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Tema: Impacto do saneamento do meio associado ao aparecimento de doenas diarreicas Chimadzi A.

Tema: Impacto do Fraco saneamento do meio associado ao aparecimento de doenas diarreicas Chimadzi A.11.Introduo O reconhecimento da importncia do saneamento e de sua associao com a sade do homem recomenda das mais antigas culturas. Portanto a melhoria da sade ambiental um elemento essencial do sistema de cuidados de sade primrio, coloca -se mais nfase na preveno do que na cura de doena evitveis. Existe uma relao essencial entre o ambiente no qual as pessoas vivem e a boa sade. Mas, apesar dos progressos que tm vindo a serem registados, ainda h muito a ser feito. Com fecalismo a seu aberto, possvel transmitir se as enfermidades atravs de gua, dejectos, animais e outros vectores que podero ter impacto directo sobre a sade da comunidade. 2Cont:Face a situao de poucas latrinas na unidade Chimadzi A, h uma necessidade de melhorar o sistema de saneamento do meio para reduzir as doenas diarreicas relacionadas com o consumo de gua contaminada, promovendo aces do saneamento do meio para que a populao tenha hbitos saudveis sobre a sua prpria sade. Precisa se pr em prticas a teoria da pesquisa desenhando aces concretas para a mudana, sendo assim algumas intervenes como palestras e visitas domicilirias peridicas.3Cont:presente trabalho intitula, Impacto do fraco saneamento do meio associado ao aparecimento de doenas diarreicas Chimadzi A. A Educao para Sade um elemento fundamental para a melhoria do estado de sade da populao.

4Objectivo geralDivulgar as aces do saneamento do meio na unidade Chimadzi A.

Objectivos especficosCompreender, at que ponto os muncipes da unidade Chimadzi A esto informados a cerca da necessidade de preservar o saneamento do meioDescrever o comportamento, hbitos e costumes dos moradores da unidade Chimadzi A, quanto a produo e tratamento dos dejectos.Propor medidas e estratgias de manuteno de limpeza e construo de latrinas.

5ProblematizaoO saneamento do meio Segundo a Organizao Mundial de Sade (OMS), o controlo de todos factores do meio fsico do homem, que exercem ou podem exercer efeitos nocivos sobre o bem-estar fsico, mental e social. De outra forma, saneamento caracteriza o conjunto de aces socioeconmicas que tm por objectivo alcanar salubridade Ambiental. Doenas relacionadas com a falta do saneamento do meio, so aquelas causadas por patognicos (vrus, bactrias, protozorios e helmintos) existentes em excretas humanas e dos animais, normalmente nas fezes. Estes podem estar associados ao aparecimento de doenas diarreicas um dos grandes factores de mortalidade infantil em MoambiqueA unidade do Chimadzi A, actualmente enfrenta uma situao grave do saneamento do meio estando os moradores expostos a estes factores de risco. Esta situao leva-nos a questionar o seguinte:6Quais so as causas do fraco saneamento do meio na unidade do Chimadzi A? HiptesesFalta de iniciativa colectiva ou individual na criao de ambiente saudveis e favorveis por parte dos residentes e dos servios municipais.Falta de considerao proporcional por parte de entidades municipais similar a outras unidades da cidade na limpeza do meio.

7Procedimentos metodolgicosPara a realizao deste trabalho foram usados os seguintes mtodos da pesquisa.Consulta de bibliografia;Entrevista;Observao;Mtodos hipottico dedutivo;8Tipo de pesquisaPartindo da abordagem do tema e dos prprios objectivos, nota se claramente que a pesquisa do tipo exploratria, possibilitando uma busca ampla do que o saneamento do meio e qual o impacto que tem na vida da populao. Segundo Gil (1991), pesquisa exploratria tem como principal finalidade desenvolver, esclarecer e modificar o conceito ou comportamento e hbitos.

