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PORTA-ENXERTOS

Eng. Agr. Dr. Jorgino Pompeu JuniorIAC - Centro APTA Citros Sylvio Moreira

Eng. Agr. Dra. Silvia BlumerESALQ - Fisiologia e Bioquímica Fitopatológica

Antonio Juliano Ayres Fundecitrus

2015

Sementes cítricas possuem embriões nucelares que reproduzem a planta-mãe

Fotos: Roberto L. Weiler, UFRGS

� Disseminação � Clones nucelares� Porta-enxertos

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Propagação das plantas cítricas

� Por semente

� Por estaquia e alporquia

� Por borbulhia ou garfagem em um porta-

enxerto

PROPAGAÇÃO POR SEMENTES

- Possível pela embrionia nucelar

- Desvantagens:

Inicio produção tardio: > 7 anos

As laranjeiras são suscetíveis a seca e a gomose

Grande número de espinhos

E as variedades sem sementes ?: Tahiti, Bahia

E as monoembriônicas zigóticas?: Clementina

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PROPAGAÇÃO POR ESTAQUIA

Vantagens:

� Plantas pequenas

� Produção precoce

Desvantagens

� Raízes superficiais: seca e tombamento

� Sujeitas à gomose

� Na Florida: Limão Tahiti foi propagado por estacas

PROPAGAÇÃO POR BORBULHIAUTILIZANDO PORTA-ENXERTOS

Uni-se duas ou três* plantas diferentes e cria-se uma nova planta

*interenxertos, subenxertos

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O uso dos porta-enxertos

� Século V – os chineses utilizam mudas

cítricas enxertadas

� 1842- Ilha dos Açores- uso da laranja

Azeda para o controle da gomose de

Phytophthora

PORTA-ENXERTOS: vantagens

� Permite repetir a planta-mãe

� Superar problemas: gomose, seca, frio, ....

� Induzir precocidade de produção

� Produzir mais e melhores frutos

� Ampliar período de safra

� Obter plantas nanicas < 2,5m

� Maior produtividade, eficiência no controle

pragas e segurança nas colheitas

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PORTA-ENXERTOS: desvantagens

� Menor longevidade das plantas

� Incompatibilidades copas x p.e.

� Suscetibilidade a doenças: tristeza, declínio,

morte súbita

PORTA-ENXERTOS EM SÃO PAULO

Antes 1900 – plantas de sementes

1900 – Porta-enxertos de laranjas doces (Caipira, Barão )

1920 –Laranja Azeda e lima da Persia

1930 - A ESALQ e o IAC iniciam estudos com porta-enxertos

1930 – Inicio produção clones nucelares: revigorar pomares

1931- Peter H. Rolfs (Viçosa): apologia do limão Cravo

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Em 1940 a citricultura era formada por 12 milhões de plantas, 90% sobre laranja Azeda (Citrus aurantim).

1937-1950 - A introdução do vírus da tristeza e suadisseminação pelo pulgão preto, mataram as plantasenxertadas em laranja Azeda e lima da Pérsia.

.

PORTA-ENXERTOS EM SÃO PAULO

Tristeza

� 1890 – África do Sul - declínio de plantas enxertadas na

laranja Azeda

� 1937– Brasil- definhamento de plantas enxertadas em

laranja Azeda no Vale do Paraíba

� 1942– Controle da doença utilizando porta-enxertos

tolerantes

� 1946–Transmissão da tristeza por borbulha e pelo pulgão

preto (virus)

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Doenças associadas ao vírus da tristeza

� Morte de plantas enxertadas em porta-enxertos suscetíveis (quick decline)

Controle: porta-enxertos tolerantes � A hipersensibilidade da Azedapermite que ela possa ser utilizadacomo porta-enxerto para ela mesmae para os limões tipo siciliano

VALÊNCIA (morre) AZEDA SICILIANO/ AZEDAAZEDA VALÊNCIA AZEDA

1945 – Inicio da renovação da citricultura utilizando porta-

enxertos tolerantes à tristeza: tangerinas Cleópatra e Sunki,

limão Rugoso, trifoliata, citranges, limão Cravo, e outros.

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SUBENXERTIA: a troca do porta-enxerto

� Substituição da laranja Azeda pelo trifoliata

� Em poucos anos a Azeda morre

História ...

� 1945- O limão Cravo substitui a laranjaAzeda mas seu uso apresentaproblemas: as plantas têm crescimentolento e pequena produção de frutos.

� As borbulhas retiradas das plantasenxertadas em laranja Azeda eramportadoras do viróide da exocorte queafetava o limão Cravo e reduziam aprodução em até 70%.

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Controle: clones nucelares

� Como a exocorte e a xiloporose não têm vetor

� Solução: uso de borbulhas de clones nucelares.

� Mudas nucelares: 1961(9%); 1970 (94%)� Subenxertia com porta-enxertos “tolerantes”:

- Laranja caipira DAC: 33%; caipira A: 16%

- São “tolerantes”: citrumelo Swingle, tangerina Cleópatra.

* os “cavalinhos” são sadios pq vieram de semente

Declínio dos citros (1977)

Declínio de laranjeiras enxertadas nos limões Cravo, Volkameriano e Rugoso, em trifoliatas e citranges.

As laranjeiras enxertadas no citrumelo Swingle e nas tangerinas Cleópatra e Sunki não mostram sintomas.

Aparece em plantas com quatro ou mais anos de idade.

Folhas murchas, deficiencia de Zn, seca de ramos, frutos pequenos e redução na produção.

As plantas não morrem.

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�Oclusões no tronco da copa,

visíveis

�pela injeção de corantes

Características do declínio

� Alto teor de Zn na casca e na madeira do tronco

� Presença de entupimentos no xilema da copa

� Redução na absorção de água injetada no tronco

� Plantas sadias absorvem 10ml água em 30 seg.

� Presença proteínas (12 kd) nas folhas e raízes

� Agente causal desconhecido

� Transmitido somente por enxertia de raízes.

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O controle do declínio

Uso dos porta-enxertos “tolerantes”:� Citrumelo Swingle

� Tangerinas Cleópatra e Sunki

� Laranja Caipira

Na Florida somente a Azeda é tolerante.

Subenxertia: não há resultados.

Interenxertos: não deu resultado

� Morte Súbita dos Citros (1999)

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� Morte Súbita dos Citros (1999)

� Laranjas, tangerinas, limão Tahiti enxertados em

limão Cravo e limão Volkameriano são suscetíveis.

� As mesmas cultivares enxertadas em tangerinas Cleópatra ou Sunki, citrumelo Swingle e trifoliatanão mostram sintomas.

Pés francos de limão Cravo não apresentam sintomas

�Valência

�Cravo

�Amarelecimento do tecido interno da casca no porta-enxerto(floema funcional)

�Sintoma típico

�Sintoma típico

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MSC: que sabemos

� Provavelmente causada por um ou mais virus

� É transmitida por vetor aéreo

� É transmitida por borbulhas de plantas sintomáticas e assintomáticas

� As plantas em porta-enxertos tolerantes podem ser fonte da doença.

� A subenxertia perpetua a doença.

� Em menor velocidade continua expandindo

�CONTROLESubstituir limões Cravo e Volkameriano

por

citrumelo Swingle, tangerinas Cleópatra e

Sunki ou trifoliata.

Todos mais suscetíveis a seca

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Valência sobre 245 porta-enxertos: outubro 2009

Plantio maio 2004

Plantio maio 2003

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Produção kg/plPorta-enxerto 2006 2007 2008 2009 Total

Citrandarin Changsha x English small 28 75 117 101 321

Citrandarin Sunki x Benecke 29 77 103 71 280

Citrange C 8 38 61 90 85 274

Citrange C 7 33 72 106 63 274

Citrange C 1 33 66 70 97 266

Citrus pennivesiculata 38 78 70 79 265

Citrandarin Cleopatra x Rubidoux 582063 33 80 67 80 260

Citrange C 50 25 88 58 87 258

Limão Cravo Ipanema 40 60 88 61 249

Citrange Sha. x Med. x Christiansen 25 68 77 78 248

Citrange C. 25 41 78 74 55 248

Limão Cravo Taquaritinga suscetivel msc 33 73 68 71 245

Citrandarin Cleopatra x Swingle 582083 41 76 76 49 242

Limão Cravo Limeira 45 85 60 52 242

Santa Barbara Red Lime suscetivel msc 40 52 83 65 240

Citrange C. 58 27 55 93 61 236

Trifoliata Barnes 35 82 83 36 236

Citrange C 51 37 68 66 60 231

Limão Volkameriano Catania-2 50 68 68 45 231

Citrandarin Cleopatra x Swingle 564313 38 68 78 34 218

� INTERENXERTOS: Filtrar o patogeno ?

�Cleo

�Cravo

�Valência

�Cravo

�Valência

�Citrumelo

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Tentativas de controle da MSC com o uso de interenxerto de Trifoliata ou de Cleópatra foram negativos.

