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Coordenador e Professora de Enfermagem: Enfª Nilva Vedekin PRIMEIROS SOCORROS

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Coordenador e Professora de Enfermagem: Enfª Nilva Vedekin

PRIMEIROS SOCORROS

Lei n° 15661, de 09 de janeiro de 2015

• Institui o programa Lições de Primeiros Socorros na educação básica da rede escolar em todo Estado.

Artigo 2º

• O escopo do programa Lições de Primeiros Socorros é o de fazer com que as escolas, sem prejuízo de suas demais atividades ordinárias:

• I ensinem os alunos a maneira mais correta e segura para lidar com situações de emergências que exijam intervenções rápidas, permitindo-lhes identificar os procedimentos mais adequados para cada caso;

• II capacitem os professores e os funcionários de toda a educação básica para exercer os primeiros socorros sempre que houver qualquer acidente nas escolas que exija um atendimento imediato.

Artigo 2º da Lei n°15.661, de 9 de janeiro de 2015 passa a vigorar acrescida do artigo 2°-A,

“Artigo 2°-A – A instituição de ensino deverá fixar em local visível e de fácil a cesso o selo de identificação, padronizado para todas as unidades escolares, denominado selo “Lucas Begalli Zamora”, com a finalidade de atestar que seus funcionários são habilitados no curso periódico de procedimento de primeiros socorros.”

Lucas Begalli Zamora

• O garoto, de apenas 10 anos, engasgou com cachorro-quente servido na hora do lanche em uma excursão escolar, o que o levou à asfixia mecânica em questão de minutos. Ele foi transferido para o hospital na sequência, porém depois de 7 paradas cardíacas e 50 minutos de tentativas de reanimá-lo, infelizmente, Lucas entrou em óbito. O caso aconteceu em Campinas, em setembro de 2017.

• Sua mãe passou por um período em que sua única vontade era de morrer também, assim estaria ao lado do filho. Ela buscava dados e imagens que mostravam como fazer as manobras de desengasgo e entender o que poderia ter evitado a morte de seu filho. Dados mais recentes do Ministério da Saúde (2015) sobre este fato mostrava que 810 crianças, de até 14 anos, foram vítimas de sufocamento somente naquele ano.

• Após a criação de uma página em rede social por familiares sobre o caso e com o intuito de alertar a população sobre que o fato poderia ocorrer com qualquer criança na rede escolar, obteve 5mil seguidores em apenas 48horas.

• Alessandra Advogada por formação foi procurar na legislatura o que havia sobre a obrigatoriedade de espaços de recreação e escolas terem um profissional capacitado para exercer os primeiros socorros ou oferecerem cursos de capacitação aos próprios professores e cuidadores.

• Encontrou pouquíssima coisa na lei, mas achou uma lei estadual que fala que as escolas devem colocar na grade curricular dos alunos o assunto primeiros socorros, além da capacitação dos professores para lidar com situações como a que aconteceu com seu filho. Não pensou duas vezes para procurar a Câmara Municipal de Campinas, cidade onde mora, que se dispôs a fazer o primeiro projeto da Lei Lucas (uma lei municipal, sendo assim)

Lei de n° 16.802, de 27 de julho de 2018

O projeto da Lei Lucas

determina a capacitação em primeiros socorros para profissionais de educação:

“Torna obrigatória a capacitação em noções básicas de primeiros socorros de professores e funcionários de estabelecimentos de ensino públicos e privados de educação básica e de estabelecimentos de recreação infantil.”

Definição de primeiros socorros

São denominados primeiros socorros os atendimentos imediatos e provisórios dados a uma vitima sejam desde um mal súbito até um grande trauma.

ABORDANDO A Criança e ou Adolescente

• ABORDANDO A VÍTIMA (do sexo masculino ou feminino)

• Princípios humanitários do movimento

• - Respeito

• - Dignidade

• - Vulnerabilidade

• “...Procura não só proteger a vida e a saúde, como também fazer respeitar o ser humano.”

Os acidentes podem ocorrer em qualquer lugar e em qualquer momento

• A simples identificação de locais de riscos, através de um olhar mais atento, quando realizada toda a equipe escolar pode ser um diferencial nas estatísticas que acompanham os acidentes e suas consequências e a prevenção pode garantir um ambiente mais seguro.

• As crianças, em especial, são seres suscetíveis a acidentes por sua natural inquietação e imprevisão. O ambiente da escola se torna local propício a acidentes devido à grande aglomeração de crianças e adolescentes agitados, que interagem o tempo todo (SENA, RICAS E VIANA, 2008).

