Aula_fazenda_2008- UFMT SOLOS 3

21
1 Descrição e Classificação dos Perfis (EMBRAPA, 2006) Fazenda Experimental da UFMT Perfil 01 NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Órtico êutrico, A moderado, fase cerrado, relevo plano. PERFIL Nº: 01 DATA: 31/10/2006 CLASSIFICAÇÃO: NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Órtico êutrico, A moderado, fase cerrado, relevo plano.

Transcript of Aula_fazenda_2008- UFMT SOLOS 3

Page 1: Aula_fazenda_2008- UFMT SOLOS 3

1

Descrição e Classificação dos Perfis (EMBRAPA, 2006)

Fazenda Experimental da UFMT

Perfil 01 – NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Órtico êutrico, A

moderado, fase cerrado, relevo plano.

PERFIL Nº: 01

DATA: 31/10/2006

CLASSIFICAÇÃO: NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Órtico êutrico, A moderado, fase

cerrado, relevo plano.

Page 2: Aula_fazenda_2008- UFMT SOLOS 3

2

UNIDADE – RQo.

LOCALIZAÇÃO, MUNICÍPIO, ESTADO E COORDENADAS: Interior da Fazenda

Experimental da UFMT, Município de Santo Antônio do Leverger – MT. Lado esquerdo

da entrada principal, coordenadas UTM 8.247.070 m N e 599.386 m E.

SITUAÇÃO, DECLIVE E COBERTURA VEGETAL SOBRE O PERFIL: Perfil descrito

e coletado em trincheira situada em terreno plano usado como represa para piscicultura e

pastagens.

ALTITUDE: 153 metros.

LITOLOGIA: Sedimentos arenosos inconsolidados.

FORMAÇÃO GEOLÓGICA: Formação Pantanal.

CRONOLOGIA: Quaternário.

MATERIAL ORIGINÁRIO: Produtos de decomposição das litologias supracitadas.

PEDREGOSIDADE: Não pedregosa.

ROCHOSIDADE: Não rochosa.

RELEVO LOCAL: Plano.

RELEVO REGIONAL: Plano.

EROSÃO: Não aparente.

DRENAGEM: Fortemente drenado.

VEGETAÇÃO PRIMÁRIA: Cerrado.

USO ATUAL: Pastagem.

CLIMA: Aw, da classificação de Köppen.

DESCRITO E COLETADO POR: João Paulo Novaes Filho e Léo A. Chig.

DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA

Ap 0-21 cm, bruno (7,5YR 4/4, úmida); areia-franca; fraca muito pequena granular e

grãos simples; solta, friável, não plástica e não pegajosa; transição plana e gradual.

C1 21-63 cm, bruno-forte (7,5YR 5/6, úmida); areia-franca; fraca muito pequena

granular e grãos simples; solta, muito friável, ligeiramente plástica e não pegajosa;

transição plana e difusa.

Page 3: Aula_fazenda_2008- UFMT SOLOS 3

3

C2 63-120 cm+, bruno-forte (7,5YR 5/6, úmida); areia-franca; fraca muito pequena

granular e grãos simples; solta, muito friável, ligeiramente plástica e ligeiramente

pegajosa.

Raízes: Comuns, finas fasciculadas e poucas, médias pivotantes no horizonte Ap, poucas,

finas fasciculadas e pivotantes nos horizontes C1 e C2.

TABELA 1 – Análises físicas e químicas do solo do perfil 01.

Análises Físicas e Químicas

Perfil: 01 Fazenda Experimental da UFMT, Santo Antônio do Leverger – MT.

Horizonte Frações da amostra

total g/kg

Composição granulométrica

da terra fina g/kg

Argila

dispersa

em água g/kg

Grau

de

flocu-

lação %

Relação

Silte/

Argila

Densidade g/cm3

Porosidade cm3/100cm3

Símbolo Profun-

didade cm

Calhaus > 20

mm

Cas-

calho 20-2

mm

Terra

fina < 2

mm

Areia 2-0,05

mm

Silte 0,05-

0,002

mm

Argila <

0,002 mm Solo Partículas

Ap 0-21 810 84 106 0,79

C1 21-63 807 83 110 0,75

C2 63-120 799 84 117 0,72

Horizonte

pH (1:2,5) Complexo Sortivo

cmolc/kg Valor V (sat. Por bases)

