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SABER VIVER
Não sei... Se a vida é curta
Ou longa demais pra nós,
Mas sei que nada do que
vivemos tem sentido, se não
tocarmos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser:
Colo que acolhe,
Braço que envolve,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,
Alegria que contagia,
Lágrima que corre,
Olhar que acaricia,
Desejo que sacia,
Amor que promove.
E isso não é coisa
de outro mundo.
É o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela
Não seja nem curta,
Nem longa demais,
Mas que seja intensa,
Verdadeira, pura...
Enquanto durar.
(Cora Coralina)
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O Pró-Viver foi instituído a partir de um grupo de pessoas, cuja proposta
de trabalho era atuar na defesa e preservação do meio ambiente, bem como
apoiar movimentos e organizações que proporcionassem melhoria das condições
de vida aos habitantes do município, priorizando regiões mais necessitadas. O
estatuto foi elaborado no ano de 1990 e foi registrado em Cartório de Registro
Civil em 07 de maio de 1992.
No entanto, durante a execução de seus trabalhos, a diretoria do Pró-
Viver, atenta ao agravamento da questão social, se manifesta principalmente pelo
aumento da pobreza, decidiu ampliar sua área de atuação, assim como delimitar
melhor o público alvo de suas intervenções. A nova proposta de trabalho consiste
em contribuir com a execução de políticas públicas de Assistência Social da
Criança e do Adolescente em caráter suplementar, conforme preconiza a LOAS-
Lei Orgânica de Assistência Social e o ECA-Estatuto da Criança e do Adolescente.
Nesse sentido, no ano de 2002, o Pró-Viver procedeu a alteração do
Estatuto do Projeto, incorporando em seus artigos a implementação de
programas e atividades de Assistência Social, com enfoque educativo, de modo
que os serviços são gratuitos e continuados, destinados ao atendimento de
crianças e adolescentes em situação de pobreza, vulnerabilidade e ou risco
pessoal, social. Estas mudanças estatutárias foram efetuadas e registradas em
cartório em 29 de outubro de 2002.
No decorrer do mesmo ano o Pró Viver iniciou seus trabalhos nesta nova
modalidade de atendimento, com apenas 7 crianças numa sala emprestada e,
hoje, atende 413 crianças e adolescente, numa sede própria. Essa sede possui
quinze salas e cinco banheiros, passou por uma ampla reforma e na sua área
foram construídos um galpão, um refeitório e uma cozinha. Destacamos ainda a
aquisição de um lote limítrofe a atual sede do Projeto, destinado a construção do
Centro Cultural Paulo Marcson Amaral Araújo, sendo que o mesmo encontra-se
HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO
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em fase de conclusão de suas obras. Nesse centro cultural funciona uma sala de
cinema, com capacidade de 150 pessoas e salas destinadas a realização de oficinas
diversas de arte e cultura, produção de áudio-visual e informática, dentre outras.
Essas crianças e adolescentes assistidos pelo Pró-Viver permanecem na
entidade por 04 horas/dia, de segunda a sexta-feira e alem da participação nas
atividades sócia educativas, recebem duas refeições diárias. Os critérios para
atendimento são: estar matriculado na rede de ensino pública e renda familiar até
três salários mínimos. As crianças são moradores dos bairros Santa Cruz,
Guanabara, Campos Elíseos, Vila Kennedy, Paulo Camilo, Petrovale, Cruzeiro e
PTB.
De acordo com o Diagnóstico da oferta e demanda dos serviços
alternativos para crianças e adolescentes do Município de Betim, realizado em
2005 pela PUC/Minas/Betim em parceria com o Conselho Municipal de Direitos
da Criança e do Adolescente CMDCA/Betim e financiado pela Petrobrás e outros
parceiros, verificamos o seguinte:
“Identificou-se que a faixa etária de maior risco social em função de ser a
que engloba o momento da iniciação ao uso de drogas licitas e a de maior risco de
uma gravidez indesejada, é a que vai dos 09 aos 16 anos de idade. Do total
população em maior risco social, apenas 16,5% dos jovens entre 06 e 17 anos são
atendidos de alguma forma pelos serviços alternativos já ofertados, ou, dito de
outra forma, a rede atual deixa a margem do atendimento ofertado 83,5% desse
público, ou seja, aproximadamente 82, 320(oitenta e dois mil, trezentas e vinte)
crianças e adolescentes.”
