pivotante

    Sustentado por dobradias articuladas faz um movimento horizontal

    articulado.

    3.3- Alarmes

    A Central de Alarme o seu vigia, que no dorme, nunca se distrai, e

    deliberadamente, "v" e registra tudo o que se passa em sua empresa ou residncia.

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    Alm de proporcionar tranqilidade e diminuio significativa dos custos com

    segurana, nossas centrais de alarme permitem o total controle da entrada e sada

    de pessoas no patrimnio que estiver sendo vigiado.

    Em outras palavras, no basta apenas ter a cpia da chave para entrar, precisa ter a

    senha de acesso, que quando usada, registra a pessoa que entrou, a data e a hora

    desta ocorrncia.

    A correta instalao e configurao dos dispositivos da central de alarme so

    feitas de acordo com as necessidades e particularidades de cada cliente,

    obedecendo s variaes tcnicas apropriadas ao ambiente e/ou local que dever

    ser protegido, tipo ambientes internos, externos, sujeitos a elevadas variaes de

    temperatura ou no, a respingos de chuva, etc.

    3.3.1- Central (CLP)

    o corao do sistema, comandando todas as aes de proteo do cliente,

    devendo ser instalada em local seguro e de difcil acesso, com proteo adicional e

    obrigatria de sensor especfico para este fim.

    Deve-se tambm ser notada a relao entre o nmero de zonas e o nmero

    de sensores envolvidos na soluo, pois somente com esta relao sendo

    verdadeira, o prestador de servio de monitoramento poder identificar precisamente

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    qual o sensor que detectou o problema, de forma individual e cronolgica, facilitando

    ainda a manuteno, minimizando problemas e falsos alarmes.

    O correto dimensionamento da central significar, com certeza, diferencial da

    qualidade dos servios que sero prestados, e deve ser observado com bastante

    ateno.

    3.3.2- Teclado de acesso

    So equipamentos que permitem a interao do sistema de alarme com seus

    usurios, permitindo sua ativao e desativao.

    por intermdio do teclado, que seus usurios, identificados por senhas

    exclusivas e secretas, podero armar e desarmar o sistema de alarme em questo,de acordo com suas necessidades especficas.

    3.3.3- Controle Remoto

    Transmitem um cdigo em alguma freqncia.

    Na Central fica o circuito receptor que recebe o sinal do controle para lig-

    la, deslig-la ou operar outra funo possvel.

    3.3.4- Sensores

    Com fio:

    Sensores Magnticos:

    Formado por uma ampola de vidro com duas lminas metlicas

    (reed-switch) e um m.

    Ao haver um distanciamento entre as duas partes, o campo magntico do

    m no mais incidir sobre o reed-switch que abrir seus contatos.Empregado em locais que possibilitam abertura de duas partes, o

    reed-switch em uma e o m em outra.

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    Sensor Infravermelho Passivo (IVP - Passive Infrared PIR).

    Detector de movimento volumtrico (protege uma determinada rea). Eles

    detectam qualquer movimento em um determinado ambiente.

    baseado na captao de radiaes infravermelhos (calor) emitidas por umcorpo. Tudo que se encontra acima do zero absoluto (-273C) emite calor.

    Um transdutor (piroeltrico) existente no dispositivo recebe a radiao de

    corpos que se desloquem em sentido transversal ao seu campo de viso. Um

    circuito analisa os sinais que geram abertura de um rel.

    Com microondas: Este sensor irradia um sinal de freqncia alta que reflete

    em algo e retorna ao mesmo. Se algo interrompe essa reflexo, o sensor percebe

    isso.

    Sensor Infravermelho Ativo (IVA):

    Active Infrared.

    Estes sensores tm uma parte que emite um feixe de radiao

    infravermelha e outra que recebe (fotoeltrico).

    Eles trabalham em pares, normalmente em reas externas, um de frente

    para o outro, detectando, por quebra de feixe.

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    H o sensor com duplo feixe que de fundamental importncia para

    prevenir falso alarme, evitando gatos, cachorros, pssaros, etc.

    Alcance: de 60m a 300m.

    Detector de Quebra de Vidros:

    Glass break detector.

    Baseado num microfone de eletreto que capta os sons caractersticos da

    quebra de um vidro para disparar o sistema de alarme.

    O microfone deve ser direcionado para o vidro protegido.

    Cabo Microfnico:

    Desenvolvido inicialmente para aplicaes militares.

    Atende um grande nmero de casos em que outros sistemas no oferecem

    solues (presena de vegetao, neblina, chuva, neve, vento, terrenos

    acidentados, entre outros).

    Aplicvel em alambrados, grades ou estruturas metlicas.