%

100.Al3+

S + Al3+

%

P

assimilável mg/kg Água KCl 1N Ca

2+ + Mg

2+ K

+ Na

+

Valor S (soma)

Al3+

H+

Valor

T

Ap 5,8 4,2 2,0 0,08 2,1 0,0 1,7 3,8 55,2 0,0 6,2

C1 6,0 3,9 2,3 0,05 2,3 0,0 1,5 3,9 60,4 0,0 2,9

C2 6,1 3,9 1,8 0,09 1,9 0,0 0,9 2,8 66,9 0,0 1,4

Horizonte C

(orgânico)

g/kg

N g/kg

C/N

Ataque sulfúrico g/kg

Relações Moleculares Fe2O3

livre g/kg

Equivalente

de

CaCO3 g/kg SiO2 Al2O3 Fe2O3 TiO2 P2O5 MnO

SiO2/

Al2O3

(Ki)

SiO2/

R2O3 (Kr)

Al2O3/

Fe2O3

Ap 4,1

C1 3,1

C2 1,2 56,72 17,95 12,155 1,520 0,726 0,080 5,37 3,75 2,32

Relação textural:

Page 4: Aula_fazenda_2008- UFMT SOLOS 3

4

Perfil 02 – PLINTOSSOLO PÉTRICO Concrecionário êutrico, textura

média muito cascalhenta, A moderado, fase cerrado, relevo

plano.

PERFIL Nº: 02

DATA: 31/10/2006

CLASSIFICAÇÃO: PLINTOSSOLO PÉTRICO Concrecionário êutrico, textura média

muito cascalhenta, A moderado, fase floresta ombrófila, relevo plano.

UNIDADE – FFc.

Page 5: Aula_fazenda_2008- UFMT SOLOS 3

5

LOCALIZAÇÃO, MUNICÍPIO, ESTADO E COORDENADAS: Interior da Fazenda

Experimental da UFMT, Município de Santo Antônio do Leverger – MT. Piquete

localizado no fundo da propriedade, coordenadas UTM 8.248.259 m N e 599.636 m E.

SITUAÇÃO, DECLIVE E COBERTURA VEGETAL SOBRE O PERFIL: Perfil descrito

e coletado em trincheira situada em terreno plano, sob cultivo de pastagens de brizantão.

ALTITUDE: 152 metros.

LITOLOGIA: Sedimentos argilo-arenosos.

FORMAÇÃO GEOLÓGICA: Formação Pantanal.

CRONOLOGIA: Quaternário.

MATERIAL ORIGINÁRIO: Produtos de decomposição das litologias supracitadas.

PEDREGOSIDADE: Muito pedregosa.

ROCHOSIDADE: Não rochosa.

RELEVO LOCAL: Plano.

RELEVO REGIONAL: Plano.

EROSÃO: Não aparente.

DRENAGEM: Moderadamente drenado.

VEGETAÇÃO PRIMÁRIA: Cerrado.

USO ATUAL: Pastagem.

CLIMA: Aw, da classificação de Köppen.

DESCRITO E COLETADO POR: João Paulo Novaes Filho e Léo A. Chig.

DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA

Acp 0-60 cm+, bruno (7,5YR 4/2, úmida); franco-arenosa muito cascalhenta; moderada

pequena granular; extremamente dura, muito firme, não plástica e não pegajosa.

Raízes: Comuns, finas fasciculadas e pivotantes no horizonte Acp.

Observações: Os cascalhos são constituídos por petroplintitas; após a profundidade de 60

cm, existe camada concrecionária formada por frações grandes de pedras

cangas.

Page 6: Aula_fazenda_2008- UFMT SOLOS 3

6

TABELA 2 – Análises físicas e químicas do solo do perfil 02.

Análises Físicas e Químicas

Perfil: 02

Fazenda Experimental da UFMT, Santo Antônio do Leverger – MT.

