Apresentação - Cortiços

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CORTIÇOS habitação nos séc. xix e xx

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Apresentação sobre Cortiços na Cidade Industrial da Europa

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CORTIÇOShabitação nos séc. xix e xx

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CORTIÇOShabitação nos séc. xix e xx

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA ~ CENTRO TÉCNOLÓGICODEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO

Disciplina: ARQ 5614 - Teoria Urbana I ~ Professor: Lino Fernando Bragança PéresAluno: Jeani Mara, João Schincariol da Silva, Marina Dias e Matheus Lima Alcantara

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~ Revolução Industrial, baixo salário dostrabalhadores e lógica do mercado aplicada às moradias~ Jornalismo, medicina e literatura apontam asprecariedades da habitação

Utopias vem desde o Renascimento“as moradias não seriam de forma alguma miseráveis”

Ilha da Utopia, de Thomas More

Plano regular e repetitivo com zoneamento racionais deramorigem à monotonia dos conjuntos habitacionaiscontemporâneos

ORIGEM

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CORTIÇOS PELO MUNDOo “slum” londrino

o “tenement” nova iorquino

o “taudi / bouge” parisiense

o mietkasernen, em berlim.

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CORTIÇOS PELO MUNDO~ baseado no capital rentista

~ associado à grande densidade demográfica

~ precariedade das instalações sanitárias e

arquitetônicas

~ baixa qualidade de vida

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“Uma parte dela passou a ocupar imóveis subdivididos nos bairros mais antigos. Ocupações ilegais (bidonvilles) ocuparam terrenos vazios,

principalmente nas áreas periféricas antigamente ocupadas pelas fortificações. As áreas mais afastadas foram ocupadas por um grande número de loteamentos precários desprovidos de infra-estrutura e de

serviços. No caso de Paris nas últimas décadas do século XIX e primeiras do século XX, são bastante evidentes as similaridades com os cortiços, favelas e loteamentos periféricos atualmente existentes nas

grandes cidades brasileiras.”

CORTIÇOS PELO MUNDO

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governo X cortiçosmedidas de erradicação ~

“saneamento físico e social” ~

desalojamento X superregulamentação ~

a política da moradia ~

INTERVENÇÃO

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regulamentação e definição“[...]as habitações consideradas insalubres são as que se

encontram em

condições que afetam a vida ou a saúde de seus habitantes[...]“

- trecho da lei de 13 de abril 1850, primeira regulamentação francesa relativa à questão da moradia, que criou a “comissão de habitação insalubre”, e dava direito aos conselhos municipais a definir qual o trabalho a ser executado para “sanear” a

habitação.

PARIS

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«des logements insalubres»

~ modo de vida industrial

~ problemas técnicos

~ problemas demográficos

~ des «îlots insalubres» / “ilhas insalubres”

O CORTIÇO PARISIENSE“habitações insalubres”

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hauffmann e paris1 obras viárias

2 edifícios públicos

3 parques públicos

4 instalações (hidráulicas, sanitárias, iluminação e transporte público)

5 rerganização da sede administrativa – les arrondissement

INTERVENÇÃO

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hauffmann e paris1 obras viárias

INTERVENÇÃO

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hauffmann e paris

1 obras viárias

INTERVENÇÃO

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hauffmann e paris

2 edifícios públicos

INTERVENÇÃO

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hauffmann e paris

2 edifícios públicos

INTERVENÇÃO

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hauffmann e paris

3 parques públicos – bois de boulogne

INTERVENÇÃO

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hauffmann e parisINTERVENÇÃO

3 parques públicos – bois de boulogne

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hauffmann e parisINTERVENÇÃO

4 instalações

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hauffmann e parisINTERVENÇÃO

5 sede administrativa

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«des îlots insalubres»ILHAS INSALUBRES

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«des îlots insalubres»GUERRA AOS CORTIÇOS

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No cenário europeu temos uma aliança entre a classe de trabalhadores e o Estado, com políticas que incorporam do bem

estar habitacional às suas intervenções. Visavam erradicar os cortiços em detrimento ao social e saneamento. Além dos

progressistas e filantropos, os conservadores também viam a questão como um modo de pagar pela paz e estabilidade social. Contudo, na França, como exemplo, a ideia dessa regulamentação era vista como

uma corrente socialista, portanto, era temida e condenada; até mesmo os médicos franceses, que reconheciam e desejavam que cada habitação possuísse pelo menos um banheiro para a família, aceitam

que era uma proposta demasiada revolucionária e radical. Até o final da Segunda Guerra, neste país, a questão habitacional ainda

não pertencia ao Estado.

