Aula+Especial+de+Ferrovias

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Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Prof. Dr. Felipe Kabbach PTR – 2501 PTR – 2302 Ferrovias e Aeroportos Aula especial Transição na grade curricular Ricardo Martins da Silva Projeto Viário Prof. Dr. Telmo Giolito Porto

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Escola Politécnica da Universidade de São Paulo

Prof. Dr. Felipe Kabbach

PTR – 2501PTR – 2302

Ferrovias e Aeroportos

Aula especialTransição na grade curricular

Ric

ardo

Mar

tins

da S

ilva

Projeto Viário

Prof. Dr. Telmo Giolito Porto

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2 / 75Escola Politécnica da Universidade de São PauloPTR 2501 – Transporte ferroviário e transporte aéreo www.poli.usp.br/d/ptr2501

ConteúdoCaracterísticas do transporte ferroviárioSobrelevaçãoRaio MínimoSuperlarguraCurvas de transiçãoLotação de trens / Rampa compensadaAMV

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BibliografiaAPOSTILA DO CURSO – Site da disciplina

ESTRADAS DE FERRO - EPEC/625.1^B77 2a edição

TRATADO DE FERROCARRILES - EPEC/625.1^T691 (Apenas o volume II)

LA VOIE FERRÉ - EPEC/625.5^AL41 (Apenas o volume II)

THEORY AND PRACTICE - EPEC/625.1^F265 1a edição

A INFRAESTRUTURA DA VIA FÉRREA - Estante de Dissertações

DO PLANEJAMENTO Á IMPLANTAÇÃO DE PROJETOS DE MODERNIZAÇÃO FERROVIÁRIA, UM PROCESSO CONDICIONADO PELO FATOR TÉCNICO-ESPECIALIZADO - Estante de Dissertações

URBAN PUBLIC TRANSPORTATION SYSTEM AND TECHNOLOGY - EPEC/388.4^V972u

MODERN RAILWAY TRACK - EPEC /625.143^Es92m

DESVÍOS FERROVIÁRIOS - EPEC /625.151^R618d

AMERICAN RAILWAY ENGINEERING ASSOCIATION - EPEC /385^Am35c, EPBC /385^Am35c

REDE FERROVIÁRIA FEDERAL

NORMAS E INSTRUÇÕES DE VIA PERMANENTE -EPEC/625.1^R246no^V3, V4, V8

NORMAS E INSTRUÇÕES DE ELETROTÉCNICA -EPEC/625.1^ V5/7

ESTUDOS E RELATÓRIOS TÉCNICOS -EPEC/625.1^R246no^V1, V2, V3

REVISTAS:

REVUE GENERALE DES CHEMINS DE FER - Biblioteca da Engenharia Elétrica

RAILWAY GAZETTE - Biblioteca da Engenharia Elétrica

RAILWAY INTERNACIONAL - Biblioteca da Engenharia Elétrica

QUARTELY REPORT OF RTRI - RAILWAY TECHNICAL RESERARCH INSTITUTE, JAPAN

Mais detalhes no site da disciplinaMais detalhes no site da disciplina

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Na Internet:www.poli.usp.br/d/ptr2501

Programa da disciplina;Apostila;Bibliografia;Apresentações de sala de aula;Notas e freqüências;Exercícios on-line;Fotos e link’s interessantes;

Esta aula especial também está disponível!

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Características do transporte ferroviário

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Transporte ferroviárioCaracterísticas do material transportado

CargaLonga distância;Volume;Baixo valor específico;Ex: grãos,minérios, etc.;

ferrovia

rodoviaR$/ ton

distância~400 km

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Transporte ferroviárioCaracterísticas do material transportado

Passageiros longa distânciaConforto;Velocidade média alta;Independência das condições climáticas

Transporte urbano metropolitano

Capacidade (60.000 pass/h)

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Características da ferroviaContato metal-metal

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Características da ferroviaContato metal-metal

Eixos guiados

Cabine de um trem da CPTM

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Cabine de um TGV

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Características da ferroviaContato metal-metalEixos guiados

Bitola

Bitola 1

Bitola 2

B < 1,0 m

B = 1,0 m

B = 1,435 m

B = 1,6 m ~1,65 m

Sem expressão econômica

Bitola métrica

Bitola normal

Bitola larga

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Características dos veículosRoda solidária ao eixo