Horizonte Frações da amostra

total g/kg

Composição granulométrica da

terra fina g/kg

Argila

dispersa

em água g/kg

Grau

de

flocu-

lação %

Relação

Silte/

Argila

Densidade g/cm3

Porosidade cm3/100cm3

Símbolo Profun-

didade cm

Calhaus > 20

mm

Cas-

calho 20-2

mm

Terra

fina < 2

mm

Areia 2-0,05

mm

Silte 0,05-0,002

mm

Argila <

0,002 mm Solo Partículas

Acp 0-60 733 100 167 0,6

Horizonte

pH (1:2,5) Complexo Sortivo

cmolc/kg Valor V (sat. Por bases)

%

100.Al3+

S + Al3+

%

P

assimilável mg/kg Água KCl 1N Ca

2+ + Mg

2+ K

+ Na

+

Valor S (soma)

Al3+

H+

Valor

T

Acp 6,2 4,9 4,1 0,18 4,3 0,0 2,6 6,9 62 0,0 19,8

Horizonte C

(orgânico)

g/kg

N g/kg

C/N

Ataque sulfúrico g/kg

Relações Moleculares Fe2O3

livre g/kg

Equivalente

de

CaCO3 g/kg SiO2 Al2O3 Fe2O3 TiO2 P2O5 MnO

SiO2/

Al2O3

(Ki)

SiO2/

R2O3 (Kr)

Al2O3/

Fe2O3

Acp 12,8 44,78 31,18 12,584 1,22 0,999 0,074 2,44 1,94 3,89

Relação textural:

Page 7: Aula_fazenda_2008- UFMT SOLOS 3

7

Perfil 03 – NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Órtico plíntico, A

moderado, fase cerrado, relevo plano.

PERFIL Nº: 03

DATA: 31/10/2006

CLASSIFICAÇÃO: NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Órtico plíntico, A moderado, fase

cerrado, relevo plano.

UNIDADE – RQo.

Page 8: Aula_fazenda_2008- UFMT SOLOS 3

8

LOCALIZAÇÃO, MUNICÍPIO, ESTADO E COORDENADAS: Interior da Fazenda

Experimental da UFMT, Município de Santo Antônio do Leverger – MT. Área localizada

no fundo da propriedade, coordenadas UTM 8.248.312 m N e 599.220 m E.

SITUAÇÃO, DECLIVE E COBERTURA VEGETAL SOBRE O PERFIL: Perfil descrito

e coletado em trincheira situada em terço inferior de terreno, sem uso agropecuário.

ALTITUDE: 164 metros.

LITOLOGIA: Sedimentos arenosos inconsolidados.

FORMAÇÃO GEOLÓGICA: Formação Pantanal.

CRONOLOGIA: Quaternário.

MATERIAL ORIGINÁRIO: Produtos de decomposição das litologias supracitadas.

PEDREGOSIDADE: Não pedregosa.

ROCHOSIDADE: Não rochosa.

RELEVO LOCAL: Plano.

RELEVO REGIONAL: Plano.

EROSÃO: Não aparente.

DRENAGEM: Fortemente drenado.

VEGETAÇÃO PRIMÁRIA: Cerrado.

USO ATUAL: Nenhum.

CLIMA: Aw, da classificação de Köppen.

DESCRITO E COLETADO POR: João Paulo Novaes Filho e Léo A. Chig.

DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA

Ap 0-17 cm, bruno-escuro (7,5YR 3/2, úmida); areia; grãos simples; solta, muito

friável, não plástica e não pegajosa; transição plana e clara.

E 17-34 cm, cinzento-rosado (7,5YR 7/2, úmida); areia-franca; grãos simples;

ligeiramente dura, friável, não plástica e não pegajosa; transição plana e clara.

C 34-90 cm, cinzento-rosado (7,5YR 6/2, úmida); areia-franca; grãos simples; solta,

muito friável, não plástica e não pegajosa.

Page 9: Aula_fazenda_2008- UFMT SOLOS 3

9

Raízes: Comuns, finas fasciculadas e pivotantes no horizonte Ap; poucas, finas

fasciculadas nos horizontes E e C.

Observações: Após a profundidade de 90 cm, existe camada consolidada formada por

frações muito grandes de pedras cangas (horizonte litoplíntico - F).

TABELA 3 – Análises físicas e químicas do solo do perfil 03.

Análises Físicas e Químicas

Perfil: 03 Fazenda Experimental da UFMT, Santo Antônio do Leverger – MT.