9Tipos de abordagemA presente pesquisa privilegia a abordagem qualitativaSegundo Gil (1995:115), a pesquiza do tipo qualitativo, permite mergulhar na complexidade dos acontecimentos reais e indagar no a penas o evidente mas tambm as condies, os conflitos e a existncia a partir da interpretao dos dados no contexto da sua produo. Isto permitir uma investigao directa, na medida em que envolve a obteno de dados descritivos obtidos o no contacto directo entre o pesquisador e a situao estudada.

10Tcnica e Instrumento de Colecta de DadosPara a recolha de dados do trabalho de pesquisa, usar-se-o as seguintes tcnicas: Entrevista e observao e questionrio.Segundo (Azevedo et all,1996:29). A observao uma tcnica por excelncia para estudar fenmeno atravs de manifestao comportamental. Esta tcnica utiliza os sentidos na obteno de determinados aspectos da realidade. Neste contexto, a observao permitir penetrar no meio natural.

11Amostra e AmostragemA amostragem da pesquisa ser do tipo probabilstica, isto , aleatoriamente sero escolhidas 90 casas num universo de 300.

12Fundamentao tericaGeneralidade Conceito de saneamentoO verbo sanear quer dizer tornar so, habitvel, sanar, remediar, restituir ao estado normal. A expresso saneamento Bsico trata dos problemas relativos ao abastecimento de gua, colheita e deposio dos esgotos sanitrios, ao controlo da poluio causada por esses esgotos, drenagem urbana (guas pluviais) e ao acondicionamento, colheita, transporte e destino final dos resduos slidos. (Guimaraes:2007).Saneamento bsico factor de proteco qualidade de vida, sua inexistncia compromete a sade pblica, o bem-estar social e degrada o meio ambiente.13Cont:Sanear quer dizer, tornar so, sadio, saudvel. Pode-se concluir, portanto, que saneamento equivale sade. Assim sendo, parte-se do pressuposto de que um dos mais importantes factores determinantes da sade as condies ambientais Segundo a Organizao Mundial de Sade, a sade um bem-estar fsico, mental, social e no somente a ausncia de doena ou enfermidade14Cont:Os dejectos humanos podem ser veculos de vermes patognicos de vrias doenas de entre as quais:Febre tifide e paratifide;Diarreias infecciosas;Amebase;Ancilostomose;Esquistossomose;Tenase;Ascardiase.Por isso torna-se indispensvel afastar as possibilidades de seu contacto com: o homem, gua de abastecimento, vectores (moscas, baratas, ratos), alimentos.15Solues individuais para destino dos dejectosSolues sanitriasNo existindo gua canalizada, usa-seLatrina com fossa seca;Latrina com fossa estanque;Latrina com fossa de fermentao;Latrina qumica.Existindo gua canalizada no domicilio, pode ser utilizada privada de vaso sanitrio, mas, quando a localidade no dispe de sistema de esgoto sanitrios (rede de esgoto), o efluente do vaso sanitrio conduzido a:Tanque sptico;Tanque imnhoff ou OMS.

16Aces de Saneamento do MeioAbastecimento de gua s populaes, com qualidade compatvel com a proteco da sade e em quantidade suficiente para a garantia de condies bsicas de conforto.Colheita, tratamento e deposio ambientalmente adequada e sanitariamente segura de guas residurias (esgotos sanitrios, resduos lquidos industriais e agrcolas).Acondicionamento, colheita, transporte e/ ou destino final dos resduos slidos.Controle de vectores de doenas transmissveis.Saneamento dos alimentos.Saneamento dos meios de transportes.Saneamento da habitao, dos locais de trabalho, de educao e de recreao e dos hospitaisControle da poluio ambiental-gua, ar e solo.Promoo do uso e utilizao correcta das latrinasPromoo do uso de aterros sanitrios para o destino final do lixo.

