Apresentação Fórum pelo Fim da Violência Contra a Mulher
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LEVANTAMENTO ESTATÍSTICO SOBRE A CONDIÇÃO FEMININA
SEMCID/GODHSEMCID/GODH
Levantamento Estatístico sobre a Condição Feminina
Esta apresentação é composta por dados
nacionais, estaduais e municipais sobre a condição feminina. Asnacionais, estaduais e municipais sobre a condição feminina. As
bases de dados são principalmente IBGE
(PNAD), IPEA, SPM, IJSN, NEI (UFES), DIEESE e CAVVID (PMV).
Ressaltamos a ausência de alguns dados, principalmente
estaduais e municipais, explicados pelos poucos relatórios
publicados ou sistematizados e disponíveis para consulta.
População
A sinopse do Censo de 2010 nos mostra que a populaçãofeminina é maioria da população brasileira, capixaba e na
HOMENS MULHERES
Brasil 93.406.990 97.348.809
Espírito Santo 1.731.218 1.783.734
Vitória 153.948 173.853
Fonte: Sinopse do Censo Demográfico 2010/IBGE
feminina é maioria da população brasileira, capixaba e naCapital.
Escolaridade
As estatísticas apontam para um crescimento naescolaridade da população brasileira. As mulheres são naescolaridade da população brasileira. As mulheres são naatualidade mais escolarizadas que os homens em todos osestados da federação. No entanto, este aumento daescolaridade não foi proporcional à redução de algumasiniquidades verificadas, por exemplo, no mercado detrabalho.
Escolaridade
Escolaridade
Escolaridade
Mercado de Trabalho
Os dados com recorte de gênero nos mostram umaOs dados com recorte de gênero nos mostram umarelação desigual de rendimentos e ocupação de cargosde comando entre homens e mulheres, mesmo comníveis de escolaridade similares com tendência aoaumento entre as mulheres.
Mercado de Trabalho
Mercado de TrabalhoRendimento médio do trabalho por sexo – Brasil, 2002-2008
Mercado de Trabalho
Mercado de Trabalho
Mercado de TrabalhoEvolução da taxa de participação (%) do emprego formal por gênero - Vitória (ES)
PARTICIPAÇÃO POLÍTICA
Em termos de participação política, nota-se nos dadosEm termos de participação política, nota-se nos dadosnacionais, e mesmo nos internacionais, que as mulheresocupam minoria dos cargos eletivos. Estãosubrepresentadas nos parlamentos brasileiros e temparticipação mínima em grande parte dos países.
Participação Política
Participação Política
Participação Política
Participação Política
Participação Política
ViolênciasViolências
As pesquisas utilizadas para registro dos dados sobre asmúltiplas violências contra a mulher foram realizadas pelaFundação Perseu Abramo (Mulheres Brasileiras nos EspaçosFundação Perseu Abramo (Mulheres Brasileiras nos Espaços
Público e Privado), Instituto Patrícia Galvão (Percepções da
Sociedade sobre a Violência Contra a Mulher), SecretariaEspecial de Políticas para as Mulheres (Cartografia das
Violências contra a Mulher do Campo e da Floresta), Ministérioda Justiça (Mapa da Violência 2011), Instituto Jones dos SantosNeves (Ocorrências registradas na DEAM 2004-2006) e Centrode Atendimento às Vítimas de Violência e Discriminação(CAVVID).
Violência contra mulher
DISTRIBUIÇÃO DA VIOLÊNCIA CONTRA MULHERES – CENTRAL DE ATENDIMENTO À MULHER - 2008
5%4%Zona Rural
Zona Urbana
N/I
Fonte: Central de Atendimento à Mulher – 180
91%
N/I
Violência contra mulher
Violência contra mulher
Violência contra mulher
Violência contra mulher
RAZÕES QUE LEVAM UMA MULHER A CONTINUAR A RELAÇÃO COM O AGRESSOR
Violência contra mulher
De acordo com a pesquisa Mulheres Brasileiras e Gênero nos Espaços Público
e Privado da Fundação Perseu Abramo e SESC, realizada em 2010, no que diz
respeito à percepção sobre a Violência Doméstica:respeito à percepção sobre a Violência Doméstica:
91% dos homens entrevistados responderam que bater emmulher é errado em qualquer situação;
6% afirmaram que “uns tapas de vez em quando é necessário”;
48% dos homens entrevistados têm um amigo ou conhecido quejá bateu em alguma mulher;
8% dos entrevistados afirmam já ter agredido alguma mulher.Desses, 43% responderam ter agredido por mais de uma vez e15% agrediriam novamente;
Violência contra mulher
84% dos entrevistados que já agrediram mulheres responderam ter
“dado tapas, empurrões, apertões ou sacudido”;
40% das mulheres responderam já ter sofrido alguma violência;40% das mulheres responderam já ter sofrido alguma violência;
69% das entrevistadas que sofreram violência do tipo física tiveram
como agressor o marido
27% dessas mulheres ainda tem o vínculo de marido com os
agressores;
65% das mulheres que foram forçadas a praticar atos sexuais que
lhes desagradavam não contaram ou não pediram ajuda a
ninguém;
49% das mulheres que foram agredidas com tapas, empurrões ou
apertões não contaram ou não pediram ajuda a ninguém;
Violência contra mulher
58% das mulheres que foram obrigadas ou pressionadas a realizar
favores sexuais em troca de promoção, aumento de salário ou
permanência no emprego não contaram ou não pediram ajuda a
ninguém;
A razão predominante apontada pelas mulheres que sofreram
algum tipo de violência é o “controle de fidelidade” ;
30% das entrevistadas com até a quarta série de escolaridade não
conhecem a Lei Maria da Penha;
15% das mulheres que sofreram violência física não conhecem ou
nunca ouviram falar da Lei Maria da Penha.
