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MODELO DE AULA PEDAGOGIA HISTORICO CRITICA

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  • XI OFICINA DE ESTUDOS PEDAGGICOS

    A prtica pedaggica do professor universitrio: fundamentos, epistemologia e

    metodologia

    OEP BSICA

    Profa. Dra. Maria Eliza Brefere Arnoni

    UNESP-IBILCE de So Jos do Rio Preto

    10 a 13 de novembro de 2014, no Hotel Fonte Colina Verde, So Pedro SP.

    EIXO 3- Prticas pedaggicas no Ensino Superior: fundamentos metodolgicos e procedimentos - 2014

    Profa. Dra. Maria Eliza Brefere Arnoni - UNESP-IBILCE de So Jos do Rio Preto

  • CENEPP XI OEP Bsica 2014 2

    Quarta- feira, 12 de novembro de 2014.

    1o. MOMENTO - Conversa inicial...retomando TEMAS discutidos nos dias anteriores

    [dias 10 e 11/11]

    2o. MOMENTO - A aula em questo!!!

    Quando voc organiza sua aula, o que leva em considerao? Por qu? [F1]

    3o. MOMENTO - Similaridades entre ensino e pesquisa.

    Eu sei, mas no devia -Marina Colasanti [F2]

    4o. MOMENTO - Planejamento: fundamentos tericos e metodolgicos.

    Nada impossvel de mudar - Bertolt Brecht [F3]

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    Atribuir aos termos "histria", "viso de mundo", "vivncia", concepo e "estilo, dentre outros, o sentido de pressupostos ou

    noes subjetivas determinados objetivamente pela maneira como uma poca histrica articula a sua compreenso de mundo,

    reconhecendo as implicaes destas noes no direcionamento de nossas aes;

    Verificar se os pressupostos ou noes cotidianas condizem com a manuteno da explorao do homem pelo homem ou com a

    perspectiva da emancipao humana, discernindo aspectos destes pressupostos na organizao das atividades dirias;

    Reconhecer a forma de organizao do conceito como a expresso consciente ou inconsciente da viso de mundo do professor

    (educao, pesquisa, ensino, aprendizagem, professor, aluno, aula etc), identificando aspectos desta relao na aula;

    Depreender especificidades e similaridades acadmicas dos atos de pesquisar e de ensinar, em relao elaborao mental do

    conhecimento humano, assinalando aspectos da pesquisa que qualificam a aula;

    Compreender a aula como atividade humana educativa, na perspectiva da emancipao humana, entendendo em quais circunstncias

    esta perspectiva torna-se transformadora;

    Relacionar as fases do processo de pesquisa acadmica com as etapas da Metodologia da Mediao Dialtica, especificando as

    relaes entre ambas na prtica educativa;

    Conceber o ato de planejar como ao consciente que diferencia o homem dos demais seres vivos, apontando os aspectos negativos

    quando este ato acadmico torna-se burocrtico e determinado via material didtico oficial;

    Potencializar aos participantes desta Oficina Planejamento: fundamentos tericos e metodolgicos - A aula, em

    questo!?a possibilidade de:

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    (...) quando se fala da formao do educador, impe-se clarear bem a questo. No se trata apenas da sua

    habilitao tcnica, da aquisio e do domnio de um conjunto de informaes e de habilidades didticas.

    Impe-se ter em mente a formao no sentido de uma autntica Bildung, ou seja, da formao humana

    em sua integralidade. No caso da formao para a atividade profissional do educador, ela no pode ser

    realizada desvinculadamente da formao integral da personalidade humana do educador. Da a maior

    complexidade dessa funo social, j que ela implica muito mais, em termos de condies pessoais, do

    que outras profisses, nas quais a atividade tcnica do profissional tem uma certa autonomia em relao

    sua prpria qualificao pessoal. Sem dvida, espera-se de todo e qualquer profissional que tenha todas as

    qualidades especficas exigidas pelo convvio social, tecido de respeito pela dignidade das outras pessoas.

    Esse teoricamente e, em princpio, o perfil que deveria ser realizado por todas as pessoas que atuam

    profissionalmente. Mas, no caso do profissional educador, para que sua atividade educativa seja fecunda,

    sua personalidade, sua condio pessoal exigem esse perfil, pois, caso contrrio, os objetivos de sua

    interveno tcnica no se efetivaro.

    SEVERINO, ANTNIO JOAQUIM. Formao docente: conhecimento cientfico e saberes dos professores. Aris, Revista de Cincias

    Humanas e Artes. Campina Grande, v. 13, n. 2, p. 121132, jul./dez. 2007. ISSN 0103-9253.

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    AULA, EM QUESTO!!

    Profa. Maria Eliza

    TEMAS discutidos ...

    Prof Laurence tecnologia e o processo de ensino e aprendizagem

    Profa. Glorinha - Misso da UNESP Permanecer interpretando o mundo e as pessoas

    que o cercam e vencer os desafios que se apresentam para gesto, ensino, pesquisa e

    extenso. Porque no h neutralidade em Educao?

    Profa. Ana e a Profa. Bete Humanizao Concepes de Educao Tradicional; Nova

    e Progressista

    Profa. Regina - Ensinar e aprender: processos e relaes interdependentes.

    Profa. Alessandra e Prof. Roberto - Indissociabilidade ensino, pesquisa e extenso na

    Universidade.

    1o. MOMENTO

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    AULA

    em

    questo

    2

    2o. MOMENTO

  • Para voc, o que ensinar e aprender?

    Profa. Regina

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    R

    E

    T

    O

    M

    A

    N

    D

    O

    .

    .

    .

    ...Troca de experincias, interao, descoberta, abertura ao dilogo, teoria e prtica,

    contextualizar o cotidiano, provocar/instigar, assimilao consciente do

    conhecimento, processo dialgico, processo de transformao mtua, processo

    dinmico entre docente e aluno, construo de uma viso crtica, socializao dos

    saberes, construo da autonomia, formao intelectual e humana, repensar,

    conhecer o novo, abstrair, construo coletiva do saber, processo de internalizao do

    conhecimento...

    Alguns fragmentos das

    manifestaes dos grupos de

    trabalho

    Dia 11/11/2014

    CENEPP XI OEP Bsica 2014 7

  • Folha tarefa 1 - Considerando as discusses anteriores...

    - Quando voc organiza sua aula, o que leva em considerao? Por qu?

    Eixo 3 Planejamento: fundamentos tericos e metodolgicos

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    Plano de ensino; Plano de aula; Sequencia de conteudo; Trabalhar com imaturidade/infatilidade dos alunos; Falta de feedback (retroalimentacao); Sequencia de ideias (simples para o complexo) e para que serve o conteudo na formacao social; Contrato social previo; Criterios disciplinares (uso de celulares); Ao final de cada aula faz registro sobre como foi o desempenho do professor e da evolucao do

    conteudo para o futuro;

    Disciplina com mais de um professor: inicio - revisao da aula anterior (retorno e links para aula em curso);

    Organizacao: antes da aula, leva em consideracao o perfil do egresso atuando na sociedade; Enem funo - planeja a aula em funcao do perfil de formacao; Ha concepces do professor (crena) que afeta o planejamento da aula levando em consideracao a

    trajetoria do aluno.

    12 de novembro de 2014

    Alguns fragmentos das

    manifestaes dos grupos de

    trabalho

    Dia 12/11/2014

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    Folha-tarefa 2. Num pedao de papel colorido, completar a crnica de Marina Colasanti - Eu sei, mas no

    devia...pensando na aula, ...na educao escolar, ...na Universidade, ...nos dias atuais...numa frase, apenas...

    Leitura - Alessandra de Andrade Lopes

    Eixo 3 Planejamento: fundamentos tericos e metodolgicos

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  • CENEPP XI OEP Bsica 2014 10

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    Eu sei, mas no devia

    Marina Colasanti

    Eu sei que a gente se acostuma. Mas no devia.

    A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a no ter outra vista que no as janelas ao redor. E, porque no

    tem vista, logo se acostuma a no olhar para fora. E, porque no olha para fora, logo se acostuma a no abrir de todo as

    cortinas. E, porque no abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, medida que se acostuma, esquece o

    sol, esquece o ar, esquece a amplido.

    A gente se acostuma a acordar de manh sobressaltado porque est na hora. A tomar o caf correndo porque est atrasado. A

    ler o jornal no nibus porque no pode perder o tempo da viagem. A comer sanduche porque no d para almoar. A sair do

    trabalho porque j noite. A cochilar no nibus porque est cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.

    A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja nmeros para

    os mortos. E, aceitando os nmeros, aceita no acreditar nas negociaes de paz. E, no acreditando nas negociaes de paz,

    aceita ler todo dia da guerra, dos nmeros, da longa durao.

    A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje no posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um

    sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.

    [1]

  • CENEPP XI OEP Bsica 2014 11

    A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E

    a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez

    pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.

    A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje no posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um

    sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.

    A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E

    a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez

    pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.

    A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anncios. A ligar a televiso e assistir a

    comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lanado na infindvel catarata

    dos produtos.

    A gente se acostuma poluio. s salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. luz artificial de ligeiro tremor.

    Ao choque que os olhos levam na luz natural. s bactrias da gua potvel. contaminao da gua do mar. lenta morte

    dos rios. Se acostuma a no ouvir passarinho, a no ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos ces, a no colher fruta

    no p, a no ter sequer uma planta.

    [2]

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    A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E

    a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez

    pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.

    A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje no posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um

    sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.

    A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E

    a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez

    pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.

    A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anncios. A ligar a televiso e assistir a

    comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lanado na infindvel catarata

    dos produtos.

    A gente se acostuma poluio. s salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. luz artificial de ligeiro tremor.

    Ao choque que os olhos levam na luz natural. s bactrias da gua potvel. contaminao da gua do mar. lenta morte

    dos rios. Se acostuma a no ouvir passarinho, a no ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos ces, a no colher fruta

    no p, a no ter sequer uma planta.

    [3]

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    Profa. Dra. Maria Eliza Brefere Arnoni - UNESP-IBILCE de So Jos do Rio Preto

    Descobrir, em primeira mo, como o conhecimento

    se desenvolve a partir de respostas a indagaes de

    uma pesquisa, como esse novo conhecimento depende

    das perguntas que voc faz ou deixa de fazer.

    AULA um processo de investigao organizado pelo professor,

    desenvolvido com o aluno, por meio da Metodologia da Mediao

    Dialtica, permitindo-lhe resgatar suas ideias iniciais,, compar-las e

    contrap-las com o conceito ensinado, problematizando-as. As

    contradies entre as ideias iniciais e conceito ensinado, permite ao

    aluno, a elaborao do conceito, por superao de suas ideias iniciais.

    (ARNONI, 2014)

    BOOTH, Wayne C; COLOMB, Gregory G.; WILLIARNS, Joseph M. A

    arte da pesquisa. 2 ed. So Paulo: Martins Fontes. 2005. ISBN 85336-2157

    3o. MOMENTO

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    SISTEMA EDUCACIONAL ESCOLAR BRASILEIRO

    LOCAL

    ESTADUAL

    FEDERAL

    EXTERIOR

    AULA

    unidade bsica estrutural e orgnica do

    sistema educacional escolar,

    uma prxis educativa

    ATIVIDADE EDUCATIVA AULA, EM QUESTO!!

    Criado pelo homem

    para organizar a sociedade

    na direo e sentido pretendidos

    pelos gerentes em planto

    [PRXIS EDUCACIONAL]

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    4

    BSICA

    essencial, elementar, fulcral,, medular,

    primacial, vital, alicerador e basilar

    ESTRUTURAL

    fundamental para a manuteno do sistema

    ORGNICA

    dinmica gerada pela MEDIAO,

    a relao dialtica e pedaggica

    que se estabelece entre o professor e o aluno,

    via linguagem que veicula o conhecimento

    UNIDADE

    a menor parte de um sistema que preserva sua

    identidade e, portanto, seus elementos constitutivos

    PROFESSOR, ALUNO, CONHECIMENTO

    no podem ser estudados de forma fragmentada e, sim,

    por meio das relaes

    que estabelecem entre si;

    (ARNONI, 2014b)

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    15

    PROFESSOR x CONCEITO x ALUNO

    AULA

    CURSO

    PESQUISA ENSINO EXTENSO

    DIREO

    COMISSES

    CONSELHO

    DE CURSO

    CHEFIA

    DE DEPARTAMENTO

    Ao de pesquisar

    Individual: PROFESSOR Conjunta: PROFESSOR &

    ALUNO

    PROFESSOR

    Ao de ensinar

    Conjunta: PROFESSOR &

    ALUNO

    Ao de extensionar Conjunta:

    PROFESSOR

    &

    ALUNO

    Projetos de pesquisa Projetos de pesquisa: TCC

    Projeto Poltico Pedaggico

    Plano da Disciplina - Ensino

    Plano de aula

    Projetos de extenso

    PRODUTO

    ALUNO

    Aspectos similares

    Pesquisa & Aula

    Aula & Pesquisa

    CENEPP XI OEP Bsica 2014

    (ARNONI, 2014b)

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    Elaborao mental de um NOVO conhecimento/conceito

    PESQUISA ENSINO

    Ao de pesquisar

    Individual: PROFESSOR Conjunta: PROFESSOR &

    ALUNO

    Ao de ensinar

    Conjunta: PROFESSOR &

    ALUNO

    Pesquisar simplesmente reunir informaes necessrias para encontrar resposta para uma

    pergunta e assim chegar soluo de um problema.(p.7)

    PROFESSOR

    Aspectos similares

    Pesquisa & Aula

    Aula & Pesquisa

    U

    N

    I

    V

    E

    R

    S

    I

    D

    A

    D

    E

    BOOTH, Wayne C; COLOMB, Gregory G.; WILLIARNS, Joseph M. A arte da pesquisa. 2 ed. So Paulo: Martins Fontes. 2005. ISBN 85336-2157

    (ARNONI, 2014b)

