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ARDÊNCIA BUCALARDÊNCIA BUCAL
Denise Falcão
Periodontista, MCS – UnB www.saliva.com.br
SinonSinoníímias:mias:
• SAB – Síndrome da ardência bucal• Desordem do Ardor Bucal• Glossodinia• Glossalgia• Glossopirose• Estomatopirose• Estomatodinia
Desordem do Ardor BucalDesordem do Ardor Bucal
• Definição: entidade clínica dolorosa idiopáticacomplexa que se caracteriza pela queixa subjetiva de dor, ardor ou alteração da sensibilidade da língua ou mucosa oral.
CaracterCaracteríísticas dos Sintomassticas dos Sintomas
• Dor, ardor ou alteração da sensibilidade da língua ou mucosa oral, disgeusia e xerostomia.
• Intensidade: de moderada a severa
• Fatores agravantes da dor: tensão, fadiga, períodos prolongados de fala, alimentos picantes e quentes
• Fatores atenuantes da dor: alimentos frios, trabalho e distração
ClassificaClassificaçção dos sintomasão dos sintomas
estomatite por contato alérgico a conservantes e aditivos
sintomas intermitentes localizados em regiões menos freqüentes de acometimento, como palato e faringe.
Tipo III(10%)
psiquiátrico, ansiedade crônica
sintomas contínuos, comumente associados a fatores psicológicos
Tipo II(55%)
não-psiquiátricosintomas ausentes ao acordar, manifestando-se ao longo do dia e piorando à noite;
Tipo I(35%)
Prevalência: Prevalência:
• 1% a 5% da população adulta• 6 vezes mais freqüente nas mulheres na pré e
pós-menopausa• Faixa etária: dos 40 aos 60 anos
Perfil PsicolPerfil Psicolóógico do Portador: gico do Portador:
• Sensibilidade, somatização, ansiedade, tendência à preocupação excessiva com a saúde, depressão, câncer fobia, transtornos de personalidade.
Bergdahl J, Anneroth G, Perris H. Personality characteristics ofpatients with resistant burning mouth syndrome. Acta Odontol
Scand 1995;53:7-11.
Lamey PJ et al., Vulnerability and presenting symptoms in burning mouthsyndrome. OOOOE, v.99, n.1, p. 48-54, 2005.
4766
7350
5134
2750
2322
410
1533
2826
1734
24
77
5978
10085
677374
6683
76
0 20 40 60 80 100 120
*cardiopatiaartrite
dor nas costas*endocrinopatia
problemas dermatológicosproblemas gastrointestinais recorrentes
*constipaçãonáusea
problemas na gengiva/bocaansiedadedepressão
câncer fobiadizzy/giddy
distúrbio do sonofadiga crônica
Freqüência
Controle - n=73Com AB - n=84
Perfil Sistêmico do PortadorPerfil Sistêmico do Portador
Locais AcometidosLocais Acometidos
0 20 40 60 80
regi
ões
anat
ômic
as
orofaringe
área em contato deprótese inferiorfaringe
mucosa bucal
área de contato comprótese superiorpalato
dorso da língua
bordos da língua
lábios
ponta da línguaLamey PJ et al., Vulnerability and presenting symptoms in burning mouth
syndrome. OOOOE, v.99, n.1, p. 48-54, 2005.
ClassificaClassificaççãoão
• Primária: se caracteriza pela ausência de lesões nos tecidos acometidos pela queixa do paciente. Pode ser:- essencial ausência de achados laboratoriais- pseudo-essencial presença de achados
laboratoriais
• Secundária: se caracteriza pela presença de lesões nos tecidos acometidos pela queixa do paciente.
SalivaSaliva
• Fluido responsável pela manutenção da homeostase bucal, contribuindo de forma significativa para a estabilidade do pH e flora bucal
• Possui fatores de defesa como anticorpos, citocinase fatores de crescimento que estão associados aos mecanismos de cicatrização de processos inflamatórios da orofaringe, esôfago e estômago.