Solidárias ao eixo

Â

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Características dos veículosRoda solidária ao eixo

Existência de frisos nas rodas

Friso

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Características dos veículosRoda solidária ao eixoExistência de frisos nas rodas

Conicidade das rodas

Conicidade

Linha retaCurva

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Características dos veículosRoda solidária ao eixoExistência de frisos nas rodasConicidade das rodas

Paralelismo dos eixos do truque

Truque

Define o raio mínimo de inscrição

Truque

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Características dos veículosRoda solidária ao eixoExistência de frisos nas rodasConicidade das rodasParalelismo dos eixos do truque

Carga na ponta dos eixos

P

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Características dos veículosRoda solidária ao eixoExistência de frisos nas rodasConicidade das rodasParalelismo dos eixos do truqueCarga na ponta dos eixos

Roda dentro do gabarito da caixa

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Sobrelevação

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SuperelevaçãoSuperelevação (ou sobrelevação)Consiste em elevar a cota do trilho externo de uma curva.

Menor desconforto;Menor desgaste no contato metal-metal;Menor risco de tombamento para o lado externo da curva;

Cálculos da superelevação:Teórica;Prática;Prática máxima;

h

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Superelevação teórica

Força Resultante

Força Peso

Força Centrífuga

h

h Superelevação

B Entre-eixos

B

bitola

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Superelevação teórica( ) ( )αα cos⋅=⋅ FcsenP

α é pequeno cos α =1;

( ) FcsenP =⋅ α

( )RVmsenP

2⋅=⋅ α

sen α = h/B;

RV

gP

BhP

2

⋅=⋅

RV

gBh

2

⋅=

RVBh

2

127= para:

• h em metros;• B em metros;• R em metros;• V em km/h;

g = 9.81 m/s2 e v (m/s) = v (km/h) / 3.6;

Força Resultante

Força Peso

Força Centrífuga

h

h Superelevação

B Entre-eixos

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Problemas no dimensionamento pelo método teórico

Na via projetada para velocidade máxima prevista para trens de passageiros, aparecem os seguintes problemas:

Utilização da via por diversos tipos de veículosVeículos de manutenção mais lentos (risco de tombamento para o lado interno da curva);Desgaste excessivo do trilho interno;O trem de passageiros pode reduzir a velocidade.

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Superelevação práticaVia projetada para velocidade diretriz;Velocidade máxima prevista para trens de passageiros;Trens de carga e manutenção utilizam a mesma via;

NecessNecessáário adotar rio adotar hhprpráátt < < hhteteóóricorico

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Superelevação práticaCritérios racionais:

ConfortoA aceleração centrífuga não equilibrada não pode causar desconforto aos passageiros

SegurançaParte da força centrífuga não é equilibrada, mas a estabilidade é garantida por um coeficiente de segurança.

Os critérios são equivalentes em seus resultados.

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Critério do conforto

Força Resultante

Força Peso

Força Centrífuga

hprát

h Superelevação prática

Força η.m

η: componente da aceleração centrífuga não compensada

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Critério do confortoηαα ⋅=⋅−⋅ mPFc sencos

η⋅=⋅⋅⋅−⋅ m

Bh

gmRVm prat

2

Bh

gR

V prat⋅−=2

η

Para velocidade em km/h, temos:

BgR

Vhprat ⋅⎟⎟⎠

⎞⎜⎜⎝

⎛−

⋅=

η127

2

hprát

⎟⎟⎠

⎞⎜⎜⎝

⎛ ⋅−⎟⎟⎠

⎞⎜⎜⎝

⎛⋅

⋅=

gB

RVBhprat

η127

2

Sup. teórica Redução

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Critério do conforto• bitola larga:

• bitola métrica :

106,0127

2

−⋅

⋅=

RVBhprat

046,0127

2

−⋅

⋅=

RVBhprat

Metrô: η = 0,85 m/s2 em linhas de fixação direta do trilho à estrutura – linha norte-sul – e η = 0,65 m/s2 para vias sobre lastro com dormentes de monobloco protendido – linha leste-oeste.