  • CENEPP XI OEP Bsica 2014 17

    PRODUTO NOVO

    CONHCIMENTO

    Individual: PROFESSOR

    EIXO 3- Prticas pedaggicas no Ensino Superior: fundamentos metodolgicos e procedimentos - 2014

    Profa. Dra. Maria Eliza Brefere Arnoni - UNESP-IBILCE de So Jos do Rio Preto

    ALUNO

    PESQUISA ENSINO

    Relao pedaggica entre professor e aluno

    PROFESSOR

    Conjunta: PROFESSOR &

    ALUNO

    Individual: PROFESSOR

    Conjunta: PROFESSOR &

    ALUNO

    Aspectos similares

    Pesquisa & Aula

    Aula & Pesquisa

    U

    N

    I

    V

    E

    R

    S

    I

    D

    A

    D

    E

    (ARNONI, 2014b)

  • CENEPP XI OEP Bsica 2014 18

    Ao Conjunta:

    PROFESSOR & ALUNO

    Ao Conjunta:

    PROFESSOR & ALUNO

    [B] pelo pesquisador orientador e desenvolvido pelo orientando, com sua orientao, que visa permitir ao orientando a

    descoberta de novos conhecimentos em uma determinada

    rea ou o aprofundamento de estudos.

    [A] pelo pesquisador que visa a descoberta de novos conhecimentos em uma determinada rea, contribuindo

    para o avano da cincia e para o desenvolvimento social;

    PROFESSOR

    Pesquisa um processo de investigao organizado para identificar

    contradies /problemas, propor superaes/respostas, resultados novos e, com isso, produzir

    conhecimentos socialmente relevantes: [A] [B] [C]

    AO INDIVIDUAL

    Metodologia

    da

    pesquisa cientfica

    Metodologia

    do

    ensino

    U

    N

    I

    V

    E

    R

    S

    I

    D

    A

    D

    E

    rea ESPECFICA x rea PEDAGGICA =

    SINTESE_a AULA

    ORGANIZAO METODOLGICA DO CONCEITO

    EDUCATIVO

    EXPLICAR OS PASSOS DA PESQUISA

    ORIENTAO

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    [C] pelo professor que articula dialeticamente duas reas distintas do conhecimento: (i) a dos fundamentos da CONCEITO da disciplina a ser

    ensinado e (ii)a dos fundamentos pedaggicos, de cunho filosfico, que informam a organizao metodolgica do conceito educativo que ser

    desenvolvido com o aluno por meio da M.M.D.. (ARNONI, 2013)

  • CENEPP XI OEP Bsica 2014 19

    PLANEJAMENTO EDUCATIVO processual da PRTICA EDUCATIVA

    o processo mental de pensar e prever a intencionalidade da aula, a atividade humana

    educativa, em sua totalidade., antes de desenvolv-la. (ARNONI, 2014)

    EIXO 3- Prticas pedaggicas no Ensino Superior: fundamentos metodolgicos e procedimentos - 2014

    Profa. Dra. Maria Eliza Brefere Arnoni - UNESP-IBILCE de So Jos do Rio Preto

    1.Por qu?

    2.O qu?

    3.Como?

    (...) figura na mente sua construo antes de transform-la em realidade. (MARX, 1980, p. 202).

    4o. MOMENTO

  • CENEPP XI OEP Bsica 2014 20

    EIXO 3- Prticas pedaggicas no Ensino Superior: fundamentos metodolgicos e procedimentos - 2014

    Profa. Dra. Maria Eliza Brefere Arnoni - UNESP-IBILCE de So Jos do Rio Preto

    PLANEJAR

    O ATO HUMANO

    DE PENSAR UMA AO,

    ANTES DE REALIZ-LA.

    PLANEJAR

    UM PROCESSO MENTAL!!

    REGISTRAR

    O PROCESSO MENTAL

    TRAAR O PLANO DE AO,

    ANTES

    DE COLOC-LA EM PRTICA!!

    CONSCINCIA

    O QUE DIFERENCIA

    O SER HUMANO

    DOS DEMAIS SERES VIVOS.

    [ARNONI, 2013]

    PLANEJAR

    TRAAR O PLANO

    Teoria e a Prtica sempre interagem

    numa ao recproca: a prtica, por

    depender de um direcionamento terico,

    e a teoria, por desvendar, na prtica, as

    contradies sociais, objeto de sua

    denncia na busca pela transformao

    das condies da realidade.

  • CENEPP XI OEP Bsica 2014 21

    PROFESSOR

    ALUNO

    MTODO

    um caminho terico que expressa uma concepo/viso/compreenso terica de

    mundo/ambiente, no caso, o MATERIALISMO HISTRICO E DIALTICO, o METODO

    DIALTICO.

    METODOLOGIA DE ENSINO

    a aplicao de uma determinada compreenso

    terica de mundo/ambiente na organizaao metodolgica do conceito

    METODOLOGIA DA MEDIAO DIALTICA

    elaborada por Arnoni ( 2007,2014, 2014 PEDRO)

    constitui-se na aplicao das categorias do

    MTODO DIALTICO

    totalidade, movimento, mediao, contradio, superao, sintese

    que se expressam nos pressupostos do

    MATERIALISMO HISTRICO E DIALTICO,

    na organizaao metodolgica do conceito

    que ser desenvolvido com os alunos na prtica educativa.

    EIXO 3- Prticas pedaggicas no Ensino Superior: fundamentos metodolgicos e procedimentos - 2014

    Profa. Dra. Maria Eliza Brefere Arnoni - UNESP-IBILCE de So Jos do Rio Preto

    ARNONI, Maria Eliza Brefere. Conceito de trabalho em Marx e lineamento da aula como atividade humana e educativa, na perspectiva da formao plena do ser humano. Departamento de Educao IBILCE de So Jos do Rio Preto e Programa de Ps-Graduao em Educao Escolar da UNESP de Araraquara. 2014b. (mimeo)

    FUNDAMENTOS PARA PLANEJAR A PRTICA EDUCATIVA

    a parte prtica da aula como atividade educativa

  • CENEPP XI OEP Bsica 2014 22

    ARNONI, Maria Eliza Brefere. Metodologia da Mediao Dialtica na organizao da atividade educativa: Educao em Cincias. In:

    Metodologias e Processos Formativos em Cincias e Matemtica. GOIS J. (Org.). Paco Editorial: Jundia. 2014. ISBN: 978-85-8148-649-9.

    p.99-119.

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    Profa. Dra. Maria Eliza Brefere Arnoni - UNESP-IBILCE de So Jos do Rio Preto

    Aspectos similares

    Pesquisa & Aula

    Aula & Pesquisa

  • CENEPP XI OEP Bsica 2014 23

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    Profa. Dra. Maria Eliza Brefere Arnoni - UNESP-IBILCE de So Jos do Rio Preto

    ARNONI, Maria Eliza Brefere. Mediao dialtico-pedaggica e prxis educativa: o aspecto ontolgico da aula. Revista Educao e Emancipao.