Horizonte Frações da amostra

total g/kg

Composição granulométrica da

terra fina g/kg

Argila

dispersa

em água g/kg

Grau

de

flocu-

lação %

Relação

Silte/

Argila

Densidade g/cm3

Porosidade cm3/100cm3

Símbolo Profun-

didade cm

Calhaus > 20

mm

Cas-

calho 20-2

mm

Terra

fina < 2

mm

Areia 2-0,05

mm

Silte 0,05-0,002

mm

Argila <

0,002 mm Solo Partículas

Ap 0-17 873 34 93 0,37 E 17-34 836 67 97 0,69

C 34-90 833 66 101 0,65

Horizonte

pH (1:2,5) Complexo Sortivo

cmolc/kg Valor V (sat. por bases)

%

100.Al3+

S + Al3+

%

P

assimilável mg/kg Água KCl 1N Ca

2+ + Mg

2+ K

+ Na

+

Valor S (soma)

Al3+

H+

Valor

T

Ap 5,8 4,2 1,3 0,13 1,4 0,0 1,4 2,9 50,1 0,0 26,2

E 5,0 3,8 0,7 0,05 0,8 0,7 0,9 2,3 32,8 46,4 2,0

C 5,0 3,7 0,4 0,03 0,4 0,6 0,9 1,9 22,1 56,4 1,4

Horizonte C

(orgânico)

g/kg

N g/kg

C/N

Ataque sulfúrico g/kg

Relações Moleculares Fe2O3

livre g/kg

Equivalente

de

CaCO3 g/kg SiO2 Al2O3 Fe2O3 TiO2 P2O5 MnO

SiO2/

Al2O3

(Ki)

SiO2/

R2O3 (Kr)

Al2O3/

Fe2O3

Ap 3,8

E 2,2

C 1,1

Relação textural:

Page 10: Aula_fazenda_2008- UFMT SOLOS 3

10

Perfil 04 – LATOSSOLO AMARELO Eutrófico típico, textura média,

A moderado, fase cerrado, relevo plano.

PERFIL Nº: 04

DATA: 07/11/2006

CLASSIFICAÇÃO: LATOSSOLO AMARELO Eutrófico típico, textura média, A

moderado, fase cerrado, relevo plano.

UNIDADE – LAd.

Page 11: Aula_fazenda_2008- UFMT SOLOS 3

11

LOCALIZAÇÃO, MUNICÍPIO, ESTADO E COORDENADAS: Interior da Fazenda

Experimental da UFMT, Município de Santo Antônio do Leverger – MT. Trincheira

localizada no pomar de citros, lado esquerdo da estrada central, coordenadas UTM

8.247.498 m N e 599.601 m E.

SITUAÇÃO, DECLIVE E COBERTURA VEGETAL SOBRE O PERFIL: Perfil descrito

e coletado em trincheira situada em local plano, em pomar de citros.

ALTITUDE: 162 metros.

LITOLOGIA: Sedimentos argilo-arenosos.

FORMAÇÃO GEOLÓGICA: Formação Pantanal.

CRONOLOGIA: Quaternário.

MATERIAL ORIGINÁRIO: Produtos de decomposição das litologias supracitadas.

PEDREGOSIDADE: Não pedregoso.

ROCHOSIDADE: Não rochoso.

RELEVO LOCAL: Plano.

RELEVO REGIONAL: Plano.

EROSÃO: Não aparente.

DRENAGEM: Bem drenado.

VEGETAÇÃO PRIMÁRIA: Cerrado.

USO ATUAL: Pomar de citros.

CLIMA: Aw, da classificação de Köppen.

DESCRITO E COLETADO POR: João Paulo Novaes Filho e Léo A. Chig.

DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA

Ap 0-12 cm, bruno (7,5YR 4/4, úmida); areia-franca; fraca pequena granular e grãos

simples; macia, friável, não plástica e não pegajosa; transição plana e clara.

BA 12-44 cm, bruno (7,5YR 5/4, úmida); franco-arenosa; maciça e grãos simples;

muito dura, firme, ligeiramente plástica e ligeiramente pegajosa; transição plana e

clara.

Page 12: Aula_fazenda_2008- UFMT SOLOS 3

12

Bw1 44-66 cm, bruno-forte (7,5YR 5/6, úmida); franco-arenosa; fraca pequena granular

e grãos simples; macia, friável, ligeiramente plástica e ligeiramente pegajosa;

transição plana e difusa.

Bw2 66-160 cm+, bruno-forte (7,5YR 5/6, úmida); franco-argiloarenosa; moderada

pequena granular e grãos simples; macia, muito friável, ligeiramente plástica e

ligeiramente pegajosa.

Raízes: Comuns, fasciculadas, pequenas, poucas, pivotantes, médias nos horizontes Ap e

BA; raras, secundárias, pequenas nos horizontes Bw1 e Bw2.

TABELA 4 – Análises físicas e químicas do solo do perfil 04.