Sobre os acidentes mais comuns que ocorrem na escola, os 05 mais citados

em porcentagem foram (pesquisa feita por Calegari,2014.):

• 1. Quedas 37%

• 2. Fraturas 30%

• 3. Escoriações 15%

• 4. Cortes com vidros 10%

• 5. Choque elétrico 5%

• 6. Outras respostas 3%

Acidentes mais comuns na rede escolar:

• Entorses, luxações

• quedas da própria altura ou de superfície;

• boladas na cabeça, trombadas;

• cortes no queixo ou supercílio;

• picadas de abelhas ou outros insetos;

• dente quebrado;

• mordidas por outra criança;

• dedos presos na porta;

• corte com tesoura;

• febre alta;

• Olhos feridos ( por dedo ou outro objetos )

• Dedos prensado em apontador;

• objetos introduzidos no nariz e ouvido;

• diabetes;

• hemorragia.

Diabetes infantil

Diabetes Tipo 1:

• A diabetes tipo 1 é um tipo de diabetes, que acomete crianças e adolescentes, é uma doença autoimune, onde o próprio organismo reconhece as células que produzem a insulina como “inimigas” e as destroem. Dessa maneira o organismo deixa de produzir a insulina ou à produz em uma quantidade muito pequena e ineficiente, sendo necessário a suplementação da insulina.

• Lembramos que a insulina é um hormônio responsável pela entrada de glicose na célula, para ocorrer a liberação de energia, sem a insulina a glicose se acumula na corrente sanguínea, e o organismo começa a “queimar” gordura como fonte para a obtenção de energia, porém este processo acarretará desequilíbrios metabólicos como a cetoacidose diabética.

• Os sinais e sintomas são:

• Tontura

• Palidez

• Tremores

• Sonolência

• Dor de cabeça

• Alterações visuais

• Confusão mental

• Mudança na personalidade ou conduta, como choro e riso inapropriado e dificuldade na concentração

• Suor excessivo

Quais os cuidados que a escola e os professores precisam ter com os alunos que possuem diabetes?

• Em primeiro lugar é importante a escola realizar um trabalho de conscientização dos colaboradores, e entre os próprios alunos, para que todos possam entender melhor o que é o diabetes e as condições de saúde do colega com diagnóstico de diabetes, promovendo assim o acolhimento do aluno por parte dos colegas e professores.

• O aluno com diabetes pode precisar sair mais vezes da sala de aula para beber água e ir ao banheiro.

• É importante realizar a orientação diária dos pais sobre o aproveitamento educacional do aluno e os possíveis sintomas/alterações quando apresentados.

• Poderá ocorrer também, a necessidade de se alimentar fora dos horários habituais de lanche, principalmente antes da prática de exercícios físicos.

• Durante o horário do recreio é importante observar se este aluno realizou a refeição anteriormente, pois poderá ocorrer hipoglicemia diante do esforço típico de brincadeiras consideradas mais ativas.

• Dependendo da atividade física realizada e de sua duração, talvez seja necessária uma pausa para um lanche extra, pois durante a atividade física mais intensa e prolongada os músculos retiram mais açúcar do sangue o que favorece a ocorrência de hipoglicemia.

• A alimentação do aluno com diabetes deverá seguir um cardápio escolar especial (com preparações destinadas para essa patologia), o tamanho das porções também deverá ser adequado, essas e outras orientações sobre a alimentação deste aluno deverá receber orientação de um nutricionista.

• A criança deverá realizar as refeições juntamente com os outros colegas, tornando este momento o mais natural possível.

• É importante que o professor tenha em mãos os telefones dos pais, da equipe de saúde referenciada pela escola e do médico endocrinologista que faz o acompanhamento deste aluno em caso de eventualidades.

• Para escolas que possuem cantina, é importante que o aluno receba orientação sobre as melhores opções para hora do lanche.

• Nos dias festivos que ocorrem na Escola é importante solicitar opções de bebidas dietéticas e orientar este aluno para evitar preparações com açúcar, porém deverá ser permitido o consumo de salgados mais saudáveis, algumas unidades de docinhos e uma fatia pequena de bolo.

• Por precaução é recomendado medir a glicemia antes e após a festa, se necessário medicar e manter a alimentação saudável depois.

