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REGIONALIZAÇÕES CONTEMPORÂNEAS DA EUROPA

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EUROPA – POPULAÇÃO e ECONOMIA (Características Gerais)

Mal distribuída, maior concentração populacional na região centro ocidental do continente.

Grande diversidade étnica, linguística e religiosa (católicos, protestantes e ortodoxos).

Elevada urbanização.

Grande fluxo emigratório séc XIX e XX e fluxo imigratório contemporâneo.

População composta principalmente por adultos e idosos.

A UE abriga cerca de 500 milhões de habitantes. É o terceiro maior conjunto demográfico do mundo, depois da China e da Índia.

Vários países- -membros da UE experimentam, há anos, acentuado declínio populacional e o aumento da população europeia depende, hoje, da imigração.

Elevada densidade demográfica.

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Nas últimas décadas do século XIX, as taxas de natalidade começaram a declinar na maior parte da Europa. Motivos: queda na mortalidade infantil, participação cada vez maior da mulher no mercado de trabalho, métodos anticoncepcionais, urbanização, escolarização.

Política agrícola de limitação à concorrência externa, ocasionando grandes críticas dos países emergentes.

Mesmo com as barreiras tarifárias, a Europa importa parte dos alimentos que consome, pois os países europeus ocidentais são deficitários na produção de alimentos.

A cultura de cereais predomina na produção agrícola europeia, com destaque para o trigo e outros cereais de áreas temperadas, como o centeio, a aveia e a cevada. A batata também é importante, junto com produtos de clima mediterrâneo, como a oliva (azeitona), utilizada na fabricação de azeite.

Indústria: Vale do pó na Itália concentra grande atividade fabril. / Inglaterra: concentração industrial de ponta, destaque para o setor aeroespacial e de telecomunicações. / Alemanha maior PIB europeu e grande concentração industrial no vale do Rio Reno, terceiro maior parque industrial do planeta.

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O carvão mineral ainda é a uma das principais fontes de energia utilizada no Reino Unido, na Alemanha, na Polônia e em outros países do leste.

O petróleo e o gás natural são recursos básicos concentrados no mar do Norte e na Federação Russa.

Minérios de ferro, que alimentam a indústria siderúrgica, são raros no continente. A Suécia, agrega as maiores jazidas.

Boa parte dos países europeus depende do fornecimento de gás natural da Rússia, explorado pela empresa estatal Gazprom e transportado por gasodutos que atravessam a Ucrânia.

A Alemanha desenvolveu e investiu em novas fontes de energia renovável e sustentável, com destaque para eólica e solar.

A França é o pais europeu mais dependente da energia nuclear, quase 70%.

O setor de serviços é o que mais emprega na Europa.

* Para o desenvolvimento deste capítulo foram utilizadas informações da aula dos professores Everaldo e Neno, “Europa, aspectos humanos e econômicos” (2013), disponível em http://slideplayer.com.br/slide/287604/#

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EMIGRAÇÃO PARA A EUROPA

Segundo dados da Organização Internacional para as Migrações (OIM), já chega a 900 o número de mortos só na travessia do mar Mediterrâneo, rota usada por imigrantes ilegais africanos que tentam chegar às ilhas de Lampedusa, Sicília e Malta, no sul da Europa.O número é quase o dobro do registrado em 2012 e o triplo de dez anos atrás.

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A maioria desses imigrantes vem da África subsaariana, de países como Eritreia, Somália, Etiópia, mas também do Sudão, Mali e Gana, além de refugiados de países árabes em conflito.

Em 8 de outubro de 2013, um barco que levava cerca de 500 imigrantes africanos com destino à Itália naufragou perto de Lampedusa. O saldo foi de 360 mortos. Cinco dias depois, 87 pessoas morreram quando uma embarcação com 230 imigrantes afundou na costa de Malta, também na Itália.

Estima-se em 8.000 o número de imigrantes sírios que tentaram a travessia do Mediterrâneo neste ano.

Segundo a Acnur (agência da ONU para refugiados), até setembro de 2013, 31 mil imigrantes chegaram à Itália em embarcações vindas do norte da África, pelo Mediterrâneo. Este número já é duas vezes maior que o de 2012.

Motivos: instabilidade política nos países da Primavera Árabe. Guerra Civil na Síria. Violência e serviço militar obrigatório na Eritreia. Pobreza, fome e desemprego.

No caso da Líbia, a instabilidade e a falta de autoridades permitiram o início de um novo negócio: o transporte ilegal de imigrantes feito por quem atua no tráfico de pessoas. A Líbia serve de saída para quem vem da Eritreia e Somália, por exemplo.

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Para evitar a imigração ilegal, países europeus vêm tomando medidas de contenção. A Bulgária decidiu levantar um muro de três metros de altura e 30 quilômetros de extensão em sua fronteira com a Turquia. Este será o terceiro muro com este propósito na Europa. O primeiro muro foi construído na Espanha, em 1996, em seus enclaves de Celta e Melila, para impedir a entrada de imigrantes vindos do Marrocos, e é chamado pelos próprios espanhóis de “muro da vergonha”. O segundo muro foi erguido no final de 2012, na Grécia, na fronteira com a Turquia. Outros muros famosos, e que pretendem separar fronteiras estão na divisa EUA e México e na divisa entre as colônias judaicas e territórios palestinos.