17Importncia do SaneamentoA utilizao do saneamento como instrumento de promoo da sade pressupe a superao entraves tecnolgicos polticos e gerncias que tem dificultado a extenso dos benefcios aos residentes em reas rurais, municpios e localidades de pequeno porte.A maioria dos problemas sanitrios que afectam a populao mundial esto intrinsecamente relacionados com o meio ambiente. Um exemplo disso a diarreia que, com mais de quatro bilhes de casos por ano, uma das doenas que mais afligem a humanidade (causa de 30% das mortes de crianas com menos de um ano de idade). Entre as causas dessa doena destacam se as condies inadequadas de saneamento. (MISAU:2001)

18A deposio adequada de dejectos humanos e o seu perigo contra a sade pblicaA prtica de fecalismo a cu aberto (fazer coco no cho e a o ar livre) muito prejudicial para o ambiente e as pessoas. Facilita a criao de moscas e de outros insectos que transportam micrbios das fezes para as pessoas e/ ou para comida e a gua que as pessoas consomem. Numa comunidade rural ou suburbana, o melhor mtodo de deposio de fezes o uso de latrinas.19Latrina o lugar onde as fezes humanas so lanadas para armazenar e isola-las de forma a impedir que as bactrias patognicas que nela contm, causem doenas.20Uso de latrinas necessrio que cada famlia garanta a construo da sua prpria latrina e que todos membros da famlia, incluindo as crianas, a utilizem realmente.O posto de sade, a escola e outros locais pblicos devem ter latrinas que devero serem usadas ou mantidas limpas, bem como gua para lavar as mos depois de as usar.21Onde construir latrinasAs latrinas devem ser construdas a, pelo menos, 20 metros das fontes de gua e sempre num ponto mais baixo em relao ao poo, para evitar que o contedo da latrina possa contaminar a gua.22Tipos de latrinas Segundo MISAU (1991), a construo de latrinas depende de vrios factores como o material disponvel, o tipo de terreno, e os recursos financeiros da famlia e da comunidade.

23Latrina tradicional de fossa simples e abertaUm buraco fundo, protegido por uma casinha, funciona muito bem. Quando mais profundo for o buraco, menos problemas haver com as moscas e com o mau cheiro.24Passos para construo duma latrina de fossa simples Fazer um buraco com 1,8 m de profundidade e 1,1 m de dimetro. Depois, cobre- se o buraco com paus fortes, deixando um espao na parte central para se fazer as necessidades.O buraco dever ficar sempre coberto com uma tampa. Este tipo de latrina que funciona, a curto prazo. A longo prazo, no a melhor soluo para os problemas de saneamento comunitrio.25Latrina melhorada de fossa fechadaA latrina fechada tem, por cima dum buraco (fossa), uma laje com uma abertura no meio e uma tampa por cima da abertura.A laje pode ser feita de Madeira ou de cimento. O cimento melhor porque se mantm mais firme sobre a terra e no apodrece. Tambm ajuda a manter a latrina seca e evita que caia.26Para construir uma latrina de fossa fechada:Cavar um buraco (fossa) Redondo, com cerca de 1,1metro de dimetro, e com 1 a 1,8 metros de profundidade.Colocar a laje por cima da fossa redonda;Para maior comodidade, pode se fazer um assento de cimento, por cima da laje, utilizando um molde. Se no existir um molde j preparado, este pode ser improvisado, utilizando dois baldes de tamanhos diferentes, um dentro do outro. (Lima:2003) 27Manuteno das latrinasDeitar na fossa duas mos cheias de cinza, folhas de limoeiro ou areia depois de usar a latrina;Nas latrinas melhoradas, varrer e lavar a laje frequentemente (ter o cuidado de no deixar gua entrar na cova)Manter a tampa da laje no lugar;Quando a latrina no melhorada, varrer em volta da cova frequentemente;No usar gua para limpar o piso destas se o buraco da fossa no estiver revestido, pois pode fazer a latrina desabar;No usar a latrina para deitar a gua que foi utilizado nos banhos e nas lavagens;Evitar que entre gua das chuvas, elevando portanto o terreno em volta da latrina;Quando a cova estiver cheia, tapa-la com areia e plantar uma rvore por cima. (Idem)28O que fazer se no houver latrina?Se no houver latrina, as fezes devem ser sempre enterradas. Este mtodo conhecido como Saneamento de gato mas no bom porque os animais podem desenterrar as fezes e o espao disponvel para essa actividade pode esgotar-se. No entanto, melhor do que deixar as fezes ao ar livre. Nunca se deve defecar nos seguintes locais:Ao redor da casa ou da fonte de gua;Nas lagoas, charcos, rios e outros locais onde as pessoas tomam banho (tambm no urinar nestes locais);No mar ou na praia;Nas machambas e hortas.29Doenas Infecciosas Relacionadas com ExcretasDoenas relacionadas com dejectos-so aquelas causadas por patognicos (vrus, bactrias, protozorios e helmintas) existentes em excretas humanas, normalmente nas fezes.30Modo de transmissoMuitas doenas relacionadas com as excretas ou dejectos tambm esto relacionadas a gua. Podem ser transmitidas de vrias formas Como, por exemplo:

Pelo contacto directo da Pele com solo contaminado por larva de helmintos, provenientes das fezes de portadores de parasitoses.As fezes do homem doente, portador de ancilostomose e estrongiloide contm ovos dos parasitas que, uma vez no solo, eclodem, libertando as larvas, estas aguardam a oportunidade de penetrar na pele de outra pessoa, vindo localizar-se no seu intestine depois de longo trajecto por vrios rgos.

31Conceito de lixoLixo todo e qualquer resduo slido resultante das actividades dirias do homem em sociedade, pode encontrar-se nos estados slidos, lquidos e gasoso. Como exemplo do lixo temos as sobras de alimentos, embalagens, papeis, plsticos e outros. Lixo como material inservvel e no aproveitvel , na actualidade, com o crescimento da Industria da reciclagem, considerada relativa, pois um resduo poder ser intil para algumas pessoas e, ao mesmo tempo, considerado como aproveitvel para outras.32ClassificaoSegundo o critrio de origem e produo, o lixo pode ser classificado da seguinte maneira:

Domstico: gerado basicamente em residncia;Comercial: gerado pelo sector comercial e de servios;Industrial: gerado por indstrias;Hospitalares: gerado por hospitais, farmcias, clinicas, etc.Especial: podas de jardins, entulhos de construes e animais mortos.

De acordo com a composio qumica, o lixo pode ser classificado em duas categorias:OrgnicoInorgnicoQuanto a natureza fsica:SecosMolhados33Destino do LixoResduo descartado sem tratamento.Caso o lixo no tenha um tratamento adequado, ele acarretar srios danos ao meio ambiente:

Poluio do solo: alterando suas caractersticas fsico-qumicas, representar uma seria ameaa sade pblica tornando-se ambiente propcio ao desenvolvimento de transmissores de doenas, alm do visual degradante associado aos montes de lixo.

34Cont:Poluio de gua: alterando as caractersticas do ambiente aqutico, atravs da percolao do lquido gerado pela decomposio da material orgnico presente no lixo, associado com as guas pluviais e nascentes existentes nos locais de descarga dos resduosPoluio do ar: provocando formao de gases naturais na massa de lixo, pela decomposio dos resduos com e sem a presena de oxignio no meio, originando riscos de migrao de gs, exploses e at de doenas respiratrias, se em contacto directo com os mesmos.