As ações propostas pelo Projeto Vida e Verde, visam justamente atender
a esses adolescentes em situação de risco pessoal e social em uma região de
periferia com alto índice de violência e grande déficit de assistência. A expressão
artística cultural associada à orientação psicossocial ocupa um lugar privilegiado
na formação grupal do adolescente, é uma prioridade para combater o crescente
aumento da violência nessa fase da vida. É comum que se pense primeiro, em
empregar esse jovem, mas há que se pensar, paralelamente, na formação humana
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que é um patrimônio inseparável do individuo capaz de torná-lo um sujeito ativo,
dono de uma visão crítica que lhe permita intervir positivamente no meio social
em que vive.
Principais oficinas desenvolvidas atualmente são: judô, oficina de
orientação de atividades escolares, cerâmica, capoeira dança técnica, trompete,
percussão, flauta, danças populares, edição de vídeo e jornalismo, violão,
informática, cinegrafia, cinema pra viver, teatro, circo, esporte, papel marche,
cestaria, tear-chileno, áudio visual, assistência social e psicologia com trabalho de
prevenção (gravidez e doenças sexualmente transmissíveis), atendimento
individual e de grupo.
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A integração entre Arte e a Psicologia no contexto terapêutico é recente,
mas tem proporcionado um resultado científico em relação à avaliação de alguém
por meio de sua produção artística.
A arte terapia é realizada no Pró-Viver desde maio de 2007, pela psicóloga
Maysa de Oliveira e Almeida e o ceramista Sergio Miguel de Souza. Foi iniciado
com o trabalho Igualdade na Diversidade como meio de expressão para os
processos de transformação da pessoa. Um meio de relacionar a expressão verbal
e a não verbal através de oficinas de cerâmica em que o fazer artístico é
reconhecido como possibilidade terapêutica, condutor de novas aprendizagens e
desenvolvimento do potencial criativo. O tema proposto veio justamente trazer
uma reflexão para contrapor o sistema em que nos vivemos, onde é colocado um
padrão desrespeitando a beleza da singularidade de cada ser humano.
No ano de 2010 o Projeto Transformação visa trabalhar com as crianças e
adolescentes e despertar talentos, habilidades manuais é de proporcionar uma
discussão sobre os conflitos familiares, existenciais. Produção de placas de
cerâmica vitrificada representando as oficinas do Pró-Viver e seu auto-retrato.
Participam do projeto 60 alunos (09 a 15 anos) divididos em 10 oficinas.
O primeiro passo do Projeto Transformação foram os alunos pesquisarem
e escreverem sobre as oficinas oferecidas pelo Pró-Viver. Alguns professores
conversaram e explicaram para os participantes do funcionamento das oficinas,
dados históricos e marcantes para o desenvolvimento e crescimento das
PROJETO TRANSFORMAÇÃO
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profissões. O professor Adão passou um vídeo da história da capoeira
desmistificando o pré-conceito que existe.
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Após a pesquisa desenharam no papel antes de reproduzir para a placa de
cerâmica.
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Com os desenhos prontos os participantes aprenderam técnicas e formas
de se trabalharem com a cerâmica.
Cerâmica é a argila (barro)
Os seus principais elementos constitutivos são a sílica e o alumínio.
Há milhares de anos já se faziam objetos de argila. A Cerâmica é uma
atividade que mantém inalterável, até hoje, os seus principais fundamentos: obter
a argila, moldar, secar e queimar.
São inúmeros os tipos de argila existentes. Algumas são usadas para
confeccionar telhas, tijolos, manilhas, vasos de plantas etc; outras para
confeccionar pisos, azulejos, objetos etc; outras para a chamada louça branca
usada principalmente em banheiros- pias, vasos sanitários etc; e outras para a
chamada cerâmica artística - artesanal - objetos utilitários, objetos decorativos,
esculturas etc
A argila existe em toda superfície terrestre. Alguns tipos são encontrados a
céu aberto e outros em minas subterrâneas.
