ATPS - Contabilidade Internacional

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FACULDADE ANHANGUERA DE CAMPINAS FAC 1 Nome: Alessandra Carolina Pavan RA: 4980929566 Nome: Elisangela Quassio da Silva RA: 5321987120 Nome: Giseli Cristina de F. Silva RA: 4561728051 Nome: Guilherme Elias Maia RA: 4300113341 ATPS – Contabilidade Internacional Tutor Presencial: Rodrigo Bittner Tutor à Distância: Adilson do Carmo Bassan

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FACULDADE ANHANGUERA DE CAMPINAS

FAC 1

Nome: Alessandra Carolina Pavan RA: 4980929566

Nome: Elisangela Quassio da Silva RA: 5321987120

Nome: Giseli Cristina de F. Silva RA: 4561728051

Nome: Guilherme Elias Maia RA: 4300113341

ATPS – Contabilidade Internacional

Tutor Presencial: Rodrigo Bittner

Tutor à Distância: Adilson do Carmo Bassan

Ciências Contábeis

Campinas Abril/ 2015

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SUMÁRIO

1 A IMPORTÂNCIA DE O CONTADOR ESTAR APTO A TRABALHAR COM A

CONTABILIDADE INTERNACIONAL.............................................................................4

1.1Quais os desafios para o contador frente à contabilidade internacional?..........................4

1.1.1Quais os desafios para as empresas brasileiras?..........................................................5

2 IAS 1 - DEMONSTRAÇÃO FINANCEIRA....................................................................8

3 IAS 2 - ESTOQUES ............................................................................................................9

3.1 Principais pontos encontrados sobre o tratamento dos estoques......................................9

4 IAS - ATIVOS INTANGÍVEIS........................................................................................11

4.1Quais são as exigências para o reconhecimento de um ativo intangível?.......................11

CONCLUSÃO........................................................................................................................13

BIBLIOGRAFIA....................................................................................................................14

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INTRODUÇÃO

A internacionalização dos mercados gera a necessidade de um conjunto de

padrões contábeis internacionais, que viabilizam o processo de comparação de

informações entre companhias de um mesmo grupou ou de grupos distintos.

A IASB é uma entidade contábil criada em 1973, com o objetivo de promover a

harmonização internacional da contabilidade por meio da elaboração e emissão das

normas Internacionais de relatórios financeiros e de contabilidade. Já o CPC (Comitê de

Pronunciamentos Contábeis) foi criado em 07/10/2005, pela Resolução nº 1.055/05 do

CFC, para ser o único órgão responsável pela emissão dos Pronunciamentos Contábeis no

Brasil, em função das necessidades de: Convergência Internacional das Normas

Contábeis; Centralização na emissão de Normas Contábeis e Representação das

Instituições Nacionais interessadas em eventos internacionais.

Portanto, a origem da Contabilidade Internacional se deu em função da

necessidade de convergência das Normas Contábeis para um padrão único.

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1 A IMPORTÂNCIA DE O CONTADOR ESTAR APTO A

TRABALHAR COM A CONTABILIDADE INTERNACIONAL.

As exigências aos profissionais e às empresas contábeis são crescentes e

desafiadoras, porém, precisa-se aliar a capacidade técnica a uma permanente renovação e

a um alto padrão de criatividade como elementos-chave para poder enfrentar os desafios e

ter êxito em seus ofícios. Impõe-se a preocupação constante em acompanhar

vigilantemente tudo que vai surgindo de novo na atividade econômica e administrativa,

assim como na tecnologia da informação, seja no Brasil, seja em qualquer outro país, para

que se possa cumprir corretamente seu papel.

A competitividade global é internacional, colocando os contadores e a

contabilidade diante de novos desafios e oportunidades de desenvolvimento ao mesmo

tempo, surgindo assim novas tendências para o profissional. 