35Aterro Sanitrio um tratamento baseado em tcnicas sanitrias (impermeabilizao do solo ou compactao e cobertura diria das clulas do lixo ou colecta e tratamento de gases/colecta e tratamento do chorume), entre outros procedimentos tcnico-operacionais responsveis em evitar os aspectos negatives de deposio final do lixo, ou seja, proliferao de ratos e moscas exalao do mau cheiro, contaminao dos lenis freticos, surgimento de doenas e o transtorno do visual desolador por um local com toneladas de lixo amontoado. 36Cont:O sistema de aterro sanitrio precisa ser associado Colecta selectiva de lixo e reciclagem, o que permitir que sua vida til seja bastante prolongada, alm do aspecto altamente positive de se implementar uma educao ambiental com resultado promissores na comunidade, desenvolvendo colectivamente uma conscincia ecolgica, cujo resultado sempre uma maior participao da populao na defesa e preservao do meio ambiente. (Tietjen, et all:2005).37Compostagem uma forma de tratamento biolgico da parcela orgnica do lixo, permitindo uma reduo de volume dos resduos e a transformao destes em composto a ser utilizado na agricultura, como recondicionante do solo, trata se de uma tcnica importante em razo da composio do lixo urbano. (Idem).

38Incinerao um processo que demanda custos bastantes elevados e a necessidade de um super e rigoroso controlo da emisso de gases poluentes gerados pela combusto.39Doenas Infecciosas Relacionadas com o LixoOs resduos slidos (lixo) quando mal dispostos proporcionam a proliferao de moscas, as quais so responsveis pela transmisso de uma infinidade de doenas infecciosas. Tambm o lixo serve ainda como o criadouro e esconderijo de ratos que so transmissores de doenas como: peste bubonica,leptospirose (transmitidas pela urina do rato) e febre (devido a mordida do rato). O lixo tambm favorece a proliferao de mosquitos que se desenvolvem em gua acumulada em latas e outros recipientes abertos comummente encontrados nos monturos.40Educao para SadeA educao para a sade coroada de xito quando nossos esforos planejados conseguem alterar o comportamento das pessoas em prol da sade.A educao Para Sade malogra quando o pessoal de sade no consegue comunicar-se de maneira eficaz. Ento, por exemplo, no conseguirmos os resultados esperados do nosso programa.As pessoas so diferentes e precisam ser tratadas de formas diferentes;A educao para sade precisa mudar, acompanhado a mudana no atendimento e a mudana nos problemas de sade;Toda a educao para sade precisa ser cuidadosamente planeada e os resultados avaliados;A educao para a sade exige conhecimentos das pessoas, seus costumes, hbitos, crenas e comportamento e planeamento pormenorizado.41Como Mudar os Hbitos de SadeNa educao para Sade existe o perigo de se tentar caminhos mais curtos ou mtodos mais rpidos, que carecem de estudo e analise suficiente. Para enfrentar o problema em profundidade e no ficar apenas na superfcie, um bom mtodo planejar o trabalho em cinco etapas:Reconhecimento do problema;Anlise do problema ou diagnstico;Prescrio educativa;Tratamento educativo;Anotao e anlise dos resultados, com avaliao.42Apresentao e Anlise dos ResultadosSobre o Consumo da gua Grfico1: Relacionado a fonte de abastecimento da gua

Em relao a fontes de abastecimento de gua e o seu uso, observa-se que 77 familias ou seja 85,5% usam a gua do rio, 6 delas usam gua canalizada domiciliar, isto correspondentemente a 0.6% e a unidade Chimadzi A, s tem 3 fontenrio e 4 poos/colectivos. Nesta prespectiva a gua do rio no adequada para o consumo visto que ela no passa a um tratamento.

43Cont:Em relao a fontes de abastecimento de gua e o seu uso, observa-se que 77 familias ou seja 85,5% usam a gua do rio, 6 delas usam gua canalizada domiciliar, isto correspondentemente a 0.6% e a unidade Chimadzi A, s tem 3 fontenrio e 4 poos/colectivos. Nesta prespectiva a gua do rio no adequada para o consumo visto que ela no passa a um tratamento. 4444Sobre as Construes das Latrinas Grfico 2: Relacionado a presena de latrina na casa

Em relao a esta pergunta observa-se que das 90 casas inqueridas a penas 15 tem latrinas e as restantes 75 no tem latrinas, sendo assim da-nos a entender que os habitantes da unidade Chimadzi A no tem o hbito de construo de latrinas.