    A proteo perimetral detectar um intruso que esteja cortando, escalando

    ou levantando o alambrado, bem como tentativas de arrombamento de estruturasprotegidas.

    Funcionamento:

    As perturbaes mecnicas (vibraes, cortes, golpes, etc.) geradas

    durante uma tentativa de intruso so transformadas em sinais eletrnicos que,

    analisados em tempo real por um poderoso processador digital, determinam a

    condio de alarme em funo de parmetros pr-estabelecidos.

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    Sirene:

    Rudo para chamar a ateno.

    Discador Telefnico (Modem):

    Discagem por tom ou pulso.

    Sem fio:

    Os sensores aqui mencionados tm suas verses sem fio (wireless).

    acoplado ao circuito dos sensores um transmissor (292, 315, 433 ou 868

    MHz) que transmite seus sinais Central de Alarmes.

    Algumas Centrais tm um circuito receptor de RF como parte integrante de

    seu circuito.

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    3.3.2 Alarme de Intruso

    Configurao elementar de um sistema de alarmes de intruso:

    Detectores:

    So os dispositivos que detectam, percebem ou sentem a alterao de uma

    determinada condio estabelecida e informam isso a unidade de controle. Por isso

    so designados comumente como sensores, cada um a sua prpria (especfica)

    lgica de deteco.

    Acionadores:

    So responsveis por ligar e desligar a Central.

    Exemplos: teclado e controle remoto.

    Delatores:

    So os dispositivos que efetivamente alertam sobre a violao.

    Exemplos: sirene, telefone e iluminao.

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    Unidade de Controle:

    o equipamento responsvel por controlar o funcionamento de todo o

    sistema, conhecida como Central de Alarmes.

    Recebe informaes dos detectores e ento aciona os delatores.

    Toda Central funciona com duas formas de alimentao: rede eltrica

    pblica e bateria recarregvel.

    Alguns recursos: Capacidade de ligar sozinha em um determinado horrio,

    acionar equipamentos eltricos, superviso da linha que liga os acionadores e

    programao da Central local ou remotamente.

    3.3.3- Alarme de IncndioDe acordo com a definio da Norma NBR 9441/98:

    Sistema constitudo pelo conjunto de elementos planejadamentedispostos

    e adequadamente interligados, que fornece informaes de princpios de incndio

    princpios de incndio, por meio de indicaes sonoras e visuais, e controla os

    dispositivos de segurana e de combate automtico instalados no prdio..

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    O sistema deve proporcionar:A concentrao de todos os alarmes e controles em uma central principal; Deteco automtica de alguma anormalidade nos ambientes

    supervisionados;s pessoas, solicitar socorro por meio de acionadores manuais localizados

    em pontos estratgicos;A indicao de vias de escape utilizveis para as pessoas nas reas de

    perigo;Fornecimento de informaes e liberao das rotas de acesso e de fuga;Ativao seqencial de alarmes, visuais e sonoros, para o abandono das

    reas; Ativao de sistemas automticos de combate ao incndio, com seus

    respectivos alarmes sonoros e/ou visuais;Abertura e fechamento das portas corta-fogo;Controle do sistema de ar-condicionado para evitar invaso de fumaa.

    Sensor de Temperatura:Sua ativao ocorre quando a temperatura ambiente (caso dos trmicos) ou

    o gradiente da temperatura (caso dos termovelocimtricos) ultrapassa um certo valorpr-determinado.

    Trmicos: Instalados em ambientes onde a ultrapassagem de determinadatemperatura indique seguramente um princpio de incndio. Exemplo: processos que

    produzem calor. Termovelocimtricos (2): So utilizados onde o ambiente est sujeito

    presena de fumaa ou poeira e onde a velocidade do aumento da temperaturaindique um princpio de incndio (8 a 10 oC por minuto).

    Exemplos: salas de aquecimento, cozinhas e lavanderias.

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    Sensor de Fumaa: O sensor um importante elemento na composio de um sistema de

    preveno e combate a incndios. ele quem detecta alguma variao decaracterstica fsica ou qumica e aciona a central ou o alarme.

    Linear (1): Sua ativao ocorre quando da presena de partculas e/ougases, visveis ou no, ou mesmo variao de temperatura, em uma linha fsica desensoriamento.

    Inicos(4): recomendados em fogos de desenvolvimento rpido e de altaenergia. Exemplos: locais com presena de combustveis inflamveis, solventes.

    pticos (3): recomendados em fogos de desenvolvimento lento. Exemplos:corredores ou rotas de escape, locais com a presena de madeira ou papel.

    Chama (5): sua ativao ocorre quando da presena de radiao deenergia, dentro ou fora do espectro visvel, resultante de um princpio de incndio no

    ponto da instalao.