EUROPA

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Na Inglaterra, a produção de novas habitações não supriu a necessidade dos cidadãos, o número de construções era

inferior ao de derrubadas, o que piorou ainda mais o cenário.

Era vergonhoso que ex combatentes não dispusessem de moradias dignas, o que envergonhou os governos e os fizeram tomar para si partido das novas habitações. Após a Guerra, na Grã-Bretanha, 763.000 moradias foram lançadas, sendo 30%

construídas.

INGLATERRA

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Lança um cenário inovador e a frente dos demais países europeus, com pioneirismo na questão de zoneamento. No mesmo bloco, habitavam ricos e pobres. Infelizmente, o que parecia ser uma solução, acabou tornando-se ícone da subabitação e ganancia dos proprietários imobiliários

A Constituição de Weimar vinha a restar o solo, garantindo a todos o direito de moradia. Contudo, com turbulência politica e financeira, a diretriz lançada não foi efetivada; mas mesmo assim a proposta mostra um amadurecimento da questão habitacional no pais.

ALEMANHA

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Com outras iniciativas sindicais, foram construídos,

entre 1923 e 1930, 15.000 unidades que beneficiaram

52.000 num universo que englobava 550.000 habitantes

- a barreira no acesso à moradia foi o custo do

aluguel, que não permitia uma generalização da

população. O modernismo esteve intimamente ligado

com a questão das novas habitações.

ALEMANHA

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Países baixos, aliança entre público-privado desde muito tempo devido a questões geológicas A gestão do

território é vista de maneira geral e ampla. Para o urbano, os proprietários juntavam-se em consórcios e o

Estado executava os investimentos e retornava ao consórcio a posse da terra.

1901 é lançada uma lei que auxilia no processo de desocupação de imoveis insalubres para construção de

novas obras

PAÍSES BAIXOS

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“para desapropriar imóveis insalubres, adquirir áreas e para construir diretamente ou para

estabelecer parcerias com cooperativas operárias ou com sociedades de promoção de moradias

populares”

Com o avanço do conservadorismo, muitosdesses programas foram deixados de lado.

PAÍSES BAIXOS

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“92% dos apartamentos estavam sem banheiro próprio, 95% sem água, 86% sem gás e 93% sem

eletricidade. Devido à especulação imobiliária, os alugueis, portanto, eram altos e a maioria

dos apartamentos superlotados. Cerca de 300.000 pessoas não possuíam uma moradia

própria e quase 90.000 de pessoas conseguiram apenas alugar uma cama para dormir por algumas

horas cada dia.”

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Viena estava desarticulada do Grande Império Austro-húngaro, o que mexeu território e politicamente no

novo país. Partido Social-Democrata assume o governo, sendo ainda mais radical que os demais Social-

Democrata europeus

“O programa de habitação social da Viena Vermelha era, na verdade, não apenas um programa social setorial, mas sim o ponto central de articulação de todo um projeto

de desenvolvimento de uma cultura da classe trabalhadora socializada.”

VIENA VERMELHA

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Os conjuntos habitacionais, que eram multifuncionais, abrigavam centros educativos, unidades de prestação de serviço

de saúde, creches, atividades culturais (cinemas, teatros, etc.), centros esportivos assim como centros comunitários. Esses

conjuntos se chamavam Gemeinbauten (edifícios municipais).

