ATPS Gerenciamento Estratégico de Custo.doc
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UNIVERSIDADE PARA O DESENVOLVIMENTO DO ESTADO E DA REGIÃO DO
PANTANAL – UNIDERP
PÓLO JULIO DE CASTILHO
Centro de Ensino a Distância da Universidade Anhanguera Uniderp
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
ANGELICA MARIA BROCHETO – RA 346111
CRISTIANO LOPES DE OLIVEIRA – RA 302046
JOVAIR SOARES DE OLIVEIRA – RA 297619
LUIZ MÜLLER DA SILVA – RA 347569
TAYNARA PINTO GOMES – RA 327110
VICTOR DE ALBUQUERQUE MARANHÃO MULINARIO – RA 295987
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA DE GERENCIAMENTO
ESTRATÉGICO DE CUSTOS
CAMPO GRANDE
2013
UNIVERSIDADE PARA O DESENVOLVIMENTO DO ESTADO E DA REGIÃO DO
PANTANAL – UNIDERP
PÓLO JULIO DE CASTILHO
ANGELICA MARIA BROCHETO – RA 346111
CRISTIANO LOPES DE OLIVEIRA – RA 302046
JOVAIR SOARES DE OLIVEIRA – RA 297619
LUIZ MÜLLER DA SILVA – RA 347569
TAYNARA PINTO GOMES – RA 327110
VICTOR DE ALBUQUERQUE MARANHÃO MULINARIO – RA 295987
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA DE GERENCIAMENTO
ESTRATÉGICO DE CUSTOS
CAMPO GRANDE
2013
Trabalho apresentado como exigência parcial de avaliação do Curso de Ciências Contábeis, 6º semestre, da UNIDERP Interativa, sob a orientação do Professor interativoProfa. Ma. Rozana Carvalho Pereira e da Professora Presencial Maria Cristina da Silva.
SUMÁRIO
Introdução_______________________________________________________________5
Terminologias de custos____________________________________________________6
Custos diretos____________________________________________________________6
Custos indiretos__________________________________________________________7
Custos fixos_____________________________________________________________7
Custos variáveis__________________________________________________________8
Custo de produção_________________________________________________________10
Demonstração resultado exercício – mensal____________________________________11
Custos e despesas específicos ______________________________________________12
Objetivo principal do custeio dos estoques e a seleção dos métodos de custeio___________12
Os custos dos materiais ___________________________________________________12
Métodos comuns para se avaliar os estoques ____________________________________13
Custo médio_____________________________________________________________13
PEPS – primeiro a entrar, primeiro a sair________________________________________13
UEPS – último a entrar, primeiro a sair_________________________________________13
Custeio de produção _____________________________________________________14
Custeio das vendas _______________________________________________________14
Custos da mão-de-obra ___________________________________________________14
Custo de produção direta___________________________________________________15
Custos indiretos de fabricação _______________________________________________15
Alocação dos custos do departamento de administração industrial_____________________15
Alocação dos custos do departamento de suprimentos ____________________________15
Alocação dos custos do departamento de engenharia da fábrica ____________________15
Alocação dos custos do departamento de manutenção geral _______________________16
Alocação dos custos do departamento de controle e qualidade_______________________16
Despesas administrativas e comerciais ________________________________________16
Bases de volume ou critérios de rateio___________________________________________16
Gastos de empresas não industriais___________________________________________16
Custo comercial _________________________________________________________16
Custo comercial – apropriação_______________________________________________17
Custos indiretos/comercial __________________________________________________17
Custos variáveis/comércio_________________________________________________18
Custos fixos/comercio______________________________________________________18
Estoques/comércio _______________________________________________________18
A importância dec índice de preço próprio numa economia desindexada________________18
cálculos do custo total – empresa fictícia ltda_____________________________________19
Proposta de fornecimento__________________________________________________20
Métodos de custeio_______________________________________________________21
Custeio por absorção _____________________________________________________21
Custeio variável_________________________________________________________21
Custeio abc______________________________________________________________22
Margem de contribuição ____________________________________________________22
Ponto de equilíbrio__________________________________________________________22
Pronunciamento técnico cpc 32 - tributos sobre o lucro_____________________________29
Relatório final_____________________________________________________________30
Referencia______________________________________________________________32
INTRODUÇÃO
O gerenciamento estratégico tem por objetivo desenvolver o conhecimento, a capacidade e a
habilidade de profissionais de empresas privadas, instituições públicas e organizações sem
fins lucrativos para elaborar, analisar e gerenciar projetos de qualquer natureza, porte ou
complexidade, liderando equipes multidisciplinares, gerenciando recursos, tempo,
orçamentos, riscos e implementando-os com sucesso. Além disso, o curso pretende fornecer
capacidade analítica, técnicas e métodos que permitam ao profissional desempenhar tais
atividades com eficácia e eficiência, atendendo às necessidades organizacionais que utilizam
ou pretendem utilizar o gerenciamento de projetos como estratégia de gestão.
O gerenciamento estratégico de custos fornece os dados detalhados sobre custos que a gestão
precisa para controlar as operações atuais e planejar para o futuro. A importância da apuração
correta e legitima dos custos não só nas empresas de manufatura, como no comercio e no
serviço, que auxiliam nos sistemas de informações contábeis essenciais no desenvolvimento
operacional determinando custos e preços dos produtos e serviços. Torna-se imprescindível
adentrar nessa área de grande sustentação e controle para as empresas, desvendando seus
caminhos e alcançando seus objetivos.
Público-alvo: Executivos, consultores, empreendedores, administradores de empresas,
contadores, engenheiros, analistas de sistemas e profissionais com graduação superior que
lidam com projetos de qualquer segmento de negócio ou área de atuação, que tenham
responsabilidade por implementação de mudanças nas organizações, que sintam necessidade
de reciclagem, para poder atuar a um nível global de mercado.
TERMINOLOGIAS DE CUSTOS
Gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens e serviços
O Custo é também um gasto, só que reconhecido como tal, isto é, como custo, no momento da
utilização dos fatores de produção (bens e serviços), para a fabricação de um produto ou
execução de um serviço. Exemplos: a matéria-prima foi um gasto em sua aquisição que
imediatamente se tornou investimento, e assim ficou durante o tempo de sua Estocagem, sem
que aparecesse nenhum custo associado a ela; no momento de sua utilização na fabricação de
um bem, surge o Custo da matéria-prima como parte integrante do bem elaborado. Este, por
sua vez, é de novo um investimento, já que fica ativado até sua venda.
A energia elétrica utilizada na fabricação de um item qualquer é gasto (na hora de seu
consumo) que passa imediatamente para custo, sem transitar pela fase de investimento.
A máquina provocou um gasto em sua entrada, tornado investimento e parceladamente
transformado em custo, à medida que é utilizada no processo de produção de utilidades.
O conceito de custos se divide também em custos diretos, indiretos, fixos e variáveis.
Custos diretos
É aquele que pode ser identificado e diretamente apropriado a cada tipo de obra a ser
custeado, no momento de sua ocorrência, isto é, está ligado diretamente a cada tipo de bem ou
função de custo. É aquele que pode ser atribuído (ou identificado) direto a um produto, linha
de produto, centro de custo ou departamento. Não necessita de rateios para ser atribuído ao
objeto custeado, ou ainda, são aqueles diretamente incluídos no cálculo dos produtos.
Exemplos de custos diretos:
-Matérias-primas usadas na fabricação do produto
-Mão-de-obra direta
-Serviços subcontratados e aplicados diretamente nos produtos ou serviços.
Os custos diretos tem a propriedade de ser perfeitamente mensuráveis de maneira objetiva. Os
custos são qualificados aos portadores finais (produtos), individualmente considerados.
Os custos diretos constituem todos aqueles elementos de custo individualizáveis com respeito
ao produto ou serviço, isto é, se identificam imediatamente com a produção dos mesmos,
mantendo uma correspondência proporcional. Um mero ato de medição é necessário para
determinar estes custos.
Custos indiretos
Indireto é o custo que não se pode apropriar diretamente a cada tipo de bem ou função de
custo no momento de sua ocorrência. Os custos indiretos são apropriados aos portadores
finais mediante o emprego de critérios pré-determinados e vinculados a causas correlatas,
como mão-de-obra indireta, rateada por horas/homem da mão de obra direta, gastos com
energia, com base em horas/máquinas utilizadas, etc.
Exemplos de custos indiretos:
- Mão-de-obra indireta: é representada pelo trabalho nos departamentos auxiliares nas
indústrias ou prestadores de serviços e que não são mensuráveis em nenhum produto ou
serviço executado, como a mão de obra de supervisores, controle de qualidade, etc.
- Materiais indiretos: são materiais empregados nas atividades auxiliares de produção, ou cujo
relacionamento com o produto é irrelevante. São eles: graxas e lubrificantes, lixas etc.
- Outros custos indiretos: são os custos que dizem respeito à existência do setor fabril ou de
prestação de serviços, como depreciação, seguros, manutenção de equipamentos, etc.
Custos Fixos
Custos fixos são aqueles que não sofrem alteração de valor em caso de aumento ou
diminuição da produção. Independem portanto, do nível de atividade, conhecidos também
como custo de estrutura.
Exemplos de custos fixos:
-Limpeza e Conservação
-Aluguéis de Equipamentos e Instalações
-Salários da Administração
-Segurança e Vigilância
Possíveis variações na produção não irão afetar os gastos acima, que já estão com seus valores
fixados. Por isso chamamos de custos fixos.
Custos Variáveis
Classificamos como custos ou despesas variáveis aqueles que variam proporcionalmente de
acordo com o nível de produção ou atividades. Seus valores dependem diretamente do volume
produzido ou volume de vendas efetivado num determinado período.
Exemplos de custos variáveis:
-Matérias-Primas
-Comissões de Vendas
-Insumos produtivos (Água, Energia)
Dados da empresa Fictícia Ltda.
Balanço Patrimonial Empresa Fictícia Ltda.
Balanço Patrimonial
Empresa Fictícia Ltda.
