Apostila_Schneider_Electric_R_VERSÃO FINAL
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5/28/2018 Apostila_Schneider_Electric_R_VERSO FINAL
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I N T R O D U O E L E T R I C I D A D E
Iniciativa Realizao Apoio
PROJETO BIPBOP
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Confederao Nacional Da Indstria CNIRobson BragaPresidente
Servio Nacional de Aprendizagem Industrial SENAIConselho NacionalRobson BragaPresidente
SENAI Departamento NacionalRafael LucchesiDiretor-Geral
Gustavo LealDiretor de Operaes
Schneider Electric BrasilTnia CosentinoPresidente
Sergio LimaVice-Presidente
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5/28/2018 Apostila_Schneider_Electric_R_VERSO FINAL
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Copyright 2012. SENAI Departamento Nacional
Todos os direitos so reservados Schneider Electric Brasil
Reproduo total ou parcial proibida pela lei dos direitos autorais.
So Paulo 2012
SENAI/DN
Unidade de Inovao e Tecnologia UNITEC
Ficha catalogrfica
S491i
Servio Nacional de Aprendizagem Industrial.
Departamento Nacional
Introduo eletricidade /
Servio Nacional de Aprendizagem Industrial.
Departamento Nacional. Braslia, 2009.
236 p. : il.
1. Eletricidade 2. Eletricidade Residencial I. Ttulo
CDU 537
SENAI Sede
Servio Nacional de Setor Bancrio Norte
Aprendizagem Industrial Quadra 1 Bloco C
Departamento Nacional Edifcio Roberto Simonsen
70040-903 Braslia DF
Tel.: (0xx61) 3317-9001
Fax: (0xx61) 3317-9190
http://www.senai.br
Projeto BipBop Brasil. Site: www.schneider-electric.com.br/bipbop.
Contato:[email protected]
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Apresentao......................................................................................................7Quem somos?.....................................................................................................8
Mdulo I - Introduo ao 5S ...............................................................................9 Histrico ......................................................................................................................10
O Programa 5S ............................................................................................................10
Exerccios ....................................................................................................................15
Mdulo II - Energia segura ...............................................................................17Segurana nas instalaes ...........................................................................................18
Noes bsicas de segurana em instalaes e servios em eletricidade NR10 ...............21Exerccios ....................................................................................................................29
Mdulo III - Conceitos tcnicos elementares ....................................................33 Eletricidade ..................................................................................................................34
Tenso, corrente eltrica e potncia. .............................................................................36
Lei de Ohm .................................................................................................................37
Potncia eltrica ..........................................................................................................39
Corrente Contnua e Corrente Alternada ..........................................................................42Magnetismo e Eletromagnetismo ...................................................................................43
Motor Eltrico de Corrente Alternada ..............................................................................43
Aterramento .................................................................................................................44
Alimentao da instalao .............................................................................................52
Quadro de distribuio ..................................................................................................55
Levantamento de Potncias (Cargas) ..............................................................................57
Dispositivos de proteo ................................................................................................67
Circuito Eltrico ............................................................................................................84
Dimensionamento dos condutores e dos disjuntores dos circuitos ...................................116
Dimensionamento dos eletrodutos ...............................................................................128
Levantamento de material ..........................................................................................131
Emendas de Condutores Eltricos ................................................................................136
Exerccios ..................................................................................................................144
Mdulo lV - Medidas Eltricas ........................................................................153Converso de Grandezas Eltricas ................................................................................154
Multmetro .................................................................................................................157 Erros de Medio .......................................................................................................160
Tipos de Medidores .....................................................................................................160
Exerccios ..................................................................................................................162
SUMRIO
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Mdulo V - Motores Eltricos e Comandos Eltricos .......................................164Motores Eltricos ........................................................................................................165
Comandos Eltricos ....................................................................................................168
Conceitos de Partida Direta .........................................................................................175
Motobomba ...............................................................................................................176
Exerccios ..................................................................................................................182
Mdulo VI - Energia Sustentvel .....................................................................184 Uso racional da energia ...............................................................................................185
Equipamentos para Economizar Energia ........................................................................187
Gerenciamento do Consumo ........................................................................................189
Programa Nacional de Conservao de Energia Eltrica (Procel) ......................................191
Fundamentos da Resoluo CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente ..................193Exerccios ..................................................................................................................194
Mdulo VII - Normalizao ..............................................................................196 Normas Tcnicas - Introduo ......................................................................................197
ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas .........................................................198
ABNT NBR 5410 ........................................................................................................198
ABNT NBR 14136 ......................................................................................................203
ABNT NBR NM 61008-1 .............................................................................................206ABNT NBR NM 61008-2-1:2005 ................................................................................206
ABNT NBR NM 60454-3-1 Fitas Isolantes de PVC .........................................................207
Exerccios ..................................................................................................................209
Mdulo VIII - Voc no mercado de trabalho ....................................................211 Postura profissional ....................................................................................................212
Trabalhando na construo civil ...................................................................................214
Comrcio de materiais eltricos ...................................................................................215
Voc o dono ............................................................................................................215
Exerccios ..................................................................................................................222
Apndices ......................................................................................................224 Apndice I - Certificao INMETRO / Sistema Internacional de Unidades SI ...................225
Apndice II - Disjuntores Certificao INMETRO ...........................................................227
Referncias ...................................................................................................232
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O acesso energia considerado um ele-
mento indispensvel para o desenvolvimento,
conforto e sobrevivncia humana. A energia
est em todos os lugares, mas segundo o Ban-
co Mundial, ainda existem 1,3 bilho de pes-
soas sem acesso eletricidade. No Brasil, de
acordo com o Programa Luz para Todos do Go-verno Federal ainda restam 6 milhes de pes-
soas nessas condies.
O Brasil ainda enfrenta o problema da edu-
cao, sem conseguir alavancar o desenvolvi-
mento da maioria da populao e, conseqen-
temente, sem formar profissionais capacitados
para atividades tcnicas. Nem mesmo o IBGE
consegue precisar quantos eletricistas h nopas. Essa realidade conduz ao uso indevido da
eletricidade, o que traz conseqncias graves
como acidentes, curtos-circuitos, incndios etc.
O conhecimento sobre a eletricidade faz
com que possamos conviver com ela sem tra-
zer riscos nossa vida, gerando mais igualdade
social medida que oferece a todos o aces-
so informao. Pensando nisto, a Schneider
Electric, presente em mais de 100 pases pelo
mundo, mobilizou sua Fundao para cumprir
seu papel social, isto , fazer a diferena nas
comunidades onde est presente.
A Schneider Electric acredita que esta a
forma mais justa de criar negcios sustent-
veis, fornecendo uma energia, limpa, segura,
confivel e produtiva de forma eficiente e eco-
logicamente correta para ajudar as pessoas afazerem o mximo de sua energia. Essa a
misso da Schneider Electric e de seu projeto
social chamado BipBop.
Este projeto, mundialmente implementado,
tem no Brasil seu maior nmero de pessoas trei-
nadas graas ao apoio do SENAI, instituio que
cobre todo o territrio nacional e cuja misso
promover a educao profissional e tecnolgica,
o que faz h 70 anos.
Esta apostila ento parte integrante desse
projeto que visa atender milhares de brasileiros,proporcionando oportunidades para transformar
a vida dessas pessoas e das prprias comunida-
des onde a Schneider Electric est presente, de
forma que a eletricidade seja usada de maneira
consciente, sustentvel e segura.
Nessa iniciativa tambm foram
reunidos esforos das seguintesorganizaes:
SENAI Diretrio Nacional e Diretriosregionais, cuja misso a promoo da edu-
cao profissional e tecnolgica, reconhecido
no s pela seriedade como trata o ensino bra-
sileiro, mas tambm pela sua abrangncia em
nvel nacional.
O SENAI nos forneceu o amparo didtico neces-
srio para a elaborao deste material e tornou
possvel a execuo desse projeto no Brasil
3Mque tem por objetivo contribuir com a me-lhoria da qualidade das instalaes eltricas
por meio da difuso de informaes relevantes,
tecnologia e inovao.
PROCOBRE, promove a excelente conduti-vidade eltrica do cobre, por meio de iniciativas
que incentivam a segurana das instalaes el-
tricas, como o caso do Programa Casa Segura.
Apresentao
INTRODUOEletricidade
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A Schneider Electric lder mundial em ges-to de energia, com atuao em cinco mercados:Industrial, Energia e Infra-estrutura, Data Centers& Redes, Predial e Residencial. Oferece soluesintegradas para aumentar a produtividade e ga-rantir a continuidade dos servios com seguranae eficincia energtica, proporcionando os maiselevados nveis tecnolgicos, de acordo com asprincipais normas de qualidade e segurana na-cionais e internacionais.
Com faturamento em 2011 de 22,4 bilhesde euros, a Schneider Electric conta com 130 milfuncionrios e mais de 200 fbricas no mundo.
No Brasil, presente h mais de 65 anos, temaproximadamente 5.000 funcionrios, 16.000pontos-de-venda e 6 fbricas : So Paulo (SP),Curitiba (PR), Sumar (SP), Guararema (SP), For-taleza (CE), Manaus (AM), Caxias do Sul (RS).
A Fundao Schneider ElectricA Schneider Electric, decidida a cumprirseu papel social, criou em 1998 a FundaoSchneider Electric, que presta assistncia a or-ganizaes destinadas a dar suporte a jovenscarentes. Um dos objetivos da Fundao le-
var esses jovens ao desenvolvimento de todoseu potencial atravs de programas sociais eambientais, encorajando-os a ter uma postura
ativa em relao ao seu futuro profissional.Para o sucesso do programa fundamentalo entusiasmo dos colaboradores. A ideia quea participao no seja apenas financeira, masque os colaboradores da Schneider Electric des-tinem tempo e dedicao, envolvendo-os comos jovens e os projetos.
Nesse contexto, alm da Fundao SchneiderElectric patrocinar projetos de instituies voltadas
ao desenvolvimento juvenil em locais onde a em-presa est presente, tambm d suporte a pro-jetos geridos pelos prprios jovens, desenvolven-do o perfil empreendedor. Tambm participa decampanhas nacionais e internacionais em favor de
Quem somos?causas humanitrias, sempre motivando os cola-boradores e parceiros da Schneider Electric a par-ticipar dos projetos com os quais est engajada.
Qual o seu papel nesse projeto?Caro aluno, com satisfao que o rece-
bemos como aluno do Projeto BipBop Brasil.Ao se matricular no curso, voc j deu o primei-ro passo para o seu desenvolvimento pessoal,abrindo novas portas para o mercado de traba-lho e para o sucesso profissional.
Assim como voc, mais de 5000 alunos jfizeram essa escolha. Dos alunos que concluramo curso, 10% deles conseguiram um empregoformal na construo civil, mais de 30% traba-lham em lojas especializadas e 25% atuam comoautnomos. Cerca de 80% dos ex-alunos entre-
vistados tambm contaram que o aprendizadoaumentou sua valorizao profissional e 35% de-les tiveram um aumento em sua renda depois deconcluir o curso e comear a trabalhar na rea.
Com empenho e dedicao, voc tambmpoder fazer parte desse grupo de alunos. Paraajud-lo a atingir este objetivo, desenvolvemos ummaterial didtico especialmente elaborado, porm,para aproveitar melhor este material, fundamen-tal a sua presena nas aulas e o compromissoem fazer os exerccios propostos. Tambm com aajuda de seu professor e das atividades prticas,
voc perceber como o contedo da apostila serelaciona de forma fcil com o trabalho que vocdesempenhar como eletricista em seu dia-a-dia.
Na ltima etapa desta caminhada, voc final-mente ir colher os frutos de todo o seu esforo,adquirindo o diploma de uma instituio reconheci-da como o SENAI. Desejamos ainda que voc nopare por aqui, e continue buscando a qualificao
necessria para se desenvolver cada vez mais.Seu desenvolvimento est ao seu alcance.Conte conosco nessa empreitada.
Bom trabalho!Schneider Electric Brasil
INTRODUOEletricidade
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Veja os principais resultados do Projeto BipBop no Brasil em: www.schneider-electric.com.br/bipbop
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MDULO IINTRODUOAO 5S
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HistricoHistoricamente, o Japo um exemplo mun-
dial de superao ao se reerguer aps o final da
Segunda Guerra Mundial (1939-1945), quando
o pas foi quase totalmente destrudo. neste
contexto que os padres de qualidade foram am-
plamente discutidos em toda a sociedade, o que
resultou nos Padres da Qualidade Total, focados
em 5 sensos que seriam a base para o sucesso
da reconstruo e industrializao do pas.
Estes sensos, agora conhecidos como 5S
so direcionados principalmente para comba-ter o desperdcio, a eliminao de perdas e de-
sorganizao, e so:
SEIRI (Senso de Utilizao),
SHITSUKE (Senso de Autodisciplina),
SEIKETSU (Senso de Sade e Higiene),
SEITON (Senso de Arrumao),
SEISO (Senso de Limpeza).
O programa 5sOs sensos do 5s se relacionam, pois um
interage com o outro para que a qualidade seja
alcanada, semelhante mo humana: cada
um dos dedos tem uma parcela de contribuio
para a realizao de uma determinada tarefa.
A implantao do 5S resulta diretamente em:
Melhoria da utilizao dos espaos fsicos;
Reduo de desperdcio de materiais;
Aumento da qualidade dos produtos e servios;
Valorizao da equipe de trabalho;
Fortalecimento da imagem da organizao/
empresa;
A implantao do programa 5S reflete tambm
no ambiente de trabalho nos seguintes aspectos:
Melhora a cooperao entre membros daequipe, pois a ao de um elemento
interfere no trabalho dos demais elevando
o nvel de responsabilidade de cada
elemento;
Melhora a percepo de elementos
poluidores;
Graas organizao, reduz a ocorrncia
de acidentes de trabalho; A equipe se sente mais motivada e entu-
siasmada para o trabalho;
Possibilita o aumento do padro de quali-
dade de vida para todos.
MDULO IIntroduo ao 5S
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MDULO IIntroduo ao 5S
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Seiri (Senso de Utilizao)Verificar se as coisas presentes em
seu ambiente de trabalho so realmente
necessrias.
O Seiri prega que se deve separar o til do
intil, classificando os objetos em necessrios
e desnecessrios, descartando tudo aquilo que
for classificado como desnecessrio.
Nesta etapa necessrio saber h quanto
tempo o material est guardado e ainda no foi
utilizado ou, se foi usado, definir se o uso foi ou
no freqente.
Seiri antes
Seiri depois
Seiton (Senso de Arrumao)A prtica do Seiton garante que aquilo
que necessrio deve estar na quantidade
adequada, na qualidade certa, na hora e no lu-
gar exato aumentando assim a produtividade.
O Seitonpode ser defi nido como sendo
basicamente um layout (maneira de arru-
mao) para o ambiente e para os objetos.
O Seiton tem foco em identifi car e arru-
mar tudo, facilitando a localizao dos obje-
tos. Deve-se manter cada coisa em seu devi-
do lugar, e aps o uso tudo deve ser guardado
no local determinado, o que facilita sua locali-
zao pelas pessoas que utilizam o ambiente.A figura seguinte ilustra o foco do Seiton5.
O Seitonconta com as melhorias alcan-
O Seiton
Desde que este objeto foi guardadoquantas vezes ele foi utilizado?
PERGUNTA CHAVE
adas pelo Seiri, pois os objetos esto clas-
sificados, identificados e organizados gerandofacilidade de acesso, em virtude do acesso e
do desgaste fsico.
As figuras seguintes mostram o resultadovisvel da aplicao do Seiri4.
4 Site: http://entreotrascosas.com/category/management/ coletado em 08/agosto/20125 Site: http://ingindmx.blogspot.com.br/, coletado em 08/agosto/2012
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MDULO IIntroduo ao 5S
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Benefcios do Seiton1- Reduo de tempo na procura do objeto;
2 - Melhoria dos sistemas de transporte interno, assim como a execuo do trabalho no tempo estabelecido.
3- Eliminao de compras de materiais e componentes desnecessrios;
4- Aumento da produo;
5- Torna o trabalho mais lgico, com menos fadiga e melhor ambiente.
Exemplo de resultado de aplicao do Seiton6
Seiton antes Seiton depois
Seiso (Senso de Limpeza)Seiso o senso da limpeza, seus mandamen-
tos so:
Manter o ambiente sempre limpo e
aprender a no sujar;
Toda a equipe deve saber a importncia de
trabalhar em um ambiente limpo.
Antes e depois de qualquer trabalho
realizado,cada membro da equipe deve
retirar o lixo resultante e dar-lhe o fim
adequado.
A realizao do Seiso pode ser planejada
para ser realizada em um dia especfico, pois o
ambiente passa por uma limpeza detalhada en-
volvendo todos os seus usurios.
Um ganho inesperado com o Seiso o fatode que certos detalhes passam a serem observa-
dos com mais clareza, por exemplo, um desgaste
de um equipamento ou uma situao insegura
que antes no podia ser vista.
Uma ao que contribui muito com o seiso
a pintura do ambiente com cores claras fazendo
uma combinao agradvel, facilitando a identi-
ficao das sujeiras que incomoda os usurios e
os motiva a buscar solues para evit-la.
Benefcios do Seiso1 - Satisfao dos funcionrios portrabalharem num ambiente limpo;
2 - Aumento da produtividade das pessoas,
mquinas matrias devido reduo de
retrabalho;
3 - Melhora dos processos de venda do
produto e servios da empresa;
4 - Reduo de perdas e danos de materiais;
5 - Valorizao interna e externa da empresa;6 - Reduo drstica de acidentes de trabalho.
7 -Maior segurana e controle sobre
equipamentos, mquinas e ferramentas;
6 Site: http://ts2.mm.bing.net, Coletado em 08/agosto/2012
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MDULO IIntroduo ao 5S
13
Seiso antes Seiso depois
Seiketsu(Senso de Sade e Higiene)
O objetivo do Seiketsu manter o ambiente
de trabalho sempre favorvel sade e higiene.
A idia fundamental deste princpio transmitir a importncia e necessidade da hi-
giene, pois ela tambm representa a manuten-
o da limpeza e da ordem.
Uma pessoa que exige sade e higiene
tem como uma de suas caractersticas cuidar
muito da aparncia, preocupando-se com as-
seio e uso de roupas adequadas.
O seiketsu a consolidao dos ganhos ob-
tidos com o Seiri, Seiton e Seiso, pois estas eta-
pas cuidam do hardware (daquilo que palpvel),
buscando a melhoria constante de tudo e todos.
Algumas regras do seiketsu Devem ser criadas normas das atividades
do programa 5S;
Os procedimentos devem ser divulgados,
explicados e compreendidos; Os funcionrios devem limpar seu prprio
local de trabalho aps a realizao do servio;
O trabalho deve ser desenvolvido em um
ambiente agradvel;
Exemplo de resultado de aplicao do Seiso
Os funcionrios de escritrio devem praticar
os conceitos do 5S;
Os funcionrios devem se preocupar mais
com a limpeza, apresentarem-se bem
vestidos e com postura adequada; A empresa deve fornecer infraestrutura
adequada ao asseio (Vassouras, trapos,
lixeiras etc.);
Devem existir quadros de avisos para a
divulgao dos resultados obtidos;
Benefcios do Seiketsu1 - Melhora o desempenho dos funcionrios
assim como a segurana;
2 - Os funcionrios e consumidores correm
menos riscos;
3 - A imagem da empresa sofre melhora
interna e externa;
4 - O nvel de satisfao dos funcionrios
cresce, trazendo vantagens para execuo
dos trabalhos e para a empresa.
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Exemplo de resultado de aplicao do Seiketsu7.
Exemplo de resultado de aplicao do Shitsuke .
MDULO IIntroduo ao 5S
14
Seiketsu antes
Shitsuke antes
Seiketsu depois
Shitsuke depois
Shitsuke(Senso de Autodisciplina)
O Shitsuke faz com que as pessoas criem h-bitos, transformando o 5S em um modo de vida,de forma que a melhoria, a ateno, as normas eo constante aperfeioamento tornem-se rotineiros.
O Shitsukeou autodisciplina o compro-misso rigoroso de que tudo aquilo que foi esta-
belecido entre as pessoas seja cumprido, assimcomo as normas vigentes. Trata-se de uma atitu-de de respeito ao prximo.
O respeito a outras pessoas fundamentalpara o sucesso do trabalho em equipe e, conse-qentemente, para a melhoria da eficincia dosprocessos internos da empresa.
Alguns preceitos do Shitsuke1 - As normas e regulamentos devem
cumpridos regularmente.2 -Os funcionrios devem ser pontuais e
atender os compromissos assumidos.3 - O relacionamento entre as pessoas deve
ser agradvel.4 -As normas de segurana devem ser
acatadas, assim como o uso de EPIs.5 - Os dados dos indicadores de evoluo do
5S devem ser confiveis.6 -Tudo deve ser guardado em seu devido lugar.7 - Os objetos procurados devem ser
localizados com facilidade.
Algumas vantagens do Shitsuke Mais facilidade na execuo de qualquer
tarefa. Reduo de perdas devido a no utilizao
da rotina de trabalho. Previsibilidade do resultado final de
qualquer operao. Atendimento dos requisitos de qualidade
7 Site: http://entreotrascosas.com/category/management/ coletado em 08/agosto/2012
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INTRODUO AO 5SExerccios
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Os 5SSEIKETSU
SEISO
SHITSUKE
SEITON
SEIRI
Os SensosSenso de Utilizao
Senso de Limpeza
Senso de Arrumao
Senso de Sade e Higiene
Senso de Autodisciplina
Desde que este objeto foi guardado quantas vezes ele foi utilizado?
Antes Depois
1.1 Relacione o nome dos 5S com o respectivo senso.
1.2 Na anlise de que senso deve-se fazer a seguinte pergunta:
1.3 Complete a frase:
O Senso do__________________________ garante que aquilo que necessrio deve estar na quan-
tidade adequada, na qualidade certa, na hora e no lugar exato aumentando assim a produtividade.
1.4 As figuras a seguir referem-se a que Senso?
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INTRODUO AO 5SExerccios
16
1.
2.
3.
1.5 Quais so os trs mandamentos do SEISO?
1.6 Como a prtica do SEIKETSU melhora o rendimento e satisfao dos funcionrios?
1.7 Qual a funo do SHITSUKE?
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MDULO IIENERGIA SEGURA
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MDULO IIEnergia Segura
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Segurana nas instalaesA eletricidade, que trouxe tantos benefcios para a humanidade nos ltimos sculos, tambm
causou graves acidentes, deixando vtimas em todo o mundo.
Na maioria das vezes esses acidentes acontecem por imprudncia, falta de informao ou de
habilidade para o trabalho com eletricidade. Entretanto, eles poderiam ser evitados se alguns pe-
quenos cuidados fossem tomados. Abaixo, preparamos um resumo de algumas providncias muito
teis para os profissionais da rea eltrica.Procure t-las em mente sempre que necessitar
ter contato com a eletricidade.
Ao executar uma instalao eltrica, ou durante suamanuteno, procure tomar os seguintes cuidados:
Antes de qualquer interveno, desligue a chave geral(disjuntor ou fusvel).
Teste sempre o circuito antes de trabalhar com ele, para ter certeza de que no est
energizado.
Desconecte os pluguesdurante a manuteno dos equipamentos.
Leia sempre as instrues das embalagens dos produtos que sero instalados.
Utilize sempreferramentas com cabo de material isolante(borracha, plstico,
madeira etc.). Dessa maneira, se a ferramenta que voc estiver utilizando encostar
acidentalmente em uma parte energizada, ser menor o risco de choque eltrico.
No use jias ou objetos metlicos, tais como relgios, pulseiras e correntes,
durante a execuo de um trabalho de manuteno ou instalao eltrica.
Use sempresapatos com solado de borracha. Nunca use chinelos ou calados
do gnero eles aumentam o risco de contato do corpo com a terra e,
conseqentemente, o risco de choques eltricos.
Nunca trabalhe com as mos ou os ps molhados.
Utilize capacete de proteosempre que for executar servios em obras onde houverandaimes ou escadas.
ATENO
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MDULO IIEnergia Segura
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Instalao de chuveiros eltricos Chuveiros e torneiras eltricas devem ser aterrados.
Instale o fio terra corretamente, de acordo com a orientao do
fabricante.
Pequenos choques, fios derretidos e cheiro de queimado so
sinais de problemas que precisam ser corrigidos imediatamente.
No mude a chave vero-inverno com o chuveiro ligado
Nunca diminua o tamanho da resistncia para aquecer mais a
gua. Troque o chuveiro por outro mais potente, desde que
adequado fiao existente. No reaproveite resistncias queimadas.
Instalao de antenas Instale a antena de TV longe da rede eltrica. Se a antena
tocar nos fios durante a instalao, h risco de choque
eltrico.
Troca de lmpadas Desligue o interruptor e o disjuntor do circuito antes de trocar
a lmpada.
No toque na parte metlica do bocal nem na rosca
enquanto estiver fazendo a troca.
Segure a lmpada pelo vidro (bulbo). No exagere na fora ao
rosque-la.
Use escadas adequadas.
No use bocais de lmpadas como tomadas e no
sobrecarregue tomadas com vrios aparelhos, com o uso de
adaptadores benjamins ou T.
Tomadas e equipamentos Coloque protetores nas tomadas.
Evite colocar campainhas e luminrias perto da cortina. No trabalhe com os ps descalos ao trocar fusveis
eltricos.
No passe fios eltricos por baixo de tapetes. Isso pode
causar incndios.
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MDULO IIEnergia Segura
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Instalaes eltricas Faa periodicamente um exame
completo na instalao eltrica,
verificando o estado de conservao elimpeza de todos os componentes.Substitua peas defeituosas ou em mscondies e verifique o funcionamento doscircuitos.
Utilize sempre materiais de boaqualidade.
Acrscimos de carga (instalao denovos equipamentos eltricos) podem causaraquecimento excessivo dos fios
condutorese maior consumode energia, resultando em curtos-circuitos eincndios. Certifique-se de que os cabos etodos os componentes do circuito suportem anova carga.
Incndios em aparelhos eltricosenergizados ou em lquidos inflamveis(leos, graxas, vernizes, gases) devemser combatidos com extintores de CO2(gs carbnico) ou p qumico.
Incndios em materiais de fcil combusto,como madeira, pano, papel, lixo, devem sercombatidos comextintores de gua.
Em ligaes bifsicas, o desequilbrio de fase
pode causar queima de fusveis,
aquecimento de fios ou mau
funcionamento dos equipamentos. Corrija
o desequilbrio transferindo alguns aparelhos
da fase mais carregada para a menos
carregada (item 4.2.5.6 da norma ABNT
NBT NBR 5410 4.2.5.6 As cargas devem
ser distribudas entre as fases, de modo aobter-se o maior equilbrio possvel).
As emendas de fios devem ser bemfeitas, para evitar que se aqueam ou se
soltem. Depois de emend-los, proteja-oscom fita isolante certificadas conformenorma ABNT NBR NM 60454- 3 Tipos : A
B ou C, prpria para fios.
Evite fios condutores de m qualidade,pois eles prejudicam a passagem dacorrente eltrica, superaqueceme provocam o envelhecimento aceleradoda isolao.
Na passagem dos fios pelos eletrodutos
evite utilizar silicone, detergenteouvaselinapois estes agridem o materialisolante reduzindo a vida til da isolao.Use lubrificantes de preferncia a base degua, sem prejudicar fios e cabos.
Confira na placa de identificao doaparelho ou nomanual de instruoatenso e a potncia dos eletrodomsticos
a serem instalados. Quanto maior apotncia do eletrodomstico, maior oconsumo de energia.
recomendada a troca de fusveis pordisjuntores termomagnticos, queso mais seguros e no precisamde substituio em caso de anormalidadeno circuito.
No instale interruptor, fusvelouqualquer outro dispositivo no fio neutro.
A fuga de corrente semelhante a umvazamento de gua: paga-se poruma energia desperdiada.Ela pode acontecer por causa de emendasmalfeitas, fios desencapados
ou devido isolao desgastada,aparelhos defeituosos e consertosimprovisados. Utilize interruptoresdiferenciais residuais (DR) paraevitar este tipo de problema.
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MDULO IIEnergia Segura
21
Noes bsicas de seguranaem instalaes e servios emeletricidade NR10
Normas regulamentadoras so um conjunto
de regras e medidas que devem ser seguidas
por um determinado grupo de pessoas na exe-
cuo de alguns procedimentos, de forma segu-
ra. Isto , uma norma estabelece padres que
garantem a segurana das pessoas.
A seguir, vamos estudar um pouco mais so-
bre a NR10 que estabelece regras para a segu-
rana dos trabalhadores que exercem atividadesrelacionadas energia eltrica. Os itens 10.1.1
e 10.1.2foram extrados da normal original.
Norma regulamentadoraN 10 segurana eminstalaes e servios emeletricidade
10.1 - objetivo e campo de aplicao8
10.1.1 Esta Norma Regulamentadora
NR estabelece os requisitos e condies mni-
mas objetivando a implementao de medidas
de controle e sistemas preventivos, de forma a
garantir a segurana e a sade dos trabalhado-
res que, direta ou indiretamente, interajam em
instalaes eltricas e servios com eletricidade.
10.1.2 Esta NR se aplica s fases de ge-
rao, transmisso, distribuio e consumo, in-
cluindo as etapas de projeto, construo, mon-
tagem, operao, manuteno das instalaes
eltricas e quaisquer trabalhos realizados nas
suas proximidades, observando-se as normas
tcnicas oficiais estabelecidas pelos rgos
competentes e, na ausncia ou omisso des-
tas, as normas internacionais cabveis.
Tcnicas de anlisede riscos eltricos
A NR-10 define, como medidas de contro-le, no item 10.2.1, que em todas as interven-
es em instalaes eltricas devem ser ado-
tadas medidas preventivas de controle do risco
eltrico e de outros riscos adicionais, mediante
tcnicas de risco, de forma a garantir a segu-
rana e a sade no trabalho.
No captulo 10.6, segurana em instalaes
eltricas energizadas, no item 10.6.4, estipu-lado que sempre que inovaes tecnolgicas
forem implementadas ou para a entrada em
operaes de novas instalaes ou equipamen-
tos eltricos, devem ser elaboradas anlises de
risco, desenvolvidas com circuitos desenergiza-
dos, e respectivos procedimentos de trabalho.
Veja a tabela resumo dos riscos eltricos e adi-
cionais com suas principais medidas de controle:
Risco Eltrico Principais medidas de controle
Choque eltrico Desenergizao, tenso de segurana,barreiras, invlucros, luvas, bota de segurana,capacete.
Arco eltrico Protetor facial e vestimenta
Campos eletromagnticos No possuir implantes eletrnicos no corpoe/ou prteses metlicas, blindagens.
Tabela 1 - Resumo dos riscos eltricos e adicionais com suas principais medidas de controle
8 Trecho Retirado da Norma NR 10
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Risco Adicionais Principais Medidas De Controle
Trabalho em altura Cinto de segurana com trava queda
e linha de vida.
Ambiente confinado Treinamento especfico
rea classificada
Sobretenses transitrias
Descargas atmosfricas
Eletricidade esttica
Umidade
Flora
Instalao eltricaem ambiente explosivo
Treinamento especfico
Projeto e materiais certificados
Dispositivos contra surtos (DPS)
SPDA e interrupo dos trabalhos a cu aberto
Desumidificao
Remoo, considerando os critrios depreservao do meio ambiente
Eliminao a partir do uso de ionizadores,aterradores e mantas dissipadoras
Fauna Impedimento da circulao ou entrada nasinstalaes eltricas e controle de pragas
Equipamentos de Proteo Coletiva EPC
MDULO IIEnergia Segura
22
Em todos os servios executados em ins-
talaes eltricas devem ser previstas e ado-
tadas prioritariamente medidas de proteo
coletiva para garantir a segurana e a sade
dos trabalhadores.
As medidas de proteo coletiva compreen-
dem prioritariamente a desenergizao eltrica,
e na sua impossibilidade, o emprego de tenso
de segurana, conforme estabelece a NR-10.
Essas medidas visam a proteo no s
de trabalhadores envolvidos com a ativida-
de principal que ser executada e que gerou
o risco, como tambm a proteo de outros
funcionrios que possam executar atividades
paralelas nas redondezas ou at de passantes,
cujo percurso pode lev-los exposio ao ris-
co existente.
A seguir sero descritos alguns equipa-
mentos e sistemas de proteo coletiva usados
nas instalaes eltricas:
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Tabela 2 - Equipamentos e sistemas de proteo coletiva
Conjunto de aterramento Equipamento destinado execuo de aterramento tem-
porrio, visando equipotencializao e proteo pessoal
contra a energizao indevida do circuito em interveno.
Nota:A equipotencializao o ato de tomar medidas para
fazer com que dois ou mais corpos condutores de eletrici-
dade possuam a menor diferena de potencial eltrico entre
eles9.
Tapetes de borrachaisolantes
Acessrio utilizado principalmente em subestaes, sendo
aplicado na execuo da isolao contra contatos indiretos,
minimizando assim as conseqncias por uma falha de iso-
lao nos equipamentos.
Fita de sinalizao Caractersticas: fita plstica colorida em poliestileno, com
listras laranja e preta intercaladas. Utilizada interna e exter-
namente na sinalizao, interdio, balizamento ou demar-
cao em geral por indstrias, construtoras, transportes, r-
gos pblicos ou empresas que realizam trabalhos externos.
Leve, resistente, dobrvel e de fcil instalao, fornecida
em rolo de 200 metros de comprimento e 70 mm de largu-
ra, podendo ser afixada em cones e trips.
Cores:laranja/preto
G3540/TIVHT G3540/BVHT G3540/BVHT
CTC-5020m - 50mm2
G4754-1/AL
CTC-251,00m - 25mm2
G3540/BVHT/T
VTT-5/1.800
23
Cone em PVC para sinalizao Caractersticas: utilizado para sinalizar, isolar, balizar ou in-
terditar reas de trfego ou servios com extrema rapidez
e eficincia. Fornecido em poliestileno/PVC ou borracha, altamente durvel e resistente a intempries e maus-tratos.
Cores: laranja/branco
9 Coletado em http://pt.wikipedia.org/wiki/Equipotencializao
MDULO IIEnergia Segura
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Correntes de sinalizao e isolamento em plstico ABS de alta
durabilidade, resistncia mecnica e contra altas temperaturas.
Excelente para uso externo, no perdendo a cor ou descascan-
do com a ao de intempries. Fabricadas nos tamanhos pe-
quenos e grandes, nas cores laranja, branco, ou as duas cores
mescladas. Garantia contra defeitos de fabricao de 15 anos.
Indicadas para uso na construo, decorao, isolamento e
sinalizao de reas, nas mais diversas aplicaes, como em
docas, ancoradouros, estacionamentos, rodovias, pedgios,
bancos, parques, shopping centers, supermercados, etc.
Correntes para
sinalizao em ABS
Placas de sinalizao So utilizadas para sinalizar perigo (perigo de vida, etc.) e
situao dos equipamentos (equipamentos energizados, no
manobre este equipamento sobrecarga, etc.), visando assim
proteo de pessoas que estiverem trabalhando no circuito
e de pessoas que venham a manobrar os sistemas eltricos.
Protetores de borrachaou PVC para redes
eltricas
Anteparos destinados proteo contra contatos acidentaisem redes areas. So utilizados na execuo de trabalhos
prximos a ou em redes energizadas.
MDULO IIEnergia Segura
Equipamentos de proteo individual EPI
24
Nos trabalhos em instalaes eltricas,
quando as medidas de proteo coletiva fo-
rem tecnicamente inviveis ou insuficientes
para controlar os riscos, devem ser adotados
equipamentos de proteo individual (EPIs) es-
pecficos e adequados s atividades desenvol-
vidas. Isso atende ao disposto na NR-6, norma
regulamentadora do Ministrio do Trabalho e
Emprego relativa a esses equipamentos.
As vestimentas de trabalho devem ser ade-
quadas s atividades, considerando-se, tam-bm, a condutibilidade (facilidade em conduzir
eletricidade), a inflamabilidade (facilidade em
pegar fogo) e as influncias eletromagnticas
(fora presente nos ims).
vedado o uso de adornos pessoais tais
como anis, brincos, colares etc. nos trabalhos
com instalaes eltricas ou em suas proximi-
dades, principalmente se forem metlicos ou
facilitarem a conduo de energia.
Todo EPI deve possuir um Certificado de
Aprovao (CA) emitido pelo Ministrio do Tra-
balho e Emprego.
O EPI deve ser usado quando:
No for possvel eliminar o risco poroutros meios;
For necessrio complementar a
proteo coletiva;
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MDULO IIEnergia Segura
Tabela 3 - Equipamentos de proteo individual EPI
Exemplos de EPIs
Equipamento destinado proteo contra elementos que
venham a prejudicar a viso, como, por exemplo, descargas
eltricas.
culos de segurana
Capacetes de segurana Equipamento destinado proteo contra quedas de obje-
tos e contatos acidentais com as partes energizadas da ins-talao. O capacete para uso em servios com eletricidade
deve ser classe B (submetido a testes de rigidez dieltrica
a 20kV).
25
Protetores auriculares Equipamento destinado a minimizar as conseqncias de
rudos prejudiciais audio. Para trabalhos com eletri-
cidade, devem ser utilizados protetores apropriados, semelementos metlicos.
Elas podem ser testadas com inflador de luvas para verifica-
o da existncia de furos, e por injeo de tenso de testes.
As luvas isolantes apresentam identificao no punho, pr-
ximo da borda, marcada de forma indelvel, que contm
informaes importantes, como a tenso de uso, por exem-
plo, nas cores correspondentes a cada uma das seis classes
existentes.
Luvas isolantes
Mscaras/respiradores Equipamento destinado utilizao em reas confinadas e
sujeitas a emisso de gases e poeiras.
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Calados (botinas,
sem biqueira de ao)
Equipamento utilizado para minimizar as conseqncias de
contatos com partes energizadas, as botinas so selecio-
nadas conforme o nvel de tenso de isolao e aplicabili-
dade (trabalhos em linhas energizadas ou no).Devem ser
acondicionadas em local apropriado, para no perder suas
caractersticas de isolao,
Equipamento destinado proteo contra queda de pes-soas, sendo obrigatria sua utilizao em trabalhos acima
de 2 metros de altura. Pode ser basicamente de dois tipos:
abdominal e de trs pontos (pra-quedista).
Para o tipo pra-quedista, podem ser utilizadas trava-que-
das instalados em cabos de ao ou flexveis fixados em
estruturas a serem escaladas.
Cinturo de segurana
Segurana em Instalaes Eltricas Desenegizadas10
10 Retirado da Norma NR-10
MDULO IIEnergia Segura
26
DesenergizaoSomente sero consideradas desenergizados
as instalaes eltricas liberadas para o traba-
lho, mediante os procedimentos apropriados.
Procedimentos de desernegizao
Toda empresa deve elaborar, aprovar e divulgar
(distribuir) o procedimento de desenergizao
obedecendo seqncia indicada a seguir.
a) Seccionamento confirmar se o circuito
desligado o alimentador do circuito onde ser
executada a interveno, mediante a verificao
dos diagramas eltricos, folha de procedimentos
e a identificao do referido circuito em campo.
b)Impedimento de reenergizao verificaras medidas de impedimento de reenergizao
aplicadas, que sejam compatveis ao circuito
em interveno, como: abertura de secciona-
doras, afastamento de disjuntores de barras,
rels de bloqueio, travamento por chaves, utili-
zao de cadeados.
c)Constatao da ausncia de tenso
feita no prprio ambiente de trabalho atravs
de instrumentos de medies dos painis (fixo)
ou instrumentos detectores de tenso (obser-
var sempre a classe de tenso desses instru-
mentos). Verificar se os EPIs e EPCs necess-
rios para o servio esto dentro das normas
vigentes e se as pessoas envolvidas esto devi-
damente protegidas.
d)Instalao de aterramento temporrioverificar a instalao do aterramento tempor-
rio quanto perfeita equipotencializao (efeito
de que dois ou mais condutores de eletricidade
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possuam a menor diferena de potencial eltri-
co ou tenso entre eles) dos condutores do
circuito ao referencial de terra, com a ligao
destes a esse referencial com equipamentos
apropriados.
e)Proteo dos elementos energizados exis-
tentes na zona controlada verificar a exis-
tncia de equipamentos energizados nas proxi-
midades do circuito ou do equipamento a sofrer
interveno, verificando assim os procedimentos,
materiais e EPIs necessrios para a execuo dostrabalhos, obedecendo tabela de zona de risco
e zona controlada. A proteo poder ser feita por
meio de obstculos ou barreiras, de acordo com
a anlise de risco.
f)Instalao da sinalizao de impedimentos-
de energizao confirmar se foi feita a instala-
o da sinalizao em todos os equipamentos quepossam vir a energizar o circuito ou equipamento
em interveno. Na falta de sinalizao de todos os
equipamentos, esta deve ser providenciada.
EnergizaoO estado de instalao desenergizada deve ser
mantido at a autorizao para reenergizao,
devendo ser reenergizada respeitando a se-
qncia de procedimentos seguintes:
a) Retiradas das ferramentas e utenslios e
equipamentos. - Remover as ferramentas e uten-
slios para fora da zona controlada (rea de Risco).
b)Retira da zona controlada de todos os
trabalhadores no envolvidos no proces-
so de reenergizao o afastamento dos
trabalhadores, que dessa fase em diante nopodem mais intervir nas instalaes.
c) Remoo do aterramento temporrio,
da equipotencializao e das protees
adicionais Retirada dos materiais usados
para proteo de partes energizadas prximas
ao local de trabalho e de utenslios emprega-
dos na equipotencializao.
d) Remoo da sinalizao de impedimento
de reenergizao- Remover placas e avisos
de reenergizao.
e)Destravamento, se houver, e religao
dos dispositivos de seccionamento Remo-
ver os elementos de bloqueio, travamentos oumesmo are-insero de elementos condutores
que foram retirados para garantir a no re-liga-
o. Reenergizar o circuito ou trecho, restabe-
lecendo a condio de uso funcionamento da
instalao
Sinalizao
Nas instalaes e servios em eletricidade deveser adotada sinalizao adequada de seguran-
a, destinada advertncia e identificao.
A norma NR-10 especifica deve ser utilizada
sinalizao nas seguintes situaes:
a)Identificao de circuitos eltricos;
b) Travamentos e bloqueios de dispositivos de
dispositivos e sistemas de manobras e comando
c)Restrio e impedimento de acesso.
d)Delimitaes de reas.
e)Sinalizao de reas de circulao de vias p-
blicas, de veculos e de movimentao de cargas.
f)Sinalizao de impedimento de energizao.
g) Identificao de equipamento ou circuito im-
pedido.
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Figura 1 - Exemplos de sinalizaes utilizadas em segurana de instalao eltricas
Figura 2 - Exemplo de sinalizao de Bloqueio de Equipamento ou Circuito
Figura 3 - Exemplo de delimitao de rea
MDULO IIEnergia Segura
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Instalao de chuveiros eltricos
Instalao de antenas
Troca de lmpadas
Uso de tomadas
ENERGIA SEGURAExerccios
29
2.1 Cite 4 cuidados a serem tomados ao executar uma instalao eltrica,
ou durante a manuteno.
2.2 Observe as figuras a seguir e cite os cuidados que devem ser tomados
ao fazer as aes citadas.
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ENERGIA SEGURAExerccios
30
G3540/TIVHT G3540/BVHT G3540/BVHT
CTC-5020m - 50mm2
G4754-1/AL
CTC-251,00m - 25mm2
G3540/BVHT/T
VTT-5/1.800
EPI
EPC
2.3 O que significa NORMA REGULAMENTADORA e qual a fala sobre Segurana em
Instalaes e Servios de Eletricidade?
2.4 Na figura a seguir classifique os equipamentos de proteo em EPI e EPC ligando
a figura ao tipo de equipamento de proteo.
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ENERGIA SEGURAExerccios
31
Etapa n Procedimento
Instalao de aterramento temporrio
Impedimento de reenergizao
Proteo dos elementos energizados existentes na zona controlada
Instalao da sinalizao de impedimentos de energizao
Seccionamento
Constatao da ausncia de tenso
2.5 Segundo a NORMA citada na questo 2.3, liste 5 riscos de eletricidade e as
medidas de controle respectivas a cada risco citado.
2.6 Cite alguma situao em eletricidade que voc observa no seu trabalho ou na sua
comunidade, indicando a respectiva medida de controle.
2.7 Enumere as etapas de execuo dos procedimentos de DESENERGIZAO
de uma instalao.
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ENERGIA SEGURAExerccios
Etapa n Procedimento
Remoo do aterramento temporrio, da equipotencializao e das
protees adicionais
Remoo da sinalizao de impedimento de reenergizao
Retira da zona controlada de todos os trabalhadores no envolvidos no
processo de reenergizao
Destravamento se houver, e religao dos dispositivos de seccionamento
Retiradas das ferramentas e utenslios e equipamentos
32
2.9 Comente como a sinalizao melhora as condies de trabalho com eletricidade e
reduz a ocorrncia de acidentes.
2.8 Enumere as etapas de execuo dos procedimentos de ENERGIZAO de uma
instalao.
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MDULO IIICONCEITOS TCNICOSELEMENTARES
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EletricidadeO que Eletricidade?
Ligar um aparelho de televiso, tomar um
banho com gua quente, iluminar um ambien-
te dentro de casa e muitas aes corriqueiras
tornam-se extremamente simples depois que
aprendemos a manusear a Eletricidade.
Quando utilizamos o chuveiro, o ferro de
passar, o forno eltrico, estamos convertendo
energia eltrica em energia trmica (calor). Ao
ligarmos uma batedeira, o cortador de grama
ou um motor na indstria, estamos converten-do energia eltrica em energia mecnica, rea-
lizando trabalho.
A converso de parte da energia eltrica
Figura 4 - Formas de gerao da energia
MDULO IIIConceitos Tcnicos Elementares
Usinas termeltricas Usinas elicas Usinas hidreltricas
Teoria EletrnicaPara que possamos entender finalmente o
que eletricidade, necessrio compreender
os conceitos da matria olhando sua estrutu-
ra interna, imperceptvel ao olho humano. Este
estudo chamado de eletrosttica.
Eletrosttica
Todos os efeitos da eletricidade so conse-qncias da existncia de uma partcula mins-
cula chamada eltron. Como ningum pode
realmente ver um eltron, somente os efeitos
que ele produz, denominamos esse estudo de
34
em energia luminosa se d atravs da ilumi-
nao em nossas residncias, vias e reas co-
merciais e industriais. Mesmo sendo invisvel,
percebemos os efeitos da energia eltrica em
muitas das coisas que nos rodeiam.
E como gerada aenergia eltrica?
Podemos obter a energia eltrica de v-
rias maneiras: pela fora da queda dgua, no
caso das usinas hidreltricas; pela propulso
do vapor gerado na queima de combustveis,no caso das termoeltricas; pela fora do ven-
to, no caso das usinas elicas; pela luz do sol,
entre outros.
teoria eletrnica. Esta teoria afirma que todos
os fenmenos eltricos ocorrem devido ao mo-
vimento de eltrons de um lugar para outro,
seja pelo excesso ou pela falta dos eltrons em
um determinado lugar.
Vamos comear definindo matria como
sendo tudo aquilo que tem massa e ocupa lu-
gar no espao, sendo formada por pequenas
partculas chamadas molculas. As molculasso constitudas por partculas ainda menores
chamadas tomos. O tomo era tido como a
menor partcula do universo e que no poderia
mais se subdividir, por isso o nome tomo, que
-
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Figura 5 O tomo
Figura 6 Foras atuantes em Cargas Eltricas
MDULO IIIConceitos Tcnicos Elementares
Carga EltricaOs cientistas mostraram que as cargas positivas e negativas exercem foras umas sobre as
outras. A partir de experincias cientficas pode-se afirmar que: Cargas eltricas de mesmo sinal
repelem-se. E cargas eltricas de sinais contrrios atraem-se.
Na natureza, todos os tomos so eletrica-
mente neutros. Para originar uma carga positiva
ou negativa, o eltron ter que se movimentar,
enquanto as cargas positivas do ncleo perma-
necem imveis. Este movimento dos eltrons
a base de toda a cincia que envolve a gerao
da eletricidade, como ocorre, por exemplo, nas
usinas mostradas na figura 4.
35
em grego significa no divisvel.
Os tomos so constitudos por partculas
elementares, sendo as principais os prtons,
os nutrons e os eltrons. Os prtons so as
cargas positivas (+),os nutrons no tem carga
e os eltrons possuem cargas negativas (-). Os
prtons e os nutrons se encontram aglome-
rados na parte central do tomo, chamado de
ncleo. Ao redor do ncleo, movimentam-se os
eltrons.
Materiais Condutores e IsolantesDependendo do grau de facilidade que a matria permite que seus eltrons se movimentem
entre seus tomos, ela pode ser classificada como:Condutor- seus tomos permitem facilmente o movimento dos eltrons (por isto chamados de
eltrons livres) entre seus ncleos. o caso do cobre, utilizado nos condutores eltricos.
Isolante em condies normais seus tomos no permitem o movimento dos eltrons entre
seus ncleos. o caso da borracha, plstico e materiais utilizados na isolao de condutores eltricos.
Eltron Livre
Ncleo
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Tenso, corrente eltrica e potncia.Figura 7 - Tenso, corrente eltrica e potncia
Tenso e corrente eltricaFigura 8 - Tenso e corrente eltrica
Como vimos, nos fios existem partculas in-
visveis chamadas eltrons livres que esto em
constante movimento de forma desordenada.
Para que estes eltrons livres passem a se
movimentar de forma ordenada nos fios, ne-
cessria uma fora para empurr-los. A esta
Corrente eltrica Tenso eltrica Potncia eltrica
36
MDULO IIIConceitos Tcnicos Elementares
Figura 9 - Tenso e corrente eltrica
Tenso
a fora que
impulsiona os
eltrons livres nosfios. Sua unidade
de medida o
Volt (V).
Corrente eltrica
o movimento
ordenado dos
eltrons livres nosfios. Sua unidade
de medida o
Ampre (A).
fora damos o nome de tenso eltrica (U).
Esse movimento ordenado dos eltrons li-
vres nos fios, provocado pela ao da tenso
eltrica, forma uma corrente/fluxo de eltrons.
Essa corrente de eltrons livres chamada
de corrente eltrica (I).
Te
a
im
elfio
de
Vol
-
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Resistncia eltricaO fluxo de eltrons encontra dificuldade para
se movimentar pelo condutor devido s caracte-
rsticas eltricas do material: chamamos esta difi-
culdade de Resistncia Eltrica. Este efeito pode
ser comparado dificuldade que um veculo en-
contra ao trafegar por uma rua com obstculos e/
ou buracos. Como resultado desta resistncia
gerado calor (como no chuveiro) ou luz (no caso
da lmpada incandescente).
Resistnciaeltrica
a dificuldade que
os eltrons
encontram para
circular por um
condutor. Sua
unidade de medida
o Ohm ().
Circuito eltricoO circuito eltrico o caminho obrigatrio
pelo qual a corrente eltrica deve passar.
composto por uma fonte de energia e um con-
sumidor de energia, como lmpadas, por exem-
plo. Ao ligar a fonte de energia, a tenso eltrica
(U) gerada provoca o fluxo da corrente eltrica
(I), que ao circular pela lmpada encontra a re-
sistncia eltrica (R). Como resultado, podemos
perceber o acendimento de uma lmpada.
37
MDULO IIIConceitos Tcnicos Elementares
e
o
e
c
c
u
Figura 10 - Circuito eltrico
Lei de OhmExiste uma relao matemtica entre tenso,
corrente e resistncia, a esta relao d-se o
nome de Lei de Ohm. No caso do nosso cir-
cuito, observa-se que a lmpada possui uma
resistncia (R) ao movimento dos eltrons.
Quando a corrente (I) passa pela lmpada (R),
temos a tenso (U) como resultado da multipli-
cao das duas:
U = R x I
Atravs da relao U = R x I possvel calcular
as grandezas utilizando o tringulo de Ohm
como mostra a figura 11.
U medida em volts (V).
I medida em ampres (A).
R medida em ohms ().
Figura 11 - Tringulo de Ohm
-
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38/23638
MDULO IIIConceitos Tcnicos Elementares
Utilizao:
A grandeza que se deseja calcular ocultada e as demais que esto visveis mostram a frmula
de clculo. Onde:
Figura 12 - Clculo da Corrente I
=> I=U
R
Para calcular a resistncia Rtemos:
Figura 13 - Clculo da Resistncia R
=> R=
U
I
Para calcular a tenso Utemos:
Figura 14 - Clculo da Tenso U
=> U = I x R
Exemplo numrico:
Em um circuito composto por uma resistncia
de 11, alimentado por uma fonte de energia
de 220 V, tem-se:
Clculo da CorrenteI= U / R = 220V / 11= 20A => I = 20A
Clculo da resistncia
R= U / I = 220V / 20A = 11 => R = 11
Clculo da tenso
Com a passagem da corrente eltrica, a lmpada
se acende e se aquece com certa intensidade.
U = I x R = 20A x 11 = 220V => U = 220V
Para calcular a corrente Itemos:
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MDULO IIIConceitos Tcnicos Elementares
Potncia eltricaA tenso eltricafaz movimentar os el-
trons de forma ordenada, dando origem
corrente eltrica, que por sua vez provoca o
efeito desejado: por exemplo, o acendimen-
to de uma lmpada incandescente. A inten-
sidade da luz depende diretamente do valor
Com a passagem da corrente eltrica, a lmpada se acende e seaquece com certa intensidade.
Essa intensidade de luz e calor percebida por ns (efeitos), nada
mais do que a potncia eltrica que foi transformada em potncia
luminosa (luz) e potncia trmica (calor).
importante gravar:
Para haver potncia eltrica necessrio haver tenso eltrica
e corrente eltrica.
da tenso eltrica, assim, quanto maior a
tenso eltrica, maior ser a intensidade da
luz. A este efeito damos o nome de potncia
luminosa e trmica (aquecimento da lmpa-
da).Normalmente a Potncia chamada de
potncia eltrica (P).
Figura 15 Potncia
Para compreendermos melhor a definio
de potncia eltrica, vamos adotar como exem-
plo a lmpada da figura anterior. Ao ligarmos
uma lmpada rede eltrica, ela se acende,
transformando a corrente que passa pelo seu
filamento em luz e em calor. Como a resistn-
cia (R) da lmpada constante, a intensidadedo seu brilho e do seu calor aumenta ou di-
minui conforme aumentamos ou diminumos a
corrente (I) ou a tenso (U).
A potncia eltrica (P) diretamente propor-
cional tenso (U) e corrente (I):
P = U x I
Por ser um produto da tenso e da corrente, sua
unidade de medida o volt-ampre (VA). A essa
potncia d-se o nome de potncia aparente.
=> A potncia aparente medida
emvolt-ampre (VA).
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MDULO IIIConceitos Tcnicos Elementares
Unidade de medida da potncia eltrica:
A intensidade da tenso medida em volts (V)
A intensidade da corrente medida em ampre (A) Como a potncia o produto da ao da tenso e da corrente, a sua unidade de medida o
volt-ampre (VA). A essa potncia d-se o nome de potncia aparente
A potncia aparente composta de duas parcelas:
1 - Potncia ativa,que a parcela da potncia aparente efetivamente transformada em potncia
mecnica, potncia trmica e potncia luminosa. A unidade de medida owatt (W).
Figura 16 - Potncia aparente
Potncia mecnica Potncia trmica Potncia luminosa
2 - Potncia reativa, que a parcela da potncia aparente transformada em campo magntico,
necessrio ao acionamento de dispositivos como motores, transformadores e reatores e cuja uni-
dade de medida ovolt-ampre reativo (VAR):
Figura 17 - Potncia reativa
Motores ReatoresTransformadores
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MDULO IIIConceitos Tcnicos Elementares
Fator de potncia - FP
Nos projetos de instalaes eltricas residenciais,
os clculos efetuados so baseados na potncia apa-
rente e na potncia ativa. Portanto, importante co-
nhecer a relao entre elas para se entender o que
Fator de Potncia - FP.
Pode-se dizer que a potncia ativa representa uma
porcentagem da potncia aparente que transforma-
da em potncia mecnica, trmica ou luminosa. A esta
porcentagem d-se o nome de fator de potncia. Quadro 1: Fator de potncia
1,00 - para iluminao incandescente
0,80 - para pontos de tomada e circuitosindependentes
0,95- para o circuito de distribuio
Em projetos de instalaes residenciais,
aplicam-se os seguintes valores de fator de po-
tncia para saber quanto da potncia aparente
foi transformado em potncia ativa:
Potncia ativa(mecnica/luminosa/trmica)=
Fator de potncia x Potncia aparente
Exemplo 1:
Potncia de iluminao(aparente)
=
660 VA
Fator de potnciaa ser aplicado
=
1
Potncia ativade iluminao
=
1x660 VA = 660 W
Exemplo 4:
Potncia do circuitode distribuio
=9500 VA
Fator de potnciaa ser aplicado
=0,95
Potncia ativa docircuito de distribuio
=0,95x9500 VA = 9025 W
Exemplo 2:
Potncia do circuitode tomadas
=7300 VA
Fator de potnciaa ser aplicado
=0,8
Potncia ativa depontos de tomadas
=0,8x7300 VA = 5840 W
Exemplo 3:
Potncia dos pontosde tomadas e circuitos
independentes=
8000 VA
Fator de potnciaa ser aplicado
=0,8
Potncia ativa de pontosde tomadas e circuitos
independentes=
0,8x8000 VA = 6400 W
Quando o fator de potncia igual a 1, significa que toda potncia aparente transformadaem potncia ativa. Isto acontece nos equipamentos que s possuem resistncia, tais como: chu-
veiro eltrico, torneira eltrica, lmpadas incandescentes, fogo eltrico.
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MDULO IIIConceitos Tcnicos Elementares
Corrente Contnua e Corrente AlternadaDependendo do mtodo utilizado para ge-
rar a eletricidade, ela pode ter polaridade fixa
ou varivel. Quando a polaridade fixa, temos
Corrente Contnua, quando a polaridade va-
rivel, damos o nome de Corrente alternada.
Corrente Contnua CC ou DCA Corrente Contnua o fluxo ordenado de
eltrons sempre numa mesma direo, ou
seja, no h mudana de polaridade. Esse tipo
de corrente gerado por baterias, pilhas, dna-mos, clulas solares e fontes de alimentao.
Normalmente so utilizadas para alimentar apa-
relhos eletrnicos, rede telefnica e circuitos digitais.
Dizemos que o circuito CC polarizado, pois
possui um plo negativo (-) e outro positivo (+).
Simbologia usual:CC Corrente Cont-
nua (em ingls: DC- Direct Current)
Figura 18 - Representao de Corrente
Contnua
+
-
PloPositivo
PloNegativo
Figura 19 - Pilha
Corrente Alternada CA ou ACNa corrente alternada, o fluxo de eltrons
inverte o seu sentido vrias vezes por segundo.
A essa inverso de polaridade, damos o nome
de freqncia da CA, que medida em Hertz
(Hz). Na corrente que dispomos em nossas re-
sidncias e nas indstrias, essa troca de polari-
dade ocorre a uma freqncia de 60 vezes por
segundo, ou seja, 60 Hz.
Simbologia usual: CA Corrente Alterna-
da (em ingls:AC Alternate Current)
Uma das formas de obtermos CA dire-
tamente da rede eltrica das concessionrias.
A rede eltrica residencial normalmente
formada por uma fase e por um neutro, conhe-
cida como rede eltrica monofsica; j a redeeltrica de uso industrial composta por trs
fases e um neutro, uma vez que muitos dos
motores industriais so trifsicos: esta rede
conhecida como rede eltrica trifsica.
Figura 20 - Representao de Corrente
Alternada
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MDULO IIIConceitos Tcnicos Elementares
Magnetismo e EletromagnetismoMagnetismo
a fora de atrao ou repulso que al-
guns materiais possuem, como os ims. A rea
de atuao desta fora chamada de Campo
Magntico.
Figura 21 - Campo Magntico do Im
N S
Campo Magntico
Im
Ao aproximar dois ims de maneira que
sofram influncia do campo magntico um do
outro, pode ocorrer atrao (em caso de proxi-
midade de plos opostos) ou repulso(em caso
de proximidade de plos iguais) entre eles.
Figura 22 - Fora de atrao
Figura 23 - Fora de repulso
Eletromagnetismo o efeito magntico que a corrente eltri-
ca provoca em torno de um condutor quando
circula por ele. Este efeito chamado de cam-
po magntico. Por ser produzido pela eletrici-
dade chamado de Campo Eletromagntico o
que estabelece uma relao entre a eletricida-
de e o magnetismo, comumente chamado de
Eletromagnetismo.
Figura 24 - Gerao do Campo
EletromagnticoFluxo daCorrente EltricaCampo
Magntico i
O Eletromagnetismo a base para a tecno-
logia dos motores eltricos, eletroms e qualquer
equipamento eltrico que utilize o efeito magn-tico para funcionar.
Motor Eltrico de Corrente AlternadaOs motores eltricos de corrente alterna-
da utilizam o principio do eletromagnetismo,
pois possuem uma bobina alimentada por uma
fonte de energia. Isso origina plos magnticos
que produzem as foras de atrao ou repulso
em uma pea mvel, que pode ter ou no bobi-
na, provocando o giro do motor.
Figura 25 - Principio de Funcionamento
do Motor Eltrico
N
N
N
S
N
N
N
S
S
S
S
N
S
S
S
N
-
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MDULO IIIConceitos Tcnicos Elementares
Funcionamento:
Na figura 26 mostrado um motor eltrico ali-
mentado por uma fonte de corrente alternada
AC, o que faz com que as bobinas fixas produ-
zam um campo magntico que muda de pola-
ridade segundo a freqncia da rede eltrica.
Este campo magntico produz na pea mvel
tambm um campo magntico que reage ao
efeito do campo da bobina fixa. Como resul-
tado, temos o movimento giratrio do motor.
Figura 26 - Principio de Funcionamento do
Motor Eltrico Trifsico
Aplicao dos motores eltricos:
Por possurem baixa potncia e serem alimen-
tados por fonte de energia de baixa tenso nor-
Nota:Este tipo de motor chama-do de Motor de Induo. A parte do motorque recebe a bobina fixa denominada deEstator e a parte mvel denominada deRotor. O campo magntico criado nas bobi-nas fixas chamada de Campo Girante.
Os motores eltricos de corrente alternada
podem ser monofsicos (quando alimentadospor uma fase) mostrado na figura 25, ou trif-
sicos (quando alimentado por trs fases), como
mostra a figura 26.
Funcionamento:
O motor trifsico possui trs grupos de bobinas
no estator, dispostas de forma que a seqncia de
fluxo de corrente nos trs grupos de bobinas pro-
duzem o campo magntico que faz girar o motor.
AterramentoSegundo a Associao Brasileira de Normas
Tcnicas- ABNT, aterrar significa colocar instalaes
e equipamentos no mesmo potencial, de modo que
a diferena de tenso entre o aterramento e o equi-
pamento seja zero ou bem prximo disto.
Finalidade do Aterramento
O aterramento visa reduzir as diferenasde potenciais que podem gerar corrente el-
tricas perigosas entre equipamentos ou partes
metlicas e solo. Se estas partes com diferen-
tes tenses forem tocadas por um ser humano
surgir uma corrente entre mos e ps causan-
do o choque eltrico. A este efeito chamamos
tenso de toque. Se houver diferena de ten-
so entre duas partes metlicas - como entre
a carcaa de um equipamento e uma janela
metlica - e houver o contato, pode ocorrer um
choque eltrico, que passar entre as partes do
corpo. Este fenmeno conhecido por tenso
de contato. Ainda possvel ocorrer um fais-
camento entre ambas as partes, o que pode
originar um incndio.
Um segundo efeito a tenso de passo,
que gerada a partir da elevao de potencialdo solo em um determinado tempo. Este efeito
ocorre normalmente com descargas atmosfri-
cas ou rompimento de condutores da rede a-
rea de distribuio. Neste caso, o aterramento
malmente 127/220Vac e 60HZ , os Motores
Monofsicos so preferencialmente utilizados em
equipamentos residenciais e eletrodomsticos,
como por exemplo mquina de lavar roupa, bom-
bas dgua, ventiladores, exaustores etc.
Os Motores Trifsicos so preferencialmente uti-
lizados na indstria, pois podem ser aplicados em
sistemas de pequena, mdia e grande potncia,
como tambm ser alimentados por fonte de ener-
gia de valores elevados de tenso.
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MDULO IIIConceitos Tcnicos Elementares
far parte do Sistema de Proteo contra Des-
cargas Atmosfricas SPDA, que tambm
composto pelos captores e pelas descidas.
Este conjunto far a conduo da descarga at-
mosfrica (raio) para a terra.
Um bom aterramento deve garantir que:
No iro surgir diferenas de potencial
entre equipamentos ou partes de um
mesmo equipamento;
No iro surgir no solo diferenas de
potencial que causem tenses de passo
perigosas s pessoas; No iro surgir entre as partes metlicas
e o solo diferenas de potencial que
causem tenses de toque ou descargas
laterais s pessoas.
Portanto o sistema de Aterramento deve:
Proporcionar um caminho de escoamento
de descargas atmosfricas ou correntes
indesejveis devido a falhas para a terra; Escoar as cargas estticas geradas nas
carcaas dos equipamentos, evitando que
o operador sofra um choque eltrico;
Fazer com que os dispositivos de proteo
sejam mais sensibilizados e isole
rapidamente as falhas na terra;
Manter todas as massas de uma
instalao em uma tenso.
Corrente de FugaChama-se de corrente de fuga a corrente el-
trica que flui de um condutor para outro e/ou para
a terra, quando o condutor energizado encosta na
carcaa do equipamento ou em outro condutor
sem isolao.
As principais causas de corrente de fuga eltri-
ca so: emendas mal feitas nos condutores ou malisoladas; condutores desencapados ou com isola-
o desgastada pelo tempo ou por choque mecni-
co; conexes inadequadas ou mal feitas; aparelhos
defeituosos e consertos improvisados; alm de er-
ros na instalao, como avarias e danos diversos, e
ainda o uso de materiais de m qualidade.
Sistema de Aterramento o conjunto de condutores, eletrodos de
aterramento, placas e conectores interligados por
elementos que dissipem para a terra as correntes
de fuga. H diversos tipos de sistemas, e a apli-
cao de um ou de outro vai depender da impor-
tncia do sistema de energia envolvido, da resis-tncia do solo e das caractersticas da edificao.
O sistema de aterramento visa a
eqipotencializao, que definida pela
NBR 5410:2004 como sendo:
Eqipotencializao:
Procedimento que consiste na interligao
de elementos especificados, visando obter aeqipotencialidade necessria para os fins de-
sejados. Por extenso, a prpria rede de ele-
mentos interligados resultante11.
A norma NBR 5410:2004, no captu-
lo 6.4.1, trata sobre aterramento, e no item
6.4.1.1 so tratados especificamente os ele-
trodos de aterramento12.
Em linhas gerais, toda a edificao deve
possuir infraestrutura de aterramento, compos-
ta por armaduras do concreto das fundaes,
fitas, barras ou cabos metlicos, especialmente
previstos. Essa infraestrutura deve estar imersa
no concreto das fundaes, cobrindo a rea da
edificao e complementadas, quando neces-
srio, por hastes verticais e/ou cabos dispostos
radialmente (ps-de-galinha).
A NBR 5410:2004, disponvel no apndiceG, exemplifica de maneira hipottica um sistema
de aterramento, mostrado na figura seguinte.
11 Retirado na norma NBR 5410:2004 - Item 3.3.1 eqipotencializao12 Para mais detalhes vide Mdulo VI - Normalizao
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MDULO IIIConceitos Tcnicos Elementares
13 Retirado da norma NBR 5410:2004 Apndice G
Figura 27 - Exemplo hipotetico de um sistema de aterramento13
Legenda:BEP Barramento de equipotencializao
principal
EC Condutores de equipotencializao
1 Eletrodo de aterramento (embutido nas
fundaes)
2 Armaduras de concreto armado e
outras estruturas metlicas da edificao
3 Tubulaes metlicas de utilidades,
bem como os elementos estruturais
metlicos a elas associados.
Por exemplo:3.a gua
3.b Gs
(*) Luva isolante
3.c Esgoto
3.d Ar-condicionado
4 Condutores metlicos, blindagens,
armaes, coberturas e capas metlicas
de cabos
4.a Linha eltrica de energia
4.b Linha eltrica de sinal
5 Condutor de aterramento de cobre
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5/28/2018 Apostila_Schneider_Electric_R_VERSO FINAL
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MDULO IIIConceitos Tcnicos Elementares
Fatores que influenciam no aterramento
So vrios os fatores que devem ser analisados para execuo do aterramento:
O tipo de solo e sua resistividade;
O material de que so feitos os elementos que constituem os eletrodos de aterramento;
O teor de umidade apresentado pelo solo;
A temperatura do solo;
A compactao do terreno e presso;
A composio e a concentrao de sais e/ou matria orgnica, dissolvidos no solo;
Tabela 4 - Exemplos de Resistividade de solo segundo a norma ABNT NBR 7117
Tipo de SoloAlagadio, limo, hmus, lama
Argila
Calcrio
Areia
Granito
Concreto
Faixa de Resistividade .mAt 150
300 - 500
500 - 5.000
1.000 - 8.000
1.500 - 10.000
Molhado: 20 - 100
mido: 300 - 1.000
Seco: 3K- 2M.m
Medindo a resistncia de aterramento
A resistncia do aterramento realizada atra-
vs do instrumento denominado terrmetro.
Existem Trs Tipos de Terrmetros
O terrmetro de trs pontos, para medio
somente da resistncia;
O terrmetro de quatro pontos, para
medio no s da resistncia, como
tambm da resistividade do terreno;
Terrmetro com garras ou tipo alicate,
cujas medies so feitas diretamente na
haste.
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Aterramentoda Alimentao
Aterramentoda Rede
Pblica (TN-C)
DisjuntoresMonopolares
Aterramentodas Massas
PE
F1
PEN
Quadro deDistribuioDisjuntorBipolar
Rede Pblica
DisjuntoresBipolares
Barramento deNeutro Aterrado
DPS
Pente
Quadrodo Medidor
PEN
PEN
F2
F2
F1
F1
DisjuntorBipolar
48
MDULO IIIConceitos Tcnicos Elementares
Sistemas de aterramento para redes de
distribuio de baixa tenso
Os sistemas de aterramento para redes de
distribuio de energia de baixa tenso so de-
nominados, conforme determina a NBR-5410,
de sistemaTN (TN-S, TN-C-S,TN-C), sistemaTT
ou sistema IT.
Padronizao
Os diferentes esquemas de aterramento
descritos caracterizam o mtodo de aterramento
do neutro de um transformador que transformealta tenso AT em baixa tenso BT e o aterra-
mento das partes metlicas expostas da instala-
o suprida pelo transformador. A escolha desses
mtodos orienta as medidas necessrias para a
proteo contra os riscos de contatos indiretos.
A seguir so apresentados os esquemas
de aterramento mais utilizados em instalaes
residenciais.
Legenda:
N - Condutor de neutro
F - Condutor de fase
R - Condutor de retorno
S As funes de condutor Neutro e de
proteo so asseguradas por condutores
distintos
PE - Condutor de proteo eltrica (terra)
PEN - Condutor de neutro aterrado
Esquema TN-C
Nos esquemas do tipo TN, um pontoda alimentao diretamente aterrado, e as
massas da instalao so ligadas a esse ponto
atravs de condutores de proteo.
No esquema TN-C, as funes de neutro
e de proteo so combinadas no mesmo con-
dutor (PEN). Esse tipo de esquema tambm
utilizado no aterramento da rede pblica.
Figura 28 - Aplicao do Esquema de Aterramento TN-C
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MDULO IIIConceitos Tcnicos Elementares
Esquema TN-SNo esquema de aterramento TN-S os condutores Neutro e de proteo so conectados em ponto
comum na entrada padro e seguem distintos no restante da instalao.
Figura 29 - Esquema simplificado de aterramento TN-S
Interligao
L1L2
L3NPE
Aterramento daalimentao
Massas Massas
De acordo com o item 5.1.2.2.4.2 da norma NBR 5410, no esquema de aterramentoTN-C no podem ser utilizados dispositivos DR para seccionamento automtico, para melhor pro-
teo contra choques eltricos.
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MDULO IIIConceitos Tcnicos Elementares
Figura 30 - Aplicao do Sistema de Aterramento TN-C-S
PE
F1
Pente
Quadro deDistribuio
DisjuntoresMonopolaresDisjuntores
Bipolares
Rede Pblica Dispositivo DRTetrapolar
DisjuntorTripolar DPS
N
NBarramentode NeutroBarramento
de Terra
Aterramentodas Massas
PE
Aterramentoda Alimentao
Aterramentoda Rede
Pblica (TN-C)Quadro
do Medidor
PEN
PEN
F2
F2
F1
F1
DisjuntorBipolar
Esquema TTEste sistema de aterramento mais utilizado em redes pblicas e privadas de baixa tenso.
O esquema TT possui um ponto da alimentao diretamente aterrado, e as massas da instalao so
ligadas a eletrodos de aterramento eletricamente distintos do eletrodo de aterramento da alimentao.
Esquema TN-C-SNo esquema TN-C-S as funes de neutro e de proteo tambm so combinadas em um mesmo
condutor (PEN), porm este se divide em um condutor de neutro e outro de proteo (PE/terra) no
circuito onde so ligadas as massas.
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MDULO IIIConceitos Tcnicos Elementares
Figura 31 - Aplicao do Esquema de Aterramento TT
Aterramentoda Alimentao
Aterramentoda RedePblica (TN-C)
Barramentode Neutro
Aterramentodas Massas
PE
PE
F1
N
Barramentode Terra
Pente
Quadro deDistribuio
DisjuntoresMonopolares
DisjuntoresBipolares
Rede Pblica Dispositivo DRTetrapolar
DisjuntorTripolar DPS
Quadrodo Medidor
PEN
PEN
F2
F2
F1
F1
DisjuntorBipolar
N
N
O dispositivo diferencial instalado no incio da instalao (pode existir outro dispositivo diferen-
cial em outro ponto) provocar a abertura do circuito em caso de um contato direto.
Recomenda-se que os condutores de aterramento sejam conectados na estrutura de ferragens
da construo caso existam outras pontas metlicas, como tubulaes (gua, esgoto etc), ou fer-
ragens estruturais em qualquer outra parte que possam ser interligadas, a fim de proporcionar o
mesmo equipotencial para o aterramento, como mostra a figura seguinte.
gua Ferragemdentro daalvenaria
F (F-F)
PEP E
QD
N
Figura 32 - Conexo dos condutores de aterramento na estrutura de ferragens das
fundaes da construo
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MDULO IIIConceitos Tcnicos Elementares
Sugesto de posio dos condutores na tomada segundo ABNT NBR14136.
Figura 33 - Polarizao da tomada vista 1 Figura 34 - Polarizao da tomada vista 2
Figura 35 - Polarizao do Cabo de Fora Figura 36 - Polarizao da tomada vista 3
Monofsico N
Bifsico F
T
F
Monofsico NBifsico F
F
Alimentao da instalaoValores de tenso
Os valores de tenso dependem do tipo de ligao feita pela concessionria no transformador
de distribuio secundria de mdia para baixa tenso. Dependendo da regio as possveis ligaes
e suas respectivas tenses podem ser:
Ligao em tringulo: tenso entre fase e neutro de 127 V e entre fase e fase de 220 V.Ligao em estrela: tenso entre fase e neutro de 127 V e entre fase e fase de 220 V.
Tipos de fornecimento de energia eltrica
Nota: De acordo com o item 5.1.2.2.4.3 da norma ABNT NBR 5410:2004, no es-quema TT devem ser utilizados dispositivos DR no seccionamento automtico, para melhor
proteo contra choques eltricos.
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MDULO IIIConceitos Tcnicos Elementares
Figura 37 - Tipos de fornecimento de energia eltrica de algumas regies do pas
Monofsico: Feito com dois fios: um fase e
um neutro, com tenso de 127 V ou 220 V.
Normalmente, utilizado nos casos em que a
potncia ativa total da instalao inferior a
12 kW.
Bifsico: Feito com trs fios: duas fases e umneutro, com tenso 127 V entre fase e neutro
e de 220 V entre fase e fase. Normalmente,
utilizado nos casos em que a potncia ativa
total da instalao maior que 12 kW e infe-
rior a 25 kW. o mais utilizado em instalaes
residenciais.
Trifsico: Feito com, quatro fios: trs fases e
um neutro, com tenso de 127V entre fase e
neutro e de 220 V entre fase e fase. Normal-
mente, utilizado nos casos em que a potncia
ativa total da instalao maior que 25 kW e
inferior a 75 kW, ou quando houver motores
trifsicos ligados instalao, como por exem-
plo, em marcenaria e em pequenas indstrias.
Uma vez determinado o tipo de fornecimento, pode-se determinar tambm o padro de en-
trada, que vem a ser o poste com isolador, a roldana, a bengala, a caixa de medio e a haste
de terra, que devem ser instalados de acordo com as especificaes tcnicas da concessionria
para o tipo de fornecimento. Com o padro de entrada pronto e definido de acordo com as normas
tcnicas, dever da concessionria fazer uma inspeo. Se a instalao estiver correta, a conces-sionria instala e liga o medidor e o ramal de servio.
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Aterramento
Circuito de distribuio
Quadro dedistribuio
Circuitos terminais
Ramal de servios
Medidor
Figura 38 - Padro de entrada
Com o padro de entrada feito, o medidor e ramal de servios ligados, a energia eltrica
fornecida pela concessionria estar disponvel e poder ser utilizada.
Figura 39 - Rede pblica de baixa tenso
54
MDULO IIIConceitos Tcnicos Elementares
Nota 1:As normas tcnicas de instalao do padro de entrada, assim como outrasinformaes desse tipo, devem ser obtidas na agncia local da companhia de eletricidade.
Nota 2:O item 4.2.7 Montagem e Instalao de Entrada Padro informaes deta-lhadas de padro de entrad