    Acionador Manual:

    Dispositivo destinado a transmitir a informao de um princpio de incndio,

    quando acionado pelo elemento humano;

    O conjunto de acionamento constitudo, basicamente, por um boto, um

    cilindro e uma mola.

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    3.4- Controle de Acesso

    Em segurana, especialmente segurana fsica, o termo controle de acesso

    uma referncia prtica de permitir o acesso a uma propriedade, prdio, ou sala,

    apenas para pessoas autorizadas. O controle fsico de acesso pode ser obtido

    atravs de pessoas (um guarda, segurana ou recepcionista) com uso de meios

    mecnicos como fechaduras e chaves, ou atravs de outros meios tecnolgicos,

    como sistemas baseados em cartes de acesso.

    O controle de acesso, na segurana da informao, composto dos

    processos de autenticao, autorizao e auditoria. Neste contexto o controle de

    acesso pode ser entendido como a habilidade de permitir ou negar a utilizao de

    um objeto (uma entidade passiva, como um sistema ou arquivo) por um sujeito (uma

    entidade ativa, como um indivduo ou um processo). A autenticao identifica quem

    acessa o sistema, a autorizao determina o que um usurio autenticado pode fazer,

    e a auditoria diz o que o usurio fez.

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    3.4.1- Identificao e Autenticao

    A identificao e autenticao fazem parte de um processo de dois passos

    que determina quem pode acessar determinado sistema. Durante a identificao o

    usurio diz ao sistema quem ele (normalmente atravs de um nome de usurio).

    Durante a autenticao a identidade verificada atravs de uma credencial (uma

    senha, por exemplo) fornecida pelo usurio. Atualmente, com a popularizao

    tecnolgica, reconhecimento por impresso digital, smartcard,

    MiFare ou RFID esto substituindo, por exemplo, o mtodo de credencial (nome e

    senha). Dispositivos com sensores que fazem a leitura, a verificao e a

    identificao de caractersticas fsicas nicas de um indivduo aplicam a biometria e

    fazem agora a maior parte dos reconhecimentos. A identificao biomtrica por

    impresso digital a mais conhecida e utilizada atualmente por sua fidelidade alta e

    baixo custo.

    3.4.2- Autorizao

    A autorizao define quais direitos e permisses tem o usurio do sistema.

    Aps o usurio ser autenticado o processo de autorizao determina o que ele pode

    fazer no sistema.

    3.4.3 Auditoria

    A auditoria (accounting) uma referncia coleta da informao relacionada

    utilizao, pelos usurios, dos recursos de um sistema. Esta informao pode ser

    utilizada para gerenciamento, planejamento, cobrana e etc. A auditoria em tempo

    real ocorre quando as informaes relativas aos usurios so trafegadas no

    momento do consumo dos recursos. Na auditoria em batch as informaes sogravadas e enviadas posteriormente. As informaes que so tipicamente

    relacionadas com este processo so a identidade do usurio, a natureza do servio

    entregue, o momento em que o servio se inicia e o momento do seu trmino.

    3.5- Cerca Eltrica

    A cerca eltrica depende de um equipamento que, pelo menos, gere a tenso

    na mesma. Esse equipamento chamado de Central de Cerca Eltrica um gerador

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    de alta-tenso (eletrificador de cerca) com alarme de corte e/ou aterramento dos fios

    que formam a cerca. Indicado para proteo perimetral urbana (residncias,

    comrcio, indstrias, etc).

    A central tambm pode atuar como uma central de alarme independente da

    funo de eletrificador, ou seja, uma cerca eltrica + uma central de alarme.

    O eletrificador gera pulsos (geralmente intervalos de um segundo) de

    altatenso (8.000, 10.000 ou 13.000 Volts) com intervalo entre os mesmos. Tais

    pulsos sero sentidos pelo indivduo que entrar em contato com a cerca (choque!).

    Esse fenmeno provocado pelo fechamento de um circuito que se forma entre a

    pessoa, o eletrificador e o terra. O choque, apesar da elevada tenso, no fatal,

    pois a corrente e potncia do mesmo so limitadas, conforme normas internacionais.

    H dois tipos disposio no mercado:

    Cercas monitoradas: Permitem a sua integrao com uma central de

    alarme, que poder estar ligada ou no externamente com uma empresa de

    segurana eletrnica. Alm disso, podero, quando tocada, acionar alarmes, luzes,

    etc.

    Cercas no monitoradas: Possuem as mesmas caractersticas da anterior,

    porm no podem ser ligadas a uma central de alarme.

    3.5.1- Aterramento

    O aterramento parte fundamental para o bom funcionamento do sistema. Se

    o aterramento for ineficiente a sensao de choque ser diminuda.

