Apresentação do Plano de Investigação

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CONTRIBUTO DE MASHUPS WEB 2.0 NA CONSTRUÇÃO DE UMA MEMÓRIA COLECTIVA APRESENTAÇÃO DO PLANO DE INVESTIGAÇÃO POR ÂNGELA COSTA UNIVERSIDADE DE AVEIRO : MESTRADO EM COMUNICAÇÃO MULTIMÉDIA

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CONTRIBUTO DE MASHUPS WEB 2.0 NA CONSTRUÇÃO DE UMA MEMÓRIA COLECTIVAAPRESENTAÇÃO DO PLANO DE INVESTIGAÇÃO POR ÂNGELA COSTA UNIVERSIDADE DE AVEIRO : MESTRADO EM COMUNICAÇÃO MULTIMÉDIA

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• No âmbito do projecto Cidade Velha, cujo o objectivo é a promoção do património cultural e histórico da Cidade Velha de Cabo Verde através das TIC, constatou-se que:

– Parte significativa do património cultural, tangível e intangível da cidade, não se encontrava documentado;

• Surge a necessidade de :

– Recolher, documentar e agregar as memórias e documentos dispersos na população;

– Criar mecanismos que possibilitem e fomente a participação da população como provedores de conteúdo;

• O Mashup de serviços Web 2.0 surgem como um possível instrumento para utilizar na recolha, agregação de documentação dessas memórias colectivas.

CONTEXTUALIZAÇÃO DO ESTUDO

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• Realização de um levantamento bibliográfico sobre as questões da memória colectiva, património cultural, Cibermuseologia , Web 2.0 e mashups.

• Realização de uma investigação teórico-prática sobre a utilização de um mashup de serviços Web 2.0 para a construção de uma memória colectiva sobre para a Cidade Velha de Cabo Verde.

• Desenvolvimento e implementação de um mashup de serviços Web 2.0 para a construção de uma memória colectiva.

• Avaliação da pertinência, eficácia e contribuição da utilização de um mashup de serviços Web 2.0 para a construção de uma memória colectiva.

OBJECTIVOS 3

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• A memória colectiva incluí informação do mundo que vai além da experiência pessoal do indivíduo e incorpora aquilo que ele recorda como membro de um grupo, invocando um passado comum. Possui um acentuado caris social e é transmitida maioritariamente pela oralidade (Halbwachs, 1980 e Zerubavel, 2003);

• A evolução tecnológica e o surgimento dos meios tecnológicos mais sofisticados como a escrita digital, o filme, a televisão, a fotografia e a internet,permitem alargar as fronteiras do que é recordado (Erll, 2008);

• O desenvolvimento e propagação das TIC, veio permitir a utilização da Internet como ferramenta para construção de memória colectiva (Solanilla, 2008);

• Surgem projectos como o Collective Memory Tv ,que resulta da submissão de vídeos dos testemunhos pessoais da população de alguns países europeus;

REFERENCIAL TEÓRICO [1] 4

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• Os museus, enquanto instituições de preservação, colecção e exposição de objectos num espaço físico, começam a utilizar a Internet como recurso, transpondo o museu para o espaço online;

• Surge a Cibermuseologia como área de estudo da transposição das praticas museológicas para a Internet;

• A Cibermuseologia recorre ao uso de serviços assentes no paradigma Web 2.0 como Blogs, Flickr, YouTube e Wikis, para fomentar a participação dos utilizadores. Exemplo do museu de Brooklyn ;

• O conceito Web 2.0 refere-se à Web como plataforma de disponibilização de serviços. Assenta numa arquitectura participativa e colaborativa em que o utilizador assume o papel de consumidor e produtor de conteúdo (O'Reilly, 2005);

REFERENCIAL TEÓRICO [2] 5

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• O sucesso de serviços como o YouTube ou o Flickr reside na possibilidade de interacção e troca de conteúdos entre os utilizadores (House, 2007);

• Os mashups pertencem a uma tipologia de aplicações Web que disponibiliza conteúdo de fontes externas e o conjuga no sentido de proporcionar novos serviços. (Merrill, 2006);

• O mashup de serviços Web 2.0 apresenta-se como a ferramenta que possibilita a agregação de um conjunto de serviços que irão desencadear a partilha de informação e colaboração para a construção de uma memória colectiva.

REFERENCIAL TEÓRICO [3] 6

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• Realização de um estudo exploratório

– Levantamento bibliográfico e documental de correntes teóricas, projectos e autores intervenientes nas áreas de estudo;

• Método de investigação : Estudo de caso

– Pretende-se estudar quais os contributos da utilização de um mashup de serviços Web 2.0 para a construção de uma memória colectiva;

• Instrumentos de recolha de dados para avaliação do projecto:

– Inquérito por questionário, recolha de dados relativos a satisfação na utilização do protótipo;

– Observação e thinking-out-loud, recolha de dados relativos a usabilidade e funcionalidade do protótipo;

– Análise de log de navegação, recolha de dados relativos à utilização do protótipo.

PLANO METODOLÓGICO7

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CRONOGRAMA8

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• Que o produto desenvolvido seja capaz de proporcionar a colaboração e partilha de informação sobre a Cidade Velha de Cabo Verde e assim constituir uma memória colectiva da população;

• Que o estudo possa contribuir com dados científicos para a investigação nas áreas referidas;

• Que o estudo seja visto como exemplo de referência no desenvolvimento de projectos de preservação do património cultural ;

RESULTADOS ESPERADOS9

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• Erll, A. (2008). Literature, Film, and the Mediality of the Cultural Memory. In A. Erll, & A. Nunning, Cultural Memory Studies: An International and Interdisciplinary Handbook (pp. 389-399). Berlim: Walter de Gruyter GmbH & Co.KG.

• Halbwachs, M. (1980). The collective memory. New York: Harper & Row Colophon Books.

• House, N. A. (2007). Flickr and Public Image-Sharing: Distant Closeness and Photo Exhibition. Conference for human-computer interaction.

• Merrill, D. (2006). Mashups: The new breed of Web app. (IBM, Ed.) Obtido em 23 de 11 de 2008, de http://www.ibm.com/developerworks/xml/library/xmashups.html.

• Solanilla, L. (2008). The Internet as a Tool for Communicating Life Stories: a New Challenge for ‘Memory Institutions’. International Journal of Intangible Heritage , 03, 104-115.

• O'Reilly, T. (2005). What Is Web 2.0 - Design Patterns and Business Models for the Next Generation of Software. (O. Media, Ed.) Obtido em 14 de 11 de 2008, de http://www.oreillynet.com/pub/a/oreilly/tim/news/2005/09/30/what-is-web-20.html

• Zerubavel, E. (2003). Time Maps: Collective Memory and the Social Shape of the Past. Chicago: University of Chicago Press .

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS10