JUNHO/2014

Para o reconhecimento da realidade objetiva local , uma equipe formada por representantes do Comitê Regional de Prevenção da Mortalidade Materna, Infantil e Fetal , da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná e dos municípios realizaram uma plenária de análise e discussão dos resultados do estudo epidemiológico a seguir demonstrados:

O Comitê de Prevenção da Mortalidade Materna, Infantil e Fetal na 8ª RS foi implantado em 1989, porém foi desde de 1994 que iniciou ser efetivo com participação de entidades e realização de reuniões periódica. Atualmente tem reuniões quinzenais regulares.

As seguintes entidades participam do comitê: UNIPAR; UNIOESTE; CRM; COREN; CRESEMS; UNIMED; PSVP; HSF; Ambulatório Mãe Paranaense Risco Intermediário; Ambulatório Alto Risco HR; NEHR; SCAPS; SCAERA;SCVGE.

HISTÓRICO

Óbitos Infantis ( neonatais e pósneonatais) analisados pelo CPMMI 2013

Fonte: CPMMI/ SCVGE 8ªRSEvitabilidade Classificação SEADE

10

Óbitos Fetais analisados pelo CPMMI 2013

Fonte: CPMMI/ SCVGE 8ªRSEvitabilidade Classificação Wigglesworth

Total 24 óbitos analisados

12

6

99

223

121

266

Em decorrência desta plenária foi elaborado um plano de ação e monitoramento, aplicado conforme quadro abaixo.

Quadro 1. Cronograma de ações e monitoramento para melhoria da assistência a saúde da mulher e da criança

AÇÃO RESPONSÁVEL

Câmara técnica com finalidade de

orientar os municípios da 8ª RS na

execução das ações e avaliações nas

atividades de prevenção dos óbitos infantis, fetais e maternos.

Técnicos da Vigilância epidemiológica-

Vigilância dos Óbitos- 8ª RS e Comitê

Regional de Prevenção da Mortalidade

Materno, Infantil e Fetal. Já realizada

Produção de relatórios trimestrais da

situação epidemiológica da mortalidade

infantil, fetal e materna; uso de

protocolos; análise e tabulação dos

dados informados nos sistemas

(DOs, DNs, SIM, SINASC).

-Comitê Regional de Prevenção da

Mortalidade Materno, Infantil e fetal;

-UNIOESTE- Curso de Medicina.

Já realizada

CAMARA TECNICAMUNICIPIO ENEAS MARQUES

CAMARA TECNICAMUNICIPIO SÃO JORGE DO OESTE

AÇÃO RESPONSÁVEL

Avaliação de planejamento e ações através de

reuniões nos municípios com profissionais de

saúde da atenção primária, hospitais,comitês

municipais de prevenção mortalidade infantil, fetal

e materna, conselho municipal de saúde, vigilância

epidemiologia e gestor.

Técnicos da Vigilância dos Óbitos- 8ª RS e

Comitê Regional de Prevenção a Mortalidade

Materno, Fetal e Infantil

Já realizada

Monitorar as ações e planejamento através

de visitas nas unidades de atendimento ao

pré-natal avaliando aplicação do protocolo

mãe paranaense em gestante de risco habitual, intermediário e alto risco.

Técnicos da Vigilância dos Óbitos-

Vigilância Epidemiológica 8ª RS

Em andamento

Realização do I Fórum de Vigilância dos óbitos

Infantil, Fetal e Materno- 8ª RS com apresentação

pelos municípios das ações desenvolvidas,

resultados obtidos x resultados esperados a partir

das atividades acima citadas.

Técnicos da Vigilância Epidemiológica; Atenção

Primária e Redes de Atenção da 8ª Regional de

Saúde e da Secretaria Estadual do Paraná;

Comitê Regional de Prevenção a Mortalidade

Materno e Infantil; CRESEMS

Data provável 25/09/2014

PLANEJAMENTO DE AÇÕES NOS MUNICIPIOS

Com a implementação das ações descritas no Quadro 1 queremos:• Curto Prazo: mesesRedução da taxa de cesariana na regional de Francisco Beltrão;Sensibilização no comprometimento dos gestores;Funcionamento real dos comitês e intersetorialidade;•Médio Prazo: um anoRedução das Taxas de mortalidade em um dígito;Implementação das ações em rede;Implementação de ações em Educação permanente para investigação e análise dos óbitos gerando ações;•Longo Prazo:Melhorar os indicadores sempre em trabalho de sentinela;Formar núcleo de estudos dos indicadores e ações com apresentação de trabalhos;Encontros anuais com os municípios para análise e ações implementadas ;

É NECESSÁRIO SABER QUANTAS MORTES OCORREM, MAS É MUITO MAIS RELEVANTE SABER O “ PORQUÊ”MORREM

DEFINIR ESTRATÉGIAS E

AGIR

OMS, 2004