    Programa de Ps-Graduao em Educao, Maranho: So Lus, v.5, n.2, jul/dez. 2012. ISSN 1677- 6097

    METODOLOGIA DE ENSINO rea de

    conhecimento que investiga o uso de categorias de

    uma teoria de compreenso de mundo, no caso, o

    materialismo histrico dialtico e a ontologia do ser

    social, no processo de organizao metodolgica do

    conceito educativo. Ou seja, explicitar teoricamente

    a forma metodolgica do professor organizar o

    desenvolvimento do conceito com o aluno na

    pttica educativa, a dimenso prtica da aula,

    entendida como atividade humana educativa e

    unidade da educao escolar.

    TCNICAS, RECURSOS DIDTICOS, enfim,

    MATERIAIS DIDTICOS so tipos de linguagem

    que o professor escolhe para colocar em prtica a

    metodologia de ensino.

    Procedimento - Mtodo ou processo; maneira

    atravs da qual alguma coisa feita, sem trazer

    explicitamente a teoria que o informa.

    Legenda Figura 2

    MOVIMENTO EM ESPIRAL

    na Metodologia da Mediao Dialtica, o movimento circular no se

    fecha, o PRODUZINDO, como Etapa final [a sntese conceitual

    elaborada pelo aluno], torna-se o RESGATANDO [as ideias iniciais do

    aluno sobre o conceito ensinado] de um movimento posterior de

    carter mais avanado, o devir.

    Figura 2 Movimento em espiral da Metodologia

    da Mediao Dialtica - Representao do

    moviento de elaborao do conhecimento no plano

    mental

  • CENEPP XI OEP Bsica 2014 24

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    AULA um processo de investigao organizado pelo professor e desenvolvido com o aluno, no qual, a interveno do

    professor permite ao aluno resgatar suas ideias iniciais, referentes ao conceito ensinado, compar-las e contrap-las com o

    conceito ensinado, problematizando-as e identificando contradies entre ambos [ideias iniciais e conceito]. Esta

    contradio permite ao aluno efetuar/elaborar a superao de suas ideias iniciais na elaborao do conceito ensinado, ora,

    aprendido por compreenso. O conceito aprendido gera desenvolvimento intelectual, amplia esquemas cognitivos

    superiores, possibilitando ao aluno compreender-se como ser social que integra e interage com o ambiente; compreender a

    dinmica do ambiente, em suas dimenses natural, inorgnica, orgnica, humana e humano-social, numa perspectiva da

    totalidade. E, perceber-se capaz de aprender, potencializa ao sujeito posicionar-se conscientemente frente organizao

    poltica da sociedade atual. Alm do conhecimento possibilitar a compreenso do ambiente, ele fundamenta a ao

    humana, em especial, as relaes entre os homens e destes com o ambiente. (ARNONI, 2014b)

    PESQUISA Antes de mais nada, responda a uma pergunta: alm de uma nota de avaliao, o que a pesquisa representa

    para voc? Uma resposta, que muitos podero considerar idealista, que a pesquisa oferece o prazer de resolver um

    enigma, a satisfao de descobrir algo novo, algo que ningum mais conhece, contribuindo, no final, para o

    enriquecimento do conhecimento humano. Para o pesquisador iniciante, no entanto, existem outros beneficios, mais

    prticos e imediatos. Em primeiro lugar, a pesquisa o ajudar a compreender o assunto estudado de um modo muito

    melhor do que qualquer outro tipo de trabalho. A longo prazo, as tcnicas de pesquisa e redao, uma vez

    assimiladas, capacitaro o pesquisador a trabalhar por conta prpria mais tarde, pois, afinal, coletar

    informaes, organiz-las de modo coerente e apresent-las de maneira confivel e convincente so habilidades

    indispensveis (...) (p.3)

    BOOTH, Wayne C; COLOMB, Gregory G.; WILLIARNS, Joseph M. A arte da pesquisa. 2 ed. So Paulo: Martins Fontes. 2005. ISBN 85336-2157

    Aspectos similares

    Pesquisa & Aula???

  • CENEPP XI OEP Bsica 2014 25

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    PROJETO POLTICO-PEDAGGICO

    CURSO

    PLANO DE ENSINO

    DISCIPLINA

    PLANO DE AULA

    Ttulo

    Apresentao

    Histrico

    Justificativa:

    Finalidades:

    Objetivos:

    Metas:

    Diretrizes norteadoras.

    Eixos formadores

    Organizao curricular:

    Profissionais envolvidos:

    Recursos fsicos:

    Recursos financeiros:

    Avaliao:

    Cronograma:

    Referncias:

    Nome do Curso, Eixo e Disciplina

    Ementa

    Objetivos especficos

    Contedos

    Metodologia

    Recursos didticos

    Avaliao: critrios

    Atividades articuladas Cronograma

    Referncias

    Curso, Eixo e Disciplina

    Assunto

    Objetivos da aula

    Contedo

    Metodologia

    Recursos didticos

    Tempo

    Avaliao da aprendizagem

    Referncias

    Projeto Poltico-Pedaggico e Planos de Ensino: conceituaes e elementos constitutivos Elaborao: Maria da Glria Minguili e Ana Maria Lombardi Daibem

  • CENEPP XI OEP Bsica 2014 26

    Nada impossvel de mudar

    Bertolt Brecht

    Desconfiai do mais trivial,

    na aparncia singelo.

    E examinai, sobretudo, o que parece habitual.

    Suplicamos expressamente:

    no aceiteis o que de hbito

    como coisa natural,

    pois em tempo de desordem sangrenta,

    de confuso organizada,

    de arbitrariedade consciente,

    de humanidade desumanizada,

    nada deve parecer natural

    nada deve parecer impossvel de mudar.

    Antologia Potica de Bertolt Brecht

    EIXO 3- Prticas pedaggicas no Ensino Superior: fundamentos metodolgicos e procedimentos - 2014

    Profa. Dra. Maria Eliza Brefere Arnoni - UNESP-IBILCE de So Jos do Rio Preto

  • CENEPP XI OEP Bsica 2014 27

    ARNONI, Maria Eliza Brefere, OLIVEIRA, Edison Moreira de, ALMEIDA, Jos Lus Vieira de. Mediao Dialtica na Educao Escolar: teoria e prtica. So

    Paulo: Edies Loyola. 2007. ISBN 978-85-15-3440-6.

    ARNONI, Maria Eliza Brefere. Prticas Educativas: uma proposio metodolgica de formao continuada, na perspectiva da Mediao Dialtica. In:

    GRANVILLE, M.A. (org.). Teorias e Prticas na Formao de professores. Campinas: Papirus, 2007a, v. 1, ISBN: 978-85 308 0832-7 (p. 179-204).

    ARNONI, Maria Eliza Brefere. Mediao dialtico-pedaggica e prxis educativa: o aspecto ontolgico da aula. Revista Educao e Emancipao.

    Programa de Ps-Graduao em Educao, Maranho: So Lus, v.5, n.2, jul/dez. 2012. ISSN 1677- 6097 (p59-82)

    ARNONI, Maria Eliza Brefere. Mediao dialtico-pedaggica e prxis educativa: o aspecto ontolgico da aula. Revista Educao e Emancipao.