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A argila quando retirada da natureza geralmente contém corpos
indesejáveis, impurezas, e por isso necessita ser beneficiada através de processos
mecânicos e químicos. Se for conveniente podem ser acrescidos ou retirados
elementos de sua composição para usos específicos e regular sua plasticidade
(ocorrência de rachaduras e esfarelamento).
Argila para ser trabalhada
Tem que estar úmida, maleável. Se for acondicionada num invólucro de
plástico grosso, hermeticamente fechado, sua conservação se dará por longo
período de tempo. Aberta a embalagem, a argila deverá ser mantida envolta em
plástico e armazenada em recipiente fechado e em lugar fresco. Se isto não
ocorrer seu endurecimento se dará em pouco tempo, dificultando seu uso e
manuseio.
Caso a argila endureça ela pode ser reciclada sem que perca suas
características originais. Para tal deixa-se secar completamente e, em seguida,
coloca-se o material, quebrado em pequenos pedaços, num recipiente, cobrindo-
o com água. Após alguns dias, a massa resultante, já completamente amolecida,
pode ser posta para secar sobre uma placa de gesso ou de madeira. No entanto
precisa ser bem amassada para ficar novamente pronta para o uso.
A reciclagem de grandes quantidades pode ser feita com um equipamento
chamado Maromba.
Reciclagem Maromba
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Amassar o barro
O trabalho com argila requer que seja bem amassada, com as mãos, ou
mecanicamente, para compactar e eliminar todas as bolhas de ar existentes em
seu interior. As bolhas poderão fazer com que a peça exploda dentro do forno,
durante a queima, como também podem provocar rachaduras em peças que
estejam secando.
Pode-se também amassar o barro, jogando-o sobre uma superfície lisa
repetidas vezes.
Não se deve esquecer que Bater o Barro é uma etapa da preparação que
não pode deixar de ser realizada
Placa
A técnica utilizada foi a placa e o desenho sobre ela.
Para fazer placa consiste em espalhar, com um rolo, uma porção de argila
sobre uma superfície lisa, compactando-a. Deve-se cobrir a argila, com um tecido
ou plástico, para que não grude no rolo.
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E utilizar a gabarito para cortar e padronizar as placas.
Gabarito
Corte
Os alunos transcreveram suas pesquisas para as placas.
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Utilizando as ferramentas de acabamento e construção.
Ferramentas de acabamento Ferramentas de construção
Secagem
As peças de cerâmicas, depois de prontas, devem ser colocadas para secar
em local ventilado sem a incidência direta dos raios solares, para que não
empenem nem rachem. É conveniente escolher um local sem corrente de ar para
que as partes mais expostas não sequem mais rapidamente do que as menos
expostas.
O processo de secagem deve ser o mais lento possível, inclusive com as
peças moldadas com barro magro e, também, com as que se tenha adicionado
argila refratária.
Não é recomendável colocar peso em cima de uma placa para evitar
empeno. Isto porque a água contida no barro acaba saindo pelas arestas laterais
que secam primeiro, podendo provocar rachaduras.
Para retardar a secagem de uma peça deve-se envolvê-la em saco plástico,
jornal ou pano úmido e colocá-la em lugar protegido para que a umidade se
conserve por mais tempo. Este artifício costuma ser aplicado quando o término
da confecção de uma peça, por quaisquer razões, tem que ser adiado para outra
oportunidade.
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Fornos
Os fornos usados nas queimas podem ser a lenha, elétricos ou a gás. Há
inúmeros tipos e tamanhos para todas as necessidades.
Encontram-se no mercado fornos elétricos cujo isolamento é feito com
manta cerâmica, e por isto são menores, mais leves e ocupam menos espaço,
facilitando enormemente uma futura mudança do local de instalação.