Análises Físicas e Químicas

Perfil: 04 Fazenda Experimental da UFMT, Santo Antônio do Leverger – MT.

Horizonte Frações da amostra

total g/kg

Composição granulométrica da

terra fina g/kg

Argila

dispersa

em água g/kg

Grau

de

flocu-

lação %

Relação

Silte/

Argila

Densidade g/cm3

Porosidade cm3/100cm3

Símbolo Profun-

didade cm

Calhaus > 20

mm

Cas-

calho 20-2

mm

Terra

fina < 2

mm

Areia 2-0,05

mm

Silte 0,05-0,002

mm

Argila <

0,002 mm Solo Partículas

Ap 0-12 799 84 117 0,72 BA 12-44 766 67 167 0,40

Bw1 44-66 733 83 184 0,45

Bw2 66-160 733 66 201 0,33

Horizonte

pH (1:2,5) Complexo Sortivo

cmolc/kg Valor V (sat. por bases)

%

100.Al3+

S + Al3+

%

P

assimilável mg/kg Água KCl 1N Ca

2+ + Mg

2+ K

+ Na

+

Valor S (soma)

Al3+

H+

Valor

T

Ap 5,8 4,0 2,4 0,07 2,5 0,0 2,2 4,6 53,2 0,0 3,9

BA 5,8 4,2 2,2 0,05 2,3 0,0 2,0 4,2 53,6 0,0 1,1

Bw1 5,9 4,2 2,3 0,05 2,3 0,0 1,5 3,8 61,0 0,0 0,8

Bw2 4,8 3,7 1,3 0,04 1,3 0,9 1,5 3,7 36,5 39,5 0,6

Horizonte C

(orgânico)

g/kg

N g/kg

C/N

Ataque sulfúrico g/kg

Relações Moleculares Fe2O3

livre g/kg

Equivalente

de

CaCO3 g/kg SiO2 Al2O3 Fe2O3 TiO2 P2O5 MnO

SiO2/

Al2O3

(Ki)

SiO2/

R2O3 (Kr)

Al2O3/

Fe2O3

Ap 5,3

BA 3,0 56,72 27,40 9,366 1,140 0,654 0,128 3,52 2,89 4,59

Bw1 1,8

Bw2 1,2

Relação textural: 1,57

Page 13: Aula_fazenda_2008- UFMT SOLOS 3

13

Perfil 05 – PLANOSSOLO NÁTRICO Órtico vértico, textura média/argilosa, A

moderado, fase cerrado (com plantas xerófilas), relevo plano.

PERFIL Nº: 05

DATA: 07/11/2006

CLASSIFICAÇÃO: PLANOSSOLO NÁTRICO Órtico vértico, textura média/argilosa, A

moderado, fase cerrado (com plantas xerófilas), relevo plano.

UNIDADE – SNo.

LOCALIZAÇÃO, MUNICÍPIO, ESTADO E COORDENADAS: Interior da Fazenda

Experimental da UFMT, Município de Santo Antônio do Leverger – MT. Trincheira

localizada na várzea, lado direito da entrada principal, coordenadas UTM 8.246.839 m N e

599.760 m E.

SITUAÇÃO, DECLIVE E COBERTURA VEGETAL SOBRE O PERFIL: Perfil descrito

e coletado em trincheira situada em terreno plano sob pastagem em implantação.

ALTITUDE: 147 metros.

LITOLOGIA: Sedimentos síltico-argilosos.

Page 14: Aula_fazenda_2008- UFMT SOLOS 3

14

FORMAÇÃO GEOLÓGICA: Formação Pantanal.

CRONOLOGIA: Quaternário.

MATERIAL ORIGINÁRIO: Produtos de decomposição das litologias supracitadas, com

impregnações salinas.

PEDREGOSIDADE: Não pedregoso.

ROCHOSIDADE: Não rochoso.

RELEVO LOCAL: Plano.

RELEVO REGIONAL: Plano.

EROSÃO: Não aparente.

DRENAGEM: Imperfeitamente drenado.

VEGETAÇÃO PRIMÁRIA: Cerrado com plantas xerófilas .

USO ATUAL: Pastagem em implantação.

CLIMA: Aw, da classificação de Köppen.

DESCRITO E COLETADO POR: João Paulo Novaes Filho e Léo A. Chig.

DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA

Agp 0-14 cm, bruno-acinzentado-escuro (10YR 4/2, úmida); franco-argiloarenosa;

moderada pequena blocos subangulares e moderada pequena granular; ligeiramente

dura, firme, ligeiramente plástica, ligeiramente pegajosa; transição plana e abrupta.