Durante os conflitos, parte da população tomou, ilegalmente, a periferia da cidade. Esses assentamentos foram conhecidos como wild settlements. Com o fim dos conflitos,parte dessa população

voltou para a cidade, e a fração que continuou nos assentamentos, organizou-se em cooperativas que visavam

construir moradias seguindo os padrões das cidades jardins -abrigando de 20 a 20.000 unidades habitacionais. A prioridade

desses projetos foi o engajamento da mão de obra.

VIENA VERMELHA

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VIENA VERMELHA

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VIENA VERMELHA

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Os novos impostos depois que Viena se consolidou como municio foram transferidos para investimento no setor

imobiliário social

Imóveis com varanda e acesso a pátios verdes e bem iluminados

infraestrutura coletiva com lavanderias, piscinas, creches, instituições de saúde, bibliotecas, áreas verdes e de lazer

aluguel custava 4% do salario de um trabalhador

VIENA

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Até 1931 a prefeitura conseguiu a posse de ⅓ da cidade. 64.000 moradias foram construídas, abrigando 200.000 habitantes num universo de 2.000.000; ou seja, um a cada dez moradores de Viena vivia em uma Gemeinbaut.

Além do mais, a população beneficiada era efetivamente a necessitada, diferentemente do que acontecera em Londres ou Frankfurt.

VIENA

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“Desde os anos 90 a construção de apartamentos estatais ficou suspendida quase completamente, no

lugar disso a prefeitura de Viena subsidia agora financeiramente a construção de conjuntos

habitacionais por construtoras. Mesmo assim ainda hoje cerca de 25% das moradias em Viena pertencem à prefeitura. Mas, a administração desses conjuntos,

com cerca de 220.000 apartamentos e 6.000 escritórios e lojas, se tornou um empreendimento desincorporado

da prefeitura”

VIENA

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Em 2000, o valor do aluguel já não era tão acessível para a população

“Dados atuais mostram que famílias com despesas mensais de até 1.634 Euros gastam em média

42,9% – quer dizer quase a metade das despesas totais – para moradia e energia. “

VIENA

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Nos Estados Unidos, essas ações de erradicaçãovieram a regulamentar a produção rentista e,pouco a pouco, os Tenements ganharamcondições de iluminação e ventilação

“Originalmente ela se constituía de uma edificação maciça, com vários andares, praticamente sem recuos ocupando a

quase totalidade da área do lote. Os dumb-bell tenements, por sua vez, já possuíam poços que garantiam um mínimo de

iluminação e ventilação.”

ESTADOS UNIDOS

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~ Nova lei é lançada em 1901 regulamentando questões habitacionais, medidas contra incêndios,

sistemas de encanamentos etc

~ Nos Estados Unidos, a questão da habitação não era visto como um problema urbanístico, ao contrário

do que acontecia na Europa, onde a ênfase estava justamente na resolução desta questão habitacional

por meio do planejamento urbano.

ESTADOS UNIDOS

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Durante a Primeira Grande Guerra, os Estados Unidos lançaram um programa de economia que,

como uma das ações, vinha a construir habitações para a classe trabalhadora. Com certa padronização da construção, as War Villages duraram pouco mais de um ano e

abrigaram cerca de 360.000 trabalhadores e suas famílias. A execução desses projetos cessaram

com o fim da guerra.

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déficit habitacional

~ veteranos de guerra~ desalojados

~ novos habitantes~ proletarios

PÓS GUERRA

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• No livro “El estado y la pobreza urbana en México” de Susan Eckstein,ao qual, decidiu focar sua atenção à um bairro de tugúrios no centro de uma cidade, onde habitavam um grande número de pessoas que haviam residido toda sua vida, ou grande parte dela na Cidade do México.

• Os proprietários não permaneciam nos tugúrios, a maioria eram descendentes de conquistadores espanhóis.