Ativo Passivo
Ativo Circulante R$ 530.000,00 Passivo Circulante R$ 200.000,00
Disponibilidade R$ 250.000,00 Fornecedores R$ 140.000,00
Contas a receber R$ 180.000,00 Salários a pagar R$ 60.000,00
Estoques R$ 100.000,00 Passivo Não Circulante R$ 250.000,00
Ativo Não Circulante R$ 270.000,00 Fornecedores R$ 250.000,00
Contas a receber R$ 80.000,00 Patrimônio Liquido R$ 350.000,00
Imobilizado R$ 190.000,00 Capital R$ 350.000,00
Total do Ativo R$ 800.000,00 Total Passivo + PL R$ 800.000,00
Produto Preço de venda
Caneta Azul R$ 0,85
Caneta Vermelha R$ 1,00
Componentes Preço
Caneta Azul 01 tubo acrílico R$ 0,20
Tampa frontal R$ 0,10
Tampatrazeira R$ 0,05
Carga R$ 0,18
Embalagem R$ 0,02
Custo Unitário R$ 0,55
Caneta Vermelha 01 tubo acrílico R$ 0,20
Tampa frontal R$ 0,10
Tampatrazeira R$ 0,05
Carga R$ 0,23
Embalagem R$ 0,02
Custo Unitário R$ 0,60
Impostos sobre vendas: 27,5%
Além dos custos acima listados a empresa incorre ainda em:
Salários de mão de obra para montagem e embalagem dos produtos R$ 4.500,00/ mês
Salários e comissões dos vendedoresR$ 15.000,00 / mês
Salários administrativos e Pro – laboreR$ 20.000,00 / mês
Sabe-se que são vendidas mensalmente 200.000 unidades de caneta vermelha e 530.000
unidades de caneta azul/mês
CUSTO DE PRODUÇÃO
Caneta Azul
Matéria Prima R$ 291.500,00
MOD R$ 2.250,00
Despesas R$ 25.387,00
Total R$ 319.137,00
Caneta Vermelha
Matéria Prima R$120.000,00
MOD R$ 2.250,00
Despesas R$ 9.580,00
Total R$ 131.830,00
Componentes Preço
Caneta Azul 01 tubo acrílico R$ 0,20
tampa frontal R$ 0,10
tampatrazeira R$ 0,05
Carga R$ 0,18
Embalagem R$ 0,02
Caneta Vermelha 01 tubo acrílico R$ 0,20
tampa frontal R$ 0,10
tampatrazeira R$ 0,05
Carga R$ 0,23
Embalagem R$ 0,02
Preço de Custo
Caneta Vermelha – 200.000 x 0,60 = 120.000,00
Caneta Azul – 530.000 x 0,55 = 291.500,00
Preço de Venda
Caneta Vermelha – 200.000 x 1,00 = 200.000,00
Caneta Azul – 530.000 x 0,85 = 450.500,00
MOD = 4.500,00
CMV = 120.000,00 + 291.500,00 + 4.500,00 = 416.000,00
Despesas ADM = 15.000,00 + 20.000,00 = 35.000,00
Demonstração Resultado Exercício – Mensal
RECEITA BRUTA R$650.500,00
(-) DEDUÇÕES E ABATIMENTOS
Impostos s/ vendas (ICMS ou ISS,COFINS, PIS), Vendas anuladas e
descontos incondicionais concedidos
(R$178.887,50)
RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA R$471.612,50
(-) CUSTOS OPERACIONAIS (CMV) (R$416.000,00)
LUCRO BRUTO R$55.612,50
(-) DESPESAS OPERACIONAIS
de Vendas (R$15.000,00)
Administrativas (R$20.000,00)
LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA R$20.612,50
CUSTOS E DESPESAS ESPECÍFICOS
Custos dos Materiais: O custo específico das empresas das empresas é àqueles concernentes à
atividade produzida. Exemplos: materiais diretos, mão-de-obra direta e custos indiretos de
fabricação. Estão associados aos procedimentos de avaliação de estoques. O termo “Estoque”
designa o “conjunto” dos itens materiais de propriedade da empresa, que: são mantidos para
venda futura; que se encontram em processo de produção; são correntemente consumidos no
processo de produção de produtos ou serviços a serem vendidos.
Os Principais Tipos de Ativos Considerados Estoques São: Mercadoria para comercio ou
produtos acabados; Materiais para Produção; Materiais em Estoque não Destinados à
Produção Normal, chamados também de Indiretos, Auxiliares ou não produtivos; Produtos em
Processo de Fabricação ou elaboração; Custos das Importações em andamento referentes a
itens de Estoque.
OBJETIVO PRINCIPAL DO CUSTEIO DOS ESTOQUES E A SELEÇÃO DOS
MÉTODOS DE CUSTEIO
O maior objetivo do custeio de estoque é a determinação de custos adequados às vendas, de
forma que o lucro apropriado seja calculado. A adoção do critério de lucro como base
principal para selecionar o método de custeamento dos estoques, provoca alguns efeitos na
posição financeira da empresa.
Na seleção do método de custeamento dos estoques, uma importante consideração é o
conceito de lucro líquido. Em adição ao fator lucro, existe um número de outros fatores que
influenciam as decisões relativas à seleção dos métodos de custeio de estoque, a lista desses
fatores, excluindo a definição do lucro, incluiria: Aceitação do método pelas autoridades do
imposto de renda; A parte prática da determinação do custo; Objetividade do método;
Objetividade do método; e Utilidade do método para decisões gerenciais.
OS CUSTOS DOS MATERIAIS
O princípio contábil de Custo de Aquisição determina que se incluam no custo dos materiais,
além do preço desses materiais, todos os outros custos decorrentes da compra, e que se
deduzam todos os descontos e bonificações eventuais recebidos. Na prática os custos podem
variar de uma compra para a outra, e não é necessário (a não ser no caso de produtos
perecíveis), determinar de qual lote específico o consumo foi realizado para se efetuar a baixa
do estoque.
MÉTODOS COMUNS PARA SE AVALIAR OS ESTOQUES
Custo médio;
Primeiro a entrar, primeiro a sair (PEPS);
Último a entrar, primeiro a sair (UEPS).
CUSTO MÉDIO
Este método, também chamado de método da Média Ponderada ou média móvel, baseia-se na
aplicação dos custos médios em lugar dos custos efetivos. O método de avaliação do estoque
ao custo médio é aceito pelo FISCO, e usado amplamente. Por esse método, o valor dos itens
de estoque em mãos ao final do período, é representado pela média Ponderada do Custo do
Estoque dos itens em mãos no começo do período e de todas as compras efetuadas durante
esse mesmo período.
O método do custo médio inclui dois diferentes procedimentos: média ponderada emédia
móvel. O Custo Médio Ponderado é associado com o estoque periódico, enquanto o Método
da Média Móvel requer registros perpétuos. Os dois métodos possuem a vantagem da
simplicidade dos cálculos; porém, ambos são passíveis de críticas.
PEPS – PRIMEIRO A ENTRAR, PRIMEIRO A SAIR
Segundo esse procedimento os fatores de custo fluem em estrita ordem cronológica, em
função da data da aquisição de cada unidade. A primeira unidade comprada é a primeira a ser
utilizada. Esse método baseia-seno princípio de queo custo deve ser carregado pelo valor
efetivo do material consumido na produção, pressupondo que os primeiros materiaisa serem
usados na produção são os mais antigos do estoque.
