Apostila_Materiais_Dentarios_2012
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Disciplina de Materiais Dentários – FOSJC/UNESP
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA "JÚLIO DE MESQUITA FILHO"
FACULDADE DE ODONTOLOGIA – CAMPUS DE S. J. CAMPOS - UNESP DEPTO. MATERIAIS ODONTOLÓGICOS E PRÓTESE
DISCIPLINA DE MATERIAIS DENTÁRIOS
ROTEIRO DE AULAS PRÁTICAS
São José dos Campos – São Paulo
2012
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Disciplina de Materiais Dentários – FOSJC/UNESP
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA "JÚLIO DE MESQUITA FILHO" FACULDADE DE ODONTOLOGIA – CAMPUS DE S. J. CAMPOS - UNESP
DEPTO. MATERIAIS ODONTOLÓGICOS E PRÓTESE DISCIPLINA DE MATERIAIS DENTÁRIOS
ROTEIRO DE AULAS PRÁTICAS
Prof. Assist. Dr. ALEXANDRE LUIZ SOUTO BORGES
Prof. Adj. ESTEVÃO TOMOMITSU KIMPARA
Prof. Assist. Dr. GUILHERME DE SIQUEIRA FERREIRA ANZALONI SAAVEDRA
Profª. Assist. Drª. PAULA CAROLINA KOMORI DE CARVALHO
Prof. Assist. Dr. RUBENS NISIE TANGO
Prof. Titular SIGMAR DE MELLO RODE
Prof. Assist. Dr. TARCISIO JOSÉ DE ARRUDA PAES JUNIOR
Técnicos: FERNANDO CARLOS FONTES
MARCO ANTONIO ALFREDO
Secretário: REGINALDO GOULART
São José dos Campos – São Paulo
2012
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Disciplina de Materiais Dentários – FOSJC/UNESP
SUMÁRIO
PLANO DE ENSINO ............................................................................................... 04
MATERIAIS PROTETORES DO COMPLEXO DENTINA-POLPA...........................08
CIMENTO DE IONÔMERO DE VIDRO ........................................................................12
SISTEMAS ADESIVOS E RESINA COMPOSTA .......................................................... 15
AMÁLGAMA ODONTOLÓGICO ................................................................................. 17
GESSO ODONTOLÓGICO ........................................................................................ 19
GODIVAS ................................................................................................................. 24
PASTA DE ÓXIDO DE ZINCO E EUGENOL................................................................ 26
HIDROCOLÓIDES .................................................................................................... 28
ELASTÔMEROS ....................................................................................................... 30
R.A.A.Q. ................................................................................................................... 32
R.A.A.T.......................................................................................................................34
CERAS PARA FUNDIÇÕES .................................................................................... ..37
FUNDIÇÃO ............................................................................................................... 38
RESINA COMPOSTA DE USO INDIRETO..............................................................40
AGENTES CIMENTANTES................................................................................................. 41
LISTA DE MATERIAL ................................................................................................44
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA
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Disciplina de Materiais Dentários – FOSJC/UNESP
P L A NO D E E NS I NO – 2 0 1 2 / 2 0 1 3
D i s c i p l i n a : M a t e r i a i s De n t á r i o s S é r i e d o c u r s o : 2 I n t e g r a l
Departamento: Materiais Odontológicos e Prótese
Carga horária total: 135h Créditos Totais: 9
Carga horária teórica: 45h Créditos da teórica: 3
Carga horária de laboratório: 90h Créditos de laboratório: 6
Objetivos
Ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:
Reconhecer e conceituar as propriedades básicas: físicas, químicas e de biocompatibilidade
dos materiais odontológicos, relacionando-as com seu desempenho clínico.
Verificar a importância da composição, fabricação, seleção, indicação, manipulação e uso
correto dos materiais dentários. Conhecer a composição, fabricação, uso e manipulação dos materiais
aplicados na odontologia para poder selecionar e indicar obtendo assim um maior rendimento quando
em uso.
Desenvolver habilidades psicomotoras no uso dos materiais.
Conteúdo Programático PARTE TEÓRICA
MÓDULO I – Propriedades gerais dos materiais dentários e materiais restauradores
diretos
01 Apresentação da disciplina
02 Introdução ao estudo dos materiais odontológicos
03 Propriedades dos materiais odontológicos
04 Material protetor do complexo dentino-pulpar
05 Cimento de ionômero de vidro
06 Sistema adesivo
07 Resina composta
08 Amálgama odontológico
09 Retentores intra-radiculares
MÓDULO II – Materiais auxiliares e materiais restauradores indiretos
01 Gesso odontológico
02 Godiva e pasta zinco-eugenólica
03 Hidrocolóide irreversível
04 Elastômero não-aquoso
06 Cera
07 Generalidades sobre fundições
08 Revestimento para fundição
09 Liga odontológica
10 Revestimento estético
11 Abrasão e polimento
12 Agente cimentante
13 Resina acrílica
PROMOÇÃO DE SAÚDE E PREVENÇÃO DA DOENÇA
Em seguida, será dada noção do inter-relacionamento com outras disciplinas e a importância
do estudo de materiais odontológicos, como também dentro do currículo de Odontologia. O enfoque
sobre a prevenção será pelo conhecimento das propriedades dos materiais levando a uma indicação
correta.
PARTE PRÁTICA
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Disciplina de Materiais Dentários – FOSJC/UNESP
MÓDULO I – Materiais restauradores diretos
01 Material protetor do complexo dentino-pulpar
02 Cimento de ionômero de vidro
03 Sistema adesivo
04 Resina composta
05 Amálgama odontológico
MÓDULO II – Materiais auxiliares e materiais restauradores indiretos
01 Gesso odontológico
02 Godiva e pasta zinco-eugenólica
03 Hidrocolóide irreversível
04 Elastômero não-aquoso
05 Ceras para fundições, Revestimento para fundição, Ligas,
Fundição
06 Revestimento estético
07 Acabamento e polimento
08 Agente cimentante
09 Resina acrílica
Metodologia de Ensino
No primeiro dia de atividades da Disciplina serão apresentados aos alunos os docentes,
estagiários e funcionários que darão assistência na Disciplina de Materiais Dentários, bem como as
normas do departamento. Em seguida, dos métodos de ensino e avaliação da Disciplina bem como o
plano de ensino serão apresentados na tentativa de tornar claro e transparente o modo de trabalho da
equipe de docentes que compõem a Disciplina.
Durante o decorrer do ano letivo serão utilizados os seguintes métodos de ensino:
01) aulas teórico-expositivas;
02) fase laboratorial orientada;
03) seminários e estudo orientado;
04) discussão em grupo;
05) demonstrações (grupos de 7 a 10 alunos);
06) avaliações bimestrais teóricas e práticas;
07) avaliações práticas diárias.
Número máximo de alunos por turma: 60
Serão aceitos 60 alunos, tendo prioridade os alunos vindos do primeiro ano sem dependências
e os repetentes, respectivamente. Caso o número de alunos exceda o máximo, os alunos com intenção
de adiantar a Disciplina não serão aceitos.
Critérios de avaliação da aprendizagem: O aprendizado do aluno será avaliado através da aplicação de provas escritas dissertativas;
testes de múltipla escolha; orais; avaliação de trabalhos executados no laboratório; avaliação de
trabalhos de pesquisa ou seminários, a critério da Disciplina.
Durante o ano serão realizadas pelo menos quatro avaliações bimestrais. A cada bimestre
poderá ser aplicada uma ou mais das formas de avaliação descritas no parágrafo anterior, podendo ser
incluído conceitos previamente apresentados para os alunos nas atividades propostas em cada aula.
Conforme condições previstas no item “B” (Cálculo da Média Bimestral), quando necessário,
serão realizadas avaliações de recuperação, com os mesmos critérios propostos no primeiro parágrafo
deste tópico.
Outras avaliações poderão ser realizadas a qualquer momento sobre temas já abordados, com
a finalidade de verificação do aprendizado ou reorientação do desenvolvimento do programa
estabelecido.
As avaliações bimestrais constarão de:
(MT) Média Teórica - obtida pela média entre AVALIAÇÃO TEÓRICA E SEMINÁRIO,
SENDO OS PESOS DE CADA UM 9 (NOVE) E 1 (UM), RESPECTIVAMENTE.
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Disciplina de Materiais Dentários – FOSJC/UNESP
(MP) Média Prática – obtida pela média entre AVALIAÇÃO PRÁTICA E MÉDIA DOS
CONCEITOS DIÁRIOS, SENDO O PESO 5(CINCO) PARA CADA UMA DELAS, esta última
obtida conforme critérios relacionados no item “A” .
OBS. Caso o aluno falte no dia da avaliação teórica e/ou prática, este poderá realizar a prova de
recuperação como substitutiva sem direito à prova de recuperação.