Btgn 14-70 cm+, cinzento-brunado-claro (10YR 6/2, úmida); argila; forte muito grande

colunar e forte grande bloco subangular, com poucas superfícies de fricção

(slickensides); extremamente dura, extremamente firme, muito plástica, muito

pegajosa.

Raízes: Comuns, fasciculadas, pequenas, poucas, pivotantes, médias nos horizontes Ap,

secundárias, pequenas no horizonte Btgn.

Page 15: Aula_fazenda_2008- UFMT SOLOS 3

15

TABELA 5 – Análises físicas e químicas do solo do perfil 05.

Análises Físicas e Químicas

Perfil: 05 Fazenda Experimental da UFMT, Santo Antônio do Leverger – MT.

Horizonte Frações da amostra

total g/kg

Composição granulométrica da

terra fina g/kg

Argila

dispersa

em água g/kg

Grau

de

flocu-

lação %

Relação

Silte/

Argila

Densidade g/cm3

Porosidade cm3/100cm3

Símbolo Profun-

didade cm

Calhaus > 20

mm

Cas-

calho 20-2

mm

Terra

fina < 2

mm

Areia 2-0,05

mm

Silte 0,05-0,002

mm

Argila <

0,002 mm Solo Partículas

Ap 0-14 566 217 217 1,00 Btg 14-70 299 234 467 0,50

Horizonte

pH (1:2,5) Complexo Sortivo

cmolc/kg Valor V (sat. por bases)

%

100.Al3+

S + Al3+

%

P

assimilável mg/kg Água KCl 1N Ca

2+ + Mg

2+ K

+ Na

+

Valor S (soma)

Al3+

H+

Valor

T

Ap 5,9 6,1 8,9 0,40 0,10 9,4 0,0 1,9 11,3 83,2 0,0 9,9

Btg 6,0 6,0 8,8 0,16 2,87 11,8 0,0 0,6 12,4 94,9 0,0 0,8

Horizonte C

(orgânico)

g/kg

N g/kg

C/N

Ataque sulfúrico g/kg

Relações Moleculares Fe2O3

livre g/kg

Equivalente

de

CaCO3 g/kg SiO2 Al2O3 Fe2O3 TiO2 P2O5 MnO

SiO2/

Al2O3

(Ki)

SiO2/

R2O3 (Kr)

Al2O3/

Fe2O3

Ap 17,8

Btg 2,6 92,54 20,79 14,800 1,823 0,863 0,304 7,57 5,20 2,21

Relação textural: 2,15

Page 16: Aula_fazenda_2008- UFMT SOLOS 3

16

Perfil 06 – PLINTOSSOLO ARGILÚVICO Alumínico abrúptico, textura

média/argilosa, A moderado, fase cerrado, relevo plano.

PERFIL Nº: 06

DATA: 28/05/2008

CLASSIFICAÇÃO: PLINTOSSOLO ARGILÚVICO Alumínico abrúptico, textura

média/argilosa, A moderado, fase cerrado, relevo plano.

UNIDADE – FTa.

LOCALIZAÇÃO, MUNICÍPIO, ESTADO E COORDENADAS: Interior da Fazenda

Experimental da UFMT, Município de Santo Antônio do Leverger – MT. Trincheira

Page 17: Aula_fazenda_2008- UFMT SOLOS 3

17

localizada em área de pastagem, lado direito de estrada, coordenadas UTM 8.248.815 m N

e 600.918 m E.

SITUAÇÃO, DECLIVE E COBERTURA VEGETAL SOBRE O PERFIL: Perfil descrito

e coletado em trincheira situada em local plano, em pastagem de capim brizantão.

ALTITUDE: 175 metros.

LITOLOGIA: Sedimentos argilo-arenosos.

FORMAÇÃO GEOLÓGICA: Formação Pantanal.

CRONOLOGIA: Quaternário.

MATERIAL ORIGINÁRIO: Produtos de decomposição das litologias supracitadas.

PEDREGOSIDADE: Não pedregoso.

ROCHOSIDADE: Não rochoso.

RELEVO LOCAL: Plano.

RELEVO REGIONAL: Plano.

EROSÃO: Não aparente.

DRENAGEM: Mal drenado.

VEGETAÇÃO PRIMÁRIA: Cerrado.