1.1 Quais os desafios para o contador frente à contabilidade internacional?

O sistema educacional e profissional contábil brasileiro também é apontado por

Weffort (2005), ao afirmar que as práticas contábeis podem ser influenciadas pelas

características dos responsáveis pela elaboração das demonstrações contábeis. Os estudos

conduzidos abordavam a seguinte questão: o sistema educacional profissional contábil

favorece a harmonização da posição brasileira em relação à internacional? Weffort depois

de inúmeras pesquisas e estudos chegou a conclusão de que o sistema educacional

profissional brasileiro não favorecias os esforços de harmonização contábil. Com a

introdução do processo de convergência no Brasil, os estudantes, educadores e

profissionais da área contábil necessitam de ampla readequação (talvez até reeducação) às

novas normas contábeis, que diferem conceitualmente dos conjuntos de normas até então

vigentes nos pais. O contador deve esta preparada e consciente de sua importância no

cenário econômico atual, buscando a renovação para vencer as novas competições e

desafios gerados pelo mercado atual, visando atender as expectativas dos seus clientes

externos. Com a vinda de multinacionais para o pais, de certa forma fica mais fácil para o

contador e para o investidor , a contabilidade única, por exemplo no caso de uma

multinacional não teria que fazer  dos balanço, e os investidores vai ter acesso direto ao

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balanço da empresa. e as empresas de capital aberto os investidores poderão avaliar

melhor qual o melhor investimento em outros países. 

Antigamente, o contador era considerado um prestador de contas, entre a empresa

e o governo, pois, a imagem que se tinham era que ele era apenas, um coletor de

impostos, uma pessoa que chegava na empresa e informava qual o valor a ser pago a

Cidade/Governo/País pela contratadora. Mas, com a evolução da contabilidade o

profissional contábil foi se especializando e a importância de seus serviços vem

crescendo dia após dia. E hoje em dia, a responsabilidade do contador, já não está apenas

entre o elo empresa-governo, mas sim entre diversas ligações como; empresa-gestor,

empresa-acionista, empresa-mercado, empresa investidor, etc. e são estas ligações que

vem desafiando a profissão contábil a crescer de forma harmônica e eficaz.

Quando se trata da contabilidade internacional o desafio se torna muito maior,

pois, além de atender todos os parâmetros nacionais que a profissão exige o profissional

também deve atender os parâmetros internacionais e os parâmetros de outras nações com

o qual a empresa mantém negócios. Novas demonstrações contábeis ou novas

informações junto aos relatórios emitidos são necessárias para que empresa, investidores,

mercado, governo, etc., compreendam a atual situação da empresa e tomem as decisões

necessárias a atender a finalidade da empresa. Estas novas informações exigem do

profissional contábil uma atualização continua de seus conhecimentos, pois, a cada dia

surgem novas informações, nacionais ou internacionais, que devem ser assimiladas nas

demonstrações para que as decisões dos gestores e investidores sejam a mais correta

possível.

1.1.1 Quais os desafios para as empresas brasileiras?

No Brasil, o processo de convergência às normas internacionais teve inicio com as

alterações da lei das Sociedades Anônimas (6.404/76), promovidas pelas leis 11.638/07 e

11.941/09. A legislação fiscal brasileira sempre influenciou a prática contábil. Contudo, a

nova legislação possibilitou a separação de critérios contábeis e fiscais para a avaliação

patrimonial. A contabilidade internacional surgiu para construir um ponto comum entre

os relatórios financeiros elaborados por contextos de outros países e definir métodos de

adaptação aos padrões internacionais a partir da contabilidade local.

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A contabilidade internacional tornou-se importante no Brasil a partir da criação da

Bolsa de Valores e da vinda de capital estrangeiro ao mercado nacional. Ela está

estruturada a partir do estudo das normas contábeis vigentes em cada país e tem como

objetivo a transformação de relatórios a diferentes regras normativas, conforme os

interesses comerciais relacionados a operações de exportação/importação ou entre

empresa matriz e filial situada no exterior, por exemplo: O seu estudo tem sido essencial,

pois possibilita a integração de informações econômicas entre o mercado internacional e

a interação de pesquisas e trabalhos acadêmicos com compreensão lógica mesmo que

através de técnicas contábeis distintas.

