Aula 11 e 12– Economia BrasileiraProfessora Ms. Ana Maria Belavenuto

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Taxas médias anuais de crescimento da economia mundial (% a.a.)

Período Crescimento1961/70 4,71971/80 3,91981/90 3,11991/00 3,3

2001 2,52002 3,12003 4,02004 5,32005 4,92006 5,4

2007/p 4,92003/07 4,9

2Fonte: Giambiagi, F.; Além, A.C. Finanças Públicas.Rio de Janeiro:Elsevier, 2008, p. 193

Crescimento da economia mundial

3Fonte: Giambiagi, F.; Além, A.C. Finanças Públicas.Rio de Janeiro:Elsevier, 2008, p. 193

Taxas médias de crescimento do PIB - Brasil

Período Taxas média de crescimento a.a

1991/2000 2,5%

1995/2002 2,3%

2003/2007 3,5%

2004/2007 4,1%

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Taxas reais médias anuais de crescimento do PIB - BRICSPaíses 2003/2007 2004/2007 2009 2010/p 2011/p

Brasil 3,5 4,1 -0,2 7,5 4,1

Rússia 6,8 6,7 -7,9 4,0 4,3

Índia 8,4 8,6 5,7 9,7 8,4

China 10,2 10,3 9,1 10,5 9,6

Média 7,2 7,4 1,7 7,9 6,6

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Fonte: Giambiagi, F; Além, A.C.Finanças Públicas.Rio de Janeiro: Elsevier, 2008, p.194 e FMI: perspectivas y políticas mundiales, octubre de 2010Nota: p/:previsões

6Fonte: FMI

Taxas médias reais de crescimento do PIB das economias emergentes (% a.a), por continente

Continentes 2003/2007 2004/2007 2009 2010/p 2011/pÁsia 7,3 7,4 3,3 9,1 6,8Europa Oriental 5,4 5,6 -4,3 4,6 3,1África 7,8 8,4 3,6 5,2 5,7América Latina 5,4 6,2 1,1 6,0 4,3Média 6,5 6,9 0,9 6,2 5,0Fonte: Giambiagi, F.; Além, A.C. Finanças Públicas. Rio de Janeiro:Elsevier, 2008, p. 194

e FMI. Perspectvas y politicas mundiales. Octubre de 2010

Nota:p/previsão

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Ásia 2003/2007 2004/2007 2009 2010/p 2011/pChina 10,2 10,3 9,1 10,5 9,6Índia 8,4 8,6 5,7 9,7 8,4Coréia do Sul 4,3 4,6 0,2 6,1 4,5Demais países (exceto Japão)* 6,1 6,1 -2,0 10,1 4,5Média 7,25 7,4 3,3 9,1 6,8Europa Oriental 2003/2007 2004/2007 2009 2010/p 2011/pRússia 6,8 6,7 -7,9 4,0 4,3Turquia 6,5 6,7 -4,7 7,8 3,6República Tcheca 5 5,3 -4,1 2,0 2,02Polônia 4,8 5,1 1,7 3,4 3,7Hungria 4 4 -6,3 6,0 2,0Média 5,42 5,56 -4,3 4,6 3,1África 2003/2007 2004/2007 2009 2010/p 2011/pAngola 16,7 20,3 0,7 5,9 7,1Nigéria 7,5 6,7 7,0 7,4 7,4Uganda 5,7 6 7,2 5,8 6,1África do Sul 4,5 4,9 -1,8 3,0 3,5Marrocos 4,4 4,2 4,9 4,0 4,3Média 7,76 8,42 3,6 5,2 5,7América Latina 2003/2007 2004/2007 2009 2010/p 2011/pArgentina 8,6 8,6 0,9 7,5 4,0Venezuela 7,1 11,2 -3,3 -1,3 0,5Uruguai 6,5 7,5 2,9 8,5 5,0Peru 5,9 6,4 0,9 8,3 6,0Colômbia 5,3 5,6 0,8 4,7 4,6Chile 5,0 5,2 -1,5 5,0 6,0Paraguai 3,8 3,8 -3,8 9,0 5,0Brasil 3,5 4,1 -0,2 7,5 4,1México 3,3 3,8 -6,5 5,0 3,9Média 5,44 6,24 -1,1 6,0 4,3* Taiwan, Cingapura, Hong Kong Fonte: id ibidem

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Discurso do Presidente LULA ao tomar posse em 2/01/2003

“Foi para isso que o povo brasileiro me elegeu Presidente da República. Para mudar. Este foi o sentido de cada voto dado a mim e ao meu companheiro José Alencar.”