O QUE FAZER EM CASO DE HIPOGLICEMIA:

• A hipoglicemia: diminuição acentuada da glicose poderá acarretar sérias consequências como perda da consciência ou crise convulsiva, por isso é importante atentar para os sintomas

Hipoglicemia

Os sintomas de hipoglicemia são:

• Tremores

• Suor excessivo

• Tontura

• Sensação de fraqueza

• Fome

• Dor de cabeça

• Irritação

• Sonolência

• Pesadelos ou choro durante o sono

Sintomas de hipoglicemia

Recomenda as seguintes alternativas em caso de hipoglicemia:

• Suco de frutas (não diet) – 150ml (um copo) ou

• Refrigerante (não diet) – 150 ml (um copo) ou

• Uma colher de sopa rasa de açúcar e ½ copo d´água

• Se os sintomas não desaparecerem em 15 minutos, repetir o procedimento adotado. Após o desaparecimento dos sintomas é recomendado oferecer um lanche ou adiantar uma refeição já programada. Manter o aluno sentado em repouso e sempre acompanhado. Também é recomendado que o aluno tenha sempre consigo açúcar(tabletes de açúcar ou balas de fácil dissolução).

Hiperglicemia

A hiperglicemia é o nome que se dá quando há excesso de açúcar no sangue. Ela é uma alteração comum na diabetes, e manifesta-se através de sintomas específicos como enjoo, dor de cabeça e sede.

Sintomas da hiperglicemia

• Sintomas da hiperglicemia

• É muito importante saber reconhecer os sintomas de hiperglicemia. São eles:

• Boca seca;

• Sede;

• Muita urina;

• Muita fome;

• Cansaço;

• Dor de cabeça;

• Enjoo;

• Sonolência;

• Dificuldade para respirar e

• Hálito de maçã ou acetona. (cetose)

O que fazer em caso de hiperglicemia

Os diabéticos em caso de hiperglicemia devem aplicar uma injeção de insulina na barriga para regularizar a quantidade de açúcar no sangue. E fazer o possível para impedir o surgimento de um novo quadro de hiperglicemia.

HEMORRAGIAS

Todo derramamento ou quase de sangue do organismo humano para fora dos vasos sanguíneos. Causado por cortes profundos (hemorragia externa) ou traumas (Hemorragia interna).

• Peça ajuda;

• É necessário manter e transmitir a calma diante da situação;

• Deite a criança em posição em decúbito dorsal (de barriga para cima), pois facilita a circulação sanguínea entre o coração e o cérebro;

• Aplique sobre o corte uma compressa com gaze, ou um pano limpo, fazendo uma pressão firme sobre o local com uma ou com as duas mãos, manter a compressão até que a hemorragia estanque (no mínimo 10 min.). Após, faça uma ligadura compressiva (um curativo bem preso e com certa pressão sobre a região afetada) no local da hemorragia;

COMO AGIR?

• Durante todo esse processo deve-se manter a criança calma e acordada, não oferecer comida ou bebida e mantê-la aquecida;

• Em hemorragias nasais (sangramentos no nariz), deve-se elevar a cabeça da criança com o tronco inclinado para frente, para que ela não engula sangue; comprimir a narina que sangra com os dedos;

• aplicar gelo ou compressas frias;

• não assoar.

Fonte: http://projectosocorrismo.blogspot.com

Fonte: https://ottenki50.ru/pt/every-day/with-nasal-

bleeding-what-treatment-frequent-nasal-bleeding-in-

adults/

FRATURAS

Em crianças até os três anos de idade, as fraturas são consequência de lesões por esmagamento e após os dez anos de idade em crianças do sexo masculino, devido á pratica esportiva e brincadeiras no recreio. Diante a uma situação de emergência por fratura o professor deve manter a calma e acalmar a criança.

COMO AGIR?

• Peça ajuda;

• Alguns sinais devem ser observados como: nível de consciência,

hematomas,

• hemorragias, localizar se há ferimentos, formigamento, dor intensa,

inchaço, deformidade do membro e perguntar a criança se ela ouviu um

estalo no momento do ocorrido;

• Se houver hipótese de fratura estabilize o membro com uma tala, se a

lesão for grave nunca se deve tentar endireitar uma fratura ou colocar o

osso no lugar, telefone para o serviço de emergência mais próximo e

aguarde atendimento especializado.

DESMAIO

O desmaio na criança pode acontecer devido ao calor, desidratação ou esforço físico, quando ela está em ambientes fechados, dias de calor ou quando está brincando no sol.