O ordenamento jurídico de cada país é outra dificuldade encontrada pela

contabilidade internacional, alguns países utilizam o Code Law, direito romano, menos

flexível, onde o sistema é baseado em leis, como é o caso do Brasil. No Brasil a

regulamentação é realizada através do Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC, por

meio das Normas Brasileiras de Contabilidade - NBC. Em 2007 com a publicação da Lei

11.638/2007 começa a convergência brasileira aos padrões internacionais e em 2009 com

a Resolução CFC 1.156/2009, as NBCs devem seguir os padrões internacionais contidos

nos International Financial Reporting Standards (IFRS) publicados pelo International

Accounting standards Board (IASB). Assim, a partir de 2010 ficam obrigadas todas as

empresas, a elaborar seus demonstrativos financeiros conforme as novas normas. O

conjunto completo de IFRS deve ser observado pelas sociedades de grande porte e as

pequenas e medias empresas estão sujeitas ao previsto na Resolução CFC 1.255/2009. As

principais mudanças se referem a nova estruturação do Balanço Patrimonial, os critérios

de avaliação dos ativos e passivos, a publicação do Fluxo de Caixa e da Demonstração do

Valor Adicionado, dentre outros. Uma das razões mencionadas pelo CPC para a

integração das regras é o custo extra que investidores de outros países têm para trocar

informações com empresas brasileiras, custo este destinado a contratação de consultores e

empresas especializadas na conversão dos demonstrativos brasileiros aos padrões

utilizados pelos investidores. 

No Brasil, a prática contábil sempre teve forte influência de legislações fiscais

específicas, que definiam critérios de avaliação e contabilização para diversos itens

patrimoniais e de resultado. As taxas de depreciação de bens do ativo imobilizado,

amplamente utilizadas pelas empresas, em evidente inobservância dos critérios

adequados de depreciação que respeitam o tempo de vida útil econômica dos bens,

constitui um claro exemplo desta prática. O avanço da nova legislação nesse sentido foi

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salutar, pois permitiu que as empresas passassem a adotar critérios estritamente contábeis

em suas avaliações, e que os ajustes necessários ao processo de convergência, não

tivessem efeitos tributários, liberando as amarras à qual a contabilidade brasileira estava

sujeita. Para controlar os ajustes necessários para a anulação dos efeitos tributários da

conversão às normas internacionais de contabilidade, foi criado o RTT – regime

transitório de tributação, por força do artigo 15 da Lei 11.941/2009.

1.1.1.1 Destaque as diferenças, padrões e práticas entre os países.

Tudo iniciou com a publicação da Lei nº 11.638/2007 que modificou a

legislação societária e trouxe novos ditames contábeis. Algum tempo depois foi publicada

a Lei nº 11.941/2009 e o texto regulamentador sofreu novos ajustes. O objetivo destas

mudanças foi deixar as demonstrações contábeis das empresas brasileiras mais próximas

do padrão contábil utilizado internacionalmente.

Com a inserção dos novos moldes contábeis as empresas de menor porte terão

maior facilidade em conseguir linhas de crédito, negociar com investidores e demonstrar

a saúde financeira dos seus negócios.

Apesar da obrigatoriedade não ser fiscal, as alterações contábeis são uma

realidade presente em todos os informes contábeis desde o início de 2008. Empresas que

realizam a análise de crédito, instituições financeiras e outros usuários externos já

utilizam e exigem as demonstrações contábeis de acordo com o novo padrão. 

As principais diferenças padrões e praticas entre os países estão relacionadas a

fatores econômicos e culturais, diferenças entre países, diferenças entre sistemas legais,

linguagem e educação, inflação cultural contábil, cultura de auditoria e regulatória.

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2 IAS 1 - DEMONSTRAÇÃO FINANCEIRA.

Esta norma define as bases para apresentação de demonstrações financeiras de

objetivos gerais para assegurar comparabilidade tanto com as demonstrações financeiras

de anos anteriores. A IAS 1 estabelece requisitos gerais para apresentação de

demonstrações financeiras, diretrizes para sua estrutura e requisitos mínimos para seu

conteúdo.

Um conjunto completo de demonstrações financeiras;

Uma demonstração da posição financeira no final do período; 

Uma demonstração do resultado abrangente para o período; 

Uma demonstração das mutações do patrimônio líquido para o período; 

Uma demonstração dos fluxos de caixa para o período; 

Notas explicativas, compreendendo um resumo das principais políticas

contábeis e outras informações.

Uma demonstração da posição financeira no início do período comparativo

mais antigo em que uma entidade aplique uma política contábil retrospectivamente efetue

uma reapresentação retrospectiva ou quando reclassifique itens em suas demonstrações

financeiras. Uma entidade cujas demonstrações financeiras cumpram a s IFRSs f ará uma

declaração explícita e sem ressalvas desse cumprimento nas notas explicativas. Uma

entidade não descreverá as demonstrações financeiras como cumpridoras das IFRSs,

exceto se cumprirem todos os requisitos das IFRSs. Presume-se que a aplicação das

IFRSs, com divulgação adicional quando necessário, resulte em uma apresentação

adequada das demonstrações financeiras.