    Programa de Ps-Graduao em Educao, Maranho: So Lus, v.5, n.2, jul/dez. 2012. ISSN 1677- 6097

    ARNONI, Maria Eliza Brefere. Metodologia da Mediao Dialtica na organizao da atividade educativa: Educao em Cincias. In: Metodologias e

    Processos Formativos em Cincias e Matemtica. GOIS J. (Org.). Paco Editorial: Jundia. 2014a. ISBN: 978-85-8148-649-9. p.99-119

    ARNONI, Maria Eliza Brefere. Conceito de trabalho em Marx e lineamento da aula como atividade humana e educativa, na perspectiva da formao plena do

    ser humano. Departamento de Educao IBILCE de So Jos do Rio Preto e Programa de Ps-Graduao em Educao Escolar da UNESP de Araraquara.

    2014b. (mimeo)

    BOOTH, Wayne C; COLOMB, Gregory G.; WILLIARNS, Joseph M. A arte da pesquisa. 2 ed. So Paulo: Martins Fontes. 2005. ISBN 85336-2157

    DUARTE, Newton. A socializao da riqueza intelectual psicologia, marxismo e pedagogia. In: Interface - Comunicao, Sade, Educao, v.11, n.22, p.377-86,

    mai/ago 2007. (entrevista)

    EIXO 3- Prticas pedaggicas no Ensino Superior: fundamentos metodolgicos e procedimentos - 2014

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    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

  • CENEPP XI OEP Bsica 2014 28

    LUCKESI, Cipriano; et al. Fazer Universidade: uma proposta metodolgica. 16 Ed. So Paulo, Cortez Editora, 2010. ISBN 852490160-8.

    MARX, Karl. O capital: crtica da economia poltica: livro I/Karl Marx; traduo de Reginaldo Sant Anna. 26. ed. - Rio de Janeiro: Civilizao

    Brasileira, 2008. p.211-213.

    PINHO, Sheila Zambello de (Coord.). Oficina de estudos pedaggicos: reflexes sobre a prtica do ensino superior. So Paulo: Cultura

    Acadmica: UNESP/Pr-Reitoria de Graduao, 2008, p.181.

    SAVIANI, Dermeval. Trabalho e educao: fundamentos ontolgicos e histricos. In: Revista Brasileira de Educao. Jan/Fev. 2007. v.12 n. 34.

    issn 1413-2478.

    SAVIANI, Dermeval. Pedagogia Histrico-Crtica: primeiras aproximaes. 6 ed., Campinas, SP: Autores Associados, 1997. ISBN 8585701099.

    SILVEIRA JUNIOR, Pedro Belchior da; ARNONI, Maria Eliza Brefere. Fsica dos anos iniciais: estudo sobre a queda livre dos corpos

    atravs da metodologia da mediao dialtica. Rev. Bras. Ensino Fs. [online]. 2013, vol.35, n.3, pp. 1-8. ISSN 1806-1117.

    TONET, Ivo. (2007) Um novo horizonte para a educao. In: I Congresso de Ontologia do Ser Social e Educao, IBILCE-UNESP- So Jos do Rio

    Preto, nov./dez. 2007. (palestra) http://www.ivotonet.xpg.com.br/

    TONET, Ivo. Atividades educativas emancipadoras. 2013. TONET, Ivo. Atividades educativas emancipadoras. 2013.

    http://www.ivotonet.xpg.com.br/

    VEIGA, I. P. A. (Org) Tcnicas de ensino: por que no? 4 ed. Campinas, SP: Papirus, 1996.

    VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Inovaes e Projeto Poltico-pedaggico: uma relao regulatria ou emancipatria? Disponvel

    em: http://www.scielo.br/pdf/ccedes/v23n61/a02v2361.pdf

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    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS_2

  • CENEPP XI OEP Bsica 2014 29

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    2a Parte

    REFLEXES

    ASPECTOS CONTRADITRIOS NO PLANEJAMENTO EDUCATIVO

  • CENEPP XI OEP Bsica 2014 31

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    PROJETO POLTICO-PEDAGGICO

    CURSO

    PLANO DE ENSINO

    DISCIPLINA

    PLANO DE AULA

    Ttulo

    Apresentao

    Histrico

    Justificativa:

    Finalidades:

    Objetivos:

    Metas:

    Diretrizes norteadoras.

    Eixos formadores

    Organizao curricular:

    Profissionais envolvidos:

    Recursos fsicos:

    Recursos financeiros:

    Avaliao:

    Cronograma:

    Referncias:

    Nome do Curso, Eixo e Disciplina

    Ementa

    Objetivos especficos

    Contedos

    Metodologia

    Recursos didticos

    Avaliao: critrios

    Atividades articuladas Cronograma

    Referncias

    Curso, Eixo e Disciplina

    Assunto

    Objetivos da aula

    Contedo

    Metodologia

    Recursos didticos

    Tempo

    Avaliao da aprendizagem

    Referncias

    Projeto Poltico-Pedaggico e Planos de Ensino: conceituaes e elementos constitutivos Elaborao: Maria da Glria Minguili e Ana Maria Lombardi Daibem

    NVEIS DE PLANEJAMENTO

  • CENEPP XI OEP Bsica 2014 32

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    2. ALERTA

    VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Inovaes e Projeto Poltico-pedaggico: uma relao regulatria ou

    emancipatria? Disponvel em: http://www.scielo.br/pdf/ccedes/v23n61/a02v2361.pdf

    O INSPER - Instituto de Ensino e Pesquisa uma instituio de ensino superior brasileira que atua nas reas de negcios, economia

    e direito. Est localizada em So Paulo e tinha at 2009 o nome de Ibmec So Paulo - http://www.insper.edu.br/

    3. REALIDADE POSTA: analisar o procedimento metodolgico

    4. MONOPLIO DE REDES DE ENSINO

    Briga e confuso entre Insper e Ibmec por causa de So Paulo REDES DE ENSINO

    Reunies entre altos executivos e os donos das companhias so tensas por natureza. Costumam envolver decises estratgicas e, como h

    muito dinheiro em jogo, esperado que o clima esquente de quando em quando. Mas o que aconteceu com os executivos da rede de

    ensino Ibmec no dia 21 de junho um caso parte. http://exame.abril.com.br/revista-exame/edicoes/1055/noticias/briga-na-escola

    ESTATUTO DA UNESP - Atualizado 16/07/2014

    http://unesp.br/servico/estatuto_unesp.pdf

    1. DOCUMENTOS OFICIAIS DA UNESP RELEVANTES PARA O PLANEJAMENTO

    PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL PDI UNESP

    https://ape.unesp.br/pdi/execucao/index.php

    ttps://ape.unesp.br/videos/2ciclo/index.php

    2 Ciclo de Debates 2 Ciclo de Debates do PDI - A Universidade e os ndices nacionais e internacionais.

    REGULAMENTAO do Art. 57 da LDB Aprovado no CEPE 23/03/1999

    5. ATUALIDADES

  • CENEPP XI OEP Bsica 2014 33

    CAPTULO I

    Dos Objetivos

    1Artigo 2

    A Unesp rege-se pelos princpios de liberdade de pensamento e de expresso de

    desenvolvimento crtico e reflexivo, com o objetivo permanente de criao e de transmisso do saber e da cultura,

    devendo:

    I - criar, preservar, organizar e transmitir o saber e a cultura por meio do ensino, da pesquisa e da extenso;

    II - oferecer ensino pblico, gratuito e de qualidade, sem discriminao de qualquer natureza;

    III - formar cidados capacitados para o exerccio da investigao e das diferentes profisses;

    IV - privilegiar e estimular a atividade intelectual e a reflexo continuada sobre a sociedade

    brasileira, defendendo e promovendo a cidadania, os direitos humanos e a justia social;

    2V - promover atividades de extenso e de articulao com a comunidade.