UEPS – ÚLTIMO A ENTRAR, PRIMEIRO A SAIR
Esse método assume que o fluxo dos Custos incorridos se processa em ordem cronológica
inversa. Em outras palavras, depois de realizada a venda ou o consumo do material, os fatores
de estoque são transferidos para Custo em Ordem Inversa à da sua entrada. O método pode ser
aplicado ao sistema de estoque perpétuo ou periódico. O método UEPS normalmente não
reflete o fluxo físico do material e nem tem qualquer relação com mesmo. O UEPS, todavia,
somente se aproxima dos custos correntes, visto que mostra o custo das compras mais
recentes e este não é, necessariamente, igual ao custo corrente. Ressalta-se que o método
UEPS não alcança a realização do objetivo básico, por que os custos das mais recentes
aquisições são debitados contra a receita e não o custo total de reposição de todos os itens
utilizados.
CUSTEIO DE PRODUÇÃO
O custo de produção é o custo associado às unidades produzidas, é o custo que se pode
considerar como “ligação” ou “amarrado” às unidades produzidas. É considerado como de
ligação em virtude de ser o resultado da aplicação do custo unitário nas quantidades utilizadas
(saídas) do processo, e é por meio dele que transferimos os valores das contas dos produtos
em processo de fabricação para a de produtos acabados.
CUSTEIO DAS VENDAS
Os métodos de avaliação antes detalhados também são básicos para a avaliação do Estoque
dos Produtos Acabados. As entradas nessa conta reflete na transferência do custo de
produção. As saídas desta conta refletem o custo dos produtos vendidos ou o custo das
mercadorias vendidas quando se tratar de operações comerciais.
CUSTOS DA MÃO-DE-OBRA
Os gastos de mão-de-obra incluirão todos os gastos incorridos pela pessoa jurídica para
contratar, treinar, manter, remunerar e desligar seus empregados tanto na área de produção
como de administração e comercial. Todos esses gastos estão relacionados ao “ciclo de vida
da mão-de-obra”, pois, vão desde o recrutamento à seleção e a admissão, até a saída do
empregado. Um controle adequado dos custos da mão-de-obra baseia-se em padrões
predeterminados de eficiência e na comparação dos custos reais com esses padrões, na medida
em que a produção progride. Realiza-se controle eficiente por meio de: Planejamento da
Produção; Uso de orçamentos e padrões de mão-de-obra; Relatórios de Execução da mão-de-
obra; e pagamento adequado pelo desempenho da mão-de-obra.
CUSTO DE PRODUÇÃO DIRETA
A Legislação Fiscal pelas regras estabelecidas de custeio por absorção determina que os
custos de mão-de-obra direta devem ser segregados dos de mão-de-obra indireta, que deverão
compor o terceiro elemento de custo, ou seja, o custo indireto de fabricação.
CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO
Os custos indiretos de fabricação relacionam-se diretamente com a fábrica como um todo,
podendo ou não, ser divididos em departamentos, processos ou células de trabalho. Um centro
de custo pode ser um departamento ou a combinação de diversos departamentos. É importante
ressaltar que, a decisão em separar os custos por centro de custo está diretamente relacionada
com o porte e/oua estrutura da empresa.
ALOCAÇÃO DOS CUSTOS DO DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO
INDUSTRIAL
Os custos do Departamento de Administração Industrial são em geral, apropriados em
primeiro lugar, por que esse departamento presta serviços a todos os demais departamentos.
Essa alocação é efetuada ao fim de cada mês com base no número de pessoas existente em
cada departamento.
ALOCAÇÃO DOS CUSTOS DO DEPARTAMENTO DE SUPRIMENTOS
São distribuídos aos departamentos de produção com base no total do custo do material direto
consumido.
ALOCAÇÃO DOS CUSTOS DO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DA
FÁBRICA
São distribuídos aos departamentos com base nas horas de manutenção que reflete nos
serviços prestados.
ALOCAÇÃO DOS CUSTOS DO DEPARTAMENTO DE MANUTENÇÃO GERAL
São distribuídos pelos totais dos metros quadrados ocupados.
ALOCAÇÃO DOS CUSTOS DO DEPARTAMENTO DE CONTROLE E
QUALIDADE
São distribuídos em percentuais iguais ao departamento de Montagem e Pintura, assumindo-
se que o controle de qualidade é efetuado em proporções iguais e somente nesses dois
departamentos.
DESPESAS ADMINISTRATIVAS E COMERCIAIS
Constituem ao lado dos Custos Indiretos de Fabricação, o segundo grande grupo que integra o
gasto total de bens e serviços produzidos e vendidos. Essas despesas referem-se
exclusivamente às funções administrativas e comerciais da empresa, sem vínculo direto.
BASES DE VOLUME OU CRITÉRIOS DE RATEIO
A escolha de bases por meio das quais serão distribuídas por produto, as despesas
administrativas e comerciais, é a fase mais difícil e de maior importância para a eficiência das
tarefas de análise e controle das respectivas operações. Tal dificuldade provém do fato de que
as atividades administrativas e comerciais, sendo variadas, exigem bases de rateio também
variadas.
GASTOS DE EMPRESAS NÃO INDUSTRIAIS
Gastos de Empresas Comerciais: A principal distinção entre o comercio e a indústria, consiste
no fato de que o comercio é intermediário e a indústria é transformadora. Na atividade
comercial o preço de aquisição do produto influi diretamente no preço de venda, constituindo
o aspecto básico do custo total da mercadoria, apenas acrescido pelos valores provenientes
das despesas diretamente relacionadas com a atividade comercial e pelo Mark-up.