45Grfico 3: relacionado a tipo de latrina presente numa casa

De um total de 15 casas com latrinas fora encontrada apenas 9 casas com latrinas tradicionais de fossa simples, o que pode ser traduzido em 10%, observa-se tambm que 4 casas apresentam latrinas tradicionais de fossa fechada, na razo de 0.4% e 2 casas com latrinas melhoradas de fossas fechada correspondente a 0.2%. De referir que o hbito de construo das latrinas pelos habitantes da unidade Chimadzi A encontra-se numa percentagem de 16%.

46Grfico 4: relacionado ao local de prtica das necessidades

De acordo com os resultados apresentados graficamente observa-se que 72 familias fazem as suas necessidades fecais na mata a ceu aberto enquanto que 3 familias pedem a casas-de-banho dos seus vizinhos, somos informados pelos resultados que os moradores da unidade do chimadzi A, pela prtica do fecalismo a ceu aberto so maiores contribuintes na propagao das doenas diarreicas a nvel local.47Sobre produo e tratamento do Lixo Grfico 5: relacionado a presena da lixeira em casa

Em relao a produo e tratamento de lixo a penas 12 casas produzem e procura controlar o prprio lixo, em quanto que 78 casas produzem o lixo e no tem iniciativa de controlo.48Grfico 6: controlo de lixo

Segundo os resultados fornecidos, 60 famlias correspondente a 72.2% no tem um lugar para deposio de lixo na sua casa, sendo assim esses usam as outras formas de tratamento de lixo, e o local encontrado pelos mesmos o rio Chimadzi, e 28 famlias na razo de 31.1% depositam o lixo a cu aberto, isto , num local indicado pelos servios municipais, mais este local no um contentor, e as restantes 12 famlias abriram uma cova nas suas casas.

49Grfico 7: formas de tratamentos de lixo

O destino final do lixo o aterro para os que abrem uma cova, incinerao para os que depositam no lugar indicado pelo municpio e remoo pelo arrastamento da gua, quando o caudal aumenta do nvel ou pela gua da chuva para os que lanam no rio Chimadzi.

50Discusso dos ResultadosA partir dos resultados do inqurito efetuado e apresentados graficamente, permite afirmar que os residentes da unidade do Chimadzi A, com relao ao consumo da gua 85.5% usam a gua do rio, que segundo a (OMS), a gua dos poos (menos de 30 metros de profundidade), rios e lagos ou lagoas sempre duvidosa e deve ser tratada com lixivia, filtrada ou fervida antes de ser consumida, quando isto no acontece, ela pode proporcionar o aparecimento de doenas diarreicas. Alm disso, a unidade Chimadzi A, no tem um sistema de drenagem, sendo assim a gua da chuva percorre em todas as direces acabando mesmo por desaguar no rio Chimadzi, arrastando consigo os excrementos do Homem e dos animais, substncias em decomposio, resto dos animais morto, como por exemplo ratos, barradas entre outros que condicionam a um atentado a sade pblica.

51Cont:Foi possvel ainda perceber que somente 16.6% dos residentes da unidade Chimadzi A, tem a iniciativa de construir latrina de modo a controlar o excremento fecal. O reduzido nmero das latrinas predominante na unidade Chimadzi A, do tipo tradicional de fossa simples em relao a da fossa fechada, isto mostra-nos que este tipo de latrina no requer grandes custos para a sua construo. Segundo MISAU (1991), a construo de latrinas depende de vrios factores como material disponvel, o tipo de terreno, e os recursos financeiros da famlia e da comunidade, mas na falta de alternativas os residentes teriam que optar na construo deste tipo de latrina para evirar o aparecimento de vrias doenas infecciosas e diarreicas.