Os fornos feitos com tijolos refratários são muito mais pesados e ocupam
muito espaço físico, tornando bastante complexa uma possível mudança de local
de instalação.
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Queima
A primeira queima é denominada biscoito. Serve para transformar a argila
em cerâmica, tornando-a permanentemente dura. Geralmente eleva-se até
800/900o C. Esta queima deve ser bem lenta no seu início para que não haja risco
das peças racharem ou empenarem, face a grande quantidade de água existente
na argila até atingir 200o C.
No final do cozimento constata-se uma diminuição, encolhimento, de
mais ou menos 10% em seu tamanho e volume, ficando a peça porosa e não
impermeável.
Uma queima cuidadosa de biscoito dura cerca de oito horas e deve-se
aguardar, pelo menos, outras oito horas para abrir totalmente a porta do forno,
sob o risco das peças racharem em decorrência do choque térmico.
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Eliminação, durante a queima de biscoito, de água contida no barro
O calor produzido pelo forno atua sobre a peça cerâmica de fora para
dentro, ao contrário da evaporação da água que ocorre de dentro para fora. Já que
a camada externa da peça seca mais rápido do que a interna ela se contrai
primeiro, fechando os poros da argila. Isto dificulta a saída da água de seu
interior, ocasionando uma tensão de sentido contrário: do interior para o exterior
que pode ocasionar danos.
Deve-se notar que se a temperatura do forno subir rapidamente, no início
da queima, a camada externa irá se deformar (empenar) e rachar, em razão da
argila conter muita água. Isto é que justifica a recomendação de que a queima de
biscoito deva ser bastante lenta do seu período inicial - até atingir 200 graus
aproximadamente.
Existem artifícios para tornar o barro mais magro, com menos água na sua
composição. Um deles é adicionar argila refratária à massa cerâmica. Com esta
medida o barro vai se tornar mais poroso facilitando a saída da água durante o
cozimento.
Na indústria resolve-se este problema fazendo a secagem numa atmosfera
úmida. A peça depois de aquecida é transferida do ambiente interior mais quente
para o exterior mais frio. Isto induz a saída da água já que a camada exterior irá
resfriar-se mais rápido do que a interior.
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Terminada a queima
Há a necessidade de que o resfriamento das peças se dê paulatinamente
durante, pelo menos, o mesmo tempo de sua duração. Só após a temperatura
baixar até cerca de 200o C é que se poderá entreabrir a porta do forno. Passada
uma hora, aproximadamente, pode-se iniciar a retirada das peças que, mesmo
assim, ainda estarão bem quentes. O uso de luvas é recomendado para o
manuseio, nesta ocasião.
OBS. Se este procedimento não for obedecido (resfriamento lento) há o
risco das peças racharem ao ocorrer o choque térmico - encontro com a
atmosfera exterior mais fria.
A segunda queima ou queima de esmalte (vidrado)
Feita em temperatura mais alta do que a de biscoito. Ao contrário desta,
seu final, deve ser lento para que haja tempo do esmalte fundir-se
completamente. É o momento em que a peça obtêm sua cor definitiva. Caso se
utilize um esmalte transparente só será realçada a cor da argila.
O vidrado torna a peça impermeável ficando a superfície bem lisa. Nesta
queima pode-se usar esmaltes de alta (+ de 1200 graus C); média (até 1200 graus
C) e baixa (até 1100 graus C).
Queima de Raku
O Raku - técnica de queima cerâmica, surgiu, de acordo com a tradição, no
século XVI, em Kioto–Japão, através das mãos do mestre ceramista Chojiro, ao
realizar taças para a cerimônia do chá ("cha-no-yu"). Era um costume medieval
japonês, para os grandes senhores feudais, oferecer a cerimônia do chá.
Aplicado inicialmente na decoração de peças utilizadas na cerimônia do
chá, o Raku, com o trabalho dos sucessores de Chojiro, tais como Tokunyu (séc.
XVII) e Keinyu (séc. XIX) atingiu perfeição inigualável.