COSTA, H.O.; ECKLEY, C.A. Correlação do pH e volume salivares com sintomas laringofaríngeos. Revista Brasileira de Otorrinolaringologia, v.70, n.1, 24-8, jan./fev. 2004
ECKLEY, C.A.; COSTA, H.O. Estudo da concentração salivar do fator de crescimento epidérmico em indivíduos com laringite crônica por refluxo laringofaríngeo. Rev. Bras Otorrinolaringologia. V. 69, n.5, p.590-597, 2003.
EtiologiaEtiologia•Padrões salivares
•Irritação mecânica
•Alergias
•Infecções
•Irritação química
•Depressão
•TOC
•Pânico
•Câncer fobia
•GI
•Endócrinos
•Imunológicos
•Medicamentos
•Neurológicos
•Nutricionais
II-- Etiologia LocalEtiologia Local
1. Alteração dos padrões salivares2. Alergia3. Irritação mecânica4. Infecção bacteriana5. Infecção fúngica6. Irritação química7. Lesões bucais
II-- Etiologia LocalEtiologia Local
Disfunções dos Neurotransmissores/
Receptores
Destruição no Parênquima dasGlds. Salivares
Desordem ImunológicaDanos celularesInduzidos pela
Radiação
Alterações de Fluidos eEletrólitos
Combinação de
Fatores
1- Alteração dos padrões salivares
II-- Etiologia LocalEtiologia Local
1. Alteração dos padrões salivares: Assialia/Hipossialia/Xerostomia
II-- Etiologia LocalEtiologia Local
1. Alteração dos padrões salivares: Assialia/Hipossialia/Xerostomia
II-- Etiologia LocalEtiologia Local1. Altera1. Alteraçção dos padrões salivares: ão dos padrões salivares:
AssialiaAssialia//HipossialiaHipossialia//XerostomiaXerostomia
II-- Etiologia LocalEtiologia Local1. Altera1. Alteraçção dos padrões salivares: ão dos padrões salivares:
AssialiaAssialia//HipossialiaHipossialia//XerostomiaXerostomia
II-- Etiologia LocalEtiologia Local
2. Alergia:• alimentar: ácido sórbico
ácido nicotínicopropileno glicolamendoimnozes
• Material odontológico: lauril sulfato de sódioresina acrílica (monômero)níquelcromoperóxido de benzoilmercúrio creme dental
II-- Etiologia LocalEtiologia Local
3. Irritação mecânica:• Direta:
restaurações e próteses mal adaptadas
hábitos parafuncionais
II-- Etiologia LocalEtiologia Local
3. Irritação mecânica:• Indireta: problemas oclusais
Nervo aurículotemporal
II-- Etiologia LocalEtiologia Local
4.Irritação química:• Gauvanismo• Nicotina
II-- Etiologia LocalEtiologia Local
4.Irritação química:• Álcool
aumenta descamação epitelial;altera a flora intestinal;promove a sensação de saciedade;provoca distúrbios gastrintestinais que acarretam a má absorção
de nutrientes;desidrata o organismo.
LIEBER, CS. Hepatic, metabolic and toxic effects of athanol. Alcohol Clin Exp Res v.15 n.4 p. 573-92, 1991.
II-- Etiologia LocalEtiologia Local
4.Irritação química:• Álcool
FAUSTINO, S E S; STIPP, A C M. Efeitos do alcoolismo crônico e da desintoxicação alcóolica sobre a glândula submandibular de ratos. Estudo morfométrico. J Appl Oral Sci 11(1): 21-26, 2003.
Ácino 17.795.320 15.346.682 18.096.138Ducto Estriado 4.937.136 1.987.569 4.167.040
Compartimento CONTROLE ALCOOLIZADO DESINTOXICADOGlandular
Número total de células:
4.Irritação química:• Álcool
II-- Etiologia LocalEtiologia Local
5. Infecção :• Bacteriana Helicobacter pylori
Isabel Adler, Valeria Cecilia Denninghoff, Maria Inés Álvarez, AlejandraAvagnina, Ricardo Yoshida and Boris Elsner. Helicobacter pylori
Associated with Glossitis and Halitosis. Helicobacter, 10, 312–317, 2005.