USO ATUAL: Pastagem.

CLIMA: Aw, da classificação de Köppen.

DESCRITO E COLETADO POR: João Paulo Novaes Filho e Léo A. Chig.

DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA

Ap 0-17 cm, bruno (7,5YR 4/3, úmida); franco-arenosa; fraca pequena granular e grãos

simples; macia, friável, não plástica e não pegajosa; transição plana e gradual.

AE 17-31 cm, bruno (7,5YR 5/3, úmida); franco-arenosa; fraca pequena granular e

grãos simples; macia, friável, não plástica e não pegajosa; transição plana e gradual.

E 31-44 cm, bruno-claro (7,5YR 6/3, úmida); franco-arenosa; grãos simples; macia,

friável, não plástica e não pegajosa; transição plana e clara.

Btf 44-100 cm+, bruno-claro (7,5YR 6/3, úmida); mosqueado abundante, grande e

proeminente, vermelho (2,5R 4/6, úmida); argila; moderada pequena blocos

subangulares; dura, friável, plástica e pegajosa.

Page 18: Aula_fazenda_2008- UFMT SOLOS 3

18

Raízes: Comuns, fasciculadas, pequenas, poucas, pivotantes, médias e grandes nos

horizontes Ap e AE; raras, secundárias, pequenas nos horizontes E e Btf. Foi

perfurado o fundo do perfil com trado holandês, sendo que, na profundidade de

120 cm, iniciou-se uma camada consolidada formada por frações grandes de

pedras cangas.

TABELA 6 – Análises físicas e químicas do solo do perfil 06.

Análises Físicas e Químicas

Perfil: 06 Fazenda Experimental da UFMT, Santo Antônio do Leverger – MT.

Horizonte Frações da amostra

total g/kg

Composição granulométrica da

terra fina g/kg

Argila

dispersa

em água g/kg

Grau

de

flocu-

lação %

Relação

Silte/

Argila

Densidade g/cm3

Porosidade cm3/100cm3

Símbolo Profun-

didade cm

Calhaus > 20

mm

Cas-

calho 20-2

mm

Terra

fina < 2

mm

Areia 2-0,05

mm

Silte 0,05-0,002

mm

Argila <

0,002 mm Solo Partículas

Ap 0-17 740 100 160 0,6 AE 17-31 740 83 177 0,5

E 31-44 673 134 193 0,7

Btf 44-100 440 150 410 0,4

Horizonte

pH (1:2,5) Complexo Sortivo

cmolc/kg Valor V (sat. por bases)

%

100.Al3+

S + Al3+

%

P

assimilável mg/kg Água KCl 1N Ca

2+ + Mg

2+ K

+ Na

+

Valor S (soma)

Al3+

H+

Valor

T

Ap 6,1 5,3 2,7 0,14 2,8 0,0 2,1 5,0 57,1 0,0 7,7

AE 5,2 4,4 1,0 0,11 1,1 0,6 1,7 3,4 32,7 33,1 3,0

E 4,6 4,0 0,8 0,10 0,9 1,2 2,0 4,1 21,9 57,0 2,4

Btf 4,5 3,9 0,5 0,25 0,7 4,8 1,0 6,5 2,8 86,4 1,2

Horizonte C

(orgânico)

g/kg

N g/kg

C/N

Ataque sulfúrico g/kg

Relações Moleculares Fe2O3

livre g/kg

Equivalente

de

CaCO3 g/kg SiO2 Al2O3 Fe2O3 TiO2 P2O5 MnO

SiO2/

Al2O3

(Ki)

SiO2/

R2O3 (Kr)

Al2O3/

Fe2O3

Ap 7,5 35,8 53,9 17,0 63,2 0,344 0,109 1,13 0,94 4,98

AE 3,0 61,6 58,1 11,9 6,90 0,194 0,045 1,80 1,59 7,67

E 2,1 63,7 76,5 12,8 9,48 0,172 0,035 1,42 1,28 9,38

Btf 1,2 193,0 170,1 16,6 19,24 0,127 0,028 1,93 1,82 16,09

Relação textural: 2,43

Page 19: Aula_fazenda_2008- UFMT SOLOS 3

19

Perfil 07 – PLINTOSSOLO PÉTRICO Concrecionário típico, textura média

muito cascalhenta, A moderado, fase cerrado, relevo plano.