    Utilize hastes de aterramento padronizadas, como por exemplo, de cobre e

    com 2,40m de comprimento. Local para fixao da(s) haste(s) de aterramento:

    Sempre no solo: no instale a haste em muros ou similares; Deve ser mais distante o possvel de outros aterramentos eltricos ou

    fiao;

    Escolha um local que, preferencialmente, seja mido o ano inteiro.

    No conecte mais de 1 (um) eletrificador ao mesmo aterramento. Podem-se

    instalar vrias hastes em um aterramento. Procure distribu-las de forma homognea

    entre o permetro circulado pela cerca.

    Ateno:

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    Jamais instale o eletrificador sem aterramento.

    Nunca utilize o Neutro da rede eltrica como aterramento para o

    eletrificador.

    O aterramento deve ser "exclusivo" para a cerca eltrica.

    3.5.2- Cerca

    Materiais:

    Arame: utilize arame galvanizado ao inox ou cobre nu;

    Hastes e isoladores: utilize hastes galvanizadas ou de alumnio com

    isoladores prprios para alta-tenso. Fixe bem as hastes (parafusos com bucha,

    cimento, solda, etc.). A distncia mxima entre as hastes no deve ultrapassar 3

    metros. Existem hastes padronizadas disponveis no mercado;

    Placas de advertncia: so de uso obrigatrio e devem conter informao

    alertando quanto ao risco de choque eltrico.

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    3.5.3- Ligao do Sistema

    Toda a fiao de ligao entre o eletrificador e a cerca deve ser feita com

    cabos apropriados para alta-tenso (cabo de alta-isolao de no mnimo 15KV).

    Essa fiao deve sair pelo lado direito (Figura a seguir) do eletrificador e seguir

    diretamente para a cerca, sem que, nessa trajetria, passe prximo a qualquer outro

    tipo de fiao eltrica ou materiais metlicos. O comprimento mximo para os fios de

    ligao eletrificador-cerca no deve ultrapassar 35 metros.

    Geralmente, a fiao utilizada na cerca de fio de ao inox com dimetro de

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    20 AWG, sendo o mais utilizado devido sua durabilidade, baixa resistncia eltrica

    por metro e resistncia tenso mecnica exigida pelo estiramento, a fim de evitar

    barrigas e balano que provocariam rompimentos.

    Evite a instalao e passagem dos cabos de alta tenso prximos a cabos de

    sinais, tais como fios de telefone, udio, vdeo, etc., para que no haja interferncia.

    3.6- CFTV

    CFTV (Circuito Fechado de Televiso), ou Closed Circuit TeleVision (CCTV),

    um sistema de televisionamento que distribui sinais, provenientes de cmeras

    localizadas em locais especficos, para um ponto de superviso pr-determinado

    local ou remoto.Os sistemas de CFTV normalmente utilizam cmeras de vdeo (CCD -

    charge-coupled device), cabos ou transmissores/receptores sem-fio ou redes de

    dados e monitores.

    O sistema de CFTV no aplicado somente com propsitos de segurana e

    vigilncia, tambm utilizado em outros campos, tais como laboratrios de

    pesquisa, escolas, empresas privadas, na rea mdica, pesquisa e monitoramento

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    de fauna e flora, monitoramento de relevo, condies climticas, controle de

    processos nas linhas de produo de fbricas, etc..

    O sistema de CFTV deve permitir ao usurio a visualizao das imagens em

    tempo real.

    3.6.1- Subsistemas

    CV:

    Conjunto de Visualizao (Cmara, Lente, Invlucro de Proteo,Dispositivo de Posicionamento, Receptor de Telecomando - PTZ, Foco, Zoom,

    Sistema de Limpeza do visor e Conversor de Mdia.

    CGD:

    Conjunto de Gerenciamento e Distribuio (Matriz de Seleo e Controle,

    Interface de Alarme, Conversor de Mdia, Distribuidor Geral de Comandos e

    Distribuidor Geral de Cabos).

    CPMC:Conjunto de Programao Monitorao e Comando (Monitores de Vdeo,

    Teclado de Comando e Seleo e Mouse). CMGD:

    Conjunto de Monitorao e Gravao Digital (Gravador Digital, Servidor de

    Vdeo e Gravao Digital).

    3.6.2- Elementos Bsicos

    Iluminao: Natural/Artifical.

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    Lentes: tipo.

    Cmera: tipo, detector de movimento, PTZ, suporte de montagem e

    cadeado ou sem fio.

    Processadores: multiplexador e matriz de Vdeo.

    Monitor: tipo e tamanho.

    Gravador: tamanho do HD, gerador de data e hora, placa de captura e

    DVR.

    Fonte de Alimentao: tipo e UPS.