Samaranayake et al., 1989Klebsiella
Katz et al., 1986Fusospirochetal bacteria
Samaranayake et al., 1989Enterobacter
ReferênciasMicro-organismos
II-- Etiologia LocalEtiologia Local5. Infecção •Bacteriana:
II-- Etiologia LocalEtiologia Local
5. Infecção • Fúngica Candida sp
IIII-- Etiologia SistêmicaEtiologia Sistêmica
1. DeficiênciasNutricionais:
• Vit. A, B e D • Ferro• Ácido fólico• Zinco
IIII-- Etiologia SistêmicaEtiologia Sistêmica
2. Doenças gastrintestinais:• DRGE
IIII-- Etiologia SistêmicaEtiologia Sistêmica
3. Endocrinopatias:• Diabetes• Hipotireoidismo• Menopausa
4. Doenças autoimunes:• Síndrome de Sjögren• Sarcoidose• LES• Artrite reumatóide
5. Alterações circulatórias sanguíneas na mucosa oral
Heckmann SM et al., Oral mucosal blood flow in patients with burning mouth syndrome.Pain, Volume 90, Issue 3, 15 February 2001, Pages 281-286
IIII-- Etiologia SistêmicaEtiologia Sistêmica
IIII-- Etiologia SistêmicaEtiologia Sistêmica
Albuquerque, A. J. C. et al., Cerebral activation during thermal stimulation of patients whohave burning mouth disorder: Na fMRI study. Pain, 122, 223-234, 2006.
5. Neuropatia das fibras sensoriais do trigêmio
IIII-- Etiologia SistêmicaEtiologia Sistêmica5.Neuropatia das fibras sensoriais do trigêmio
G. Lauria et al. Trigeminal small-fiber sensory neuropathy causes burningmouth syndrome. Pain 115 (2005) 332–337
IIII-- Etiologia SistêmicaEtiologia Sistêmica
6. Mieloma múltiplo (MM):A manifestação oral pode ser o
1º. Sintoma do MM. Epsteinet al. (1984) revisou 783 casos na literatura e verificou que 14% dos pacientes apresentavam manifestações orais e destes,10% possuíam neuropatias.
Estas manifestações precederam os achados séricos!
V. Vu i evi -Boras, I. Alajbeg, S. Brozovic and M. Mravak-Stipetic. Burning mouthsyndrome as the initial sign of multiple myeloma. Oral oncology extra, v.40, p. 13-15, 2004
IIIIII-- Etiologia Etiologia PsicogênicaPsicogênica
• Depressão• Ansiedade• TOC• Estresse pós-traumático• Câncer fobia
Exames complementaresExames complementares
1. Testes cl1. Testes clíínicosnicos
1.1. Avaliação dos Padrões Salivares:• Fluxo salivar estimulado• Fluxo salivar em repouso• pH• Viscosidade
AvaliaAvaliaçção dos Padrões Salivares ão dos Padrões Salivares –– Material:Material:
1. Testes cl1. Testes clíínicosnicos
1. Qualidade (fiabilidade)
AvaliaAvaliaçção dos Padrões Salivaresão dos Padrões Salivares-- QualidadeQualidade
1. Testes cl1. Testes clíínicosnicos
1. Qualidade (fiabilidade):• Serosa : não forma fio• Fluida: ± 2cm de fio• Viscosa: ≥ 5 cm
Effect of Smoking on The Viscosity of Whole Saliva T. KOBAYASHI, K. NAKASHIMA1, H. KINUGASA, T. MASUDA, H. YAMASHITA, T. NISHIHARA, and Y. KOWASHI1, Health Sciences University of Hokkaido, Japan, Kyushu Dental College, Kitakyushu, Japan
AvaliaAvaliaçção dos Padrões Salivares ão dos Padrões Salivares -- QualidadeQualidade
1. Testes cl1. Testes clíínicosnicos
AvaliaAvaliaçção dos Padrões Salivares ão dos Padrões Salivares -- QualidadeQualidade
1. Testes cl1. Testes clíínicosnicos
• Medição da viscosidade salivar no Viscosímetro de Ostwald:
- Modelo Cannon-Fenske Routine, tamanho 350, capilar interno com calibre de 1,52 mm