    ESTATUTO DA UNESP

    Atualizado 16/07/2014

    http://unesp.br/servico/estatuto_unesp.pdf

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  • CENEPP XI OEP Bsica 2014 34

    [1] configurao multicmpus da universidade exigiu, desde cedo, a

    procura de solues para um modelo equilibrado de gesto. Como

    no existia instituio semelhante no Pas, as atenes voltaram-se

    para a experincia bem-sucedida da Universidade Estadual da

    Califrnia, nos Estados Unidos, distribuda em diversas cidades. Em

    1975, Luiz Ferreira Martins visitou aquela universidade para conhecer

    sua estrutura e funcionamento e subsidiar aes futuras. No ano

    seguinte, ele foi nomeado o primeiro reitor da UNESP. No processo

    de organizao da UNESP foram extintos e remanejados vrios

    cursos, principalmente os das reas de Letras, Filosofia, Histria e

    Educao, sob alegao de racionalidade administrativa e necessidade

    de no duplicar meios para os mesmos fins. Apesar de manifestaes

    contrrias da comunidade acadmica e de setores da sociedade civil, o

    novo modelo foi implantado e legitimado pelo Conselho Universitrio

    Provisrio, que votou o primeiro Estatuto da UNESP, publicado em

    janeiro de 1977. Esse contexto, aliado ao descontentamento da

    sociedade brasileira com o sistema poltico vigente, gerou na UNESP

    uma vida acadmica agitada e extremamente rica em seu movimento

    estudantil.

    [3] A Constituio Federal de 1988 garantiu o princpio da indissociabilidade

    entre o ensino, a pesquisa e a extenso universitria, alm da autonomia

    didtico-cientfica, administrativa e de gesto patrimonial e financeira da

    Universidade. No ano seguinte, como resultado de intensa mobilizao das

    universidades paulistas, esses direitos foram

    concretizados por decreto do governo estadual que, a cada ano, estabelece a

    Lei de Diretrizes Oramentrias que deve aprovar a parcela do ICMS a ser

    transferida para as Universidades. Em decorrncia dessas aes foram criados

    o Conselho de Reitores das Universidades do Estado de So Paulo

    (CRUESP) e o Frum das Seis, que organiza as instncias representativas dos

    servidores docentes e tcnico-administrativos das trs universidades estaduais

    do Estado de So Paulo. A luta para que o percentual do ICMS viesse a

    alcanar o patamar histrico precedente autonomia de 1989 tem sido

    mantida com o objetivo de garantir condies de trabalho e padro crescente

    na qualidade dos servios oferecidos pelas Universidades.

    PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL UNESP

    PDI

    https://ape.unesp.br/pdi/execucao/index.php

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    [2] Na dcada de 80, vrias manifestaes aconteceram no Brasil que

    mobilizaram toda a sociedade brasileira. Na UNESP, em 1983,

    ocorreram as primeiras manifestaes no Pas, visando eleies diretas

    para dirigentes dos rgos colegiados. Culminaram no movimento das

    diretas j e na eleio, pelo voto direto, dos governadores de Estado.

    A democracia se instala no Pas com a aprovao das Constituies

    Federal de 1988 e Estadual de 1989, tendo esse momento possibilitado

    discusses que culminaram na aprovao do novo Estatuto da

    Universidade, em 1989. A partir de ento, o sistema de representao,

    que constitui a base da gesto universitria, consolidado nos rgos

    colegiados centrais e locais.

  • EIXO 3- Prticas pedaggicas no Ensino Superior: fundamentos metodolgicos e procedimentos - 2014

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    CENEPP XI OEP Bsica 2014 35

    1.3- Desafios

    Somado a isso, os modelos didtico-pedaggicos e as estruturas curriculares dos cursos oferecidos na Universidade devem ser atualizados

    constantemente, sobretudo considerando a velocidade com que as informaes so disseminadas e os novos paradigmas cientficos debatidos

    pela comunidade acadmica mundial. Novos modelos e instrumentos pedaggicos, assim como recursos de infraestrutura devem

    ser explorados com o intuito de tornar o processo de aprendizagem mais efetivo. Neste contexto, um desafio importante a ser enfrentado ser

    dotar a UNESP de infraestrutura para a incorporao de novas tcnicas e ferramentas na prtica pedaggica, entre elas a Educao a Distncia.

    PDI

    PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

    https://ape.unesp.br/pdi/execucao/index.php

    2 - Princpios

    A UNESP tem como objetivo permanente a criao e transmisso do saber, da arte e da cultura, devendo para isso:

    Criar, preservar, organizar e transmitir o saber, a arte e a cultura por meio da indissociabilidade do ensino, da pesquisa e da extenso

    universitria;

    Defender a autonomia didtico-cientfica, administrativa e de gesto financeira e patrimonial;

    Oferecer ensino pblico gratuito, laico e de qualidade;

    Formar cidados crticos e capacitados para o exerccio da pesquisa e das diferentes profisses;

    Respeitar a liberdade intelectual, o pluralismo das ideias, defendendo e promovendo a cidadania, os direitos humanos e a justia social.

    3 - Misso

    Exercer sua funo social por meio do ensino, da pesquisa e da extenso universitria, com esprito crtico e livre, orientados por princpios

    ticos e humansticos. Promover a formao profissional compromissada com a qualidade de vida, a inovao tecnolgica, a sociedade

    sustentvel, a equidade social, os direitos humanos e a participao democrtica. Gerar, difundir e fomentar o conhecimento, contribuindo para

    a superao de desigualdades e para o exerccio pleno da cidadania.

    4- Viso de futuro

    Ser referncia nacional e internacional de Universidade Pblica multicmpus, de excelncia no ensino, na pesquisa e na extenso universitria,

    que forme profissionais e pesquisadores capazes de promover a democracia, a cidadania, os direitos humanos, a justia social e a tica

    ambiental, e que contribua para o letramento cientfico da sociedade e para a utilizao pblica da cincia.

  • CENEPP XI OEP Bsica 2014 36

    UNESP - Regulamentao do Art. 57 da LDB Aprovado no CEPE 23/03/1999

    "Nas instituies pblicas de educao superior, o professor ficar obrigado ao mnimo de oito horas semanais de aulas. (Lei 9.394/96)"

    A anlise da realidade pedaggica chamada aula pressupe a existncia de, pelo menos, cinco elementos estruturantes. A aula sntese de:

    mtodo; contedo; sujeitos; contexto e intencionalidade. A aula caracteriza-se por ser espao cultural que acontece entre pessoas em situao de dilogo, de comunicao e intersubjetividade. o caso especfico de algum que domina o saber, o conhecimento sistematizado e

    tem condies intelectuais de transmiti-lo a muitos num processo multiplicativo. o exemplo tpico de relao um para muitos. O aluno, por

    sua vez, aquele que procura apropriar/assimilar o saber, transmitido de forma sistemtica, organizada, estruturada. A aula, portanto, o momento que a atividade de sujeitos distintos (no caso, professor e aluno) coordenam aes em funo da relao ensino e aprendizagem. a

    atividade subjetiva-objetiva do ato de ensinar e de se apropriar do conhecimento humano, entendido este como a maneira de compreender a

    estrutura da realidade fsico-natural, social e humana. A aula compreende, pois, um contedo, isto , um saber acumulado e, ao mesmo tempo, em expanso mediante o processo de pesquisa. O contedo o conhecimento estruturado, conhecimento que se caracteriza pelo relacionamento de conceitos, leis, princpios, axiomas, observaes, anlises etc. O bom ensino evidencia como os contedos de diferentes reas

    do conhecimento se relacionam interna (numa rea especfica de conhecimento) e externamente (entre distintas reas do saber humano). Neste

    sentido, conhecer significa ir alm da mera informao, porque o conhecimento pressupe a capacidade de relacionar fatos, dados, leis ,

    princpios, teorias etc. numa ordem lgicoconceitual que permita decifrar a realidade de maneira racional, ordenada e articulada. A aula ser, enfim, o encontro da subjetividade do professor e do aluno com a objetividade do conhecimento estruturado, escolarmente traduzido sob a

    forma tradicional de disciplinas, fruto de pesquisa e do esforo humano em compreender e decifrar a realidade concreta do mundo. Em suma,

    a aula se caracteriza pela intersubjetividade da relao pedaggica entre docente-discente em funo do conhecimento objetivo da realidade natural, social e humana. Mas a aula no somente o encontro de sujeitos distintos em funo do conhecimento humano historicamente acumulado, constantemente ampliado e revisto. A aula pressupe relacionamento metdico e regular entre docente e discente; em outros

    termos, a aula trabalha com contedos do conhecimento sob determinadas formas pedaggicas que possam permitir melhor apropriao do

    saber estruturado. Em outras palavras, ao tratar do conhecimento e sua assimilao/apropriao o professor opta ou decide por um mtodo

    (ou forma) de colocar o aluno em contato, nem sempre vivo, diga-se, com a realidade do saber organizado e apresentado ao aluno sob a forma

    de disciplina ou atividade. O mtodo (ou forma) poder ser inadequado, no significativo para o aluno, porque longe de sua experincia de vida e

    das necessidades intelectuais, sociais ou culturais.

    EIXO 3- Prticas pedaggicas no Ensino Superior: fundamentos metodolgicos e procedimentos - 2014

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  • CENEPP XI OEP Bsica 2014 37

    Da o cuidado de ensinar os contedos de forma viva, compreensiva, dinmica e essencialmente estruturada. O uso de mtodos vivos de ensino, calcados na compreenso e no dilogo entre o professor e a classe, centrados em problemas postos pela prtica social

    e relevantes do pontos de vista cientfico constitui orientao segura ao ensino significativo, tanto para o indivduo, como para a

    sociedade. O mtodo utilizado pelo docente evidencia, seguramente, a concepo de educao defendida consciente ou inconsciente, a

    viso de sociedade e de ser humano que subjazem ao pedaggica. Via de regra mtodos tradicionais de ensino significam adeso s

    pedagogias no-crticas interessadas em tratar o contedo pelo contedo. Em contrapartida mtodos vivos, centrados na prtica social,

    marcam a adeso s pedagogias crticas que valorizam o entorno, o contexto e sua transformao, o trabalho, a realidade social vivida e

    vivenciada pelo professor e aluno. No se pode desprezar a formao slida nos contedos cientficos e tecnolgicos, mas uma

    educao meramente cientfica e tecnolgica seria inadequada sem a articulao com valores importantes como autonomia das

    pessoas e da sociedade, emancipao individual e coletiva, democracia e justia social. Sem uma definio em relao ao sentido a ser

    dado aos contedos a educao tende a reforar a desigualdade e a excluso negando-se como fora humanizadora. Portanto, a aula, como espao cultural, ter de se haver com as questes postas pelo contexto e pela intencionalidade humana. A objetividade do

    conhecimento cientfico e tecnlogico valor inestimvel para a humanidade quando posta a servio de objetivos e metas humanas. A

    articulao coerente entre meios e fins surge como fundamental na ao pedaggica de ensinar. Em suma, a aula, como expresso do

    ensino, ser sempre sntese de contedo e forma, contexto e intencionalidade, todos articulados em funo de sujeitos ou subjetividades

    circunscritas numa situao de ensino e aprendizagem. Entende-se que com essas notas distintivas ser possvel distinguir a aula da

    no-aula. A aula pressupe relacionamento efetivo entre docente e alunos numa situao de ensino e aprendizagem em funo de

    contedos previamente selecionados e valorizados com o objetivo de dotar as pessoas de conhecimento estruturado, sistematizado,

    organizado, capaz de oferecer s pessoas o instrumental simblico til, indispensvel leitura objetiva da realidade material, natural,

    social e humana. No seria demais ressaltar que a noo de aula pressupe ao contnua e demorada ao longo de determinado

    perodo de tempo entre pessoas com intencionalidades distintas, uma de ensinar e a outra de aprender num contexto de prtica

    coletiva.

    UNESP - Regulamentao do Art. 57 da LDB Aprovado no CEPE 23/03/1999

    "Nas instituies pblicas de educao superior, o professor ficar obrigado ao mnimo de oito horas semanais de aulas. (Lei 9.394/96)"

    EIXO 3- Prticas pedaggicas no Ensino Superior: fundamentos metodolgicos e procedimentos - 2014

    Profa. Dra. Maria Eliza Brefere Arnoni - UNESP-IBILCE de So Jos do Rio Preto

  • Resumo

    O presente artigo discute o significado de inovao e projeto poltico-pedaggico sob duas perspectivas:

    como uma ao regulatria ou tcnica e como uma ao emancipatria ou edificante. A inovao

    regulatria significa assumir o projeto poltico-pedaggico como um conjunto de atividades que vo

    gerar um produto: um documento pronto e acabado. Nesse caso se deixa de lado o processo de

    produo coletiva. A inovao de cunho regulatrio nega a diversidade de interesses e de atores que

    esto presentes. Sob a perspectiva emancipatria, a inovao e o projeto poltico-pedaggico esto

    articulados, integrando o processo com o produto porque o resultado final no s um processo

    consolidado de inovao metodolgica, na esteira de um projeto construdo, executado e avaliado

    coletivamente, mas um produto inovador que provocar tambm rupturas epistemolgicas.