CUSTO COMERCIAL
Entende-se por custo comercial o total dos dispêndios monetários imediatos ou futuros, nos
quais a empresa incorre para a obtenção de uma mercadoria ou de um serviço. O custo
comercial deverá ser apurado de forma a evidenciar o custo, receita e o lucro das mercadorias
vendidas.
CUSTO COMERCIAL – APROPRIAÇÃO
A apropriação das operações de compra e venda de mercadorias pode ser feita de várias
formas. Quando a conta de estoques é desdobrada, criam-se subcontas ou desdobramentos de
contas capazes de reunir os custos diretos das operações de compra e venda, permitindo assim
um conhecimento mais aproximado do custo real das mercadorias vendidas. Os princípios de
controles de estoques do comercio são os mesmos de uma indústria, dependendo apenas de
adaptação para atendimento das circunstâncias particulares de dada empresa.
CUSTOS INDIRETOS/COMERCIAL
Vimos que o custo primário da mercadoria objeto de compra e venda compreende o custo de
aquisição mais os custos diretamente relacionados com essa mercadoria. Assim, se a empresa
vender, por exemplo, móveis, rádios, geladeiras e outros aparelhos de uso doméstico,
poderemos conhecer o montante dos custos ocasionados por essas diversas espécies de
mercadorias, fazendo entre elas um rateio dos gastos de comercialização e administração.
Esse rateio será feito em um mapa apropriado, no qual consideramos a existência dos
seguintes departamentos: Departamento de Móveis; Departamentos de Rádios e Eletrônicos;
Departamentos de Geladeiras; Departamento de Utensílios de Uso Doméstico.
CUSTOS VARIÁVEIS/COMÉRCIO
O custo de mercadorias vendidas do Departamento de Resultados deve refletir os custos
primários (materiais e mão-de-obra), somente dos serviços completados, consistentes com as
receitas relatadas no mesmo período. O estoque de materiais disponíveis ao final do período
(no armazém, loja ou locais de prestação de serviço), deduzindo do total das compras e
acrescido ao estoque inicial do período, é usado para determinar o custo das mercadorias ou
materiais consumidos nos serviços executados durante esse mesmo período.
CUSTOS FIXOS/COMERCIO
Os custos fixos incluem todos os custos operacionais do negócio, e incluem três divisões
maiores: Armazenagem e Despacho; Vendas e Despesas Gerais; e Administrativas.
ESTOQUES/COMÉRCIO
Desde que a empresa prestadora de serviços não produz suas mercadorias, não existe a
subdivisão dos inventários entre matérias-primas, produtos em processos, e produtos acabados
como nas empresas industriais. As mercadorias em estoque, se existirem, devem incluir os
materiais e acessórios qualquer que seja o local em que se encontrem. A sua apropriação deve
seguir os mesmos critérios sobre empresas de compra e venda de mercadorias.
A IMPORTÂNCIA DEC ÍNDICE DE PREÇO PRÓPRIO NUMA ECONOMIA
DESINDEXADA
O Brasil passa por uma fase de transição, tanto política como econômica. Tendo isso em vista
o atual governo brasileiro vem fazendo mudanças no país, entre elas a desindexação da
economia, que significa dizer que os reajustes de preços e salários não mais estão oficialmente
atrelados a um índice econômico.
Esta medida tem causado uma série de protestos por parte de sindicatos, no que diz respeito
ao reajuste de salários. Existe uma série de índices de preços apurados por entidades
competentes como a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Instituto Brasileiro de Geografia
Econômica (IBGE) entre outros.
No entanto, na sua grande maioria, estes índices de preços têm seu universo de pesquisa nos
gastos de pessoas físicas, o que nada tem a ver com os gastos das empresas, fato que gera
grandes distorções. Nesse sentido é bastante coerente que a empresa possua um índice de
preços próprio, que será calculado a partir dos reais aumentos de custos e despesas específicos
da empresa.
Num ambiente desindexado a importância de um índice de preço próprio é ainda maior, já que
este fornecerá um parâmetro justo e coerente para o reajuste de preços e salários. Além disso,
existem outras vantagens em conhecer o índice de preço próprio como: aprimoramento da
administração de custos e despesas, determinação de preços–limite de compra nas
negociações com fornecedores, avaliação do efeito corrosivo da inflação sobre o capital de
giro, comparação entre as alternativas de investimento da empresa e o seu índice de preço
próprio, que representa seu próprio custo de oportunidade.
O índice de preço próprio é, sem dúvida alguma, um instrumento de gestão gerencial de
grande valia para o empresário, no entanto são pouquíssimas as empresas que conhecem seu
índice interno. Sendo assim, além de ser um instrumento de gestão gerencial, consiste em um
fator adicional que imprime maior competitividade à empresa.
CÁLCULOS DO CUSTO TOTAL – EMPRESA FICTÍCIA LTDA
Total dos produtos - 730.000 100%
Caneta Azul 530.000 72,6%
Caneta Vermelha 200.000 27,4%
Custos com Mão-de-Obra
Caneta Azul R$ 3.267,00
Caneta Vermelha R$ 1.233,00
Despesas com salário e Comissões dos Vendedores
Caneta Azul R$ 10.890,00
Caneta Vermelha R$ 4.110,00
Despesas com salários Administrativos e Pró-Labore
Caneta Azul R$ 14.520,00
Caneta Vermelha R$ 5.480,00
Caneta AZUL Caneta VERMELHA
Custos com Mão de obra Custos com Mão de Obra
R$ 3.267,00 / 530.000 (unid.) = 0,006 R$ 1.233,00 / 200.000 (unid.) = 0,006
Despesas com salário e Comissões dos
Vendedores
Despesas com salário e Comissões dos
Vendedores
R$ 10.890,00 / 530.000 (unid.) = 0,021 R$ 4.110,00 / 200.000 (unid.) = 0,021
Despesas com salários Administrativos e
Pró-Labore
Despesas com salários Administrativos e
Pró-Labore
R$ 14.520,00 / 530.000 (unid.) = 0,027 R$ 5.480,00 / 200.000 (unid.) = 0,027
TOTAL= 0,054 TOTAL= 0,054
CUSTO TOTAL
CANETA AZUL CANETA AZUL
Custo = 0,604 Custo = 0,654
Preço de Venda = 0,85 Preço de Venda = 1,00
Impostos = 0,233 Impostos = 0,275
Lucro = 0,013 Lucro = 0,071
Analisando, a tabulação, observa-se que a caneta vermelha é o produto com maior
lucratividade para a empresa.