AvaliaAvaliaçção dos Padrões Salivares ão dos Padrões Salivares -- QualidadeQualidade
1. Testes cl1. Testes clíínicosnicos
• Medição da viscosidade salivar no Viscosímetro de Ostwald:
- Depositar a saliva no tubo N
- Posicionar o viscosímetro verticalmente pelo tubo L num banho térmico com temperatura constante (370C)
• Cálculo da viscosidade salivar:
V = V = t1t1t2 t2
t1 t1 tempo de vazão da saliva tempo de vazão da saliva –– X X t2 t2 tempo de vazão da tempo de vazão da áágua gua
destilada destilada –– 0,02290,0229
Utilizou-se a unidade centipoise (cp) que corresponde a 0,01 poise(unidade de viscosidade absoluta)
KATZ, S. Odontologia preventiva en acción. 3ª.ed. La Habana: Editorial Científico-Técnica, p.186-7, 1982.
AvaliaAvaliaçção dos Padrões Salivares ão dos Padrões Salivares -- QualidadeQualidade
1. Testes cl1. Testes clíínicosnicos
• Medição da viscosidade salivar no Viscosímetro de Ostwald:
- Usar vácuo para levar amostra além da marca E.
- Liberar o vácuo para que a amostra escoe pela força da gravidade.
- Cronometrar o tempo de escoamento da amostra decorrido da marca E para marca F.
1. Testes cl1. Testes clíínicosnicos
AvaliaAvaliaçção dos Padrões Salivares ão dos Padrões Salivares -- ViscosidadeViscosidade
1. Testes cl1. Testes clíínicosnicos
1. Qualidade (fiabilidade):• Não viscosa: <1,5 cp• Viscosa: ≥ 5 cm
Effect of Smoking on The Viscosity of Whole Saliva, IADR 2004.
T. KOBAYASHI, K. NAKASHIMA, H. KINUGASA, T. MASUDA, H. YAMASHITA, T. NISHIHARA, and Y. KOWASHI, Health Sciences University of Hokkaido, Japan, Kyushu Dental College, Kitakyushu, Japan
AvaliaAvaliaçção dos Padrões Salivares ão dos Padrões Salivares -- QualidadeQualidade
1. Testes cl1. Testes clíínicosnicos
2. Sialometria em repouso – técnica:• Tempo de coleta: 5 minutos• Paciente sentado• Olhos abertos• Sem conversar ou abrir a boca• Pescoço inclinado frontalmente e para
baixo para favorecer o escoamento “passivo” da saliva
• Sem deglutir a saliva durante o tempo de coleta
AvaliaAvaliaçção dos Padrões Salivares ão dos Padrões Salivares -- QuantidadeQuantidade
1. Testes cl1. Testes clíínicosnicos
VALORES SIALOMÉTRICOS (repouso) :
0,0ml/min: assialia
0,1 a 0,2ml/min: hipossialia
> 0,2 a 0,4ml/min: ideal
AvaliaAvaliaçção dos Padrões Salivares ão dos Padrões Salivares -- QuantidadeQuantidade
1. Testes cl1. Testes clíínicosnicos
PERIOTRON Oraflow Inc. :
•Fluido crevicular gengival
•Fluido da bolsa periodontal
•Fluxo salivar
•Viscosidade salivar
AvaliaAvaliaçção dos Padrões Salivares ão dos Padrões Salivares –– Quantidade/ QualidadeQuantidade/ Qualidade
1. Testes cl1. Testes clíínicosnicos
1. Testes cl1. Testes clíínicosnicos
• Medição do pH (medidor de pH digital portátil Modelo PH-1800 Instrutherm®)
VALORES SIALOMÉTRICOS (estimulada) :
0,0 ml/min: assialia
0,1 a 0,4ml/min: hipossialia severa
0,5 a 0,9ml/min: hipossialia moderada
1,0 a 1,4ml/min: hipossialia leve
1,5 a 2,5ml/min: ideal
acima de 2,5ml/min: hipersialia
AvaliaAvaliaçção dos Padrões Salivares ão dos Padrões Salivares -- QuantidadeQuantidade
1. Testes cl1. Testes clíínicosnicos
Ordenha de Glândulas
1. Testes cl1. Testes clíínicosnicos
Approximate distribution of saliva is based on figures from Johnson & Scott, 1993; Sreebny, 2000; Diaz & Marek, 2002.