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Foi o ceramista inglês Bernard Leach o primeiro a introduzir esta técnica
no Ocidente em 1920, mas deve-se ao ceramista americano Paul Soldner o fato de
ela se ter tornado verdadeiramente popular. Paul Soldner introduziu a redução
após as peças serem retiradas do forno e transformou a queima Raku num
acontecimento.
O Raku difundiu-se no mundo Ocidental sofrendo pequenas alterações de
criação artística moderna, sempre em busca de novidades e efeitos diferentes.
Trata-se de uma complexa alquimia onde intervêm os quatro elementos
(terra, fogo, água e ar), da qual resultam peças únicas, sempre maravilhosas e que
possuem características de cor e textura que as distinguem de todas as outras
técnicas cerâmicas.
Em síntese a técnica consiste em, após a queima de "biscoito" - 1ª queima,
aplicar vidrado, fazer uma 2ª queima onde o corpo cerâmico é retirado do fogo e
quando o vidrado estiver incandescente, jogar a peça em um recipiente com
materiais que possam ocasionar a redução (serradura, palha, papel, etc.)
provocando assim uma atmosfera redutora (ausência de oxigénio) e alterando as
cores dos vidrados e escurecendo o barro.
1º Queima de biscoito
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Tintas
Aplicação de vidrado
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Forno
Recipiente com serragem
Retirada das peças do forno
Após algum tempo em redução a peça é retirada e esfriada repentinamente
em água. O processo da queima dura aproximadamente 1 hora.
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O resultado final de uma peça de Raku tem sempre um lado imprevisível e,
por isso, cada peça é única. O acompanhamento direto a todas as etapas encanta
os envolvidos.
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Ao termo Raku pode-se dar o significado de: alegria, prazer, satisfação,
felicidade, satisfação, libertação ou tão simplesmente o gozo de trabalhar esta
técnica de cerâmica.
Os alunos da oficina de jornalismo acompanharam o processo de
produção de placas dos alunos com fotografias, filmagens e entrevistas.
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Funcionários e professores participaram do projeto confeccionando as
placas representando sua profissão.
Geraldo Magela Lara (Fundador do Proviver)
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Denize de Fátima Carvalho (Coordenadora)
Otávio Augusto Cotta (Professor de violão)
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Fabrício Rodrigues Muniz (Professor de musicalização)
Ecilene Roque Ricardo – Cida (Auxiliar de Serviços)
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Miracy Santos Batista (Auxiliar de Cozinha)
Maria do Carmo Souza (Auxiliar de Serviços)
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Adelson Coelho (Professor Dança Contemporânea)
Fábio de Souza (Professor de Flauta Doce)
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Valdo Martins Borges (Professor de Teatro)
Frederico Alves Ferreira de Souza (Professor de Arte Circense)
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Valdimar do Nascimento Alves (Técnico da Informação)
Margareth Aparecida de Melo (Assistente Social)
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Sheila Regina Pereira (Administração)
Gabriel Felipe Pereira Coelho (Oficce Boy)
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Adão Assis Alves Rodrigues (Instrutor de Capoeira)
Deivid Delano Almeida (Professor de Dança Contemporânea)
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Marcelo Cattaneo (Coordenador)
Claudiane Maria de Almeida (Professora de Reforço)
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Ezequiel Alves Lima (Instrutor de Judô)
Marcílio Jésio Vieira (Professor de Reforço)
Daniela Pessoa (Jornalista)
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Maysa de Oliveira e Almeida (Psicóloga Social)
Sérgio Miguel de Souza (Ceramista)
Urlen Aparecido dos Santos
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Vandré Freire Enok (Esporte)
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A arte cerâmica e as psicoterapias juntas utilizam a expressão artística
como instrumento terapêutico.
Os diversos meios utilizados permitem ao inconsciente expressar-se e
revelar aquilo que até então não era consciente, facilitando e enriquecendo o
processo terapêutico.
Recorrer às metáforas e ao simbólico através da expressão artística permite
aos alunos com alguma resistência a expressão verbal, uma possibilidade de
mostrarem os seus sentimentos de uma maneira alternativa e de certa forma
divertida, facilitando assim uma reparação das problemáticas.