PROPOSTA DE FORNECIMENTO
A papelaria Exploradora Ltda. fez uma proposta para empresa Fictícia Ltda., para o
fornecimento esporádico de um lote especial, nas condições abaixo descritas:
Fornecimento de 15.000 unidades de caneta azul pelo valor de R$ 0,65 cada
Para atender este pedido será necessário aumentar proporcionalmente a quantidade de
montadores e embaladores, visto que a empresa Fictícia Ltda. trabalha com sua
capacidade produtiva total no que se refere à mão de obra direta.
Os vendedores terão uma comissão de 2% do valor total da venda.
Os funcionários administrativos permanecerão inalterados.
Os tributos serão da ordem de 27,25%, lembrando que todos os tributos são não
cumulativos.
Aceitar pedido ou não?
A empresa, deverá aceitar a proposta, pois este pedido sairia com uma significativa
porcentagem de lucro de 64,6%.
O aumento do custo da mão de obra será de R$ 0,04
Comissão de venda R$ 0,01
Impostos R$ 0,177
Lucro R$ 0,42
MÉTODOS DE CUSTEIOETAPA 3
Empresa que atualmente então inserida em um mundo globalizado, de forte concorrência e de
necessidade elementar de redução de custos para consequente maximização do resultado.
Nesse sentido, as empresas têm buscado na contabilidade de Custo o caminho para melhorar
seu desempenho econômico e financeiro. Para começa o método de custeio são formas de
apuração dos valores de custos dos bens, mercadorias ou serviçosdas entidades públicas e
privadas, tem como função determinar o modo de como será atribuído custos aos produtos.
Vários são os métodos e são aplicado conforme características da empresa.
Custeio por Absorção
É o sistema que apura o valor dos custos dos bens ou serviços, tomando como base dos custos
da produção, quer seja fixos ou variáveis, diretos ou indiretos. Uma vantagem é que atende
aos princípios fundamentais da contabilidade e no principio da competência, reconhece todos
os custos de produção como despesas somente no momento da venda, e é aceito pelo fisco
brasileiro, e uma desvantagem o mesmo apresenta pouca quantidade de informação para fins
gerenciais.
Custeio Variável
No custeio por absorção os custos fixos são rateados aos produtos, e quando no custeio
variável estes custos são tratados como despesas, e vão direto para resultado, trata-se como
um custo no período indo diretamente ao resultado igualmente as despesas. Uma vantagem é
que auxiliar em uma tomada de decisão e desvantagem apresenta-se a não obediência aos
princípios fundamentais de contabilidade, por não atender o principio da competência.
Custeio ABC
Este sistema tem como fundamento básico a busca do principio da causação, ou seja, procura
identificar de forma clara, por meio de rastreamento, o agente causador do custo, para lhe
imputar o valor, um diferencial do sistema de custeio ABC, é que sua utilização, por exige
controles pormenorizados, proporciona o acompanhamento e correções devidas no processos
internos da empresa, ao mesmo tempo em que possibilita a implantação e/ou aperfeiçoamento
dos controles internos da entidade. Vantagens conhecimento dos custos dos processos; custos
mais específicos; possibilita revisão do processo de produção; atende aos princípios
fundamentais da contabilidade. Desvantagens dificuldade na implantação completa do
sistema; necessita de detalhamento dos controles internos; às vezes exige rateio; dificuldades
de envolvimento dos responsáveis do setores.
Margem de Contribuição
É quantia em dinheiro que sobra da venda do produto, após retirar o valor do gasto variável
unitário, que é composto por custo e despesa variáveis. Tal quantia é que irá garantir a
cobertura do custo fixo e do lucro.
MCun = PV - ( CV + DV )
MC = Margem de contribuição.
PV = Preço de Venda ou Receita Operação Bruta Total.
CV = Custo variável ou Custo das Mercadorias Vendidas(CMV).
DV = Despesa variável.
Ponto de Equilíbrio
É o valor que a empresa precisa vender para cobrir os custos das mercadorias vendidas, que
inclui os custos fixos e variáveis, as despesas fixas e as variáveis; No ponto de equilíbrio a
empresa não tem lucro nem prejuízo; Para entender a fórmula do ponto de equilíbrio é
necessário entender Margem de Contribuição.
Ponto de Equilíbrio Contábil: É o valor ou a quantidade que a empresa precisa vender para
cobrir o custo das mercadorias vendidas, as despesas variáveis e as despesas fixas; No
ponto de equilíbrio, a empresa não terá lucro nem prejuízo.
PEC = Custos fixos (CF) + despesas fixas (DF)
MCun
Ponto de Equilíbrio Financeiro: É a quantidade que iguala a receita total com a soma de
custos e despesas que representam desembolso financeiro para a empresa. Neste caso, os
encargos da depreciação, amortização e descontos representam desembolsos para
empresa.
PEF= CF + DF (-) DEA
MCun
DAE: depreciação, amortização e exaustão.
Ponto de Equilíbrio Econômico: O PEE visa a obtenção de lucro que pode ser estipulado
pelo empresário; Considera o Custo de Oportunidade no cálculo do ponto de equilíbrio;
PEE: CF + DF + CO
MCun
CO: Custo de Oportunidade.
Dados da empresa Fictícia Ltda.