    Palavras-chave: Educao. Poltica educacional. Gesto escolar. Projeto poltico-pedaggico. Inovao.

    VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Inovaes e Projeto Poltico-pedaggico: uma relao regulatria ou emancipatria? Disponvel

    em: http://www.scielo.br/pdf/ccedes/v23n61/a02v2361.pdf

    Inovaes e Projeto Poltico-pedaggico: uma relao regulatria ou emancipatria

    Ilma Passos Alencastro VEIGA

    ALERTA

    EIXO 3- Prticas pedaggicas no Ensino Superior: fundamentos metodolgicos e procedimentos - 2014

    Profa. Dra. Maria Eliza Brefere Arnoni - UNESP-IBILCE de So Jos do Rio Preto

  • CENEPP XI OEP Bsica 2014 39

    Em sintonia com as demandas de um mundo multicultural, interdependente e em evoluo, o INSPER se prope a formar indivduos capazes de identificar

    problemas relevantes em seus contextos de atuao e proficientes na aplicao de conhecimento e competncias que gerem solues de valor para organizaes

    e sociedade. Trs pilares apoiam a consolidao dessa proposta educacional: Gesto da aprendizagem

    O INSPER tem se dedicado consolidao do processo de gesto da aprendizagem, como expresso institucional de seu compromisso com a sociedade frente

    Viso e Misso que norteiam sua atuao. Por se tratar de uma instituio sem fins lucrativos, a busca por evidncias de realizao daquilo que se prope a

    fazer se torna ainda mais importante. Trata-se de um processo contnuo e autocrtico. Cada programa do INSPER possui um conjunto de objetivos de

    aprendizagem (competncias e conhecimentos) que define o perfil esperado de seu egresso. O desenho pedaggico dos programas grade curricular, contedos,

    mtodos de ensino e instrumentos pedaggicos est a servio do desenvolvimento desses objetivos.

    O INSPER - Instituto de Ensino e Pesquisa uma instituio de

    ensino superior brasileira que atua nas reas de negcios, economia e

    direito. Est localizada em So Paulo e tinha at 2009 o nome de Ibmec

    So Paulo

    http://www.insper.edu.br/

    A fim de monitorar a eficcia do ensino (entendida como promoo dos objetivos de aprendizagem), os alunos passam por avaliaes distribudas

    estrategicamente ao longo de sua trajetria no curso. Diante dos resultados, o INSPER realiza a gesto da aprendizagem amparada na vanguarda de pesquisa em

    ensino e aprendizagem, revisando prticas e desenho pedaggicos, com vistas a aprimorar continuamente o ensino e alcanar o aprendizado almejado. A

    certificao internacional concedida pela AACSB destacou o processo de gesto de aprendizagem do INSPER como uma das melhores prticas mundiais nesse

    quesito. Utilizamos o termo gesto da aprendizagem por este englobar aspectos como mensurao, identificao de lacunas, desenho de aes,

    estabelecimento de metas e subsequente esforo de mobilizao de pessoas para o alcance das metas. A gesto da aprendizagem envolve o exerccio intenso de

    nossa estrutura matricial, unindo as coordenaes Acadmicas e de Ensino e Aprendizagem para que metas de curto e de longo prazo sejam abordadas de

    maneira integrada e alinhadas estratgia organizacional.

    APRENDIZADO ORIENTADO RESOLUO DE PROBLEMAS

    No INSPER, a dinmica de aprendizagem fortemente pautada em resoluo de problemas complexos, que busca reproduzir aspectos

    significativos da vivncia profissional. O aluno participa ativamente das dinmicas de aulas, analisando problemas reais, identificando dilemas e

    tomando deciso em um contexto que promove diversidade de ideias e proatividade. Os planos de aulas das disciplinas, importantes artefatos de

    ensino alinhados gesto de aprendizagem da Escola, seguem a lgica de orientao a problemas: cada mdulo apresentado a partir de uma

    questo ou problemtica chave, extrada da realidade, salientando-se fundamentos e os principais objetivos de aprendizagem que se espera alcanar.

    REALIDADE POSTA: analisar o procedimento metodolgico

  • CENEPP XI OEP Bsica 2014 40

    http://exame.abril.com.br/revista-exame/edicoes/1055/noticias/briga-na-escola

    Briga e confuso entre Insper e Ibmec por causa de So Paulo REDES DE ENSINO

    Reunies entre altos executivos e os donos das companhias so tensas por natureza. Costumam

    envolver decises estratgicas e, como h muito dinheiro em jogo, esperado que o clima esquente de

    quando em quando. Mas o que aconteceu com os executivos da rede de ensino Ibmec no dia 21 de

    junho um caso parte.

    MONOPLIO DO ENSINO SUPERIOR

  • CENEPP XI OEP Bsica 2014 41

    http://porvir.org/

    http://inspirare.org.br/

    PORVIR

    LABORATRIOS EDUCATIVOS

    INICIATIVAS EMPREENDEDORAS

    EDUCAO PBLICA INOVADORA

    ATUALIDADES

    [cpia internet]

  • CENEPP XI OEP Bsica 2014 42

    porvir.org

    http://porvir.org/porpensar/relatorio-aponta-nov-papel-professor/20140630

    http://porvir.org/porpensar/tendencias-para-universidades-brasil-em-5-anos/20141010

    Tendncias para universidades do Brasil

    Novo estudo do NMC mostra o que especialistas acreditam que ser realidade no ensino superior brasileiro

    10/10/14 // ON-LINE

    POR FERNANDA KALENA

    O mais novo relatrio do NMC (The New Media Consortium), lanado ontem, dedicado a estudar o ensino superior brasileiro e aponta as principais

    tendncias e tecnologias emergentes que vo fazer parte da rotina universitria ao longo dos prximos cinco anos. Para levantar estas informaes, 41

    especialistas foram convidados a considerar centenas de artigos relevantes, notcias, publicaes de blogs, pesquisas e exemplos de projetos para compilar

    o Panorama Tecnolgico para as Universidades Brasileiras. a primeira vez que o NMC produz um estudo voltado exclusivamente ao cenrio brasileiro,

    dando sequncia ao relatrio sobre as tendncias no ensino superior da Amrica Latina e no mundo.

    NMC - New Media Consortium - O novo consrcio de mdia (NMC) uma comunidade de centenas de universidades lderes, faculdades, museus e

    centros de pesquisa. O NMC estimula e promove a explorao e uso de novas mdias e tecnologias para a aprendizagem ea expresso criativa. Todo o

    contedo Creative Commons

    ATUALIDADES

    O QUE PENSAMENTO INOVADOR?

    Usar o pensamento inovador estar alinhado com uma nova forma de usar as tecnologias, que mais colaborativa, em rede e com liderana

    compartilhada. Percebemos que a transformao que vivemos hoje na sociedade de carter comportamental, de novos modelos mentais e

    no apenas tecnolgico.

    Entendemos que aplicar novos modelos mentais fundamental para um salto de inovao com compromisso de solucionar problemas

    sociais urgentes.

    http://socialgoodbrasil.org.br/marco-conceitual

    http://socialgoodbrasil.org.br