Adicionalmente às normas internacionais de contabilidade, existem interpretações,

denominadas IFRIC, que são emitidas, para auxiliar a aplicação de uma norma em

relação a um determinado assunto que esteja em evidência, e que requeira direcionamento

sobre sua correta interpretação técnica.  As normas contábeis estão em permanente

processo de evolução, pois existem muitos estudos e processos para novas alterações,

tanto as locais quanto as internacionais.

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3 IAS 2 - ESTOQUES .

Os estoques são ativos destinados a vendas no decurso normal dos negócios da

entidade; no processo de produção; ou na forma de matérias ou suprimentos a serem

consumidos no processo de produção ou na prestação de serviços.

3.1 Principais pontos encontrados sobre o tratamento dos estoques.

O objetivo da IAS2 é prescrever o tratamento contábil para os estoques das

entidades. Os estoques são ativos destinados a venda no decurso normal dos negócios da

entidade; no processo de produção para venda;ou na forma de materiais ou suprimentos a

serem consumidos no processo de produção ou na prestação de serviços. 

A IAS 2 aplica-se a todos os tipos de estoques, com exceção dos seguintes:

a) Produção em curso proveniente de contratos de construção (IAS11);

b) instrumentos financeiros; e

c) ativos Biológicos (IAS 41).

Esta Norma fornece uma orientação sobre a determinação de custo e seu

reconhecimento subsequente como uma despesa, incluindo qualquer redução ao valor

líquido realizável. Os estoques devem ser mensurados pelo menor valor entre o custo e o

valor líquido realizável. O valor líquido realizável é o preço de venda estimado no curso

normal dos negócios, menos os custos estimados de conclusão e os custos estimados

necessários para efetuar a venda.

O custo de estoques compreenderá todos os custos de compra, custos de

transformação e outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e

localização atuais. O custo de estoques será atribuído utilizando-se o critério “Primeiro a

Entrar, Primeiro a Sair” (PEPS) ou o critério do custo médio ponderado. Uma entidade

utilizará o mesmo critério de custo para todos os estoques que tenham uso e natureza

similares para a entidade. Para estoques com uso ou natureza diferentes, pode-se justificar

diferentes critérios de custo. Entretanto, o custo de estoques de itens que não sejam

normalmente intercambiáveis e bens ou serviços produzidos e separados p ara projetos

específicos de verá ser atribuído utilizando-se identificação específica de seus custos

individuais.

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Quando os estoques forem vendidos, o valor contábil desses estoques será

reconhecido como uma despesa no período em que a receita correspondente for

reconhecida. O valor de qualquer redução de estoques ao valor líquido realizável e todas

as perdas de estoques serão reconhecidos como despesa no período em que ocorrer a

redução ou a perda. O valor de qualquer reversão de redução de estoques, resultante de

um aumento no valor líquido realizável, será reconhecido como uma redução no valor de

estoques reconhecido como despesa, no período em que ocorrer a reversão.

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4 IAS - ATIVOS INTANGÍVEIS.

Ativo intangível é um ativo não monetário identificável sem substância física ou

incorpóreo, exemplos de ativos intangíveis: Softwares;  Licenças;

Marcas; Patentes; Direitos autorais;  direitos de exibição de filmes. O reconhecimento de

um item como um ativo intangível exige que uma entidade demonstre que o item atende à

definição de um ativo intangível (Um ativo intangível é um ativo não monetário

identificável, sem substância física) e aos critérios de reconhecimento.

4.1 Quais são as exigências para o reconhecimento de um ativo intangível?

O reconhecimento de ativos intangíveis nas demonstrações financeiras sempre

foi um tópico polêmico, pois existem dificuldades relacionas à sua identificação,

passando pela análise de seu potencial de geração de benefícios econômicos futuros e

mensuração de seu custo de maneira confiável. Porém, o alto volume investido em ativos

intangíveis resultou, inevitavelmente, na busca de maior orientação para o seu tratamento

contábil.