BALANÇO PATRIMONIAL EMPRESA FICTÍCIA LTDA.
Ativo Passivo
Ativo Circulante R$ 530.000,00 Passivo Circulante R$200.000,00
Disponibilidade R$ 250.000,00 Fornecedores R$ 140.000,00
Contas a receber R$ 180.000,00 Salários a pagar R$ 60.000,00
Estoques R$ 100.000,00 Passivo Não Circulante R$ 250.000,00
Ativo Não Circulante R$ 270.000,00 Fornecedores R$ 250.000,00
Contas a receber R$ 80.000,00 Patrimônio Liquido R$ 350.000,00
Imobilizado R$ 190.000,00 Capital R$ 350.000,00
Total do Ativo R$800.000,00 Total Passivo + PL R$ 800.000,00
PRODUTO PREÇO DE VENDA
Caneta Azul R$ 0,85
Caneta Vermelha R$ 1,00
COMPONENTES PREÇO
Caneta Azul 01 tubo acrílico R$ 0,20
tampa frontal R$ 0,10
tampatrazeira R$ 0,05
carga R$ 0,18
embalagem R$ 0,02
Custo Unitário R$ 0,55
Caneta Vermelha 01 tubo acrílico R$ 0,20
tampa frontal R$ 0,10
tampatrazeira R$ 0,05
carga R$ 0,23
embalagem R$ 0,02
Custo Unitário R$0,60Impostos sobre vendas: 27,5%
Além dos custos acima listados a empresa incorre ainda em:
Salários de mão de obra para montagem e embalagem dos produtos R$ 4.500,00/ mês
Salários e comissões dos vendedores R$ 15.000,00 / mês
Salários administrativos e Pro – labore R$ 20.000,00 / mês
Sabe-se que são vendidas mensalmente 200.000 unidades de caneta vermelha e 530.000 unidades de caneta azul/mês
Margem de Contribuição:
CANETA AZUL VERMELHA
Preço de Venda R$ 0,85 R$ 1,00
(-) Imposto R$ 0,23 R$ 0,28
(-) Custo Unitário R$ 0,55 R$ 0,60
Margem de Contr. Unitário R$ 0,07 R$ 0,12
Exercício
1) Determinar qual o ponto de equilíbrio contábil, financeiro e econômico da empresa
estudada, levando em consideração que seus ativos imobilizados utilizados no processo
produtivo são novos e correspondem 30% do total do ativo da empresa.
Dados:
- R$ 4.500,00/Mês Mão-de-obra para montagem e embalagem dos produtos;
- R$ 15.000,0/Mês Para salários e comissões dos vendedores;
- R$ 20.000,00/Mês para salários administrativos e Pro-Labore;
- Produção: 200.000 unidades caneta vermelha
530.000 unidades caneta azul.
Considerando o mesmo tempo para a produção dos dois produtos.
Custo fixo:R$ 4.500,00 / 2 = R$ 2.250,00.
Despesa fixas: R$ 20.000,00 + R$ 15.000,00 = R$ 35.000,00.
R$ 35.000,00 / 730.000 un = R$0,048/Un.
Despesas fixas caneta azul: 0,048 X 530.000 =R$ 25.410,85/Mês.
Despesas fixas caneta vermelha: 0,048 X 200.000 = R$ 9.589,00/Mês.
Ponto de Equilíbrio Contábil Caneta Azul:
PEC = Custos Fixos + Despesas Fixas
MCun AZUL
PEC = R$ 2.250,00 + R$ 25.410,85
R$0,07
PEC AZUL = 395.155 unidades.
Ponto de Equilíbrio Contábil Caneta Vermelha:
PEC = Custos Fixos + Despesas Fixas
MCun VERMELHA
PEC = R$ 2.250,00 + R$ 9.589,00
R$0,12
PEC VERMELHA = 98.658 unidades.
Considerar 30% do Ativo Imobilizado:
R$ 190.000,00 X 30% = R$ 57.000,00.
R$ 57.000,00 / 60 meses* = R$ 950,00/Mês.
R$ 950,00 / 730.000 um = R$0,0013/un.
Depreciação caneta azul: 530.000 um X R$0,0013 =R$ 689,72.
Depreciação caneta vermelha: 200.000 um X R$ 0,0013= R$ 260,00.
Ponto de Equilíbrio Financeiro Caneta Azul:
PEF = Custos Fixos + Despesas Fixas + Depreciação
MCun AZUL
PEF = R$ 2.250,00 + R$ 25.410,85 + R$ 689,73
R$0,07
PEF AZUL =405.008 unidades.
Ponto de Equilíbrio Financeiro Caneta Vermelha:
PEF = Custos Fixos + Despesas Fixas + Depreciação
MCun VERMELHA
PEF = R$ 2.250,00 + R$ 9.589,00 + R$ 260,00
R$0,12
PEF VERMELHA = 100.825 unidades.
Ponto de Equilíbrio Econômico:
Fixamos um Lucro Desejado/Custo de Oportunidade de R$ 10.000,00; Sendo assim:
R$ 10.000,00 / 730.000 un = R$0,0137/un.
Caneta azul: 530.000 un X R$ 0,0138 =R$ 7.260,00.
Caneta vermelha: 200.000 un X R$ 0,0137 = R$ 2.740,00.
Ponto de Equilíbrio Econômico Caneta Azul:
PEE = Custo Fixos + Despesas Fixas + Lucro Desejado
Mcun AZUL
PEE = R$ 2.250,00 + R$ 25.410,85 + R$ 7.260,00
R$ 0,07
PEE AZUL = 498.873 unidades
Ponto de Equilíbrio Econômico Caneta Vermelha:
PEE = Custo Fixos + Despesas Fixas + Lucro Desejado
Mcun VERMELHA
PEE = R$ 2.250,00 + R$ 9.589,00 + R$ 2.740,00
R$ 0,12
PEE VERMELHA =121.491 unidades
2) Criar uma planilha determinando o ponto de equilíbrio econômico se ocorressem reduções
nos custos nas seguintes proporções:
a) Produção de venda de acordo com a capacidade máxima instalada (730.000 unidades).