Basicamente, podemos indicar:• bitola métrica : η = 0,45 m/s2

• bitola normal : η = 0,60 m/s2

• bitola larga: η = 0,65 m/s2

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Critério da segurança

H

Força Peso

Força Centrífuga

hprát

Fc . cos α

P . cos α

CG

P . sen α

CG’

d

• d: deslocamento do centro de gravidade;• H: altura do centro de gravidade em relação aos trilhos;

Parte da força centrífuga não é equilibrada, mas a estabilidade égarantida por um coeficiente de segurança.

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Critério da segurança

RV

gP

RVmFc

22

⋅=⋅=

RV

gPFc

⋅⋅= 2

2

6,3

Para cos α = 1 e Fc . sen α = 0

Para V dado em km/h:

( ) HBhP

RVPHsenPFcMi p ⋅⎥

⎤⎢⎣

⎡⎟⎟⎠

⎞⎜⎜⎝

⎛ ⋅−⎟⎟⎠

⎞⎜⎜⎝

⎛⋅⋅

⋅=⋅⋅−=

81.996,12

2

α

Momento instabilizador:H

hprát

CG

CG’

d

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Critério da segurançaMomento estabilizador:

⎟⎠⎞

⎜⎝⎛ −⋅≈⎟

⎠⎞

⎜⎝⎛ −= dBPdBPMe

22cosα

Equilíbrio:

MinMe ⋅=

n: coeficiente de segurança (~5)

HBhP

RVPndBP prat ⋅⎥

⎤⎢⎣

⎡⎟⎟⎠

⎞⎜⎜⎝

⎛ ⋅−⎟⎟

⎞⎜⎜⎝

⎛⋅

⋅⋅=⎟

⎠⎞

⎜⎝⎛ −⋅

1272

2

⎟⎠⎞

⎜⎝⎛ −⋅

⋅−

⋅⋅

= dBnH

BR

VBhprat 2127

2

H

hprát

CG

CG’

d

Sup. teórica Redução

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Superelevação máximaSuperelevação máxima : evita o tombamento do trem para o lado interno da curva quando este está parado sobre ela.

• d = deslocamento do centro de gravidade (~0,1 m);• H: ~1,5 m para locomotivas diesel-elétricas e 1,8 para vagões fechados carregados até o teto;

H

entre-eixos

deslocamento do CG

hmax

altura do CG

força peso

d

d:

H:

B:α

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Superelevação máximaMétodo Racional:

⎟⎠⎞

⎜⎝⎛ −≈⎟

⎠⎞

⎜⎝⎛ −= dBPdBPMe

22cosα

Momento instabilizador: ( ) HBhPHPMi =⋅⋅= αsen

Equilíbrio: MinMe ⋅=onde n é coeficiente de segurança.

HB

hPndBP max

2⋅=⎟

⎠⎞

⎜⎝⎛ −

⎟⎠⎞

⎜⎝⎛ −

⋅= dB

nHBh

2max

Momento estabilizador:

Método Empírico (Normas ferroviárias):B = 1.60 m hmax = 16 cm;B = 1.00 m hmax = 10 cm;

H

hmax

d

α

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Velocidade limiteVelocidade limite: máxima velocidade com que um trem pode percorrer uma curva que tenha superelevação prática máxima.

( )maxmax , hRfV =

⎟⎠⎞

⎜⎝⎛ −⋅

⋅−

⋅⋅

= dBnH

BR

VBh2127

2lim

max BgR

Vh ⋅⎟⎟⎠

⎞⎜⎜⎝

⎛−

⋅=

η127

2lim

max

ConfortoConfortoSeguranSeguranççaa

RB

gBh

V ⋅

⎟⎟⎟⎟

⎜⎜⎜⎜

⎛ ⋅+

=

ηmax

max 127RnH

dB

BhV ⋅

⎟⎟⎟⎟

⎜⎜⎜⎜

−+= 2127 max

max

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Velocidade limite

RV ⋅= 7,4lim

ConfortoConfortoSeguranSeguranççaa

RB

gBh

V ⋅

⎟⎟⎟⎟

⎜⎜⎜⎜

⎛ ⋅+

=

ηmax

lim 127RnH

dB

BhV ⋅

⎟⎟⎟⎟

⎜⎜⎜⎜

−+= 2127 max

lim

Estabelecida a variação da velocidade limite em função da superelevação prática máxima adotada em cada trecho da estrada de ferro, o valor da velocidade máxima é função do raio mínimo desse trecho.