COMO AGIR? • Peça ajuda;

• No momento que a criança começou a desfalecer, tente segurá-la antes que caia e ajude-a a sentar-se numa cadeira, peça que respire profundamente até que o mal estar passe;

• Nos casos que já se encontre inconsciente, deitar a criança e levantar

• suas pernas, pelo menos 40 cm do chão; colocar a criança de lado para ela não se engasgar, desapertar as roupas apertadas para que possa respirar, manter a criança aquecida;

• Enquanto a criança estiver desacordada nunca oferecer algo para cheirar, beber ou comer. Caso a criança não recupere a consciência depois de 3 minutos, telefone para o serviço de emergência mais próximo.

Fonte: Http://www.photovideobank.com/produto/socorro-

crianca-desmaiada/

CONVULSÕES

Uma convulsão ocorre quando há uma atividade elétrica anormal do cérebro, acompanhada de espasmos musculares involuntário. As convulsões em bebes de seis meses a crianças de cinco anos de idade podem estar relacionadas a um estado febril, nos bebes geralmente o aumento da temperatura é causada por uma infecção viral, sendo do tipo catarral a mais comum.

As convulsões se manifestam por: perda da memória; movimentos dos olhos virados para cima; dentes cerrados e tensos; saída de espuma pela boca; contrações musculares com duração em média 5 minutos.

COMO AGIR?

• Peça Ajuda;

• Deitar a criança, evitando quedas e traumas;

• Remover objetos, para evitar traumas;

• Afrouxar roupas apertadas;

• Proteger a cabeça da criança;

• Lateralizar a cabeça para que a saliva escorra (evitando aspiração);

• Limpar as secreções salivares, com um pano ou papel, para facilitar a respiração;

• Observar se a criança consegue respirar;

• Após a crise convulsiva pode haver incontinência urinária ou fecal.

Fonte:

https://www.youtube.com/watch?v=fJ3xAs710

Sw

VOCÊ NÃO DEVE:

• Imobilizar os membros (braços e pernas) deve-se deixá-los livres;

• Balançar a criança, evitando a falta de ar;

• Introduzir os dedos dentro da boca, involuntariamente ela pode feri-lo;

• Administrar medicamentos na hora da crise, pela boca. Os reflexos não estão totalmente recuperados, e criança pode se afogar ao engolir o comprimido e a água;

• Caso as crises convulsivas se manifestem por repetição ou durem mais que 10 a 15 minutos, telefone para o serviço de emergência mais próximo.

Obstrução de vias aéreas por corpos estranhos (engasgo)

Os casos de obstrução de vias aéreas em bebês e crianças ocorrem durante a alimentação ou com pequenos objetos em brincadeiras. Neste momento é fundamental prestar os primeiros socorros realizando a técnica correta executa em bebês e crianças.

Fonte: https://soumamae.com.br/o-que-e-e-como-lidar-com-o-engasgo-nas-criancas/

COMO AGIR?

• Peça ajuda;

• Bebês (menos 1 ano de idade).

• Coloque o bebê em decúbito ventral (de barriga para baixo), segurando

com uma mão a cabeça inclinada para baixo e apoiando o restante do

corpo no antebraço ou na coxa, com a outra mão em forma de concha

bata levemente na região interescapular (no meio das costas) até que a

via seja desobstruída.

• Crianças (mais de 1 ano de idade)

• Primeiro estimule a criança a tossir, se a tosse for ineficaz bata com a

mão em forma de concha na região interescapular (no meio das costas),

se a via aérea continuar obstruída inicie a Manobra de Heinrich,

realizada com a criança sentada em seu colo e com a mão fechada faça

compressões abdominais até que a via seja desobstruída.

Manobra de Heimlich - 1974

Fonte: http://saude.culturamix.com/dicas/como-agir-em-caso-de-engasgo

Fonte: http://saude.culturamix.com/dicas/como-agir-em-caso-de-engasgo

QUEIMADURAS

As queimaduras no ambiente escolar podem ocorrer por diversos fatores, com bebidas e alimentos quentes, água muito quente na hora do banho, principalmente os bebês que possuem a pele muito fina, tomadas sem protetores, fios ao alcance das crianças, brinquedos nos parquinhos principalmente os que possuem partes metálicas e também por exposição prolongada ao sol.

Fonte: http://drpaulorenato.com.br/cirurgias/cirurgia-

reparadora/sequelas-de-queimaduras /

• As queimaduras são classificadas em:

• Primeiro Grau: que danifica somente a camada mais externa da pele deixando a pele vermelha e pode causar um leve inchaço.

• Segundo Grau: provoca bolhas e um inchaço maior, sendo bastante dolorida.

• Terceiro Grau: afeta a terceira camada mais profunda da pele ficando muito danificada, pode parecer branca ou cinzenta, provocando muita dor.