•Johnson H. & Scott, A. 1993. A practical approach to Saliva control.
•Sreebny, L. M., 2000. "Saliva in health and disease: An appraisal and update" : International Dental Journal: (50), 140-61.
•Diaz, A.A and Marek, C.A. 2002. "The impact of saliva on patient care: a literature review" : Journalof Prosthetic Dentistry: Sep 88(3): 337-43
1. Testes cl1. Testes clíínicosnicos
2. Exames por Imagem2. Exames por Imagem
2. Exames por Imagem2. Exames por Imagem
2. Exames por Imagem2. Exames por Imagem
• Ultra sonografia
2. Exames por Imagem2. Exames por Imagem
• Cintilografia
2. Exames por Imagem2. Exames por Imagem
2. Alergias• Teste epicutâneo a materiais constituintes de
próteses ou de restaurações
Exames LaboratoriaisExames Laboratoriais
Exames LaboratoriaisExames Laboratoriais
• 3. Análises clínicas• 3.1 Análises hematológicas• 3.1.1. Hemograma e velocidade de sedimentação• 3.1.2. Dosagem sérica• Ferro• Ferritina• Transferrina• Zinco• Lítio• Vitaminas: B1, B2, B6, B12• Ácido Fólico• Estrogênios• Hormônios tireoideanos: T3, T4, TSH• Glicemia• 3.1.3. Marcadores de doenças auto-imunes
Exames LaboratoriaisExames Laboratoriais
• 3.2. Análise bacteriológica da flora oral• Candida albicans• 3.3. Análise bioquímica da saliva• Ionograma (Na+, K+, Cl-, HCO3-)• Imunoglobulinas
TratamentoTratamento
Eliminar irritantes locais:• Creme dental/solução anti-séptica• Drogas lícitas: tabagismo, etilismo• Drogas ilícitas: maconha• Bebidas ricas em cafeína e outros estimulantes,
como: café, chá preto, coca-cola, pepsi-cola• Anti-sépticos com álcool• Alimentos muito quentes, ácidos e/ou muito
temperados• Próteses mal adaptadas• Hábitos parafuncionais
Roteiro do TratamentoRoteiro do Tratamento
Prescrever antifúngicos na presença da candidose:• Nistatina em Suspensão Oral 100.000 Ul/ml -------- 50 ml(Micostatin)• Agitar o frasco antes de utilizar. Espalhar sobre a língua
e céu da boca 1 colher de café da solução, mantendo por 2 minutos, 4 vezes ao dia, por 14 dias. Após a aplicação permanecer por pelo menos 30 minutos sem ingerir qualquer alimento ou líquido.
• Hipoclorito de sódio à 0,5%: diluir uma colher de sopa e 1 copo dágua. Mergulhar as próteses 1 vez por semana por 15 minutos. Lavar bem antes de usa-la.
Roteiro do TratamentoRoteiro do Tratamento
• Encaminhamento médico para tratamento das doenças sistêmicas presentes
• Encaminhamento ao psiquiatra
• Encaminhamento para terapia cognitiva comportamental
Roteiro do TratamentoRoteiro do Tratamento
1. Diferenciar se o problema está na secreção basal ou estimulada.
2. Verificar se a saliva está fluida ou viscosa.
3. Verificar indícios de falta de vitamina “D”: secura na pela, descamação nos pés, mucosa bucal e/ou vagina.
4. Entregar ficha de hábitos alimentares (pedir para colocar quantos copos d´água consome por dia).
Roteiro do TratamentoRoteiro do Tratamento
5. Entregar guia de acompanhamento sintomático – semana que antecede o tratamento ( um dia da semana, o dia mais estressante e o domingo).20/40/60.
