Atividade 3 - Nosso Segundo Encontro

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA Autorizada pelo Decreto Federal Nº 77.496 de 27/04/76 Reconhecida pela Portaria Ministerial Nº 874/86 de 19/12/86 PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO Segunda aula – PGE – 016 – Tópicos Especiais em Fundamentos I ( Fundamentos da Matemática: aspectos históricos, filosóficos e da prática pedagógica em matemática Atividade 02 – Os percursos da Matemática Nesta aula o Professor Wilson nos apresentou teorias e postulados acerca da evolução da matemática, diante da visão científica. Inicialmente a matemática era vista como criação do omem, para mais adiante ser compreendida com resultado da construção, ou seja, produto humano e, por este mesmo motivo, falível – idéia defendida por Lakatos e objeto de discussões neste mesmo sentido por Davis, Hersh, uma nova abordagemque se propõe abrir novos parâmetros na natureza da matemática, a partir do quase-empirismo, designação dada por Tymoczko (1986), ao se referir a esta abordagem com cada vez mais foco de interesse de estudiosos. Foi nos apresentada que respalda esta temática, bem como pontuado que as revoluções na Matemática são bastante complicadas, já que não alteram, e nem poderiam, o passado. A posição de destaque da matemática se apresenta em choque, já que anteriormente nunca havia sido questionada em relação ao

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Memorial 3 aula Mestrado em Matemática

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA

Autorizada pelo Decreto Federal N 77.496 de 27/04/76

Reconhecida pela Portaria Ministerial N 874/86 de 19/12/86

PROGRAMA DE PS-GRADUAO EM EDUCAO

Segunda aula PGE 016 Tpicos Especiais em Fundamentos I ( Fundamentos da Matemtica: aspectos histricos, filosficos e da prtica pedaggica em matemtica

Atividade 02 Os percursos da MatemticaNesta aula o Professor Wilson nos apresentou teorias e postulados acerca da evoluo da matemtica, diante da viso cientfica. Inicialmente a matemtica era vista como criao do omem, para mais adiante ser compreendida com resultado da construo, ou seja, produto humano e, por este mesmo motivo, falvel idia defendida por Lakatos e objeto de discusses neste mesmo sentido por Davis, Hersh, uma nova abordagemque se prope abrir novos parmetros na natureza da matemtica, a partir do quase-empirismo, designao dada por Tymoczko (1986), ao se referir a esta abordagem com cada vez mais foco de interesse de estudiosos.

Foi nos apresentada que respalda esta temtica, bem como pontuado que as revolues na Matemtica so bastante complicadas, j que no alteram, e nem poderiam, o passado. A posio de destaque da matemtica se apresenta em choque, j que anteriormente nunca havia sido questionada em relao ao critrio de falibilidade, sendo considerada como cincia exata. Posicionamento, inclusive, muito forte durante o Absolutismo, portanto acima de questionamentos.

Acontece que mudanas so trazidas no contexto em que a filosofia do conhecimento busca cada vez mais respostas para no apenas entender o processo, mas o resultado da aprendizagem da matemtica. E, a partir do momento que se entende a Matemtica como sujeita a vrios modos, modelos, caminhos, inclusive sujeita a erros, se abre uma possibilidade de se humanizar o conhecimento matemtico.

Toda esta reviravolta faz com que se fragmente a zona de conforto assumida pela Matemtica, levando crise dos fundamentos que leva trs correntes de pensamento matemtico, a saber o Platonismo, o Formalismo e o Construtivismo ou Intuicionismo.

Para os Plantonistas a existncia de objetos matemticos era apenas um fato inquestionvel, com respostas definidas, ainda que no seja possvel o entendimento e alcance pleno das etapas e processo at chegar aos resultados. Nada poderia ser inventado, j que tudo j estava ali, disponvel, ser descoberto.

J os formalistas no tinham tanta certeza nesta predeterminao, e assumiam a existncia de axiomas, e teoremas, autoevidentes, a partir de regras que levariam a formas passveis de serem aplicadas, mas, sua veracidade estaria atrelada aos processos de interpretao.

J os construtivistas ou intuicionista no acreditam no predeterminismo das verdades matemtica que seria decorrente do processo de construo do pensamento humano. Ou seja, a matemtica um construto social falvel, processo de pesquisa, ir e vir, campo de criao humana.

Da o senhor nos pergunta: qual a filosofia da matemtica?

Professor o senhor nos instiga a refletir, e isto muito bom pois nos abre diversas matizes de possibilidades no processo de busca de uma resposta infalvel, acredito eu que a filosofia da matemtica justamente a possibilidade de auto-reflexo, de se ter a chance de percorrer caminhos de idas e vindas em busca da resposta que incerta, vaga, e que mesmo que seja alcanada, no traz consigo a garantia eterna, podendo estar sujeita diversas mudanas, que mesmo que no alterem o passado, afetam o futuro.Janice Macdo da Matta Simes