Fonte:

https://segurancaesaudeocupacional.wordpress.com/2014/11/14/

cuidados-com-queimaduras/

COMO AGIR?

• Peça ajuda;

• É importante resfriar a área queimada o mais rápido possível, aplicando compressas frias ou colocando na água fria por 10 a 15 minutos, não coloque gelo, pois pode prejudicar ainda mais a pele. Isso impede que a queimadura continue atingindo camadas mais profundas da pele. Depois pode-se secar com cuidado a região da queimadura e cobrir com gaze. Não passar nenhum tipo de pomada e nunca estoure as bolhas para que se evite infecções.

A criança deve ser encaminhada ao hospital quando:

• A queimadura for no rosto, nas mãos ou nos órgãos genitais;

• A queimadura for em uma área extensa (maior que o diâmetro de uma bolinha de pingue-pongue);

• A queimadura for resultado de um choque elétrico.

Ressuscitação Cardiopulmonar

A parada cardiopulmonar em crianças é menos comum do que no adulto, mas pode ocorrer em locais fora do ambiente hospitalar, causada por trauma, afogamento, intoxicação, sufocamento, asma grave, alergias e pneumonia.

Após identificar a PCR e acionar o socorro avançado o socorrista leigo deve iniciar as compressões torácicas imediatamente.

COMO AGIR?

ADULTO • Peça ajuda;

• Verifique se a vítima está consciente chamando por ela ou perguntando seu nome e sacudindo levemente seus ombros;

• Se estiver inconsciente desobstrua a passagem de ar retirando qualquer obstrução visível da boca da vítima e inclinando a cabeça da vítima para trás;

• Verifique a respiração procurando ver os movimentos respiratórios, ouvir sua respiração e sentir o ar saindo por seu nariz e boca.

• Aguarde 5 segundos antes de certificar-se de que não há respiração;

• Verifique o pulso colocando os dedos na região imediatamente lateral a traquéia no local onde se encontra a artéria carótida;

• Mantenha a pessoa de barriga para cima e numa superfície dura;

• Posicione as mãos sobre o peito da vítima, entrelaçando os dedos, entre os mamilos;

• Faça a compressão com as mãos forçando contra o peito, mantendo os braços esticados e utilizando o peso do próprio corpo, contando, no mínimo, 2 por segundo até a chegada do serviço de resgate. É importante deixar que o tórax do paciente volte a posição normal entre cada compressão.

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CRIANÇA

• Peça ajuda;

• Deite a criança numa superfície dura e posicione seu queixo mais para cima para facilitar a respiração;

• Apoie a palma de uma das mãos no peito da criança, entre os mamilos, em cima do coração;

• Pressionar o tórax com somente 1 mão, contando 2 compressões por segundo até a chegada do resgate.

BEBÊ

• Deite o bebê de barriga para cima sobre uma superfície dura;

• Posicione o queixo do bebê mais para cima, para facilitar a respiração;

• Retire qualquer objeto da boca do bebê que possa estar dificultando a passagem de ar;

• Posicione 2 dedos sobre o meio do peito, normalmente são colocados o dedos indicador e médio entre os mamilos;

• Pressione os dedos para baixo, contando 2 compressão por segundo, até a chegada do resgate.

Fonte: http://www.corpodebombeiros.sp.gov.br/

Fonte: http://guaira.sp.gov.br/atencao-telefone-samu-para-celulares/

Referências bibliográficas

• Calegari, zamatta. ACIDENTES NO AMBIENTE ESCOLAR – UMA DISCUSSÃO NECESSÁRIA. OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE, 2014.

• Brolezi, Angeli. ORIENTAÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS EM URGÊNCIA NA ESCOLA.

• Dicas baseadas no protocolo da AHA (American HeartAssociation), 2010.

• Neto, Galino. Primeiros socorros na escola: construção e validação de cartilha educativa para professores. 2017.

• http://guaira.sp.gov.br/atencao-telefone-samu-para-celulares/

• http://www.corpodebombeiros.sp.gov.br/

• http://www.netcina.com.br/2011/08/epilepsia-convulsao-ataque-epiletico.html

• https://mygoldentips.com/finance/pt/?aff=53930&afftrack=BR_1670432_546563&pops&clickid=109551434445365248

• https://revistacrescer.globo.com/.../menino-morre-apos-engasgar-com-cachorro-quente.governo-sp.jusbrasil.com.br

• LEI 13722/18: https://presrepublica.jusbrasil.com.br/legislacao/634357752/lei-13722-18

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