• E conta que eram insalubres e mal ventilados. Os maiores tugúrios chegavam a abrigar mais de 1000 pessoas, sendo que, em geral abrigavam cerca de 100 pessoas. As instalações sanitárias geralmente não funcionavam bem, e os edifícios eram velhos e estavam tão deteriorados e debilitados que desmoronavam por si só, e deixavam os sobreviventes lesionados e sem abrigo.

los tuguriosMÉXICO

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• Os próprios inquilinos, tentavam fazer alguns reparos na edificação. Eles juntavam moedas e pintavam as fachadas de suas casas, com cores

vivas, e em parceria com o governo, contribuíram para o “embelezamento” da cidade, nas olimpíadas de 1968. Assim, os

inquilinos incrementavam o valor da propriedade, ao qual se tornava lucro pro proprietário quando se mudavam.

• Com o passar dos anos, os tugúrios deixaram de ter lucros, então os donos propendem a vender e a abandonar seus edifícios, e com o valor

do terreno em alta, os proprietários substituem por edifícios de apartamentos aos quais podem cobrar mais.

los tuguriosMÉXICO

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• A proclamação da república trouxe consigo a preocupação de urbanizar a capital.

• Advento da abolição da escravatura e a industrialização do início do século XX.

• Concentração populacional na área central do Rio de Janeiro.• Crise habitacional no século XX.

“Não obstante, as casinhas do cortiço, à proporção que se atamancavam, enchiam-se logo, sem mesmo dar tempo a que as tintas secassem. Havia grande

avidez em alugá-las; aquele era o melhor ponto do bairro para a gente do trabalho.” (O Cortiço, pág. 6).

rio de janeiroCORTIÇOS NO BRASIL

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• Os cortiços marcavam a paisagem urbana do século XIX.

• Famílias mais abastadas retiram-se do centro em direção ao mar.

• Deterioração das propriedades.

• TEORIA HIGIENISTA.

• Epidemias.

• Revolta da Vacina (1904).

• Insatisfação da população.

• Reação do Estado e setores dominantes.

rio de janeiroCORTIÇOS NO BRASIL

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• Erradicação dos cortiços.• O primeiro cortiço a ser demolido foi o maior da cidade, o

“Cabeça de Porco”. Localizado na Rua Barão de São Félix, este cortiço abrigava cerca de 2000 pessoas. Favela (Prefeito Barata Ribeiro).

• Reutilização dos escombros para povoamento do Morro da Favela.

• Reforma Passos (Prefeito Pereira Passos).• Maior intervenção urbana da cidade do Rio de Janeiro,

demolição do Rio colonial.• Buscava o nascimento da capital “civilizada”.

rio de janeiroCORTIÇOS NO BRASIL

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• Centenas de casarões foram demolidas, cerca de 20.000 pessoas desalojadas.

• A reforma não resolveu o problema da habitação no Rio de Janeiro, apenas retirou a massa popular da área central valorizada e impôs que cada um encontrasse sua nova moradia.

• Com a Reforma Passos, o Rio de Janeiro saiu da Era dos Cortiços e entrou para a Era das Favelas.

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rio de janeiroCORTIÇOS NO BRASIL

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rio de janeiroCORTIÇOS NO BRASIL

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rio de janeiroCORTIÇOS NO BRASIL

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Cortiço Chácara da Floresta, Rua Da Ajuda.

rio de janeiroCORTIÇOS NO BRASIL

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• Expansão da economia cafeeira e início da industrialização na província.

• Problema de moradia a partir de 1870.• Salto de crescimento populacional entre 1890 e 1900 (de 64.934

para 239.820 habitantes).• Bairros centrais inteiros foram ocupados por sub-habitações

construídas como moradia de aluguel e outras, subdivididas ilegalmente, os cortiços, que lucravam com a vinda desenfreada de imigrantes em busca de trabalho nas indústrias.

• Alta rotatividade de inquilinos nos cortiços, fato que o caracteriza como forma de habitação temporária.

são pauloCORTIÇOS NO BRASIL

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• “Entretanto, a rua lá fora se povoava de um modo admirável. Construía-se mal, porém muito; surgiam chalés e casinhas da

noite para o dia; subiam os aluguéis; as propriedades dobravam de valor.” (O Cortiço, pág. 6).

• Por volta de 1870, surgem os primeiros núcleos de cortiços nos bairros centrais: Sé, Santa Efigênia, Bela Vista, e nos bairros

operários Brás e Mooca.• Criação da Polícia Sanitarista.