52Cont:A ausncia de latrina nos domiclios traz como soluo aos residentes da unidade Chimadzi A, a fazerem as suas necessidades fecais na mata a cu aberto, situao mais perigosa para disperso e propagao das doenas que servem de atentado a sade pblica, principalmente quando a gua fica contaminada de dejectos. E um outro factor de risco a falta da lixeira nos domiclios situao mais agravante que tambm culmina com aparecimento de doenas diarreicas e infecciosas, vimos que a gua do rio a mais consumida e segundo os mesmos o maior mtodo de controlo de lixo o amontoamento pelo lanamento no rio Chimadzi de modo que quando chover ela ser removida pelo arrastamento da correnteza pela gua da chuva dentro do rio Chimadzi quando o nvel do caudal aumentar. Segundo (Tietjen, et all:2005). 53Cont:Os resduos slidos (lixo) quando mal dispostos proporcionam a proliferao de moscas, as quais so responsveis pela transmisso de uma infinidade de doenas infecciosas. Tambm o lixo serve ainda como o criadouro e esconderijo de ratos que so transmissores de doenas como: peste bubnica, leptospirose (transmitidas pela urina do rato) e febre (devido a mordida do rato).O lixo tambm favorece a proliferao de mosquitos que se desenvolvem em gua acumulada em latas e outros recipientes abertos comummente encontrados nos criadores.

54 Concluso Segundo os dados apurados durante as visitas domicilirias, fez se a anlise de que a unidade Chimadzi A situada no bairro Mateus Sanso Mutemba, tem fraca cobertura da rede de abastecimento de gua, aterros sanitrios e nota-se que o fecalismo a cu aberto uma realidade para a unidade de chimadzi A como uma consequncia de muitas famlias no terem latrinas.Para ultrapassar a situao do fecalismo a cu aberto, precisa-se uma educao sanitria a populao para a mudana do comportamento sobre tudo de fazer fecalismo a beira do rio Chimadzi, porque pode causar muitas doenas e por conseguinte as guas das chuvas arrastam consigo as fezes para o rio Zambeze, contaminando assim a gua. Deve haver maior sensibilizao na construo e utilizao correcta das latrinas por parte da populao.

55SugestesPromover uma campanha de sensibilizao sobre a construo; uso e utilizao correcta das latrinas;Cada estudante do Centro Provincial de Formao de sade de Tete, tenha uma famlia para promover aces de sade e a mudana do comportamento do negativo para o positivo;Desenvolver aces do saneamento do meio a nvel das comunidades; Treinar e capacitar os activistas comunitrios em matria do saneamento do meio;Promover encontros regulares com os lderes comunitrios para divulgao das normas do saneamento do meio;Distribuio de cartazes referentes ao saneamento do meio

56Bibliografia American public Health Association (APHA). Compendium of methods for the microbiological examination of toods. 4th ed. Washington: 2001Directrizes para a campanha Nacional de Saneamento do Meio. MISAUGuimares, C.S. Saneamento Bsico. Apostila IT 179/Cap. 1, Agosto de. 2007.Mind ell, E. Vitaminas: Guia pratico das propriedades e aplicaes. So Paulo: Editora Melhoramento, 1996.MISAU. Manual de sade ambiental. 1991OPS. Specifications tcnica para el diseno de letrinas de hoyo seco. Lima, 2003Salmoria, J.G. Uma aproximao dos signos-Fisioterapia e sade aos Aspectos Humanos e Sociais. So Paulo: Sade soc, 2008.Tietjen, L. et all. Preveno de infeces. Directrizes para Unidades de sade com Recursos Limitados. 2005Werner, D. onde no h mdico. Londres 2009.Http://www.bvcde.ops-oms.org/bvsceecuelas/fulltext/entronosdocente/unidad6.pdf F.A.Gonsalves Ferreira Moderna. Sade pblica.Martins, Hlder. Manual de Educao para a sade. Ministrio de Sade /2008

57OBRIGADO58