Aula 00 Aula Demonstrativa Discursiva
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DISCURSIVA PARA ANALISTA DE INFRAESTRUTURA - MPOG
PROFESSORA: LUCIANA FERREIRA
AULA DEMONSTRATIVA
Olá, Pessoal!
Chegou a hora de nos dedicarmos ao concurso do Ministério do
Planejamento, Orçamento e Gestão (MP) ao cargo de Analista de
Infraestrutura, uma boa oportunidade para os profissionais das áreas de
Engenharia, Arquitetura, Agronomia, Geologia e Geografia. O salário inicial
chega a R$ 9.980,25 e a banca avaliadora será o CESPE/UnB.
Quem teve a oportunidade de ler o edital do concurso deve ter
observado que a avaliação discursiva prevê a redação de dois textos: uma
dissertação e umaquestão problema.
Seguindo uma tendência de valorização da prova discursiva, o
CESPE, novamente, cobra dos candidatos a redação de mais de um texto,
um deles de natureza mais técnica. Portanto, um bom resultado na prova
discursiva é fundamental para a aprovação.
Antes de comentar os detalhes deste concurso, faço uma breve
apresentação.
Meu nome é Luciana Ferreira e atualmente sou revisora de textos do
Supremo Tribunal Federal, aprovada no concurso de 2008. Também
trabalho como instrutora de redação oficial no próprio STF e em outros
órgãos públicos, e no acompanhamento de candidatos a concursos,
vestibulares e outras seleções que exijam provas discursivas.
Sou licenciada em Letras – Língua Portuguesa – e mestre em
Linguística pela Universidade de Brasília (UnB).
Há mais de doze anos atuo na área de concursos públicos.
Inicialmente, como revisora de textos e avaliadora de provas discursivas
do CESPE/UnB, experiência que me proporcionou um grande aprendizado,
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especialmente no que diz respeito a critérios de avaliação e formas de
estruturação de textos.
Após alguns anos, me afastei do CESPE e decidi tentar uma vaga no
serviço público, começando então minha jornada de estudos para
concursos. Apesar do meu conhecimento em português e na avaliação de
provas, não tinha familiaridade com as outras disciplinas, como Direito,
Raciocínio Lógico e Economia. Então tive que me organizar e estudar
muito para vencer essas fragilidades. Mas valeu a pena.
Meu primeiro cargo público foi no Ministério da Educação e depois no
Instituto Nacional de Pesquisas e Estudos Educacionais (Inep), instituições
em que também tive a oportunidade de trabalhar com provas discursivas,
na avaliação do Enade e do Enem.
De lá para cá, tenho orientado candidatos quanto a avaliações
discursivas. Espero oferecer a vocês os subsídios de que necessitam para
alcançar o sucesso nesta prova, tendo por base, além da formação
acadêmica, a experiência que conquistei como avaliadora de provas
discursivasno Cespe/UnB, como concurseira e no acompanhamento de
candidatos.
Passemos, então, ao concurso do Ministério do Planejamento.
A PROVA DISCURSIVA DO MP
Como disse, a prova discursiva do concurso do MP é divida em duas
partes: uma dissertação e uma questão problema.
A dissertação abordará um tema da atualidade, seguindo o modelo
tradicional para esse tipo de texto, e deverá ter no máximo 30 linhas.
Por sua vez, a questão problema, também com máximo de 30
linhas, discorrerá sobre algum ponto do conteúdo específico e, portanto,
apresenta uma natureza mais técnica.
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Na prática, a estruturação dos dois textos segue os mesmos
princípios, ficando a diferença por conta do conteúdo a ser tratado.
Tanto é assim, que os critérios de avaliação são iguais para as duas
partes: conteúdo (conhecimento do tema); capacidade de expressão na
modalidade escrita; e uso das normas do registro formal culto da língua
portuguesa.
Assim dispõe o edital: “O candidato devera produzir, com base em
temas formulados pela banca examinadora, texto dissertativo, primando
pela coerência e pela coesão”.
Uma boa notícia neste edital é que a prova discursiva será realizada
em turno distinto do da prova objetiva, isto é, pela manhã você
responderá às questões objetivas e, à tarde, redigirá os dois textos,
contando para tanto com 3 horas e 30 minutos, já contado aqui o prazo
para a transcrição para as folhas de textos definitivos.
Para ser aprovado na prova discursiva, você precisa obter o
mínimo de 5 pontos em cada um dos textos, lembrando que ambos
valem 10 pontos.