b = 1,6 m:

b = 1,0 m: RV ⋅= 2,4lim

RV ⋅= 8,4limb = 1,6 m:

b = 1,0 m: RV ⋅= 2,4lim

minlim RkV ⋅=

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Raios mínimos

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Raio mínimoPermitir inscrição da base rígida

Limitar o escorregamento roda-trilho

Velocidade diretrizEstabelecido por normas

Raio mínimo

Solidárias ao eixo

Â

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Superlargura e curvas de transição

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SuperlarguraAlargamento da bitola nas curvas (~1 a 2 cm)Facilita a inscrição do truquesReduz o escorregamento das rodasDesloca-se o trilho interno, pois o externo guia a rodaDistribuição da superlargura feita antes da curva circular ou durante a transiçãoExpressões práticas (Norma):

mSparaR

S 02.0,012.06≤−=

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Concordância em planta com curvas de transição

Curvatura: inverso do raioCurva em planta

Diagrama de curvaturaVariação brusca de curvatura: repercute sobre os passageiros, cargas, veículo e via

RC 1=

C = 1/RC = 0

R

R = ∞

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M

R = ∞

R

ρ

C = 1/R

C = 1/ρ

lM l

Concordância em planta com curvas de transição

Curva de transição: variação contínua de C = 0 a C = 1/REvita:

Desconforto;Custo;Risco;

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Concordância em planta com curvas de transição

Implantação da superelevação na curva de transição

B

αM

hM

h

Tangente Transição Curva

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M

R = ∞

R

ρ

C = 1/R

C = 1/ρ

lM l

Concordância em planta com curvas de transição

Expressão que relaciona raio da curva de transição num ponto com a distância percorrida nesta curva

Rll totalM ⋅=⋅ρ

ρρ R

RgVB

gVB

ll

hh

ll

total

MM

total

M =

⋅⋅⋅⋅

=→= 2

2

• Clotóide;• Espiral de Cornu;• Espiral de Van Leber;

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Instalação da curva de transiçãoDificuldade de implementação da curva de transição:

InstalaçãoDefine-se a máxima variação tolerável da superelevação (por exemplo: 1mm/m);

Cálculo da superelevação h (por exemplo: 15 cm);

(por exemplo: )

Ábacos de topografia;Aplicativos informatizados;

kRll totalM =⋅=⋅ρ

hhltotal ′= / mmmmmmltotal 150/1

150 ==

Rlk total ⋅=

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Instalação da curva de transição

R

RR

RR’

Sem transição

Transição com raio conservado

Transição com centro conservado

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Concordância Vertical

Raios e inclinação muito mais restritivos;Maior custo de implantação;

Iv

Iv

ACv

ACv

PTv

PCv

PIv

PIv

PTv

PCv

RvRv

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Concordância VerticalCurvas parabólicas

c: é tabelado, função da classe da ferrovia e concavidade (côncava/convexa).

Tangente: 1% a 2%, podendo chegar a 4% (METRÔ e TGV)Evitar coincidência com AMV

Risco de descolamento

z = c . x 2

z

x

P

Fcf

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Concordância VerticalCurvas: circulares, parabólicas ou elípticas

Circulares: quanto maior o raio, maior o conforto e o custo.

Europa: 5000 a 10000 m;Brasil: 1500 m;

Parabólicas: mais empregadas no Brasil e EUA.

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Escola Politécnica da Universidade de São Paulo

Lotação de trens e Rampa compensada

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Lotação dos trensCapacidade de carga variável do comboio:

Liberdade para acoplar vagões e locomotivas

Caminhão: Capacidade pré-definida

Comboio ferroviário: Liberdade para acoplar vagões e locomotivas

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Lotação dos trensPrincípio do cálculo da lotação:

Σ esforço trator das locomotivas = Σ resistências ao movimento

Resistências:Resistência Normal, atua sempre

Rn: vento, atritos, etc.Resistências “acidentais”:

Rr: rampaRc: curvaRi: inércia

Esforço trator:Potência do motorPeso: evita que a locomotiva “patine”

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Lotação dos trens – Esforço tratorPotência da máquina

V

F

Curva ideal, determinada pelo fabricante

Pontos ou marchas

Potência desenvolvida na operação

VlimiteVCrítica

VFPot ⋅=

VW

F HPef⋅=

24.273

onde:• F: força tratora da locomotiva, em kgf;• V: velocidade do comboio, em km/h;• WHPef = η. Wnominal, em HP, sendo η o rendimento do moto