A IAS 38 define ativo intangível como um ativo não monetário identificável e

sem substância física. A definição de ativo pela norma é a mesma da estrutura conceitual,

uma vez que um ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos

passados e do qual são esperados benefícios futuros para a entidade. Os ativos inegáveis

destinados a venda, contabilizados nos termos das IAS 2, IAS 11 ou IFRS 5, são

expressamente excluídos do alcance da IAS 38. Para serem reconhecidos como ativo

intangíveis, esses itens precisam atender aos critérios de identificação de controle e da

existência de benefícios econômicos futuros. Caso os gastos não atendam todos esses

critérios, serão lançados como despesas quando incorridos, a menos que tenham sido

adquiridos numa combinação de negócios.

Após o reconhecimento de um item como ativo intangível a entidade escolherá o

modelo de custo no parágrafo 74 ou o modelo de reavaliação no parágrafo 75 como sua

política contábil. Se um ativo intangível for contabilizado utilizando o modelo de

reavaliação, todos os outros ativos em sua classe também serão contabilizados utilizando

o mesmo modelo, exceto se não houver nenhum mercado ativo para esses ativos.

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Um ativo intangível será considerado pela entidade como tendo uma vida útil

indefinida quando, com base em uma análise de todos os fatores relevantes, não houver

nenhum limite previsível em relação ao período durante o qual se espera que o ativo gere

fluxos de entrada de caixa líquidos para a entidade.

Nos termos da IAS 38, o reconhecimento se baseia no principio geral aplicável

aos custos incorridos com a aquisição ou geração interna de um ativo intangível e os

custos subsequentemente incorridos com sua complementação, manutenção ou

substituição de parte.

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CONCLUSÃO

Considerada como a linguagem universal dos negócios, a contabilidade vem

passando por um processo de convergência das normas contábeis, por iniciativa de

diversos países. O principal normalizador contábil no mundo é o IASB – International

Accounting Standards Board, que emite as IFRA - International Financial Reporting

Standards. O objetivo do IASB é “desenvolver, com base em princípios claramente

articulados, um conjunto único de pronunciamentos contábeis de alta qualidade,

compreensíveis, exequíveis e aceitáveis globalmente”.

A contabilidade internacional surge para construir um ponto comum entre os

relatórios financeiros elaborados por contextos de outros países e definir métodos de

adaptação aos padrões internacionais a partir da contabilidade local. Tornou-se

importante no Brasil a partir da criação da Bolsa de Valores e da vinda de capital

estrangeiro ao mercado nacional.

Ela está estruturada a partir do estudo das normas contábeis vigentes em cada país

e tem como objetivo a transformação de relatórios a diferentes regras normativas,

conforme os interesses comerciais relacionados a operações de exportação/importação ou

entre empresa matriz e filial situada no exterior, por exemplo. O seu estudo tem sido

essencial, pois possibilita a integração de informações econômicas entre o mercado

internacional e a interação de pesquisas e trabalhos acadêmicos com compreensão lógica

mesmo que através de técnicas contábeis distintas. Muito se tem falado sobre o fim da

contabilidade internacional, já que as normas brasileiras tem há algum tempo convergido

ás normas internacionais, num processo de harmonização.

Concluímos que as normas brasileiras procuram atender a legislação tributária e

que as Normas Internacionais de Contabilidade, têm como objetivo demonstrar a situação

real e atual da empresa com relação ao ambiente econômico, demonstrando o valor do

seu patrimônio.

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BIBLIOGRAFIA

Link

Aderência às normas internacionais de contabilidade pelas empresas

Brasileiras. Revista de Contabilidade e Organizações, vol. 6 n. 15 (2012) p. 3-22.

Disponível em: < https://www.rco.usp.br/index.php/rco/article/view/384/236 > .

Acesso em: 15 Março de 2015.

https://docs.google.com/a/aedu.com/document/d/

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20 Março de 2015.

https://docs.google.com/a/aedu.com/document/d/

181BH6dUAMepelRL6lZ7UFioA-Wngh_iIAbMSUYtc/edit. Acesso em: 28

Março de 2015.

http://www.receita.fazenda.gov.br/Publico/estudotributarios/Eventos/

SeminarioII/P03TributacaodaRendadaPessoaJuridica.pdf. Acesso em: 01 de

Abril de 2015.

Livros

ERNST & YOUNG, Ernst & Young; FIPECAFI, FIPECAFI. Manual de Normas

Internacionais de Contabilidade: IFRS - Versus Normas Brasileiras. 2ª edição. SP:

Atlas, 2010 - PLT 429.