Vejamos o que diz edital detalhadamente:
9.7.2 Cada parte da prova discursiva será corrigida conforme critérios a
seguir, ressaltando-se que em atendimento ao que está estabelecido no
Decreto n. 6.583, de 29 de setembro de 2008, serão aceitas como
corretas, ate 31 de dezembro de 2012, ambas as ortografias, isto é, a
forma de grafar e de acentuar as palavras, vigente ate 31 de dezembro
de 2008 e a que entrou em vigor em 1º de janeiro de 2009:
a) aapresentação e a estrutura textuais e o desenvolvimento
do tema totalizarão a nota relativa ao domínio do conteúdo (NC),
cuja pontuação máxima será limitada ao valor de 10,00 pontos
para cada uma das partes da prova discursiva.
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b) a avaliação do domínio da modalidade escrita totalizará o
número de erros (NE) do candidato,considerando-se aspectos tais
como: grafia/acentuação, pontuação/morfossintaxe, propriedade
vocabular;
c) será computado o numero total de linhas (TL) efetivamente
escritas pelo candidato;
d) será desconsiderado, para efeito de avaliação, qualquer fragmento
de texto que for escrito fora do local0apropriado e(ou) que
ultrapassar a extensão máxima estabelecida no caderno de provas;
e) será calculada, então, para cada parte da prova discursiva, para
cada candidato, a nota nessa parte como sendo igual a NC menos
duas vezes o resultado do quociente NE/TL;
f) a nota final na prova discursiva (NPD) será igual à soma das notas
obtidas em cada uma das partes que acompõem;
g) se NPD for menor que zero, então considerar-se-á NPD = zero.
9.7.3 Será eliminado do concurso publico o candidato que obtiver nota
menor que 5,00 pontos em qualquer uma das partes da prova discursiva.
Observe que a cobrança segue o padrão que o CESPE adota há
muitos anos – o domínio do conteúdo (NC) corresponde à totalidade
dos pontos da prova, e o domínio da modalidade escrita totaliza o
número de erros (NE), o que significa que a nota é dada ao conteúdo e
desse valor vão sendo subtraídos os pontos relativos a erros/inadequações
gramaticais. Falaremos detalhadamente sobre isso mais à frente.
Tendo claros os critérios da avaliação discursiva, passemos à
programação dos estudos.
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O CURSO DE DISCURSIVA PARA O MINISTÉRIO DO
PLANEJAMENTO
Entre os conhecimentos e habilidades requeridos para o ingresso na
maioria das carreiras públicas, está acompetência discursiva, ou seja, a
capacidade de redigir textos com qualidade e correção.
Na rotina de atividades dos órgãos públicos, tramitam documentos
de diversas espécies – relatórios, ofícios e memorandos, atas, pareceres,
votos –, só para citar alguns. E o servidor se deparará em seu dia a dia na
Administração com esses textos e será solicitado a elaborá-los.
Os concursos públicos buscam avaliar essa capacidade de redigir por
meio da prova discursiva, e cada instituição organizadora tem seu estilo
de cobrança.
Em outras palavras, não basta que você tenha conhecimento dos
conteúdos específicos, é preciso que demonstre a habilidade de redigir
bem um texto, porque essa será uma das tarefas cotidianas do ocupante
do cargo a que se destina o concurso.
No caso do CESPE, a organização do conteúdo a ser cobrado em
habilidades e conhecimentos, isso porque, nas questões que elabora,
busca avaliar, além dos conhecimentos teóricos propriamente ditos,
habilidades, como capacidade de interpretação, de síntese, de inferência,
de raciocínio dedutivo, entre outras. Distancia-se da cobrança de mera
memorização de conteúdos.
Assim consta dos editais: “Os itens das provas poderão avaliar
habilidades que vão além do mero conhecimento memorizado,
abrangendo compreensão, aplicação, análise, síntese e avaliação, com o
intuito de valorizar a capacidade de raciocínio”.
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Nesse contexto, a prova discursiva atualmente busca avaliar a
habilidade redacional do candidato e seu conhecimento teórico sobre os
tópicos dos conteúdos, normalmente por meio de situações-problema que
tentam refletir a realidade da prática do futuro servidor.Claro que isso
depende de cada concurso e das habilidades que serão requeridas do
futuro servidor.
Mas o que é ter competência discursiva? Que conhecimentos e
habilidades você precisa ter para obter um bom desempenho na avaliação
de sua competência redacional? Que critérios o CESPE utiliza como
parâmetros para avaliar essa habilidade?