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Lotação dos trens – Esforço tratorAderência

fPF adad ⋅=

onde:

• Fad: Força de atrito aderente, em tf;

• f: atrito roda-trilho;

f: fator de atrito (0,18 a 0,22)Trilho seco, molhado, sujo, limpo

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Lotação dos trens – Resistências Como o peso dos vagões é variável (depende da carga), as resistências acidentais e normal são determinadas de forma específica para um dado tipo de veículo;

Veículo

sist

PFR Re=′

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Lotação dos trensEquação de equilíbrio

∑ ′+′+′+′⋅+′+′+′+′⋅=⋅k

iRcnvagãovagãoiRcnlocolocolocoloco RRRRPnRRRRPnFn1

)()(

onde:• Ploco: peso da locomotiva;• Pvagão: peso do vagão;• k: tipos de vagões;• locomotivas iguais;

vagãoTotalvagãoLocoTotallocolocoloco RnRnFn ⋅+⋅=⋅

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Lotação dos trensO cálculo da lotação é feito para o pior trecho

maior somatória de resistênciasvelocidade crítica (velocidade baixa, com elevado torque nos eixos).

Traçado em planta

Traçado em corte

Rn

Rn+

Rc

Rn+

Rc+

Rr

Rn+

Rr R

n+R

r

∑ ′+′+′+′⋅+′+′+′+′⋅=⋅k

iRcnvagãovagãoiRcnlocolocolocoloco RRRRPnRRRRPnFn1

)()(

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Lotação dos trensO cálculo da lotação é feito para o pior trecho

maior somatória de resistênciasvelocidade crítica (velocidade baixa, com elevado torque nos eixos).

Traçado em planta

Traçado em corte

Rn

Rn+

Rc

Rn+

Rc+

Rr

Rn+

Rr R

n+R

r

∑ ′+′+′+′⋅+′+′+′+′⋅=⋅k

iRcnvagãovagãoiRcnlocolocolocoloco RRRRPnRRRRPnFn1

)()(

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Lotação dos trensO cálculo da lotação é feito para o pior trecho

maior somatória de resistênciasvelocidade crítica (velocidade baixa, com elevado torque nos eixos).

Traçado em planta

Traçado em corte

Rn

Rn+

Rc

Rn+

Rc+

Rr

Rn+

Rr R

n+R

r

∑ ′+′+′+′⋅+′+′+′+′⋅=⋅k

iRcnvagãovagãoiRcnlocolocolocoloco RRRRPnRRRRPnFn1

)()(

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Lotação dos trensO cálculo da lotação é feito para o pior trecho

maior somatória de resistênciasvelocidade crítica (velocidade baixa, com elevado torque nos eixos).

Traçado em planta

Traçado em corte

Rn

Rn+

Rc

Rn+

Rc+

Rr

Rn+

Rr R

n+R

r

∑ ′+′+′+′⋅+′+′+′+′⋅=⋅k

iRcnvagãovagãoiRcnlocolocolocoloco RRRRPnRRRRPnFn1

)()(

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Lotação dos trensO cálculo da lotação é feito para o pior trecho

maior somatória de resistênciasvelocidade crítica (velocidade baixa, com elevado torque nos eixos).

Traçado em planta

Traçado em corte

Rn

Rn+

Rc

Rn+

Rc+

Rr

Rn+

Rr R

n+R

r

∑ ′+′+′+′⋅+′+′+′+′⋅=⋅k

iRcnvagãovagãoiRcnlocolocolocoloco RRRRPnRRRRPnFn1

)()(

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Lotação dos trensO cálculo da lotação é feito para o pior trecho

maior somatória de resistênciasvelocidade crítica (velocidade baixa, com elevado torque nos eixos).