    3.6.3- Iluminao

    Por definio, luz a forma de energia radiante visvel.

    Tipo:

    o Natural: sol e lua.

    o Artificial: luz incandescente, fluorescente, mercrio, infravermelho, etc.

    A luz indispensvel para sensibilizar o sensor CCD e a partir dele

    transformar as imagens em sinais eltricos. Logo, a qualidade de uma imagem

    depende do controle da entrada de luz no conjunto Lente/Cmera.O tipo de local a ser monitorado e aplicao determinam o tipo de

    equipamento a ser utilizado.

    Para aplicaes internas com iluminao garantida e maiores detalhes

    podem ser utilizadas cmeras coloridas.

    Locais externos com perodos de baixa iluminao, essencial o uso de

    cmeras P&B (Preto e Branco), pois sua sensibilidade muito maior.

    A quantidade de iluminao disponvel na cena medida em LUX queequivalem quantidade de iluminao por m2. Um Lux a luz referente a uma vela

    a 1m2.

    Comparao Ambiente x LUX:

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    3.6.4- CmerasSo equipamentos destinados a converter nveis de iluminao e cor em

    sinais eltricos, seguindo certos padres.

    Possuem elementos (sensores) os quais so atingidos pela luz.

    Todo sistema de visualizao tem como ponto de incio a cmera.

    Ela cria a imagem atravs dos nveis de iluminao capturados do ambiente

    atravs da lente e do sensor de imagem CCD. Depois essa imagem capturada

    ento processada e transmitida para o sistema de controle de CFTV.

    Vdeo:

    A formao do vdeo foi feita usando as caractersticas do olho humano.

    O olho humano retm uma imagem por 40mseg, sendo assim uma imagem

    deve ter 25 frames por segundo.

    Um frame uma imagem completa. CCD (charge-coupled device):

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    Dispositivo de Carga Acoplado.

    Funciona como um filme fotogrfico que captura a imagem a cada intervalo

    de tempo (e.g., 60 vezes por segundo).

    As cmeras podem ter o formato de 1, 2/3, 1/3, 1/2 e 1/4. Estamedida

    refere-se ao tamanho do elemento que ir captar a imagem.

    Resoluo da Imagem:

    a quantidade de pixels utilizada em cada polegada quadrado para formar

    a imagem, ou seja, uma imagem com 300 DPI (Dot Per Inches - pontos por

    polegada) possui 300 pixels ou pontos de cor por polegada quadrada.

    O pixel (aglutinao de Picture e Element), ou ponto, a menor unidade

    que compe uma imagem digital, ele contm os atributos de cor de cada ponto, amaior ou menor quantidade de pixels em uma rea que determinam a resoluo

    da imagem.

    Um monitor trabalha em mdia com 72 DPI, da o fato de uma imagem em

    alta resoluo parecer maior que o real ao ser visualizada no monitor, pois este

    necessita de quatro vezes mais espao ou rea para exibir todos os pontos da

    imagem.

    As imagens em alta resoluo destinadas a reproduo fotogrfica ou aouso em artes grficas (imprensa, publicidade, etc.) devem ter no mnimo 250 DPI,

    sendo 300 DPI a resoluo ideal.

    Megapixel:

    como se convencionou chamar um milho de pixels.

    1 Megapixel = (tamanho horizontal) x (tamanho vertical) / 1.0000.000.

    Sensibilidade:

    Parmetro medido em Lux, que define a quantidade mnima de luz

    necessria para garantir uma qualidade de imagem aceitvel. BLC (Compensao

    de luz de fundo):

    Black Ligth Compensation.

    Ajusta o nvel de luminosidade do objeto focado, compensando a

    luminosidade que est atrs deste objeto, evita que a imagem focalizada fique

    escura, quando se coloca uma fonte de luz atrs da mesma.

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    Assim como em fotografia aconselha-se no se instalar uma cmera com

    uma fonte de luz muito forte no fundo da imagem. Por exemplo, uma cmera

    focando para uma janela.

    AES (Obturador Eletrnico Automtico):

    Regula a velocidade da carga de leitura dos pixels.

    Ajuste de Fase:

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    Faz o sincronismo de fase para evitar que a imagem fique rolando no

    monitor.

    Necessrio para cmeras alimentadas com tenso alternada.

    As cmeras alimentadas em AC possuem ajuste de fase (sincronismo) com

    regulagem de -90 a +90, este ajuste, as vezes, se faz necessrio para sincronizar

    o vertical das cmeras.

    AGC - Controle Automtico de Ganho:

    Amplifica o Sinal de Vdeo, para Melhorar a Performance com Iluminao

    Reduzida.

    Ligado Automaticamente quando a Luminosidade Baixa.

    Pode incorpora rudo na Imagem.