A Arte terapia é similar aos processos terapêuticos psicanalíticos, porque
em sua metodologia utiliza-se em parte a livre associação das idéias e a expressão
espontânea.
O objetivo é através do contato com a argila desenvolver a percepção,
criatividade, auto-estima e sua vivência em grupo.
É a arte ilimitada unida ao processo terapêutico, que transforma a Arte
Terapia em uma técnica. A Arte Terapia resgata o potencial criativo do homem,
buscando o psique saudável e estimulando a autonomia e transformação interna,
para reestruturação do ser.
O recurso da arte aplicado a psicoterapia originou-se quando Jung passou
a trabalhar com o fazer artístico, em forma de atividade criativa e integradora da
personalidade. “Arte é a expressão mais pura que há para demonstração do
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inconsciente de cada um. É a liberdade de expressão, é sensibilidade, criatividade é
vida” (Jung, 1920).
Partindo do princípio, de que muitas vezes não consegue-se falar de
conflitos pessoais, a Arte Terapia possui recursos artísticos para que sejam
projetados e analisados, todos esses processos, obtendo uma melhor
compreensão de si mesmo, e podendo ser trabalhado no intuito de uma
libertação emocional.
É através da expressão artística que o homem consegue colocar seu
verdadeiro ser maneira mais pura e direta que possa existir.
Uma obra de arte, consegue por si só, transmitir sentimentos como
alegria, desespero, angústia e felicidade, de maneira única e pessoal, relacionadas
ao estado espiritual que encontra-se o autor no momento da confecção.
A Arte terapia tem como objetivo, favorecer o processo terapêutico, de
forma que o indivíduo entre em contato com conteúdos internos e muitas vezes
inconscientes, que foram barrados por algum motivo expressando assim
sentimentos e atitudes, até então desconhecidos.
A utilização de recursos artísticos (pincéis, cores, papéis, argila, cola,
figuras, desenhos, recortes...) tem como finalidade, a mais pura expressão, não se
preocupando com a estética, e sim com o conteúdo pessoal implícito em cada
criação e explícito como resultado final.
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Ângela Rethende
Andre Clintor
Ana Clara Gomes Duarte
Bianca Aganetti de Souza
Brenda Fernanda
Bruna Gabriele do Vale
Cleiton Sicero
Caroline Maria da Silva
Cristiara da Silva Colares
Daiane Cristine M. Ferreira
Daniela Fabiana Medeiros Pereira
Daniela Farana
Daniel Henrique
Daniel Ferreira Carneiro
Deryck Rhithe
Danilo Alves
Estefane Poliana
Fernanda Sousa
Gabriel Sousa
Geisielly Garcia Silva
PARTICIPANTES
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Hilarry Barbara
Jéssica Luisa
Jéssica Lorraine de Lima Martins
Jefferson Souza Melo
João Victor Damasceno
Jordana Nicolau de Oliveira
Keissy Kelly
Larissa Daniele
Larissa Miranda da Silva
Larissa Sousa Brito
Letícia Vieira
Luna Magalhães
Lucas Kelvyn
Mayra Cristina Almeida Mota
Matheus Augusto Barbosa S. Ferreira
Mateus Henrique
Maysa de Oliveira e Almeida
Nathalia Gabriela Souza Silva
Natheler Caroline
Nathanielle Guimarães Santos
Pedro Henrique Ferreira
Sabrina Flávia da Silva Custódio
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Stefhanie
Talia Stefany Orequio
Tamires Araújo Ribeiro
Paulo Henrique
Paloma Ferreira Costa
Pedro Henrique Ferreira dos Santos
Péricles M Portes Teixeira Pinto
Rafael Costa
Rayane Infantino da Cruz
Rilare Barbosa
Sabrina Flávia da Silva Custodio
Sarah Alves
Sergio Miguel de Souza
Tamires Araújo Ribeiro
Tiffany de Almeida
Vitor Ferreira
Vitor Ferreira Custódio
Wanderson Viana Pereira
Willian Martins de Almeida