Legenda dos sintomas: - ausente+ presente
++ presente com incômodo____/____/____ ____/____/____ ____/____/____
9 h
15 h
21 h
9 h
15 h
21 h
9h
15 h
21 h
Secura bucal
Dificuldade para mastigar
Dificuldade para falar
Dificuldade para engolir os alimentos
Queimação e ou ardência na língua
Língua áspera e ou volumosa
Queimação na mucosa bucal
Aftas e outras irritações na mucosa bucal
Lábios ressecados
Paladar reduzido ou com gosto metálico, ácido ou outros
Sensação de Mau hálito
Tosse seca
Dificuldade para engolir a saliva
Secura vaginal
Irritação ocular
Roteiro do TratamentoRoteiro do Tratamento
6. Hidratar o organismo.
7. Estimular o uso de alimentos fibrosos.
Roteiro do TratamentoRoteiro do Tratamento
8. Prescrever vitaminas se houver indícios de falta de Vitamina A, B, D e Zn
TratamentoTratamento
9. Mascar hiperbolóide 3x/dia, durante 10 minutos. Esta recomendação será feita apenas aos pacientes com saúde periodontal e sem prótese total.
TratamentoTratamento
•LASER - Light Amplificationby Stimulated Radiation
•TENS- TranscutaneousEletric Nerve Stimulation
•SALIWELL
•SALIWELL GenNarino
TratamentoTratamento SialogogosSialogogos ElEléétricos tricos Roteiro do TratamentoRoteiro do Tratamento
• LASER – origem na língua inglesa, significa: LightAmplification by StimulatedRadiation;
• Luz gerada por uma fonte de energia, possuindo características especiais que lhe conferem propriedades terapêuticas.
TratamentoTratamento SialogogosSialogogos ElEléétricos tricos --LASERLASER
LOPES et al. Prevenção da xerostomia e da mucosite oral induzidas por radioterapia com uso do laser de baixa potência. Radiol Bras v.39, n.2, p.131-136, 2006.
TratamentoTratamento SialogogosSialogogos ElEléétricos tricos --LASERLASER
Efeitos do laser terapêutico:• Primários ou diretos:Bioquímico, bioelétrico e bioenergético
• Secundários ou indiretos:Estimulação da microcirculação e trofismo celular
• Terapêuticos gerais:Antiálgico, antiinflamatório, antiedematoso, normalizador
circulatório
TratamentoTratamento SialogogosSialogogos ElEléétricos tricos --LASERLASER
SialogogosSialogogos ElEléétricos tricos -- LASERLASER
3- RESTABELECER OS PADRÕES SALIVARES
• Contra indicações:
- Lesões tumorais e/ou lesões sem diagnóstico;- Irradiar diretamente sobre processos altamente infectados; - Aplicações extra-orais em pacientes que usam drogas foto-sensibilizantes endógenas ( tetraciclina, griseofulvina, sulfamina e furocumarina) ou exógenas (ácido retinóico e glicólico)
Lopes, LA. Laserterapia na odontologia. Clínica odontológica integrada. V.1, n.1, 2004.