O CESPE costuma apresentar propostas de avaliação discursiva que
valorizam a habilidade de escrever como uma atividade de encontrar e
ordenar ideias e de organizá-las num texto de maneira clara. O domínio
das normas gramaticais, apesar de importante, é apenas subsidiário a
esse trabalho.
Em síntese, escrever bem significa compor um texto, atentando-se
para a forma e o conteúdo; requer que se coordenem as ideias de forma
lógica e clara e que elas sejam expressas por meio de um bom estilo.
A correção gramatical, portanto, não é tudo, ou seja, para ser
aprovado em uma avaliação como esta do Ministério do Planejamento,
não é suficiente ter bom domínio das normas de gramática. As virtudes
primordiais que serão requeridas de seu texto são a clareza e a precisão
das ideias, coerência, coesão e abordagem consistente do conteúdo
proposto, sem se esquecer, por óbvio, que não se pode ser claro sem ser
medianamente correto.
A proposta deste curso consiste, então, em auxiliar você a pensar
com eficácia e objetividade e a organizar seu texto de forma coerente e
precisa, para que enfrente a folha em branco da prova com segurança e
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técnica, sem se perder. Esse aprendizado certamente não se limita a
redação de um tipo de texto (dissertação), mas de qualquer texto, apenas
focaremos na forma e nas características dessa modalidade textual.
Para tanto, é pressuposto básico o domínio dos conhecimentos
específicos que poderão ser objeto de cobrança na questão problema.
Os aspectos gramaticais – o que o CESPE chama de domínio da
modalidade escrita – também serão estudados, mas de forma a auxiliar a
construção da coerência e da coesão. Não é nosso objetivo detalhar as
regras de gramática.
O principal propósito do curso é ensinar a pensar, vale dizer, a
organizar ideias, a coordená-las, a concatená-las e a expressá-las de
maneira eficaz, isto é, de maneira clara, coerente e enfática.
Como o curso é estruturado? Que conteúdos serão abordados?
Este curso compreenderá 2 aulas, além desta demonstrativa, e a
correção de duas redações por aluno. As datas em que as aulas serão
disponibilizadas e seus respectivos conteúdos são apresentados no quadro
a seguir:
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
AULA DATA CONTEÚDOS
0 2/5 AULA DEMONSTRATIVA: CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
1 11/5
A MACROESTRUTURA: ASPECTOS TEXTUAIS
• Introdução • Desenvolvimento • Conclusão
• Argumentação
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2 16/5 A MICROESTRUTURA: ASPECTOS RAMATICAIS/LINGUAGEM
TEMA PARA A PRIMEIRA REDAÇÃO
23/05 TEMA PARA A SEGUNDA REDAÇÃO
30/05 PRAZO PARA DEVOLUÇÃO DA PRIMEIRA REDAÇÃO CORRIGIDA
13/06 PRAZO PARA A DEVOLUÇÃO DA SEGUNDA REDAÇÃO CORRIGIDA
Em síntese, nossa programação fica assim: duas aulas teóricas,
que fornecerão os fundamentos para que as redações sejam elaboradas; e
correção individual de duas dissertações.
A correção dos textos estará voltada para os aspectos textuais
(estruturação, coerência e coesão); gramaticais (microestrutura); e para o
atendimento ou não das orientações do comando (um dos critérios mais
rigorosos do CESPE/UnB).
Você deverá elaborar um texto dissertativo sobre o tema
apresentado e enviá-lo para a plataforma de redações do Ponto dos
Concursos.
Não será atribuída nota à redação. Na correção do seu texto,
indicarei os erros cometidos e farei comentários sobre os problemas
verificados, com orientações de como saná-los, considerando os critérios
de avaliação utilizados pelo CESPE/UnB.
Ainda esclareço que as duas partes da prova discursiva
correspondem a um texto dissertativo, variando apenas quanto ao tema a
ser abordado. Aqui, faremos da seguinte forma: o primeiro tema será
sobre atualidades, como previsto no edital, e o segundo será apresentado
em forma de situação problema, sem, entretanto, abordar conteúdos
específicos das distintas áreas, o que seria inviável. Essa proposta,
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portanto, diz respeito apenas à forma de apresentação da temática, que
será algo de conhecimento geral.
O seu texto deverá ser enviado no prazo de até uma semana
após a publicação da aula.
Comecemos nossos estudos!
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I - CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO TEXTO
Ao escrever uma redação de concurso, é importante conhecer de
que critérios a banca utiliza para avaliar o seu texto. Hoje falaremos dos
critérios normalmente utilizados pelo CESPE na avaliação dos aspectos
macroestruturais.
Então, vejamos.