Características mínimas de um porta-enxerto

� Tolerância a seca – citricultura não irrigada

� Resistência à gomose (1912)

� Tolerância à tristeza (1937)

� Tolerância ao declínio (1970)

� Tolerância à morte súbita dos citros (1999)

� Resistência a nematóides (T. semipenetrans e P. jaheni)

� Compatibilidade com as principais copas

� Induza (Produção + Qualidade + Longevidade)

� Nanicante

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Problemas abióticos associados a porta-enxertos

� Seca

� pH e Al

� Frio

� Encharcamento

� Alcalinidade

� Salinidade

Problemas bióticos associados a porta-enxertos

� Phytophtora

� Tristeza

� Tristeza Capão Bonito

� Exocorte

� Xiloporose

� Declínio

� Galha lenhosa

� Morte Súbita dos Citros

� Citrange stunt

� Cristacortis

� Necrose C. macrophylla

� Declínio citrumelo Swi

� Nematóides

� Micorrizas

� Incompatibilidades

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Praticas associadas a porta-enxertos

� Altura de enxertia

� Interenxerto

� Subenxertia

� Sobrenxertia

� Afrancamento

ALTURA DA ENXERTIA

� Influencia o tamanho da planta, principalmenteas enxertadas em trifoliatas e seus híbridos.

� No trifoliata e nos citranges:Quanto > altura enxertia < o tamanho da planta.

� No limão Cravo:Não houve influência da altura da enxertia

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INCOMPATIBILIDADES

�Má afinidade �Incompatibilidade

Principais incompatibilidades em São Paulo

Laranja Pêra com:

� Citrumelos Swingle, F.80.3 e F.80.5

� Trifoliatas e citranges Troyer e Carrizo

� Limões Volkameriano e Rugoso

� Tangerina Sunki Maravilha

Tangor Murcott com:

� Trifoliatas e citrumelo Swingle

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Prevenir incompatibilidade: utilizar interenxerto

Valencia

10 cm

SWINGLE

PERA

trifoliata

Murcott

Ponkan

� Prevenir incompatibilidade: utilizar interenxerto

�Valencia

�citrumelo

�Pera

�PERA

�SWINGLE

Hamlin

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Falando em interenxerto

� É uma solução de emergência.� Ocorre a inserção de um terceiro individuo� Há duas cicatrizes de enxertia

Em conseqüência:� Plantas têm crescimento mais lento� Plantas são menores� Espaçamento menor

Troca do porta-enxerto Troca da copa

SOLUÇÕES PARA INCOMPATIBILIDADES

�Afrancamento da copa

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PRINCIPAIS PORTA-ENXERTOS

� Características agronômicas

� Caracterização molecular

LIMÃO CRAVO (Citrus limonia)

� Híbrido natural: limão (C. limon) x tangerina (C. reticulata)

� Boa resistência à seca

� Média resistência à gomose

� Suscetível ao declínio

� Suscetível a MSC

� Frutos:� Produção precoce� Maturação precoce� Qualidade media

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LIMÃO VOLKAMERIANO (Citrus volkameriana)

� Híbrido limão x laranja azeda� Boa resistência à seca� Média resistência à gomose� Suscetível ao declínio� Suscetível a MSC

– Frutos:� Produção precoce� Maturação precoce� Qualidade media

� Incompatível com a laranja Pêra

Tangerina Cleópatra (Citrus reshni)

� Menor resistência a seca� Inicio de produção mais tardio� Frutos menores� Suco de ótima qualidade� Melhor em solos argilosos� Tolerância ao declínio e MSC

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Tangerinas Sunki (Citrus sunki)

� Média tolerância a seca� Frutos maiores que “cleo”� Frutos e suco de excelente qualidade� Melhor em solos argilosos� Mais suscetível a gomose� Mais exigente em Fósforo� Altamente produtivo� Tolerância ao declínio e a MSC

TRIFOLIATA (Poncirus trifoliata)

� Antiguidade: utilidade medicinal� Resistência ao frio � Alta resistência à gomose� Suscetivel ao declínio� Tolerante à MSC

– Frutos:� Produção precoce� Maturação tardia� Qualidade ótima� Irrigação ou solos argilosos

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Citrange Troyer e Carrizo(P.Trifoliata x C. sinensis )

� Troyer e Carrizo: idênticos� Produtivos, Qualidade de Fruto...� Plantas de Tamanho Médio� Tolerantes a Gomose� Suscetiveis:Declinio,Nematóides/Seca, Solos salinos e calcários.

� Predominantes: California, Flórida e Espanha.

CITRUMELO SWINGLE (C. paradisi cv. Duncan x P. trifoliata)

� Média resistência à seca� Boa resistência à gomose� Tolerante ao declínio e a MSC� Mais exigente em boro � Incompatível com Murcott e Pera

Frutos:� Produção precoce� Maturação tardia� Boa qualidade

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Será citrumelo Swingle ?: a certificação genética

M 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 M

1. Trifoliata Davis A, 2.Citrumelo Swingle, 3.Citrange Troyer, 4. Citrange Carrizo

5, 6, 7 são semelhantes ao 2 e são citrumelos, 8, 9 e 10: não são citrumelos; podem ser Troyer ou Carrizo.

Troyer e Carrizo são suscetíveis ao declínio

Volkameriano ou Cravo ??

M 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 13L14 15 M

1 = Volkameriano; 2 = Cravo ; 3 a 7 = Cravo; 8 e 9 = Volk

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Pera incompativel com Sunki ??

� Incompatibilidade em laranjeiras Pêraenxertadas supostamente em tangerina Sunki ???

� Ocorreu em diversos pomares

� As mudas de diferentes viveiros(sunkimaravilha ou hibridos?)

Plantas nanicas e semi-nanicas

� São consideradas nanicas as plantas cuja altura não ultrapasse a 2,5 metros.

� E semi-nanicas as plantas de altura entre 2,5 e 4 metros.

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PLANTAS NANICAS

– Vantagens:

�maior produção/m3 de copa

�maior número de plantas por área

�maior eficiência na inspeção e controle de pragas e doenças

�maior eficiência na aplicação de defensivos

�maior facilidade de podas e desbastes

�colheitas mais baratas e mais seguras

�colheita mecânica

Como obter plantas nanicas?

♯ Viróides nanicantes

♯ Interenxertos

♯ Altura de enxertia

♯ Porta-enxertos nanicantes

♯ Plantas tetraploides

♯ Plantas Transgênicas

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Viróides nanicantes

� Afetam toda a planta e não apenas o porta-enxerto

� Formas atenuadas do viróide da exocorte

� Austrália: selecionaram “fator ananicante” transmissível por

borbulha

� Reduzem o tamanho das plantas

� Antecipam o inicio da produção das plantas

� Não alteram o tamanho e a qualidade dos frutos

� Parecem não afetar a longevidade das plantas

Viróides nanicantes

� Limitações:

– distribuição irregular do viróide na planta matriz de borbulha, resultando pomar desuniforme. Ex: Tahiti quebra-galho.

– risco de transmissão para talhão vizinho com combinação mais suscetível.

– risco de mutação dos viróides para formas mais virulentas.

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INTERENXERTOS

Feroniela ?

Sunki

Hamlin

Cravo

Valência

Trifoliata

Interenxerto

� Ocorre a inserção de um terceiro individuo

� Plantas autoenxertadas tambem são menores

� Há duas cicatrizes de enxertia que devem afetar o crescimento da planta

� Plantas têm crescimento mais lento

� Plantas são menores (e menos longevas ?)

� Interenxerto compativel com PE e copa

� Que aconteceria se fizéssemos dois interenxertos?

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Interenxerto

� Interenxerto de trifoliata Flying Dragon reduziu de 30 a 50% o tamanho das plantas dependendo da combinação copa/porta enxerto

Val/FD/Cravo pode ser diferente de Val/FD/Swingle

� O comprimento do interenxerto (5,10,20 cm) nãoinfluenciou o tamanho da Val/trif/Cravo

� Foi maior a influência da altura de inserção dointerenxerto do que o comprimento do mesmo.

ALTURA DA ENXERTIA

� Influencia o tamanho das plantas enxertadas emtrifoliatas e seus híbridos.Quanto > altura enxertia < o tamanho da planta.

� Piralima/trifoliataAlturas de enxertia: 0, 10, 20 e 40 cm.As enxertias mais altas produziram as menoresplantas

� Piralima/limão Cravo:Não houve influência da altura da enxertia

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Porta-enxertos nanicantes

– Trifoliata e alguns híbridos

– São porta-enxertos com “potencial nanicante”

Dependem do clima, copa, viróides e irrigação.

– Trifoliata Flying Dragon= é sempre nanicante.

– Citrandarins: Sunki x Trifoliata, Cleo x Trifoliata

– Citradias: Azeda x Trifoliata

– Trangpur: Trifoliata x Rangpur

Citrandarin(Trifoliata x Tangerinas)

� Induzem Plantas de pequeno porte com elevada produção por metro cúbico

� Excelente qualidade de fruto� Tolerância ao Declinio,Tristeza e Exocortis

� Resitencia Gomose� Potencial: Chagsha x English Small

Sunki x Benecke

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Reflexões

� A substituição do limão Cravo por porta-enxertos menos

tolerantes à seca vai aumentar a suscetibilidade da citricultura

a esse evento climático.

� Permanecer somente no limão Cravo representa risco.

� Uso intensivo do citrumelo Swingle tb pode ser arriscado

� A lição: diversificar porta-enxertos

� Aumentar o número de campos de observação de porta-

enxertos pré-selecionados pela pesquisa.

� Porta-enxerto Potencial: Citrandarin!