Violência contra mulher
NÚMERO E PERCENTUAL DE OCORRÊNCIAS, SEGUNDO A NATUREZA
Natureza da Ocorrência2004 2005 2006
Qtd % Qtd % Qtd %
Fonte: Delegacia Especializada no Atendimento a Mulher (DEAM) de Vitória
Elaboração: Instituto Jones dos Santos Neves
Qtd % Qtd % Qtd %
Agressão física 193 9,48 181 9,41 129 8,16
Ameaça diversas 273 13,41 344 17,88 417 26,39
Ameaça de morte 341 16,75 217 11,28 162 10,25
Lesão corporal 414 20,33 418 21,73 389 24,62
Difamação 185 9,09 93 4,83 26 1,65
Outros 622 30,55 671 34,88 455 28,80
Ignorado 8 0,39 - 0,00 2 0,13
total 2.036 100 1.924 100 1.580 100
Violência contra mulher
Relação da vítima com o autor2004 2005 2006
Qtd % Qtd % Qtd %
NÚMERO E PERCENTUAL DE OCORRÊNCIAS, SEGUNDO RELAÇÃO DA VÍTIMA COM O AUTOR
Cônjuge 273 18,41 254 18,73 231 19,69
Separado 287 19,35 261 19,25 267 22,76
União consensual 284 19,15 290 21,39 275 23,44
Conhecido 357 24,07 264 19,47 144 12,28
Desconhecido 96 6,47 105 7,74 36 3,07
Familiares 103 6,95 123 9,07 138 11,76
Outros 83 5,60 59 4,35 82 6,99
TOTAL 1.483 100 1.356 100 1.173 100
Fonte: Delegacia Especializada no Atendimento a Mulher (DEAM) de Vitória
Elaboração: Instituto Jones dos Santos Neves
Violência contra mulher
Sexo do autor2004 2005 2006
Qtd % Qtd % Qtd %
NÚMERO E PERCENTUAL DAS OCORRÊNCIAS, SEGUNDO O SEXO DO AUTOR
Qtd % Qtd % Qtd %
Masculino 1.164 77,24 1.153 82,77 1.059 88,99
Feminino 309 20,50 230 16,51 120 10,08
ignorado 34 2,26 10 0,72 11 0,92
TOTAL 1.507 100 1.393 100 1.190 100
Fonte: Delegacia Especializada no Atendimento a Mulher (DEAM) de Vitória
Elaboração: Instituto Jones dos Santos Neves
Violência contra mulher
NÚMERO E PERCENTUAL DAS OCORRÊNCIAS, SEGUNDO ENCAMINHAMENTO
Encaminhamentos2004 2005 2006
Qtd % Qtd % Qtd %
Fonte: Delegacia Especializada no Atendimento a Mulher (DEAM) de Vitória
Elaboração: Instituto Jones dos Santos Neves
Qtd % Qtd % Qtd %
Não Representação
Criminal1.103 74,38 912 67,26 294 25,06
Termo Circunstanciado 365 24,61 442 32,60 701 59,76
Inquérito Policial 15 1,01 2 0,15 178 15,17
TOTAL 1.483 100 1.356 100 1.173 100
Violência contra mulher
Violência contra mulher
Violência contra mulher
569
400
500
600
Tipo de Atendimento
9 17 7 21
0
100
200
300
Gênero (Doméstica)
Raça LGBT Paternidade Responsável
Outros
Fonte: Centro de Atendimento às Vítimas de Violência e Discriminação - CAVVID
Tipo de Atendimento CAVVID (jan – maio/2011)
Violência contra mulher
262
233250
300Tipo de Violência
(Gênero)
35
8 526
0
50
100
150
200
Física Moral Psicológica Patrimonial Sexual Não declarada
Fonte: Centro de Atendimento às Vítimas de Violência e Discriminação - CAVVID
Elaboração:
Obrigado!
Elaboração:
Gerencia do Observatório de Direitos Humanos e Segurança Cidadã/ SEMCID
Contato: 3314-5156