    Tipos de Cmeras:

    Mini-cmeras e Micro-cmeras.

    Bullet.

    Speed Dome.

    Tipo IP (Acesso Ethernet).

    Movimentao (PTZ):

    PTZ a abreviatura de Pan (horizontal), Tilt

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    (vertical) e Zoom (aproximao) que so movimentadores para cmeras que

    permitem a movimentao horizontal e vertical da cmera utilizados em conjunto

    com uma cmera com lente zoom.

    Lentes:

    A principal funo de uma lente focar uma cena para o sensor CCD de

    uma cmera.

    A lente tem o papel de direcionar a luminosidade refletida pelos objetos da

    cena captada diretamente para o sensor de imagem da cmera.

    Distncia Focal: a distncia entre a lente e o sensor. Isto que vai

    determinar o zoom da mquina. Conforme aumentar o tamanho da lente, aumentaro zoom.

    Foco: Fixo - o foco da cmera fixo, no h como alterar a abertura da

    lente. S a distncia em relao ao objeto a ser focado. Vari-Focal - pode-se variar a

    abertura da lente sem alterar a distncia da cmera em relao ao objeto focado.

    Zoom: Este tipo de lente j ajuda na aproximao do objeto focado,

    aproxima at 30x. Sempre utilizado com Pan-Tilt, para direcion-la para o ponto aser visualizado.

    Abertura: Abertura da lente o quanto ela deixa entrar de luminosidade em

    relao a emitida pelo ambiente, este parmetro dado em F, onde F/1-1 seria o

    que emite entra. Exemplo comercial F:1-1.2 e F:1-1.4. Outro tipo uma lente

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    esfrica que tem um F:1-0,8, que consegue amplificar a luminosidade emitida pelo

    ambiente.

    ris: Fixa - no permite o ajuste da abertura de sua ris. Manual - Neste tipo

    de lente possvel ajustar a abertura da ris da cmera, direcionando a quantidade

    ideal de iluminao para o sensor CCD. Automtica - Este tipo de lente

    recomendada para uso externo, onde as mudanas de luminosidade ocorrem

    constantemente e aleatoriamente. Motorizada - Permite que voc faa atravs de

    um controlador o ajuste da abertura da ris da lente.

    3.6.5- Monitor

    O objetivo visualizar imagens de uma ou mais cmeras.Pode-se usar qualquer tipo de aparelho que visualize uma imagem, como por

    exemplo, uma televiso. O tamanho do monitor pode variar conforme a necessidade

    do usurio.

    Entretanto, h monitores especficos para CFTV, que possuem vida til

    maiores. No caso de TV h um problema que as imagens em CFTVs podem variar

    poucamente de forma a manchar a tela.

    H monitores com sistema interno de QUAD (diviso de vrias imagens natela) e vrias entradas DIN para cmeras.

    No mnimo, recomendvel o uso de monitor VGA (640 x 480, com a

    exibio de 256 cores simultaneamente).

    PIP: Significa Picture in Picture, um recurso comum em televises mais

    caras. No caso de placas de TV este recurso permite mostrar ao mesmo tempo o

    que est passando na TV e tocar um vdeo j gravado. Pode-se escolher qual dos

    dois ser mostrado em tela cheia e qual ser mostrado em uma janela menor.

    3.6.6- Processador de Vdeo

    Seqenciais de Vdeo:

    o dispositivo destinado a combinar o sinal de mltiplas cmeras emostrar

    suas imagens uma de cada vez na tela do monitor. Pode serde forma manual ou

    automtica (programao do intervalo de tempo).

    A maioria dos seqenciais de vdeo possuem entre 4 e 8 canais.

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    QUADs (Quad Splitter):

    o dispositivo eletrnico que combina as imagens de at 4 cmeras e as

    mostra em um monitor divido em quatro quadros ao mesmo tempo.

    Capaz tambm de seqnciar e mostrar a imagem desejada em tela cheia.

    Ao se gravar a imagem de um quad ele ir reproduzir exatamente as 4 imagens

    quadriculadas.

    DUOQUAD: faz exatamente as mesmas funes do Quad, porm permite aentrada de 8 cmeras, sendo que passar a ter ento Quad

    A e Quad B alternando entre eles durante o tempo que foi programado para que

    cada um permanea na tela. Em caso de gravao ser visualizado as imagens dos

    quads se alternando, perdendo por alguns segundos a imagem que fica na espera.

    Multiplexador:

    Permite que vrias cmeras sejam tenham suas imagens gravadas

    simultaneamente em um mesmo time-lapse.

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    Grava imagens de todas as cmeras em intervalos menores e podem

    mostr-las em multi-screen, permitindo o controle maior de cmeras em apenas um

    monitor.