3- RESTABELECER OS PADRÕES SALIVARES
•TENS Transcutaneous Eletric Nerve Stimulation
TratamentoTratamento SialogogosSialogogos ElEléétricos tricos --TENSTENS
TratamentoTratamento SialogogosSialogogos ElEléétricos tricos --TENSTENS
Efeitos da eletroestimulação:
• aumenta o fluxo sanguíneo;• melhora a oxigenação;• estimula a síntese de DNA e de proteínas;• aumenta a produção de ATP;• melhora o transporte da membrana citoplasmática•Vladimir Kaye, MD , Consulting Staff, Departments of Neurologyand Psychiatry, Hoag Hospital Transcutaneous Electrical NerveStimulation. August 26, 2005
SialogogosSialogogos ElEléétricos tricos -- TENSTENS
Estímulo Simpático = saliva viscosaUtilizar freqüência alta 100 HzPulsos de longa duração 300
μseg
Estímulo parassimpático = saliva serosa
Utilizar freqüência baixa 45 HzPulsos de curta duração 250 μseg
3- RESTABELECER OS PADRÕES SALIVARES
Hargitai, IA et al. The effects of electrostimulation on parotid saliva flow: A pilotstudy. Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral Radiol Endod, 99:316-20, 2005.
• Assuta Medical Center-Israel Coordenador: Dr. Andy Wolff
• Aparelho removível- Dentista molda e encaminha para confecção.
• Bateria recarregável 1 x ao ano pela empresa, que instala uma nova e ofereçe um tipo de serviço permanente.
TENS TENS SALIWELLSALIWELL
TratamentoTratamento
• Instalado na região de terceiro molar• Envia, através de um chip, corrente elétrica de
baixa intensidade, que irá estimular os nervos que inervam as glândulas salivares e estimulam a secreção salivar.
• 200 experimentos, confirmam ausência de efeitos colaterais.
TENS TENS SALIWELLSALIWELL
TratamentoTratamento
Caso não ocorra melhora, prescrever pilocarpina. Verificar as contra-indicações: pacientes com patologias cardíacas, endócrinas, glaucoma, etc.
Roteiro do TratamentoRoteiro do Tratamento
VIA ORAL:Geléia real – aplicar, em jejum, sublingual 1x/dia. (Mel do Sol – 403 norte)Extrato de Omega-3 – 1g – 30 cápsulas – 2 caixasTomar 1 comp. 2x/dia – 30 dias
Fórmula Multiminerais - 60 cápsulas: 1,5 mg de cobre
42,96 mg de acetato de zinco150 mcg de iodetode potássio (se não for alérgico ao iodo)25 mg de vitamina B6100 mcg de vitamina B12200 mcg de ácido fólico500 mg de quercetina
Tomar 1 cápsula após o café da manhã por 60 dias.
Roteiro do TratamentoRoteiro do Tratamento
• Capsaicin a 0,25% - 1 cápsula, 3X/dia por 30dias
• Capasaicin em orabase a 0,025% - aplicar no local 4X/dia por 4 semana
• Diluir 1 colher (chá) de pimenta vermelha em 2 colheres (chá) de água. Aplicar no local 4X/dia
•Petruzzi M, Lauritano D, De Benedittis M, Baldoni M, Serpico R. Systemic capsaicin for burning mouth syndrome: short-term results of a pilot study. J Oral Pathol Med2004;33:111-4.•Epstein JB, Marcoe JH. Topical application of capsaicin for treatment of oral neuropathic pain and trigeminal neuralgia. Oral Surg Oral Med Oral Pathol 1994;77:135-40.
Roteiro do TratamentoRoteiro do Tratamento
Patton et al. Management of burning mouth syndrome: systematic review and managementrecommendations. Oral Surgery, Oral Medicine, Oral Pathology, Oral Radiology, andEndodontology, Volume 103, Number 3, Suppl 1, p.s39 e 1- s39 e 13, 2007.
Prescrição Médica de:• Ansiolíticos: benzodiazepínicos ou antiepiléticos
• Parassimpaticolíticos: antiespasmódicos com ação no músculo liso
• Neurolépticos: antidepressivos tricíclicos, inibidores da recaptação da serotonina e estabilizadores do humor
• Ácido alfa lipóico
Roteiro do TratamentoRoteiro do Tratamento
• “ Aqueles que estão apaixonados pela prática sem a ciência são iguais ao piloto que navega sem leme ou sem bússola e nunca têm certeza para onde vai. A prática deve estar sempre baseada em um perfeito conhecimento da teoria.”
Leonardo da Vinci, 1452-1519