PERFIL Nº: 07

DATA: 28/05/2008

CLASSIFICAÇÃO: PLINTOSSOLO PÉTRICO Concrecionário típico, textura média

muito cascalhenta, A moderado, fase cerrado, relevo plano.

UNIDADE – FFc.

LOCALIZAÇÃO, MUNICÍPIO, ESTADO E COORDENADAS: Interior da Fazenda

Experimental da UFMT, Município de Santo Antônio do Leverger – MT. Perfil localizado

em área de vegetação de cerrado, na divisa norte da propriedade, coordenadas UTM

8.248.156 m N e 600.757 m E.

SITUAÇÃO, DECLIVE E COBERTURA VEGETAL SOBRE O PERFIL: Perfil descrito

e coletado em trincheira situada em terreno plano, sob vegetação original de cerrado.

ALTITUDE: 169 metros.

LITOLOGIA: Sedimentos argilo-arenosos.

Page 20: Aula_fazenda_2008- UFMT SOLOS 3

20

FORMAÇÃO GEOLÓGICA: Formação Pantanal.

CRONOLOGIA: Quaternário.

MATERIAL ORIGINÁRIO: Produtos de decomposição das litologias supracitadas.

PEDREGOSIDADE: Muito pedregosa.

ROCHOSIDADE: Não rochosa.

RELEVO LOCAL: Plano.

RELEVO REGIONAL: Plano.

EROSÃO: Não aparente.

DRENAGEM: Moderadamente drenado.

VEGETAÇÃO PRIMÁRIA: Cerrado.

USO ATUAL: Nenhum.

CLIMA: Aw, da classificação de Köppen.

DESCRITO E COLETADO POR: João Paulo Novaes Filho e Léo A. Chig.

DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA

Acp 0-15 cm, bruno-escuro (7,5YR 3/3, úmida); franco-arenosa muito cascalhenta;

moderada pequena granular e grãos simples; extremamente dura, muito firme, não

plástica e não pegajosa; transição plana e gradual.

Bc 15-45 cm+, bruno (7,5YR 4/4, úmida); franco-arenosa muito cascalhenta; moderada

pequena granular; extremamente dura, muito firme, não plástica e não pegajosa.

Raízes: Comuns, finas fasciculadas e pivotantes no horizonte Acp.

Observações: As concreções são constituídas por petroplintitas e se prolongam no perfil

do solo após a profundidade de 45 cm.

Page 21: Aula_fazenda_2008- UFMT SOLOS 3

21

TABELA 7 – Análises físicas e químicas do solo do perfil 07.

Análises Físicas e Químicas

Perfil: 07 Fazenda Experimental da UFMT, Santo Antônio do Leverger – MT.

Horizonte Frações da amostra

total g/kg

Composição granulométrica da

terra fina g/kg

Argila

dispersa

em água g/kg

Grau

de

flocu-

lação %

Relação

Silte/

Argila

Densidade g/cm3

Porosidade cm3/100cm3

Símbolo Profun-

didade cm

Calhaus > 20

mm

Cas-

calho 20-2

mm

Terra

fina < 2

mm

Areia 2-0,05

mm

Silte 0,05-0,002

mm

Argila <

0,002 mm Solo Partículas

Acp 0-15 773 83 144 0,6

Bc 15-45 707 116 177 0,7

Horizonte

pH (1:2,5) Complexo Sortivo

cmolc/kg Valor V (sat. Por bases)

%

100.Al3+

S + Al3+

%

P

assimilável mg/kg Água KCl 1N Ca

2+ + Mg

2+ K

+ Na

+

Valor S (soma)

Al3+

H+

Valor

T

Acp 5,8 5,0 2,4 0,1 2,5 0,0 3,0 5,5 45,6 0,0 4,3

Bc 5,3 4,5 1,2 0,1 1,3 0,5 2,0 3,7 34,6 26,2 1,7

Horizonte C

(orgânico)

g/kg

N g/kg

C/N

Ataque sulfúrico g/kg

Relações Moleculares Fe2O3

livre g/kg

Equivalente

de

CaCO3 g/kg SiO2 Al2O3 Fe2O3 TiO2 P2O5 MnO

SiO2/

Al2O3

(Ki)

SiO2/

R2O3 (Kr)

Al2O3/

Fe2O3

Acp 10,3 32,8 54,8 9,7 6,32 0,375 0,182 1,02 0,91 8,87

Bc 5,5 53,7 65,2 10,7 9,48 0,256 0,125 1,40 1,27 9,57

Relação textural: 1,23