    Tipo:

    Simplex: permite a visualizao das imagens de uma cmera emtempo real

    ao mesmo tempo que grava as imagens de todas as cmeras em um time-lapse.

    Permite tambm a reproduo de qualquer cmera ou todas as cmeras para uma

    anlise mais detalhada.

    Duplex: permite a gravao das imagens multiplexadas em um time-lapse

    ao mesmo tempo em que processa e reproduz imagens previamente gravadas a

    partir de um segundo time-lapse. Permite ainda reproduo de qualquer cmera ou

    todas as cmeras para uma anlise mais detalhada.

    Time-Lapse:

    Permite que vrias cmeras tenham suas imagens gravadas

    simultaneamente em um mesmo tempo (gravao seqencial das imagens conforme

    intervalo de tempo).

    Grava imagens de todas as cmeras em intervalos menores e podem

    mostr-las em multi-screen, permitindo o controle maior de cmeras em apenas ummonitor.

    3.6.7- Gravao

    Gravador Digital de Vdeo (DVR Digital Video Recorder) um equipamento

    destinado a gravao de imagens de vdeo digitalmente em um disco rgido (HD).

    Permite configurao da resoluo da imagem e tempo de gravao de

    acordo com a aplicao, gravao em temporeal,time-lapse e regravao.

    Hoje em dia, h o gravador de vdeo em rede (NVR) que usa a tecnologia

    Ethernet.

    Sistema de TV:

    PAL: Phase Alternating Line (Alternao de Fase por Linha) uma forma de

    codificao da cor usada nos sistemas de transmisso televisiva. o NTSC: National

    Television System Committee (Comit nacional de sistemas de televiso).

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    Formato de Vdeo:

    CIF: Common Intermediate Format (352 x 288 pixels).

    QCIF: Quarter Common Intermediate Format (176 x 144 pixels).

    SQCIF: Sub-Quarter Common Intermediate format (128 x 96 pixels).

    CP4: Continuous Presence (janela de vdeo CIF dividida em quatro clulas

    QCIF).

    3.6.8 Esquemtico de um sistema

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    4. PROJETOS

    4.1- Etapas do Projeto

    Um projeto para a implantao de sistema de automao residencial/predial

    deve seguir vrias etapas:

    Viabilidade: estudo de viabilidade tcnica do projeto e identificao das

    necessidades e objetivos do cliente.

    Elaborao da Proposta: deve incluir um conjunto de requisitos e critrios

    baseados em especificaes tcnicas (funcionais, operacionais e construtivas) que

    devem ser satisfeitas para que o projeto atenda as necessidades.

    Soluo: criatividade e capacidade analtica na combinao de princpios,

    utilizao de tcnicas e tecnologias, sistemas e componentes.

    Viabilidade Econmica e Financeira: otimizar o valor do projeto para um

    desempenho timo com custo mnimo.

    Projeto Bsico: projeto preliminar ou anteprojeto, que tem como objetivo

    definir a concepo global do projeto e dos subsistemas de rede que serviro de

    base ao projeto executivo.

    Projeto Executivo: detalhar todos os subsistemas e componentes,possibilitando a execuo de prottipos e testes e a completa brealizao da infra-

    estrutura necessria. E ps-execuo deve-se fazer o As-Built.

    Levantamento em campo da infraestrutura disponvel (Metodologia).

    Projeto lgico e fsico da rede;

    Projeto Bsico;

    Implantao;

    Testes de funcionamento;

    Otimizao dos sistemas;

    Documentao final do projeto.

    Definir a infra-estrutura necessria.

    4.2- Planejamento do Sistema de Cabeamento AR

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    Estabelea as necessidades e determine o ambientes nos quais o Sistema

    de Cabeamento dever ser instalado (Faa um Check List);

    Determine quais equipamentos devero ser instalados em curto, mdio e

    longo prazo;

    Desenvolva o projeto de cabeamento em conjunto com os demais:

    arquitetura, rede eltrica, hidrulica, distribuio de dutos/condutes. O melhor

    momento na concepo do projeto arquitetnico.

    Caso os demais projetos j se encontrem definidos, obtenha as plantas tipo,

    contendo detalhes;

    Faa uma anlise da disponibilidade dos caminhos a fim de evitar

    obstculos que podero inviabilizar a instalao ou performance do sistema aps a

    instalao;

    Verifique a localizao das entradas de servios das concessionrias.