Traçado em planta

Traçado em corte

Rn

Rn+

Rc

Rn+

Rc+

Rr

Rn+

Rr R

n+R

r

∑ ′+′+′+′⋅+′+′+′+′⋅=⋅k

iRcnvagãovagãoiRcnlocolocolocoloco RRRRPnRRRRPnFn1

)()(

Resistência de rampa negativa

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Resistências ao movimento da composição

Resistência NormalFórmula de Davis – As constantes variam com o tipo de veículo

onde:• R’n: taxa de resistência normal em lb/short-ton (1 lb/short-ton = 0.5 kgf/tf);• w: peso médio por eixo em short-ton (1ton = 1,1 short-ton);• n: número de eixos por veículo;• V: velocidade em mi/h (milhas/hora);• A: área em sq.ft (pés quadrados);

(p/ locomotivas com peso por eixo acima de 5 ton)

nwVAV

wRn ⋅

⋅⋅+⋅++=′

20024.003.0293.1

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Resistências ao movimento da composição

Resistência de RampaContrabalançar a componente do peso oposta ao movimento

Para R’R em kgf/tf → Fresist em kgf, P em tf, i em %.

iP

PP

FR resistR =≅=

⋅==′ αθθ tansensen

F

V

iRR ⋅=′ 10

1001000 iRR

⋅=′

i em m/m → R’R (admensional)

onde:• R’R: Taxa de resistência de rampa, em kgf/tf;• i: rampa em %;

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Resistências ao movimento da composição

Resistência de CurvaDificuldade de inscrever o veículo na via

Distância entre eixos do truqueBitola da viaRaio da curva

Fórmula empírica (Stevenson)

( )8.31002.0 ++⋅+=′ bpR

RC(p/ locomotivas)

p

onde:• R’c: Taxa de resistência de curva, em kgf/tf.• R: raio da curva, em m;• p: base rígida, em m;• b: bitola, em m;

RbRC⋅

=′500 (p/ vagões)

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Resistências ao movimento da composição

Resistência de InérciaReserva de potência

cEΔ=τ

( )22

21

if VVmlF −⋅⋅=⋅

( )22

21

if VVPml

PF

−⋅⋅=⋅

( )22

21

ifi VVlg

R −⋅⋅⋅

=′

( )l

VVR if

i

224 −⋅=′

onde:• R’i: Taxa de resistência de inércia, em kgf/tf;• Vi: velocidade anterior, em km/h;• Vf: velocidade após aceleração, em km/h;• l: trecho percorrido em aceleração em m;

Para V em km/h e R’i em kgf/tf:

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Rampa compensadaÉ a inclinação de rampa correspondente à maior somatória de resistência de rampa e curva do trecho

Traçado em planta

Traçado em corte

Rn

Rn+

Rc

Rn+

Rc+

Rr

Rn+

Rr R

n+R

r

∑ ′+′+′+′⋅+′+′+′+′⋅=⋅k

iRcnvagãovagãoiRcnlocolocolocoloco RRRRPnRRRRPnFn1

)()(

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Escola Politécnica da Universidade de São Paulo

AMV – Aparelho de mudança de via

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AMV – Aparelhos de mudança de viaFunção

Desviar os veículos com segurança e velocidade comercialmente compatível;

ImportânciaFlexibilidade no traçado;Único elemento móvel;

SegurançaCusto de manutenção e aquisição

Cidade A

Cidade B

Cidade C

A

B

C

AMV

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AMV – Aparelhos de mudança de via

Agulha ou chavesCoração ou jacaréContra-trilho

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AMV – Aparelhos de mudança de viaAgulha

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AMV – Aparelhos de mudança de viaCoração fixo

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AMV – Aparelhos de mudança de via

Agulha ou chavesCoração ou jacaréContra-trilho

Fig. A

Fig. AFig. B

Fig. B

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AMV – Aparelhos de mudança de viaCoração móvel

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AMV – Aparelhos de mudança de viaAMV-A (AREA – USA)

Empregado em pátios ou linhas com preponderância de cargas;Simples, barato, robusto;Não permite superelevação;

AMV-U (UIC – Europa)Linhas de passageiros;Menos impacto;Maior conforto, segurança e velocidade;

Secante Tangente

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AMV – Aparelhos de mudança de viaBrasil

(AREA) em transporte de carga ou pátios;(UIC) em transporte de passageiros;AMV-M (Metrô – SP)

“Nacionalização” do AMV-U

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AMV – Aparelhos de mudança de via

22

1βtg

N⋅

=

Número do AMV

1 passo

N passos

β

1614121085N

f(V)

Carga

Passageiros

Ângulo maior, raio maior, velocidade maior.

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AMV – Aparelhos de mudança de viaAMV otimizado: α < β

βα deve ser menor que β , para que a curva na agulha não limite a velocidade no AMV.

α

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