COMPOSIÇÃO DAS MÉDIAS BIMESTRAIS
A) FORMA DE AVALIAÇÃO DIÁRIA DAS AULAS PRÁTICAS:
Os alunos receberão conceitos diários, respeitando-se os requisitos: desempenho, o que
também envolve postura e organização, e conhecimento. Ao final do bimestre a média
aritmética dos conceitos diários será considerada como MÉDIA DOS CONCEITOS
DIÁRIOS.
A organização, dedicação, desempenho, e cooperação com os colegas, além da efetiva
realização das tarefas propostas, serão também utilizados para a composição do valor do
conceito de cada aula prática.
Os conceitos diários serão entre 0 e 10, sendo que para a ausência injustificada do aluno e
ausência justificada do aluno, o corpo docente atribuirá conceito 0 e 2, respectivamente.
Alunos que não tiverem o material necessário para o desenvolvimento da atividade do dia
serão dispensados e receberão conceito diário 0 (zero).
OBS. Havendo dispensa oficial do aluno pela Direção da Faculdade não será atribuído conceito para a
aula do dia.
B) CÁLCULO DA MÉDIA BIMESTRAL (MB)
• (MT) = média das avaliações teóricas e seminários do bimestre
• (MP) = média aritmética das notas práticas (conceitos) e avaliação prática
• (MB) média do bimestre = menor nota entre MT e MP, caso uma delas seja inferior a 5 (cinco).
Sendo ambas as notas iguais ou superiores a 5, MB será obtida pela média aritmética simples entre as
mesmas.
Para o cálculo da Média Bimestral será mantida a regra apresentada no PLANO DE ENSINO.
Caso uma das médias ou ambas, MT ou MP, seja menor que 5 a menor nota prevalece. Sendo ambas
as médias igual ou superiores a 5, a média bimestral será obtida pela média aritmética simples entre
MT e MP.
C) RECUPERAÇÃO AO LONGO DO CURSO
O aluno com nota inferior a 5 (CINCO) na avaliação teórica terá direito à AVALIAÇÃO DE
RECUPERAÇÃO, a qual será somada à nota da avaliação teórica principal, da qual será obtida uma
média para composição de MT. O aluno com nota inferior a 5 (CINCO) em pelo menos uma das
avaliações (AVALIAÇÃO PRÁTICA E/OU MÉDIA DOS CONCEITOS DIÁRIOS) terá direito à
AVALIAÇÃO DE RECUPERAÇÃO, a qual será somada à nota da avaliação prática e/ou média dos
conceitos diários, da qual será obtida uma média para composição de MP. O aluno após a correção da
prova, terá o prazo de 48h para solicitar AVALIAÇÃO DE RECUPERAÇÃO na Secretaria do
Departamento de Materiais Odontológicos e Prótese.
OBS.: não há recuperação anual complementar.
D) CÁLCULO DA MÉDIA ANUAL (MA)
Peso das Médias bimestrais
• Média do 1o bimestre (MB1) - (peso = 2)
• Média do 2o bimestre (MB2) - (peso = 2)
• Média do 3o bimestre (MB3) - (peso = 3)
• Média do 4o bimestre (MB4) - (peso = 3)
(MA) = [(2XMB1) + (2xMB2) + (3xMB3) + (3x MB4)] / 10
E) CRITÉRIO PARA APROVAÇÃO:
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Disciplina de Materiais Dentários – FOSJC/UNESP
CONDIÇÃO RESULTADO
(MA) maior ou igual a 5,0 APROVADO
(MA) inferior a 5,0 REPROVADO
Avaliação da disciplina: A disciplina avaliará seu desempenho em reuniões bimestrais, realizadas
após cada prova teórica, nas quais serão discutidos os conteúdos programáticos ministrados, o
desempenho dos alunos e dos professores. Será aplicado um questionário aos alunos, ao final de cada
semestre e o resultado do mesmo encaminhado ao Conselho de Curso de Graduação.
Bibliografia Básica
1. ANUSAVICE, K.J. Phillips – materiais dentários. 11ª ed. Trad. Alessandro Loguércio, Rio de
Janeiro, Elsevier, 2005.
2. CRAIG, R.G., POWERS, J.M. Materiais dentários restauradores. 11ª ed. Trad. Mara Fortes
Ferreira. São Paulo, Santos, 2004.
3. VAN NOORT, R. Introdução aos materiais dentários. 2ª ed. Trad. Luiz Narciso Baratieri,
Porto Alegre, Artmed. 2004.
4. VAN NOORT, R. Introdução aos materiais dentários. 3ª ed. Trad. Débora Rodrigues
Fonseca, Rio de Janeiro, Elsevier, 2010.
5. REIS, A e LOGUÉRCIO, A. Materiais Restauradores Diretos. 1a ed. Editora Santos, 2007.
Ementa
A Disciplina de Materiais Dentários visa transmitir aos alunos conhecimento básico sobre as
propriedades dos materiais dentários, sua classificação, composição e manipulação e seus efeitos no
desempenho clínico. Adicionalmente, possibilita o treinamento psicomotor com aspectos
interdisciplinares pela aplicação dos materiais em atividades laboratoriais de simulação de aplicação
clínica. O enfoque sobre a prevenção será pelo conhecimento das propriedades e indicações dos
materiais levando a uma correta aplicação.
_________________________
Nome
Responsável pela Disciplina
_________________________
Nome
Responsável pela Disciplina
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Disciplina de Materiais Dentários – FOSJC/UNESP
MATERIAIS PROTETORES DO COMPLEXO DENTINO-PULPAR
MATERIAL E INSTRUMENTAL NECESSÁRIO:
- aplicador de hidróxido de cálcio - explorador duplo nº 5 - manequim - pinça clínica - pincel nº 0 - placa de vidro - plástico para bancada - porta-amálgama - pote Dappen - toalha de rosto - relógio / cronômetro - pincel descartável tipo microbrush - óculos de proteção - espátulas nº24 e 36 - espátula nº1 - espátula Hollemback nº3 e/ou 3S EXERCÍCIOS Previamente à realização dos exercícios leia atentamente aos enunciados, para preparo da bancada e seleção dos materiais e instrumentais a serem utilizados. 1-VERNIZ CAVITÁRIO
1.1-Aplicação de Verniz (Tempo estimado – 10 minutos).
Selecionada a cavidade tipo Classe I no manequim, realizar a limpeza da mesma com
uma bolinha de algodão embebida numa substância detergente (Tergensol), esfregando-
a contra as paredes da cavidade com uma pinça clínica. Para tanto, dispense uma
pequena quantidade de Tergensol previamente em um pote Dappen.
Secar a cavidade com o auxílio de jato de ar e com um pincel, microbrush ou bolinha de
algodão aplicar o verniz nas paredes do preparo cavitário. Cuidado para não aplicar o
verniz no ângulo cavo superficial.
Qual a finalidade da aplicação do verniz e quantas camadas são necessárias?
Por que?
Por que o verniz cavitário não pode ser deixado no ângulo cavo-superficial?
Qual a finalidade da utilização de um detergente previamente à aplicação de um
material na cavidade?
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Disciplina de Materiais Dentários – FOSJC/UNESP
2-HIDRÓXIDO DE CÁLCIO
2.1– Verificação do tempo de presa do cimento de hidróxido de cálcio (Tempo
estimado – 15 minutos).
Separar uma placa de vidro, bloco de manipulação e aplicador de hidróxido de
cálcio.
sobre o bloco de espatulação dispensar 3mm de cada pasta de hidróxido de cálcio
[Ca(OH)2];
espatular por 10s com auxílio do aplicador de cimento de hidróxido de cálcio;
limpar a ponta do instrumento com um pedaço de algodão para aplicação do material
sobre a placa de vidro;
retirar o material do local onde foi espatulado, depositando-o em um outra parte do
bloco de espatulação;
a cada 15 segundos apoiar a ponta ativa da agulha de Gilmore de 1/4 de libra; limpar
a ponta da agulha com uma pedaço de algodão a cada verificação;
o tempo decorrido entre o início da mistura até o momento em que a ponta ativa da
agulha não mais penetrar é considerado TEMPO DE PRESA (anotar). TP_______
2.2-Limpeza da cavidade com solução de Hidróxido de Cálcio (Tempo estimado
– 2 minutos).
Depois de selecionada a cavidade tipo Classe I com exposição pulpar no manequim,
dispense uma pequena quantidade de solução de Ca(OH)2 em um pote Dappen e
com uma bolinha de algodão embebida na solução realizar a limpeza de todo o
preparo com auxílio de uma pinça clínica. A secagem da cavidade deve ser realizada
com bolinha de algodão seca e limpa.
2.3-Aplicação de Ca(OH)2 P.A. (Tempo estimado – 5 minutos).
Inicialmente, dispense em um pote Dappen uma pequena quantidade de Ca(OH)2
P.A.. Com o auxílio de um porta-amálgama aplique uma pequena quantidade do
produto somente sobre a região da exposição pulpar da cavidade.
2.4-Aplicação do cimento de hidróxido de cálcio na cavidade (Tempo estimado –
10 minutos).
Colocar sobre a placa de vidro 4mm de cada uma das pastas de Ca(OH)2 (Figura
1A);
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Disciplina de Materiais Dentários – FOSJC/UNESP
Espatular por 10s com auxílio do aplicador de cimento de hidróxido de cálcio (Figura 1B)
e após o término limpar a ponta do instrumento com gaze ou pedaço de algodão (Figura
1C);
Com o aplicador de Ca(OH)2, inserir a pasta somente na parede pulpar da cavidade para
formar uma fina camada; sendo que a aplicação deve ser realizada das paredes em
direção ao Ca(OH)2 P.A.
Aguardar o tempo de presa do cimento;
Remover os excessos com instrumento cortante.
Figura 1A Figura 1B Figura 1C
Comente o uso clínico de diferentes apresentações comerciais do Ca(OH)2.
Solução de Ca(OH)2 - _________________________________________________
___________________________________________________________________
Ca(OH)2 P.A. -_______________________________________________________
___________________________________________________________________
Cimento de Ca(OH)2 __________________________________________________
___________________________________________________________________ Quando é necessário o uso do cimento de Ca(OH)2?-
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
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Disciplina de Materiais Dentários – FOSJC/UNESP
3 - CIMENTO DE ÓXIDO DE ZINCO E EUGENOL
3.1-Determinação do tempo de presa (Tempo estimado – 30 minutos).
Sobre a placa de vidro, proporcionar primeiramente o pó e depois o líquido, de
acordo com instrução do fabricante;
Com a espátula nº 36 dividir a porção do pó ao meio e incorporar a primeira
metade ao líquido, comprimindo a mistura sobre a placa de vidro até umedecer todo o
pó (20 segundos). A segunda metade deve ser incorporada aos poucos até que se
obtenha a consistência desejada (massa de modelar);
Retirar o material do local onde foi manipulado e depositar em outra região da
placa de vidro, para verificação do tempo de presa;
Com a agulha de Gilmore (1/4lb) verificar o tempo da presa inicial (TPI), o qual é
considerado quando a ponta da agulha não mais penetrar na massa;
Em seguida com a agulha de Gilmore (1lb) determinar o tempo de presa final
(TPF), atingido quando a agulha não mais penetrar na massa.
TABELA 1
Exercício Tempo Espatulação TPI TPF
1.1.
3.2-Realização de restauração provisória (Tempo estimado – 15 minutos).
proporcionar o material de acordo com instrução do fabricante;
espatular como descrito no item1.1;
com uma espátula de inserção nº1 inserir o material na cavidade (molar com
cavidade Classe I, diferente daquele utilizado para o exercício de Ca(OH)2, até seu
completo preenchimento;
realizar a escultura com instrumentos adequados, enquanto modelável.
Questões objetivo do exercício: Qual a consistência ideal para se trabalhar com
este cimento e clinicamente, qual o significado do tempo de presa inicial e final?
Qual a influência do calor e a umidade no tempo de presa do cimento?
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Disciplina de Materiais Dentários – FOSJC/UNESP
CIMENTO DE IONÔMERO DE VIDRO MATERIAL E INSTRUMENTAL NECESSÁRIO: - aplicador de hidróxido de cálcio - espátula nº1 - explorador duplo nº5 - manequim - pinça clínica - placa de vidro - plástico para bancada - relógio com ponteiros para segundos - tesoura tipo Iris - tira matriz de poliéster - toalha de rosto - pincel descartável - espátula nº24 - cabo e lâmina de bisturi - cunha de madeira 1-Verificação dos fatores que influenciam no tempo de presa (Tempo estimado – 30
minutos).
1.1-Proporcionar, de acordo com instrução do fabricante, uma porção do material sobre a
placa de vidro.
Dividir o pó em duas partes e aglutinar cada parte ao líquido. O tempo de mistura é
de aproximadamente 15 segundos para cada parte. Ao final da mistura deve se verificar
ponto de fio. Caso não se atinja esta consistência, deve se repetir o exercício.
Retitar a mistura resultante do local onde foi manipulado e depositar em uma outra
área da placa de vidro. A partir do momento em que a mistura deixar de apresentar aspecto
brilhante (Tempo de Presa Inicial – TPI), iniciar a verificação do estágio de endurecimento
(geleificação), utilizando a agulha de Gilmore de 1lb, apoiada perpendicularmente sobre a
mistura sob a ação do seu próprio peso, a cada 15 segundos, para a verificação do tempo
de presa final (TPF).
O tempo de endurecimento da mistura é contado a partir do início da aglutinação, até
o momento em que a agulha de Gilmore não mais a penetre. ANOTAR OS RESULTADOS
NA TABELA 1.
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Disciplina de Materiais Dentários – FOSJC/UNESP
Figura 1-Proporcionamento do pó. Verificar medida rasa na colher dosadora.
Figura 2-Pó já dividido ao meio. Obtenção de uma gota do líquido com frasco perpendicular à superfície da placa.
Figura 3-Característica de ponto de fio ao final da mistura.
1.2 - Repetir o exercício 1.1 efetuando a aglutinação sobre a placa de vidro,
previamente resfriada em água (Tempo estimado – 30 minutos).
TABELA 1
EXERCÍCIOS TPI TPF
1.1
1.2
2. Realização de restauração Classe III (tempo estimado - 15 minutos)
Recortar e adaptar a tira matriz de poliéster na cavidade preparada com uma
cunha de madeira;
Manipular o material de acordo com instrução do fabricante;
Inserir o material na cavidade, com o auxílio da espátula nº1 ou do aplicador de hidróxido
de cálcio, em pequenas porções até seu preenchimento com pequeno excesso;
Rebater a tira matriz, comprimindo-a contra o material restaurador e a cavidade
mantendo esta posição até a presa final;
Remover os excessos com bisturi;
Proteger superficialmente a restauração com vaselina líquida ou verniz.
3. Realização de restauração Classe V (tempo estimado – 15 minutos)
- Após a limpeza da cavidade, selecionar o cimento de ionômero modificado por resina;
- Manipular uma porção de acordo com as recomendações do fabricante;
- Inserir o material na cavidade com auxílio de uma espátula nº1 até seu completo
preenchimento;- Fotoativar de acordo com as recomendações do fabricante;
- Remover os excessos com bisturi;
- Proteger a superfície com glaze.
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Disciplina de Materiais Dentários – FOSJC/UNESP
Questões objetivo do exercício: Por que devemos proteger a restauração em CIV
com verniz?
Qual é o tempo de presa final do CIV, e qual a importância de conhecer tal fato na
clínica diária?
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Disciplina de Materiais Dentários – FOSJC/UNESP
SISTEMAS ADESIVOS E RESINA COMPOSTA
MATERIAL E INSTRUMENTAL NECESSÁRIO: - micromotor e contra-ângulo - taça de borracha - dentes naturais (03) - espátulas de inserção de resina composta - explorador duplo nº5 - manequim - pinça clínica - pincel (microbrush) - pontas abrasivas para acabamento de compósitos (borrachas siliconadas e Sof-lex) - plástico para bancada - pote Dappen - tesoura - tira matriz de poliéster - tira de lixa - toalha de rosto - cabo e lâmina de bisturi - mandril de contra-ângulo para discos de lixa - pontas diamantadas da séria dourada ou prateada para acabamento e polimento - adaptador para contra-ângulo 1.Verificação da adesão em esmalte EM DENTE NATURAL(Tempo estimado – 30 minutos).
1.1-Sem condicionamento ácido do esmalte.
No dente natural selecione a superfície de esmalte a ser tratada, preparar pasta de
pedra-pomes e água, e com taça de borracha montada em contra-ângulo realizar profilaxia.
Lave a superfície para remoção dos debris e seque com bolinha de algodão. Em seguida
aplique o agente de união seguindo-se as recomendações do fabricante e realize a
fotoativação. Sobre a superfície do agente de união, confeccione um bloco de resina
composta fotoativada com auxílio de um pedaço de canudo de plástico, seguindo as
recomendações do fabricante.
1.2-Com condicionamento ácido do esmalte.
Repetir o exercício 1.1 realizando o condicionamento ácido previamente à aplicação
do agente de união. O ácido deve ser aplicado por 15 segundos e lavado abundantemente
sob água corrente. Como no exercício 1.1 realize a secagem com bolinha de algodão.
Após confecção dos dois blocos de resina composta e adequada fotoativação,
tentar remover as restaurações com instrumento.
2.Realização de restaurações com resina composta (Tempo estimado – 2 horas)
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Disciplina de Materiais Dentários – FOSJC/UNESP
2.1-Classe I – realizar com resina fotoativada, utilizando a técnica incremental 2.2-Classe III – realizar com resina fotoativada 2.3-Classe V - realizar com resina fotoativada, utilizando a técnica incremental. 2.4-Fratura de ângulo (Classe IV) - realizar com resina fotoativada, utilizando a técnica incremental 3. Realização de restaurações Classe II em dente natural (Tempo estimado – 1 hora) Realize profilaxia com pasta de pedra pomes e água aplicando-a com escova de Robinson montado em contra-ângulo. Em uma das cavidades a restauração será realizada com sistema adesivo auto-condicionante e resina composta fotoativada e a outra cavidade será restaurada com sistema adesivo convencional, o que inclui a etapa de condicionamento ácido, e aplicação de resina composta fotoativada. 4. Acabamento e polimento de restauração de resina composta.
Inicialmente, os excessos grosseiros das margens devem ser removidos com uma
lâmina de bisturi montada, tangenciando-as. O acabamento deve ser realizado com as tiras
de polimento entre os espaços inter-dentais, fazendo com que a tira sempre esteja em
contato com a superfície da restauração e margens do preparo. Nas faces livres, o
acabamento pode ser realizado com as pontas diamantadas finas (prateadas ou douradas),
depois das quais se utiliza a sequência de discos de polimento (Soflex) ou a sequência de
pontas montadas de silicone. Lembrar de realizar a limpeza da superfície com bolinha de
algodão entre a aplicação de cada abrasivo.
Objetivo do exercício: Compreender o mecanismo de adesão ao substrato dental e
como devem ser utilizados os sistemas adesivos.
Comente: _________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
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Disciplina de Materiais Dentários – FOSJC/UNESP
AMÁLGAMA ODONTOLÓGICO
MATERIAL E INSTRUMENTAL NECESSÁRIO: - micromotor e contra-ângulo - brunidores - condensadores para amálgama (nº1; 3 e 4) - explorador duplo nº5 - Hollemback 3 e/ou 3S - Kit de pontas montadas abrasivas para acabamento (KIT VIKING) - Kit de brocas multi-laminadas para contra-ângulo - manequim - pinça clínica - plástico para bancada - porta-amálgama - pote Dappen - relógio para segundos - toalha de rosto - kit “PKT” 1 - CONSIDERAÇÃO GERAIS
Trituração mecânica
Na trituração mecânica, a cápsula selecionada deve ser ativada apertando-se
o êmbolo, o que faz com que a membrana interna se rompa. Após ativação a cápsula
deve ser adaptada adequadamente no amalgamador. Depois de completado o ciclo
de trituração, o que leva em torno de 8 a 10 segundos, o material obtido deve ser
dispensado em um pote Dappen e manipulado como no item a.
2. EXERCÍCIOS
2.1.Realização de restauração Classe I (Tempo estimado – 30 minutos) 2.2. Realização de restauração Classe V (Tempo estimado – 30 minutos)
2.3. Acabamento e polimento do amálgama.
Na restauração Classe I, iniciar a abrasão utilizando-se brocas multi-laminadas
(realizar escolha de acordo com a anatomia dental). A cada novo instrumental utilizado,
realizar a limpeza da superfície da restauração com bolinha de algodão. Iniciar o polimento
utilizando-se as escovas Robinson, embebidas em uma suspensão aquosa ou de glicerina
dos seguintes abrasivos, respectivamente:
- pedra pomes de granulação média;
- branco de espanha.
No polimento a escova deverá girar em baixa velocidade, numa média aproximada
de 3.000 a 4.000 r.p.m. aplicada intermitentemente e com leve pressão, a fim de evitar o
18
Disciplina de Materiais Dentários – FOSJC/UNESP
aquecimento. A escova deverá estar continuamente umedecida pela suspensão do
abrasivo.
Verificar o brilho final e adaptação da restauração.
Na restauração Classe V, após acabamento com as pontas multi-laminadas, realizar
o polimento com a sequência de pontas montadas de borracha (Kit Viking). A limpeza a
cada passo e o modo de aplicação devem ser similares aos do exercício anterior.
Questões objetivo do exercício: A trituração manual exige um arsenal bem
preparado para obtenção de bons resultados; os procedimentos restauradores tem a
finalidade de treinar a sequência correta. Justifique os procedimentos.
Quais são as características da sub e super trituração?
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Disciplina de Materiais Dentários – FOSJC/UNESP
GESSO ODONTOLÓGICO
MATERIAL E INSTRUMENTAL NECESSÁRIO: - espátula de aço semi-flexível para gesso - gral de borracha ou plástico flexível para gesso, tamanho médio - LeCron - 2 placas de vidro - plástico para bancada - pote Dappen - régua milimetrada - pincel - relógio com ponteiros para segundos - toalha de rosto 1. Determinação da consistência de trabalho (Tempo estimado – 1 hora). 1.1- Colocar o anel metálico do ensaio de consistência sobre a placa de vidro. Depositar
50ml de água no gral de borracha e adicionar lentamente sobre ela 100g de gesso comum.
Espatular a mistura por 1min, de forma vigorosa, com movimentos circulares contra as
paredes do gral de borracha. Ao final da mistura, deve se observar mistura homogênea sem
a presença de pó não hidratado. Preencher o anel do ensaio de consistência aos poucos,
auxiliando a acomodação do gesso com espátula LeCron, para diminuir a inclusão de bolhas
de ar. Após completo preenchimento do anel, sem excessos, remova o anel lentamente no
sentido vertical, de modo que o gesso permaneça na placa de vidro e escoe livremente
sobre seu próprio peso. Após a cristalização do gesso, medir com uma régua o diâmetro do
escoamento em duas direções perpendiculares entre si. ANOTE OS RESULTADOS NA
TABELA 1.
1.2- Repetir o exercício anterior, no entanto, vibrando-se a placa de vidro com o gesso após
a remoção do anel (3 batidas com o cabo da espátula na lateral da placa). Realizar a
mensuração do escoamento e anotar resultado na TABELA 1.
Tabela 1: Verificação do escoamento
Exercício Escoamento (mm):
1.1
1.2
Comente o ocorrido e responda qual a importância clínica da sua aplicação:
__________________________________________________________________________
____________________________________________________________
__________________________________________________________________________
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__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
2. Verificação do tempo de presa, fatores modificadores e exotermia da reação (Tempo estimado – 2 horas e trinta minutos). 2.1-Inicialmente, proteger com cera utilidade o bulbo de um termômetro, deixando somente
sua extremidade à mostra. Insira esta porção no orifício circular lateral do anel de plástico,
sendo que este conjunto deve ser posicionado sobre uma placa de vidro, com a escala de
leitura do termômetro de forma visível. Espatule 50g de gesso comum durante 1 minuto e
preencha o anel de plástico gradualmente, em pequenas porções, evitando-se assim a
inclusão de bolhas de ar. Após completo preenchimento do anel, alise a superfície do gesso
com a espátula. Verifique o momento em que o gesso perder o brilho (ANOTE T.P.B.), e a
partir de então a cada 30s anote a temperatura e verifique a ocorrência do tempo de presa
inicial (T.P.I.), com a agulha de Gilmore de 1/4lb. Em seguida, sem deixar de anotar a
temperatura, verifique o tempo de presa final (T.P.F.) com a agulha de Gilmore de 1lb. O
monitoramento da temperatura a cada 30 segundos deverá continuar até o T.H. (vide a
explicação das abreviaturas abaixo).
Determinaremos assim: T.P.B.(*) – Tempo decorrido desde o início da mistura pó/água até que a mistura tenha perdido o brilho. T.P.I. (**) - Tempo decorrido desde o início da mistura pó/água, até que a agulha de Gilmore de 1/4 de libra apoiada sobre o gesso, e sob a ação única de seu próprio peso, não mais penetre a superfície da mistura pó/água.
T.P.F.(***) - Tempo decorrido desde o início da mistura pó/água, até que a agulha de Gilmore de 1 libra apoiada sobre o gesso, e sob a ação única de seu próprio peso, não mais penetre a superfície da mistura.
T.H. (****) - Tempo decorrido desde o início da mistura pó/água até que seja atingida a temperatura máxima de exotermia. Anotar em seguida os resultados da Tabela 2.
2.2.Repetir o exercício 2.1, porém espatulando a mistura por 90s.
2.3.Repetir o exercício 2.1, porém utilizando água acrescida de Cloreto de Sódio (1 porção).
2.4.Repetir o exercício 2.1, porém utilizando água gessada.
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TABELA 2 - Anote os resultados em graus Celsius e indique os momentos acima mencionados -T.P.B.(*); T.P.I. (**);T.P.F.(***) e T.H. (****).
2.1 2.2 2.3 2.4 Anotações Tempo
1 min
1 min 30 s
2 min
2 min 30 s
3 min s
3 min 30 s
4 min s
4 min 30 s
5 min
5 min 30 s
6 min
6 min 30 s
7 min
7 min 30 s
8 min
8 min 30 s
9 min
9 min 30 s
10 min
10 min 30 s
11 min
11 min 30 s
12 min
12 min 30 s
13 min
13 min 30 s
14 min
14 min 30 s
15 min
15 min 30 s
16 min
16 min 30 s
17 min
17 min 30 s
18 min
18 min 30 s
19 min
19 min 30 s
20 min
20 min 30 s
21 min
21 min 30 s
22 min
22 min 30 s
23 min
23 min 30 s
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Disciplina de Materiais Dentários – FOSJC/UNESP
PLOTE OS PONTOS E ANALISE O GRÁFICO OBTIDO. Comente o resultado obtido. Como se explica o resultado de cada exercício?
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
______________________________________________
3.Determinação da expansão normal de presa e da expansão higroscópica de presa
(Tempo estimado – 1 hora e 10 minutos).
CUIDADOS PRELIMINARES
a) Vaselinar o anel da agulha de Le Chatellier;
b) Colocar as pontas ativas da agulha sobre a régua e placa de vidro;
c) Anotar o valor apontado na régua pelas pontas-ativas da agulha.
3.1. Espatular 30gr de gesso pedra, obedecendo a recomendação do fabricante, durante 1
minuto, e preencher o anel da agulha completamente, porém sem excessos. Anotar o valor
indicado (mm) pelas pontas-ativas da agulha, depois de atingido o tempo de presa final,
verificado com agulha de Gilmore de 1lb. Neste caso teremos a expansão de presa normal.
3.2. Repetir o exercício 3.1, mas durante o preenchimento do anel da agulha de Le
Chatellier modele o gesso para que se forme uma depressão no lado oposto a fenda
Temperatura
Tempo
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existente no anel. Preencha imediatamente o espaço deixado com água. Anotar o valor
(mm) indicado pelas pontas-ativas da agulha, depois de atingido o tempo de presa final,
verificado com agulha de Gilmore de 1lb. Obteremos desta forma a expansão higroscópica
de presa.
TABELA 2
INÍCIO DA REAÇÃO FINAL DA REAÇÃO
3.1
3.2
Porque houve diferença entre os resultados? Qual seria a aplicação clínica? __________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
_______________________________________
3. Confecção de cilindros para teste de resistência à compressão
Espatular 50 gramas de gesso tipo II e inserir no tubo plástico sobre uma placa de vidro. Após seu completo preenchimento, remover os excesso e assentar uma outra placa de vidro para obtenção de uma superfície plana. Repetir a mesma operação para o gesso tipo III.
Questões objetivo do exercício: Qual a importância do escoamento do gesso?
No dia-a-dia clínico, qual o significado dos tempos de presa e exotermia do
gesso?
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GODIVAS
MATERIAL E INSTRUMENTAL NECESSÁRIO: - espátula para gesso
- espátula simples nº36 - faca para gesso - gral de borracha para gesso - lamparina a álcool - placa de vidro - plástico para bancada - régua milimetrada - relógio com ponteiros para segundos - tesoura curva para ouro - toalha de rosto - pincel - isqueiro ou fósforo
1-Verificação de lisura e brilho superficiais (Tempo estimado – 30 minutos).
Sem deixar o material entrar em contato com a chama da lamparina, aquecer uma
placa de godiva presa entre os dedos indicadores e polegares do operador no calor da
chama. Verificar se com este aquecimento a mesma perde as impressões gravadas em sua
superfície quando da sua fabricação e se obtém superfície lisa e brilhante.
Resposta: Sim ou Não. Por quê?
À medida que se continua o aquecimento da placa de godiva, a sua plasticização se
verifica centripetamente ou centrifugamente. Por quê?
Continuar o aquecimento da placa de godiva no calor da chama. Com os dedos
umedecidos em água fria, tentar dobrá-la algumas vezes e verificar se a mesma tornou-se
plástica ou permaneceu rígida.
Resposta:
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No calor úmido a 55ºC, plasticizar a godiva uniformemente dando-lhe a forma de
esfera. A seguir, imergir a mesma num gral de borracha cheia de água fria. Aguardar 5
segundos, remover a esfera da água e depois com o auxílio de uma faca para gesso, cortar
a esfera de godiva e verificar a direção do endurecimento (solidificação). Ela se realizou
centripetamente ou centrifugamente? Por quê?
Resposta:
2-Verificação da liberação de tensões induzidas (Tempo estimado – 30 minutos).
Após a plastificação de 1 placa de godiva no calor úmido e a temperatura de 55ºC,
dar-lhe a forma de um cilindro com cerca de 10cm de comprimento e 1cm de diâmetro. A
seguir depositar este cilindro numa tigela contendo água fria por 5s. Remover o cilindro da
água dando-lhe a forma de ferradura, rapidamente, tentando aproximar suas extremidades e
libertando-o, imediatamente. A godiva deve estar apoiada sobre a bancada de trabalho.
Verificar se os extremos da godiva tendem a afastar-se ou não. Por quê?
Resposta:
Questões objetivo do exercício: Evidenciar as propriedades do material e os cuidados
durante os procedimentos utilizando a godiva.
Qual é a capacidade de cópia deste material?
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PASTA DE OXIDO DE ZINCO E EUGENOL
MATERIAL E INSTRUMENTAL NECESSÁRIO: - pincel
- espátula simples de aço inox nº36 - placa de vidro - plástico para bancada - régua milimetrada - relógio com ponteiros para segundos - toalha de rosto - conta-gotas - isqueiro ou caixa de fósforos - espátula LeCron
1-Exercícios (Tempo estimado – 1 hora).
1.1-Verificação de fatores que influenciam no tempo de presa.
Colocar sobre o bloco de espatulação, 1cm de cada uma das pastas. Espatular o
material por um minuto, utilizando a espátula nº36, com movimentos circulares com a face
da espátula em contato com todo o material. A mistura após espatulação deverá
apresentar coloração homogênea e intermediária entre as cores das pastas originais.
Colocar a mistura pastosa no interior do anel, previamente lubrificado com vaselina
pastosa, e com agulha especial (ponta ativa em calota de esfera 2,4mm de diâmetro e 10g
de peso) verificar a presa inicial. A agulha deverá ser aplicada perpendicularmente sobre a
mistura, a cada 30 segundos (a cada repetição a ponta da agulha deve ser limpa). O
momento em que a agulha for removida sem que a pasta fique aderida a ela é
convencionado como tempo de presa inicial.
O tempo de presa final será medido com a agulha de Gilmore de 1lb.
1.2-Repetir o exercício 1.1, usando a mesma proporção das pastas, mas espatulando
agora por 2min.
1.3-Repetir o exercício 1.1, usando a mesma proporção das pastas, adicionando, porém
antes da espatulação 1 gota de água.
Anote os resultados obtidos nos itens 1.1, 1.2 e 1.3 na tabela abaixo:
1.1 1.2 1.3
TPI
TPF
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Comente o resultado:
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________
__________________________________________________________________
Questões objetivo do exercício: Clinicamente, qual a importância em conhecer o
tempo de presa inicial e final deste material?
Qual a capacidade de cópia deste material?
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HIDROCOLÓIDES
MATERIAL E INSTRUMENTAL NECESSÁRIO: - espátula LeCron - espátula nº36 - espátula e faca para gesso - gral de borracha - luva descartável - manequim - moldeiras tipo Vernes - moldeira parcial perfurada - placa de vidro - plástico de bancada - toalha de rosto - relógio - medidores de água e pó para alginato 1-Verificação dos fatores que influem sobre o tempo de geleificação (Tempo estimado – 1 hora)
1.1-Num gral de borracha manipule uma porção de alginato, seguindo as recomendações do
fabricante. Aglutinar o pó na água até seu completo molhamento e espatular por 45s,
vigorosamente com movimentos em forma de 8 contra as paredes internas do gral, para se
obter uma mistura cremosa, lisa e homogênea destituída de nódulos. Verter a mistura
resultante no anel de plástico, de modo que a superfície do alginato fique lisa e plana. Após
o completo preenchimento alise a superfície com a espátula. Determinar o tempo de
geleificação pela introdução de uma espátula LeCron no interior do material, o que deve ser
repetido a cada 15s. Quando, após a introdução e remoção da espátula, resultar um sulco
retilíneo com bordas perfeitamente coaptadas e sem adesão do material à espátula,
considera-se a geleificação completada. Guardar o alginato retirado do anel de plástico em
água e outro em condição ambiente. ANOTAR O RESULTADO NO QUADRO.
1.2-Repetir o exercício 1.1, empregando água resfriada.
Quadro de resultados
Exercícios Tempo Tempo de geleificação
1.1
1.2
2-Moldagem e construção do modelo (Tempo estimado – 1 hora)
Depois de selecionada a moldeira adequada para a moldagem do arco
superior do manequim, espatule segundo as recomendações do fabricante, duas
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porções de alginato durante 45s. Carregar a moldeira e levar em posição na arcada a
ser moldada. Aguardar a completa geleificação. Remover com golpe único, realizar o
tratamento de desinfecção indicado e obter o modelo de gesso.
Comente os resultados __________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
Questões objetivo do exercício: Identificar o procedimento de manipulação do
material; o tempo de geleificação e os fatores que influenciam esta propriedade.
Reconhecer os passos do procedimento de moldagem.
O que aconteceu com os corpos de prova guardados?
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ELASTÔMEROS
MATERIAL E INSTRUMENTAL NECESSÁRIO:
- espátula nº36 - espátula para gesso - faca para gesso - gral de borracha - Hollemback 3 - espátula LeCron - manequim - moldeira parcial - placa de vidro - plástico para bancada - toalha de rosto - pincel - pinça clínica - bloco de espatulação - molde troquelizador - arco de serra
1-Verificação do tempo de presa das MERCAPTANAS (Tempo estimado – 30
minutos).
Dispense sobre o bloco de espatulação, 5mm de ambas as pastas, conforme
as recomendações do fabricante. Com uma das faces da espátula, aglomere toda a
pasta marrom, misturando-a com a pasta branca, com ângulo de 45º entre a espátula
e o bloco de espatulação. À medida que se efetua a espatulação baixa-se a espátula
até que toda a face da espátula toque o bloco de espatulação e o material de
moldagem. Ao final da espatulação de 45 segundos, o material deve apresentar
coloração homogênea sem veios remanescentes de ambas as pastas. O material
deve ser inserido no interior do anel de latão sobre o bloco de espatulação para
determinação do tempo de presa inicial e final. Proceder como no exercício 1.1 da
pasta de óxido de zinco e eugenol, para determinação de TPI.
Como TPF, deve se considerar o tempo decorrido desde o início da
espatulação até o momento em que o instrumento de ponta romba, quando sob
compressão, produza pequena deformação sendo que, após retirada da carga o
material retorna a sua forma original.
Anote os resultados abaixo.
TPI____________________ TPF____________________
2-Moldagem com siliconas (Tempo estimado – 1 hora).
Após seleção da região do manequim a ser moldada, isole a parte gengival com uma
fina camada de vaselina sendo que os dentes não necessitam ser isolados. Dosar uma
medida de silicona para moldagem na consistência de massa, com quantidade de
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catalisador recomendada pelo fabricante. Misture com as mãos limpas até obter-se uma
massa homogênea. Carregue a moldeira parcial perfurada com este material e leve à região
a ser moldada comprimindo a moldeira contra os dentes do manequim à medida que se
percebe o escoamento do material. Atentar para o fato de que o fundo da moldeira não deve
tocar as pontas de cúspide dos dentes da região moldada. Mantenha a moldeira em posição
até a completa polimerização do material. Após este período, o molde deve ser removido
com um golpe rápido, sem movimentos de vai-e-vem. Verifique a reprodução de detalhes e
a qualidade de polimerização do material. Ao se considerar estas últimas adequadas,
proporcione e espatule 2cm da silicone de baixa viscosidade de modo similar ao exercício 1
(mercaptanas). Proceda como na moldagem com a massa densa, aguarde a polimerização
completa do material para sua remoção do manequim.
Retirar a moldeira com um movimento rápido, obedecendo-se o longo eixo dos
dentes. Após tratamento de desinfecção adequado, obter o modelo troquelizado com gesso
pedra melhorado (tipo IV).
O MODELO OBTIDO DEVE SER GUARDADO PARA A AULA DE CERAS PARA FUNDIÇÕES.
Questões objetivo do exercício: Identificar as características do tempo de presa inicial
e final dos materiais elastoméricos. Reconhecer os passos do procedimento de
moldagem.
Qual a capacidade de cópia deste material?
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RESINA ACRÍLICA ATIVADA QUIMICAMENTE – R. A. A. Q.
MATERIAL E INSTRUMENTAL NECESSÁRIO: - espátula LeCron
- espátula no 36
- faca e espátula para gesso - gral de borracha - lápis, pincel e pote de vidro para resina com tampa - placa de vidro - plástico para bancada - tesoura curva - toalha de rosto - pote Dappen - broca Maxicut - pontas montadas (pedra branca e verde) - mandril para lixa - micro motor e peça-de-mão - lamparina a álcool - lamparina tipo Hannau - espátula n0 07 e n0 31 - isqueiro
1 - CONFECÇÃO DA MOLDEIRA: 1.1- Delimitar com o lápis a área chapeável do modelo desdentado e aplicar uma camada
de isolante de forma uniforme.
1.2- MANIPULAÇÃO DO MATERIAL:
Com o modelo devidamente isolado, deve se proporcionar uma porção da resina
(monômero e polímero) de acordo com as instruções do fabricante;
Primeiramente deve se dispensar o monômero no pote de vidro e posteriormente o
polímero. Com auxílio de uma espátula nº36 deve se homogeneizar a mistura, manter a
pote tampado e de tempos em tempos observar a fase da resina;
Retirar a resina do pote na transição da fase pegajosa para a fase plástica
depositando no centro de uma folha de plástico que deverá ser dobrada. Lembrar que uma
pequena quantidade de resina deve ser reservada para a confecção do cabo da moldeira.
Este conjunto deve ser comprimido com uma placa de vidro sobre a bancada e para a
determinação da espessura desejada duas tiras de cera rosa n° 7 devem ser posicionadas
entre a placa de vidro e a bancada;
Quando a resina já não mais aderir ao plástico, esta deve ser adaptada sobre toda a
área chapeável umedecendo-se as pontas dos dedos em monômero previamente
dispensado em pote Dappen;
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Os excessos devem ser recortados com instrumento cortante (espátula LeCron)
umedecido em monômero e o cabo deve ser confeccionado com a resina previamente
reservada no pote de vidro.
Após a polimerização do material, guardar a moldeira para realizar acabamento e
polimento.
Figura 6a - Material necessário
Figura 6b – isolar o modelo
Figura 6c– proporção pó e líquido
Figura 6d – colocar primeiro o líquido
Figura 6ef– tampar o pode e avaliar as fases da resina até a fase plástica
Figura 6h - colocar a resina em um pedaço plástico
Figura 6g – prensar entre as duas placas, a espessura uniforme da folha de resina
Figura 6h – com auxilio de monômero adaptar as bordas
Figura 6i – adaptação final com LeCron
Questões objetivo do exercício: Verificar a importância das fases da mistura da
resina e manipular o material durante o seu uso.
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RESINA ACRÍLICA ATIVADA TERMICAMENTE - R.A.A.T.
MATERIAL E INSTRUMENTAL NECESSÁRIO: - boca completa de dentes superiores (qualquer cor e marca) - escova dental - espátula LeCron - espátula n° 36 - espátulas para cera n° 7 e 31 - faca e espátula para gesso - gral de borracha - lamparina a álcool - plástico para bancada - mufla n° 6 - tesoura curva para ouro - toalha de rosto - lápis, pincel e pote de vidro para resina com tampa - placa de vidro - pote Dappen - broca Maxicut e n° 6 ou n° 8 - pontas montadas (pedra branca e verde) - mandril para lixa - micro motor e peça-reta - lamparina tipo Hannau - broca esférica e tronco-cônica para peça-de-mão - Hollemback 3 - explorador n° 5 - isqueiro
- pincel Condor no 470 – 10, 18 e no 422 - 00 1 - CEROPLASTIA E COLOCAÇÃO DOS DENTES:
Adapta-se uma lâmina de cera n°7, aquecida sobre o chama da lamparina de
bancada, sobre o modelo de gesso respeitando a área chapeável. Para tanto, após
adaptação da cera, a mesma deve ser recortada com espátula LeCron. Aquece-se outro
pedaço de lâmina de cera, dobrando-a sobre ela mesma, para obter-se uma tira de cera
com aproximadamente 3mm de espessura e 10cm de comprimento, a qual deve ser
conformada em forma de ferradura e adaptada sobre a lâmina já adaptada no modelo de
gesso. Com o auxílio de um instrumento aquecido em lamparina (espátula n°7 ou LeCron)
plastifica-se a cera e posicionam-se os dentes, sequencialmente, de incisivos para
molares, respeitando-se a linha média do modelo (tomar como referência freio labial) e
contorno vestibular do rebordo alveolar. Previamente a inclusão em mufla, deve se realizar
a ceroplastia da parte gengival (realizada com espátula LeCron, n°7, n°31, lamparina de
Hannau, meia fina etc) e selamento de toda a borda da cera adaptada sobre o modelo de
gesso.
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2 - INCLUSÃO EM MUFLA:
Após a aplicação de uma fina camada de vaselina, com pincel, na parte interna da
mufla, deve se espatular 100g de gesso comum, preenchendo-se a base da mufla (parte
inferior). Em seguida coloca-se o modelo previamente molhado no interior do gesso
fazendo com que o mesmo chegue até o limite da borda do modelo. Neste momento
verificar se há espaço suficiente para que o gesso possa escoar entre os dentes e a
parede interna da contra-mufla e também se a mufla pode ser tampada. Com o auxílio de
uma espátula alisar a superfície do gesso para deixá-la lisa e sem retentividades. Após a
presa final do gesso, isola-se toda a superfície do gesso com isolante à base de alginato e
adapta-se contra-mufla. Nova porção de gesso comum deve ser manipulada (160g) e
vertida na contra-mufla até seu completo preenchimento. Posiciona-se a tampa e
escoamento de excesso de gesso deve ser verificado através dos orifícios da tampa, que
deve ser removido, para que o conjunto seja levado a uma prensa de bancada onde
ocorrerá a presa final do gesso.
3 - ABERTURA DA MUFLA E INCLUSÃO DA R.A.A.T.
Após a presa final do gesso, abre-se a mufla para a retirada da cera. A maior
quantidade de cera deverá ser retirada com instrumento manual. O remanescente será
removido colocando-se a mufla em água quente (fervente), lavando-se o conjunto com
auxilio de uma concha. Durante o esfriamento, toda superfície de gesso deverá ser isolada,
com isolante para resina (à base de alginato), respeitando os dentes. Para aumentar a
retenção dos dentes na base de resina, perfurações devem ser realizadas nos dentes na
parte cervical com broca esférica n°6 ou n° 8.
Prepara-se uma porção de R.A.A.T. e quando a mesma estiver na fase plástica, o
material deverá ser homogeneizado, sendo recolhido do pote com o auxílio de uma
espátula n° 36 e depositado numa folha de plástico, para evitar contaminação pelo contato
da resina com a superfície da mão. Em seguida, e acomodamos o material sob pressão,
principalmente, contra a base dos dentes e em seguida espalhando pela área do palato (o
manuseio deve ser realizado com o plástico, para evitar o contato dos dedos com a resina).
Fecha-se a mufla com o plástico interposto, comprime-se o conjunto lentamente na prensa-
de-bancada para escoamento do excesso de resina, até que haja contato das bordas da
mufla. Neste momento abre-se a mufla para remoção do plástico e recorte dos excessos
com instrumento cortante (espátula LeCron). Depois é novamente fechada e prensada até
a coaptação das bordas da mufla, também de forma lenta. Em seguida a mufla e removida
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da prensa de bancada e transferida para a prensa de molas para que a resina seja
polimerizada.
4 - ABERTURA E ACABAMENTO
4.1-Após a polimerização da resina e o esfriamento da mufla, desinclui-se a prótese
com martelo de madeira e faca para gesso. O gesso remanescente pode ser removido com
tesoura curva para ouro e espátula LeCron.
O acabamento inicial deve ser realizado com brocas Tipo Maxi-cut, minicut ou
Vulcanite, montadas em peça-de-mão. Nas áreas de difícil acesso (margem gengival e
região inter-proximal), utilizar as brocas n° 701 ou esférica para a remoção de excessos
grosseiros. Tomar cuidado para não desgastar os dentes da dentadura e atentar para que
toda a superfície da resina tenha sido asperizada. Após acabamento inicial, utilizam-se
sequencialmente, as pontas montadas (branca e verde), realizando-se movimentos multi-
direcionais para remover as irregularidades deixadas pelo procedimento anterior.
Previamente ao polimento, a superfície da prótese deve ser alisada com tiras de lixa
montadas em mandril e peça-de-mão. O polimento deve ser realizado sequencialmente, em
torno-de-bancada, com roda de pelo e solução de pedra-pomes e em roda de pano
embebida em solução de branco-de-espanha. Nesta fase, realizar movimentos multi-
direcionais e intermitentes para não queimar a prótese.
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CERAS PARA FUNDIÇÕES
MATERIAL E INSTRUMENTAL NECESSÁRIO: - escova dental - espátula LeCron - espátula nº7 - kit PKT - Hollemback 3 e/ou 3S - lamparina a álcool - lápis - manequim - modelo de gesso (aula de silicona) - pincel - placa de vidro - plástico para bancada - toalha de rosto - explorador duplo nº5 - moldeira parcial
2–Técnica indireta de enceramento (Tempo estimado – 6 horas)
2.1-Enceramento de inlay.
Isolar a área de interesse do modelo com vaselina líquida. Preencher a cavidade
com a cera fundida, gotejando-a em pequenos incrementos até o completo preenchimento
da cavidade com um ligeiro excesso. Para obter-se a cera fundida, deve se aquecer a
ponta do instrumento da chama da lamparina, e com este capturar a cera que se
fluidificará sob o calor. Ao final do preenchimento da cavidade torna-se prudente verificar
se o enceramento pode ser removido da cavidade. Realize a escultura do enceramento
com instrumentos cortantes, respeitando-se as formas anatômicas características do dente
envolvido. Terminado o processo, verifique se o enceramento adapta-se ao preparo no
dente do manequim.
O modelo obtido deve ser guardado para a aula revestimentos estéticos.
2.2-Enceramento da coroa total.
Para o enceramento da coroa utilize os conceitos da anatomia e as características
dos dentes adjacentes do modelo mestre.
Questões objetivo do exercício: Identificar as características de manipulação da
cera.
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FUNDIÇÃO
MATERIAL E INSTRUMENTAL NECESSÁRIO: - anel para fundição - escova dental - base formadora de cadinho - espátula nº7 - espátula LeCron - espátula para gesso - gral de borracha - lamparina a álcool - pincel - plástico para bancada - 2 sprues de plástico ou cera - toalha de rosto - liga de prata-estanho (5g) - kit PKT
1- Fixação dos padrões de cera ao conduto de alimentação (Tempo estimado – 30
minutos).
Com a ponta de um gotejador aquecido, funda a cera da porção mais volumosa da
oclusal da inlay e da ponta de cúspide mais volumosa da coroa total. Fixe o sprue nessas
regiões, com inclinação de 45º em relação à superfície oclusal. Unir os condutos de
alimentação pelas suas hastes conforme figura abaixo.
2-Inclusão (Tempo estimado – 30 minutos).
Os padrões de cera devem se fixados com cera utilidade na base formadora de
cadinho, modelando a cera em formato cônico. Neste momento torna-se importante verificar
o espaço existente entre os padrões de cera e as paredes do anel de fundição. Deve-se
aplicar agente umectante com pincel em toda a superfície de cera, e o anel de fundição,
previamente forrado internamente com celulose (uma volta com 3mm aquém da bordas),
deve ser adaptado à base formadora de cadinho.
O passo seguinte consiste em proporcionar o revestimento para fundição obedecendo à
proporção pó/líquido recomendado pelo fabricante, espatular e com movimentos vibratórios
suaves, preencher o anel completamente.
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Disciplina de Materiais Dentários – FOSJC/UNESP
Descreva como é o processo de fundição
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3. Acabamento e polimento de restauração metálica fundida, obtida pelo processo de
fundição.
Remover os condutos de alimentação ou outras irregularidades existentes, não
situadas sobre as margens da restauração, utilizando disco de carborundum ou discos de
metálicos diamantados montados em mandril e peça-de-mão. Alisar toda superfície oclusal
por meio de pedras abrasivas ou brocas em forma de peras. Após acabamento, realizar o
polimento com as pontas de borracha abrasivas, sequencialmente, da granulação mais
grossa para a mais fina.
O polimento final é conseguido com a escova de pano ou feltro montadas
impregnadas em torno-de-bancada ou com suspensão aquosa de branco-de-espanha.
Podem ser empregados também produtos comerciais para polimentos de metais.
Terminado o polimento lava-se o bloco para retirar os resíduos dos agentes de
polimento empregados.
Questões objetivo do exercício: Fornecer ao aluno uma noção dos
procedimentos laboratoriais e as funções dos diversos materiais que participam
deste processo.
Qual a importância da centralização do padrão de cera no anel de fundição?
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RESINA COMPOSTA DE USO INDIRETO
MATERIAL E INSTRUMENTAL NECESSÁRIO:
- Instrumental das aulas de sistema de união e resina composta, gesso, cimento de fosfato
de zinco.
1.Confecção de restauração indireta em resina composta de uso laboratorial.
De posse do modelo em gesso da inlay, realizar isolamento do gesso com isolante à
base de alginato. Após sua secagem, construir a restauração de forma incremental, como
realizado nos exercícios de resina composta.
O acabamento e polimento da restauração devem ser realizados da mesma forma
que as resinas compostas de uso direto.
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AGENTES CIMENTANTES
1. CIMENTO DE FOSFATO DE ZINCO
1.1-Verificação do efeito da relação pó/líquido no tempo de presa (Tempo estimado –
30 minutos).
Dispensar, sobre uma das extremidades da placa de vidro lisa, uma medida de pó do
cimento de fosfato de zinco. Com uma espátula nº24, dividir o pó em 2 porções iguais,
dividir as duas porções novamente ao meio constituindo 4 quartos; um destes quartos
deve ser dividido ao meio constituindo 2 porções de 1/8 e finalmente uma dessas
últimas é subdividida de modo a constituir 2 porções de 1/16 (Figura 1).
FIGURA 1
Feito isto, em outra extremidade da placa de vidro, dispense 4 gotas de líquido do
cimento, com o frasco posicionado perpendicularmente à superfície da placa. A espatulação
deve ser iniciada pelas porções menores (1/16) com o líquido, gradativamente, com a face
da espátula contra a placa de vidro e realizando movimentos circulares, utilizando toda a
área da placa. A mistura é gradativa e cada porção de pó, da menor para maior, deve ser
espatulada seguindo-se o esquema abaixo:
1 - Porção de 1/16.............10s
2 - Porção de 1/16.............10s
3 - Porção de 1/8...............10s
4 - Porção de 1/4...............15s
5 - Porção de 1/4...............15s
6 - Porção de 1/4...............30s
Concluída a espatulação, verificar a consistência do material (ponto de fio) com a
própria espátula. Inserir o cimento no anel de latão (previamente vaselinado) para avaliação
do tempo de presa.
1/16
1/4 1/4
1/8 1/4
1/16
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Para este material, o tempo de trabalho coincide com o tempo de presa inicial, que é
dado pelo tempo decorrido desde o início da mistura até a perda de brilho superficial.
Após o tempo de presa inicial, a agulha de Gilmore de 1lb deverá ser apoiada sobre
a mistura sob a ação do seu próprio peso, a cada 15 segundos, para a verificação do tempo
de presa final.
ANOTE TPI E TPF NA TABELA 2.
1.2-Verificação do efeito da velocidade de adição da quantidade de pó ao líquido
(Tempo estimado – 30 minutos).
Proceda como o exercício 2.1, entretanto, incorporando todo o pó de uma só vez, e
espatulando por igual tempo (90s). ANOTE OS RESULTADOS NA TABELA 2.
1.3-Verificação do efeito da temperatura da placa de vidro (Tempo estimado – 30
minutos).
Coloque a placa de vidro em água a aproximadamente 5ºC mantendo-a por 5 minutos.
Seque bem a placa e proceda como no exercício 2.1. ANOTE OS RESULTADOS NA
TABELA 2.
TABELA 2
Exercícios
TPI TPF
Temperatura da
Placa de Vidro
2.1
2.2
2.3
Questões objetivo do exercício: Quais as justificativas para o protocolo de
espatulação deste cimento; e por que a necessidade da consistência de fio e quais
os significados clínicos dos tempos de presa inicial e final?
1.4 -Cimentação da restauração metálica fundida.
As superfícies a serem cimentadas devem estar isentas de contaminantes. Para
tanto, profilaxia com pasta de pedra-pomes e água deve ser realizada na superfície
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Disciplina de Materiais Dentários – FOSJC/UNESP
dental com auxílio de escova de Robinson montado em contra-ângulo. Já a superfície
das peças protéticas pode ser limpa com bolinha de algodão embebido em etanol.
2. CIMENTO RESINOSO
2.1-Cimentação da restauração em resina composta de uso laboratorial.
As superfícies a serem cimentadas devem estar isentas de contaminantes. Para
tanto, profilaxia com pasta de pedra-pomes e água deve ser realizada na superfície
dental com auxílio de escova de Robinson montado em contra-ângulo. Um grupo de
alunos realizará a cimentação utilizando cimento auto-adesivo e os demais utilizarão
sistema adesivo e cimento resinoso de dupla ativação.
A superfície da peça protética pode ser limpa com bolinha de algodão embebido em
etanol.
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LISTA DE MATERIAL para a Disciplina de Materiais Dentários – 2012
01 - boca completa de dentes superiores de resina (qualquer cor e marca) 01 – broca esférica n°08 para peça de mão 01 - brunidor para restauração de amálgama 01 – cabo de bisturi tipo Bard-Parker 01 - lâmina para bisturi 15c ou 11 01 – caneta de alta-rotação
01 - condensadores duplos para amálgama, Ward n° 1, 3 e 4 01 - conjunto para fundição (anel metálico 3cm x 5cm alt. e base formadora de Cadinho) 01 – conta-gotas 01- cureta para dentina 01 – caixa de cunhas de madeira 01 – dente natural 01 - discos para acabamento de compósito tipo “soft-lex” (1 kit) 01 - escova dental macia 01 - espátula de aço inox semi flexível para gesso
01 - espátula dupla inox para inserção n° 1 01 - espátula Hollemback 3-S 01 - espátula Le Cron
01 - espátula no 24 flexível
01 - espátula no 31
01 - espátula no 36
01 - espátula no 7 01 - espátula metálica para inserção de compósito
01 - explorador duplo no 5 01 - faca para gesso (ou canivete de folha larga) 01 - FOTO 3X4 RECENTE A SER ENTREGUE NO PRIMEIRO DIA DE AULA 01 – gorro descartável 01 - gral de borracha ou plástico flexível tamanho médio 01 - instrumento aplicador de hidróxido de cálcio 01 – isqueiro 01- jaleco branco de mangas longas 01 – jogo de brocas multi-laminadas para acabamento de restaurações de amálgama 01 – jogo de instrumentos para ceroplastia “PKT” 01- jogo de medidores para alginato 01 – jogo de pontas montadas para acabamento e polimento de metais 01 – kit de borrachas abrasivas para acabamento (amálgama) 01 – kit de borrachas abrasivas para acabamento (compósito) 01 – kit de pontas diamantadas finas ou ultrafinas para acabamento de compósito 01 – lápis ou lapiseira 01 - lamparina a álcool comum 01 – lamparina de Hannau 01 – liga do sistema prata-estanho (6 botões) 02 – pares de luva de procedimento descartável 01 - mandril com parafuso para peça de mão e para contra ângulo (para disco) 01 - mandril para tira de lixa 01 - manequim preparado para Materiais Dentários (NOVO OU COM DENTES NOVOS). ATENÇÃO!!! NÃO SERÁ ACEITO MANEQUIM USADO 02 – máscara descartável 01 - micromotor completo (kit acadêmico) 03 - moldeira parcial perfurada universal 01 - moldeiras Vernners perfurada ou lisa (1 jogo)
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01 – óculos de proteção 01- pedaço de meia-fina 01 - pinça clínica para algodão 01 – pincel descartável (micro brush) - kit
01 - pincel Condor no 470 - 10 ou similar
01 - pincel Condor no 470 - 18 ou similar
01 - pincel Condor no 422 - 00 ou similar 01 - placa de vidro fina (0,5 x 8,0 x 15,0 cm) 01 - plástico 60x80cm para forrar a bancada (azul claro ou verde claro) 01 - ponta para desgaste Max Cut 01 – ponta para desgaste Mini Cut 01 - pontas de silicone abrasivo para polimento de compósito (1 kit) 01 - porta amálgama 01 - pote com tampa para resina acrílica 01 - régua flexível ± 20cm 02 – taça de borracha (p/ contra ângulo) 01 - tesoura curva para ouro (curta) 01- tesoura curva fina tipo Íris 01 - tira matriz de poliéster 01 - tiras de lixa para acabamento de compósito 01 - toalha de rosto LIMPA 01- relógio com ponteiro para segundos ou cronômetro (não será aceito aparelho celular) 02 - escovas de Robinson - 1 tipo Roda e 1 tipo Pincel (para contra ângulo)
01 - muflo n° 6 sem parafusos 04 - pontas montadas periformes de carborundum (branca e verde), grande e pequena 02 - potes Dappen 02 - sprues de plástico ou em cera
03 - brocas nos 3 - 57 e 701- (para peça de mão) 03-pontas para acabamento de compósitos de óxido de alumínio (Shofu) 06 - discos de carborundum tamanho 3/4" 01 - protetor auricular 01 – ponta diamantada tronco-cônica para peça-de-mão 01 – protetor auricular 01 – arco de serra para troquelização 01 – molde troquelizador (arco inteiro) tipo “di-lok tray”
O plástico para bancada, kit acadêmico (micro-motor, peça-reta, contra-ângulo), brocas e pontas diamantadas, toalha de rosto, óculos de proteção e jaleco são itens obrigatórios em todas as aulas práticas. Os alunos deverão se apresentar com calças compridas e calçados fechados. Os alunos não poderão permanecer em laboratório com bermuda, saia, vestido, shorts, sandálias, chinelos e chapéu ou boné.