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Significados da vitória de LULA na história política do país Político-ideológicoRepresentou a ascensão ao poder de um Partido

identificado com a defesa de ideais socialistasA vitória de um operário ao maior posto de poder da

era republicana representou o resgate da autoestima de uma classe social que nunca teve a oportunidade de dirigir um país.

Na capital federal uma gama de novos atores sociais passam a comandar postos chaves do poder decisão.

Encarnou uma mensagem de transformação no país (carta aos brasileiros)

Representou, de fato, uma alternância democrática do poder.

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O processo de mudançaO mercado estava pessimista em relação

ao compromisso com a estabilidade e austeridade da era FHC.

Credores internacionais temiam uma moratória do governo brasileiro

2001 – publicação do documento “Um outro Brasil é possível”

“Um outro Brasil é possível” é rebatizado sob o título “A ruptura necessária” (Olinda, 2001)

“Carta ao Povo Brasileiro” (Junho, 2002)Programa de governo (2002)“Nota sobre o acordo com o FMI” (2002)

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Programa de governoCombate a corrupção

Criação de emprego

Compromisso com as mulheres

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Um outro Brasil é possívelRenegociação da dívida externaLimitação, na forma de um percentual-teto das

receitas, da disponibilidade de recursos destinados ao pagamento dos juros da dívida pública

Adoção de um píso de US$ 100 para o SM e o piso previdenciário

Concessão de benefícios previdenciários de 1 SM aos trabalhadores não contribuintes do INSS do meio urbano

Fome Zero13

Política Econômica e Reformas Estruturais - 2003Estabilidade econômicaCombate à pobrezaRevisão da Lei de FalênciasAutonomia operacional ao Banco CentralMudanças nas regras de aposentadorias do

funcionalismo público

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Carta ao povo brasileiroCompromisso de preservar o superávit

primário para impedir que a dívida interna aumentasse e destruísse a confiança na capacidade do governo de honrar seus compromissos.

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As medidas adotas em 2003

Austeridade fiscal e estabilidade de preços

Políticas de cunho ortodoxo.

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As medidas adotadasO superávit primário negociado no governo

FHC com o FMI foi de 3,75% do PIB, o governo elevou para 4,25% do PIB

Política antiinflacionária: metas de inflação para 2003 – 8,5% e para 2004 – 5,5%

Elevação da taxa de juros (SELIC)Corte nos gastos públicos LDO – meta fiscal de 4,25% do PIB de

superávit primário para o período 2004-2006

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ReformasRenovação da DRU para atenuar o alto grau

de rigidez do orçamentoCPMF – aumento da alíquota para 0,38%Reforma previdenciáriaReforma tributáriaReforma Sindical

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PrioridadesAumento do salário mínimoAumento da dotação orçamentária para o que

viria a ser o Programa Bolsa Família

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Inflação do período 2003-2010IPCA acumulado no ano (em %)

2003 14,712004 6,602005 6,872006 4,182007 3,642008 5,902009 4,312010 4,38

Nota: em 2010 acumulado até o mês de outubroFonte: IBGE

Proporção do PIB comprometido com a Dívida Externa

Fonte: Banco Central do Brasil

Divisas (1994-2008)

Fonte: BCB

Dívida Bruta Total anual (privada e pública)

Fonte: BCB-Depec

Dívida Bruta Total – US$ milhõesAno

Dívida bruta total (pública e privada) -

anual - US$ (milhões)

1995 159.256,00

1996 179.934,00

1997 199.997,50

1998 241.643,63

1999 241.468,84

2000 236.156,61

2001 209.934,26

2002 210.711,32

2003 214.929,64

2004 201.374,11

2005 169.450,35

2006 172.588,91

2007 193.218,88

2008 198.340,23

2009 198.193,78

Fonte BCB-Depec

Indicadores anuais da dívida externa(%)1995-2009

Fonte: BCB

BibliografiaGiambiagi, Fabio; Villela, André. Economia

Brasileira Contemporânea (1945-2004). Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.

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