    Observe que a concessionrias normalmente seguem padres estabelecidos pela

    Anatel e ABNT, portanto no devero ser modificados;

    Efetue o planejamento do caminho a ser destinado para receber os cabos

    de Backbone. Observe que o espao central destinado distribuio dos cabos do

    Backbone dever ser nico e tambm fornecer espao adequado para terminaesde cabos, futuro crescimento, manuteno e segurana;

    Posicione as caixas de distribuio em um espao que permita a instalao

    adequada de equipamentos, e de maneira centralizada de forma a minimizar o

    comprimento dos cabos horizontais, assegurando ao usurio: convenincia,

    segurana, facilidade de administrao e espao para crescimento futuro;

    Planeje a instalao de caminhos utilizando a topologia em estrela,

    permitindo um condute diretamente ao ponto que receber umaTomada de Servios, garantindo pelo menos um ponto nos ambientes

    (cozinha, sala, quartos, etc.);

    Planeje um nmero adequado de Tomadas de Servio em cada ambiente a

    fim de se evitar a utilizao de Patch Cords muito extensos;

    Se possvel programe para que a instalao do Sistema de Cabeamento

    Residencial seja feita aps a instalao do sistema de cabeamento eltrico,

    hidrulico e de Ar Condicionado;

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    Acompanhe o processo de construo das etapas de infra-estrutura

    relacionadas com a edificao propriamente dita, a fim de que se efetive ajustes na

    infra-estrutura, incluindo do prprio sistema de cabeamento, em caso de percepo

    de insuficincia do sistema como um todo;

    Definir Lista de Materiais.

    4.3- Solues

    O objetivo da automao residencial integrar iluminao, entretenimento,

    segurana, telecomunicaes, aquecimento, ar condicionado e muito mais atravs

    de um sistema inteligente programvel e centralizado.

    Como conseqncia fornece praticidade, segurana, conforto e economia

    para o dia a dia dos usurios.

    4.3.1- Telefonia

    Compostos por centrais que disponibilizam ramais e intercomunicadores

    que possibilitam a integrao com os sistemas de udio e vdeo, automao de

    acessos, segurana e controle.

    Constitudo por: sistema telefnico, intercomunicadores, porteiroseletrnicos.

    4.3.2- Rede de Computadores

    Rede domstica, acesso compartilhado, servios via Internet.

    Interligao dos dispositivos inteligentes.

    Tipos de Rede: cabeada, sistema eltrico (PLC) e sem fio.

    4.3.3- Rede Eltrica

    A reduo do consumo de energia eltrica atravs da utilizao de

    programas de gerenciamento de energia.

    Monitoramento de falha, sistema de gerao de emergncia.

    4.3.4- Segurana

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    Criao de barreiras fsicas ou virtuais, dispersando, dificultando ou ainda

    impedindo o propsito de intruso ou ataque.

    Circuito fechado de TV, alarmes, monitoramento, controle de acesso de

    pedestres e veculos, preveno de acidentes, iluminao de segurana, deteco

    de gases, fumaa calor e fogo, sistema de apoio ao combate de incndios,

    simulador de presena,

    4.3.5- Iluminao

    Tm a funo de ligar e desligar automaticamente, pode proteger uma casa

    de intrusos, fazendo-a parecer ocupada na ausncia de seus proprietrios e na

    economia de eletricidade se tem outra vantagem, pois a intensidade de luz

    regulada conforme a necessidade.

    4.3.6- Entretenimento

    Aplicaes em home-theater, TV por assinatura, distribuio de udio e

    vdeo (A/V), som ambiente.

    4.3.7- Climatizao Ao conjunto de sistemas incluindo aquecimento, ventilao e ar

    condicionado da-se o nome de sistema de HVAC.

    O sistema central devercontrolar e gerir a energia dos equipamentos a ele

    conectados atravs dos dados enviados pelos sensores de temperatura, umidade e

    ventilao.

    Controle de janelas, cortinas e persianas.

    4.4- Tipos de Instalao

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    4.5- IHC

    A sigla IHC significa Interface Homem-Mquina, ou ainda pode-se dizer IHC

    (Interao Homem-Computador). Assim, chega-se aos conceitos:

    o canal de comunicao entre o homem e o computador, atravs do qualinteragem, visando atingir um objetivo comum.

    o conjunto de comandos de controle do usurio + respostas do

    computador, constitudos por sinais (grficos, acsticos e tcteis)

    4.6- Esquema Bsico de Ligao de Iluminao

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    4.7 - Exemplos de Simbologia

    4.8 Diagrama Eltrico

    4.9- Tecnologias de AR

    4.9.1- Rel de Impulso

    Fabricante: Finder.

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    4.9.2- Central de Processamento

    Fabricante: Heading, AllConverge, Lutron e Schneider.

    4.9.3- Z-Wave

    Fabricante: Z-wave e Insteon (PLC).

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    4.9.4- Diagrama de Automatizao

    Identificao de um Ponto de Automao/Telecomunicao:

    4.9.5- Exemplo de Identificao