Apresentação, legibilidade, margens e parágrafos
Este critério diz respeito à apresentação do texto, considerando-se a
letra do candidato, a indicação de parágrafos e margens. É comum
aosdois tipos de texto.
Sempre digo que esta é uma pontuação para se obter na íntegra,
pois não são necessários grandes esforços para atender aos critérios da
banca.
A letra não precisa ser bonita, mas deve ser legível e indicar
claramente acentos, cedilha, til, corte do T (tem gente que se esquece de
cortar o T) e, ainda, diferençar maiúsculas e minúsculas (e este é aviso
que vale principalmente para quem escreve em letra de forma, o que,
aliás, não é proibido, contanto que a letra seja legível).
Além disso, é importante não juntar palavras e redigir com precisão
todas as letras, para que não se confundam (por exemplo, um “r” com
“n”).
Para quem, porventura, julgar a preocupação com este critério
desnecessária ou exagerada, um aviso: uma caligrafia ilegível pode
acarretar a anulação do texto. O avaliador não tem a obrigação de decifrar
o texto dos candidatos e, se a letra impuser uma grande dificuldade na
leitura do texto, estará comprometida aí também a clareza.
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Costumo aconselhar a quem tem alguma dificuldade em fazer textos
manuscritos que treine em casa a redação, com caneta, prestando
atenção a esses detalhes. Se a letra oferecer muita dificuldade na leitura,
avalie escrever em letra de forma.
Há que se ter cuidado também com rasuras. Se errou, apenas
passe um traço em cima da palavra ou trecho que deseja anular e
continue a redação. (Por exemplo, se escreveu “oganizar” e quer corrigir,
apenas passe um traçooganizar e continue escrevendo.
Aqui também já vi casos em que o texto apresenta muitas rasuras,
o que acaba por denotar falta de planejamento e a desorganização do
texto (as folhas de rascunho servem para isso), sem falar que também se
compromete a clareza do texto.
Quanto à indicação de parágrafos, basta observar a distância de
mais ou menos um centímetro, ou um dedo, da margem esquerda. Aqui
os erros mais comuns são:
• não dar espaço algum, o que caracteriza a não indicação de parágrafos;
• dar espaço demais (tem gente que inicia os parágrafos com uma distância muito grande, às vezes quase no meio da linha, o que acaba por dar a impressão de que a pessoa quer gastar o número de linhas);
• dar espaços diferenciados para cada parágrafo, o que gera um texto sem alinhamento das partes, comprometendo harmonia da apresentação.
No que se refere à margem direita, os cuidados também são
simples:
Nada de colocar traço ou hífen ao final de cada linha para completar
o espaço em branco. Só deve utilizar o hífen, se realmente a palavra for
divida ao final da linha, devendo observar as regras de separação silábica,
se não perderá ponto na microestrutura.
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Também não deve ultrapassar o limite da linha que marca a
margem. É melhor passar para a outra linha. E, ainda, evite esticar ou
espremer as palavras para que caibam dentro da margem.
Com esses cuidados, essa pontuação está garantida no seu texto.
Estrutura textual
Estrutura textual diz respeito à construção adequada de introdução,
desenvolvimento e conclusão.
Aqui estamos falando da organização das ideias de forma a
construir-se uma unidade de sentido, um todo, em que as partes do texto
se comunicam entre si, em um encadeamento lógico do pensamento.
Ao escrever uma dissertação, o candidato deve evitar escrever
frases soltas, muito longas ou expressões vazias; também deve observar
se, em cada parágrafo, está sendo desenvolvido um único tópico, para
evitar que seu texto apresente um emaranhado de ideias.
As características de cada uma dessas partes serão estudadas na
próxima aula.
Outro aspecto deste critério diz respeito ao encadeamento lógico
entre as ideias, o que se refere à progressividade e à coesão textual, isto
é,às ligações entre as partes do texto e também entre as ideias em cada
parágrafo, observando-seeventuais ambiguidades ou contradições entre
elas; objeto também do nosso estudo na aula 1.
Desenvolvimento do tema
Aqui se avalia se o texto permanece dentro do se solicitou que fosse
analisado e a pertinência da abordagem do tema.
O maior peso da avaliação está neste critério, que diz respeito à
capacidade de argumentação, à demonstração do conhecimento do tema
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e à abordagem de todos os aspectos solicitados no comando, com
fundamentação clara e objetiva.
Na próxima aula, aprofundaremos os conteúdos referentes aos
aspectos macroestruturais de um texto dissertativo, para que você tenha
segurança ao redigir as redações do concurso.
Bons estudos! Profa. Luciana Ferreira