• O “reencortiçamento” dos anos 1980.• No início dos anos 1990, havia 23.688 imóveis encortiçados, o

que significa 160.841 famílias e 595.110 pessoas morando em cortiços.

são pauloCORTIÇOS NO BRASIL

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• Programa Cortiços (2006) – Prefeitura de São Paulo.

• Secretaria de Habitação (Sehab) em parceria com as subprefeituras.

• Duas subprefeituras importantes da capital, Sé e Mooca, que abrigam respectivamente 711 e 345 cortiços, são exemplos da transformação. Na Mooca, 195 cortiços estão em reforma, que trará uma vida melhor para 2.053 famílias; na Sé, já são 414 imóveis em reforma para beneficiar 4.419 famílias.

são pauloCORTIÇOS NO BRASIL

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Vila Itororó – Bela Vista são pauloCORTIÇOS NO BRASIL

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Vila Itororó – Bela Vista

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Antigo Hotel Scala – Santa Efigênia

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Cortiço desabitado - Brás

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déficit habitacional

~ desemprego~ imigração~ especulação imobiliária~ “a mordadia como serviço direito básico”

ATUALMENTE

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fontes«AZEVEDO, aluísio. o cortiço. ~ 30 ed. são paulo: ática, 1997. »

«LESSA, carlos. o rio de janeiro de todos os brasis. ~ 2 ed. rio de janeiro: record, 2001. »

«Prefeitura de São Paulo – Programa para cortiços – A lei Moura e suasaplicações ~ acessado em 17/04/2015 (http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/habitacao/programas/index.php?p=3380) »

«PUC – RIO – certificação digital nº 0510433/ca. o lugar do pobre na cidade: dos cortiços à favela. »

«ECKSTEIN, Susan. el estado y la pobreza urbana en México ~ siglo ventíunoeditores, s.a de c.v. méxico ,1982. »

BIBLIOGRAFIA

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fontes« FIJALKOW, Yankel. Taudis, habitat insalubre, logement indigne : ´evolutionet enjeux des stratégies de désignation. 19ème-20ème siécle. -. ~ Depaule Charles - les mots de la stigmatisation, unesco, pp.20-40, 2006, most unesco.»

«PESAVENTO, Sandra Jatahy . Cortiços, porões, casebres: oú habitent les pauvres? (sud du Brésil, fin du 19ème siècle) ~ Depaule Charles - les mots de la stigmatisation, unesco, pp.97-122, 2006, most unesco.»

«BENEVOLO, leonardo. História da arquitetura moderna»

«REY-LEVEBVRE, Isabelle e PORIER, Jérôme. L’habitat indigne diminue mais le mal-logement persiste ~ Le monde 19/01/2015, acessado em 17/04/2015 (http://www.lemonde.fr/logement/article/2015/01/19/l-habitat-indigne-diminue-mais-le-mal-logement-persiste_4559143_1653445.html) »

BIBLIOGRAFIA

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fontes« BOWLEY, Graham; POVOLEDO, Elisabetta; e EKMAN, Ivar. Na europaigualitária, pobres e imigrantes vivem em cortiços ~– Instituto Beneficiente Viva a vida, acessado em 21/04/2015 (http://www.ibvivavida.org.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=556:not0641&catid=34:noticias&Itemid=54) »

«FOURCAUT, Annie - Leçon 2 – croissance de la banlieue et diversification des espaces 1860-1940 – 1.2 Des clivages dans la continuité de la capitale –~ UOH, Université Ouverte des Humaines - Université Paris 1 – Panthéon, Sorbonne. Acessado em 17/04/2015 (http://e-cours.univ-paris1.fr/modules/uoh/paris-banlieues/u2/co/1_2.html) »

«SILVA, Luís Octávio da. Primórdios da habitação social: as experiências do entreguerras na Europa e Estados Unidos ~ Vitruvius, junho de 2008, acessado em 17/04/2015. (http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/09.097/136)»

BIBLIOGRAFIA