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A EUROPA E A CRISE ECONÔMICA

Crise econômica global começa em 2008 nos EUA, a partir do setor imobiliário.

Governos financiaram bancos durante a crise, e isto aumentou o endividamento público dos governos, o que representa problemas para os países da UE em função do Pacto de Estabilidade da Moeda.

Europa saiu da recessão em 2013, mas o ritmo da expansão econômica é lento e o desemprego muito alto.

Cansaço da população com as políticas de austeridade, capitaneadas pela TROIKA (Comissão Europeia, FMI e Banco Central Europeu) e pela Alemanha (Ângela Merkel), abre espaço para partidos nacionalistas.

Política de austeridade = (+ impostos) ( - investimentos públicos).

PIIGS : Portugal, Irlanda, Itália, Grécia e Espanha (países mais afetados).

Geração perdida: jovens que não conseguem trabalho. O desemprego na Europa ultrapassou os 12% em 2013.

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Desemprego, revoltas sociais, deflação, fortalecimento de partidos anti-UE, xenofobia.

A competitividade entre as empresas, que buscam reduzir custos, agrava a situação do desemprego na Europa. Empresas migram para países em desenvolvimento, onde exploram a mão de obra barata. Na Dinamarca, o valor médio da hora trabalhada é de 35 dólares, no Brasil é de 6 dólares e na Indonésia é de 1,5.

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Fonte: The Wall Street Journal, 16/05/2014.

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IDHO Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é uma medida resumida do progresso a longo prazo em três dimensões básicas do desenvolvimento humano: renda, educação e saúde. O objetivo da criação do IDH foi o de oferecer um contraponto a outro indicador muito utilizado, o Produto Interno Bruto (PIB) per capita, que considera apenas a dimensão econômica do desenvolvimento. Criado por Mahbub ul Haq com a colaboração do economista indiano Amartya Sen, ganhador do Prêmio Nobel de Economia de 1998, o IDH pretende ser uma medida geral e sintética que, apesar de ampliar a perspectiva sobre o desenvolvimento humano, não abrange nem esgota todos os aspectos de desenvolvimento.

(Fonte: www.pnud.org.br)

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Índice de Gini ou coeficiente de Gini: mede o grau de desigualdade existente na distribuição de indivíduos segundo a renda domiciliar per capita. Seu valor varia de 0, quando não há desigualdade (a renda de todos os indivíduos tem o mesmo valor), a 1, quando a desigualdade é máxima (apenas um indivíduo detém toda a renda da sociedade e a renda de todos os outros indivíduos é nula).

No Brasil, em 1960, o indicador somava 0,5367. Em 2007, era de 0,5546, em 2009 de 0,5448 e em 2010 de 0,5304. A volta ao patamar de 1960 é uma boa notícia, mas não significa que a desigualdade hoje seja aceitável. "O nível de desigualdade em 1960 já era muito alto. Estamos melhorando, mas países ricos com baixa desigualdade apresentam índice de Gini próximo a 0,400.

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IDH

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IDHM

2013

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O Brasil ocupa a 31ª posição em um ranking de 91 países que mediu a qualidade de vida e o bem-estar das pessoas com mais de 60 anos, divulgado nesta terça-feira (1º), Dia Internacional do Idoso.

A metodologia do ranking baseou em dados de 13 diferentes indicadores relativos a quatro áreas consideradas chave: garantia de renda, saúde, emprego e educação, e ambiente social.

Em cada um desses quesitos, os países receberam notas que variaram de zero (mínima) a cem (máxima). A média delas estabeleceu a posição no ranking geral. Com nota 58,9, o Brasil recebeu elogios pela adoção do Estatuto do Idoso, aprovado em 2003.

O líder geral é a Suécia, seguido por Noruega, Alemanha, Holanda e Canadá. No último lugar, está o Afeganistão, considerado o país onde a população acima de 60 anos enfrenta maior dificuldade para viver.

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A mortalidade infantil no Brasil caiu 77% entre 1990 e 2012, de acordo com estudo do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). Segundo o estudo, em 1990 a taxa de mortalidade infantil no País era 62 para cada mil nascidos vivos. Em 2012, o número caiu para 14, o que coloca o Brasil em 120º lugar no ranking entre mais de 190 países. A lista é decrescente e quanto mais à frente, maior o índice de mortalidade.

A taxa de desocupação das pessoas com 15 anos ou mais de idade foi de 6,1% em 2012, abaixo dos índices de 2011 (6,7%). O percentual de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (74,6%) manteve-se estável de 2011 para 2012, embora o número absoluto tenha crescido 3,2%.

Houve avanço também nos indicadores nacionais relacionados ao trabalho infantil. Em 2012, havia 3,5 milhões de crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos de idade trabalhando, 156 mil a menos que em 2011. O nível da ocupação (proporção de ocupados nessa faixa etária) das pessoas de 5 a 17 anos foi de 8,3% em 2012, frente a 8,6% em 2011.