PEE TOTAL = Custo Fixos + Despesas Fixas + Lucro Desejado
MCun TOTAL
PEE TOTAL= R$4.500,00 + R$ 35.000,00 + R$ 10.000,00
R$ 0,19
PEE TOTAL = 260.526 unidades.
b) Produção de venda somente do produtoCaneta Azul (o mercado absorve toda a produção).
PEE AZUL = Custo Fixos + Despesas Fixas + Lucro Desejado
MCun AZUL
PEE AZUL= R$4.500,00 + R$ 35.000,00 + R$ 10.000,00
R$ 0,07
PEE AZUL = 707.143 unidades.
c) Produção de venda somente do produtoCaneta Vermelha (o mercado absorve toda a
produção).
PEE = Custo Fixos + Despesas Fixas + Lucro Desejado
MCun VERMELHA
PEE = R$4.500,00 + R$ 35.000,00 + R$ 10.000,00
R$ 0,12
PEE = 412.500 unidades.
QUADRO COMPARATIVO
Caneta Azul Caneta Vermelha
P E Contábil 395.155 98.658
P E Financeiro 405.008 100.825
P E Econômico 498.873 121.491
Analisamos que a caneta vermelha tem maior lucro, porém menor aquisição do mercado;
A caneta azul tem menos lucro, porém maior aquisição do mercado;
O melhor resultado é trabalhar com os dois produtos.
PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 32 - TRIBUTOS SOBRE O LUCRO
O objetivo principal do Pronunciamento Técnico CPC 32 é prescrever o tratamento contábil
de todas as formas de tributos sobre o lucro. Para fins do Pronunciamento, o termo tributo
sobre o lucro inclui todos os impostos e contribuições nacionais e estrangeiros que são
baseados em lucros tributáveis.
O pronunciamento trata dos registros de ativos e passivos correntes e diferidos, relacionados à
incidência de tributos sobre o lucro e exige o reconhecimento de passivos fiscais diferidos
para todas as diferenças temporárias tributáveis, exceto alguns casos que especifica. Para
reconhecimento de ativo fiscal diferido decorrente de diferenças temporárias dedutíveis ou
prejuízos fiscais e créditos de tributos a compensar, o Pronunciamento condiciona esse
reconhecimento à provável existência de lucro tributável contra o qual a diferença temporária
dedutível ou o prejuízo a compensar possam ser utilizados. Diferenças temporárias são
diferenças entre o valor contábil de um ativo ou passivo no balanço e sua base fiscal.
Chama-se a atenção nesse pronunciamento sobre as diferenças entre o valor contábil de um
ativo ou passivo e a sua base fiscal nos casos em que estas diferenças provoquem encargos
tributários (ou ganhos) que são recuperáveis (ou possivelmente serão perdidos) com o uso
desses ativos.
Este pronunciamento está alinhado com o IAS 12 - Income Taxes e a fidelidade ao texto da
norma internacional só não foi completa em razão de pouquíssimos ajustes, feitos com o
objetivo de proporcionar maior clareza e objetividade, sem excluir ou deixar de atender às
disposições contidas no pronunciamento do IASB. Em razão de abranger também os tributos
estrangeiros, este pronunciamento trata de situações não previstas na legislação fiscal
brasileira.
RELATÓRIO FINAL
De forma geral os impostos acompanham o desenvolvimento da sociedade
humana organizada. Estudos indicam ter sido voluntária à primeira manifestação
tributária, em forma de presentes ou ofertas destinadas aos lideres ou chefes. Depois as
contribuições passaram a ser cobrados dos povos que eram vencidos na guerra, esses
povos eram subordinados à nação vitoriosa e a fim de evitar novos confrontos deveriam
continuar a pagar tributos, demonstrando estado de profunda submissão.
Objetivo e alcance
O objetivo deste Pronunciamento Técnico é prescrever o tratamento contábil para os
tributos sobre o lucro. Para fins do Pronunciamento, o termo tributo sobre o lucro
inclui todos os impostos e contribuições nacionais e estrangeiros que são baseados
em lucros tributáveis. O termo tributo sobre o lucro também inclui impostos, tais
como os retidos na fonte, que são devidos pela própria entidade, por uma
controlada, coligada ou empreendimento conjunto nas quais participe.
Definições
Diferenças temporárias: diferenças entre o valor contábil de um ativo ou passivo e
sua base fiscal.
Diferenças temporárias tributáveis: diferenças temporárias que resultarão em
valores tributáveis no futuro quando o valor contábil de um ativo ou passivo é
recuperado ou liquidado.
Diferenças temporárias dedutíveis: diferenças temporárias que resultarão em valores
dedutíveis para determinar o lucro tributável (prejuízo fiscal) de futuros períodos
quando o valor contábil do ativo ou passivo é recuperado ou liquidado.
Tributos correntes
Os tributos correntes relativos a períodos correntes e anteriores devem, na medida
em que não estejam pagos, ser reconhecidos como passivos. Se o valor já pago com
relação aos períodos atual e anterior exceder o valor devido para aqueles períodos, o
excesso será reconhecido como ativo.
O benefício referente a um prejuízo fiscal que pode ser compensado para recuperar
o tributo corrente de um período anterior deve ser reconhecido como um ativo.
Passivos (ativos) de tributos correntes para os períodos corrente e anterior serão
medidos pelo valor esperado a ser pago para (recuperado de) as autoridades
tributárias, usando as alíquotas de tributos (e legislação fiscal) que tenham sido
aprovadas ou substantivamente aprovadas no final do período que está sendo
reportado.
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